Edição 813 | Ano IV


Da redação - São Paulo / SP
Onde você investirá suas economias em 2013?
Após um ano de grandes desafios na economia e, em consequência, também para os investidores, as avaliações para 2013 indicam um pouco mais de otimismo. Mas diante de tantas modalidades e opções de investimentos disponíveis no mercado financeiro, a escolha será definida em parte pelo grau de endividamento, o objetivo a ser atingido com o planejamento financeiro e o foco na possibilidade de obter a melhor rentabilidade para o montante aplicado. 

No mercado de ações, que sofreu com os altos e baixos dos movimentos econômicos tanto no Brasil como no exterior, a aposta dos especialistas permanece nos papéis de empresas com atuação voltada ao consumo interno, que são, em tese, menos suscetíveis às turbulências internacionais.
Já entre as opções para as pessoas com perfil mais conservador, a tradicional caderneta de poupança é apontada por especialista como uma das piores modalidades para quem busca rentabilidade.

Isso porque desde que o governo mudou as regras da aplicação, ela passou a ser calculada sobre 70% da taxa básica de juros Selic, mais a taxa referencial. Com uma Selic a 7,25% ao ano, a poupança atualmente está perdendo para a inflação, que está girando em torno de 5,5% ao ano. Mas a aplicação ainda segue não sendo desvantajosa para alguns investidores pelo fato se der isenta de imposto de renda. Para compará-la a outros investimentos, seria preciso adicionar à rentabilidade anual a alíquota mínima de 15% de IR.

Outra opção que vem ganhando terreno no mercado financeiro, os títulos do Tesouro Direto seguem sendo aponatados como uma boa opção, principalmente os títulos que são indexados à inflação. Os especialistas ainda apontam outras alternativas mais interessantes, como debêntures sem imposto de renda, Fundos de Investimento em Direitos Creditórios com incentivos tributários, fundos de investimento imobiliários e Certificados de Recebíveis Imobiliários. CDBs e Letras de Crédito Imobiliários também são vistos com bons olhos. Através da nova plataforma de enquete feita em real time, o iG convida o internauta a apontar qual dessas modalidades de investimentos será priorizada para acumular recursos em 2013. Vote na home do portal e deixe abaixo um comentário. (Fonte: Agência IG)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Mudanças no Papel do Estado e o Recente Desempenho Econômico e Institucional da América Latina
O texto The Changing Role of the State and Latin America’s Recent Economic and Institutional Record: A Note from a Brazilian Perspective examina algumas questões-chave associadas à atuação do estado na América Latina tendo como exemplos as experiências de um conjunto de países da região.
Mais especificamente, analisa mudanças recentes a partir de aumento da presença do estado na economia, comparando a experiência de dois grupos de países e procurando identificar com qual deles o Brasil tem mais afinidades. De um lado, Argentina, Bolívia, Equador e Venezuela. De outro, Chile, Colômbia, México e Peru. Entre os aspectos analisados destacam-se: resultados macroeconômicos, tais como o crescimento recente do PIB e perspectivas para o médio prazo; a evolução da qualidade das instituições, como medida por dois indicadores de governança; o papel de outros indicadores de qualidade institucional, como os relacionados com a eficácia do governo e com o desempenho econômico. O artigo foi apresentado no Beijing Forum, realizado em Pequim, nos dias 2 a 4 de novembro de 2012.

The Changing Role of the State and Latin America’s Recent Economic and Institutional Record: A Note from a Brazilian Perspective está disponível em inglês. Clique aqui para baixar o arquivo PDF com o artigo.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Europa:
Londres / Inglaterra - O principal indicador da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta sexta-feira com alta de 0,18%, aos 6.143,41 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu nesta sexta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e valia US$ 111,24, US$ 0,14 mais que no fechamento da sessão anterior. 
Frankfurt / Alemanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, começou o pregão desta sexta-feira com avanço de 0,2%, aos 7.751 pontos. O euro abriu nesta sexta-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 5h de Brasília era cotado a US$ 1,3382, frente aos US$ 1,3359 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3368.
Paris / França - O indicador principal da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou as movimentações desta sexta-feira com alta de 0,25%, aos 3.753,34 pontos.
Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu a sessão desta sexta-feira com avanço de 0,38%, aos 17.654,73 pontos. Já o índice geral FTSE Italia All-Share subia 0,37%, aos 18.643,70 pontos.
Madri / Espanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou as negociações desta sexta-feira com alta de 0,45%, aos 8.666 pontos. 

