Edição 828 | Ano IV


Brasília / DF
BC reduz projeção de crescimento da economia brasileira em 2013
A previsão de crescimento da economia brasileira em 2013 recuou de 3,09% para 3,08%, na pesquisa Focus divulgada na manhã desta segunda-feira pelo Banco Central. Para 2014, a estimativa de expansão caiu de 3,80% para 3,65%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 3,19% e 3,60%. Quanto ao crescimento do setor industrial em 2013, a projeção caiu de 3,10% para 3,00%. Para 2014, economistas preveem avanço industrial de 3,50%, ante 3,70% da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 3,24% para 2013 e de 3,90% em 2014 para o setor. Analistas elevaram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2013 de 34,25% para 34,50%. Para 2014, a projeção subiu de 33,00% para 33,10%. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 34% e 33% para esses dois anos.

A previsão de que a taxa básica de juros (Selic) fique nos atuais 7,25% ao ano até o fim de 2013 foi mantida. Para o fim de 2014, a mediana das projeções segue em 8,25% ao ano há oito semanas. Já a projeção para Selic média em 2013 segue em 7,25% ao ano. Para 2014, subiu de 8,23% para 8,25% ao ano, ante 8,10% há quatro semanas. A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2013 subiu de 5,17% para 5,18%. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa segue em 5,21%. Quatro semanas atrás, o mercado previa altas de 5,20% para o IGP-DI e de 5,31% para o IGP-M.

Para 2014, a projeção para o IGP-DI segue em 5% há 28 semanas. Para o IGP-M, segue em 5,20%. Quatro semanas antes, estava em 5,18%. A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2013 caiu de 5,34% para 5,30%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 4,89% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2014, o indicador passou de 5,00%, mesmo valor de quatro semanas atrás, para 4,95%. Economistas elevaram ainda a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - para 2013 de 3,33% para 3,40%. Para 2014, a projeção segue em 4,35%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 3,20% e 4,50%. (Agência Brasil)


São Paulo / SP
Gastos com crimes digitais serão 55% maiores neste ano
Uma pesquisa mundial da Ernst & Young mostra que 55% das empresas consultadas pretendem aumentar os investimentos em novas tecnologias de segurança neste ano e 47% pretendem aumentar o orçamento voltado para continuidade de negócios e recuperação de desastres. Entre os principais impulsos para este crescimento estão recentes exemplos de ataques sofridos por grandes companhias, que mostram a vulnerabilidade de algumas redes corporativas. Na última semana, por exemplo, a maior rede social do mundo, o Facebook, admitiu ter sido vítima de um ataque de hackers que ultrapassou boa parte das defesas instaladas pelo site.

O malware encontrado pela equipe do Facebook teria se alocado em computadores dos próprios funcionários da rede. Segundo o Facebook, a companhia não foi a única a sofrer esse tipo de ataque e, por conta disso, a rede social trabalha em conjunto com outras empresas para ampliar os esforços de prevenção. Assim como a rede social, outros gigantes da internet também já foram vítimas de ataques semelhantes, como o Twitter, que neste mês foi alvo de um ataque que pode ter exposto informação pessoal de cerca de 250 mil contas do microblog. Outro caso notório é o da Sony, que em 2011 teve cerca de 70 milhões de usuários afetados por um ataque à rede Playstation Network (PSN).

Sean Sullivan, especialista em segurança da F-Secure, afirma que, com as últimas violações que ocorreram, as empresas estão percebendo que precisam de várias camadas de segurança. “Atualizações de software, antivírus e firewalls são apenas o começo. As equipes de segurança também precisam monitorar proativamente o problema. Existem atualmente muitas abordagens novas no mercado”, afirma Sullivan, que trabalha nos laboratórios da F-Secure na Finlândia. “Ter antivírus não é suficiente. É preciso mais camadas”, diz André Carrareto, estrategista em segurança da Symantec. Segundo ele, a próxima onda é a proteção dos dispositivos móveis, algo que ainda “engatinha” no Brasil.

Segundo Sullivan, além de investir em tecnologia é preciso lembrar também que uma das principais vulnerabilidades de grandes empresas como Facebook são os próprios funcionários. “Elas sempre estarão vulneráveis por causa das pessoas. Eles são o elo mais fraco”, diz.  José Antunes, gerente de engenharia de sistemas e especialista em segurança da McAfee concorda. Para ele, investimentos em tecnologia devem vir acompanhados de políticas de informação dos usuários. “O vazamento não intencional acontece com frequência muito grande”, afirma. Atitudes consideradas inofensivas como gravar informações confidenciais em pen-drives ou enviar conteúdos para o email pessoal podem abrir portas para ataques.

