Edição 732 | Ano IV


Brasília / DF
Governo estuda incentivo também para setor de autopeças


O governo estuda a concessão de benefícios tributários, como cortes no Imposto de Importação de máquinas e redução de custos de alfândega, para estimular os investimentos da indústria de partes e peças de automóveis. A avaliação é que não adianta cobrar que as montadoras passem a priorizar peças nacionais em suas linhas de produção, em troca de corte no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) se não houver fornecedores de autopeças locais com produtos baratos e de qualidade. Segundo a Folha apurou, os estímulos podem ser anunciados na semana que vem, com o detalhamento do novo regime automotivo. O setor de autopeças foi um dos mais afetados pelo agravamento da crise internacional. Nos primeiros quatro meses de 2012, o faturamento real (descontada a inflação) teve queda de 12% em relação ao mesmo período de 2011. No mesmo período, o deficit na balança comercial do setor foi de US$ 1,85 bilhão, alta de 23% na comparação com os primeiros quatro meses do ano passado, segundo dados do Sindipeças (Sindicato Nacional das Indústrias de Componentes para Veículos Automotores). Ao cortar o imposto de importação de máquinas e equipamentos usados pela indústria para produzir peças, o governo quer incentivar o setor a investir, elevando sua competitividade em relação a fornecedores internacionais. O governo federal também estuda como pode reduzir custos e a burocracia dos procedimentos alfandegários para importação de insumos.


O regime do setor - Uma indústria de autopeças mais forte é importante para viabilizar o novo regime automotivo, que será implementado entre 2013 e 2017. A partir do ano que vem, as montadoras com produção no Brasil precisarão usar uma quantidade maior de peças regionais (fabricadas no Brasil, no Mercosul ou no México) para manter os 30 pontos de desconto no IPI a que têm direito até o final deste ano. As linhas gerais do novo regime foram divulgadas em abril, mas falta definir, por exemplo, que tipo de autopeça permitirá maior ou menor abatimento no imposto. As peças consideradas estratégicas em termos de agregação de valor, como motores, terão peso maior. O decreto definirá ainda as cotas de importação para montadoras que não têm produção no Brasil, mas que pretendem investir futuramente no país. Para se habilitar ao benefício, as montadoras terão que cumprir três de quatro requisitos: aumento de conteúdo regional, estímulo a pesquisa, aumento dos gastos com engenharia e tecnologia industrial e elevação da eficiência energética do veículo. (Agência Folha)




São Paulo / SP
Tributação reduz plano de investimento de setor de bebidas
Os planos para novos investimentos da indústria de alimentos e bebidas anunciados ao longo do primeiro semestre somaram R$ 8,1 bilhões, um terço menos do que o anunciado no mesmo período de 2011 (R$ 12,1 bilhões), revela levantamento do setor. A contração de investimentos tem sido observada em diversos setores da economia, refletindo o baixo crescimento do país e a incerteza gerada pela crise externa. Em alimentos e bebidas, a queda se deve também à alta de tributos, diz a Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação).


O levantamento da associação mostra que a intenção de investimentos caiu 40,2% no segmento de bebidas no primeiro semestre, enquanto os planos para investir em alimentos recuaram 27,6%. O governo indicou em abril que elevaria impostos sobre várias bebidas para compensar desonerações em outros setores, como móveis e eletrodomésticos, com o objetivo de estimular a economia. Em maio, o aumento dos tributos foi confirmado para outubro. Segundo cálculos do setor, o aumento da carga tributária, da ordem de 27% para cervejas e 10% para refrigerantes, é o maior da história. "O imposto maior reduz o retorno do investimento", diz Edmundo Klotz, da Abia.
Dados da Abia também mostram desaceleração do setor neste ano (veja arte abaixo). Esses números, porém, indicam um desempenho melhor do que os sugeridos pelo IBGE, que aponta estagnação da indústria de alimentos em 12 meses e alta de 1,5% na produção de bebidas. Associações de segmentos que, segundo o IBGE, têm queda dizem que a demanda por alimentos continua forte.Representantes das indústrias de frango e leite dizem que a alta dos custos com insumos e mão de obra é que está afetando a produção. Exemplo - Para chegar ao topo e virar o maior da indústria, o setor alimentício ultrapassou em 2010 a indústria de derivados de petróleo e biocombustíveis (gasolina, diesel e álcool) e o segmento automotivo. O crescimento mais acelerado nessa área deveu-se principalmente ao fato de que esse é um negócio voltado principalmente para o mercado interno. (Agência Folha)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
ANÁLISE | Exportações tem com os novos mercados com os mesmos produtos
As exportações brasileiras passaram de US$ 60,4 bilhões para US$ 201,9 bilhões entre 2002 e 2010, um crescimento médio anual de 16%, acima do internacional (12%). A participação do Brasil nas vendas externas mundiais foi de 1,33%, superando a meta da Política de Desenvolvimento Competitivo (2008) que era de 1,25% para 2010. Contribuiu para o bom desempenho nacional o crescimento da economia no mundo, em especial o da China, e o aumento do preço das commodities. A presença dos produtos básicos (commodities primárias agrícolas e minerais) subiu de 28% para 45% na pauta de exportações do país. 


