Edição 838 | Ano IV


Brasília / DF
Fusões e aquisições na América Latina caem pela 1ª vez desde 2009
O número de fusões e aquisições de empresas na América Latina caiu 35,6% em valores no segundo semestre de 2012, em comparação com o mesmo período de 2011, segundo estudo Merrill DataSite. Em número de negócios, a queda foi de 16%, de 346 transações em 2011 para 267 em 2012. É a primeira queda desde 2009, ano em que a crise financeira. O Brasil representou 42,9% do valor de negócios na América Latina, com US$ 201 bilhões. O setor de private equity (compra de participação em empresas) teve o melhor desempenho, com aumento do número de transações aumentou de 42 para 52 negócios (23,8%). O valor dos negócios, porém, foi menor, caindo de uma média de US$ 125 milhões para US$ 71 milhões no período analisado.
O setor de Energia, Mineração e Serviços Públicos se destacou na América Latina, representando 24,8% do valor total negociado. O setor que envolveu mais negócios foi o de Serviços Financeiros, com 61 transações (24% do total). Para 2013, o setor mais promissor, segundo a Merrill DataSite, é o de Construção e Infraestrutura, especialmente pela aproximação da Copa do Mundo. O levantamento foi feito pela Merrill DataSite em parceria com a consultoria Mergermarket. (Agência Folha)


Da redação - Brasília / DF
Governo anuncia pedido de dois projetos para PPP
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão divulgou avisos de solicitação de dois novos projetos para estruturação de Parceria Público-Privada (PPP). A proposta nº 1/2013 envolve a Marinha e a proposta nº 2/2013, o Exército. Os avisos foram publicados na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União. O primeiro item pretende estruturar um dos módulos da PPP que construirá e manterá os empreendimentos de setores comerciais e habitacionais a serem empregados como Próprios Nacionais Residenciais (PNRs) na região de Campo Grande (RJ) e em área a ser definida posteriormente pela Marinha do Brasil. Requerimento com a manifestação de interesse em apresentar o projeto deverá ter protocolo registrado no Comitê Gestor de Parceria Público-Privada Federal (CGP) em até 45 dias.
O segundo envolve PPP que compreenderá, no âmbito da 11ª Região Militar, os serviços de provisão de combustíveis e lubrificantes necessários às operações do Exército Brasileiro; implantação de sistema que permita o monitoramento da frota terrestre e o controle do fornecimento e do consumo de combustíveis utilizados durante seu deslocamento; e a construção, a modernização, a manutenção e a operação dos postos de abastecimento de propriedade do Exército. Requerimento com a manifestação de interesse em apresentar o projeto deverá ter protocolo registrado no CGP em até 60 dias.


São Paulo / SP
Brasil sobe em ranking global de investimento estrangeiro
Em uma década o Brasil subiu 11 degraus no ranking dos destinos globais de investimentos estrangeiros diretos (IED). Em 2003 o País era o 15º na lista e no ano passado passou ao quarto lugar, atrás apenas de Estados Unidos, China e Hong Kong. A fatia brasileira nos fluxos de investimento foi a que mais cresceu no mundo, de 1,7% em 2003 para 5% em 2012. O perfil do IED por aqui mudou nos últimos cinco anos, como mostra estudo da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais (Sobeet). Houve crescimento na proporção relativa ao setor de petróleo e um recuo na fatia setor de serviços, que ainda lidera a preferência do capital externo em investimentos brasileiros. Mas, a tendência é que o setor retome espaço com o empenho do governo nas concessões de infraestrutura. A análise da Sobeet foi baseada em dados do Banco Central e da Unctad (Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento). O levantamento dividiu a década em dois períodos: 2003-2007 e 2008-2012. Os setor de serviços viu sua fatia no bolo cair de 51,8% para 42,1% nos últimos cinco anos.

Os setores de telecomunicações, energia elétrica e saneamento foram os mais afetados. No caso das operadoras, os ingressos de IED despencaram de 10,3% para 2,7%. Para Luis Afonso Lima, economista da Sobeet, a explicação é que houve forte concentração de investimentos logo após as privatizações, no fim dos anos 90. Composto por agropecuária e extrativismo mineral, o setor primário atraiu mais investimentos no último quinquênio, puxado pela extração de petróleo. O porcentual do setor petrolífero nos fluxos de IED saltou de 8,2% para 18,9% na média dos dois períodos. O incremento reflete aportes de rodadas de petróleo concluídas no início dos anos 2000, já que os investimentos pesados costumam ocorrer cinco anos após os leilões. Apesar da perda de competitividade nos anos recentes, a indústria brasileira não viu seu porcentual de atração de IED ser significativamente alterado. Houve uma perda de apenas 1,2 ponto porcentual do período 2003-2007 (38,6%) para o período 2008-2012 (37,4%). A Sobeet aponta que a atração de IED para o Brasil nos últimos dez anos foi ao menos parcialmente influenciada por políticas públicas voltadas a atividades consideradas estratégicas em diferentes momentos. (Agência Estado)


Brasília / DF
Crescimento de 0,1% do PIB per capita indica estagnação em 2012
A alta de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) per capita em 2012 sobre 2011 mostrou que o crescimento populacional do País foi muito próximo ao da economia brasileira no ano passado. "A população cresceu 0,8% e o PIB cresceu 0,9%", afirmou Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O PIB ainda cresceu o suficiente para atender o aumento da população", completou. Rebeca explicou que, se a população brasileira não crescesse no ano passado, o PIB per capita teria um avanço de 0,9%. Em 2012, cada brasileiro gerou um PIB per capita de R$ 22.402, ante R$ 21.254 em 2011, um avanço em valores absolutos de 5,4%. Em 2011, o PIB teve crescimento de 2,7% sobre 2010, enquanto o PIB per capita avançou 1,8%, ou seja, a população naquele ano cresceu 0,9%.
O desempenho de 2012 foi o pior desde 2009, ano de maior efeito da crise internacional sobre a economia e que levou o PIB per capita a uma queda de 1,3%. O resultado, no entanto, foi mais do que compensado pelo crescimento de 6,5% para essa medida de PIB apurada em 2010.  (Agência Estado)