HOJE na Ásia:
Bolsas asiáticas fecham em alta após PIB da China
Os mercados de ações asiáticos fecharam em alta os pregões de hoje, dia 18/1, reagindo positivamente aos dados do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China no quarto trimestre de 2012. Segundo o governo do país, o PIB cresceu 7,9% ante o mesmo período do ano anterior, superando as expectativas de 7,8%. O resultado indica a primeira expansão trimestral da economia chinesa na comparação anual desde o quarto trimestre de 2010, apoiando a visão de que o maior país da Ásia está se recuperando de sua desaceleração de dois anos.
- Na China, o índice Xangai Composto subiu 1,4%, para 2.317,07, e o índice Shenzhen Composto avançou 1,5%, para 935,70 pontos. Durante a semana, o índice Xangai Composto apresentou o melhor desempenho da região, acumulando ganhos de 3,3%.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,1%, para 23.601,78, próximo ao maior nível em 20 meses. As ações das empresas chinesas listadas em Hong Kong se destacaram durante o pregão. As indústrias petrolíferas PetroChina, Sinopec e Cnooc avançaram 2,0%, 2,3% e 2,2%, respectivamente. Já as incorporadoras da China continental se recuperaram, após uma queda na quinta-feira. A China Overseas Land fechou em alta de 0,8% e a China Resources Land apresentou ganho de 2,7%. Por outro lado, a Evergrande recuou 0,5%.
- O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, subiu 0,3%, para 4.771,20 pontos, após os dados chineses. A mineradora Rio Tinto avançou 2,7%, uma vez que o mercado recebeu bem a notícia sobre a saída de Tom Albanese, como executivo-chefe da empresa, levando à especulação de que a empresa não vai realizar mais aquisições caras.
- O índice Kospi da Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou em alta de 0,7%, a 1.987,85 pontos. Segundo analistas, a recuperação foi liderada pela Samsung Electronics e por as ações de empresas do setor financeiro. O KB Financial Group avançou 1,42%, a Woori Finance Holdings fechou com alta de 3,8% e a Samsung Life Insurance subiu 5,5%. A Samsung Electronics apresentou ganho de 0,8%.
- O índice Taiwan Weighted da Bolsa de Taipé, em Taiwan, terminou o pregão em alta de 1,5%, a 7.732,87 pontos, uma vez que os investidores estão dispostos a assumir mais riscos após a divulgação de dados econômicos da China. A TSMC liderou os ganhos, avançando 2,2%, tendo em vista que o mercado espera outro ano forte impulsionado pelo crescimento de vendas de chips para dispositivos móveis. A TSMC anunciou um recorde de lucro líquido em 2012.
- As ações na Bolsa de Manila, nas Filipinas, também foram estimuladas pela China. Com alto volume de operações, o índice PSEi avançou 1,1%, para 6.139,21 pontos. 


ONTEM

São Paulo / SP
Bovespa segue NY e avança e retoma 62 mil pontos
A Bovespa pegou carona nos dados positivos da economia norte-americana e retomou o patamar dos 62 mil pontos nesta quinta-feira, acompanhando os principais índices acionários em Wall Street.
Os resultados melhores do que o esperado no número de trabalhadores que entraram com pedido de auxílio-desemprego nos Estados Unidos e nas construções de moradias iniciadas no país embalaram os mercados internacionais e levaram o índice Dow Jones, nesta tarde, a superar o nível de fechamento mais alto dos últimos cinco anos.
O otimismo favoreceu a Bovespa, que subiu mesmo sem a ajuda das blue chips Petrobras e Vale, que patinaram durante a sessão, já sob influência do vencimento de opções sobre ações na segunda-feira (21).
- O Ibovespa encerrou em alta de 0,66%, aos 62.194,06 pontos. No dia, oscilou entre 61.683 pontos na mínima (-0,17%) e 62.309 pontos na máxima (+0,84%). 
- O giro financeiro somou R$ 6,690 bilhões (dado preliminar). Com o desempenho, a Bovespa acumula alta de 2,04% no mês.

