Edição 740 | Ano IV


Rio de Janeiro / RJ
Milionários brasileiros têm a quarta maior fortuna do mundo em paraísos fiscais


Os brasileiros mais ricos têm uma fortuma estimada em US$ 520 bilhões (mais de R$ 1 trilhão) depositados em paraísos fiscais, o quarto maior volume de recursos no mundo, atrás apenas de China (US$ 1,18 trilhões), Rússia (US$ 798 bilhões) e Coreia do Sul (779 bilhões). O valor foi levantado no estudo Price of Offshore Revisited, escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e encomendado pela Tax Justice Network. No total, os milionários de 139 países pelo mundo têm entre US$ 21 trilhões e US$ 32 trilhões depositados em "offshores" ao fim de 2010. Somente 100 mil pessoas, que formam uma elite financeira global, respondem por US$ 9,8 trilhões desse total. O estudo focou um enorme 'buraco negro' da economia mundial que nunca foi mensurado, a riqueza privada offshore, um vasto volume de ganhos que não são triubutados - explicou Henry no relatório do estudo. O tamanho da fortuna em paraísos fiscais chama atenção em um momento em que muitos países precisam arrecadar impostos e cortar gastos para enfrentar seus problemas de endividamento. O estudo revelou ainda que 50 bancos privados movimentaram US$ 12,1 trilhões, entre as fronteiras dos países, para seus clientes. Os destaques ficam paga gigantes como UBS, Credit Suisse e Goldman Sachs. Entre os latino americanos, os muito riscos com dinheiro em paraísos fiscais são principalmente de países como México (US$ 417 bilhões), Venezuela (US$ 406 bilhões) e Argentina (US$ 399 bilhões). O estudo foi realizado com base em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial (Bird), do Banco de Compensações Internacionais (BIS) e dos governos nacionais. (Agência OGlobo)


Rio de Janeiro / RJ
Rolls-Royce sugere flexibilizar regras de conteúdo local
O presidente da Rolls-Royce para a América do Sul, Francisco Itzaina, acredita que alguns pontos das regras de conteúdo local para equipamentos do setor de petróleo e gás vão ter que ser flexibilizados, pois o governo está encontrando algumas barreiras na implementação dessa política. "Alguns aspectos precisam ser flexibilizados. Mesmo com a maior boa vontade do mundo, há barreiras", disse, em evento para apresentar o projeto da fábrica da Rolls-Royce em Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Uma das possibilidades em estudo pelo governo é a redução de exigência de conteúdo local de alguns produtos que tenham uma parte de seus componentes exportada. A parte exportada abriria espaço para que outro item do mesmo produto pudesse ser importado sem comprometer a meta final de conteúdo nacional.
Itzaina é defensor de uma proposta de sistema de créditos que funcionaria como uma compensação para empresas que exportassem produtos fabricados no Brasil. A proposta foi discutida por anos no setor, mas há alguns meses o governo entendeu que os créditos poderiam abrir espaço para que participantes burlassem as regras. As compensações continuam em estudo, segundo Itzaina. No entanto, sua possível aplicação seria implementada individualmente com cada empresa. Outra dificuldade apresentada por empresas que tentam elevar a produção nacional está em custos mais elevados no início da produção. "Há uma curva de aprendizado", lembra Itzaina. A Rolls-Royce venceu concorrência para fornecer 32 turbogeradores para os oito navios replicantes que serão instalados nos campos de Lula e Guará, no pré-sal de Santos. Os equipamentos passarão a ser montados na fábrica de Santa Cruz, quando esta for concluída em 2013. A Rolls-Royce também tem interesse em fornecer propulsores e equipamentos para as 33 sondas do pré-sal que serão fabricadas no Brasil. As contratações dos fornecedores estão atrasadas, pois ainda faltam os contratos entre a Sete Brasil e estaleiros, devido à falta de garantia de parte dos estaleiros de que os prazos prometidos serão cumpridos. (Agência Estado)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Confiança do consumidor diminui novamente em julho
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,19% na terceira quadrissemana de julho. O número representa uma ligeira queda em relação à segunda prévia do mês, quando apresentou 0,20%. Também significa uma ligeira desaceleração sobre a terceira quadrissemana de junho, quando teve inflação de 0,21%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou abaixo das estimativas de 25 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,21% e 0,30%, com mediana projetada de 0,23%.
O grupo Habitação inverteu a tendência. De uma deflação de 0,10% na segunda prévia de julho, passou para uma inflação de 0,04% no terceiro levantamento mensal. O grupo Alimentação teve desaceleração. De uma inflação de 1,12% na segunda parcial, passou para 0,95% neste terceiro levantamento de julho - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período. Por outro lado, Transportes continuou no campo negativo. Porém, o subíndice saiu de uma deflação de 0,56% na segunda quadrissemana de julho para uma deflação de 0,42% nesta parcial - mesmo assim, foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.
Já o item Despesas Pessoais seguiu em desaceleração. De 0,34% na segunda prévia de julho, recuou para 0,22% na terceira quadrissemana. O índice Saúde também seguiu em desaceleração. Depois de apresentar 0,40% na segunda parcial do mês, baixou para 0,28% nesta terceira pesquisa. O segmento Vestuário continuou em aceleração no campo deflacionário. De uma deflação de 0,14% no segundo levantamento, passou agora para uma deflação de 0,44% na terceira parcial mensal. Por fim, o segmento Educação apresentou aceleração. Saiu de 0,19% na segunda quadrissemana de julho para 0,31% nesta terceira prévia.


Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na terceira quadrissemana de julho:
Habitação: 0,04%
Alimentação: 0,95%
Transportes: -0,42%
Despesas Pessoais: 0,22%
Saúde: 0,28%
Vestuário: -0,44%
Educação: 0,31%
Índice Geral: 0,19%
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
Londres / Inglaterra
Principais bolsas europeias abrem em baixa
As principais bolsas europeias abriram nesta quarta-feira em queda, preocupadas pela delicada situação da Espanha, onde as taxas de juros da dívida soberana alcançaram novos recordes e podem mergulhar o país em um resgate global.
- Em Londres, o FTSE 100 abriu em queda e perdeu 0,34%, a 5.481,62 pontos.
- Em Frankfurt, o Dax 30 começou a sessão com uma leve perda de 0,04%, a 6.387,84 pontos.
- Enquanto em Madri o Ibex-35 caiu 0,17%, a 5946.1 pontos.
- Em Paris, o CAC 40 também abriu em baixa (-0,25%) e perdeu 7,84 pontos, a 3.066,84.


FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham em queda sob influência da Apple
Os mercados asiáticos encerraram os pregões em baixa nos pregões de hoje, dia 25/7. As preocupações com a crise da dívida da Europa e o decepcionante balanço trimestral da Apple, que derrubou os fabricantes de tecnologia na Ásia, acabaram com o otimismo dos investidores.
Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong. O Hang Seng caiu 0,14% e terminou aos 18.877,33 pontos.
- As Bolsas da China também tiveram queda, com os investidores preocupados em saber quando a economia doméstica irá melhorar. O Xangai Composto perdeu 0,5% e terminou aos 2.136,15 pontos. O Shenzhen Composto recuou 0,7%, aos 887,54 pontos.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em queda, influenciada pelas perdas em ações de empresas fornecedoras da Apple. O índice Taiwan Weighted recuou 0,42%, aos 6.979,13 pontos. As perspectivas fracas para as empresas de tecnologia estão levando os fundos a buscar outros setores, disse um analista.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em baixa com as renovadas preocupações com a Europa reduzindo a confiança dos investidores. Além disso, as ações tecnológicas recuaram diante dos decepcionantes resultados da Apple no terceiro trimestre fiscal. O índice Kospi caiu 1,37%, aos 1.769,31 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, encerrou o dia em baixa. O mercado foi influenciado pela crise da dívida soberana da Europa e pelos fracos dados econômicos dos EUA. O índice S&P/ASX 200 retrocedeu 0,23%, aos 4.123,90 pontos.
- Em sessão instável, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou praticamente estável. O PSEi ganhou apenas 0,04% e encerrou aos 5.161,80 pontos. 




ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Ibovespa tem 3ª queda seguida, pressionado por Vale e exterior
O principal índice de ações brasileiras recuou pelo terceiro dia seguido no pregão de ontem, dia 24/7, pressionado pelo forte tombo da mineradora Vale e pelas preocupações com a situação da Espanha e o ritmo de atividade econômica global.
- O Ibovespa fechou em queda de 0,75% a 52.638 pontos.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,07 bilhões.


Análise 1 - "O ambiente continua ruim, com a Europa num estado crítico, e não estão surgindo expectativas de novos eventos que poderiam reverter essa situação", disse Fernando Aldabalde, sócio-gestor da GS Allocation Investimentos no Rio de Janeiro.
O temor de que a Espanha estaria cada vez mais perto de pedir um resgate financeiro completo mais uma vez afugentou investidores de ativos considerados de risco.
Novos dados fracos de atividade manufatureira na Europa e nos EUA também contribuíram para o pessimismo dos mercados. "Enquanto não houver algo que realmente mude esse cenário, o mercado continuará bem frágil", afirmou Aldabalde.


Análise 2 - Fatores domésticos também pesaram na bolsa paulista, com destaque para Vale, que na véspera anunciou a saída de seu diretor financeiro, Tito Martins, antes da divulgação do resultado trimestral. "Uma mudança de diretoria tão próxima da divulgação do balanço deixa o mercado fica preocupado. Também tem a questão dos royalties, que deve sair em breve, tudo isso associado a um ambiente frágil para o crescimento global", disse Aldabalde.
O lucro da Vale provavelmente atingiu seu nível mais baixo em mais de dois anos no segundo trimestre, como reflexo da desaceleração da economia chinesa e do enfraquecimento da moeda brasileira. O papel preferencial da Vale caiu 4,69%, a R$ 35,15. Ainda entre as ações mais negociadas, a preferencial da Petrobras caiu 0,9 por cento, a 18,79 reais. OGX perdeu 2,86%, a R$ 5,10.
Pão de Açúcar recuou 1,9%, a R$ 77,20, após a maior rede de varejo do Brasil ter informado lucro líquido de R$ 159 milhões no segundo trimestre e um crescimento menor das vendas no período. Em sentido oposto, Itaú Unibanco subiu 3,39%, a R$ 30,19. Apesar do lucro menor, redução das previsões para expansão do crédito e novo pico de inadimplência no segundo trimestre, o banco agradou o mercado ao prever melhora da qualidade da carteira de empréstimos para a segunda metade do ano. 


Nova Iorque / EUA
Wall Street cai, puxada por preocupações com segundo semestre
A Bolsa de Nova Iorque fechou em queda o pregão de ontem, dia 24/7, diante do aumento dos temores sobre a Espanha, e quando a temporada de resultados das empresas traz preocupações sobre o segundo semestre: o Dow Jones recuou 0,82% e o Nasdaq, 0,94%.
- O Dow Jones Industrial Average perdeu 104,14 pontos, ficando em 12.617,32.
- O índica tecnológico Nasdaq caiu 27,16 unidades, indo para 2.862,99 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 perdeu 0,90% (-12,21 pontos), a 1.338,31 pontos.


Análise 1 - "A combinação da crise da dívida na Europa e resultados" de empresas bons, mas nem tanto, "pesaram no mercado durante toda o dia", afirmou Peter Cardillo, da Rockwell Global Capital, notando que "o fortalecimento do dólar também influenciou".
Os investidores americanos "reagem ao medo" provocado pelos problemas na Espanha, onde as taxas obrigatórias continuam disparadas, acrescentou Lee Munson, estrategista da LLC. As taxas de juros que o mercado exige da Espanha para emprestar dinheiro a 10 anos ao país se mantinham nesta terça-feira acima de 7%, consideradas insustentáveis em perspectiva. Esta situação "aumenta a pressão sobre este país, que luta contra uma recessão galopante", acrescentou Frederick Dickson, de DA Davidson. "As pessoas estão cansadas de escutar que a economia europeia está frágil", disse Lee Munson.