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INDICADORES ECONÔMICOS



São Paulo /SP
Atividade do comércio cai 0,5% em fevereiro
O Indicador de Atividade do Comércio, apurado pela Serasa Experian, mostra que o movimento nas lojas em todo o País diminuiu 0,5% em fevereiro, na comparação com janeiro, descontados os efeitos sazonais. Na comparação com fevereiro de 2012, foi registrada alta de 14,4%. Para os economistas da Serasa Experian, a queda mensal da atividade varejista no mês passado "foi determinada pelo fim das promoções das unidades em estoque com o IPI 
antigo, que haviam sido realizadas em janeiro pelo segmento automotivo". A instituição aponta que, após alta de 10,9% em janeiro, o movimento de consumidores nas lojas especializadas de veículos, motos e peças recuou 
2,1% em fevereiro. A queda de 1,6% no movimento das lojas de material de construção também contribuiu para o resultado negativo do segundo mês do ano. Assim como as quedas de 0,3% e de 0,1% nos segmentos de móveis, 
eletroeletrônicos e informática e de combustíveis e lubrificantes, respectivamente. No movimento contrário, a atividade varejista de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas subiu 0,9% em fevereiro e o segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios apresentou variação positiva (0,7%), na comparação com janeiro. (Agência Estado)



Da redação - São Paulo /SP
Mercado cambial adota cautela antes de reunião de BCs
Os investidores adotaram cautela nas negociações do câmbio nesta segunda-feira, na semana em que haverá cinco reuniões de grandes bancos centrais. O viés manteve-se ligeiramente favorável a refúgios seguros, como ocorreu no final da semana passada, em meio à contínua incerteza sobre o novo governo da Itália e às expectativas mistas para a flexibilização da política monetária em algumas encontros de autoridades monetárias. Hoje, dia 5/3, acontece uma reunião de política monetária do Banco Central da Austrália (RBA, na sigla em inglês), em que se espera a manutenção das taxas de juros. Também durante a semana, o Banco do Canadá e o Banco do Japão (BoJ) devem manter suas respectivas políticas estáveis. Mais para o final da semana, podem surgir novidades nos encontros do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu (BCE). Apesar da possibilidade de flexibilização, a libra esterlina se valorizou em relação ao dólar. No final da tarde desta segunda-feira em Nova York, a libra subiu para US$ 1,5105, ante US$ 1,5036 na sexta-feira. O euro seguiu negociado em uma faixa estreita, perto de US$ 1,30. Ontem, dia 4/2, o euro estava em US$ 1,3027, de US$ 1,3025 na sexta-feira. O iene foi uma das apostas mais populares da sessão. No final desta tarde, o dólar estava a 93,49 ienes, de 93,60 ienes na sexta-feira. O euro estava cotado a 121,76 ienes, frente a 121,87 ienes na sexta-feira. (Agência Dow Jones)


Da redação - São Paulo /SP
ANÁLISE | Boletim Macro FGV/IBRE acerta PIB de 2012
Na última sexta-feira, 1º de março, a divulgação do IBGE sobre o crescimento do PIB em 2012 confirmou o que os economistas do IBRE já previam: um crescimento pífio da economia, com o PIB atingindo 0,9% em 2012. Além disso, a média móvel trimestral do Indicador de Atividade Econômica (IAE), calculada pelo Boletim Macro IBRE, ficou em 0,6% em dezembro, taxa também confirmada pelo IBGE. Regis Bonelli e Silvia Matos, coordenadores do Boletim Macro, atribuem o sucesso dos acertos ao modelo estatístico utilizado para se chegar a esses números. “Nosso modelo possui um desempenho muito bom. Em termos de metodologia, ele não tenta replicar o que é feito no IBGE, porém consegue adiantar o que o IBGE vai divulgar dois meses depois e ainda aponta a tendência para os próximos meses”, ressalta Bonelli. “O objetivo do IAE, que está ancorado no PIB trimestral dessazonalizado do IBGE, é conseguir mensalizar as informações com mais rapidez, o que ajuda a antever qual será o cenário econômico no curto prazo”, acrescenta Silvia.

Para se chegar às previsões econômicas registradas pelo Boletim Macro IBRE, a equipe considera um conjunto de séries econômicas correlacionadas com o PIB trimestral dessazonalizado, entre as quais se destacam: produção industrial do IBGE, indicadores de confiança da indústria do FGV/IBRE, massa de rendimentos do IBGE, índices de quantum do comércio exterior da FUNCEX, estoque de moeda no conceito M4 (agregado monetário utilizado pelo BC para controlar a oferta total de moeda na economia), e outras. “Cada vez que sai um dado novo, ele é usado para aperfeiçoar nossas estimativas. Então, o Boletim que será divulgado em março trará os indicadores referentes aos dados de dezembro a fevereiro, sempre fazendo uma comparação com o trimestre anterior”, explica Bonelli.

