Edição 808 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF
Inflação é a maior para dezembro desde 2004
A inflação no país registrou alta em dezembro, mas fechou 2012 dentro da meta do governo, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ontem, dia 10/1.  No último mês do ano, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,79% em relação a novembro, acumulando alta de 5,84% em 2012. De acordo com o IBGE, dezembro teve o maior IPCA mensal desde março de 2011, quando atingiu a mesma taxa de 0,79%, e o maior índice dos meses de dezembro desde 2004, quando a taxa foi de 0,86%. Com o resultado, o governo cumpriu a meta de inflação do ano passado, estipulada em 4,5% com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos. Foi o nono ano seguido que o objetivo foi alcançado. O indicador, no entanto, manteve-se em níveis considerados elevados, próximo ao teto, deixando a luz amarela acesa em 2013 para elevadas pressões sobre os preços. Em 2011, a inflação ficou em 6,5%, encostando ainda mais no teto da meta oficial do governo. Há três anos, a inflação oficial brasileira tem ficado na parte superior da meta. Na tentativa de estimular o crescimento da economia, o Banco Central reduziu os juros 10 vezes consecutivas desde agosto de 2011 para a mínima recorde de 7,25%.

Despesas pessoais tiveram maior alta - Dos grupos pesquisados, a maior alta foi registrada nas despesas pessoais, que subiram 10,17%. Os destaques, segundo o instituto, foram os serviços dos empregados domésticos: as famílias passaram a pagar 12,73% a mais por eles. O item foi líder na relação dos principais impactos individuais no ano, com 0,45 ponto percentual. Além dos salários dos empregados, as principais altas que levaram as despesas pessoais (10,17%) ao topo de resultados de grupos foram cigarro (25,48%); excursão (15,25%); manicure (11,73%); hotel (9,39%); costureira (7,42%); e cabeleireiro (6,80%). O segundo grupo de maior peso (19,52%) foi o de transportes (0,48%), que teve forte influência na formação do índice. Segundo o IBGE, a queda de 5,71% nos preços dos automóveis novos em função da redução do IPI contribuiu para isso. 

Alimentação e bebidas sobem 9,86% em 2012 - A alta no preço do alimentos também puxou o índice. Problemas climáticos afetaram o preço de diversos produtos, tanto no Brasil e no exterior. O grupo alimentação e bebidas, que detém a maior parcela do orçamento das famílias (23,93%) subiu 9,86%. O grupo foi responsável por 39% da taxa. Ainda segundo o IBGE, foi forte a pressão dos alimentos consumidos fora do domicílio, cujos preços se elevaram em 9,51% em 2012, seguindo a alta de 10,49% de 2011, embora menos intensa. O item refeição fora, que aumentou 8,59%, exerceu o segundo principal impacto individual no IPCA do ano, com 0,41 ponto percentual, embora todos os itens relativos à alimentação fora tenham aumentado.

Belém tem maior alta - Quanto às regiões pesquisadas, Belém registrou o índice mais elevado em 2012 (8,31%). Lá os alimentos chegaram aumentar 14,32%, exercendo impacto de 4,58 ponto percentual. Isso fez com que o grupo alimentação e bebidas (14,32%) fosse o responsável por 55% do índice da região. Já o índice mais baixo em 2012, foi registrado na região metropolitana de São Paulo (4,72%).

Expectativas para 2013 - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta quinta-feira que, no curto prazo, a inflação mostra resistência, mas defendeu que as perspectivas são de que ela vai declinar ao longo de 2013. No curto prazo, a inflação mostra resistência, mas as perspectivas indicam retomada da tendência declinante ao longo de 2013", disse Tombini em comunicado. De acordo com o Boletim Focus, do BC, a atual expectativa é que a inflação suba 5,49% neste ano, permitindo estabilidade nos juros. Já o BC trabalha com uma estimativa de inflação de 4,8% para o ano.
(Fontes: Assessoria de Imprensa do IBGE e Agência Reuters)

