Edição 768 | Ano IV


Da redação - São Paulo / SP
Mortalidade de empresas assusta no Brasil

Pesquisa do IBGE aponta que mais da metade das empresas fecham com menos de três anos. Saiba como evitar o fechamento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou, no último dia 24, pesquisa apontando o índice de mortalidade de empresas no país, entre os anos 2007 a 2010. Do total de empresas abertas em 2007, 48,2% fecharam suas portas durante o período de três anos. Setores de arte, cultura, recreação, esportes e serviços foram os mais castigados, sofrendo com até 46% do número de empresas encerrando as atividades. Para compreender as razões que explicam este alto índice de mortalidade, precisamos considerar o que pode motivar alguém a abrir uma empresa. As razões da abertura, aliadas à falta de planejamento e plano de metas, podem explicar por que o negócio durou tão pouco tempo. Segundo Matthias Gösch, sócio-diretor da ContLight (empresa de contabilidade especializada em pequenas e micro empresas), é comum que empresários se arrisquem na abertura de empresas por motivações infrutíferas. “Muitos sonham com a possibilidade de não ter mais chefes, ou acreditam que terão retorno financeiro rápido e volumoso”. Apesar das duas possibilidades realmente existirem, é um processo gradual, que exige tantas cobranças e cuidados para o empresário quanto no tempo em que era assalariado. Planejamentos mal executados também são causas para o encerramento de empresas. “Não saber quanto capital será necessário para manter a empresa, ou mesmo não planejar ações para crises ajudam uma empresa a fechar rapidamente”, declara Matthias. Ele ainda ressalta que, para se garantir sucesso e a sobrevivência do negócio, o empresário necessita conhecer muito bem o mercado em que está trabalhando. Sobreviver é a primeira meta. 

Saiba como fazer - Um bom planejamento de ações, prevendo inclusive possíveis prejuízos e crises, é uma das medidas que o empresário deve tomar assim que abre sua empresa. “É preciso autocrítica e objetividade neste momento”, aconselha Matthias. “Otimismo e convencimento de que sua ideia é boa são muito importantes, mas não podem ser demais a ponto de afetar o poder de decisão do empresário”. O capital disponível para aguentar os primeiros anos de serviço também precisa ser o suficiente para assegurar a sobrevivência da empresa mesmo que o negócio vá mal. “Uma boa regra para a abertura de um pequeno negócio é calcular quanto dinheiro será necessário para investimentos e prejuízos iniciais e multiplicar isto por 1,5 ou 2”, ensina Matthias. A reserva garante que o negócio ficará aberto mesmo que sofra baques. Outra dica importante é que o empresário deve apresentar diferencial naquilo que faz. A criatividade e a ousadia são armas importantes para combater a concorrência, e com isso garantem a sobrevivência da empresa, tornando-a forte para, enfim, ter lucros. (Fonte: Lucky Assessoria)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Índice de Serviços recua 0,06% na 1ª quadrissemana
O Índice Geral de Serviços (IGS) na cidade de São Paulo, apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentou queda de 0,06% na primeira quadrissemana de setembro, a menor taxa já registrada pela curta série histórica do indicador, iniciada em julho de 2011. De acordo com a Fipe, o indicador não apresentava variação negativa desde a primeira quadrissemana de abril deste ano, quando houve deflação de 0,02%. Tal marca na primeira leitura deste mês deixou o IGS bastante distante da inflação mostrada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no mesmo período, de 0,31%.
Conforme explicou o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, o principal destaque do IGS foi a queda de 3,06% na tarifa de energia elétrica, que, por sua vez, esteve sob o impacto da cobrança menor do PIS/Cofins no mês de agosto. O item contribuiu para o recuo de 0,25% do grupo Habitação.
O grupo Alimentação, que inclui somente refeição fora do domicílio, subiu 0,22%, mas chamou a atenção a queda de 1,70% do item Lanche. "Uma importante rede de fast food fez promoções", explicou Costa Lima. Já o grupo Transportes mostrou inflação de 0,24%, enquanto Despesas Pessoais caiu 0,71%. Nesse grupo, o destaque de queda foi Viagem/Excursão (-3,58%). O grupo Saúde avançou 0,73%, puxado pelos contratos de assistência médica (0,85%), e o de Educação apresentou alta de 0,10%.