Investimentos - Segundo os economistas, não restam dúvidas de que a contração de 4% do investimento no ano passado contribuiu para o péssimo desempenho da economia em 2012. “Conforme esperávamos, a taxa de investimento recuou novamente. Atingiu 18,1% do PIB em 2012, e vem caindo há dois anos: 19,5% em 2010 e 19,3% em 2011”, ressalta Silvia. O fraco investimento, de acordo com Bonelli, foi, sem dúvida, o principal fator para o fraco desempenho do PIB em 2012. “Como o investimento equivale a quase 20% do PIB, só isso já fez com que o PIB caísse 0,8% no ano passado. Se o investimento tivesse ficado estagnado, teríamos tido um aumento de aproximadamente 1,7% do PIB”, salienta. Os economistas explicam que, caso esse panorama permaneça, poderá amarrar o crescimento, novamente, em 2013, mesmo que as previsões para este ano estejam mais otimistas — a projeção preliminar do IBRE para o crescimento do PIB em 2013 é da ordem de 3%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Ásia:


ONTEM no Brasil:
Bovespa cai puxada por Vale, Petrobras e OGX
A Bovespa fechou em queda no pregão de ontem, dia 4/3, pelo segundo pregão seguido. 
- O Ibovespa (principal índice da Bolsa) perdeu 0,68%, a 56.499,17 pontos.
- Os negócios movimentaram R$ 6,55 bilhões, abaixo da média diária de 2013, de R$ 7,56 bilhões.
- As principais influências de baixa foram as ações mais negociadas da Bolsa: Vale (que caiu 3,4%), Petrobras (que recuou 2,37%) e OGX (com queda de 4,6%).
- O dólar comercial fechou em queda de 0,48%, cotado a R$ 1,972 na venda. No fim da sessão, a moeda norte-americana reverteu a ligeira alta registrada pela manhã com o aumento de operações de exportação.

Análise -  A incerteza no cenário externo e a vigilância do Banco Central seguraram grandes oscilações do dólar. Operadores dizem acreditar que o governo não vai deixar o câmbio se valorizar muito, para manter a inflação sob controle. A OGX, petrolífera de Eike Batista, teve a maior queda da Bolsa nesta segunda. As ações fecharam em queda de 4,60%, a R$ 2,90. Foi a quarta sessão seguida em que os papéis fecharam no vermelho.
Analistas do Deutsche Bank rebaixaram a estimativa de preço para as ações da OGX de R$ 3,80 para R$ 2 nesta segunda. As perspectivas menores de petróleo recuperável na bacia de Campos e o encarecimento da ação frente à concorrência local motivaram o rebaixamento.
As ações da Vale também fecharam em queda, refletindo as preocupações com a situação da China, importante parceira da empresa brasileira. As ações preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) perderam 3,40%, a R$ 34,05; as ações ordinárias (com direito a voto) recuaram 3,02%, a R$ 35,64.
As medidas anunciadas na China para controlar a alta de preços no mercado imobiliário pesam sobre a importação de produtos da mineração.
Ainda entre as empresas mais negociadas da Bovespa, as ações da Petrobras também se destacaram. As ordinárias recuaram 3,07%, a R$ 14,23, e as preferenciais cederam 2,37%, a R$ 16,50.
Em sentido contrário, outra empresa do grupo de Eike Batista disparou na Bolsa nesta segunda e liderou os ganhos do dia: as ações da LLX fecharam em alta de 10,7%, a R$ 2,17.
Na sexta-feira, o diretor financeiro da companhia, João Borges, disse que o porto do Açu, que está sendo construído pela LLX no Rio de Janeiro, deve iniciar atividades comerciais em questão de semanas. Em seguida, aparece a companhia aérea Gol, com alta de 5,31%, a R$ 13,29. O frigorífico JBS subiu 3,18%, a R$ 6,81.


ONTEM nos EUA:
Dow Jones fecha em alta de 0,27%
O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em alta de 0,27% no pregão de ontem, dia 4/3, e, mais uma vez, chegou perto de seu recorde histórico. Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, somou 38,16 pontos, para 14.127,82, a pouco mais de 30 pontos do recorde histórico de 14.164,53 que alcançou em 9 de outubro de 2007.
Já o índice seletivo S&P 500 subiu 0,46%, até 1.525,2 pontos, enquanto o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,39%, para 3.182,03.
Wall Street começou em baixa depois que o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano John Boehner, disse neste fim de semana que não houve avanços para frear os cortes orçamentários no valor de US$ 85 bilhões que entraram em vigor na sexta-feira passada.
No entanto, os investidores, que também tinham acusado as novas medidas na China para frear a bolha imobiliária, optaram pelas compras nas últimas horas das cotações e empurraram o Dow Jones até aproximar-se de números históricos.
Dois terços dos componentes do Dow Jones ficaram em terreno positivo, liderados por Wal-Mart (2,12%), Home Depot (1,83%), Merck (1,67%), Intel (1,14%) e IBM (1,12%). As maiores baixas foram de Caterpillar (-1,76%) e United Technologies (-1,1%).
No mercado Nasdaq, o Google subiu 1,85% e suas ações ficaram em US$ 821,12 cada uma, um novo recorde histórico, enquanto a Apple caiu 2,53%.
Em outros mercados, o ouro aumentou para US$ 1.572,4 a onça, e a rentabilidade da dívida americana a dez anos avançava para 1,88%. 


ONTEM na Europa:
Bolsas da Europa fecham estáveis, ainda pressionadas por incertezas na Itália
As ações europeias fecharam estáveis os pregões de ontem, dia 4/3, em uma sessão volátil, após investidores terem equilibrado, por um lado, garantias de estímulo de bancos centrais pelo mundo, e, por outro, alguns resultados corporativos desapontadores e a incerteza política na Itália.
- O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou estável, a 1.168 pontos, após recuperar certo equilíbrio na parte da tarde após Janet Yellen tornar-se a mais recente autoridade do Federal Reserve, banco central norte-americano, a reafirmar seu compromisso com a manutenção do afrouxamento da política monetária por algum tempo.
- O índice italiano Ftse/Mib, no entanto, teve claramente o pior resultado entre os termômetros nacionais da região, registrando uma mínima intradia em quase três meses e fechando com baixa de cerca de 0,9 por cento devido a sinais de que o país pode estar caminhando em direção a uma nova eleição dentro de meses após o pleito resultar em um impasse na semana passada.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,52%, a 6.345 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,21%, para 7.691 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,27%, para 3.709 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,85%, para 15.542 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 0,72%, para 8.246 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,44%, para 5.912 pontos.