Brasília / DF
Perspectivas são de queda da inflação
Avaliando o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012, divulgado nesta quinta-feira, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou, em uma nota divulgada pela instituição, que os níveis de preços mostram resistência no curto prazo, mas que "as perspectivas indicam retomada da tendência declinante" da inflação ao longo de 2013. O IPCA, que mede a inflação oficial, ficou em 5,84% no ano passado, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O presidente do BC destacou que houve recuo no índice de preços em relação a 2011 e que a meta para o IPCA foi cumprida pelo nono ano consecutivo. O centro da meta de inflação é de 4,5%, com uma tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo. Tombini disse que, na segunda metade de 2012, "observaram-se pressões de preços decorrentes de choques desfavoráveis no segmento de commodities agrícolas, dentre outros fatores"
(Fonte: Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Brasília / DF
INPC maior tira R$ 0,60 do salário mínimo de 2013
A inflação acima do esperado em 2012 torna um pouco mais modesto o aumento do poder de compra do salário mínimo neste ano. O mínimo subiu a R$ 678 a partir de um INPC estimado em 6,1% pelo governo, 0,1 ponto percentual abaixo da variação divulgada ontem, dia 10/1. O índice correto resultaria num piso R$ 0,60 mais alto, que acabaria sendo arredondado para R$ 679. Lei diz que a perda só deve ser compensada no ano seguinte.
Pela regra, o valor é reajustado de acordo com o INPC do ano anterior mais o crescimento do PIB no ano retrasado -como a inflação superou as expectativas, o ganho adicional deste ano cai de 2,7% para 2,6%.
(Agência Folha)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE
Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou o pregão desta sexta-feira com avanço de 0,01%, aos 6.101,99 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu nesta sexta-feira em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e valis US$ 111,37, US$ 0,52 menos que no fechamento da sessão anterior.
Frankfurt / Alemanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou as movimentações desta sexta-feira com alta de 0,22%, aos 7.725 pontos. O euro abriu nesta sexta-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt e era cotado a US$ 1,3254, frente aos US$ 1,3207 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3113.
Madri / Espanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu o pregão desta sexta-feira com alta de 0,25%, aos 8.643 pontos. 
Roma / Itália - O indicador principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu a sessão desta sexta-feira com alta de 0,52%, aos 17.541,58 pontos. Já o índice geral FTSE Italia All-Share ganhava 0,5%, aos 18.502,20 pontos.
Paris / França - O índice principal da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou o pregão desta sexta-feira com ganho de 0,15%, aos 3.708,79 pontos. 

HOJE
Tóquio / Japão - O índice principal da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, encerrou o pregão desta sexta-feira com avanço de 1,4%, aos 10.801,57 pontos. Já o indicador Topix, que agrupa os valores da primeira seção, ganhou 1,09%, aos 898,69 pontos. 


ONTEM

São Paulo / SP
Bovespa tem leve alta
A Bovespa terminou a sessão de ontem, dia 10/1, com as "blue chips" (ações mais negociadas na Bolsa) sustentando o mercado após dados positivos das exportações chinesas reacenderem expectativas de uma recuperação da economia global. O papel da Hering desabou quase 12% após a empresa divulgar, na noite de ontem, seu balanço do quarto trimestre.

- O Ibovespa subiu 0,16%, para 61.678 pontos, ajudado por um leve avanço nos ajustes finais do pregão. O dia foi marcado por instabilidade e o índice oscilou entre alta de 0,60% e queda de 0,69% na sessão.
- O giro financeiro foi de R$ 7,82 bilhões.

Análise 1 - As "blue chips" foram as principais influências positivas nesta sessão, com a ordinária da OGX saltando 3,53% (R$ 4,99) e as preferenciais da Petrobras e da Vale subirem 0,76% (R$ 19,83) e 0,67% (R$ 40,57), respectivamente. Liderando os ganhos do Ibovespa, destaque para o Santander, que subiu 5,06%, e Natura, com valorização de 3,91%. No sentido oposto, a Hering desabou 11,9% após a decepção do mercado com as vendas da varejista de vestuário no quarto trimestre. Fora do índice, o papel do banco BTG Pactual perderam 4,26% (R$ 31,50) após um acionista não-identificado ter anunciado a venda de 6,53 milhões de units a um preço inferior à cotação dos papéis. A operação está marcada para amanhã.

Análise 2 - "O mercado deu uma parada depois da alta razoável dos primeiros dias do ano", disse o especialista em renda variável da Icap Brasil, Rogério Oliveira, no Rio de Janeiro. "Estamos vivendo um ambiente de preocupação com o setor elétrico e isso deixa investidores mais cautelosos." O baixo nível dos reservatórios de hidrelétricas e a escassez de chuvas são fatores de preocupação para o setor elétrico, embora o governo tenha descartado diversas vezes nesta semana a hipótese de racionamento de energia. A medida comprometeria as perspectivas de recuperação da economia brasileira em 2013, segundo analistas.

Análise 3 - O avanço acima do esperado do índice oficial de inflação do país - o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) - em 2012 também contribuiu para adicionar cautela ao dia, embora os fortes dados de exportações da China tenham trazido algum ânimo aos mercados globais. "Os investidores estão ariscos, ninguém quer montar posição agora", disse o gerente de renda variável da corretora H.Commcor, Ariovaldo Santos, em São Paulo. "Ainda falta algum fator positivo que faça o pessoal acreditar que a Bolsa vai subir mesmo."


Nova Iorque / EUA
Bolsa dos EUA fecha com máxima em 5 anos após dados da China
As Bolsas dos Estados Unidos fecharam em alta os pregões de ontem, dia 10/1, após dados sobre as exportações chinesas melhores que o esperado fomentarem otimismo sobre as perspectivas de crescimento da economia global.
- O índice S&P 500 fechou em sua máxima em cinco anos ao subir 0,76%, para 1.472 pontos.
- O Dow Jones avançou 0,6%, para 13.471 pontos.
- E o termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,51%, para 3.121 pontos.