A concentração das exportações nas commodities é motivo de debate sobre os rumos da política comercial. A instabilidade dos preços das commodities torna a pauta mais vulnerável. Ao mesmo tempo, o Brasil tem a vantagem de ser um exportador de commodities diversificado — minério de ferro, soja, carnes, celulose, entre outras —, o que reduz a vulnerabilidade externa. No entanto, esse ponto não exclui o fato de a especialização em commodities refletir também obstáculos que o país enfrenta para aumentar sua participação nos fluxos dinâmicos do comércio mundial. O Brasil é o terceiro maior exportador mundial de produtos agrícolas e não está na lista dos 15 principais exportadores mundiais de manufaturas, segundo os dados para 2009 da Organização Mundial do Comércio (OMC). 


Diversificar - Além da China e a alta dos preços das commodities, outro fator contribuiu para o aumento das exportações brasileiras: a diversificação de mercados. O gráfico mostra o índice de concentração das exportações brasileiras por produtos e mercados. O aumento do índice por produtos revela que as exportações elevaram o seu grau de concentração — o aumento do valor exportado é explicado por um número cada vez menor de produtos. A queda do índice por país, até 2008, revela, por sua vez, que as exportações brasileiras aumentaram pela diversificação de mercados. O aumento do índice após 2008 pode ser esclarecido pelo diferente ritmo de recuperação das economias — aumenta a concentração das exportações nos países menos afetados pela crise, como a China. 
A diversificação dos mercados tem duas dimensões. Exportar para um mercado totalmente novo ou exportar mais produtos para um mercado já conhecido e/ou pouco explorado. A tabela da “Entrada líquida de produtos” revela que no caso brasileiro a segunda opção é a mais provável. No ano de 2008 em comparação com o de 2005, a diferença entre produtos novos exportados para a Argentina e produtos que saíram da pauta foi de 504, que correspondeu a um valor de US$ 1,2 bilhão. No continente africano, a diversificação de produtos foi acentuada com a entrada líquida de 1.083 produtos, embora o valor tenha sido pequeno — US$ 374 milhões. Não são mercados novos, mas os dados mostram um esforço de diversificação dos produtos. 




Chama a atenção, os resultados para os mercados dos Estados Unidos e União Europeia. No primeiro, cai o número de produtos exportados e o aumento no valor é de US$ 686 milhões (diferença entre o valor dos produtos que entram e saem da pauta entre 2008 e 2002). Na União Europeia, o saldo líquido é positivo, 262 produtos, e no valor de US$ 2,2 bilhões. Logo, na queda da participação dos Estados Unidos no valor das exportações brasileiras, de 24% para 14% entre 2002 e 2008, contribuiu a perda de competitividade dos produtos brasileiros expressa na redução do número de produtos exportados. Na comparação entre a entrada e a saída de produtos exportados pelo Brasil, o saldo foi pequeno. Apenas 43 novos produtos foram registrados nas exportações de 2008 comparado com o de 2002. O Brasil diversificou mercados exportando basicamente os mesmos produtos. 


Considerações - As exportações de um país refletem a competitividade (produtividade) da sua oferta de produtos e serviços. O fato de apenas 43 novos produtos terem entrado na pauta de exportações entre 2008 e 2002 pode ser interpretado como um sinal que o país não esteja criando novas fontes de competitividade. Por outro lado, países de renda alta aumentam o seu valor exportado por meio da intensificação do valor exportado dos mesmos produtos para mercados já conhecidos e/ou novos. O Brasil seria um caso limítrofe. Diversificação da pauta exportada depende da melhora da competitividade que é um tema associado aos determinantes da produtividade. Aqui estão englobadas questões de inovação tecnológica, ambiente institucional, infraestrutura, qualificação da mão de obra, entre outros. Entretanto, o crescimento das exportações pela exploração dos mesmos produtos deve ser entendido como um desafio constante para o Brasil. O bom desempenho entre 2002/2008 revelou o sucesso em alguns mercados. No entanto, preocupa o tema de como o país irá manter a sua participação — a entrada nos países africanos de produtos manufaturados brasileiros, por exemplo, enfrenta um cenário de aumento da concorrência. 
Em suma, a diversificação dos mercados no período de 2002/08, um dos fatores de aumento das exportações brasileiras, ainda não foi retomada após a crise. Essa questão é importante, para que não aumente a vulnerabilidade externa via preços das commodities e dependência de mercados. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


São Paulo / SP
Previ investe R$ 19,4 bilhões em empresas do Novo Mercado
A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, tem R$ 19,4 bilhões investidos em empresas listadas no Novo Mercado, como Banco do Brasil, CPFL Energia, Embraer, Fibria, entre outras, de acordo com Marco Geovanne Tobias da Silva, diretor da fundação. Nos demais níveis de governança, a fatia investida é menor. São R$ 449 milhões no Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBovespa e R$ 376 milhões no Nível 2.
Os números mostram, segundo o executivo, o quão atuante a Previ é no Novo Mercado. Ele destacou, porém, que não é possível investir "de olhos fechados" nas empresas listadas no segmento. "O Novo Mercado não é garantia para o investidor. Não basta apenas pregar a chancela do segmento, as companhias precisam ter atitude e adotar ações de governança corporativa na prática", observou, durante evento na BM&FBovespa em homenagem aos dez anos da primeira listagem no Novo Mercado.
Dentre as possíveis melhoras que as companhias do Novo Mercado podem promover, Silva mencionou o aperfeiçoamento na qualidade das informações divulgadas. Ele também citou a necessidade de melhorias em questões como tag along (mecanismo que visa dar mais garantias aos acionistas minoritários), alienação do controle de uma companhia e liquidez das empresas listadas no Novo Mercado. A chancela pura e simples do Novo Mercado não é, para o diretor da Previ, garantia de liquidez para os papéis da empresa, isto é, o investidor não pode entrar e sair a qualquer hora.
Com R$ 150 bilhões em ativos, a Previ é considerada o maior fundo de pensão da América Latina em patrimônio. (Agência Estado)




HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
Londres / Inglaterra
Principais bolsas europeias abrem em alta, exceto Madri
As principais bolsas europeias abriram os pregões de hoje, dia 13/7, em alta após a divulgação dos dados de crescimento da economia chinesa no segundo semestre, cuja desaceleração foi inferior em relação à esperada, e apesar da queda da nota da Itália por parte da agência de classificação Moody's.
- O principal índice da bolsa de Londres abriu nesta sexta-feira em leve alta de 0,43%, a 5.608,37 pontos.
- Assim como a de Frankfurt, cujo índice Dax começou o dia subindo 0,42%, a 6.446,22 pontos.
- Em Paris, o CAC 40 começou esta sexta-feira com uma alta de 0,40% e se situou em 3.148,03 pontos. 
- Em Madri, por sua vez, o Ibex-35 abriu em queda, com uma leve baixa de -0,19%, a 6.617,3 pontos.




FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia têm leve recuperação com PIB chinês
A maioria dos mercados asiáticos fechou em alta nos pregões desta sexta-feira, dia 13/7, mas recuperando apenas uma pequena parte das perdas da véspera. O PIB da China do segundo trimestre, que veio em linha com as previsões dos analistas, deu algum ânimo aos investidores.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong. Embora os números do PIB tenham sido fracos, eles mostraram que a desaceleração na economia chinesa não está tão ruim quanto os investidores temiam. O Hang Seng ganhou 0,35% e terminou aos 19.092,63 pontos - na semana, contudo, o índice acumulou queda de 3,57%.
- Já a Bolsa de Xangai, na China, fechou estável, com os investidores andando de lado em meio às preocupações sobre a economia doméstica, após o PIB apresentar o menor ritmo de crescimento desde o primeiro trimestre de 2009. O Xangai Composto terminou aos 2.185,90 pontos, com perda semanal de 1,7%. Por sua vez, o Shenzhen Composto perdeu 0,6%, aos 922,62 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé encerrou o dia em baixa, com o índice Taiwan Weighted recuando 0,37%, aos 7.104,27 pontos. Permanece a saída de recursos estrangeiros, após dados recentes acusarem as frágeis condições econômicas domésticas, dizem analistas.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou em alta após cinco sessões consecutivas em queda. As expectativas de uma reviravolta na economia chinesa sustentaram o índice Kospi, que subiu 1,54%, aos 1.812,89 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney também fechou no campo positivo. A divulgação do PIB da China dissipou as preocupações de que o maior parceiro australiano estivesse caminhando para um pouso forçado. O índice S&P/ASX 200 subiu 0,35%, aos 4.082,20 pontos, com destaque para o setor financeiro.
- Após cinco pregões seguidos de retração, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, teve ligeira alta. O PSEi subiu 0,2% e encerrou aos 5.214,52 pontos, com pesado volume de negociações. 




ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda pressionada por construtoras
O Ibovespa fechou o pregão de ontem, dia 12/7, em queda de 0,28%, aos 53.420 pontos. Em um dia volátil, o indicador oscilou entre a mínima de 52.489 pontos (queda de 2,01%) e a máxima de 53.615 pontos (alta de 0,08%).


Análise - TIM Fecha em baixa de 7,55% com ameaça de sanções
O resultado representou a quarta queda seguida do índice, que acumula perda de 5,24% na semana. O dia foi particularmente ruim para a TIM, que viu suas ações caírem 7,55% em meio a declarações do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, de possíveis sanções à empresa por causa da qualidade do serviço.
O setor imobiliário também pressionou o índice para baixo. Todas as principais empresas do setor fecharam em baixa, com destaque negativo para a Rossi Residencial, que caiu 6,52%.
A empresa divulgou no início do dia que os seus lançamentos caíram 42,6% no segundo trimestre ante o mesmo período de 2011. A PDG Realty também teve queda significativa, de 1,82%, mesmo com o anúncio de medidas para aumentar a captação da empresa.
A mudança na previsão de receita da empresa com lançamentos para metade do estimado anteriormente, conforme anúncio divulgado ontem, continua pesando sobre os investidores.
Eztec, com baixa de 2,57%, e MRV, com queda de 1,6%, também pressionaram negativamente o índice.
As empresas de Eike Batista também tiveram resultados ruins. Os papéis da OGX e da MMX fecharam em baixa de 4,39% e 3,91%, respectivamente. Entre as ações mais negociadas, a Vale PNA caiu 0,38%, para R$ 38,61; Petrobras PN subiu 0,21%, para R$ 18,58; OGX ON recuou 4,56%, para R$ 5,64; Itaú PN subiu 1,03%, para R$ 28,35; e PDG Realty caiu 2,13%, para R$ 3,21.




Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA caem com resultados fracos de empresas de tecnologia
Os principais índices acionários dos EUA fecharam em baixa os pregões de ontem, dia 12/7, derrubados por mais alertas sobre resultados de empresas do setor de tecnologia, embora um rali nas ações da Procter & Gamble tenha ajudado o índice de blue-chips Dow Jones a reduzir suas perdas.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,25%, para 12.573 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,50%, para 1.334 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,75%, para 2.866 pontos.


Análise - Os três indicadores recuperaram-se de suas mínimas do dia, com o S&P 500 rebatendo de sua média-móvel de 50 dias a 1.334 pontos e o Dow Jones revertendo brevemente a território positivo após atingir o nível de apoio técnico de 12.500 pontos, segundo analistas.
A ação da gigante de bens de consumo P&G subiu 3,7%, para US$ 63,70, após uma fonte dizer que o hedge fund William Ackman, que é investidor ativo da empresa, parece estar acumulando uma fatia da empresa de produtos domésticos. Apesar do impulso, o Dow Jones fechou em baixa pelo terceiro pregão seguido.
Ações do setor de tecnologia continuaram sob pressão, com o índice setorial do S&P acumulando perdas de 3,5% no mês.
A gigante indiana do setor de TI Infosys se tornou a mais recente empresa a alertar sobre desaceleração nas vendas, dizendo que a incerteza econômica global está prejudicando os gastos em tecnologia.
As ações listadas da Infosys nos EUA recuaram 11,2%, para US$ 38,75, após atingirem mais cedo sua mínima histórica, a US$ 38,12.
"Acho que (isso) é o medo de que os resultados de empresas de tecnologia ficarão aquém das expectativas", avaliou o estrategista técnico do Delta Global Asset Management Bruce Zaro.
Alertas sobre lucro de empresas como a Advanced Micro Devices prejudicaram o setor em dias recentes. O índice tecnológico do S&P fechou o pregão desta quinta-feira em baixa de 1,1%. A ação da Merck & Co., por sua vez, impulsionou o Dow Jones. O papel da Merck avançou 4,1%, para US$ 42,91, após um teste da droga experimental para tratamento de osteoporose da empresa, Odanacatib, mostrar que o medicamento reduz o risco de fratura.


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INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ
Johnnie Walker lança no Brasil dois uísques 'premium'
A centenária Johnnie Walker, que há 20 anos não lançava uma marca de uísque, mostrou na quinta-feira dois novos rótulos premium no Brasil, antes mesmo do lançamento nos Estados Unidos e na Europa. Com o Gold Label Reserve e o Platinum, que chegam ao mercado até setembro, a Johnnie Walker aposta na disposição do País em ingressar no consumo de produtos de luxo para impulsionar ainda mais as vendas. "O Brasil já é o maior mercado de Red Label no mundo e agora a família Johnnie Walker está mais completa", afirmou Otto Von Sothen, presidente para o Brasil da Diageo, empresa de bebidas alcoólicas que detém a Johnnie Walker, a vodka Smirnoff e o licor Baileys, entre outras.
Com a renda do brasileiro em alta, o embarque de uísque ao Brasil aumentou 48% em 2011. Mas, em volume, a empresa aposta na recém-comprada Ypióca para impulsionar as vendas. O negócio foi fechado recentemente por R$ 900 milhões. Com intervalo de algumas semanas, a Diageo lançou ou comprou ao mesmo tempo produtos que custam entre R$ 15, no caso da cachaça, e R$ 330, no caso do uísque Platinum. Aumentou, assim, o espectro de seu público-alvo, agora desde a classe média baixa até a classe alta.
Enquanto pretende aumentar a importação de uísque, a empresa quer usar sua musculatura de distribuição em 200 países para expandir as exportações da cachaça. O objetivo, segundo Sothen, é fazer com a cachaça o que o México fez com a tequila. "É preciso criar um hábito de consumo, o que requer esforços de marketing, tornar a cachaça mais conhecida no mundo como um produto brasileiro."
As duas marcas de Johnnie Walker lançadas são premium, segmento que mais cresce no País. O Platinum (R$ 330) passa a ser o segundo rótulo mais sofisticado dos produtos de linha da companhia. O marketing será intimista, voltado ao homem de negócios bem-sucedido, apreciador de um produto clássico.
A Gold Label Reserve (R$ 170) substituirá o Green Label, que aos poucos deixa o mercado mundial depois de a companhia perceber que o segmento poderia ser mais bem explorado. Pela primeira vez, será uma marca voltada também para jovens, noitadas e público feminino, podendo servir como base para drinks com frutas. Red Label (R$ 70) e Black Label (R$ 120) ainda representem 65% do faturamento da Johnnie Walker. Desde 1992, com o lançamento da Blue Label (R$ 600), a Johnnie Walker não lançava uma nova bebida. (Agência Estado)