Análise - "No curto prazo, a incerteza está dominando as bolsas de valores no sentido de que ela coloca pressão para cima no prêmio de risco das ações exigido por investidores. Esse período de maior incerteza provavelmente persistirá por algum tempo", disse Tammo Greetfeld, estrategista de renda variável do UniCredit. "As bolsas de valores espanhola e italiana são as que correm mais riscos de reveses de preço, e os investimentos devem concentrar-se na bolsa de valores alemã, já que esse mercado oferece a melhor chance de continuar o desenvolvimento positivo dos últimos meses".

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MERCADO FINANCEIRO

Rio de Janeiro / RJ
BNDES empresta R$ 69 milhões para fábrica de tintas
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de financiamento de R$ 69 milhões à Jotun Brasil Importação Exportação e Indústria de Tintas. Com os recursos, a empresa implantará uma unidade industrial em Itaboraí (RJ), para produção de tintas à base de solventes, com capacidade de produção de 10 milhões de litros por ano, informou o banco de fomento em nota divulgada na tarde desta segunda-feira.
A operação, que está contratada, acontece no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural (BNDES P&G). Segundo o BNDES, o projeto faz parte de uma iniciativa que prevê o aumento na capacidade da empresa de origem norueguesa para atender à demanda do mercado brasileiro de tintas para revestimento, especialmente no segmento de óleo e gás (marítimo e offshore), representando 75% das vendas no Brasil. Permitirá também expandir e consolidar as atividades da companhia no setor.
Estabelecida no Brasil em 1998, a Jotun ainda não tinha unidade industrial em território nacional, recorrendo a instalações de indústrias parceiras para produzir parte de seus produtos no País.  (Agência Estado)


Brasília / DF
BB reduz taxas de linha de crédito para imóveis
O Banco do Brasil informou que reduziu as taxas e a renda mínima necessária de acesso à linha Crédito Imóvel Próprio. De acordo com a instituição, as taxas de juros mínimas agora em 1,20% ao mês. Até então, o piso era de 1,45% ao mês. Já a renda mínima exigida passou de R$ 6 mil para R$ 4 mil. A operação não possui destinação específica, podendo ser usada até mesmo para aquisição de outro imóvel. Na avaliação do BB, as novidades tornam o produto "ainda mais competitivo". O anúncio vem em meio à necessidade que o governo brasileiro vê de expansão do crédito no País e de estudos sobre mudanças do teto do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para aquisição de imóveis. A linha do BB é destinada a Pessoas Físicas correntistas que possuam imóvel residencial sem ônus. O valor do empréstimo pode variar de R$ 20 mil a R$ 5 milhões. O valor máximo do financiamento, porém, não pode ultrapassar a fatia de 60% do valor do imóvel, que é dado como garantia. A operação tem carência de até 89 dias e prazo máximo de 180 meses. Não há necessidade de avalista para a contratação do crédito.
(Agência Estado)

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INDÚSTRIA

Brasília / DF
Cresce participação de produtos importados no consumo brasileiro
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou ontem, dia 4/3, que a fatia de produtos industriais importados no consumo nacional avançou de 19,5% para 21,6% entre 2011 e o ano passado. Segundo a pesquisa "Coeficientes de Abertura Comercial", com a alta, o índice de penetração de importações atingiu o maior valor já registrado desde o início da série histórica, que começou em 1996. O recorde na participação de bens importados no mercado brasileiro "evidencia a perda de competitividade dos produtos industriais nacionais frente aos importados", avalia a CNI. O coeficiente de insumos importados, que mede a parcela de matéria-prima estrangeira no total de insumos adquiridos pela indústria nacional, subiu de 21,3% para 23,2% entre 2011 e 2012, alcançando patamar também recorde em série histórica iniciada em 1997, de acordo com o levantamento.
Em relação à exportação, a pesquisa informou que uma maior fatia da produção industrial foi destinada ao mercado estrangeiro no ano passado, frente 2011. O coeficiente de exportação subiu de 19,4% para 20,6% no período. "A desvalorização cambial ocorrida no início do ano e as desonerações tributárias em vários setores da indústria de transformação deram suporte aos maiores ganhos com as receitas provenientes das exportações e auxiliaram no crescimento do índice", diz a pesquisa.
Esse indicador vem se recuperando desde 2009, ano de crise, mas permanece abaixo do recorde de 2004, quando o coeficiente de exportação foi de 22,9%.


