Edição 760 | Ano IV

San Salvador / El Salvador
Sustentabilidade é foco para o desenvolvimento sul-americano 

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) iniciou ontem, dia 28/8, seu 34º período de sessões em San Salvador, com um apelo para que a região trabalhe unida para impulsionar o desenvolvimento econômico com igualdade e sustentabilidade ambiental. A reunião, realizada em um hotel de San Salvador, foi aberta pelo presidente salvadorenho, Mauricio Funes, e pela secretária-executiva da Cepal, a mexicana  Alicia Bárcena. "A América Latina mudou, é preciso avançar com posturas regionais unificadas, articulando-as com outras áreas em desenvolvimento, que nos permitam abordar desafios de outra envergadura", afirmou Bárcena em seu discurso de abertura. "Propomos um caminho, propomos uma caixa de ferramentas, sempre com o objetivo da igualdade. E por que o fazemos? Porque estamos convencidos de que a região continua sendo a mais desigual do mundo e não bastam políticas sociais para tirar as pessoas da pobreza, se requer uma proposta econômica e por isso trazemos esta proposta", afirmou Bárcena. Segundo as autoridades da Cepal, a proposta dá continuidade àquela lançada no período passado de sessões em 2010, em Brasília, quando foram analisadas as perspectivas da economia regional no âmbito da crise financeira internacional. Bárcena disse que a América Latina deve manter os esforços para conseguir "segurança climática, alimentar e cidadã", e destacou que isto "não pode ser  trabalho de um único país isolado" mas "uma tarefa de solidariedade regional". Além disso, a região deve trabalhar para manter a "prudência econômica", "fortalecer sua gestão macroeconômica" e, ao mesmo tempo, "sustentar os esforços da política social e o investimento público" por ser chaves do desenvolvimento, afirmou.
Funes admitiu, por sua vez, que a região latino-americana deve construir bases socioeconômicas que a tornem menos vulnerável a situações de crise como a que afeta a Europa. "É impensável construir um muro de defesa diante das recorrentes crises mundiais, se antes não introduzirmos mudanças nas nossas estruturas de consumo, produção e modelo de crescimento", afirmou o presidente.
Segundo o documento proposta da Cepal, "nenhum país da América Latina e do Caribe conseguiu no longo prazo a combinação virtuosa entre elevado crescimento de emprego e produtividade, condição necessária para superar a pobreza e a desigualdade". Após resistir aos embates da volatilidade mundial, a América Latina prevê fechar 2012 com um crescimento econômico médio de 3,7%, segundo o organismo. Bárcena considerou que diante da atual conjuntura mundial, na América Latina "devemos ser cautelosos", embora haja "a convicção" de que a região "está mais bem preparada" para enfrentar as crises econômicas. A América Latina, destacou a secretaria executiva da Cepal, conseguiu avançar em "aspectos positivos" como a redução da pobreza, que passou de 48,4% na  década de 1980 para 30,4% em 2011. O 34º período de sessões da Cepal, celebrado a cada dois anos, terminará na próxima sexta-feira. (Agence France Presse/AFP)

Rio de Janeiro / RJ
Brasil vai instalar primeiro terminal petroleiro flutante do mundo
A Petrobras instalará o primeiro terminal flutuante do mundo, capaz de abastecer diretamente do alto-mar os barcos que transportam petróleo a partir de 2014, informou a empresa. "Nossa solução logística inédita, a Unidade Offshore de Transferência e Armazenamento (UOTA), permitirá armazenar o petróleo em alto-mar e transferi-lo a navios de exportação", afirmou a Petrobras. Até agora, o petróleo era levado desde as plataformas offshore até a costa, onde os navios mercantes vêm reabastecer-se. "A nova tecnologia garantirá a economia de custos, ao reduzir a distância percorrida pelos navios de transporte de hidrocarbonetos", disse o comunicado. A unidade, instalada a 90 km da costa do Rio de Janeiro, entrará em serviço em junho de 2014. A UOTA estará situada em um navio estacionado na proximidade das plataformas de extração, que é capaz de armazenar 2 milhões de barris de petróleo, um volume equivalente à produção diária do Brasil. Um sistema de condutores submarinos e de válvulas transportará o petróleo da plataforma até o barco de armazenamento.
A fabricação desta unidade é estimada em 318 milhões de dólares, sem contar os custos de fretar o navio, que é construído na China pela companhia indiana 
Tanker Pacific. (Agence France Presse/AFP)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Custo da Construção cai
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em agosto, taxa de variação de 0,32%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,85%. No ano, o índice acumula variação de 6,21% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,48%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,36%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,63%. O índice referente a Mão de Obra registrou variação de 0,28%. No mês anterior, a taxa foi de 1,05%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. 

Materiais, Equipamentos e Serviços - No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,37%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,68%. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,81% para 0,31%), materiais para acabamento (0,61% para 0,55%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,81% para 0,08%). A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,44%, em julho, para 0,32%, em agosto. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo serviços pessoais, cuja variação passou de 0,55% para 0,33%. 

Mão de obra - O grupo Mão de Obra registrou variação de 0,28%, em agosto. No mês anterior, a taxa havia sido de 1,05%. A desaceleração foi consequência do fim do impacto do reajuste salarial ocorrido em Brasília, bem como da diminuição da variação percentual calculada para Porto Alegre, cuja taxa passou de 3,16% para 2,14%. 