Da redação - São Paulo / SP
IPC-C1 avança em agosto
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de agosto apresentou variação de 0,50%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 6,57%, nos últimos 12 meses. Em agosto, o IPC-BR registrou variação de 0,44%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 5,69%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1.

Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação:

- Habitação (0,11% para 0,39%);
- Alimentação (0,90% para 1,15%); 
- Vestuário (-1,10% para -0,37%);
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,12% para 0,38%);
- Despesas Diversas (0,06% para 0,15%); e 
- Transportes (-0,01% para 0,02%).

Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 0,62%), aves e ovos (-0,73% para 2,10%), roupas (-1,45% para - 0,80%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,00% para 0,56%), clínica veterinária (-0,52% para 0,28%) e automóvel usado (-3,22% para -0,22%), respectivamente. 

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos:

- Comunicação (0,50% para 0,17%); e 
- Educação, Leitura e Recreação (0,48% para 0,47%).

Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens: tarifa de telefone residencial (0,94% para 0,13%) e excursão e tour (0,58% para -
1,20%), respectivamente. A próxima divulgação do IPC-C1 acontecerá no dia 10/10/2012. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Da redação - São Paulo / SP
Estrangeiros apostam na alta do Ibovespa
Os investidores estrangeiros migraram para a posição líquida comprada (aposta na alta) em índice Bovespa futuro, pela primeira vez neste mês de setembro. Segundo dados atualizados pela BM&FBovespa até a quarta-feira (12), os investidores não residentes estão comprados em derivativo com 3.084 contratos em aberto, resultado de 114.725 contratos na compra e 111.641 contratos na venda. Um dia antes, na terça-feira, os investidores não residentes estavam vendidos (aposta na baixa) em índice futuro com 1.473 contratos em aberto, estratégia que contava com 115.170 contratos na compra e 116.643 contratos na venda. Ainda conforme os números disponibilizados pela BM&FBovespa, é a primeira vez desde 14 de agosto que os investidores estrangeiros ficam "comprados" em índice futuro. Na ocasião, eles contavam com 16.165 contratos em aberto na compra, posição que foi invertida no dia seguinte. Em 15 de agosto, quando ocorreu o vencimento do contrato futuro do índice referente ao mês passado, os não residentes encerram "vendidos" com apenas 64 contratos em aberto. Essa posição vinha sendo ampliada entre o fim de agosto e o início de setembro.


HOJE - Fechamento:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham sem tendência à espera do Fed
Os mercados asiáticos encerraram os pregões de hoje, dia 13/9, com sinais mistos. A maioria dos investidores da região andou de lado, à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve. O mercado está na expectativa de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo por parte do Fed, o banco central dos Estados Unidos.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que apresentou uma sessão instável, com oscilações entre positivo e negativo. O Hang Seng caiu 0,1% e terminou aos 20.047,63 pontos, encerrando um rali de 4,9% nos últimos cinco pregões.
- Já as Bolsas da China fecharam em queda, lideradas pelo declínio nas empresas de cimento e de metais, à medida que os investidores estão preocupados com o potencial impacto das recentes medidas tomadas por Pequim para reavivar a economia. O Xangai Composto perdeu 0,8% e encerrou aos 2.110,38 pontos. O Shenzhen Composto caiu 1,4%, aos 888,49 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé terminou em alta, com alguns ganhos em instituições financeiras que compensaram a realização de lucros do setor de tecnologia. O índice Taiwan Weighted subiu 0,11%, aos 7.578,80 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou praticamente estável, com os ganhos dos fabricantes de smartphones e das empresas de telecomunicações, na esteira do lançamento do iPhone 5 pela Apple, compensando as perdas do setor bancário. O índice Kospi subiu 0,03%, aos 1.950, 69 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em queda ajustando posições antes da conclusão da reunião de dois dias do Fed. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,50%, aos 4.339,42 pontos.
- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em alta. O índice PSEi subiu 0,6%, aos 5.240,50 pontos, com moderado volume de negociações. As informações são da Dow Jones.