Análise - As compras aumentaram no fim do pregão após o S&P 500 ultrapassar o patamar de resistência técnica de 1.466 pontos, que havia sido o nível de fechamento do mercado na sexta-feira e era o maior valor do índice desde dezembro de 2007. Sua máxima histórica foi alcançada em outubro do mesmo ano: 1.565 pontos.
"Historicamente janeiro é um mês positivo para o mercado, e estamos vendo isso se comprovar", disse o estrategista-chefe de mercados do RDM Financial em Westport, Connecticut, Michael Sheldon. Os setores financeiro e de energia foram os de melhor performance no dia. O índice do setor financeiro cresceu 1,38% e o termômetro do setor energético teve oscilação positiva de 0,95%.
Analistas citaram dados econômicos sobre a China como o elemento catalisador do dia. O crescimento das exportações do país mostraram recuperação acentuada em dezembro, para sua máxima em sete meses, em uma forte conclusão para 2012 após sete trimestres consecutivos de desaceleração. "Está sendo interpretado positivamente que eles [chineses] foram capazes de interromper a desaceleração", disse o gestor de portfólio do Swarthmore Group na Filadélfia, Kurt Brunner. "Se continuarem a produzir um bom crescimento, vão apoiar nossos fabricantes em nível global." O índice de volatilidade CBOE indicou que os mercados estavam relativamente calmos nesta quinta-feira. O VIX recuou 2,32%.

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Fundos manobram para ter comando da Brasil Foods
Um acordo entre fundos de investimento e de pensão com o empresário Abilio Diniz pode mudar os rumos da BRF, maior empresa de alimentos do país, criada após a fusão entre Perdigão e Sadia, em maio de 2009. O fundo brasileiro Tarpon, que tem 8% das ações com voto da BRF, e os fundos de pensão -entre eles Previ (funcionários do Banco do Brasil) e Petros (Petrobras)- pretendem assumir o comando da companhia. 
Hoje, os fundos têm 5 das 10 cadeiras do conselho de administração, com quase 33,4% de participação. Esse grupo buscava um investidor para adquirir até 5% dos papéis com direito a voto. A ideia é ter a maioria das ações com voto e maioria no conselho de administração. Além disso, querem indicar o presidente do conselho.
O empresário Abilio Diniz será o novo acionista e fará parte desse grupo na chapa que indicará nomes para o conselho. Diniz também aceitou ser indicado presidente do conselho, cargo que hoje é de Nildemar Secches, ex-presidente da Perdigão que pilotou a fusão com a Sadia, então controlada pela família Furlan. Outros acionistas também poderão apresentar suas chapas. A decisão será tomada em votação no início de abril, em assembleia geral de acionistas. Caso alguém com mais de 5% de participação não concorde, poderá pedir voto múltiplo, uma situação em que cada voto ganha peso proporcional à quantidade de ações. Por isso, ter maioria em ações é importante.
Essa manobra está em curso porque os fundos querem marcar presença na "nova era" da companhia após a aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) da fusão entre Sadia e Perdigão, em julho de 2011. Liderados pelo Tarpon, querem uma gestão agressiva e encontravam resistência.

ANTECEDENTES - A movimentação de Diniz é reflexo de uma disputa em curso com o Casino. A rede varejista francesa assumiu o controle do Grupo Pão de Açúcar (GPA), em junho. Com a troca, Abilio se tornou o maior acionista minoritário do GPA e presidente do conselho de administração.
O empresário negociava sua saída do grupo, mas, como nenhum acordo foi efetivado com o Casino, Abilio entrou com um pedido de arbitragem. Ao mesmo tempo, decidiu diversificar seus investimentos pessoais. O primeiro passo foi dado no fim de 2012, quando o empresário adquiriu R$ 60 milhões em ações da BRF. Outra quantia foi incorporada neste ano, mas ainda é inferior a 1%. Para chegar a 5%, Abilio terá de desembolsar cerca de R$ 2 bilhões. Procurados, BRF, Tarpon e Diniz não quiseram se pronunciar. 
(Agência Folha)


São Paulo / SP
Hering subestima demanda no 4º trimestre
A Hering admitiu ontem, dia 10/1, que errou ao subestimar o potencial de crescimento da demanda no último trimestre de 2012, principalmente em dezembro, o que levou a empresa a ter vendas abaixo do previsto no período mais importante do ano para o varejo devido a um desabastecimento das lojas. A ação da empresa teve a maior queda do dia no Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira. O papel da Hering despencou 11,92%, para R$ 38,35.
Ontem à noite, a companhia divulgou dados do quarto trimestre do ano passado que mostrou vendas brutas subindo menos que o esperado por analistas em relação ao mesmo período de 2011. A Cia Hering divulga os resultados consolidados do período em 21 de fevereiro.
"Tivemos difícil aceleração para atender a demanda, que se aqueceu", disse o presidente-executivo da Cia Hering, Fabio Hering, em teleconferência com analistas. "A cadeia de suprimentos não conseguiu atender como esperávamos e o abastecimento aconteceu muito próximo do Natal." Houve atraso no suprimento tanto pela produção própria quanto pela de terceiros.