Capitais - Quatro capitais apresentaram desaceleração: Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Salvador, Belo Horizonte e Recife registraram aceleração. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Nova Iorque / EUA
Lucro líquido da Olam recua 19,6% no 4º trimestre fiscal
A trading Olam International relatou ontem, a tardem dia 28/8, uma redução de 19,6% dos lucros no quarto trimestre fiscal devido ao enfraquecimento de alguns segmentos de commodities. Ao mesmo tempo, a empresa informou que deve ampliar seus negócios. O lucro líquido totalizou 114,8 milhões de dólares de Cingapura (US$ 91,8 milhões) de abril a junho, ante US$ 142,9 milhões no mesmo período do ano anterior, disse a companhia em nota à Bolsa de Cingapura. A receita subiu 12,7%, para US$ 5,15 bilhões.
A Olam processa commodities agrícolas como nozes comestíveis, temperos, cacau, café e arroz. A companhia disse que suas matérias-primas industriais e o segmento de serviços financeiros ligados a commodities podem reduzir a receita no próximo ano, mas a expectativa continua positiva em relação aos fundamentos de longo prazo, assim como o modelo de negócios em geral.
"De uma perspectiva estratégica, continuamos a progredir substancialmente em direção ao nosso objetivo de alcançar US$ 1 bilhão em lucros após impostos no ano fiscal 2016", disse Sunny Verghese, executivo-chefe da companhia, em nota. Ele acrescentou que a trading investiu US$ 3,3 bilhões nos últimos três anos em iniciativas de crescimento e está comprometida em gastar outros US$ 1,7 bilhão. (Agência Dow Jones)


HOJE - Fechamentos das Bolsas Asiáticas:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia seguem sem tendência definida
Pelo segundo dia seguido, os mercados asiáticos fecharam sem tendência definida. Hoje, dia 29/8, na maioria das bolsas da região, os investidores andaram de lado à espera das declarações do presidente do Fed, Ben Bernanke, na sexta-feira.
- Na Bolsa de Hong Kong, que terminou estável pela segunda sessão seguida, com fraco volume de negociações. O Hang Seng caiu apenas 23,29 
pontos (-0,1%) e terminou aos 19.788,51 pontos.
- As Bolsas da China voltaram para o campo negativo, derrubadas pelas companhias de metais. A recuperação na sessão anterior durou pouco, mostrando o pessimismo dos investidores sobre a desaceleração da economia doméstica. O Xangai Composto caiu 1% e terminou aos 2.053,24 pontos, no pior resultado em mais 
de três anos e meio. O Shenzhen Composto perdeu 0,6%, aos 851,14 pontos.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em alta, apesar das blue chips terminarem o pregão sem direção definida e o mercado andar de lado à espera da reunião de sexta-feira do Fed. O índice Taiwan Weighted subiu 0,40%, aos 7.391,15 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em alta com fortes compras institucionais, apesar de ter havido um segundo dia consecutivo de vendas por parte dos investidores estrangeiros. O índice Kospi ganhou 0,64%, aos 1.928,54 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou praticamente estável após passar o dia no vermelho - com um declínio nos preços do minério de ferro puxando para baixo as mineradoras e a fraqueza do mercado chinês. Ações defensivas e de alto rendimento deram apoio ao índice S&P/ASX 200, que fechou aos 4.356,45 pontos.
- Já a Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em leve alta. O PSEi subiu 0,39% e encerrou aos 5.195,72 pontos. 


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa sobe 0,51% após três dias de queda
A Bovespa fechou em alta ontem, dia 28/8, interrompendo uma sequência de três dias com fechamento negativo. 
- O Ibovespa (principal índice da Bolsa brasileira) teve valorização de 0,51%, aos 58.406,40 pontos. Na semana, o índice acumula leve queda de 0,03%; no mês, a alta é de 4,12%. Na soma do ano, a Bovespa sobe 2,91%.
A cotação do dólar comercial registrou alta pelo segundo dia seguido, com valorização de 0,61% a R$ 2,043. Na semana, o dólar acumula alta de 0,90%. No mês, o saldo é negativo em 0,30%, e, no ano, a moeda norte-americana acumula valorização de 9,33%.

Nova Iorque / EUA
Bolsa america fecha em baixa
- O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em baixa de 0,17% no pregão de ontem, dia 28/8.
Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, perdeu 21,68 pontos, para 13.102,99. 
- Já o índice seletivo S&P 500 caiu 0,08%, até 1.409,3, e o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,13%, para 3.077,14.

Análise - A indecisão se apoderou do pregão nova-iorquino depois da divulgação da notícia que o preço médio dos imóveis nos Estados unidos subiu 1,2% no segundo trimestre do ano, mas que, por outro lado, a confiança dos consumidores caiu até seu nível mais baixo desde novembro. Além disso, os investidores se concentraram na Espanha, onde os presidentes do governo espanhol, Mariano Rajoy, e do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, negaram que o país esteja negociando um resgate.
Mais da metade dos integrantes do Dow Jones terminaram em terreno negativo com a tecnológica Hewlett-Packard (-1,8%) à frente, seguida por Bank of America (-1,36%) e a também tecnológica Cisco (-0,72%), entre outras.
No lado positivo se destacaram a tecnológica Intel (0,64%) e as petrolíferas Chevron (0,55%) e Exxon Mobil (0,41%), assim como a aeronáutica Boeing (0,2%). Fora desse índice, a Apple cedeu 0,13% um dia após ter alcançado um novo recorde histórico graças à sua vitória na batalha de patentes com a Samsung e após solicitar aos tribunais que proíbam a venda de oito modelos da sul-coreana nos EUA.
Em outros mercados, o petróleo do Texas subiu para US$ 96,33 por barril, o ouro desceu até US$ 1.669,7 a onça, o dólar perdia terreno perante o euro (cotado a US$ 1,2566) e a rentabilidade da dívida pública americana a dez anos retrocedia para 1,63%. 

Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa têm baixa após notícias da Espanha
As bolsas europeias fecharam quase todas em baixa os pregões de ontem, dia 28/8, influenciadas por notícias da Espanha e pela leitura fraca do índice de 
confiança do consumidor dos EUA. O índice Stoxx Europe 600 caiu 0,7%, encerrando o dia aos 267,32 pontos.
- Após o feriado de segunda-feira, o índice FTSE 100, de Londres, fechou praticamente estável, com ligeira queda de 0,02%, aos 5.775,71 pontos. As 
mineradoras tiveram fortes perdas no pregão desta terça, com ENCR e Kazakhmys recuando 6% e 4%, respectivamente.
- Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,90%, para 3.431,55 pontos. O Crédit Agricole caiu 0,3%, apesar de ter divulgado balanço semestral melhor que o esperado. 
A telefônica Boygues, que ainda vai apresentar seu resultado do primeiro semestre, registrou a maior queda, de 2,7%. A rede varejista Carrefour perdeu 1,9% após anunciar planos de fechar lojas na Cingapura.
- O índice DAX, de Frankfurt, encerrou em baixa de 0,64%, aos 7.002,68 pontos. Depois de liderar os ganhos ontem, o Deutsche Bank perdeu 1,9%. Henkel e Beiersdorf, por outro lado, avançaram 1,2% e 0,5%, respectivamente, depois de ter suas recomendações elevadas.
- Em Madri, o índice Ibex-35 caiu 0,88% e fechou a 7.333,50 pontos. Recuaram ações financeiras, como Santander (-0,8%) e BBVA (-0,3%), e do varejo, como Inditex (-1,6%).
- Já a bolsa de Milão mostrou uma pequena perda de 0,13%, com o índice FTSE Mib a 14.993,01 pontos. Ações do setor industrial, como Finmeccanica, Prysmian e Pirelli, perderam 1% ou mais, na esteira do índice de confiança dos EUA. UBI Banca, por sua vez, registrou a maior alta, de 4,9%, após divulgar um aumento de 33% no lucro operacional do primeiro semestre.
- A bolsa portuguesa, em Lisboa, foi a única das principais a subir hoje. O índice PSI-20, que já tinha avançado 1,72% na sessão anterior, subiu mais 0,37% e fechou a 4.979,32 pontos, a máxima do dia. 

Análise - As ações já começaram o dia sob pressão após a Espanha divulgar que seu Produto Interno Bruto (PIB) apresentou contração de 1,3% no segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado, maior que o declínio previsto anteriormente, de 1,0%.
Horas mais tarde, as praças europeias ampliaram as perdas após a Catalunha, a região autônoma mais endividada da Espanha, anunciar que pedirá 5,023 bilhões de euros em assistência financeira do programa de liquidez do governo central. "É só uma questão de tempo para que a Espanha peça um programa de ajuda integral dos parceiros europeus", comentou um trader. Recentemente, Madri garantiu até 100 bilhões de euros em auxílio para seu combalido setor financeiro.
Já dos EUA, a pressão de baixa partiu do índice de confiança do consumidor norte-americano, medido pelo Conference Board, que caiu este mês ao nível mais baixo desde novembro de 2011. A leitura de agosto ficou em 60,6, bem abaixo da previsão de que o índice ficaria em 66.
Além disso, os investidores se mantêm cautelosos antes do simpósio anual de Jackson Hole, onde o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, fará discurso, na sexta-feira. Foi lá que, em 2010, Bernanke preparou o terreno para a segunda rodada de estímulos com o objetivo de sustentar a economia dos EUA. A esperança é que o evento deste ano seja o prenúncio de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo.
Em entrevista à Reuters, o presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher, que não tem direito a voto nas reuniões de política monetária do BC norte-americano, disse nesta terça-feira que as autoridades da instituição precisam considerar os "efeitos colaterais negativos" de um possível relaxamento.
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, por sua vez, cancelou sua participação no evento de Jackson Hole, prevista para sábado, "diante de pesados trabalhos nos próximos dias", segundo um porta-voz da instituição. O cancelamento alimentou expectativas de que o BCE esteja finalizando um plano para compra de bônus soberanos da zona do euro. Também pesou ontem na Europa a revisão para baixo do crescimento econômico do Japão, que reacendeu temores relacionados à desaceleração global.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Trabuco afirma que foco do Bradesco é crescimento orgânico
O foco do Bradesco é o crescimento orgânico e não via aquisições, segundo o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. Questionado sobre a possibilidade de a instituição adquirir o Cruzeiro do Sul, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde o início de junho, ele respondeu que o interesse do Bradesco é "restrito". "Nosso foco não está em crescimento via aquisições. Por isso, o nosso interesse é restrito", disse, em conversa com jornalistas, após participar de reunião com investidores e analistas.
Seis instituições estão avaliando os números do Cruzeiro do Sul, segundo o jornal "O Estado de São Paulo". O banco foi colocado à venda pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) há cerca duas semanas. (Agência Estado)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Fibria afirma que indústria de celulose deve se consolidar
O presidente da Fibria, Marcelo Castelli, afirmou ontem, dia 28/8, que o caminho natural para a indústria mundial de celulose é a consolidação. Responsável pela administração da empresa criada a partir da união entre Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP), o executivo destacou que o setor é muito fragmentado, ao contrário do que ocorre em outros mercados. "No segmento de minério de ferro há uma concentração de 80% ou 90% do mercado em algumas empresas. No nosso mercado esse número está em 26%", afirmou o executivo, em apresentação durante evento organizado pela consultoria Risi em São Paulo. A união de empresas, via aquisição ou fusão, é importante do ponto de vista de estrutura de custos, competitividade e eficiência operacional, segundo Castelli. O executivo destacou que há um "franco campo para consolidação" do setor, mas que esse movimento deverá ser estimulado por períodos de crise financeira. De acordo com Castelli, a fragmentação é uma das explicações para as dificuldades enfrentadas pelo setor, cada vez mais dependente do ritmo da demanda do mercado chinês. O executivo destacou que os preços praticados pelas empresas estão constantemente em queda, quando considerada a moeda corrente e a elevação dos custos. Por isso o executivo acredita que a consolidação no setor é uma questão de tempo. "Para garantirmos o retorno adequado aos acionistas, é preciso continuar consolidando", afirmou. (Agência Estado)