De acordo com o estudo da Ernst & Young, a preocupação com a educação do usuário nas empresas está aumentando. O levantamento diz que 38% das companhias entrevistadas vão aumentar os investimentos em treinamento e conscientização na área de segurança. Além da educação dos usuários, Sullivan afirma também que manter um programa de recompensas para hackers, como o próprio Facebook fez no ano passado, quando convidou os especialistas para tentarem invadir sua rede, pode trazer bons resultados na melhoria da segurança. “Sem programas de recompensa de bugs, tais indivíduos teriam apenas o mercado negro para vender. Um programa de recompensas é uma boa maneira de incentivar estes ‘hackers freelances’”, diz.

O Brasil tem ocupado posições de destaque nos rankings de ataques cibernéticos. Em dezembro o país alcançou a terceira colocação no ranking dos países com o maior número de empresas atacadas por hackers do mundo, de acordo com um relatório de dezembro feito pela RSA. O país foi responsável por 5% do volume global, ao lado de Austrália, Índia e Canadá, enquanto Estados Unidos e Reino Unido lideraram a lista, respectivamente.
Além disso, a RSA ainda indicou que entre os principais países hospedeiros dos chamados phishers, o Brasil fica em quarto lugar, com 4% dos ataques hospedados. O ataque de phishing é hoje a principal maneira utilizada por hackers para invasão de dados corporativos e pessoais. “No Brasil vemos que algumas empresas estão muito avançadas na área de segurança, como as instituições financeiras, mas em outros segmentos a preocupação é menor”, afirma Antunes. (Fonte: Brasil Econômico)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Fipe-IPC desacelera na 2ª leitura de fevereiro
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,83% na segunda quadrissemana de fevereiro. O número representa uma desaceleração em relação à primeira leitura do mês, quando apresentou 1,01%. Na comparação com a segunda medição de janeiro, a inflação também mostrou desaceleração, já que o índice naquele levantamento foi de 0,96%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 18 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre 0,63% a 0,94%, com mediana em 0,85%.

O grupo Vestuário foi o que mais avançou na segunda pesquisa do mês, saindo do valor deflacionário de -0,34% na primeira quadrissemana de fevereiro para 0,40%. Já a inflação do grupo Transportes avançou para 0,65% na segunda leitura de fevereiro, de 0,51% na mesma comparação.
A inflação do grupo de Alimentação desacelerou para uma alta de 1,02%, após ter atingido 1,53% na primeira quadrissemana do mês. O grupo Despesas Pessoais também apresentou alta menor, de 1,48%, uma vez que o grupo atingiu 2,05%, na primeira leitura de fevereiro. Já Saúde recuou de 0,59% para 0,58% na mesma comparação. Educação registrou uma queda da inflação para 3,61%, de 5,19%. 

A classe de Habitação foi a única ficar estável em 0,36% na comparação entre as duas primeiras quadrissemanas de fevereiro. Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na segunda leitura do mês de fevereiro:

Habitação: 0,36%
Alimentação: 1,02%
Transportes: 0,65%
Despesas Pessoais: 1,48%
Saúde: 0,58%
Vestuário: 0,40%
Educação: 3,61%
Índice Geral: 0,83%
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Fipe)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Europa:
Londres / Inglaterra - O principal índice da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta terça-feira com a perda de 0,05%, aos 6.314,78 pontos.
Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, iniciou o pregão desta terça-feira com a perda de 0,19%, aos 16.374,27 pontos. Já o índice geral FTSE Italia All-Share sobe 0,18%, aos 17.353,03 pontos. 
Frankfurt / Alemanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou o pregão desta terça-feira com a perda de 0,12%, aos 7.620 pontos. 
Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou o pregão desta terça-feira com queda de 0,23%, aos 8.100 pontos. 
Paris / França - O principal indicador da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou o pregão desta terça-feira com queda de 0,16%, aos 3.661,24 pontos. 