ONTEM - Fechamento Bovespa, NY e Bolsas Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa avança pelo 5º dia e tem maior pontuação desde maio
A Bovespa fechou no azul no pregão de ontem, dia 12/9, pelo quinto dia seguido, e se aproximou dos 60 mil pontos. 
- O Ibovespa subiu 0,84%, aos 59.921,80 pontos. É a maior pontuação de fechamento desde 8 de maio (60365,48 pontos). 
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 10,7 bilhões, acima da média diária do ano, de R$ 7,2 bilhões. 

Análise - A Bolsa subiu apesar da queda histórica das ações de companhias elétricas na sessão, um dia após o governo anunciar redução das tarifas de energia e antecipar a renovação de concessões do setor. Em setembro, a Bovespa acumula ganhos de 5,01%. Só nesta semana, a valorização é de 2,74%. Veja no UOL a cotação das ações e fechamentos anteriores da Bolsa. Já o dólar comercial fechou em alta, interrompendo uma trajetória de quatro sessões seguidas de queda. A cotação do dólar comercial teve valorização de 0,52%, a R$ 2,027 na venda. O Banco Central voltou a intervir no mercado por meio de um leilão de swap cambial reverso, operação que equivale a uma compra de dólares no mercado futuro. Com isso, o BC mostrou mais uma vez que deseja manter a moeda acima de R$ 2. Na semana, a moeda norte-americana acumula leve queda de 0,07%, e no mês, de 0,18%. No ano, o dólar subiu 8,48%.


Nova Iorque / EUA
Wall Street fecha em alta
A Bolsa de Valores de Nova Iorque fechou em leve alta no pregçao de ontem, dia 12/9, influenciada pela aprovação da Corte Constitucional alemã do fundo de resgate europeu e pela espera da decisão do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Fomc.
- O Dow Jones subiu 0,08%, para 13.334,20 unidades.
- O Nasdaq ganhou 0,32%, para 3.114,31 unidades.
- Já o índice ampliado Standard and Poor's 500 subiu 0,21% e encerrou o dia aos 1.436,56 pontos.

Análise - "A notícia do dia foi a decisão da Corte Constitucional alemã", disse Dan Greenhaus, da BTIG. Os juízes autorizaram ao presidente alemão, Joachim Gauck, a firmar as leis sobre o futuro Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) e sobre o Pacto Fiscal, aprovados pelo Parlamento no final de junho, mas bloqueadas por uma série de recursos da Constituição. Este otimismo sobre a situação da Zona Euro foi reforçado pela expectativa de que o Fed irá anunciar uma maior flexibilização da política monetária", disse Peter Cardillo, da Rockwell Global Capital.
Os investidores esperam que depois dos decepcionantes dados de emprego publicados nos Estados Unidos na semana passada, o banco central norte-americano anunciará novas medidas de estímulo após a reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária, que termina na quinta-feira.
Os principais recursos esperados são o lançamento de um novo programa de compra de bônus e o prolongamento até meados de 2015 do compromisso de manter as taxas de juros em um nível excepcionalmente baixo. Contudo, Cardillo advertiu que os membros do comitê do Fed "também poderiam adotar uma atitude de espera e que isso implicaria em uma forte queda dos mercados". No mercado obrigatório, cujos rendimentos evoluem em sentido contrários aos preços, o rendimento dos bônus do Tesouro com vencimento a 10 anos subiu a 1,765%, contra 1,695% de terça-feira. Já os bônus a 30 anos subiram a 2,926%, contra 2,846% na véspera.