Análise 2 - Os temores pela Europa foram reforçados pelo viés "negativo" da perspectiva da dívida da Alemanha, mas também da Holanda e Luxemburgo por parte da agência de avaliação Moody's. Isso abre a porta a uma possível redução de suas notas "Aaa" (a classificação mais alta). "A agência observou com razão que a rápida deterioração da situação na Espanha e Grécia tem consequências sobre o sistema financeiro alemão", comentou Dick Green, do site de análise financeira Briefing.com. Por outro lado, nos Estados Unidos a temporada de resultados trimestrais de empresas continua sem grande pompa. Segundo Munson, deve ser considerada uma das razões que leva as empresas a revisar para baixo suas previsões para os próximos meses: o drástico ajuste orçamentário esperado no fim do ano "reforça a incerteza" dos investidores. No mercado obrigatório, o rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu para 1,404% contra 1,435% na segunda-feira. Os títulos a 30 anos fecharam em 2,469%, contra 2,515%. Trata-se de níveis historicamente baixos. O rendimento das obrigações evolui em sentido contrário a seus preços.


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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Banco Rural tem R$ 100 milhões em bens bloqueados
Com diretores e ex-dirigentes processados no mensalão, o Banco Rural levou mais um golpe da Justiça. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) autorizou o bloqueio e execução de bens da instituição num valor de mais de R$ 100 milhões para o pagamento de dívidas trabalhistas do empresário Wagner Canhedo, ex-proprietário da extinta Vasp. Pela decisão da Justiça, o Banco Rural auxiliou Canhedo em "cristalina fraude" para tentar ocultar patrimônio e evitar a penhora de bens.
O Ministério Público do Trabalho e o Sindicato dos Aeroviários no Estado pediram a execução de bens de Canhedo para o pagamento de dívidas com os funcionários da Vasp, cuja falência foi decretada no ano de 2008. A juíza Soraya Galassi Lambert determinou a penhora de bens devido a duas vendas de 71,6 mil cabeças de gado que Canhedo, por meio da Agropecuária Vale do Araguaia, à Rural Agroinvest em 2004, quando já não podia se desfazer de bens.
A magistrada ainda considerou "ineficazes" as vendas de Canhedo à Securinvest Holding S/A - pertencente ao grupo Rural - do imóvel do Hotel Nacional, em Brasília, e de um imóvel em Guarulhos, na Grande São Paulo. Por meio de nota, o presidente do Conselho de Administração do Rural, Plauto Gouvêa, informou que quando o banco fez o "negócio regular" com a Agropecuária Vale do Araguaia, a empresa de Canhedo não estava entre os réus do processo contra o empresário.
Segundo a nota, não havia impedimento à negociação, "que consistiu em um contrato de compra e venda de gado, absolutamente dentro do objeto social de ambas" as empresas. Os bancos Rural e BMG são acusados de fazer empréstimos ao PT e a agências e empresas de Marcos Valério a fim de que o dinheiro fosse usado na compra de apoio de parlamentares ao governo Luiz Inácio Lula da Silva.
A denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República que deve conduzir o julgamento do mensalão a partir de 2 de agosto afirma que os empréstimos foram dados pelas duas instituições em troca de favores no governo federal. Os dois bancos são acusados de receberem benefícios para obter direitos de concessão de empréstimo consignado. O Banco Rural é acusado ainda de ter obtido apoio do governo na aquisição de parte do Banco Mercantil de Pernambuco.
O Rural e o BMG emprestaram ao PT cerca de R$ 8 milhões no governo Lula. O partido diz que o dinheiro não era para comprar deputados. Mas admite que se tratava de uma maneira de quitar dívidas de campanha, inclusive de aliados, por meio de caixa 2. Essa será a versão a ser apresentada pelos advogados do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares. O PT pagou os débitos com os dois bancos recentemente. Para as empresas de Marcos Valério, os empréstimos somaram R$ 55 milhões.
Segundo a denúncia, eram empréstimos de fachada que nunca seriam pagos. As dívidas são cobradas na Justiça. A ex-presidente do Rural, Kátia Rabello, um diretor e outros dois ex-dirigentes são réus do mensalão.
Pacto - O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, defensor do ex-vice-presidente do Rural, José Roberto Salgado, na ação do mensalão, disse que na abertura do julgamento vai pedir questão de ordem para protestar contra o fato de o Supremo Tribunal Federal não ter deslocado para a primeira instância os autos relativos aos acusados que não detêm prerrogativa de foro. "Isso viola o Pacto de San José, artigo 8.º, que prevê as garantias judiciais e duplo grau de jurisdição", adverte Bastos. Ele rechaça a acusação, que atribui a Salgado corrupção, peculato e quadrilha. "Como quadrilha se (Salgado) não conhece as pessoas (outros réus)? Era diretor de câmbio e internacional, não tinha nenhum contato com área de empréstimos, só assumiu a vice-presidência do banco em 2004 (depois dos empréstimos). (Agência Estado)


Berlim / Alemanha
Deutsche Bank registra lucro abaixo das estimativas no 2º trimestre
O Deutsche Bank informou que o lucro antes de impostos do segundo trimestre seria de cerca de 1 bilhão de euros (US$ 1,21 bilhão), abaixo das expectativas de mercado, afetado por um euro mais fraco, segundo dados preliminares. A expectativa era de que o Deutsche Bank tivesse um lucro antes de impostos de 1,4 bilhão de euros e um lucro líquido de 1 bilhão de euros, de acordo com a ThomsonReuters Starmine. No começo do mês, surgiu a notícia de que o Deutsche Bank poderia cortar quase um décimo do quadro de empregados no banco de investimento diante de atividades de trading mais fracas. O Deutsche Bank disse depois que projeções mais modestas de lucro líquido para o ano seriam mitigadas por medidas adicionais de redução de risco neste ano, sem dar detalhes. O banco havia sinalizado a analistas, antes disso, neste ano, que poderia ter um lucro líquido depois de dividendos de cerca de 3 bilhões de euros em 2012. (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Semp Toshiba ampliará fabricação de notebooks
A Semp Toshiba anunciou nesta terça-feira o investimento de R$ 40 milhões na ampliação de sua fábrica em Salvador para produzir uma nova linha de notebooks. A empresa produz atualmente na Bahia 300 mil notebooks por ano, mas pretende elevar essa produção para 1 milhão de unidades no prazo de cinco anos, segundo comunicado da empresa. A iniciativa visa abastecer o mercado doméstico, que atualmente é o terceiro maior de computadores pessoais do mundo. Tendo como foco o mercado corporativo do País, a empresa passará a produzir duas novas famílias de portáteis desse segmento, o Portégé e o Tecra. Em comunicado da empresa, o presidente da Semp Toshiba, Afonso Hennel, disse que além de aproveitar o crescimento interno, a decisão cria "a possibilidade das grandes multinacionais manterem o padrão tecnológico aplicado no restante do mundo, por meio de acordos globais".
Fundada há 70 anos, a Semp Toshiba possui capital majoritariamente nacional e conta com cerca de 3.400 funcionários, entre as unidades de Manaus, Salvador, São Paulo e Cajamar/SP. (Agência Estado)