São Paulo / SP
Abramat pede a Mantega renovação do IPI
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Coser, destacou que a reunião com o ministro da Fazenda, 
Guido Mantega, foi de "detalhe". Segundo ele, o ministro quis saber tudo "sobre emprego, produção, importação, volume e outros dados".
Coser ressaltou que Guido Mantega recebeu várias informações durante a reunião e que todos os representantes dos setores manifestaram a importância da manutenção dos incentivos tributários para o aumento das vendas, e desta forma contribuir para um maior crescimento da economia nessa reta final do ano. O setor de material de construção quer o aumento da lista de produtos com redução de IPI e a prorrogação do incentivo fiscal para 2013. O prazo do incentivo para esse setor termina no fim de dezembro deste ano. "Todos os setores falaram da importância da renovação dos incentivos", disse ele. Coser disse também que o ministro está confiante que ao final do ano a economia brasileira estará crescendo entre 3% e 4%. "E nós falamos para ele (Mantega) que se ele atender nossos pleitos, certamente estaremos contribuindo para esse crescimento", disse Coser.Segun do Coser, a mensagem de Mantega foi de confiança, apesar de ele não ter feito nenhuma promessa de renovação. "Todos os setores estão achando que este é um momento importante na economia para serem analisadas novas medidas. Ele (Mantega) não prometeu nada, mas ficou a disposição muito grande de entender as dificuldades que alguns setores estão tendo, em particular nós da Abramat", relatou Coser. (Agência Estado)

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
Ubabef afirma que crise no setor de avicultura eleva demissões
A crise no setor de avicultura já resultou em pelo menos 5.750 demissões nos últimos meses, indicou levantamento realizado pela União Brasileira de 
Avicultura (Ubabef), com base em informações das associações estaduais de avicultura. O dado reflete o impacto da dispara de preços do milho e da soja sobre os custos de agroindústrias e de produtores avícolas, além da escassez de crédito. Segundo a entidade, de janeiro a agosto deste ano, os preços de farelo de soja subiram 90%, enquanto os preços de soja apresentaram elevação de 58% e os preços de milho tiveram alta de 44%. Os grãos compõem a base da alimentação dos frangos e representam 60% dos custos de produção do setor avícola. De acordo com o estudo, a alta foi provocada pela estiagem que atinge a agricultura dos Estados Unidos, provocando a quebra das safras norte-americanas dos dois produtos, o aumento de preços no mercado internacional e em outros mercados como o do Brasil. (Fonte: Último Instante)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
IBM lança novo mainframe zEnterprise EC12 com foco em Cloud e Analytics
A IBM anuncia hoje o mainframe zEnterprise EC12, a mais poderosa e tecnologicamente avançada versão do sistema IBM que, há 48 anos, vem sendo o centro nervoso da computação corporativa. O lançamento apresenta inovações que demonstram o compromisso contínuo da IBM em atender à crescente demanda pela segurança e gestão de informações críticas de empresas de todos os segmentos de mercado. 
O IBM zEC12 é resultado de um investimento de mais de 1 bilhão de dólares em pesquisa e desenvolvimento da divisão de sistemas e tecnologia da IBM. Iniciado em Poughkeepsie, New York, o projeto teve seu desenho elaborado pelo laboratório de NYC em conjunto com outros 17 centros de pesquisa da IBM em todo o mundo, além da colaboração de alguns dos principais clientes da IBM. O novo mainframe é um dos sistemas mais seguros do mercado, com características incorporadas para cumprir requisitos de segurança e conformidade de diferentes setores. Com 25% a mais de desempenho por núcleo e 50% a mais de capacidade total de sistema (1) – consumindo a mesma quantidade de energia que seu antecessor –, o zEC12 pode ser utilizado para uma grande variedade de workloads, incluindo o ambiente de nuvem híbrida. 
Além disso, o equipamento oferece suporte para análises operacionais que auxiliam as empresas a filtrarem de forma eficiente grandes volumes de dados e a transformá-los em informações valiosas que podem trazer vantagem competitiva. Por exemplo, um varejista que esteja gerenciando transações online no zEC12 poderá obter informações dos clientes e oferecer-lhes uma experiência de compra mais personalizada.
Segundo Paulo Castanheira, Diretor de System z® para a América Latina, mainframes são uma tecnologia-chave no Brasil e no mundo principalmente para corporações que lidam com um expressivo crescimento de dados e procuram novas maneiras de obter insights a partir de informações críticas, como dados financeiros, de clientes ou de recursos corporativos. “Continuamos reinventando o mainframe com o objetivo de torná-lo acessível a um número cada vez maior de clientes, principalmente nos mercados em crescimento, permitindo que eles possam usar a tecnologia de acordo com as atuais demandas de seus negócios, sejam elas de análise de dados, cloud ou de computação móvel”, comenta. (Fonte: Assessoria de Imprensa da IBM - Assessoria de Imprensa - In Press Brodeur)