Análise - "A Bolsa vinha com um certo deslocamento negativo em relação a Nova York por questões internas, que frearam o ânimo inicial. Mas hoje, os números lá fora ajudaram", disse o analista de investimentos da Leme, João Pedro Brugger. Para ele, a Bolsa deve manter o patamar dos 62 mil pontos.
O profissional ressalta que o vencimento de opções sobre ações já exerce certa pressão sobre os papéis de Petrobras e Vale. "Os investidores poderiam estar com mais posições vendidas, mas se aproximando do vencimento, deram uma segurada, estão mais conservadores."
As ações da Petrobras registraram queda de 0,69% (ON) e 0,66 % (PN), em meio à indefinição sobre o eventual reajuste dos combustíveis. Vale fechou o dia no azul, após oscilar entre altas e baixas. Os papéis ON e PNA avançaram 0,20% e 0,18%, respectivamente. Também contribuíram para a alta da Bolsa os setores de siderurgia, com exceção da CSN, e o financeiro. As ações ON da CSN ficaram entre os destaques de queda do Ibovespa, em reação à informação de que a companhia teria oferecido US$ 3,8 bilhões pelos ativos da ThyssenKrupp nas Américas, o que, na avaliação de analistas, elevaria excessivamente o nível de endividamento da empresa.
Além de CSN ON, que perdeu 3,70%, outros destaques de queda foram OGX ON (-4,04%), Ceteep PN (-2,91%), Duratex ON (-1,53%) e Klabin PN (-0,77%). A companhia de Eike Batista informou que está promovendo uma reestruturação interna, com alguns ajustes no quadro de funcionários. As principais altas do índice foram lideradas por Marfrig ON, com valorização de 7,11%, JBS ON (+6,72%), B2W ON (+6,24%), Dasa ON (+4,07%) e Rossi Residencial ON (+3,82%).


Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham em alta após divulgação de dados positivos
As bolsas norte-americanas fecharam em forte alta nesta quinta-feira, depois da divulgação de dados econômicos que mostraram uma melhora no emprego e no setor imobiliário nos EUA.
- O Dow Jones fechou a 84,74 pontos (0,63%) a 13.596,02.
- O tecnológico Nasdaq avançou 18,46 pontos (0,59%) a 3.136.
- O S&P 500 subiu 8,31 pontos (0,56%) a 1.480,94.

Análise - As bolsas subiram graças a "relatórios otimistas sobre a construção civil e os empregos", disse o analista Charles Scwab.
O Departamento de Trabalho divulgou dados nesta quinta-feira que mostraram o menor número de pedidos de seguro desemprego semanal em cinco anos.
Enquanto isso, dados do Departamento de Comércio informaram que o número de novas casas sendo construídas aumentou em dezembro.
O mercado das obrigações caiu. Os rendimentos dos títulos do Tesouro a 10 anos subiram de 1,82% na quarta-feira a 1,88% na quinta-feira. Os rendimentos do Tesouro a 30 anos subiram de 3,02% a 3,07%. O rendimento dos bônus evolui em sentido contrário a seu preço.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Citigroup tem lucro maior no 4º trimestre, apesar de encargos
O Citigroup registrou encargos de 2,32 bilhões de dólares por demissões e ações judiciais no primeira divulgação de resultados sob comando do novo presidente-executivo, Michael Corbat. Mas, apesar dos encargos, o banco teve lucro maior no quarto trimestre, de 1,2 bilhão de dólares, ou 0,38 dólar por ação, contra 956 milhões, ou 0,31 dólar por papel, um ano antes.
(Agência Reuters)

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INDÚSTRIA

Da redação - São Paulo / SP
BRF adquire 49% do capital acionário da Federal Foods e quer expandir negócios no Oriente Médio
A BRF – Brasil Foods S.A. (BRF), nos termos da Instrução CVM nº 358 de 03 de janeiro de 2002, e do parágrafo 4º do artigo 157 da Lei Nº 6.404/76, anunciou, em 04 de outubro de 2012, a assinatura de uma oferta vinculante para aquisição, através de sua subsidiária na Áustria, de participação de 49% do capital acionário, da Federal Foods Limited (Federal Foods), uma Companhia de capital fechado com sede em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos (EAU). Na presente data, a BRF anuncia a conclusão deste negócio, com valor final de USD 37,1 milhões. A BRF terá o poder decisório em conformidade com o acordo de acionistas estabelecido e consolidará as Demonstrações Financeiras da Federal Foods. Esta aquisição está em linha com o plano estratégico da BRF de internacionalizar a Companhia acessando mercados locais, através de processamento e distribuição, fortalecendo as marcas da BRF e expandindo seu portfólio de produtos no Oriente Médio.
(Fonte:  Assessoria de Imprensa BRF)