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MERCADO FINANCEIRO

Da redação - São Paulo / SP
Bancos entram em greve a partir do dia 18
Os bancários decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira, dia 18/. A decisão foi acordada em assembleia realizada na noite de ontem, dia 12/9. Além de São Paulo, os bancos do Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Campo Grande, Paraíba, Piauí, Acre, Rondônia, entre outras regiões, 
aderiram à paralisação que não tem data para terminar. A decisão segue orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT 
(Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), que considerou insuficiente a proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) de reajuste de apenas 6% sobre todas as verbas salariais. De acordo com a Confederação, os bancários reivindicam um reajuste de 10,25%. (Agência InfoMoney)

Da redação - São Paulo / SP
Santander negocia compra do banco Cruzeiro do Sul
O Santander Brasil, de capital espanhol, estaria interessado em assumir o controle do banco Cruzeiro do Sul e mantinha conversas com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o administrador da instituição nomeado pelo Banco Central (BC), segundo reportagem publicada pelo jornal "Valor Econômico", hoje, dia 13/9. O banco Cruzeiro do Sul está sob intervenção do Banco Central desde o início de junho, por descumprir regras do sistema financeiro. Na época da intervenção, o banco tinha patrimônio negativo de R$ 2,237 bilhões.De acordo com o "Valor", o negócio poderia ser fechado ainda hoje. O Santander aparece como uma "surpresa", já que não figurava entre os principais candidatos para a compra do Cruzeiro do Sul. A data limite para recebimento das propostas era sexta-feira passada, mas nenhuma das seis instituições que analisaram os números (do banco) mostrou interesse. O plano de recuperação do Cruzeiro do Sul envolve, além da oferta de comprador, reestruturação de seu endividamento.

Intervenção do BC - O Banco Central decretou Regime de Administração Especial Temporária (Raet) no Banco Cruzeiro do Sul por 180 dias após ter identificado descumprimento de regras do sistema financeiro. A autoriade monetária também instituiu pelo mesmo prazo o Raet nas empresas do grupo Cruzeiro do Sul, que incluem Cruzeiro do Sul Corretora de Valores e Mercadorias, Cruzeiro do Sul DTVM, e Cruzeiro do Sul Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros, informou o BC em comunicado. 
Segundo o BC, foi identificada "insubsistência em itens do ativo", mas a autoridade não informou detalhes. Por meio do Raet, o BC substitui os dirigentes da instituição por um conselho de diretores ou por uma pessoa jurídica especializada para corrigir procedimentos operacionais ou eliminar deficiências que possam comprometer o funcionamento.Como resultado da intervenção, o BC nomeou o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) como administrador especial temporário do Cruzeiro do Sul. Para os clientes, o banco funciona normalmente.

Histórico negativo - Não é de hoje que o banco Cruzeiro do Sul atravessa problemas. Com quase 20 anos nas mãos da família Indio da Costa, a instituição coleciona um histórico recente marcado por balanços reprovados por auditores, acusação de desvio de recursos e investigações por parte das autoridades. A lista de tropeços do Cruzeiro do Sul começou a vir à tona em 2008, um ano depois de o banco estrear na bolsa de valores, vendendo cerca de R$ 645 milhões em ações. Desse valor, os Indio da Costa embolsaram R$ 150 milhões. A instituição, que tinha R$ 2,6 bilhões em operações de crédito consignado, estreou valendo R$ 2,15 bilhões.
Em setembro de 2008, a massa falida do banco Santos acusou, em um processo judicial, o Cruzeiro do Sul de ter desviado R$ 206,2 milhões dos credores da instituição que pertenceu a Edemar Cid Ferreira. O caso ainda está correndo na Justiça.Um ano depois, no fim de 2009, o banco anunciou a intenção de fazer uma nova oferta de ações, em uma operação que somaria R$ 400 milhões, entre novos recursos para o Cruzeiro do Sul e a venda de parte das ações dos Indio da Costa. Logo, porém, o processo foi abortado, em meio a uma sucessão de episódios negativos.
Em janeiro de 2010, o Banco Central começou a questionar as operações do Cruzeiro do Sul de venda de carteiras para fundos de direitos creditórios. Depois desse repasse, o próprio banco comprava as cotas do fundo, em operações que, para o Banco Central, poderiam ser irregulares.No mês seguinte, foi a vez de a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fazer marcação cerrada em cima do banco. A autoridade mandou o Cruzeiro do Sul republicar seus balanços de 2008 e 2009 sob o argumento de que a instituição não estava consolidando em seu balanço os fundos de direitos creditórios que detinha. (Fonte: Assessoria de imprensa do Santander e Agência UOL)