São Francisco / EUA
Yahoo nomeia ex-executiva da Amazon como chefe de marketing
O Yahoo nomeou a executiva de longa data Kathy Savitt como vice-presidente de marketing da companhia, na mais recente medida da presidente-executiva Marissa Mayer para reformular o alto escalão da empresa.
Kathy, uma ex-executiva de marketing da Amazon.com e da American Eagle Outfitters, recentemente fundou o Lockerz, um site de comércio social que permite que compradores compartilhem links para ofertas de roupas e acessórios. Numa decisão-surpresa, Marissa Mayer, 37, assumiu o comando do Yahoo em julho após trabalhar durante mais de uma década como funcionária de alto escalão do rival Google. Desde que ela assumiu o cargo, executivos da liderança do Yahoo incluindo o presidente-executivo interino, Ross Levinsohn, deixaram a empresa enquanto Mayer começava a recrutar seus vice-presidentes.Lockerz disse na segunda-feira, dia 27/8, que o vice-presidente de Operações, Mark Stabingas, substituirá Kathy como presidente-executivo.
(Agência Reuters)

Da redação - São Paulo / SP
Westcon Group distribui na América Latina portfólio de soluções Imperva para segurança de negócios 
A linha de produtos para segurança de negócios se destina aos mercados de governo e de empresas, e também aos provedores de serviços de segurança O Westcon Group, distribuidor de valor agregado das mais importantes soluções de comunicação unificada, infraestrutura de rede, data center e segurança, contando com uma rede global de revendedores especializados, passa a distribuir as soluções Imperva para segurança de negócios. A Imperva oferece um abrangente conjunto de produtos para segurança de negócios. Esses produtos foram especialmente projetados para evitar roubos de dados, violações originadas dentro da empresa e fraudes, além de aprimorar a aderência a normas regulatórias.
As soluções SecureSphere Business Security Suite protegem informações críticas contra a ação de hackers ou de pessoas mal-intencionadas da própria empresa. Constituem também uma forma rápida e de excelente relação custo-benefício para automatizar o processo de gerenciamento de risco e assegurar a aderência a normas e regulamentações. Além disso, proporcionam opções flexíveis de implementação, gerenciamento unificado, recursos avançados de análise e relatórios customizáveis. A Imperva também oferece firewall baseado em nuvem e suporte ao SharePoint. 
A oferta da Westcon para as revendas engloba hardware e appliances virtuais, fornecidos como soluções de software para otimizar a utilização de servidores e consolidação de data centers. O comprometimento da Westcon com o sucesso das revendas no mercado inclui treinamento e suporte a projetos, assim como as ferramentas de marketing e vendas que oferece por meio do programa SecurityPoint.
Otavio Lazarini Barbosa, vice-presidente sênior do Westcon Group para a América Latina, comenta: "na medida em que as empresas sofrem ataques maliciosos cada vez mais sofisticados, sejam internos ou externos, cresce a preocupação dos executivos com a segurança. A linha SecureSphere cobre, com soluções integradas, um amplo espectro de potenciais ameaças. É com muita satisfação que oferecemos essas soluções às nossas revendas latino-americanas. Estamos certos de que com os produtos Imperva nossos parceiros poderão contribuir para que seus clientes protejam os negócios de uma série de atividades maliciosas”. "A segurança dos negócios tornou-se uma prioridade para empresas em toda a América Latina. A Imperva espera beneficiar-se da experiência da Westcon na área de segurança, fechando uma  parceria que permitirá atingir nossas metas no mercado da região”, afirma Robert Freeman, vice-presidente da Imperva para a América Latina e Caribe.
Para mais informações sobre a Imperva e sobre toda a oferta da Westcon em segurança visite http://br.westcon.com/. Veja também nossa página no Facebook: www.facebook.com/westcongroup. (Fonte: SHEDI – Silvia Helena Editora) 

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Da redação - Brasília / DF
Região Sul vao receber R$ 70 bilhões para superar gargalos de transportes 
Responsável por 17% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a região Sul do país possui gargalos em infraestrutura que podem, dentro de alguns anos, 
travar o escoamento da produção para o mercado interno e para exportação. Levantamento inédito demandado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelas Federações das Indústrias do Rio Grande do Sul, do Paraná e Santa Catarina (FIERGS, FIEP e FIESC) mostra que são necessários R$ 70 bilhões para investir em 177 projetos que podem destravar os nós logísticos e aumentar a competitividade dos três Estados. O projeto Sul Competitivo inclui a integração internacional com países limítrofes. 