RECEITA E VENDAS - A receita bruta da companhia cresceu 10,7% no trimestre passado, na comparação anual. As vendas totais da rede Hering Store subiram 14,8% no período, mas ficaram ligeiramente negativas, em 0,2% no critério "mesmas lojas" (excluídos os estabelecimentos que foram inaugurados entre um trimestre e outro). "Não esperávamos um desempenho de vendas tão fraco no quarto trimestre, o que agora confirma nossa visão cautelosa [quanto à ação]", afirmaram analistas do BTG Pactual, em nota. A equipe do banco projetava alta de 15,5% em receita bruta e vendas em mesmas lojas 7% maiores. Com os resultados abaixo do esperado também pela própria empresa, que estimava crescimento na base "mesmas lojas" de um dígito, Hering reconheceu que "foi um erro não preparar a cadeia de suprimento em setembro para atender o crescimento em dezembro".

DESPREPARO - "Não estávamos preparados para uma reação. Houve no trimestre uma desestocagem da rede e não conseguimos atender toda a demanda que houve no tempo necessário", disse. "Erramos ao não acreditar no potencial de crescimento e levou tempo para reagirmos."
Apesar deste cenário, no entanto, o executivo disse que os efeitos vistos no fim do ano não serão recorrentes. "Estamos muito bem estruturados para atender crescimentos futuros. Estamos otimistas com 2013, acabamos de construir um centro de distribuição novo e os últimos showrooms foram animadores". O desempenho no fim do ano também foi prejudicado pela tendência do consumidor de buscar presentes de Natal de valor mais baixo, de cerca de R$ 40, segundo o presidente-executivo da Cia Hering.
Diante da necessidade de acelerar o abastecimento de última hora, Hering afirmou que os custos no quarto trimestre também foram afetados e que a margem bruta do período deve ficar mais pressionada que o esperado. "Por outro lado, a rede de lojas teve um fluxo de clientes extraordinário."

CREDIT SUISSE - Segundo o banco Credit Suisse , 2012 foi classificados como um "ano perdido" para a Hering. A queda de 0,2% nas vendas do quarto trimestre nas lojas abertas há mais de um ano (frustrando as expectativas do banco, que apontava uma alta de 4,8%), foi a segunda consecutiva - no terceiro trimestre, já haviam recuado 3,9%. Em relatório, a equipe do banco ressaltou que há quarto trimestres a varejista tem apresentado um desempenho muito mais fraco que suas concorrentes listadas em Bolsa (Marisa e Lojas Renner). "As indicações preliminares das direções destas empresas apontam para um crescimento de dois dígitos nas vendas 'mesmas lojas' no quarto trimestre", ressaltaram os analistas. O Credit Suisse tem recomendação neutra para as ações da Hering, com preço-alvo estimado em R$ 43,40 em 12 meses. (Agência Folha)

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AGROBUSINESS

Da redação - Brasília / DF
Produção de café será a maior da história para ciclos de baixa bienalidade
Espera-se que a normalidade das chuvas não prejudique o resultado estimado dentro do intervalo de 47 e 50 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado. A avaliação é do secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gerardo Fontelles, durante o anúncio do 1º levantamento da safra 2013 pesquisado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O levantamento é preliminar com base na pesquisa de campo feita em dezembro com o objetivo de saber qual foi o comportamento da floração dos cafezais. “O dado mais importante previsto em termo de bienalidade está ocorrendo, que é a redução progressiva ao longo dos anos entre os ciclos de alta e baixa bienalidade”, disse Fontelles.
O café está dentro dos instrumentos de política agrícola implementado pelo governo federal, como a manutenção da produtividade, crescimento da produção para atender a demanda nacional e as exportações.
O governo está também preocupado com a volatilidade dos preços de café. “A variação dos valores afeta a cadeia produtiva e gera um fluxo instável na oferta. Quando o preço cai, o produtor não investe na lavoura, o que acaba penalizando a cultura a longo prazo”, constata Fontelles. A estratégia é disponibilizar os recursos intempestivamente, como agora que é época dos financiamentos para custeio da safra. O segundo levantamento deve ocorrer em março quando os cafezais já estarão granados (formação dos frutos). A divulgação da Conab ocorrerá em abril.  
(Fonte: Assessoria de Comunicação do MAPA)

Da redação - Curitiba /  PR
Paraná deve ser o maior produtor de milho em 2013
A perspectiva divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 9/1, mostra que o Paraná deve ser o maior produtor de milho no Brasil em 2013. A estimativa é de que a primeira safra seja de sete milhões de toneladas. Este é o terceiro prognóstico realizado para a safra de verão.
A participação do Paraná vai corresponder, segundo o IBGE, a 19,5% da produção nacional. Minas Gerais, que será o segundo estado com a maior produção, terá a mesma participação no montante. Entretanto, a produção será 3.260 toneladas menor. Em todo o país, devem ser colhidas 35,7 milhões de toneladas do grão. Ao se analisar os números, percebe-se que, mesmo com uma redução da área plantada de 12,6%, a produção de milho paranaense será 6,5% maior. De acordo com o IBGE, isso ocorre porque o rendimento médio esperado será 21,8% maior que a última safra, na qual houve grandes problemas climáticos.