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AGROBUSINESS


Da redação - PortoAlege / RS
Produtores de uva orgânica estarão reunidos na Serra Gaúcha
Na próxima semana, dia 19/7, Bento Gonçalves/RS sedia o 6º Seminário Regional da Uva Orgânica, que vai tratar da situação atual da produção orgânica de uvas no município e na região, defensivos e saúde, doenças da videira e novas pesquisas parao controle.  O evento, que é promovido pela Emater/RS-Ascar, Prefeitura de Bento Gonçalves, através da Secretaria Municipal do Desenvolvimento da Agricultura, e Centro Ecológico de Ipê, inicia às 9 horas, no CTG Laço Velho, no Bairro Planalto.
Bento Gonçalves é o maior produtor de uvas do Rio Grande do Sul. Dos 6 mil hectares cultivados, apenas 74 ha são de uva orgânica. De acordo com o agrônomo da Emater/RS-Ascar, Gilberto Salvador, apesar da produção orgânica ser pequena, ela vem crescendo. No município, 49 agricultores têm produção de uva orgânica certificada, em 70 hectares; e cinco, não certificada, em 4 hectares, totalizando uma produção de mais de 1.300 toneladas da fruta. O destino são as vinícolas do município e da região, principalmente de Garibaldi, que produzem vinho e suco orgânicos.
Durante o seminário, será apresentada a experiência do agricultor Jorge Salton, que desde 1998 cultiva uvas orgânicas em 10 hectares. As variedades de mesa são vendidas na feira do município, e as demais, para cantinas para produção de suco e vinho. Conforme Gilberto, também serão relatados os tratamentos feitos nos parreirais nos últimos anos, que reduzem o custo de produção, mas dão mais mão-de-obra.
As inscrições para o seminário são gratuitas e podem ser feitas na Secretaria da Agricultura de Bento Gonçalves, nos escritórios da Emater/RS-Ascar do município e da região ou no local do evento. A previsão é de que cerca de 400 agricultores de municípios das regiões de Caxias do Sul, Estrela e Passo Fundo participem. (Fonte: Assessoria de Imprensa da EMATER/RS-ASCAR)




Da redação - São Paulo / SP


Preço do frango vivo sofre nova queda em Minas Gerais
Antes, mesmo, que a quinzena inicial do mês chegue ao fim, o frango dá sinais de total exaustão. Ontem, a ave viva comercializada em Minas Gerais perdeu o preço mantido a duras penas nos últimos 15 dias e, com redução de cinco centavos, foi negociado por R$1,90/kg. Isso quer dizer que a cotação mineira voltou a se igualar à praticada no interior de São Paulo, o que, naturalmente, não é bom sinal para o produtor paulista, pois, normalmente, os preços praticados em Minas são de cinco a dez centavos superiores. Portanto, São Paulo corre o risco de também sofrer o mesmo revés. O curioso é que, neste instante, o valor praticado nas duas praças (R$1,90/kg) se encontra 11,76% acima do registrado há um ano, o que significa que lá atrás vigorava uma única cotação, como agora. A grande e brutal diferença é que, em julho de 2011, o mercado estava em alta. E os custos das matérias-primas – muito ao contrário do que vem acontecendo agora – estavam, senão em baixa, pelo menos estáveis. 


Da redação - Brasília / DF
Espécies exóticas são contempladas pelo Programa ABC
O Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) oferece linhas de crédito para produtores que adotem práticas sustentáveis específicas no campo. Uma delas, a integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF), prioriza a plantação das espécies arbóreas de pinus e eucaliptos, mas permite a autorização de outras perenes exóticas, como a acácia negra. Além da preocupação ambiental, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) incentiva a plantação de espécies exóticas para oferecer opções rentáveis aos produtores. “Queremos mostrar aos agricultores que há opções rentáveis para as diversas regiões do país. Especialmente quanto à prática de iLPF, incentivamos a plantação de espécies que permitem consorciação com pecuária por não terem um sombreamento 100%, permitindo a passagem de luz. Há espécies de acácias que se desenvolvem formando um sub bosque propiciando ao gado se alimentar e mantê-lo na região de floresta”, explica o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Erikson Chandoha.
A acácia negra adapta-se bem às condições climáticas na região Sul do Brasil e possui bom valor comercial. Por ser leguminosa, tem a capacidade de fixar nitrogênio no solo. De sua casca é extraído o tanino, muito utilizado pelos curtumes na industrialização do couro. Conhecido como Tanino de Acácia, é o principal produto utilizado para curtimento dos chamados couros vegetais.
O Mapa tem incentivado a criação de grupos gestores estaduais para fomentar a capacitação de multiplicadores e técnicos quanto à elaboração de projetos. O Programa ABC é uma dos principais incentivadores neste sentido. Entre julho de 2011 e maio deste ano, o programa já destinou R$ 1,12 bilhão para o financiamento de atividades agropecuárias que diminuam a emissão de gases de efeito estufa. O objetivo é diminuir entre 125 e 133 milhões de toneladas de CO2 equivalentes até 2020.
Outras práticas financiadas pelo Programa ABC incluem as de fixação de nitrogênio no solo, plantio direto na palha, recuperação de áreas degradadas, plantio de florestas comerciais e tratamento de resíduos animais. Os produtores interessados em adotar alguma dessas práticas deve procurar sua agência bancária para obter informações quanto à aptidão ao crédito, documentação necessária para o encaminhamento da proposta e garantias.
Para a safra 2012/13, o programa terá R$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito. A taxa de juros para o período diminui em relação à safra anterior, de 5,5% para 5% ao ano, a menor fixada para o crédito rural destinado à agricultura empresarial. (Fonte - Assessoria de Imprensa do MAPA - MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO)