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AGROBUSINESS


COBERTURA ESPECIAL | Da redação - Vargem Grande do Sul / SP
FMC participa da Fair 2012 e apresenta seu portfólio para cultura da batata
A FMC Agricultural Products, uma das maiores empresas do segmento de defensivos agrícolas do país, participa da Feira de Negócios - Fair 2012 que será realizada dentro da Festa da Batata, em Vargem Grande do Sul/SP. O evento é promovido pela Cooperbatata e ocorrerá entre os dias 25 a 29 de julho, no Recinto de Exposições da cidade. A companhia apresentará em seu estande as suas novas tecnologias do portfólio para cultura da batata e orientações técnicas e posicionamento dos produtos. “Participar de eventos como esse com grande público para troca de conhecimento sobre cultura é extremamente importante para FMC. Estamos com ótimas expectativas dessa parceria com a Cooperbatata. Apresentaremos os produtos Capture (inseticida), Galben M (fungicida) e Aurora (herbicida) e outros destaques durante a Feira”, destaca o coordenador de marketing da FMC, Marcelo Figueira. A FAIR 2012 contará com uma área independente, dentro do recinto de exposições, totalmente coberta e com acesso exclusivo aos convidados, tendo como objetivo formar um canal direto entre visitantes e empresas do setor agrícola e empresas de interesse geral, diversificando a oferta de produtos e serviços.


Produtos apresentados da FMC: 
Aurora - Aurora é um herbicida multicultura que controla folhas largas, inclusive as de difícil controle, como a trapoeraba e a corda-de-viola. Com ação rápida contra as plantas infestantes, é excelente no manejo de plantas tolerantes.
Capture 400 EC - O inseticida Capture 400 EC protege a plantação em momento crítico, podendo ser aplicado tanto no plantio quanto na amontoa da batata, garantindo ótima eficiência. Portanto, se você quer atrair bons resultados, é melhor ficar ao lado de Capture 400 EC da FMC.
Galben M - O Galben M, um fungicida FMC, é uma ótima opção para o controle da requeima, ele age por dentro e por fora de maneira uniforme, sendo perfeito para rotacionar com Ranman. (Fonte: Alfapress Comunicações)


Da redação - Florianópolis / SC
Agroindústria quer medidas do governo para conter encarecimento de insumos
Medidas emergenciais para garantir o suprimento de milho ao vasto parque agroindustrial catarinense foram reivindicadas ao ministro Mendes Ribeiro Filho, da Agricultura, pelas principais entidades de representação do setor ? a Associação Catarinense de Avicultura (ACAV) e o Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne). As entidades mostram que o Estado é um grande e eficiente produtor de carnes de frango e de suínos. O modelo integrado à agroindústria é  responsável por cerca de 40 mil empregos diretos e pela atividade de cerca de 17 mil produtores catarinenses. Enfatizam que o insumo fundamental para este segmento é a ração, formada basicamente de milho (70%)  e soja (30%), cabendo às  agroindústrias fornecerem a ração aos produtores integrados de suínos e aves.
O presidente do Sindicarne, Clever Pirola Ávila, realça que a produção de milho no Estado é insuficiente para atender a demanda dos setores. A solução disponível é a importação do produto de outras regiões, o que acarreta no aumento de tributação e no acréscimo do custo em transporte e logística associada. Outro produto de grande demanda é a soja, atualmente com baixa disponibilidade para o mercado interno porque 90% da produção está negociada para exportação, o que afeta diretamente o preço: hoje, a saca de soja no porto custa R$ 70,00 e a tonelada do farelo de soja, cerca de R$ 1.100,00.
A ACAV e o Sindicarne pediram a intervenção do Ministério da Agricultura para adotar medidas urgentes de apoio ao setor de suínos e aves. Entre elas, os mecanismos de apoio a comercialização através de realização de VEPs e PEPs visando o abastecimento de milho e soja com qualidade para uso em ração animal. Nesse aspecto, reclamam que as recém-editadas Portarias Interministeriais nº143 e 144 não incluíram a agroindústria como adquirente/beneficiaria. Outra medida reivindicada é a criação de um programa de subsídio no frete para transporte de grãos importados dos outros Estados.


REDUZIR EXPORTAÇÃO - Clever Ávila considera imprescindível a interferência do Governo Federal para regular o volume de exportação da soja, visando abastecimento do mercado interno do produto, principalmente a produção animal. Outra demanda do setor é a desoneração de encargos da folha de pagamento e outros incentivos que viabilizem a continuidade das atividades e fazem parte do agronegócio brasileiro, “cuja contribuição à Balança Comercial é imensa”. “É essencial para Santa Catarina a adoção de medidas que tornem menos onerosa a aquisição desses insumos para a conversão proteica. Tais ações não devem se concentrar em apenas uma área, mas devem incidir, tanto em medidas tecnológicas de produção, quanto sócio-econômicas, passando por soluções em transporte e estocagem, de curto, médio e longo prazo” A ACAV e o Sindicarne sustentam duas reivindicações no plano estadual: o diferimento do ICMS na aquisição dos grãos para agroindústrias, produtores e cooperativas de aves e suínos e a criação de um Programa Estadual de Aumento da Produção de Milho, por meio de pacotes tecnológicos, visando aumentar a produtividade de 6 ton/ha para 10 ton/ha. Ainda, o aumento da capacidade de armazenagem do produto. “A permanência desse quadro significa forte incremento no custo de produção de aves e suínos  no território catarinense e conseqüente perda de competitividade da agroindústria barriga-verde”, ressaltou. (Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional)