HOJE na Ásia:
Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes
Os mercados de ações da Ásia fecharam em direções divergentes, com quedas acentuadas de incorporadoras imobiliárias pressionando as ações em Xangai ao mesmo tempo em que a Austrália terminou no maior nível desde setembro de 2008, apesar dos ganhos mistos.
- A principal movimentação desta terça-feira ocorreu na China, onde o índice Xangai Composto perdeu 1,6% e fechou com 2.382,91 pontos sob o receio dos investidores de que o governo poderá tomar medidas para frear uma recuperação nos preços dos imóveis nas próximas semanas. As empresas imobiliárias e de construção experimentaram declínios pesados: a incorporadora Gemdale Corp caiu 7,9% e a Poly Real Estate Group recuou 5,1%, enquanto Anhui Chaodong Cement perdeu 9,9%. O índice Shenzhen Composto caiu 1,9%, para 951,71 pontos.
- O enfraquecimento na China pesou sobre Hong Kong, onde o índice Hang Seng perdeu 1%, terminado a sessão com 23.143,91 pontos.
- Já na Austrália, o índice S&P/ASX 200 subiu 0,4%, para 5.081,90 pontos - nível mais alto desde setembro de 2008. O Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) disse, na ata de sua reunião de fevereiro, que a inflação deu espaço para os formadores de políticas relaxarem ainda mais a economia.
O mercado local australiano também digeriu um misto de ganhos corporativos. No lado positivo, a emissora de rádio e televisão Southern Cross Media Group avançou 9,8% e a Coca-Cola Amatil ganhou 2% depois de lançar seus últimos resultados de lucros. Por outro lado, alguns relatórios não animaram o mercado, com a empresa de engenharia e construção Transfield Services perdendo 4,8% e o Mount Gibson Iron caindo 3,9%.
- O índice Kospi, da Coreia do Sul, subiu 0,2%, para 1.985,83, puxado para cima por montadoras. O mercado local se movimentou em uma gama muito limitada durante toda a sessão em meio a falta de um catalisador forte para estimular o Kospi em qualquer direção. Analistas dizem que o mercado enfrentará uma correção nos próximos dias depois de ganhos constantes na semana passada, uma vez que os investidores estão monitorando de perto o novo enfraquecimento do iene, que está pesando sobre exportadores coreanos. Entre as empresas, a Hyundai Motor ganhou 0,5%e a Kia Motors avançou 2,3%.
- Em Taiwan, o índice Taiwan Weighted fechou em alta de 0,2%, a 7.960,88 pontos, com a recuperação do setor de tecnologia. Já o índice PSEI, da Bolsa de Manila, nas Filipinas, terminou o pregão em alta de 0,85%, a 6.620,72 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Banco PanAmericano tem prejuízo de R$ 603 milhões em 2012
O Banco PanAmericano registrou prejuízo líquido de R$ 603,926 milhões no exercício 2012 após um lucro de R$ 60,238 milhões em 2011, segundo demonstrativo de resultados divulgado no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite da última segunda-feira, dia 18/2. O documento não apresentou as contas trimestrais. O banco teve receita de intermediação financeira de R$ 2,814 bilhões em 2012 ante R$ 2,551 em 2011, em alta de 10,3%. A provisão para créditos de liquidação duvidosa subiu 42,8%, de R$ 860,472 milhões em 2011 para R$ 1,229 bilhão em 2012.

O resultado de operações com títulos e valores mobiliários do banco registrou R$ 140 milhões em 2012, uma expansão de 63,7% ante os R$ 85,5 milhões obtidos em 2011. As rendas de operações de crédito tiveram leve baixa, de 1,1% na mesma base de comparação, passando de R$ 2,312 em 2011 para R$ 2,285 bilhões em 2012. O resultado operacional em 2012 ficou em terreno negativo de R$ 952,287 milhões, alta de 94% ante o resultado negativo de R$ 489,313 em 2011. As receitas de prestação de serviços caíram 13%, para R$ 277,738 milhões, em 2012, ante R$ 319,533 milhões em 2011. O banco fechou 2012 com ativos totais de R$ 16,248 bilhões, em expansão de 35,2% ante R$ 12,010 bilhões no fechamento de 2011.

Em comunicado, nesta segunda-feira, o PanAmericano informou dados trimestrais que mostraram prejuízo líquido de R$ 38,4 milhões no quarto trimestre de 2012, ante lucro de R$ 13,6 milhões no mesmo período de 2011.
Os ativos totais do banco ficaram em R$ 18,528 bilhões no quarto trimestre de 2012, uma alta de 39,6% sobre os R$ 13,271 bilhões do mesmo período de 2011.

A carteira de crédito expandida do PanAmericano registrou R$ 13,755 bilhões no quarto trimestre de 2012, um crescimento de 27,1% sobre os R$ 10,822 bilhões do mesmo período de 2011. O resultado bruto da intermediação financeira no quarto trimestre do ano passado alcançou R$ 372,4 milhões, resultado 793% superior aos R$ 41,7 milhões do quarto trimestre de 2011.
O patrimônio líquido da instituição subiu 13% na mesma base de comparação, passando de R$ 2,202 bilhões no quarto trimestre de 2011 para R$ 2,489 bilhões no quarto trimestre de 2012. O banco informou que a carteira total de crédito expandida somou R$ 13,8 bilhões ao final do quarto trimestre de 2012, 4,4% acima dos R$ 13,2 bilhões registrados ao final de setembro de 2012 e 27,1% maior que o de dezembro de 2011 (R$ 10,8 bilhões).
(Agência Folha)