Para acelerar a recuperação da infraestrutura de logística, no entanto, a proposta é que 51 destes 177 projetos sejam priorizados por gerarem maior 
competitividade para a região. A sugestão é que seja criada uma força tarefa entre governos, iniciativa privada e terceiro setor para garantir que esses 
projetos, previstos em oito eixos prioritários, sejam viabilizados no curto e médio prazo. Juntos, demandariam R$ 15,2 bilhões em investimentos. 
Apesar dos oitos eixos precisarem de um investimento de apenas 22% do total, a recuperação deles evitaria gastos anuais de R$ 3,4 bilhões, o que equivale a 80% das perdas totais em função do déficit de infraestrutura de transportes verificados atualmente nos três Estados. A estimativa é que as perdas logísticas nos 177 projetos equivalem a R$ 4,3 bilhões por ano. 
O estudo detalha os pontos em que a utilização está superior à capacidade e apresenta as áreas que devem ser priorizadas nos investimentos feitos em 
rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos e dutoviários. O estudo também permite delinear qual a melhor forma de financiamento em cada caso: através do poder público, pela iniciativa privada ou a partir de Parceria Público-Privada (PPP). “O aumento da participação da iniciativa privada na economia é essencial para ajudar a região Sul a superar as deficiências em sua infraestrutura. Precisamos desses investimentos nos três Estados, pois, certamente, vão dar mais competitividade a uma região tão importante para a economia brasileira”, salientou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. "Se temos um custo de logística no Brasil no patamar de 18%, todo investimento que se fizer em infraestrutura irá, logicamente, elevar a competitividade industrial. O projeto Sul Competitivo, além de valorizar a necessidade urgente de modernização no transporte de carga do País, indica os melhores investimentos, tendo ainda como característica positiva as suas interligações regionais", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller. 

Müller destacou ainda que "se nada for feito, ou se for feito muito pouco, vamos ter um colapso porque a produção está aumentando e não temos como levar os produtos aos seus destinos". Segundo o industrial, o número de caminhões que trafegam pelas estradas do Sul é crescente, enquanto que a malha rodoviária permanece a mesma há anos. Grande parte destes produtos, de acordo com o presidente da FIERGS, vem de outros Estados, com destino aos países do Mercosul. Na avaliação do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, “um dos aspectos mais importantes do Sul Competitivo é o fortalecimento da união da indústria dos três Estados, em busca de uma consistente base técnica para definir quais obras devem ser priorizadas na região”. O próximo passo, conforme o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), Edson Campagnolo, “é a articulação com os governos federal e estaduais para viabilizar as parcerias público-privadas para executar os projetos”. 
  
USO ACIMA DA CAPACIDADE – Na região Sul, a quantidade transportada em, pelo menos, 15 rodovias do Estado excede em mais de 100% a capacidade das pistas. Em uma delas, a BR-116, que liga Curitiba a São Paulo, o excedente passa de 300% e, se nada for feito nos próximos anos, em 2020, o volume que será transportado vai ultrapassar em quase 500% o limite previsto. Esse é apenas um exemplo das deficiências da região na área de infraestrutura. Por utilizar mais do que a capacidade dos meios de transporte permite, o custo da região tende a subir consideravelmente. A estimativa é que se os investimentos não forem feitos, o custo logístico de transportes da região Sul, que em 2010 foi de R$ 30,6 bilhões, vai chegar a R$ 47,8 bilhões em 2020. 

PRIORIDADES – Os 51 projetos considerados prioritários compõem oito eixos de integração de transportes. Cinco são eixos rodoviários já existentes. Os outros três são novos eixos que devem ser desenvolvidos, sendo dois ferroviários e um rodoviário. Para chegar aos oito eixos, foram avaliadas as obras necessárias para a modernização, implementação e ampliação de cada eixo intermodal, os custos de cada uma, o prazo de retorno sobre o investimento, o impacto no meio ambiente, os benefícios sociais, a geração de tributos e de empregos, além do desenvolvimento regional em função de cada projeto e de cada eixo de integração. "Todos os 177 projetos identificados são relevantes para a região Sul, mas a escassez dos recursos financeiros leva à necessidade de priorização de investimentos. Com a seleção dos 51 projetos contidos nos oito eixos prioritários do Sul Competitivo, com possibilidade de execução em curto/médio prazo, já é possível se alcançar mais de 80% da economia potencial consolidada, investindo-se um quinto do que seria necessário para o desenvolvimento de todos os projetos e com um retorno econômico de menos de cinco anos”, avalia Olivier Girard, diretor da Macrologística, consultoria contratada para fazer o diagnóstico. 