Da redação - São Paulo / SP
Frango vivo obtém pequeno reajuste em Minas Gerais
A similaridade de preços que nos últimos seis dias marcou o frango vivo comercializado em São Paulo e em Minas Gerais acaba de desaparecer. Ontem, o produto disponibilizado no mercado mineiro foi negociado em ambiente firme (comportamento que começou a ser observado no último final de semana), o que permitiu a obtenção de um ajuste de cinco centavos. Assim, o produto foi comercializado por R$1,85/kg, voltando a diferenciar-se do valor registrado no interior de São Paulo, onde o preço permanece inalterado em R$1,80/kg, mas com alguns negócios abaixo dessa cotação e um mercado ainda ofertado – ocorrência típica de todo final de mês.
De toda forma, a mudança ocorrida no mercado mineiro e o reajuste ali registrado já são bons sinais. Aos quais se pode adicionar, também, pequena reativação de preços do frango abatido na cidade de São Paulo, uma exceção para esta época do mês.
Sim. Ao contrário do que ocorre normalmente, a cotação do frango abatido dá mostras de reativação antes da chegada de um novo mês, o que pode ser um sinal de que o mercado se prepara para aquele movimento típico de final de férias e de pré-retomada das atividades normais, inclusive de um novo período escolar. Em suma, as despensas (para quem esteve em gozo de férias) começam a ser repostas já neste próximo final de semana (o reinício do ano letivo ocorre na próxima quarta-feira e, em alguns casos, já na próxima segunda-feira, 30 de julho), o que faz supor maior movimentação do varejo e significativo aumento das vendas.
Mas mesmo isso continua sendo insuficiente para dar estabilidade ao produtor de frangos, já que a cotação atual se encontra 7,5% abaixo da registrada há 30 dias no mercado mineiro. Ou 5% no mercado paulista. Enquanto isso, no mesmo espaço de tempo, o milho experimentou alta de 45% (!), enquanto o farelo de soja (que já havia aumentado mais de 60% desde o início deste ano até o mês passado) aumentou outros 30% só nos últimos 30 dias.
Ou seja: serão precisos muitos reajustes de cinco centavos (o imutável padrão de variação de preços do frango vivo) para repor as perdas que se acumulam não no segundo semestre, mas desde o início de 2012.


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SETOR AUTOMOTIVO


Vitória / ES
Brasil terá primeira montadora de veículos chinesa da América do Sul
A fabricante chinesa de veículos Hafei Motor Company e o grupo brasileiro CN Auto, assinaram nesta terça-feira, 24, um contrato de licença e transferência de tecnologia para a produção de automóveis da nova linha de modelos Towner, no município de Linhares, norte do Espírito Santo. A cerimônia aconteceu no Palácio Anchieta, sede do governo capixaba e contou com a presença do Governador Renato Casagrande, e outras autoridades, além do presidente da Hafei Motor, Liu Zhengjiun, que afirmou: "com a fabricação dentro do país, consequentemente, o Imposto sobre Produtos Importados (IPI) vai diminuir".
Esta será a primeira fábrica da América do Sul, autorizada pela Hafei Motor, que também possui unidades espalhadas pela Malásia, Vietnã e Irã. O investimento é de R$ 250 milhões na primeira fase, com recursos próprios e parte financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), através do Banco do Nordeste. O empreendimento será implantado em quatro etapas, gerando 1200 empregos até a fase final, previsto para 2016. "Somente em 2011 nós exportamos vinte mil veículos para o Brasil. E essa parceria com a CN Auto vai abrir uma nova página na indústria automobilística. Toda a linha de produção atual será remodelada, de forma a atender as exigências do Brasil", afirmou destacou o presidente da Hafei Motor, Liu Zhengjun.
O empreendimento está sendo planejado desde novembro de 2011, quando foi assinado um protocolo de intenções entre a CN Auto e o governo do Estado. A ideia era anunciar o início das obras no começo de 2012, mas o novo regime automotivo, divulgado pelo governo federal em abril do ano passado, adiou os planos.
A fábrica da CN Auto será instalada em uma área de 1 milhão m?. O início das obras, previsto para janeiro de 2013, depende das licenças ambientais. Cinco modelos da nova linha Towner - Pick-up Cabine Simples, Pick-up Cabine Dupla, Pick-up Cabine Estendida, Minivan Passageiros e Minivan Furgão - serão produzidos a partir de 2014. "No setor automobilístico você não tem como instalar uma fábrica sem o respaldo de uma tecnologia de fora. Por isso, nós escolhemos o grupo Hafei, que é um dos maiores grupos chineses no setor, com mais de trinta anos de experiência", destacou o diretor-geral da CN Auto, Ricardo Strunz.
No Brasil, o Porto de Vitória é o principal canal de entrada de produtos importados pela CN Auto, desde 2008. Por isso, a escolha do Estado para a instalação da fábrica é algo estratégico. "O Espírito Santo está localizado próximo aos principais mercados consumidores, como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Além disso, Linhares está interligado a portos e rodovias e faz parte da Sudene, o que facilita a obtenção de linhas de crédito para a indústria", acrescentou Ricardo Strunz. (Agência Estado)


Brasília / DF
Governo federal intermediará reunião da GM com metalúrgicos
O governo federal intermediará amanhã uma reunião entre a General Motors (GM) de São José dos Campos/SP e o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade. A GM está fechada e isolada desde a madrugada desta terça-feira, 24. Em nota, a empresa disse que a decisão de dispensar os 1,5 mil trabalhadores, mas mantendo a remuneração, é para proteger os funcionários. O motivo da liberação dos empregados é o fechamento de um setor da indústria. A unidade está em negociações com o sindicato. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o secretário de Relações do Trabalho da Pasta, Manoel Messias Nascimento Melo, participará do encontro para saber quais são as propostas da empresa. Segundo o MTE, a prefeitura da cidade e a secretaria de Relações do Trabalho do Estado de São Paulo também foram convidados para o encontro de hoje. (Agência Estado)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
Apple tem lucro líquido de US$ 8,8 bilhões no 3° trimestre
A Apple divulgou ontem a tarde, dia 24/7, que registrou lucro líquido de US$ 8,82 bilhões (US$ 9,32 por ação) no seu terceiro trimestre fiscal, encerrado em 30 de junho. O resultado mostra uma alta de 21% em relação ao mesmo período do ano passado, de US$ 7,31 bilhões (US$ 7,79 por ação).
A receita no período avançou 23%, para US$ 35,02 bilhões. Analistas esperavam lucro de US$ 10,36 por ação e receita de US$ 37,18 bilhões.
No seu terceiro trimestre fiscal, a Apple vendeu 26 milhões de unidades do smartphone iPhone, uma alta de 28% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. As vendas do tablet iPad cresceram 84%, o que corresponde a 17 milhões de unidades. As vendas dos computadores Macintosh avançaram 2%, para 4 milhões de unidades. Já as vendas do tocador de música iPod recuaram 10%, 6,8 milhões de unidades. A margem bruta da companhia subiu para 42,8%, de 41,7%. Em relação ao próximo trimestre, a Apple divulgou que espera um lucro de US$ 7,65 por ação, com receita de aproximadamente US$ 34 bilhões. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters estimam lucro de US$ 10,22 por ação e receita de US$ 38 bilhões. (Agência Dow Jones)