Bochum / Alemanha
ThyssenKrupp confia em venda da Steel Americas até fim de setembro
A venda das usinas da ThyssenKrupp no Brasil e nos Estados Unidos está seguindo o cronograma e deve ser concluída até o final de setembro, como o esperado, afirmou nesta sexta-feira o presidente-executivo do grupo alemão.
"A venda está caminhando e estamos confiantes em conseguirmos concluí-la no curso do atual ano fiscal", disse Heinrich Hiesinger durante reunião anual de acionistas da companhia. Uma das usinas é a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), instalada no Rio de Janeiro e que começou a operar em 2010, após sofrer atrasos de cronograma e estouros de orçamento. Uma fonte próxima da situação afirmou na quinta-feira que a Companhia Siderúrgica Nacional fez oferta de 3,8 bilhões de dólares pela Steel Americas e que a ArcelorMittal propôs 1,5 bilhão de dólares pela usina no Alabama.  (Agência Reuters)

São Francisco / EUA
Intel tem lucro líquido de US$ 2,5 bilhões no 4º trimestre
A Intel anunciou hoje um lucro líquido de US$ 2,5 bilhões para o quarto trimestre de 2012, ou 48 centavos de dólar por ação. O número representa uma queda de 27% em relação ao mesmo intervalo de 2011, quando teve um lucro líquido de US$ 3,36 bilhões, ou 64 centavos por ação. A queda foi motivada pela menor demanda externa por computadores pessoais. Paul Otellini, presidente e CEO da Intel, disse que o resultado veio conforme o esperado, dadas as dificuldades "de um ambiente desafiador".
No quarto trimestre de 2012, a empresa teve receita de US$ 13,5 bilhões, queda de 3% no mesmo comparativo. O lucro operacional foi de US$ 3,2 bilhões. A Intel gerou ainda aproximadamente US$ 6 bilhões em caixa das operações, pagou dividendos de US$ 1,1 bilhão e usou US$ 1 bilhão para recomprar 47 milhões de ações.

Para todo o ano de 2012, a Intel apresentou um lucro líquido de US$ 11 bilhões, ou 2,13 centavos de dólar por ação. A receita anual foi de US$ 53,3 bilhões, com lucro operacional de US$ 14,6 bilhões. A companhia gerou aproximadamente US$ 18,9 bilhões em caixa das operações, pagou dividendos de US$ 4,4 bilhões e usou US$ 4,8 bilhões para recomprar 191 milhões de ações. "Fizemos um grande progresso em 2012, ao entrarmos no mercado de smartphones e tablets, trabalhamos com nossos parceiros para reinventar o PC e buscamos a inovação e o crescimento no banco de dados", disse Otellini, que já anunciou a intenção de deixar o cargo em maio. "Para 2013, nossa forte linha de produtos nos deixa bem posicionados para trazer uma nova onda de inovações em todo o espectro da computação."
A gigante eletrônica fechou o pregão de hoje na Bolsa de Nova York em alta de 2,58%. Porém, após a divulgação do balanço, as ações da Intel caíam 3,13% no after hours, às 19h40 (horário de Brasília). (Agência Dow Jones)


Da redação - Belo Horizonte / MG
Minas Gerais já conta com 251 cachaças certificadas
O programa de certificação é de adesão voluntária, voltado para produtos agropecuários e agroindustriais. Valorizar os produtos mineiros, proporcionar maior garantia de mercado aos produtores rurais e uma oferta de produtos de qualidade para o consumidor. São objetivos dos programas de certificação executados pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) para agregar cada vez mais valor a produtos tradicionais no Estado, como a cachaça.

Durante o ano de 2012, o IMA certificou mais 25 marcas de cachaça de alambique, sendo que atualmente, Minas Gerais conta com 251 marcas certificadas. A meta para este ano é certificar pelo menos mais 30, sendo que este número pode aumentar de acordo com a demanda dos produtores. A expectativa para 2013, em relação ao número de estabelecimentos produtores de cachaça certificados é que aumente em torno de 10%. Atualmente, o Estado possui 182 estabelecimentos devidamente certificados.