PROJETO SUL COMPETITIVO – O projeto Sul Competitivo faz parte de uma série de estudos elaborados pela CNI e as federações dos Estados para identificar os gargalos em cada uma das cinco regiões brasileiras. O projeto Norte Competitivo foi o primeiro a ser divulgado. Nos próximos meses o foco serão as outras regiões – Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. 
O projeto, que tem o apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), foi feito pela consultoria Macrologística, que traçou o perfil, a movimentação e a condição de cada modal de transporte de cargas dos três Estados da região. Também foram avaliadas as condições da infraestrutura de transporte da Argentina, do Chile, do Uruguai e do Paraguai, para compreensão de como funciona a logística de escoamento dos três Estados para os países vizinhos e para o mapeamento das oportunidades potenciais de maior movimentação de cargas. Foram estudadas ainda a realidade socioambiental e a geografia da região e elaborado o perfil das principais cadeias produtivas que utilizam a infraestrutura logística existente. 
Foram feitas 180 entrevistas nos cinco países com representantes de associações produtivas, de empresas e de autarquias. O Sul Competitivo detalhou as cadeias produtivas nos segmentos agrícola, extrativista e industrial, que incluem 61 diferentes produtos e compõe 86% de tudo o que é produzido, consumido, importado e/ou exportado na região. 
Com a análise das principais cadeias produtivas da região, incluindo a projeção de seu crescimento e seus respectivos fluxos de escoamento, foi possível identificar os principais problemas enfrentados para a movimentação de carga, bem como os gargalos futuros que virão com o aumento da produção até 2020, caso não haja investimentos na infraestrutura logística. 
O Projeto Sul Competitivo passa agora para a fase de implantação, com a criação de uma força-tarefa formada por um grupo multidisciplinar, que elaborará e implementará um plano de ação conjunto, em estreita sintonia com os programas lançados e projetados pelo governo da presidente Dilma Rousseff para ferrovias, rodovias, portos e aeroportos. O objetivo é implantar os projetos, com cronograma e responsabilidades bem definidas, possibilitando a mobilização dos atores envolvidos – ministérios, governos, bancadas e organismos estaduais e federais, universidades, organizações não-governamentais e iniciativa privada. (Unicom - Unidade de Comunicação do Sistema Fiergs)

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TELECOM

São Paulo / SP
IDC afirma que serviços de telecom devem crescer 8% em 2012
O setor de serviços de telecomunicações, de voz e banda larga fixa e móvel, deverá encerrar este ano com um faturamento bruto de R$ 180 bilhões, o que 
representaria uma alta de 8% em relação ao ano passado, segundo projeção divulgada ontem, dia 28/8, pela consultoria IDC. Para 2013, o faturamento pode atingir os R$ 200 bilhões, projeta a consultoria. 
O analista de mercado de telecomunicações Samuel Rodrigues destaca que os serviços de voz e dados móveis, com alta de 12%, devem puxar este crescimento em 2012, enquanto os serviços de voz fixa devem ter alta entre 1% a 2%. "Os serviços móveis vêm compensando os fixos. Antes, o telefone fixo servia para alavancar a venda da banda larga. Hoje, é o contrário, a banda larga fixa passou a alavancar a telefonia fixa", afirmou.
Em termos do conjunto de serviços de banda larga, as projeções da consultoria são de uma alta de 21% este ano, para 26 milhões de acessos. Entre esta base, a banda larga fixa deverá crescer 20%, atingindo 19 milhões de acessos e a banda larga móvel uma alta de 25%, para 7 milhões de acessos. "Este ritmo de crescimento tende a se manter nos próximos anos", avalia Rodrigues. A expectativa da IDC é que o País encerre o ano com 280 milhões de linhas móveis ativas, o que representaria uma alta de 17% sobre a base do final do ano passado. O setor deverá manter ainda média dos últimos anos, de uma representatividade de 80% da base concentrada no pré-pago.

Até 2015, os serviços de telecomunicações devem movimentar algo como R$ 240 bilhões. "O setor deve manter um ritmo de crescimento acima da alta do PIB, impulsionado pelos eventos esportivos", acrescentou Rodrigues.
Isto deverá incrementar também todo o setor de infraestrutura das redes, destaca o analista da IDC, João Paulo Bruder. "A infraestrutura atual é 
insuficiente, mas, com a perspectiva de aumento do consumo dos serviços, as empresas precisarão investir", disse.

Em relação à América Latina, com base na taxa de câmbio do ano passado, o mercado brasileiro representou 54% do setor em todo o continente. O faturamento do setor na América Latina deverá encerrar este ano com uma alta de 8%, somando US$ 200 bilhões. O analista da consultoria para América Latina, Diego Anesini, cita que os eventos esportivos dos próximos anos devem elevar a representatividade do Brasil sobre o setor na região. "O setor na América Latina segue as mesmas tendências do Brasil, da migração do fixo para móvel e dos serviços de voz para dados", avaliou. Sobre a suspensão das vendas por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em relação a operadoras em determinados Estados, os analistas avaliam que o impacto foi apenas no curto prazo, sem causar maiores prejuízos para os números consolidados do ano. Os dados analisados pela IDC desconsideram serviços de datacenter e TV por assinatura. (Agência Estado)

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MERCADO DE LUXO

São Paulo / SP

Volvo V40 estará no Salão de São Paulo
A Volvo confirmou oficialmente que apresentará no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro, o Volvo V40. A marca importará o modelo para o Brasil em 2013. (LEIA NA ÍNTEGRA)