Da redação - Porto Alegre / RS
Cigam é finalista no prêmio Melhores Empresas para Trabalhar
A Rede Cigam, empresa desenvolvedora de software é, pelo quinto ano consecutivo, finalista do Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar, concedido pelo Great Place to Work. Concorrendo nacionalmente no segmento de Tecnologia da Informação (TI), o diferencial da rede é o investimento em qualificação, por meio da Universidade Coorporativa Cigam (UCC), entrada de muitos colaboradores da empresa. Maicon Machado participou da primeira turma da UCC, em 2007, e destaca o diferencial da Cigam. “O que mais se espera de uma boa empresa é um bom ambiente para o trabalho”, destaca Machado. Hoje atuando como consultor de aplicações, o colaborador já trabalhou como analista de suporte junior e pleno. “Quero continuar evoluindo para alcançar meus objetivos”, completa Machado. O primeiro prêmio recebido, como uma das melhores empresas para trabalhar foi recebido em 2008, e se seguiu nos anos seguintes. Em 2012, a empresa deseja obter colocação ainda melhor. “Esses cinco anos como finalista demonstra que a Cigam está no caminho certo. A qualidade que proporcionamos a nossos colaboradores é refletida no crescimento da empresa e na qualidade do serviço prestado a nossos clientes”, declara Robinson Klein, diretor de Mercado da Cigam. O resultado do prêmio será divulgado hoje, dia 25/7.
(Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


Da redação - São Paulo / SP
Teradata e Lunexa firmam parceria para Big Data
A Teradata, norte-americana especializada em soluções de data warehouse, big data e gerenciamento de marketing integrado, e a Lunexa, consultoria de tecnologia, anunciaram parceria para ofertar uma solução de marketing digital construída sobre a plataforma Teradata Aster MapReduce.
“Uma solução de atribuição em marketing digital permite que os profissionais de marketing obtenham uma visão integrada das interações de seus públicos-alvo em todos os canais de marketing digital incluindo pesquisa, website, social e publicidade”, explica Tasso Argyros, copresidente da Teradata Aster. Segundo ele, com a solução da Lunexa, as empresas podem medir o valor de cada contato.  “A parceria entre Teradata e Aster garante que nossos clientes tenham acesso a informações analíticas para estudar e explorar um novo universo de fontes de Big Data", diz Mike Anzenberger, vice-presidente de desenvolvimento de soluções da Lunexa.
Argyros aponta que a solução integra os elementos-chave de um cliente de marketing digital, site e informações sobre o produto no banco de dados Teradata Aster. O software, então, configura os módulos Teradata Aster SQL MapReduce para permitir que os profissionais analisem o comportamento dos clientes ao longo do tempo. Os analistas podem usar as ferramentas para realizar a mineração de dados para comparar as interações com os resultados de vendas e identificar formas de melhorar continuamente a experiência do cliente.




Da redação - São Paulo / SP
Empresas buscam modelo para adoção do BYOD
Muitas companhias estão incentivando o Bring Your Own Device (BYOD), que permite que os funcionário levem para o ambiente de trabalho os seus próprios dispositivos móveis, na expectativa de reduzir custos. Mas algumas estão descobrindo que os gastos com manutenção dos diversos aparelhos particulares são maiores que os dos equipamentos corporativos e tentam achar um modelo de equilíbrio para essa estratégia. De acordo com uma pesquisa realizada com 116 companhias de TI e Telecom, 60% das entrevistadas  pretendem manter a abordagem tradicional de responsabilidade dos dispositivos que entram na empresa pelo BYOD. Já 22% informaram que vão dividir as responsabilidades com os usuários.
Um em cada dez entre os entrevistados afirmou que suas empresas adotam "totalmente BYOD", permitindo que os funcionários usem seus próprios dispositivos no trabalho. Mas esperam que os empregados paguem os custos mensais de seus aparelhos.
Apenas 8% disseram que reembolsam empregados que usam equipamentos particulares para trabalhar, revela o levantamento global chamado "Mobility Temperature Check: Just How Hot is BYOD”, que foi realizado pela consultoria norte-americana CCMI, encomendado pela Xigo//Dimension Data. A pesquisa mostrou que as companhias ganham com o BYOD, pois reduzem o capex, ou seja, diminuem investimento com a compra de novos equipamentos móveis. Além disso, atendem com a estratégia demandas corporativas, oferecendo um ambiente de trabalho mais amigável em que as pessoas trabalham com os dispositivos que gostam e configurados do seu jeito. Apesar de reduzir o capex, as companhias estão aumentando o opex com dispositivos móveis, que são os custos com manutenção. Os gastos help desk não diminuíram. Elas precisam oferecer suporte para diferentes sistemas operacionais.
Mais de dois terços (70%) responderam que não viram ainda nenhuma mudança com BYOD, mas 28% disseram que os custos aumentaram em 20%. Os usuários que trazem seus próprios dispositivos para trabalhar não esperam apoio técnico da TI, aponta o relatório. Mas as empresas estão dispostas a ajudá-los a resolver problemas de conectividade e degradação dos aparelhos. 
Reembolso de despesas - A maioria dos entrevistados informou que suas empresas reembolsam empregados que usam o dispositivo particular para trabalhar. Elas pagam custos de chamadas móveis e acesso a dados. Outras cobrem metade das despesas, mediante apresentação de relatório dos gastos.
O estudo apontou que essas duas abordagensde reembolso têm prós e contras. O valor médio do reembolso mensal para dispositivos BYOD tende a cair para entre 26 dólares e 75 dólares por usuário.
Entre os entrevistados, 59% informaram que suas empresas têm contratos diferentes e políticas de reembolso para tablets e smartphones. Outros 52% disseram que têm política para gerenciamento dos dispositivos móveis. Os usuários são conscientizados sobre esse processo. A segurança ainda é uma barreira para disseminação do BYOD. Além de reforçar os mecanismos de proteção, as companhias demonstram receio com questões de conformidade regulatória. Apesar disso, as demandas executivas para BYOD, citada por 12% dos entrevistados, são difíceis ou impossíveis de negar. Mais de 7% não têm certeza se devem brecar esse movimento na organização.