O programa de certificação é de adesão voluntária, sendo voltado para produtos agropecuários e agroindustriais. No caso da cachaça, é destinado para a produção artesanal, que utiliza o fermento natural com a destilação em alambique de cobre. O interessado em participar desse processo pode procurar um dos escritórios do Instituto para receber as orientações necessárias.
No momento de requerer a certificação, o produtor pode optar por três sistemas produtivos da cana: o sistema orgânico, o sem agrotóxicos e o sistema tradicional. No primeiro, a cana deve ser cultivada sem agrotóxicos e adubos químicos. No segundo, não pode haver aplicação de agrotóxicos, porém o uso do adubo químico é permitido. E no tradicional, é permitido o uso de agrotóxicos e adubos químicos indicados para esta cultura, dentro dos parâmetros agronômicos prescritos.

As cachaçarias são certificadas segundo o processo de produção usado, atendendo os procedimentos de boas práticas de fabricação, adequação social e responsabilidade ambiental. Esses estabelecimentos passam a ter o direito de uso do certificado, da marca de conformidade e dos selos de certificação oficiais do estado de Minas Gerais, que são divulgados nas garrafas.
Segundo o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, o programa de certificação da cachaça é um estímulo e traz vantagens para os produtores, exportadores e consumidores. “Há um aumento da competitividade com a aceitação da bebida em novos mercados. Além disso, a certificação atesta a garantia de procedência do produto ofertado, dando opções de qualidade para os consumidores”, comenta.

Representatividade - O IMA é acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) como Organismo de Certificação de Produtos (OCP) para cachaça e como Organismo Avaliador da conformidade para produtos orgânicos, condição que propicia maior credibilidade e notoriedade em âmbito nacional e internacional no processo de certificação de produtos agropecuários.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do IMA - Instituto Mineiro Agropecuário)

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AGROBUSINESS

Da redação - Brasília / DF
FAO quer Embrapa ajudando a combater a fome no mundo
Apesar do crescimento constante da produção mundial de alimentos e do aumento significativo de produtividade no campo, 870 milhões de pessoas ao redor do mundo ainda sofrem uma restrição forte em relação à sua alimentação diária. As informações estão no relatório “Estado da Insegurança Alimentar no Mundo-2012”, produzido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e foram discutidas durante uma visita do diretor-geral da FAO, José Graziano, à Embrapa, na última quarta-feira, dia 9/1. A colaboração da Empresa com a organização em projetos para o fortalecimento da produção agrícola e de combate à fome no mundo está na pauta das duas instituições. A parceria foi discutida com o presidente Maurício Lopes, com os diretores Waldyr Stumpf e Vania Castiglioni, além do chefe da Secretaria de Relações Internacionais (SRI), Marcio Porto.

O diretor da FAO ressaltou que “praticamente apenas a América Latina tem tido sucesso continuado na redução da fome”. De acordo com ele, a questão da subnutrição atinge mais fortemente nações pobres da Ásia e da África Subsaariana. segundo o presidente da Embrapa, o problema é grave em regiões que apresentam crescimento populacional e que não são capazes de alcançar a sua própria segurança alimentar. São nações que têm tomado o exemplo brasileiro como uma referência mundial no combate à fome, graças aos avanços obtidos no País na redução do número de subnutridos, especialmente entre crianças. Por sua vez, a Embrapa também tem sido cada vez mais demandada pelo governo brasileiro a colaborar com países em desenvolvimento.

No caso da África, Graziano ressalta a importância transferência de tecnologia, na revitalização dos institutos locais de pesquisa e experimentação. “A Embrapa é uma matriz conhecida mundialmente para fazer essa capacitação, de modo que eu vejo que hoje, mais do que ser um exportador de alimentos, que também ajuda muito a acabar com a fome, o Brasil pode transferir tecnologia, principalmente às regiões tropicais da África, que ajudarão muito a combater a fome também nesses países.”
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Embrapa)