Feijão - A perspectiva também abrange a produção de feijão. O estado deve ter um aumento de 0,5% na produção, que deve apresentar o rendimento médio de 21,0%. Este percentual é reflexo de recuperação frente à estiagem ocorrida em 2012. A área plantada deve diminuir 16,9% devido à concorrência da soja, que possui um preço está mais atrativo. Com relação a soja, a produção deve aumentar 38%.
Cereais, leguminosas e oleaginosas - Em 2012, o Paraná apareceu entre os maiores produtores de cereais, leguminosas e oleaginosas. De acordo com o IBGE, o Mato Grosso liderou como maior produtor de grãos, com uma participação de 25,0% no montante nacional. Em seguida esteve o Paraná, 19,1%, e Rio Grande do Sul, 11,8%. Juntos, os três estados representaram 55,9% do total nacional.  (Assessoria de Imprensa do IBGE)
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Da redação - Brasília / DF
Soja representa 58% da produção de grãos de Mato Grosso
Levantamento divulgado no dia 9/1, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta que o volume de oleaginosa produzido no Estado está estimado em 24,011 milhões de toneladas (t) de um total de 40,989 milhões (t) incluindo outras culturas como milho, algodão e arroz. Na comparação com o ano passado, a produção estadual tem um leve incremento, de 1,6%, ante as 40,353 milhões (t) colhidas. Já os números da soja estão 9,9% maiores em relação às 21,849 milhões (t) da safra 2011/2012.
Na avaliação do superintendente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Seneri Paludo, os números da estatal não trouxeram novidade, já que o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou em setembro do ano passado que a produção seria na casa dos 24 milhões de toneladas, com safra recorde em Mato Grosso e líder no ranking nacional. “Apesar de todo o indicativo de uma safra recorde o produtor tem que ir devagar. Ainda há uma grande preocupação quando se fala em soja, principalmente pela ocorrência de chuva durante a colheita”, diz ao acrescentar que isso ocorre todo ano, mas que em 2013 está havendo atraso nas precipitações, o que gera apreensão.
Paludo afirma que no pico da colheita, que ocorrerá em fevereiro e março, cerca de dois terços da produção devem ser colhidos e que por isso os agricultores devem ficar atentos, especialmente com a incidência de doenças, como ferrugem asiática.
No caso do milho, cultura com segundo maior volume, a Conab estima 14,588 milhões (t), quantidade que é 6,5% menor que a contabilizada no ano passado, quando foram 15,610 milhões (t). Para o cereal, Paludo explica que isso é esperado porque no ano passado a produtividade foi muito boa e para este ano, a companhia prevê queda de 5,9%, baixando de 5,697 mil quilos por hectare para 5,361 mil kg/ha. Área terá redução de 0,7%, com o cultivo de 2,721 milhões (ha) contra 2,739 milhões (ha) na safra anterior.
“Teremos uma avaliação melhor a partir de fevereiro, quando iniciar o plantio de milho. Tudo indica que a safra será menor que do ano passado, que teve uma produtividade espetacular”. Ele complementa dizendo que a área não será a mesma do ano passado porque como houve atraso no plantio de soja, o milho ficou comprometido. Cultura que apresenta variação negativa expressiva é o algodão, cuja queda na produção está estimada em 27,9%, baixando de 2,754 milhões (t) para 1,986 milhão (t). Retração é decorrente da perda na área plantada, que será menor na mesma proporção, reduzindo de 725,7 mil (ha) para 529,8 mil (ha). “Os preços do algodão caíram muito e o produtor migrou para a soja, que está mais rentável”. 
(Fontes: Assessoria de Imprensa da Conab)

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SERVIÇOS e VAREJO

Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar vai acelerar abertura de lojas até 2015
O Pão de Açúcar estima abrir 500 lojas nos próximos três anos, acelerando a expansão orgânica da maior varejista do país em relação ao ritmo visto em 2012. "Temos um plano bem agressivo de expansão para os diferentes formatos de negócio e pretendemos abrir, nos próximos três anos, 500 lojas, criando cerca de 30 mil vagas de trabalho e chegando a praças nas quais ainda não estamos presentes", disse o presidente-executivo da companhia, Enéas Pestana, em newsletter do grupo à imprensa nesta quinta-feira.
No ano passado, o Pão de Açúcar inaugurou cerca de 80 lojas, com destaque para o Minimercado Extra. Em 2013, novamente, o foco será no formato minimercado e também no atacarejo, neste caso com a bandeira Assaí.
Pestana não detalhou quantas unidades serão abertas ao ano até 2015. Pelo total previsto, a média anual seria de quase 170 lojas, mais que o dobro de 2012. O Pão de Açúcar ainda não enviou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estimativas oficiais de abertura de lojas no triênio 2013-2015.
(Agência Reuters)