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TELECOM


Da redação - Porto Alegre / RS
A nova academia Wayra 
Foi inaugurada ontem as nova Academia Wayra, espaço cujo objetivo é reunir os empreendedores participantes do Wayra Brasil em um local comum, onde o intercâmbio de experiências e a efervescência de ideias componham um ecossistema favorável à inovação. O ambiente, de 1.200 metros quadrados, conta com um layout concebido para incentivar a interação entre os empreendedores e é equipado com conexão ultrarrápida à internet, sala de jogos e até uma área de relaxamento para aqueles que varam noites para tornar seus projetos realidade. Wayra Brasil é uma iniciativa da Telefônica para fomentar o empreendedorismo e a inovação, identificar e criar as condições necessárias para desenvolver os talentos locais. Além do Brasil, Wayra está em mais dez países da América Latina (Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela) e Europa (Espanha, Alemanha, Irlanda e Reino Unido). Em 2013, Wayra aumentará sua presença global, chegando a República Tcheca e a Eslováquia.

Compromisso com talentos locais e nova parceria - A inauguração da Academia Wayra reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento da sociedade e do ecossistema empresarial brasileiro. Investir em inovação e empreendedorismo, oferecendo oportunidades para talentos locais, traduz em realidade a missão, visão e valores do Grupo Telefônica. “O Brasil é um país com grande potencial criativo e também um celeiro de talentos no segmento de tecnologia. No momento atual, em que o mercado local está aquecido e tornou-se bastante atraente para investidores internacionais, é muito importante que os empreendedores brasileiros tenham o apoio necessário para desenvolver suas idéias”, afirma o presidente do Grupo Telefônica no Brasil, Antonio Carlos Valente. 
“Inaugurar a Academia Wayra em São Paulo é um marco muito importante para nós. O Brasil é um dos maiores hubs globais de atração de talento e inovação”, diz o diretor do Wayra Global, Gonzalo Martin-Villa. 
Nesse sentido, e para garantir o desenvolvimento de todo um ecossistema de empreendedorismo no Brasil, foi selada uma parceria com a Fundação Getúlio Vargas. O acordo prevê a participação do Wayra Brasil na competição entre startups de base tecnológica promovida pela instituição, denominada Desafio Brasil. Também contempla acesso ao conteúdo educacional desenvolvido pela FGV e grupos de apoio coordenados pelos mentores da fundação para auxiliar os empreendedores do Wayra Brasil na construção do modelo de evaluation das startups e em questões importantes e que podem determinar o sucesso dessas novas empresas. Entre os assuntos estão as questões jurídicas, particularidades para o balanço financeiro das empresas e outros. Sempre que um participante ingressa no Wayra, passa a fazer parte e ter a oportunidade de usufruir dos benefícios de uma estrutura global de aceleração do desenvolvimento de startups”, explica o diretor do Wayra Brasil, Carlos Pessoa.

Dez projetos selecionados e em desenvolvimento - Dentre 518 concorrentes no Brasil já foram selecionados para fazer parte de Wayra dez projetos que propõem soluções inovadoras nas áreas de e-commerce, redes sociais, aplicações móveis, inovação social, crowd-sourcing, serviços cloud e localização. Além do apoio financeiro de 50 mil dólares e da infraestrutura fornecida pela Academia, os participantes de Wayra contarão com consultoria e mentoring com especialistas das áreas de negócio da Telefônica e do mercado. O prazo de permanência dos empreendedores na Academia é de até 12 meses, dependendo do estágio de desenvolvimento de cada um. Como contrapartida, Wayra será sócia minoritária de cada um dos empreendimentos, com uma participação de 10%.    

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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - São Paulo / SP
Candela é a dica de hoje
Inaugurado há apenas um mês, o restaurante Candela é a mais nova opção gastronômica do movimentado bairro do Itaim Bibi. O nome, que em italiano significa vela, foi muito bem explorado em sua decoração: à noite, o ambiente rústico é iluminado quase totalmente pela luz das velas, que conferem ao lugar um clima aconchegante e intimista. São 130 unidades espalhadas pelas mesas e também pelas paredes de tijolos a vista.
“Queremos que o Candela seja um ponto de encontro para moradores e frequentadores do bairro que buscam boa comida e ambiente agradável”, afirma Marcelo Bruni, um dos sócios e responsável pelo projeto, junto ao arquiteto Gilberto Criscuolo. A intenção é reunir uma clientela variada para degustar as delícias da casa, acompanhadas de um bom drink.
O cardápio é enxuto, mas bastante democrático. Apesar do nome italiano, o menu é bastante variado e não foca em uma cozinha específica. “Quisemos agradar a todos os públicos”, diz Bruni. Há opções de massas, peixes e carnes. Todos os pratos foram criados pela chef Rachel Codreanschi e carregam o conceito contemporâneo de “comfort food”. Rachel, com apenas 23 anos, já tem em seu currículo passagens pelo La Brasserie e Le Boutique, além de receber, em 2008, o prêmio Paladar de Novos Talentos, realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo.
No menu, os clientes se deparam com deliciosos petiscos, entre eles, o bolinho de arroz recheado com mozzarela, o croquete de carne e os mini canapés de salmão. As saladas também não ficam de fora, cada uma com o nome de um país, de acordo com seus ingredientes. A “Roma”, por exemplo, é feita com mix de folhas, carpaccio, alcaparra, lascas de parmesão e tomate seco, enquanto a “Estocolmo” consiste em um mix de folhas, salmão cru marinado, batata com dill e creme azedo.
Entre os pratos principais, destaque para o “Ravioli Candela”, feito de massa fresca recheada de camarão ao molho siciliano, além do “Fileto di Tonno”, um filé de atum fresco mal passado com gergelim, molho levemente apimentado e purê de batata, e do “Scaloppina”, um escalope de filé mignon ao molho roti e risotto parmegiana. Para finalizar, as sobremesas como o delicioso “Creme Brulée de Nutella” e o clássico “Petit Gateau” compõem o menu.
Noite adentro - Além dos pratos, outra grande estrela da casa é o iluminado bar que funciona até às 3h. Com seis metros de altura e em estilo moderno, ele chama a atenção por seu tamanho e contraste com a decoração do salão. Comandado pela bartender Adriana Pino, o espaço conta com drinks tradicionais e outros exclusivos, como o sofisticado Candela, que leva o nome da casa e consiste em um espumante aromatizado com arco-íris de caviar. “Uma das nossas grandes preocupações foi oferecer um lugar agradável para degustar os drinks”, completa Bruni.
Com capacidade para 90 pessoas, o restaurante possui lounges com poltronas e sofás para que os clientes possam aguardar tranquilamente. Já na entrada, além das vagas para carros e o serviço de manobrista, há um estacionamento especial dedicado às bicicletas, com o intuito de incentivar a clientela a usar o transporte no meio urbano.