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
Potencial do milho precisa virar realidade no Brasil
A cultura do milho tem se destacado a cada novo ano, atingindo recordes de produção e de produtividade. Já nem existe mais a chamada "safrinha", que mostra alguns números até melhores do que a safra normal. O Brasil ocupa também posição cada vez mais importante no mercado internacional deste grão. São ótimas notícias. Mas ainda há potencial para mais crescimento e para números ainda mais expressivos. É nisso que apostam diferentes instituições que, unidas, estão colocando em prática o Programa de Desenvolvimento da Cadeia do Milho no Brasil.
Coordenado pela Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho) e pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o programa tem o apoio da Fundação Dom Cabral e da Embrapa. Entre os principais objetivos, está discutir o potencial da cultura, mostrando gargalos, oportunidades e desafios. 
E, nesse sentido, a participação dos produtores rurais é fundamental, pois são eles que sabem, no dia-a-dia, o que funciona e o que pode ser melhorado em sua atividade no campo. Já foram realizadas reuniões em Porto Alegre-RS, São Paulo-SP e Belo Horizonte-MG e estão sendo programadas outras em cidades como Cuiabá-MT, Brasília-DF e Recife-PE.
De acordo com José Carlos Cruz, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo na área de fitotecnia, o milho é plantado por mais de dois milhões de produtores rurais brasileiros "com grandes variações nos níveis tecnológicos e nas condições de clima e solo, portanto com grandes variações na produtividade". Em números, as médias de produtividade cresceram, comparando-se os períodos de 1999/2002 e 2009/2012, de 3.934 para 5.923 kg/ha na safra normal do Centro-Sul do Brasil, de 2.223 para 4.500 kg/ha na segunda safra (a antiga "safrinha") e de 1.057 para 1.889 kg/ha na safra normal do Nordeste.
"Na realidade, gostaríamos que este aumento de produtividade fosse mais rápido", afirma o pesquisador, lembrando que é preciso levar em conta as 
peculiaridades de cada uma dessas três regiões. Enquanto o Centro-Sul tem maior potencial de produção, uma área plantada em torno de 5,2 milhões de hectares e apresenta estados com rendimentos médios de 8.000 kg/ha, o Nordeste e o Norte do país sofrem com restrições climáticas e tecnológicas e têm milho em cerca de três milhões de hectares. Por sua vez, a atual segunda safra teve cerca de sete milhões de hectares e "é uma cultura sujeita a grandes riscos climáticos e com menor potencial de produção", segundo José Carlos.
Ainda a melhorar - Mesmo com os inegáveis avanços, a cultura do milho precisa aprimorar sua cadeia produtiva, que, na visão do pesquisador da área de economia agrícola da Embrapa Milho e Sorgo Rubens Augusto de Miranda, ainda é relativamente desorganizada. "Os produtores e os seus principais consumidores (indústria de carnes) vivem em permanente conflito. O crescimento da produção do milho no Brasil demanda uma melhor organização. Os elos da cadeia precisam acordar algum mecanismo para que todos ganhem", explica.
E é justamente na tentativa de organizar melhor a cadeia do milho que entra o programa encabeçado pela Abramilho e pelo Mapa. Nas discussões, têm sido 
identificadas as demandas reais do produtor, por exemplo em relação à logística de escoamento do milho e ao seguro agrícola. Ao final da rodada de reuniões, que vai passar por importantes regiões produtoras do país, a ideia é que seja construído um plano a ser apresentado ao Governo Federal para subsididar novas políticas públicas para o milho.
Segundo José Carlos, "existem tecnologias confiáveis em todas as etapas do ciclo da cultura. É lógico que sempre aparecem problemas novos. Por exemplo, o uso do milho Bt cria oportunidade para o aparecimento de uma série de pragas secundárias que, antes, eram controladas com a aplicação de inseticidas para o controle das lagartas. Também é necessário aprimorar certas tecnologias, como o controle químico de doenças". Ou seja, aprimorando-se as tecnologias de produção e de manejo da cultura do milho, como tem sido feito por instituições como a Embrapa e universidades, e com outros elos da cadeia acompanhando essa evolução, o negócio milho tem tudo para colocar o Brasil como destaque ainda maior em âmbito mundial.
(Fonte: Embrapa Milho e Sorgo)