São Paulo / SP
Franquia em quiosque pode custar um terço do investimento em loja
A concorrência por espaços dentro de shoppings e galerias levou algumas franquias a criar opções para ocuparos corredores destes centros comerciais. Por serem menores e não demandarem obras de adequação, a economia na abertura de um quiosque pode chegar a um terço do valor de uma loja.
Algumas marcas pedem investimento abaixo dos R$ 100 mil. Quiosques da Cacau Show (chocolates), Flavored Popcorn (pipocas) e Nutty Bavarian (nozes e castanhas adocicadas), por exemplo, custam a partir de R$ 60 mil, R$ 66 mil e R$ 80 mil, respectivamente. 
Outras franquias, no entanto, ultrapassam os R$ 200 mil. São os casos da Contém 1g (cosméticos e perfumes) e da Chopp Time (cervejas). O investimento inicial é a partir de R$ 235 mil e R$ 240 mil, respectivamente. Segundo Cláudia Bittencourt, diretora geral e consultora em franchising do Grupo Bittencourt, os quiosques são mais indicados para empreendedores com pouco capital para investir e franqueados que desejam um segundo ponto de venda próximo à sua loja.
Mas é preciso cuidado. A consultora afirma que é comum quiosques pagarem mais caro pelo metro quadrado dentro de shoppings devido ao grande fluxo de pessoas nos corredores. Em alguns casos, o valor pode ser até três vezes maior do que o cobrado das lojas. “A parte mais importante a ser analisada pelo franqueado de um quiosque é a rentabilidade do negócio e em quanto tempo ele terá o investimento de volta. Ele não deve se iludir com o baixo custo inicial”, declara.

Período de locação para quiosques é menor - Além do custo maior do aluguel, o empreendedor precisa estar atento ao tempo de duração do contrato de locação. Segundo Eduardo Morita, diretor de desenvolvimento e negócios do Grupo Ornatus –detentor das redes Morana e Balonè– os contratos para quiosques, diferentemente das lojas, costumam valer por períodos curtos. No caso dos shoppings de grande fluxo, o prazo pode ser de apenas três meses, com possibilidade de renovação. Há também quem faça contratos por tempo indeterminado, que podem ser interrompidos a qualquer momento. “A recomendação é que os empreendedores tentem, pelo menos, contratos de seis meses ou um ano. Quanto menor o tempo de locação, maior o risco”, diz.

Concorrência por espaço nos corredores é grande - Outro ponto negativo, de acordo com Morita, é a disputa por espaços nos corredores dos shoppings. Os quiosques enfrentam a concorrência de estandes promocionais de incorporadoras de imóveis, montadoras de carros e operadoras de TV por assinatura. É possível, inclusive, um franqueado perder o ponto, ao fim do contrato, para estas empresas com maior poder de barganha.
“Se a franquia for uma marca conhecida, é mais difícil o shopping tirá-la de lá para colocar um estande promocional de três ou quatro meses. Por isso, é importante também avaliar o franqueador antes de investir [em um quiosque]”, afirma.  (Agência UOL)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP
Em uma década, vendas externas de frango crescem quase 10% ao ano
Embora tenham encerrado 2012 com ligeiro decréscimo (perto de 3,918 milhões de toneladas, 0,6% de queda em relação a 2011), as exportações de carne de frango registraram, de 2002 para cá, expansão média anual muito próxima de 10%. Mas, verdade seja dita, quase toda a expansão observada esteve concentrada nos seis primeiros anos do período analisado. Assim, ainda que em 2006 os embarques tenham sido profundamente afetados pela crise externa da Influenza Aviária, recuando mais de 5% em relação ao anterior, entre 2002 e 2007 o volume embarcado evoluiu a uma média de 18% ao ano. Foi então que, em 2008, eclodiu a crise econômica mundial. Mas como seus maiores efeitos só começaram a se manifestar no fim do exercício, o ano terminou com uma expansão ainda significativa, superior a 10% em relação a 2007. Mas foi só. Porque a partir daí a evolução passou a ser modesta, registrando – de 2009 para 2012 – variação média inferior a 2% ao ano. É pouco provável que essa situação se altere neste ou nos próximos anos. E não apenas porque os problemas econômicos persistem, mas também porque vários países outrora grandes importadores buscam a autossuficiência ou, pelo menos, menor dependência externa. Isso, sem contar que o mercado exportador começa a receber novos “players”. É certo que nada disso coloca em risco a posição brasileira de grande exportador mundial. Mas, sem dúvida, os avanços do setor serão, doravante, muito mais modestos. E isso, parece, se aplica também à evolução do mercado interno.   (Fonte: Avisite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Nova Iorque / EUA
Ferramentas de colaboração fazem toda a diferença nos negócio
Pergunte a maioria dos CIOs sobre os motivos que levam a implementação de um projeto de Unified Communications (UC) ou comunicações unificadas. Provavelmente, eles responderão que a iniciativa é para reduzir custos ou gerar economia, substituindo a telefonia tradicional por Voz sobre IP (VoIP) e mensagens instantâneas. Mas o valor real da UC, que é a melhoria das comunicações entre os funcionários e clientes, raramente é traduzido em reais. Quando Richard Buss, vice-presidente de TI do laboratório farmacêutico norte-americano EMSL Analytical, começou a explorar UC em 2010, seus objetivos eram simplificar a infraestrutura de telecomunicações, reduzir custos, reforçar a rede e aumentar a redundância. Na época, Buss iniciou um amplo projeto para gerenciar uma miscelânea de sistemas de telefone espalhada pelos 43 sites da companhia. Ao analisar toda essa infraestrutura com as necessidades do laboratório, Buss descobriu que não era apenas a tecnologia de UC que precisava ser articulada. “Não tinha percebido como a comunicação unificada beneficiava a iteração com funcionários e toda nossa cadeia de valor”, afirma.
A equipe do laboratório percebeu que desperdiçou tempo, atendendo a telefonemas, sem organizar as chamadas deles. As informações estavam espalhadas pelas diversas bases de dados. Os clientes enfrentaram transferências frequentes para ramais ou eram desviados para correio de voz.
Muitos não eram atendidos porque não encontravam as pessoas que estavam procurando. “Não era essa experiência que os nossos clientes estavam procurando”, explica Buss. A EMSL conta com compradores como a Agência de Proteção Ambiental e o Porto de Nova York e perdeu negócios por falha na comunicação com clientes, segundo o líder de TI. A EMSL tem uma rede de parceiros especialistas como microbiologistas, cientistas de alimentos, geólogos e químicos. Porém, clientes e funcionários internos não conseguiam se falar...