São Paulo / SP
Aurora paga participação de R$ 31,8 milhões aos funcionários
A Coopercentral Aurora Alimentos informou, por meio de nota, que distribuiu, nesta segunda-feira, R$ 31,8 milhões em Participação nos Resultados (PPR) para seus 17.224 funcionários. A distribuição foi possível pelos resultados em 2012, quando a empresa teve uma receita operacional bruta de R$ 4,6 bilhões e sobras de R$ 181 milhões. Segundo a empresa, o pagamento dos valores originados do PPR ocorreu com o salário de fevereiro, quando cada trabalhador recebeu 154,89% do salário de dezembro de 2012. Aqueles que não trabalharam o ano passado todo tiveram o valor proporcional. "As metas pactuadas com os trabalhadores foram cumpridas e a Aurora teve um desempenho muito bom em 2012", disse o presidente Mário Lanznaster, no comunicado. Conforme a nota, no ano passado, por meio da industrialização de aves, suínos, leite e grãos, a cooperativa alavancou o movimento econômico dos municípios em cerca de R$ 2,4 bilhões, contribuindo para incrementar o índice de retorno do ICMS dessas comunidades. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Alpargatas paga 1º parcela da compra de 30% da Osklen
A Alpargatas anunciou, por comunicado divulgado na tarde de ontem, dia 4/2, a aquisição de 30% do capital da grife Terras de Aventura Indústria de Artigos Esportivos (Osklen), conforme contrato celebrado em 10 de outubro do ano passado. De acordo com a nota, a companhia pagou nesta segunda-feira a primeira parcela do negócio, de R$ 67,5 milhões. O valor acertado para a compra equivale ao resultado do porcentual adquirido, multiplicado por 13 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da Osklen no período entre 1º de março de 2013 e 28 de fevereiro de 2014, descontado a dívida líquida. A Alpargatas disse ainda que o pagamento da segunda parcela será feito em 15 meses. Como anteriormente divulgado, a Alpargatas terá opção de compra para adicionais 30% do capital da Osklen por um período de 60 dias após o pagamento da segunda parcela, pelo mesmo valor do preço de aquisição. O negócio foi aprovado pelo Sistema Brasileiro de Direito da Concorrência em 16 de novembro de 2.012, informou o comunicado.
(Agência Estado)

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AGROBUSINESS

São Paulo / SP
Agropecuária deve crescer em 2013
O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, avalia que a agropecuária tende a crescer em 2013, mas pondera que o setor seguirá pressionado pelo chamado "Custo Brasil". "Com exceção da redução (do preço) da energia, os outros custos aumentaram neste início de ano. A nova Lei dos Caminhoneiros, por exemplo, fez o frete subir de 30% a 40%", diz, referindo-se à lei que obriga as empresas a conceder aos motoristas períodos de descanso durante a jornada de trabalho.
Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária diminuiu 2,3% em 2012 ante 2011. Só no quarto trimestre, o tombo foi de 7,5%. Soja, prejudicada pela estiagem no início do ano passado, e embargos às carnes brasileiras pesaram sobre o resultado. "Para mim, não houve nada de surpresa (com o PIB), porque nós vivemos uma crise em 2012 anunciada pelo 'Custo Brasil', que acaba com a competitividade", afirma Turra. Produtores de carnes foram pressionados no ano passado pela escala dos preços dos grãos, que tornou a ração mais cara e prejudicou as margens de lucro. Para 2013, o presidente executivo da Ubabef projeta crescimento para o setor de aves, "mas pequeno, em torno de 2% e 3%.  (Agência Estado)


Da redação - Brasília / DF
Exportações de carne de frango crescem no mês, mas permanecem baixas
Em fevereiro passado foram exportadas, dados da SECEX/MDIC, 263.651 toneladas de carne de frango, volume 1,45% e 2,58% superior aos registrados, respectivamente, no mês anterior e no mesmo mês do ano passado. Apesar da alta, o desempenho continua sendo modesto, pois esse foi o segundo pior resultado em 12 meses. O preço médio é que voltou a apresentar melhores perspectivas. Superou novamente a casa dos US$2 mil/t e acabou ficando 5,49% e 13,24% acima das médias obtidas, respectivamente, em janeiro passado e em fevereiro de 2012. Foi, também, o segundo melhor valor alcançado na história das exportações, sendo superado apenas pelos US$2.068,88/t de dezembro passado. A somatória desses dois fatores favoráveis influenciou positivamente a receita cambial que, ao somar US$544.979 milhões, teve crescimentos de 7,02% e de 16,16% sobre o mês anterior e o mesmo mês do ano passado. A registrar que, a despeito dos altos e baixos enfrentados pelo setor exportador, a média embarcada nos últimos 24 meses ficou pouco acima das 296,5 mil toneladas mensais. Portanto, o volume de fevereiro passado ficou 11% abaixo da média.  (Fonte: Avisite)


São Paulo / SP
Preço do milho sobe nos portos brasileiros
Os preços do milho nos portos brasileiros apresentaram uma alta expressiva na última semana de fevereiro, informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) na última sexta-feira, 1/2. Segundo os levantamentos feitos pela instituição, os preços nos portos de Paranaguá e Santos tiveram um aumento de cerca de 6%.  A alta se apoia em uma forte demanda externa por conta de temores sobre os estoques apertados nos EUA e uma redução na estimativa da produção argentina, acrescentou o Cepea.
(Agência Reuters)

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP
Shopping centers desenvolvem o setor de limpeza profissional
Não importa se o cliente se encontra em um corredor entre as lojas ou na praça de alimentação: ele está cada vez mais exigente em relação à limpeza dos shopping centers, que deve ser realizada com produtos e equipamentos específicos e profissionais treinados. No Brasil, a terceirização da limpeza em shopping centers caminha para a consolidação e crescimento. Afinal, está previsto para 2013 o lançamento de 46 novos centros comerciais em todo o País, de acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Para 2014, a entidade projeta cerca de 23 novos empreendimentos do gênero.
A abertura dos novos centros comerciais deverá impactar diretamente no aumento de empregos no setor de limpeza profissional, já que nos últimos anos as diretorias dos shopping centers têm direcionado seus esforços de melhoria também no asseio: uma boa limpeza causa impacto positivo nos clientes, que se sentem melhor acolhidos e têm uma melhor experiência de compra.

Para obter o melhor resultado de limpeza em grandes ambientes, é necessário utilizar equipamentos, produtos e técnicas apropriados, que proporcionam economia de tempo, água e produtos químicos. Práticas sustentáveis são cada vez mais bem-vindas. Vale lembrar que grande parte dos serviços de limpeza de shopping é realizada no período noturno. Durante o funcionamento do centro comercial, são realizados trabalhos ininterruptos de conservação nas escadarias, elevadores, sanitários, corredores, praça de alimentação e estacionamento. Ou seja, são necessárias equipes para atuar em diversos horários, com demandas específicas de trabalho, de acordo com o local, tamanho do espaço, superfícies a serem limpas e o tipo de sujidade a ser removida. Por isso, é muito comum a limpeza ser realizada por empresas especializadas, que contam com profissionais treinados para estas funções.