Da redação - Brasília / DF
BC aprova aumento de capital do Banco do Brasil
O Banco Central aprovou o aumento de capital do Banco do Brasil de R$ 33.122.568.678,98 para R$ 48.400.000.000,00, valor que está dentro dos limites de capital autorizado, segundo decisão publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU).
(Fonte: Assessoria de Imprensa do BB)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Usiminas reverte e tem perda de R$ 283 milhões no trimestre
A Usiminas anunciou na noite desta segunda-feira que encerrou o quarto trimestre de 2012 com prejuízo de R$ 283 milhões, ante lucro de R$ 77 milhões em igual período de 2011. A receita líquida subiu 14%, para R$ 3,208 bilhões. Conforme comunicado da siderúrgica ao mercado, no ano, a empresa apurou prejuízo de R$ 531 milhões, ante lucro de R$ 404 milhões em 2011. Já a receita líquida somou R$ 12,709 bilhões no ano passado, montante 7% maior do que no ano anterior. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) somou R$ 226 milhões nos últimos três meses de 2012, ligeira alta de 3,6% na comparação com o último trimestre de 2011. No ano, o Ebitda totalizou R$ 798 milhões, um decréscimo de 37% ante R$ 1,264 bilhão no período anterior.  (Agência Estado)


Frankfurt / Alemanha
ThyssenKrupp vende 1,25 bilhão de euros em bônus
A siderúrgica alemã ThyssenKrupp vendeu nesta segunda-feira 1,25 bilhão de euros em um bônus para agosto de 2018, segundo um dos bancos que coordenou a operação. O papel, que tem cupom (juro nominal) de 4%, foi vendido por 99,681% do valor de face e o yield (retorno ao investidor) ficou em 4,070%. O spread sobre os midswaps (referência para juros em euro) foi de 290 pontos-base. Os bancos que lideraram a operação foram Bayern LB, Citigroup, HSBC Holdings e UniCredit. A emissão tem rating Ba1 da Moody''s, BB da Standard & Poor''s e BBB- da Fitch. As informações são da Dow Jones.
(Agência Estado)


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AGROBUSINESS

Brasília / DF
Agronegócio tem exportação recorde para o mês de janeiro
A receita das exportações do agronegócio brasileiro atingiu no mês passado US$ 6,58 bilhões, valor recorde para o mês de janeiro na série histórica elaborada pelo Ministério da Agricultura. O faturamento cresceu 14,7% em relação a janeiro de 2012. Já as importações no mês passado recuaram 2,2%, para US$ 1,46 bilhão. O saldo positivo da balança comercial cresceu de US$ 4,24 bilhões, para US$ 5,12 bilhões no período analisado. Segundo os técnicos da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, devido ao crescimento de 14,7% na receita das exportações do agronegócio e queda de 9,8% nos demais produtos da balança comercial brasileira, a participação do setor no faturamento total passou de 35,5% em janeiro de 2012 para 41,2% no mês passado.

O estudo elaborado com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, mostrou que o setor sucroalcooleiro liderou as exportações do agronegócio no mês passado, com faturamento de US$ 1,34 bilhão, valor 63,2% superior ao mesmo mês de 2012. O açúcar foi o destaque, com receita de US$ 1,11 bilhão e aumento de 48,4%. Os técnicos explicam que o crescimento da receita das exportações de açúcar se deve ao expressivo aumento de 86,6% no volume embarcado, que passou de 1,23 milhão de toneladas em janeiro de 2012 para 2,30 milhões de toneladas no mês passado. O preço médio de exportação do açúcar recuou 20,5%. O estudo destaca também o forte crescimento de 216,3% na receita das exportações de etanol, que atingiu US$ 230 milhões. O volume de etanol exportado cresceu 296,2% e o preço médio recuou 20,2%.

O complexo carnes ficou em segundo lugar na balança comercial do agronegócio em janeiro, com receita de US$ 1,18 bilhão, valor 7,7% superior ao registrado em janeiro do ano passado. A receita das exportações de carne de frango recuou 5,4%, para US$ 545 milhões, enquanto o volume embarcado caiu 11,6%, para 273 mil toneladas. O preço médio de exportação da carne de frango cresceu 7,1% e ficou em US$ 1.933 por tonelada no mês passado.
No caso da carne bovina o volume exportado em janeiro deste ano cresceu 35,8%, para 117 mil toneladas, enquanto a cotação média de exportação caiu 4,8%, para US$ 4.415/tonelada. A receita das vendas externas de carne bovina aumentou 29,2%, para US$ 515 milhões. A carne suína registrou aumento de 7,6% na receita, para US$ 104 milhões. O volume embarcado de carne bovina cresceu 5,3% para US$ 40 milhões e o preço médio subiu 2,2% para US$ 2.561/tonelada.