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SETOR AUTOMOTIVO


Berlim / Alemanha
Vendas do grupo Volkswagen crescem 11% em junho
As vendas do grupo Volkswagen subiram 11 por cento em junho, para 719.400 veículos, ampliando as entregas de seis meses em 8,9 por cento, para 4,45 milhões, disse a montadora nesta sexta-feira. "Continuamos nos trilhos e estamos entrando no segundo semestre do ano, que será um desafio maior, com confiança", declarou o diretor de vendas da Volkswagen, Christian Klingle, em comunicado. A maior fabricante de carros da Europa disse que as vendas nos Estados Unidos saltaram 30,4 por cento, para 275.200 veículos, enquanto as na China subiram 17,5 por cento, para 1,3 milhão. As vendas de veículos do grupo Volkswagen, incluindo marcas como a divisão de luxo Audi e a unidade tcheca Skoda, caíram 5,7 por cento no primeiro semestre na Europa Ocidental, excluindo a Alemanha. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Ford anuncia contratação de 79 funcionários em Taubaté
A Ford ontem a tarde, dia 12/7,a contratação de 79 funcionários na fábrica de motores e transmissões em Taubaté (SP) para o aumento da capacidade de produção. "As contratações se somam a outras 432 feitas no começo de 2012 e antecipam as metas previstas para o final do ano", diz a companhia em comunicado. "O aumento da capacidade de produção de motores e transmissões faz parte da programação da Ford para equipar suas atuais e futuras linhas de produtos na América do Sul", informou Celso Salles, gerente da fábrica. A planta industrial produz as famílias de motores Sigma e RoCam para o mercado interno e exportações, além das transmissões conhecidas como IB5. (Agência Estado)


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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - São Paulo / SP
Franquias estrangeiras miram no Brasil
Franquias estrangeiras, com sólida presença no mercado internacional, agora apostam no Brasil para expandir sua atuação mundo afora. A crise econômica internacional que afeta países europeus e norte-americanos e o bom momento do mercado brasileiro têm favorecido a entrada dessas redes no país. Mais de 30 marcas vindas do Canadá, Estados Unidos, Itália, Portugal e até Letônia e Rússia trazem novidades para diversos setores, como alimentação, varejo e educação. O UOL selecionou sete redes com taxa de franquia até R$ 500 mil. Há opções a partir de R$ 100 mil. Os demais investimentos, como taxa de instalação, ainda são estudados pelas marcas.
Com modelos de negócios variados, que vão de quiosques a lojas de shopping, as novas marcas 7Camicie, Arabica Coffee Shop, Attirance, Details, Housemaster, Sun Studio e Tutor Doctor criam oportunidades para os empreendedores, segundo Ricardo Bomeny, presidente da ABF (Associação Brasileira de Franchising). “Marcas novas têm um apelo importante, pois renovam o mercado e, com o aumento do número de viagens de brasileiros ao exterior, existe uma demanda reprimida por grifes internacionais”, afirma.
Para quem quer aproveitar as novidades para iniciar o negócio próprio, o presidente da ABF diz que é importante ter um plano de negócios bem feito, pois trabalhar uma nova marca no mercado não é simples. “É necessário um estudo de mercado para ver como a marca internacional se comportará aqui. Além disso, é preciso estudar profundamente o apoio oferecido pelo franqueador. Dependendo do tipo de produto, ele terá que ser desenvolvido localmente, o que demandará capacitação de fornecedores, ou, se for importado, existe a burocracia alfandegária e os riscos cambiais”, declara.


Marcas buscam parceiros com conhecimento local - Léa Soga, responsável por expansão de franquias da Global Franchise, empresa que já trouxe para o Brasil mais de 40 marcas internacionais, diz que muitas redes estrangeiras resolvem apostar no Brasil por fatores macroeconômicos, mas sem conhecer profundamente o mercado. Por isso, é importante que o interessado estude bastante o cenário. Algumas empresas optam por estabelecer um máster franqueado, que será o responsável pela operação no país ou na região determinada. Neste caso, o valor do investimento pode passar de R$ 1 milhão. Cabe a ele fazer o estudo do mercado, desenvolver fornecedores e treinar os futuros franqueados.
Normalmente, o empresário abre uma loja conceito ou unidade piloto que servirá como central de treinamento da operação. Ele é o responsável por gerir a marca localmente e dar o suporte necessário aos demais franqueados.
“O investimento inicial para uma máster franquia é maior, mas com melhores possibilidades de ganho. Além disso, são exigidos experiência no setor de franquias e no segmento de atuação da empresa e conhecimento da região. Será necessária também disponibilidade para viajar ao país sede da empresa e conhecimento, no mínimo, do idioma inglês”, diz Soga. A marca de cosméticos naturais Attirance, da Letônia, é uma das que buscam um máster franqueado no Brasil. O investimento, nesse caso, pode passar de R$ 1 milhão. Já para ser um máster franqueado da rede norte-americana Arabica Coffee House, o investimento é de, no mínimo, R$ 367 mil.


Modelos de negócio se adequam ao mercado nacional - Ela diz que as marcas que estão chegando ao Brasil têm modelos de negócio compatíveis com o momento atual do mercado de franquias brasileiro, como a opção de formatos diferenciados – quiosques, por exemplo – e microfranquias.
É o caso da italiana 7Camicie, rede varejista de vestuário com foco em camisas. Ela possui opções de franquias em lojas de rua, de shopping ou quiosque e a taxa de franquia média é de R$ 170 mil. Com investimento considerado baixo para marcas estrangeiras está a Tutor Doctor, franquia canadense de aulas particulares de reforço escolar. O investimento inicial é de cerca de R$ 100 mil e a marca atua em dez países há mais de dez anos, com mais de 280 unidades.