Da redação - São Paulo / SP
Pintos de corte: pela primeira vez, produção do 2º semestre igualou-se à do 1º
Ou foi, até, inferior. Nos últimos 20 anos a produção brasileira de pintos de corte registrou aumento superior a 200%, o que significa que mais do que triplicou. Foi de 1,964 bilhão de cabeças em 1992. Deve ter ficado (os números finais ainda não foram divulgados) em torno de 6 bilhões em 2012. Mas o que nunca havia acontecido antes nesse longo período (e, provavelmente, em toda a história do setor) era a produção do segundo semestre situar-se nos mesmos níveis (eventualmente, até abaixo) da alcançada no primeiro semestre do exercício. Pois isso aconteceu em 2012.
Note-se, a propósito, que nesse espaço de tempo a indústria do frango passou por várias crises. Em 2006, por exemplo, a produção de pintos de corte sofreu sensível declínio em função da eclosão (externa) de inúmeros casos de Influenza Aviária que afetaram profundamente o consumo de carne de frango. Mas lá como em outras ocasiões, o volume do segundo semestre continuou sendo superior ao do primeiro. Não foi o que aconteceu em 2012, o que dá a exata dimensão da crise sofrida pelo setor, ainda não superada. Sob esse aspecto, aliás, os volumes semestrais de 2013 tendem a ser ainda menores que os de 2012, visto que o alojamento de reprodutoras sofreu profunda retração e faz com que, neste exercício, a capacidade de produção seja substancialmente menor que a de exercícios anteriores. 
(Fonte: Avisite)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Gap mostra otimismo contido sobre entrada no Brasil
A alta carga tributária sobre importados e o intenso custo de operação representarão desafios para a entrada da Gap no Brasil, afirmou à Reuters nesta quinta-feira o diretor de gestão de alianças estratégicas da varejista norte-americana de vestuário, Stefan Laban. A Gap firmou em dezembro contrato com a Tudo Bom Comércio para abrir suas primeiras lojas próprias no país no fim de 2013, em São Paulo. Atualmente, a Gap opera no Brasil com cinco lojas em canais duty free: três no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e duas no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Segundo Laban, a alta carga de impostos sobre produtos importados obrigará a Gap, que não produz em território brasileiro nem conta com fornecedores do país, a estabelecer preços mais altos no mercado brasileiro do que cobra nos Estados Unidos. "Cobraremos preços mais altos do que nos Estados Unidos, mas seremos localmente competitivos", disse o diretor em entrevista por telefone. O executivo também identificou como obstáculos os altos custos de operação e a intensa competição com marcas locais e companhias estrangeiras que já têm forte presença no país, como TopShop e Zara. "É um mercado bastante complexo", disse o diretor da Gap, que se recusou a divulgar projeções de receita ou participação no mercado. "O Brasil é altamente regulado, é um dos mercados mais regulados. É bastante protetor de suas varejistas locais de vestuário."

No entanto, ele afirmou que essas dificuldades devem ser compensadas pelo aumento da demanda ocasionado pela realização da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas do Rio em 2016. Além disso, apesar dos preços cobrados pela varejista, Laban afirmou que a Gap pretende capitalizar sobre a crescente classe média brasileira. "Não queremos ser percebidos como uma marca de luxo", disse. O executivo afirmou que a entrada da Gap no país faz parte da estratégia de penetração da companhia na América Latina, que começou com a abertura da primeira loja da marca em Santiago, no Chile, em 2011. "Hoje, a Gap tem lojas próprias em cinco países da América Latina: Chile, Uruguai, Colômbia, México e Panamá", disse ele.

Segundo Laban, a empresa está analisando a possibilidade de abrir lojas em outras cidades do Brasil, além de São Paulo, com planos de ampliar sua base para o Rio de Janeiro em seguida. O executivo se recusou a precisar quantas lojas a Gap pretende ter no país. "O Brasil é o maior mercado na América Latina e um dos maiores mercados emergentes", disse o executivo. "É um mercado bastante distinto para nós".  (Agência Reuters)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP
Entre as carnes, a de frango é a que tem melhor evolução de preços, aponta FAO
Embora os resultados mais recentes mostrem que as carnes sofreram redução de preços no fechamento de 2012, números consolidados até outubro do ano passado apontam recuperação no segundo semestre – pelo menos para as carnes de frango e suína. No longo prazo, porém, a melhor evolução de preços fica reservada apenas para a carne de frango, enquanto a carne suína registra o mais fraco desempenho. Dessa forma, partindo-se de um preço indexado em 100 no triênio 2002/2004, constata-se que a única carne a dobrar de preço nesse período, acumulando até o último outubro variação próxima de 110%, foi a carne de frango. A carne bovina teve uma variação de preços intermediária. Chegou a outubro de 2010 valendo 86% mais que nos primeiros anos deste século. Já o ganho de preços da carne suína ficou em pouco mais de 64% nesse período. Os dados são da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).  (Fonte: Avisite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Londres / Inglaterra
Google construirá novo escritório em Londres
O Google está construindo uma nova sede britânica que pode valer até 1 bilhão de libras (1,6 bilhão de dólares) quando concluída, o mais recente acordo imobiliário europeu para o grupo de Internet norte-americano de grandes recursos. O Google comprou um terreno no projeto de Kings Cross Central, um dos maiores programas de revitalização da cidade, onde vai construir um escritório de 1 milhão de metros quadrados, disseram os desenvolvedores de propriedade por trás do projeto nesta quinta-feira, sem divulgar o valor da compra.