Washington / EUA
Brasil colherá um recorde de 81 milhões de toneladas
A safra de soja do Brasil em 2012/13 foi estimada ontem, dia 12/9, em 81 milhões de toneladas, estável em relação à previsão de agosto feita pelo 
Departamento de Agricultura norte-americano (USDA). A previsão do USDA confirma que a produção brasileira da oleaginosa poderá atingir um recorde, se o clima colaborar. A safra 12/13 começa a ser plantada em meados deste mês, após a chegada das chuvas no Centro-Oeste. O número do USDA aponta um crescimento expressivo na comparação com a safra passada (2011/12), quando uma seca no Sul cortou a produção nacional para 66,5 milhões de toneladas.
Na safra 2010/11, o Brasil colheu um recorde de cerca de 75 milhões de toneladas. Caso se confirme a produção de 81 milhões de toneladas projetada pelo USDA em 12/13, o Brasil deverá assumir a liderança global no mercado de soja. Isso numa conjuntura em que a safra 12/13 dos Estados Unidos - em processo de colheita - cairá para 71,69 milhões de toneladas, segundo previsão do USDA, ante 83,17 milhões de toneladas na temporada passada. As lavouras norte-americanas sofreram na temporada com a pior seca em mais de meio século.Diante deste cenário, o USDA estima que as exportações do Brasil poderão superar as dos Estados Unidos em mais de 10 milhões de toneladas na atual temporada, o que não acontecia desde 2005/06.

As exportações - A estimativa do USDA para as exportações brasileiras foi elevada para 39,1 milhões de toneladas, contra o número apontado em agosto de 37,60 milhões de toneladas.No ciclo anterior, segundo o USDA, o Brasil exportou 35,8 milhões de toneladas. Já para os Estados Unidos o relatório apontou os embarques nesta temporada em 28,71 milhões de toneladas, quase duas milhões de toneladas a menos do que em agosto. Como efeito da seca, os norte-americanos viram a disponibilidade de soja para exportação diminuir, enquanto a demanda, especialmente chinesa, segue firme, puxando os preços a níveis recordes. No ciclo 2011/12, os EUA exportaram 37 milhões de toneladas, segundo a estimativa do departamento de agricultura. 

Na Argentina - Segundo relatório mensal sobre safras do USDA, divulgado ontem, dia 12/9, a colheita de soja da Argentina foi estimada em 55 milhões de toneladas em 2012/13, também estável ante a previsão de agosto. Na temporada anterior, a Argentina, terceiro produtor global, colheu 41 milhões de toneladas. (Agência Reuters)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Serviços de nuvem pública devem movimentar US$ 100 bilhões até 2016
O mercado mundial de serviços de nuvem pública deve movimentar US$ 100 bilhões em 2016, de acordo com a IDC. Em 2012, a consultoria espera que esse segmento some US$ 40 bilhões, representando uma taxa de crescimento composto combinado anual de 26,4% no período - cinco vezes maior do que a indústria de TI em geral. "A indústria de TI vive um período importante de transformação com as empresas investindo em tecnologias que vão impulsionar o crescimento e a inovação ao longo das próximas duas a três décadas", avalia Frank Gens, vice-presidente sênior e analista-chefe da IDC.
O estudo, ”Worldwide and Regional Public IT Cloud Services 2012-2016 Forecast”, observou que, em 2016, os serviços públicos de TI em nuvem serão responsáveis por 16% da receita de TI em cinco categorias-chave da tecnologia: aplicações, software de sistema de infraestrutura, plataforma como serviço (PaaS), servidores e armazenamento básico. Segundo o levantamento, os serviços em nuvem vão representar 41% de todo o crescimento nessas categorias em 2016.
A IDC aponta que a modalidade de software como serviço (SaaS) terá a maior participação no mercado de nuvem pública nos próximos cinco anos, outros segmentos como armazenamento básico e plataforma como serviço (PaaS) terão rápido crescimento, de acordo com a consultoria. PaaS, afirma a IDC, vai saltar porque o desenvolvimento baseado no modelo será crítico para manter a expansão dos serviços na nuvem. A consultoria prevê que os mercados emergentes deverão duplicar o investimento em nuvens públicas até 2016, respondendo por 30% dos gastos. (Fonte: Agência EFE)