Estrangeiros enfrentam marcas nacionais já consolidadas - Muitas marcas estrangeiras que desembarcam no Brasil atualmente vão enfrentar concorrentes nacionais já conhecidos e queridos no mercado. Para não errar na hora de escolher a sua franquia internacional, Soga diz para dar preferência às que oferecem alguma novidade. “Tem espaço para todos, principalmente para quem oferecer coisas novas. A entrada de concorrentes estrangeiros com certeza vai contribuir para a profissionalização do mercado”, declara.
A franquia de gráficas Sun Studio, de origem russa, é uma que trará novidades para o Brasil. Ela utiliza um método de impressão por raios ultravioleta, que imprime com qualidade fotográfica em diversas superfícies, inclusive vidro e gelo. Sua proposta de entrada no Brasil é por meio de franquias unitárias, com taxa de cerca de R$ 20 mil. O presidente da ABF também considera positiva a entrada de novas empresas no país. “É um bom momento, o mercado está aquecido e sedento por novidades. Para o Brasil, não é interessante que elas não sejam bem-sucedidas, pois isso cria uma imagem negativa do país lá fora. Por isso, devemos redobrar a atenção para que elas se implantem aqui de maneira estruturada para ter sucesso”, afirma. (Fonte: Agência UOL)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP
China se torna o segundo maior importador do frango brasileiro
Considerando-se que há cinco anos Hong Kong é apenas uma região administrativa especial da China e, portanto, território chinês, pode-se concluir que a China foi, no primeiro semestre de 2012, o segundo maior importador da carne de frango brasileira, ficando atrás, somente (mas por diferença pequena), da Arábia Saudita e deixando para trás o Japão, durante muito tempo principal adquirente do produto brasileiro. Isoladamente, Hong Kong e China colocam-se (no tocante à receita cambial) na quarta e quinta posições. Mas a soma das duas receitas chega a US$513,4 milhões (93% da receita propiciada pela Arábia Saudita), enquanto em volume as importações chinesas (290,1 mil/t), ficaram apenas 4 mil toneladas aquém das importações sauditas. É curioso observar que, no tocante ao volume, a queda de vendas para o Japão foi quase totalmente compensada com o aumento de vendas para a China. Ou seja: o Japão adquiriu 35,5 mil/t a menos e a China 35,2 mil/t a mais. Mas os cortes exportados para a China têm muito menos valor agregado que os exportados para o Japão. Em consequência, o aumento da receita chinesa não cobriu nem a metade da redução de receita japonesa. Isto, ainda que se juntem os aumentos de receita propiciados por China e Hong Kong.


Da redação - São Paulo / SP
Exportação de máquinas e implementos agrícolas segue em acentuado declínio
O acumulado de janeiro a maio de 2012 indica um crescimento de apenas 0,7% nas exportações do segmento em relação ao mesmo período de 2011, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Já as exportações, cresceram 66,5% no mesmo período. Para Celso Casale, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), da Abimaq, esse quadro é resultado de antigo problema enfrentado pelo segmento: a baixa competitividade do produto brasileiro, decorrente de uma elevada carga tributária e da defasagem cambial que, apesar dos recentes ajustes, ainda castiga o fabricante nacional. “Nossa desvantagem competitiva em relação aos fabricantes internacionais ainda está na faixa dos 40%, o que faz com que, a cada ano, se importe mais e se exporte menos”, diz Casale, acrescentando ser necessária e urgente uma ampla desoneração do segmento.
Para se ter uma ideia exata da expressiva redução ocorrida no ritmo das exportações brasileiras, basta acompanhar a involução ao longo deste ano. Em janeiro, as exportações de máquinas e implementos cresceram 36,4% sobre igual período de 2011. Desde então, vem crescendo menos mês a mês: teve expansão de 25,1% no primeiro bimestre; de 10,2% no trimestre, chegando a uma evolução de apenas 4,7% no período janeiro a abril, até atingir 0,7% do período janeiro a maio.
Já do lado das importações, a curva foi sempre crescente no decorrer dos primeiros cinco meses. Ainda de acordo com as estatísticas da Abimaq, em janeiro, as importações de implementos e máquinas agrícolas subiram 49,4%; aumentando em 58,6% no acumulado do primeiro bimestre; alcançando o pico nos primeiros três meses do ano, com evolução de impressionantes 95,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A forte expansão continuou no acumulado de janeiro a abril, que fechou com avanço de 81,2%, chegando a 66,5% de aumento nos cinco primeiros meses. (Fonte: Assessoria de Imprensa da ABIMAQ)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - Porto Alegre / RS
Digitel inaugura fábrica no Rio Grande do Sul e duplica capacidade de produção
A Digitel, empresa gaúcha que produz equipamentos para comunicação de dados e rádios base digitais, anuncia a abertura de uma fábrica no Distrito Industrial de Alvorada, no Rio Grande do Sul. A nova unidade passa a operar em 16 de julho e dará à empresa a capacidade de dobrar a produção, passando de 10 mil para 20 mil produtos por mês. Com dois prédios construídos em um espaço de 4,5 mil metros quadrados, a fábrica terá capacidade para 200 colaboradores e tem planos de chegar a 8 mil metros de área construída. “Estamos preparados para crescer”, afirma Gilberto Machado, presidente e fundador da Digitel.   Segundo Machado, foram investidos 10 milhões de reais e recursos próprios na primeira fase da fábrica. A segunda etapa prevê a construção de um prédio administrativo que ficará pronto até o final de 2013.