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MÍDIA e MKT

Da redação - São Paulo / SP
Movimento HOTSPOT terminam dia 2 de setembro
Interessados têm até o próximo domingo para participar do projeto que vai revelar novos talentos em diversas áreas da criatividade. Até o momento, o portal www.movimentohotspot.com já recebeu quase 800 trabalhos de todo o Brasil. Tem uma ideia na cabeça e quer apoio para viabilizar o projeto? Gosta de fotografia, mas não é da área? Fez um projeto de cenário e deixou na gaveta? Ainda dá tempo de mostrar seu talento, por meio de trabalhos já realizados e  participar do Movimento HotSpot (MHS), projeto que busca inovação  e que vai revelar novos talentos no Brasil inteiro e a ajudar a transformar a criatividade em negócio.
Desde quando foi lançado, no dia 31 de março deste ano, o MHS já recebeu perto de 800 inscrições. E ainda dá tempo de participar até dia 02 de setembro. “O que move o Movimento HotSpot é a busca da criatividade e ninguém deve ficar com medo de se expor”, comenta Paulo Borges, Presidente do IN-MOD (Instituto Nacional de Moda e Design) e idealizador do projeto. Ele visitou várias cidades do Brasil levando uma mensagem de encorajamento e contando a sua própria trajetória para inspirar os jovens.
Participar é fácil, e além do mais é gratuito. Basta fazer um perfil no portal, postar imagens de alguns trabalhos e fazer um vídeo caseiro de 1 minuto que 
mostre a linha criativa, do candidato. O único pré-requisito é ser maior de 16 anos, ser brasileiro ou naturalizado. Feito isso, todo material fica 
disponível no portal para receber comentários dos internautas e também a avaliação dos curadores do MHS. Os candidatos que se destacarem serão selecionados para mostrar seus trabalhos em festivais multiculturais e, posteriormente, para participar de uma imersão criativa no Rio de Janeiro e em São Paulo, que vai determinar os vencedores em cada  uma das 11 categorias (arquitetura, beleza, cenografia, design, design gráfico, filme e vídeo, fotografia, ideia, ilustração, moda e música).
O Movimento HotSpot entregará prêmios em dinheiro para todas as categorias. "Isso é um incentivo para atrair os criativos, mas não o objetivo final", comenta Paulo Borges. "O que pretendemos com este projeto é fomentar a inovação e a Economia Criativa no país, ajudando essa geração de criativos a apostarem em seu talento e na sua capacidade de gerar transformação e inovação em suas regiões e áreas de atuação".
O Movimento HotSpot é uma realização do IN-MOD, Instituto Nacional de Moda e Design, um dos grandes fomentadores da economia criativa e dos mais importantes eventos de moda e design da América Latina (SPFW, Fashion Rio e Design São Paulo). A Vale e a Riachuelo são os patrocinadores máster do projeto, que conta ainda com a parceria do Sebrae Nacional.

Mais sobre o projeto: 
O Movimento HotSpot busca, expõe e premia talentos, inovadores e criativos, em 11 categorias – arquitetura, beleza, cenografia, design, design gráfico, filme e vídeo, fotografia, ideia, ilustração, moda e música.
Dividido em várias etapas, o MHS terá a duração de aproximadamente um ano. Investindo em talentos regionais, o projeto vai mostrar o potencial da economia criativa em todo o Brasil. Um grupo de curadores experts em suas áreas será responsável por escolher os melhores projetos. Depois da etapa que acontece até o início de setembro - o Scouting (busca), serão realizados festivais regionais em 10 cidades com exposição dos trabalhos selecionados e intervenções artísticas e culturais.
Os finalistas participam do Tanque de Ideias, uma espécie de imersão criativa com a duração de três semanas, no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde deverão cumprir tarefas e desenvolver projetos sob orientação dos curadores. Os vencedores em cada categoria serão revelados em um grande festival final em São Paulo.
Todos os vencedores receberão um prêmio de 10 mil reais. O vencedor na categoria Ideia contará ainda com até R$ 200 mil para a realização do seu projeto, e na categoria Moda o premiado receberá até R$ 150 mil para desenvolver uma coleção, que será apresentada no São Paulo Fashion Week ou no Fashion Rio. (Fonte: Suporte Comunicação)

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AGENDA i-press.biz

Da redação - Porto Alegre / RS
DNA beginner - Dinâmicas norteadoras para ação
No processo de Life Coach, o princípio é a mudança. O foco está na visão mais sistêmica da vida. A carreira como meio e não como fim. O DNA beginner é um workshop vivencial baseado em técnicas de Life Coach, onde o participante tem a oportunidade de ampliar a consciência a respeito das crenças e pensamentos limitantes. “Rompemos a zona de conforto com muito foco no futuro, fazendo com que a pessoa nunca deixe de enxergar o caminho que está trilhando", esclarece o Life Coach Gabriel Carneiro Costa.
A técnica se baseia em depositar a energia no presente, pois uma característica forte do processo de coaching é justamente a ação.
O wokshop  acontece em Porto Alegre nos dias 31/8 e 1/2, no Auditório Edel Trade Center (Av, Loureiro da Silva, 2001).

Para mais informações entre em contato via fone (51) 3212.8956
(Fonte: FR Comunicação Empresarial)



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