As exportações de milho seguem em ritmo forte e no mês passado atingiram 3,37 milhões de toneladas, volume 297,8% superior ao registrado em janeiro de 2012. A receita das vendas externas de milho cresceu 327,5% e atingiu US$ 947 milhões. Os baixos estoques de passagem na safra atual provocaram retração na participação do complexo soja na balança comercial no mês passado. O volume exportado (651 mil toneladas) ficou 70% abaixo do verificado em janeiro de 2012 e a receita recuou 60,9% para US$ 373 milhões. Os preços médios das commodities do complexo soja subiram 30,2%.
Em relação às importações, o trigo foi o destaque, com aumento de 61,2% na receita das compras externas, que somou US$ 194 milhões. O volume importado cresceu 18,9%, para 593 mil toneladas, enquanto preço médio subiu 35,6% para US$ 327/tonelada. O estudo destaca que os produtos florestais (papel e celulose) ficaram em segundo lugar nas importações, registrando queda 10,5% na receita (para US$ 226 milhões) e de 7,1% no volume (para 189 mil toneladas).  (Agência Estado)


Da redação - Brasília / DF
Conselho de estoques públicos é criado pelo Governo
O Governo Federal criou um Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep), na última segunda-feira, dia 18/2, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU). O grupo será presidido pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. Caberá ao Ciep monitorar os volumes de estoques públicos e sobre os quantitativos, além de avaliar e definir condições para aquisição de alimentos. Para subsidiar o trabalho do conselho, foi criada uma Câmara Técnica, coordenada pelo titular da Secretaria Executiva do Mapa, José Carlos Vaz.  Entre as atribuições da Câmara, está a recomendação dos critérios para cálculo do preço de liberação desses estoques, respeitando as diferenças regionais, e definir medidas para aquisição e liberação dos produtos armazenados. “A criação do Ciep é decorrente da importância que o agronegócio tem para o País, demandando ações integradas e matriciais por parte das diversas áreas do Governo Federal que interagem com o setor”, afirmou o secretário Vaz.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)


Recife / Pernambuco
Pesqueira ganha abatedouro de aves de R$ 17 milhões
O município de Pesqueira, no Agreste, ganha em abril um novo empreendimento industrial. Trata-se do Frigorífico Alvorada (Frigal), um abatedouro de aves que está sendo construído numa área de mais de 7 mil metros quadrados, às margens da BR 232, e deve atender tanto a Pernambuco quanto aos estados de Alagoas e da Paraíba. O investimento é de R$ 17 milhões, sendo R$ 6,3 milhões financiados pelo Banco do Nordeste. O restante será bancado com recursos próprios e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Cerca de 300 empregos diretos devem ser gerados com a inauguração do empreendimento, cuja capacidade instalada prevê 6,5 milhões de aves abatidas por ano. A expectativa da empresa é produzir 16,4 mil quilos anuais de produtos com a marca própria “Frango do Dia”, desde frango inteiro a cortes especiais, já embalados, além de embutidos (linguiça de frango) e subprodutos para alimentação animal, como farinhas (vísceras, ossos, pena e sangue) e óleos.

No momento, o Frigorífico Alvorada está cadastrando supermercados populares nos três estados que pretende atender, para, em seguida, procurar grandes redes de varejo. A empresa também já adquiriu um ponto no Ceasa para atender fornecedores de restaurantes, galeterias, hotéis e domésticos.
“Nossa pretensão é atender o público de todas as classes sociais, produzindo desde o filé de peito até a canjinha de galinha. E como a nossa capacidade de armazenagem frigorífica será de 1 mil toneladas, há a possibilidade de extensão futura da produção com mais um turno de oito horas por dia”, adianta um dos sócios, Tarciso Oliveira Silva. Atualmente, o empreendimento funciona em área arrendada da Agropecuária Serrote Redondo, em Afogados da Ingazeira, e atende a Região Metropolitana do Recife, o litoral, as Matas Sul e Norte e o Agreste do estado.  (Fonte: Diário de Pernambuco)


São Paulo / SP
JBS diz que arrendamento de frigoríficos não fere regra concorrencial
Pressionada por um parecer emitido na noite de ontem pela superintendência geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a JBS disse nesta sexta-feira que demonstrará ao órgão antitruste que os diversos arrendamentos de frigoríficos realizados nos últimos anos “não ferem nenhuma regra concorrencial”. Em comunicado protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta sexta-feira, o frigorífico diz que “continua existindo no setor intenso grau de rivalidade”. No documento, a JBS afirma que possuia 15,4% dos abates de bovinos no Brasil em 2011, segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e do Anualpec, anuário da consultoria Informa Economics. A empresa defende, ainda, que a produção agropecuária brasileira apresenta grande concentração. Segundo a JBS, um terço dos bovinos abatidos pela companhia são criados por apenas 3% dos pecuaristas existentes no Brasil. A JBS entende que cumpriu a legislação vigente. “As operações de arrendamento ou aluguel de ativos não são de submissão obrigatória ao Cade”, afirma o comunicado assinado pelo diretor relações com investidores da empresa, Jeremeiah O’Callaghan. A empresa afirma que submeteu ao órgão antitruste as operações relacionadas a arrendamentos de longo prazo (10 anos) e com opção de compra. Segundo a JBS, a maior parte das operações de arrendamento realizadas pela companhia nos últimos anos são de dois anos.