Uma fonte diferente com conhecimento do acordo disse que o Google está investindo 650 milhões de libras para comprar e desenvolver o local. O escritório valerá até 1 bilhão de libras quando for concluído em 2016, disse uma outra fonte."É um grande investimento do Google, estamos nos comprometendo ainda mais com o Reino Unido -- onde computação e a web foram inventados. São boas notícias para o Google, para Londres e para o Reino Unido", disse o vice-presidente do Google para o norte e centro da Europa, Matt Brittin, em comunicado.

O Google vai abandonar os atuais escritórios nos distritos de Victoria e Holborn na capital britânica em 2016, quando acabar a construção. A construção terá início no fim de 2013 e o prédio terá entre 7 e 11 andares de altura. Kings Cross Central, que repousa sobre um ex-quintal de grãos, carvão e peixe no norte da cidade, vai conter casas, escritórios e lojas. O projeto está sendo construído pela King Cross Central Limited Partnership, que inclui a desenvolvedora Argent Group.  (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
O mainframe está de volta
Estudo recente da BMC Software, fornecedora de software para aplicações críticas de negócios, aponta que o mainframe continua a ser uma tecnologia vital para as empresas. As companhias ouvidas pelo estudo não acreditam no fim da solução, tanto que 90% dos 1.264 entrevistados em todo o mundo afirmaram que o mainframe faz parte de suas estratégias futuras.
As principais razões para o investimento na tecnologia, segundo o levantamento, incluem disponibilidade, forte segurança e centralização de dados. A indústria, de olho na demanda do mercado, busca revitalizar e modernizar a tecnologia para conquistar empresas de variados setores e ainda atrair a atenção de jovens profissionais.

A IBM, por exemplo, apontada como líder do segmento por institutos de pesquisas, tem trabalhado nos últimos para tornar o mainframe mais aberto e amigável. Em agosto de 2012, a empresa anunciou nova versão da tecnologia. Batizado de zEnterprise EC12 12, a fabricante direcionou 1 bilhão de dólares para seu desenvolvimento e o trabalho envolveu 17 laboratórios da IBM em todo o mundo, incluindo o Brasil. “O caminho que estamos trilhando com a linha de mainframe é embarcar tecnologias para levar mais inteligência à solução e ainda mantê-la aberta para que possa se integrar com outras plataformas”, explica Paulo Castanheira, diretor de System z da IBM América Latina. 

Segundo ele, a IBM mantém uma agenda de atualizações constante que varia de 24 a 30 meses. Na última modernização, o mainframe da Big Blue ganhou um recurso chamada zAware que tem características semelhantes ao supercomputador Watson, ajudando nas tomadas de decisão diante de situações críticas. “Ele é capaz de efetuar autodiagnósticos e evitar problemas futuros”, completa. Simplificar cada vez mais a tecnologia também é palavra de ordem, destaca Castanheira. “Mas isso sem perder segurança e disponibilidade. No mundo conectado não dá para ficar fora do ar”, observa.

O executivo lembra que além da revitalização do mainframe, a IBM também se preocupa com a atualização de profissionais com a nova família de tecnologias. A empresa promove treinamentos para talentos da área em parceira com instituições e integradores, garante.  O mercado de software também pega carona. A Attachmate Corporation, multinacional de software especializada em conectividade com ambiente mainframe e prevenção de fraudes, está atenta à questão da modernização do legado e conta com soluções de emulação de terminal mainframe planejadas para serem compatíveis com ambiente web, sistemas operacionais modernos (Windows 7 e 8) e dispositivos móveis. 

Kathleen Owens, presidente global da Attachmate Corporation, afirma que as megatendências de TI, como cloud computing, mobilidade e Big Data, têm impulsionado o mercado de mainfarme, que registra crescimento anual de 20% no País, de acordo com consultorias. “A Forrester prevê que em 2013 os dados saltem 50%. O mundo está se movendo rapidamente, estamos conectados, e os mainframes têm capacidade de lidar com essa montanha de dados”, afirma. Ela diz que a Attachmate está investimento no desenvolvimento de soluções para tablets e gestão de segurança. “Proteção sempre foi nosso diferencial. Imagine uma tela verde, com informações críticas. A Attachmate conta com recursos que podem esconder números dessa tela”, detalha.