Mapa da comunicação - Durante a implementação do projeto de UC na EMSL, que levou um ano, a fornecedora da solução Alteva colaborou para mapear fluxos de chamadas, com a criação de grupos de trabalho virtuais espalhados por toda a empresa. O Alteva Anywhere criou serviços como “siga-me e encontre-me”, para encaminhamento de chamadas para os celulares dos funcionários. Esse modelo foi a receita de sucesso da EMSL na avaliação de Buss. “As vendas estão aumentando. Conquistamos novos clientes e ganhamos de volta os que perdemos ao longo do tempo”, contabiliza o executivo. Buss avalia ainda que a economia com o projeto foi maior do que o esperado. Os gastos com telecomunicações, por exemplo, caíram para um terço ao ano. Houve ainda aumento das vendas e redução da rotatividade de clientes. A TI teve um papel estratégico nesse processo. “Até então, ninguém sabia o quanto era grave o problema de comunicação com os clientes”, relata Buss. Ele considera que a TI vê os problemas de negócio com outra óptica e busca alternativas.

O vice-presidente de TI da EMSL admite que não foi fácil a implementação do projeto de UC. Houve oposição do usuário, que se sentia perseguido, como acontece no Big Brother. Ele passou a ser monitorado pelas ferramentas do sistema de comunicação unificada e tinha resistência para usar a tecnologia.
“Agora, podemos encontrá-lo. Dizemos que é melhor que ele esteja disponível para atender ao telefone”, diz Buss. “Agora, essas pessoas estão vendo os benefícios de UC. Temos maior capacidade para monitorar o ciclo inteiro das chamadas e descobrir o que nossos clientes querem.”

A EMSL emprega 600 pessoas e com UC também se beneficiou com recuperação de desastres na comunicação como perda de sinal e linha ocupada. A chamada é desviada para outra rota sem problemas. “Eu não tinha percebido o quanto esse processo é poderoso”, comemora Buss. Atualmente, a confiabilidade da VoIP é um problema. Buss considera que a disponibilidade de 99,999 prometida soa bem, mas isso não é o mesmo que o que tem recebido das empresas de telefonia tradicionais, que ainda derrapam na entrega de alguns serviços.  (Fonte: CIO/EUA)