As principais inovações para limpeza de grandes estabelecimentos, como os shopping centers, estarão reunidas na 23ª Higiexpo – Feira de Produtos e Serviços para Higiene, Limpeza e Conservação Ambiental, promovida pela Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp). O evento acontece de 13 a 15 de agosto no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte (R. José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme – São Paulo). A Higiexpo é o maior showroom do mercado de limpeza profissional da América Latina. “É muito importante que o tomador de serviços conheça o que há de mais moderno para a limpeza de shopping centers e ofereça ao seu cliente um ambiente ainda mais agradável para fazer compras ou alimentar-se”, afirma Romilton dos Santos, presidente da Abralimp. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Abralimp)
  
São Paulo / SP
Empresas francesas elevam aportes no Brasil em 22%
A acentuação da crise na Europa e um mercado consumidor ainda aquecido no Brasil têm levado empresas francesas dos mais variados segmentos a aumentarem significativamente seus interesses de investimentos no país. Dados da sondagem realizada pela Câmara de Comércio França-Brasil (CCFB- SP) apontam que em 2012 a entidade recebeu 665 solicitações de informações sobre o mercado nacional. Essa quantidade é 22% maior do que o registrado durante o mesmo período de 2011. Entre os setores produtivos que mais atraíram os franceses no ano passado está o de serviços, que aparece no topo da lista com 29% do interesse. A segunda colocação fica por conta do setor industrial, com 14 %. Empatados com 8% estão os setores de saúde e de TI e com 7% as áreas de aeronáutica e de agro-alimentos.

A sondagem revela ainda que 45% das empresas francesas atendidas pela entidade em 2012 buscavam participações em missões de prospecção, com aproximadamente 16% para acolhimento de profissionais para temporada de imersão no Brasil, 13% em busca de algum tipo de pesquisa de mercado para conhecer melhor as oportunidades nacionais, 8% acompanhamento institucional, 5% conhecimento sobre recuperação de TVA (Taxe sur la Valeur Ajoutée, ou imposto sobre valor agregado, comparado ao ICMS brasileiro, só que em nível nacional) e 3% informações gerais.

De acordo com Louis Bazire, presidente do CCFB SP e também do banco francês BNP Paribas, esses dados mostram que as relações comerciais entre os dois países, que denotam antes mesmo dos anos 1900, estão aquecidas. “Temos no Brasil um leque muito diversificado de empresas, que vão de indústrias com grandes nomes, como a Rhodia, por exemplo, até mesmo às ligadas a áreas de alimentação, como a Danone. E esse levantamento nos mostrou que agora há interesse também de pequenas e médias empresas”, conta Louis Bazire. Bazire destaca que essa nova leva de empresas interessadas pode ampliar as mais de 400 mil vagas geradas no mercado de trabalho computadas até o ano passado. “Entre os Brics — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul —, país é o único que detém o maior volume de investimento acumulado, justamente por essa relação de longo tempo”, diz.
Contudo, ele observa que problemas como o alto custo Brasil e burocracias em excesso ainda são um entrave à aceleração desses investimentos no país, sejam de origem francesa ou além de suas fronteiras. “Esses problemas desanimam as instituições, tornando os investimentos instáveis. Se o empresário pode ter o mesmo resultado com menos esforço e gasto em outro país, certamente levará isso em consideração”, alerta.  (Fonte: Brasil Econômico)


São Paulo / SP
Raia Drogasil se mantém líder do setor em faturamento e lojas em 2012
A Raia Drogasil manteve a liderança do setor farmacêutico no Brasil em 2012, tanto em faturamento quanto em número de lojas, conforme levantamento da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) divulgado ontem, dia 4/3. Resultado da união das redes Raia e Drogasil em 2011, a companhia foi seguida pela Drogaria São Paulo/Pacheco --que anunciou sua fusão no mesmo ano-- no ranking em vendas e lojas. Além da associação com a Pacheco, a Drogaria São Paulo adquiriu a rede Drogão naquele ano. A cearense Pague Menos, que recentemente suspendeu sua intenção de realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), ficou na quarta posição em pontos de venda e na terceira em termos de faturamento. Holding de farmácias do grupo BTG Pactual, a Brazil Pharma obteve a quarta posição em vendas e a terceira em lojas. A Onofre, recém-adquirida pela americana CVS Caremark, manteve-se na oitava posição em vendas e na décima oitava em número de pontos de venda.  (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
IMC inaugura primeiro Viena café em aeroportos
A IMC - International Meal Company inaugurou, no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, a primeira unidade Viena Café em aeroportos no Brasil. A nova loja possui 35 m², conta com 36 funcionários e terá funcionamento 24 horas. Segundo o diretor de Marketing IMC, Marcelo Ferraz, a chegada do Viena Café em aeroportos consolida a estratégia da empresa em investir no crescimento orgânico acelerado das operações no Brasil. “Este crescimento virá principalmente da abertura de lojas. Por isso, apostamos em ampliar nossa atuação em diversos segmentos, otimizando custos e sinergias para melhor atender nossos clientes”. Esta é a segunda unidade Viena Café do Distrito Federal. A primeira está no Boulevard Shopping Brasília, onde há também um restaurante Viena. Outros dois shoppings - Pátio Brasil e Center Iguatemi Brasília – também possuem unidades do restaurante que já conquistou o paladar do consumidor local. No aeroporto Internacional de Brasília, a IMC – International Meal Company já conta com outros cinco diferentes conceitos Viena: Delicatessen, Express, Snacks (dois) e V.Café & Bar; além de um BC Express e um Black Coffee.  (Fonte: GS&MD)