Kathleen explica que o software de gerenciamento de fraudes corporativas Attachmate Luminet, po exemplo, vê, grava e analisa a atividade do usuário em mainframes. Depois, apresenta um quadro abrangente de quem fez o que e quando, fornecendo a inteligência para aprimorar as tomadas de decisão.
Aldo Diniz, gerente de relacionamento da Compuware Brasil, empresa de soluções de gerenciamento de desempenho de aplicações, também acredita que mobilidade, cloud e e-commerce vão contribuir para o salto do mainframe não só nos tradicionais usuários, os bancos, mas em diversos setores. Ele observa que há um crescimento entre 15% a 20% na utilização de mainframe, especialmente na base instalada. “Trata-se de uma plataforma robusta que suporta grandes volumes com disponibilidade e confiabilidade”, justifica.
A companhia lança de uma a duas atualizações por ano no portfólio de mainframe. “Nossa estratégia é modernizar a linha de produtos. Temos uma tela, que diferente da tradicional de cor verde, é um framework baseado em Eclipse que tem interface mais moderna e amigável”, exemplifica.
Ele lembra ainda que, hoje, o mainframe é mais barato, maduro do que no passado e ainda permite economia de energia. “Ele acompanha a evolução do mercado e por isso seu fim está longe de acontecer”, acredita.  
(Fonte: Assessoria de Imprensa da IBM)


Nova Iorque / EUA
Citrix conclui aquisição de empresa que faz gestão de dispositivos móveis
A Citrix anunciou que finalizou a aquisição da Zenprise, empresa de gestão de dispositivos móveis (MDM). De acordo com a divulgação do dia 5 de dezembro, 2012, a Citrix pretende integrar a solução Zenprise para administração de dispositivos móveis com suas soluções Citrix CloudGateway e Me@Work para a gestão de aplicativos e dados móveis. A empresa informa que essa movimentação possibilitará que clientes aproveitem um conjunto de ferramentas que facilitam a gestão e segurança de dispositivos, aplicativos e dados. "Além disso, os usuários terão a liberdade de trabalhar e se divertir em qualquer lugar, acessando qualquer aplicativo a partir de qualquer dispositivo", completa a companhia. Amit Pandey, ex-presidente e principal executivo da Zenprise, será responsável pelo grupo de produtos para Plataformas Móveis da Citrix. A Citrix afirma que manterá toda a estrutura de serviços e suporte para a base global de clientes Zenprise.  (Agência EFE)

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TELECOM

Da redação - São Paulo / SP
TIM quer otimizar vendas no segmento corporativo
A TIM quer aperfeiçoar o trabalho de vendas de seus consultores no segmento corporativo. Para isso, lançou o aplicativo EVA (Excelência em Vendas de Automação) que busca aprimorar o processo de comercialização dos serviços operadora para pequenas e médias empresas brasileiras, simplificando os procedimentos desde a prospecção de clientes até a assinatura de contratos e ativação das linhas. Riccardo De Angelis, diretor de Sales Business da TIM Brasil, explica que os consultores da operadora serão equipados com tablets para utilizar o aplicativo durante as visitas aos clientes. “Isso proporcionar mais agilidade e rentabilidades para nossos parceiros”, afirma. De acordo com a TIM, a ferramenta permite que o consultor verifique online, durante a negociação, qual o tipo de oferta que atenderá as suas necessidades. O aplicativo pode ser utilizado também em smartphones. Alguns parceiros comerciais da TIM já contam com a ferramenta. Até março todos os consultores espalhados por todo Brasil também terão acesso ao sistema, informa a companhia. (Fonte: Assessoria de Imprensa da TIM)

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ARTIGO

Desenvolvimento e conservação para a Amazônia

por Henrique Nery Cipriani - Engenheiro Florestal, pesquisador na Embrapa Rondônia

A área remanescente da floresta amazônica é estimada em 70%, ou 3 milhões de km², sendo a maior floresta tropical do mundo. Mais de 90% da floresta encontra-se distribuída pelos estados da região Norte do Brasil, que fazem parte da Amazônia Legal.      (LEIA NA ÍNTEGRA)



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