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SETOR AUTOMOTIVO

Frankfurt / Alemanha
Uma indústria dividida na Europa
A palavra "sangue" é mencionada com frequência quando o assunto é a crise no setor automobilístico europeu, que responde por cerca de 12 milhões de empregos. O CEO da Fiat, Sergio Marchionne, por exemplo, queixou-se de que a montadora alemã Volkswagen está criando um "banho de sangue" entre suas concorrentes com os descontos que oferece. E o ministro francês da Renovação Industrial, Arnaud Montebourg, anunciou que a França vai lutar "até a última gota de sangue" pela sua indústria. De fato, muitas montadoras europeias estão seriamente feridas. Em 2012 as vendas de carros na Europa chegaram ao seu nível mais baixo em 17 anos. As vendas caíram 25% desde 2007 e não há perspectivas de melhora.

As fabricantes de carros para o mercado de massa, como Opel, Ford, Peugeot e Fiat, estão fazendo as contas dos prejuízos na Europa, com fábricas que passaram a operar à metade da capacidade. A Ford está fechando duas fábricas na Grã-Bretanha e uma na Bélgica. A Peugeot pretende fechar sua planta perto de Paris e a Opel já desativou uma fábrica na Alemanha.
Por enquanto, vai tudo mal. Mas, do ponto de vista das empresas afetadas, o que torna seu declínio duplamente angustiante é o fato de que algumas concorrentes, ao contrário, estarem indo muito bem. No topo da lista estão as alemãs: VW, BMW e Daimler. Juntas, elas nunca venderam tanto carro como agora, apesar do debilitado mercado europeu. Em seguida vem a coreana Hyundai, que vende seus carros para italianos e franceses.

O setor automobilístico continua crescendo em todo o mundo não obstante a crise econômica nos países do sul da Europa e a falta de interesse dos europeus por carros - já que eles deixaram de ser um símbolo de status e são vistos mais como um meio de transporte que pode ser alugado em caso de necessidade. A demanda cresce em países como China, Índia, Rússia e Brasil. Cerca de 70 milhões de veículos foram vendidos em todo o mundo no ano passado, e as vendas devem aumentar para 90 milhões em 2020. As fabricantes alemãs e coreanas têm se beneficiado desse avanço porque estão presentes há algum tempo nesses mercados em crescimento, com redes de distribuição e fábricas próprias.

Nesse contexto, o fosso entre ganhadores e perdedores só cresce, gerando uma Europa dividida no setor de produção de automóveis. Algumas companhias estão ganhando bilhões, ao passo que outras somam prejuízos que ameaçam levá-las a sair do mercado. O nacionalismo acaba por ser um dos elementos dessa disputa. O ministro Montebourg, da França, fez questão de lembrar recentemente que os operários da Hyundai estão fazendo greve na Coreia contra a jornada de trabalho de 12 horas. Os franceses, disse ele, "estariam participando de uma forma de crueldade social ao comprarem carros Hyundai ou Kia". O governo francês chegou a convocar a Comissão Europeia para monitorar as importações de carros da Coreia. De acordo com Arnaud Montebourg, as importações cresceram rapidamente desde um acordo de livre comércio que reduziu as tarifas.

A medida francesa não é nada mais do que uma tática diversionista porque somente 12% dos carros vendidos pela Hyundai na Europa são de fábricas coreanas. A Hyundai já produz metade dos veículos em sua fábrica na República Checa. Claramente, as tarifas dificilmente vão deter a concorrente coreana. Receita simples. O sucesso dos coreanos não está baseado na concorrência desleal, mas numa receita muito simples: eles fabricam carros bons a preços acessíveis. Uma garantia de cinco anos no caso da Hyundai e de sete anos para os carros Kia ajudam a acabar com os preconceitos quanto à má qualidade dos carros coreanos.

Peugeot, Fiat e Opel não têm os modelos certos. E pior: durante anos a administração dessas empresas descuidou da globalização de suas marcas. Dificilmente elas conseguiriam compensar o tempo perdido em meio a uma crise econômica. Estabelecer uma rede de distribuição na China, por exemplo, leva anos e custa caro. E, com grandes prejuízos, as montadoras são obrigadas a reduzir investimentos - o que só aumenta a velocidade do declínio. Nessas circunstâncias, é compreensível que elas ataquem suas concorrentes bem sucedidas. Além da Hyundai, a Volkswagen é o alvo principal da França e da Itália. O jornal francês L'Express estampou na primeira página o título VW über alles (VW acima de tudo), uma alusão às palavras iniciais do hino nacional alemão que eram usadas pelos nazistas. "Isso me preocupa", diz o presidente da Volkswagen, Martin Winterkorn. A VW espera ser a maior montadora do mundo em 2018. Enquanto concorrentes fecham fábricas, a empresa está abrindo novas na China, na Rússia e no México.