Da redação - São Paulo / SP
Banco IBM registra crescimento de 150% no lucro líquido no primeiro semestre
O Banco IBM, braço de leasing e financiamentos da IBM Brasil, obteve lucro líquido de 24,181 milhões de reais no primeiro semestre de 2012, crescimento de 153% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Banco, as operações de crédito cresceram cerca de 96% e o total de ativos da empresa alcançou 37% no semestre. Já a receita líquida somou 528,890 milhões de reais, expansão de 5%. “O resultado positivo está relacionado à diversificação do portfólio do Banco IBM, que passou a oferecer diferentes modalidades de financiamento para suportar as aquisições de tecnologia de seus clientes”, justificou o Banco. “Hoje, conseguimos atender pequenas e médias empresas com ofertas simples de financiamento a partir de 11.500 mil reais, e grandes corporações com financiamentos e empréstimos personalizados”, afirma o presidente do Banco IBM, Antônio Rascão. De acordo com ele, o Banco está ampliando as operações para cinco novas praças, o que deverá contribuir para o crescimento futuro. (Fonte: Assessoria de Imprensa da IBM)


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Londres / Inglaterra
Fusão de EADS e BAE resultaria em empresa de US$ 49 bilhões
A companhia britânica de defesa e segurança BAE Systems e a European Aeronautic, Defence & Space, controladora da Airbus, informaram ontem, dia 12/9, que negociam uma fusão que pode dar origem a uma gigante europeia do setor de defesa e aeroespacial, com valor de mercado de US$ 49 bilhões.A proposta prevê que os acionistas da EADS ficarão com 60% da nova empresa, enquanto os detentores de papéis da BAE Systems ficarão com os 40% restantes. A EADS vai pagar 200 milhões de libras (US$ 321,4 milhões) para seus acionistas antes da conclusão do acordo.
Após a fusão, a nova companhia deve fornecer produtos que vão de jatos comerciais a veículos de transporte militar, tanques, jatos de combate e porta-aviões. A EADS disse que não há certezas de que as conversações resultarão em negócio e afirmou que qualquer acordo terá de ser aprovado pelo conselho da empresa. As implicações do negócio já estão sendo discutidas com vários governos.
A BAE e a EADS preveem que certas atividades de defesa podem ser barradas, tendo em vista sua importância estratégica e no setor de segurança nacional, particularmente nos EUA, país que pode ser um importante mercado para a nova empresa. A fusão das duas companhias resultaria numa líder mundial na fabricação de jatos civis e equipamentos militares, rivalizando com as norte-americanas Boeing Co., Lockheed Martin e Northrop Grumman.
As duas empresas já têm operações significativas nos EUA. A BAE é uma das principais fornecedoras do Pentágono. A Eurocopter, unidade da EADS, vende helicópteros civis e militares em território norte-americano e a Airbus anunciou, no início deste ano, um projeto de abrir um fábrica no Alabama. Com base em dados de 2011, a empresa resultante da fusão teria receita de cerca de US$ 90 bilhões, igualmente divididos entre operações comerciais e de defesa, sendo que 40% dos negócios estão na Europa, 21% na América do Norte, 22% na Ásia e 11% no Oriente Médio. As empresas têm até as 15h (de Brasília) de 10 de outubro para anunciar se chegaram ou não a um acordo de fusão. (Agência Dow Jones)

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MERCADO DE LUXO

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
As joias da Tailândia
Com aproximadamente 105 mil visitantes, a edição de 2012 da exposição comercial Baselworld deixou claro que a Tailândia tem, além de recursos naturais, artesania de alta qualidade e muita lucratividade. Em 2011, as fortes e coloridas gemas e joalheria tailandesas geraram exportações totalizando 12,301 milhões de dólares, um crescimento de 5,57 por cento em relação a 2010, de acordo com levantamento local. Resultados positivos de vendas da feira deste ano dão continuidade ao sucesso passado. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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