Da redação - São Paulo  / SP
IBM é a número 1 em registro de patentes por 20 anos seguidos
A IBM é a líder em registro de patentes pelo 20º ano consecutivo, somando, somente em 2012, 6.478 patentes, segundo levantamento realizado pela IFI Claims, consultoria especializada na análise de patentes registradas nos Estados Unidos. Em 2011, a empresa registrou 298 patentes, crescimento de 5%. De 1993 a 2012, os inventores da Big Blue registraram mais de 67 mil patentes somente nos Estados Unidos. Em segundo lugar no ranking está a Samsung com 5.081 patentes em 2012. Logo em seguida está a fabricante japonesa de câmeras fotográficas Canon, com 3.174 registros. A Sony ocupa a quarta posição, ao registrar 3.032, 33% patentes a mais do que em 2011. 
Segundo a IBM, a conquista do recorde em patentes foi possível graças ao trabalho dos mais de 8 mil inventores da IBM de 46 estados dos Estados Unidos e de outros 35 países, incluindo o Brasil. José Carlos Duarte, CTO da IBM Brasil, afirma que a empresa tem ampliado o foco em inovação, e conta com investimento anual de cerca de 6 bilhões de dólares.
As invenções de 2012, afirma a IBM, incluem, por exemplo, um sistema e método para proporcionar respostas a perguntas implementado no supercomputador IBM Watson e descreve uma técnica que permite a um computador captar uma pergunta em linguagem natural, entendê-la e dar uma resposta precisa. Outro exemplo é o sistema e método para otimizar o reconhecimento de parâmetros não gaussianos. Essa patente, diz a IBM, descreve uma técnica para tratar e reconhecer padrões em conjunto de Big Data, como a compreensão de frases faladas ou o processamento de dados de satélite, para predizer a localização de engarrafamentos de trânsito.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da IBM)

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TELECOM

Da redação - São Paulo  / SP
GVT planeja colocar rede Wi-Fi nacional no ar até junho
Apesar de não ter braço móvel, a GVT quer que seus assinantes tenham acesso banda larga onde quer que estejam. Com esse objetivo, a operadora, controlada pelo grupo francês Vivendi, promete oferecer aos clientes acesso à internet sem fio por meio de uma rede pública nacional Wi-Fi. O projeto da rede pública Wi-Fi da GVT está previsto para entrar em operação até o final do primeiro semestre deste ano, segundo anuncia o diretor de marketing e produtos da operadora, Ricardo Sanfelice. De acordo com ele, o novo serviço vai aproveitar a infraestrutura utilizada para entrega de TV por assinatura, que hoje conta com cerca de 400 mil assinantes. “Todo cliente da GVT que tem TV por assinatura pode habilitar Wi-Fi público”, informa o executivo, explicando que o modem adotado pela operadora é baseado em tecnologia avançada e permite comunicação com duas redes sem fio. Porém, afirma que o seu raio de cobertura ainda se limita ao casa dos usuários.
O plano da GVT é estender essas pequenas redes para que cheguem a locais públicos como cafés, restaurantes, shoppings etc. “Já temos 400 mil hotspots e precisamos complementá-los com projeto tradicional”, afirma Sanfelice.
Para criar sua rede Wi-Fi pública, a operadora pretende fazer acordos com outros prestadores de serviços. Assim poderá chegar com acesso sem fio também a aeroportos, hotéis e outros pontos, a exemplo do que fazem suas concorrentes Oi, TIM, Vivo e Net.

Ligações fixas pelo celular - Outro projeto da GVT para este ano é permitir que seus assinantes usem o celular para fazer ligações, usando sua rede fixa, como modelo similar ao do Skype. Até o final do primeiro semestre, a companhia vai liberar um aplicativo para download pelos smartphones com essa funcionalidade. Sanfelice explica que os assinantes vão baixar o software para smartphone e fazer ligações pela linha fixa, usando a rede Wi-Fi. Pelo sistema, eles poderão transferir o número telefônico da GVT para o seu dispositivo sem fio. A vantagem, segundo ele, é que os usuários vão economizar nas chamadas de voz, pois não precisarão utilizar a rede convencional da sua operadora móvel. “Os assinantes da GVT vão ter fone fixo no celular também quando estiverem fora do Brasil”, diz Sanfelice. Ele observa que a mobilidade está cada vez mais presente na vida das pessoas e que fato de a companhia não ter serviço de celular não a impede de participar dessa tendência, acompanhando seus assinantes em trânsito.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da GVT)

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ENERGIA

Brasília / DF
Aneel estuda dividir custo extra com geradoras
Para impedir que o consumidor pague a maior parte da conta pelo uso das usinas termelétricas - acionadas principalmente quando estão baixos os reservatórios das hidrelétricas-, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) estuda repartir o custo extra com as geradoras. Hoje, distribuidores e geradores pagam pela energia térmica mais barata, como a carvão e a gás, contratada ao longo do ano, ainda que reservatórios das usinas hidrelétricas estejam abastecidos. No entanto, o acionamento das usinas movidas a combustível -como óleo diesel, que ocorre apenas emergencialmente e é mais caro- é pago apenas pelo consumidor. Isso ocorre anualmente quando as distribuidoras reajustam suas tarifas. Com a mudança na metodologia, as usinas geradoras que estivessem "expostas", ou seja, gerando menos energia do que deveriam por contrato, também entrariam no rateio desse custo adicional. Apesar de implicar em uma nova queda de braço entre geradoras e governo, a medida pouparia o impacto para o consumidor. O objetivo é manter a redução de 20%, em média, nas contas de luz, como prometido pela presidente Dilma Rousseff em 2012.  (Agência Folha)

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MERCADO DE LUXO

Londres / Inglaterra
Aston Martin comemora 100 anos
A montadora britânica Aston Martin prepara para 2013 grandes eventos para celebrar seu centenário. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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