O grupo VW agora reúne oito marcas (Volkswagen, Audi, Porsche, Seat, Skoda, Bentley, Lamborghini e Bugatti), três fabricantes de caminhões (MAN, Scandia e Volkswagen Commercial Vehicles) e uma de motocicletas (Ducati). A empresa planeja criar uma marca para produzir carros básicos para países em desenvolvimento. E se a concorrente Fiat mergulhar ainda mais na crise, a VW pode, quem sabe, fazer uma proposta pela aquisição de sua subsidiária Alfa Romeo - para tristeza do CEO da Fiat, que tem dito repetidamente: "Alfa Romeo não está à venda". 'Amigos'. A Volkswagen não está indiferente ao ressentimento que vem suscitando na França e na Itália. Isso pode prejudicar a imagem da companhia e suas vendas. "O pior que pode acontecer a uma pessoa bem sucedida é ser odiada", diz o CEO da VW, que tem adotado uma estratégia mais amigável. Quando um de seus executivos foi contratado como CEO da Opel, Winterkorn permitiu que ele rescindisse o contrato prematuramente. Como resultado, a Opel não precisa esperar até o fim de junho para seu novo diretor executivo assumir o cargo.A VW também não apresentou uma queixa à União Europeia quando o governo francês forneceu à Peugeot garantias de empréstimo de 7 bilhões. A montadora alemã poderia ter denunciado a medida como assistência ilegítima do governo. O presidente do conselho de administração do grupo, Ferdinand Piech, adotou uma posição mais reservada. Quando indagado sobre os prognósticos de um banho de sangue no mercado automobilístico europeu, ele disse apenas que "não será sangrento para nós".  (Fonte: DER SPIEGEL )

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Avon perde 5% de receita e deixa liderança mundial de venda direta
A Avon viu sua receita encolher 5% no ano passado, para US$ 10,72 bilhões, e perdeu a liderança do setor de vendas diretas para sua concorrente Amway, que se tornou a maior ao crescer 3,7% no mesmo período, para US$ 11,3 bilhões. As vendas da Amway cresceram 14,7% na América Latina no ano passado, mas os dez principais mercados da empresa estão foram da região: China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Malásia, Rússia, Taiwan, Tailândia, Ucrânia e Estados Unidos. Apesar de cair para a segunda colocação, a Avon continua bem à frente da terceira colocada no ranking. A Herbalife, que ocupava a terceira posição em 2011, teve receita de cerca de US$ 4 bilhões em 2012 segundo dados preliminares da companhia (que apontam um crescimento de 18% no ano passado). A linha de produtos de nutrição da marca Nutrilite lidera as vendas da companhia, que também vende cosméticos e produtos de limpeza doméstica. (Fonte: Agência Valor)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP
Portal facilita acesso a itens só encontrados no exterior
Ainda é muito comum, quando alguém vai viajar ao exterior, receber de amigos e parentes uma lista de pedidos com produtos que não são encontrados no Brasil. De olho nesse mercado em potencial, dois brasileiros e um indiano que residem no Vale do Silício, considerado o grande berço da inovação no mundo, decidiram fundar o Dabee, portal que tem como objetivo trazer ao país produtos que ainda não podem ser adquiridos no mercados brasileiro.

Os próprios usuários do Dabee indicam produtos de seu interesse que podem ser comprados apenas lá fora, de forma que o alcance dos mesmos não fique restrito a profundos conhecedores de segmentos específicos que já sabem quais os melhores locais na internet para encontrar seus objetos do desejo.
Quando encontra algo de seu interesse, o usuário do portal aperta um botão na tela de seu computador com o mouse, para que o Dabee puxe o produto para sua vitrine virtual, e o entregue na casa do cliente em qualquer lugar do Brasil. “Nosso negócio é mais complexo do que um e-commerce. Somos um social commerce, e optamos por desenvolver nossa própria plataforma, que dá um dinamismo muito maior”, explica Hélcio Nobre, sócio-fundador do Dabee, e um dos responsáveis pelo lançamento do PayPal no Brasil. 

As diferenças entre um e-commerce tradicional e um social commerce começam pela escolha do produto, que é feita pelo próprio usuário. Além disso, o portal não só permite, como estimula o relacionamento entre seus usuários. Essa veia social, daqui algum tempo, pode até mesmo gerar uma nova oportunidade de negócio dentro da Dabee. Isso porque cada usuário pode seguir outros, e ver os produtos compartilhados. Caso a compra seja efetuada, aquele que indicou o produto recebe crédito para compras futuras.
Para manter todo esse dinamismo de uma plataforma própria em constante mudança, a equipe conta com um time de sete engenheiros da computação na Índia, que ficam sob a responsabilidade do sócio-fundador Abhijit Das, onde a mão de obra especializada é mais barata que nos Estados Unidos, e até mesmo que no Brasil.