SERVIÇO: 
Rua Bandeira Paulista, 676 – Itaim Bibi
(11) 3078.0288


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Designer Zaha Hadid cria barco inspirado em escritor londrino
Concebida pela designer Zaha Hadid, a lancha batizada Z-Boat foi inspirado pelo comerciante de arte e escritor inglês Kenny Schachter Rove e seus projetos. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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MÍDIA e MKT


São Paulo / SP
Faturamento da TV por assinatura no Brasil ultrapassa TV aberta
No primeiro trimestre de 2012, o setor de TV por assinatura teve um faturamento de R$ 5,4 bilhões no Brasil, segundo a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA). De acordo com a entidade, o número representa uma alta de 38% na comparação com o mesmo período de 2011. A ABTA também observa que o faturamento ultrapassou os R$ 4,2 bilhões em receita da TV aberta nesse primeiro trimestre. Como a TV aberta tem receitas por meio de publicidade, o que na TV paga representa apenas 5% do faturamento, a ABTA chama a atenção para o crescimento nas assinaturas. Hoje são 14,5 milhões de assinantes segundo os últimos dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A expectativa é que até o fim do ano a base chegue a 16 milhões. Cada residência, segundo a instituição, tem pelo menos 3 pessoas que assistem TV por assinatura, o que equivale a quase 50 milhões de pessoas no Brasil. "Com a possibilidade de novos entrantes no mercado, vemos um mercado em franco crescimento", disse o presidente da ABTA, Alexandre Annemberg. Desde março, a Anatel abriu o mercado da TV por assinatura à entrada das operadoras de telefonia e outros players, como os pequenos provedores de internet. (Agência Valor)


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MERCADO VERDE


São Paulo / SP
Pneu fabricado com óleo de soja dura mais
A fabricante de pneus norte-americana Goodyear anunciou ontem , dia 24/7, que pesquisadores do centro de inovação da empresa descobriram que o uso de óleo de soja na fabricação de um pneu pode aumentar em 10% a vida útil do produto, além de reduzir o volume de óleo derivado de petróleo usado na produção para até sete milhões de galões por ano. A companhia informou ainda que testes na fábrica de pneus da Goodyear em Lawton, no Estado norte-americano de Oklahoma, mostraram que o uso de óleo de soja melhora a capacidade de mistura dos componentes. Segundo a Goodyear, os compostos de borracha feitos com óleo de soja misturam-se mais facilmente com a sílica utilizada na produção de pneus. Isso pode aumentar a eficiência da produção, reduzindo o consumo de energia e as emissões de gases de efeito estufa. Os protótipos de pneus construídos em Lawton serão colocados à prova na área de testes da Goodyear em San Angelo, no Estado do Texas, nos próximos meses. Se o produto passar nos testes, a companhia projeta que os consumidores poderão adquirir pneus feitos com óleo de soja em 2015.
O United Soybean Board (USB), organização dirigida por agricultores que supervisiona iniciativas ligadas à soja, está ajudando a financiar o projeto da Goodyear, com uma doação de US$ 500 mil. (Agência Dow Jones)

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AGENDA i-press.biz


Da redação - São Paulo / SP
10º Encontros de Aprendizagem em GC&i: Inovação Tecnológica
No dia 1 de agosto vamos comemorar a 10ª edição dos Encontros de Aprendizagem em GC&i desta vez com o tema Inovação Tecnológica. Os Encontros de Aprendizagem em GC&I são oportunidade de criação de BA (Nonaka, 1994) entre Empresas, Governo, Terceiro Setor e Academia, visam trocar experiência e debater práticas e ações em Gestão do Conhecimento (GC) e inovação aplicas nas Organizações. Para este dia especial nossa Associada Biolab Farmacêutica, recebe a Comunidade da Gestão do Conhecimento com presente para lá especial, a 10a Ed. dos encontros contará com a participação de uma das maiores autoridades da Inovação do Brasil e no mundo, Prof. Dr. Roberto Nicolsky. 


Veja  programação: 


9h - Avertura
Dr. Dante Alário - Presidente da Biolab Farcêutica
Sonia Wada - Diretora Presidente da SBGC

9h10 - Palestra: Bases históricas do Conhecimento como fator competitivo pela Inovação
Prof. Dr. Roberto Nicolsky - Presidente da PROTEC


9h40 - Debate
Moderador: Welinton Fernando Benga - Gerente de Educação dos Correios


10h - Coffee Break 
10h20 - Palestra: Panorama Geral da Inovação no Brasil
Prof. Dr. Roberto Nicolsky


11h - Debate 
Moderador: William Ramalho 
11h20 - Encerramento




SERVIÇO:
As inscrições são gratuitas e exclusiva para sócios SBGC e alguns convidados, caso você queira participar para solicitar sua inscrição pelo email: sbgceduc@sbgc.org.br. 


Data: 1/8
Local: Biolab Farmacêutica - Rua das Olimpíadas, 242 - Vila Olímpia - São Paulo/SP



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