São Paulo / SP
Privalia cresce 32% em 2012
A Privalia, um dos maiores grupos de moda on-line, faturou R$ 1,141 bilhão em 2012, aumento de 32% em relação ao ano anterior. O crescimento de pelo menos dois dígitos no Brasil, México, Espanha e Itália, assim como a consolidação de mercado na Alemanha, foram os pontos-chave para a empresa. Em 2012, a estratégia de internacionalização do Grupo Privalia rendeu seus melhores frutos, já que as operações além da Espanha impulsionaram boa parte desse crescimento. A operação brasileira, iniciada em 2008, tem 5,5 milhões de sócios e já compõe mais de um quarto do faturamento.  (Fonte: DCI)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF
Exportações em fevereiro alcançam US$ 15,551 bilhões
As exportações brasileiras tiveram a segunda maior média diária para meses de fevereiro em 2013 (US$ 864 milhões), sendo superada apenas pelo resultado verificado no ano passado (US$ 949 milhões). Em valores totais, as exportações somaram US$ 15,551 bilhões. Já as importações tiveram a maior média da série histórica para o mês, com US$ 935 milhões, superando a registrada em fevereiro de 2012 (US$ 859 milhões). As compras brasileiras, no mês, foram de US$ 16,827 bilhões. Com esses resultados, fevereiro apresentou déficit de US$ 1,276 bilhão, o maior para os meses na série histórica. 

Em entrevista para comentar os dados da balança comercial, a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, avaliou que mesmo com o resultado deficitário dos dois primeiros meses de 2013 (US$ 5,312 bilhões), a balança comercial deverá terminar o ano positiva. Ela listou como motivos para essa expectativa a previsão de uma boa safra agrícola e de recuperação do preço do minério de ferro. “Chamo atenção para a contribuição de milho e soja para exportações significativas. Chamo atenção ainda para uma possível recuperação da economia norte-americana e para a diversificação de mercados das exportações brasileiras”, disse Tatiana. 

Em fevereiro, os cinco principais compradores dos produtos brasileiros foram: China (US$ 2,109 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,599 bilhão), Argentina (US$ 1,290 bilhão), Países Baixos (US$ 988 milhões) e Japão (US$ 577 milhões). Já os cinco principais fornecedores foram ao mercado brasileiro, no mês, foram: China (US$ 2,863 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,511 bilhões), Argentina (US$ 1,429 bilhão), Alemanha (US$ 1,063 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 692 milhões). (Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC)


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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP
Está mais caro ficar no TOPO da busca
Comprar uma palavra-chave no Google está cada vez mais caro no Brasil. A disparada de preço dos links patrocinados não é culpa da inflação, nem de um reajuste da tabela de valores do Google. Eles são definidos em leilões virtuais, disputados, lance a lance, por um número crescente de anunciantes, dispostos a pagar mais para aparecer no topo do resultado das buscas.
As agências sentiram o impacto dessa variação em níveis diferentes, de acordo com os segmentos dos quais seus clientes fazem parte. A Goomark, que representa cerca de 200 clientes, especialmente pequenas e médias empresas, calcula ter gastado 8,6% mais por cada clique nas palavras anunciadas no Google em 2012. A agência GPMídia registrou um aumento ainda maior, de 52%.

A explicação por trás da disparada dos preços está na expansão do e-commerce no Brasil, que fez crescer o investimento publicitário em mídias digitais. Segundo o último dado disponível do Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), a verba destinada pelos anunciantes aos buscadores (segmento dominado pelo Google), somou R$ 1,88 bilhão no Brasil em 2011 - alta de 55% em relação ao ano anterior. "A entrada de novos anunciantes fez o preço do clique subir no ano passado", explica a diretora de produtos e soluções do Google, Flávia Verginelli.

Assim como em tantos outros segmentos, no "mercado" de links patrocinados o Brasil também está na contramão. O Google não divulga dados por país, mas Flávia garante que por aqui a situação é diferente. Na divulgação de resultados, a empresa informa a variação do custo médio por clique de links patrocinados. No quarto trimestre de 2012, a média global de preços caiu 6% em relação ao mesmo período de 2011. "O Brasil é um país emergente e vive outro momento", diz Flávia. Segundo ela, a queda no preço global é um "ajuste natural do mercado", como acontece na bolsa de valores.

Com o custo mais alto dos links patrocinados, alguns anunciantes buscaram alternativas. Entre 2011 e 2012, a Goomark reduziu de 90% para 60% a verba publicitária dos clientes destinada ao Google. Parte dos recursos migrou para outros buscadores (como o Bing), comparadores de preço (como o Buscapé) e sites como LinkedIn, Yahoo e, principalmente, Facebook. "A taxa de conversão (em vendas) é menor, mas, como os anúncios custam menos, dá para comprar mais mídia e o resultado compensa", diz Luís Felipe Cota, diretor de marketing da Goomark.

A Tricae, varejista virtual de brinquedos, aloca a maior parte de seus investimentos em marketing digital. "Apostamos em outros sites, além do Google, porque é mais barato e para não ficar dependente de um único canal", diz Gustavo Furtado, CEO da Tricae, fundada há um ano e meio com apoio da Rocket Internet. Em 2012, o preço das palavras ligadas ao segmento infantil disparou no Google, mas, segundo ele, isso foi compensado por um interesse maior dos usuários em relação a esse segmento. A Tricae aproveitou para fazer campanhas específicas, como a busca 'roupas da Barbie'.