O principal ponto a ser trabalhado agora pelo Dabee, afirma Nobre, é criar uma comunidade com usuários participativos, que trabalhem a questão da descoberta de produtos que não estão embarcados no universo consumista dos brasileiros. Para avaliar as indicações de seus usuários, o Dabee conta com uma curadoria, responsável por selecionar as indicações dos usuários, que trabalha sob três critérios. O primeiro é avaliar se o produto é realmente diferente, único, com força para causar impacto na comunidade - “você não vai ver produtos baratos chineses”, exemplifica Nobre. O segundo critério é verificar se o produto não chegou mesmo ao Brasil. Caso já tenha algum similar, então o terceiro critério é acionado: saber se a indicação é mais barata do que o atualmente disponível nas prateleira do país.

Prestes a completar seu primeiro ano de operações no mês que vem, o portal tem hoje cerca de 250 mil usuários, e 30 mil colmeias, termo utilizado pelo Dabee para caracterizar as comunidades, nas quais ficam as indicações de produtos e os amigos/seguidores. A expectativa da equipe é que até o final deste ano seja alcançada a marca do primeiro milhão de usuários. Para estimular essa forte taxa de expansão pretendida, o Dabee está em busca de formadores de opinião para aderir ao portal, como por exemplo donos de blogs e de fã-clubes. “É onde o fogo pega rápido”, comenta o sócio brasileiro.
Um dos exemplos é o fã-clube do cantor Justin Bieber, que tinha dificuldades em achar por aqui produtos licenciados de seu ídolo. São quase nove mil seguidores da colmeia “Bieber Mania”, que tem agora às suas mãos desde mãos adesivos decorativos e jogos de lençóis até loções corporais, mousse para cabelo e escovas de dente oficiais do popstar canadense.
(Fonte: Brasil Econômico)

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Porto de Santos
São Paulo / SP
Concessões de portos em Santos e Belém podem render R$ 3 bilhões
O governo deverá viabilizar investimentos de até R$ 3,2 bilhões com a licitação de áreas dentro dos portos organizados de Santos e de Belém. Os dois foram eleitos como prioridade da Secretaria Especial dos Portos (SEP) nas licitações de 159 áreas de terminais portuários que deverão ir à leilão até 2017. O total das licitações deve render até R$ 16,7 bilhões ao governo que integram o plano de R$ 54,2 bilhões de investimentos previstos para os portos do país nos próximos quatro anos.

Segundo o ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, os leilões dos contratos de arrendamentos irão começar pelos portos de Santos e de Belém pela importância “estratégica”. Em Belém existem terminais aptos para a movimentação de combustíveis necessários ao abastecimento da região amazônica. “As licitações desses terminais deverão começar no primeiro semestre”, afirma Cristino. Pelo menos dez terminais, que já tiveram contratos vencidos, deverão ir a leilão neste primeiro bloco — três em Belém e sete áreas em Santos.

O número total de áreas a serem licitadas foi antecipado pelo BRASIL ECONÔMICO em janeiro e ainda dependem da conclusão de estudos de viabilidade econômico-financeira que devem ser concluídos ao longo dos próximos seis meses. Do conjunto das 159 áreas, 42 são novas — ainda não exploradas — e o restante vem de contratos que já venceram ou irão vencer até 2017. A avaliação destas licitações está sendo conduzida pela SEP em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo Cristino, o cronograma exato dos leilões será montado de acordo com as especificidades de cada uma das áreas, já que as licitações só poderão ocorrer com todos os documentos em dia, entre eles estão os licenciamentos ambientais.

Porto de Belém
As áreas consideradas mais sensíveis das licitações são as que já tiveram os contratos de arredamentos vencidos ou que estão a vencer dentro de um prazo de 18 meses contados a partir da publicação da Medida Provisória 595 (a MP dos Portos), em dezembro de 2012. Conforme um dos artigos da MP, os contratos de arrendamento deverão ser licitados com antecedência mínima de 12 meses, a partir da data estipulada para o vencimento do contrato.

O governo teme não conseguir cumprir os prazos definidos pela MP. As áreas que já venceram em 2012, segundo a MP, devem ser licitadas dentro de um prazo de 60 dias, mas segundo Cristino, mesmo as áreas prioritárias de Belém e de Santos, que já estão vencidas, ainda não tiveram concluídos os seus estudos de viabilidade econômica. Além disso, o próprio processo de escolha dos novos arrendatários será novo para o governo. De acordo com as novas regras, o vencedor do leilão será a empresa que oferecer maior volume de movimentação de carga pela menor tarifa. Um modelo diferente da licitação definida pelo maior valor de outorga e que estava em vigor.

A MP, no entanto, está em tramitação no Congresso e pode ser modificada a partir de pressões advindas de diferentes segmentos sociais. Há arrendatários que consideram ilegal a licitação de algumas das áreas listadas no plano. Empresas da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) reclamam direito de prorrogação de contratos que estão na lista do governo para serem licitados. Eles ameaçam entrar na justiça. De outro lado, trabalhadores dos portos organizados querem impedir autorizações para a instalação de terminais de uso privativo (TUPs) – estes localizados fora dos portos públicos – conforme está definido nas regras da MP.  (Fonte: Brasil Econômico)



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