Em tempos de altas de preços, a estratégia é segmentar cada vez mais os anúncios, como fez a Tricae. Palavras genéricas, como "notebook", "smartphone" ou "seguro" são muito concorridas e caras. "O segredo é oferecer exatamente o que as pessoas procuram", disse Danilo Fernandes, CEO da GPMídia. Na campanha da Sephora, de perfumes, a GPMídia enfrentou a escalada de preços com um aumento de investimentos em anúncios ligados aos nomes de produtos, como "Carolina Herrera 2012". "Isso nos deu visibilidade em palavras menos concorridas, melhorando o resultado diante de uma concorrência acirrada." Com os links patrocinados mais caros, as empresas também aproveitaram para dar mais atenção à retenção de clientes. "As empresas investem muito em marketing para trazer o cliente ao seu site, mas nem sempre investem para vender para quem já está dentro", diz Marcelo Marzola, CEO da Predicta, empresa de inteligência digital.

Segundo ele, com o preço dos anúncios no Google em alta, as empresas já estão começando a reavaliar seus sites. Mudanças simples, como colocar o botão "comprar" no campo de visão da tela, podem aumentar em mais de 50% o índice de visitantes que efetivamente compram nas lojas virtuais, estima Marzola. Apesar da alta de preços, o Google diz não ter medo de perder anunciantes. "Não acredito numa migração de audiência. A busca virtual já faz parte do processo de compra", diz Flávia, do Google.  (Agência Estado)


São Paulo / SP
Pontofrio.com reporta aumento de 20% nas vendas da linha branca
O Pontofrio.com reportou crescimento de 20% nas vendas da linha branca no mês de janeiro, em relação a igual período do ano anterior. A varejista explica que o aumento súbito nas vendas foi proporcionado pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Entre os itens mais vendidos estão refrigeradores e fogões. Os produtos da categoria estão com descontos enquanto durarem os estoques, as condições de pagamento são diferenciadas (em até 12 vezes sem juros), e o frete é grátis para compras acima de R$99.
A redução do IPI, que foi anunciada pelo governo federal para estimular a economia brasileira, reduziu de 5% para 0% a alíquota sobre fogões, de 15% para 5% sobre geladeiras, de 20% para 10% sobre máquinas de lavar e de 10% para 0% sobre tanquinhos.  (Fonte: E-commerce Brasil)

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TELECOM

Da redação - Brasília / DF
Vivo, Claro, Oi e TIM devem ser investigadas por CPI
Os deputados da Câmara Federal vão investigar as tarifas abusivas e a má qualidade dos serviços da telefonia móvel. As possíveis irregularidades das operadoras que prestam esse serviço público sob concessão serão alvos de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Enquanto essa CPI não é formalizada, proposta de fiscalização financeira e controle (PFC 95/12) está adiantando o trabalho. O deputado César Halum (PSD-TO) apresentou, na última semana de fevereiro, requerimento (RCP 19/13) de criação de CPI para apurar o valor arrecadado com as tarifas de telefonia móvel no Brasil e os investimentos já feitos para a melhoria do sistema.

As quatro maiores operadoras - Vivo, Claro, Oi e TIM - terão que explicar, por exemplo, o valor elevado das ligações internacionais e a diferença entre as tarifas do pré e pós-pago, que, segundo o deputado Halum, é "uma afronta". "Em todos os Procons do Brasil, nos últimos três anos, a campeã de reclamações foi a telefonia móvel. Portanto, o povo brasileiro está insatisfeito e não é só pela tarifa nem é só pela qualidade do serviço: é pelo descaso no tratamento com o consumidor”, destacou o parlamentar. “Quando o consumidor quer falar com uma dessas operadoras, fazer reclamação ou obter uma informação também é tratado com muito descaso."

Falhas da Anatel - Halum argumenta que a mobilização pela CPI também se deve às falhas na fiscalização que deveria ser feita pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo ele, o órgão regulador não tem apresentado resultados diante do volume de reclamações dos usuários.
Pelo mesmo motivo, o deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS) apresentou requerimento de criação de CPI em agosto do ano passado, com um foco mais específico na chamada "tarifa de interconexão", cobrada nas ligações de uma operadora para outra. Segundo a Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472/97), esta tarifa deveria subsidiar os investimentos em infraestrura da rede de telelefonia, mas, segundo Nogueira, ela está sendo usada, na verdade, para aumentar a lucratividade das operadoras. "Todo dia 21, de 21 de novembro até 21 de julho, nós estamos fazendo um movimento no Brasil inteiro, por meio das redes sociais, para que os brasileiros desliguem seus telefones celulares por uma hora em apoio a essa CPI protocolada em agosto”, diz Nogueira. Ele observa que o Brasil hoje tem 260 milhões de aparelhos celulares, dos quais 82% são da modalidade pré-pago. “A tarifa de interconexão eleva os preços da telefonia para o usuário, fazendo com que o brasileiro pague a segunda tarifa mais cara do mundo", ressalta. O deputado lembra que a tarifa de interconexão deveria ter sido revista em 2002 e defende que os valores cobrados a mais sejam devolvidos aos usuários. Nogueira já acionou o Ministério Público para investigar os supostos abusos.

Controle da fiscalização - Enquanto a CPI não é criada, o deputado César Halum conseguiu a aprovação de uma proposta de fiscalização e controle (PFC 95/12) para que a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara inicie as investigações. Os pedidos de CPI entram em uma fila cronológica de preferência, mas a sua criação efetiva pode ser influenciada pela mobilização dos líderes partidários, com decisão final do presidente da Câmara.
(Fonte: Agência Câmara)

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MERCADO DE LUXO

São Paulo / SP
Silvio Santos estreia na lista anual da Forbes com US$ 1,3 bilhão
Silvio Santos foi incluído, pela primeira vez, na lista de bilionários publicada anualmente pela revista Forbes, divulgada ontem a tarde, dia 4/3. (LEIA NA ÍNTEGRA) 




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