Da redação - São Paulo / SP
Totvs vende 3 milhões de licenças de Ginga no Brasil
A Totvs e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) informam que 3 milhões de licenças do Ginga, middleware de interatividade da TV digital, foram vendidas para o mercado nacional. A tecnologia Ginga-NCL, desenvolvida pela PUC-Rio integrada à solução Totvs será embarcada em televisores da LG, Sony, Panasonic, Philips e Toshiba, apontam. Com a expansão da TV Digital no Brasil, a televisão será instrumento de entrega de conteúdo de vídeo e áudio de alta qualidade, convertendo-se, também, em um canal de interação com o mundo digital.  “A tecnologia do AstroTV (DTVi – Ginga) tem aplicações no sistema brasileiro de TV Digital, sistemas de IPTV e TV por assinatura, trazendo ao telespectador uma experiência interativa para o conteúdo televisivo”, afirma David Britto, diretor de  tecnologia da Totvs.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da TOtvs)


Da redação - São Paulo / SP
Por que os projetos de ERP ainda atrasam?
Ainda é comum ver implementações de sistemas de gestão empresarial (ERP) tradicionais, envolvendo empresas como Oracle, SAP e Microsoft, levarem mais tempo do que o previsto pelos clientes. Mais da metade dos projetos atrasam, revela pesquisa divulgada esta semana pela consultoria norte-americana Panorama. Especializada na implementação de ERP, a Panorama entrevistou duas mil empresas de portes variados em 61 países. Foram analisados projetos desenvolvidos de fevereiro de 2006 até maio deste ano. Desse total, 40% são empresas dos Estados Unidos, informou o presidente da Panorama, Eric Kimberling, durante apresentação dos resultados do relatório ontem, dia 12/7. Entre as entrevistadas, 61% revelaram que seus projetos de ERP ultrapassaram os cronogramas iniciais. Apenas 28% disseram que as implementações foram realizadas dentro do prazo previsto e 11% afirmaram que concluíram o projeto antes da data prevista.


Motivo dos atrasos - As empresas disseram que a razão do atraso não tem a ver com a tecnologia em si dos ERPs escolhidos. Apenas 4% reportaram questões de funcionalidade dos produtos. Porém, 14% informaram que ultrapassaram os cronogramas por causa de dificuldades técnicas nas implementações. A mudança de escopo do projeto inicial foi o principal motivo da lentidão abordada por 29% dos entrevistados. Problemas organizacionais vieram em segundo lugar, mencionados por 20% dos participantes do estudo. 
A dificuldade para cadastramento de dados corporativos no ERP e limitação de recursos humanos aparecem em terceiro lugar entre as razões dos atrasos, apontada por 17% das empresas. O grande apelo dos projetos de ERP é a promessa de retorno de investimento do software, que integra processos de negócios e melhora a gestão da companhia. Entretanto, a pesquisa constatou que um terço dos entrevistados ainda não atingiu esse patamar, enquanto que 30% disseram que levaram pelo menos três anos para começar a ver os ganhos com a tecnologia.


Duração das implementações - Pela pesquisa da Panorama, é o ERP Dynamics da Microsoft, que tem implementações mais rápidas no mercado mundial, levando em média 13 meses para conclusão dos projetos. Já o pacote da SAP gasta em média 17 meses para ser finalizado e da Oracle aproximadamente 18 meses. Esses resultados devem ser avaliados com cautela. Kimberling observa que o Dynamics da Microsoft é mais usado em pequenas e médias companhias, que possuem ambientes menos complexos que as implementações SAP e Oracle. Ao comparar os prazos de conclusão das implementações, o levantamento apurou que projetos do ERP SAP e Dynamics atrasaram cerca de dois meses, enquanto que os da Oracle foram entregues quatro meses depois da data prevista.


Benefícios da tecnologia - Questionados sobre os benefícios da tecnologia de ERP, 60% citaram a disponibilidade das informações como uma vantagem para a competição. Apesar de substituir processos manuais, apenas 7% disseram que reduziram custos com recursos humanos. Kimberling diz que chama a atenção o fato de os entrevistados não terem mencionado na pesquisa os benefícios apontados pela indústria na hora de vender a tecnologia de ERP. Segundo ele, as empresas não destacaram redução de custos nem melhoria do relacionamento com seus clientes após a adoção dos sistemas de gestão.
(Fonte: Agência DG NEWS SERVICE/BOSTON BUREAU)




Nova Iorque / EUA
Yahoo! confirma vazamento de mais de 450 mil senhas
O Yahoo! informou que investiga uma falha no seu banco de dados que permitiu a um grupo de hackers acessar quase 453 mil nomes e senhas de usuários. Segundo a companhia, as informações pertencem ao Yahoo Voices, um serviço que antes era conhecido como Associated Content.
O grupo hacker D333Ds postou os dados roubados no seu website, com uma nota descrevendo o download dessas informações "como um alerta, não uma ameaça". O grupo afirma que pretende expor as vulnerabilidades do Yahoo!. Mas a gigante da internet argumentou que menos de 5% das contas roubadas ainda têm senhas válidas. O Yahoo! comprou o serviço da Associated Content em 2010, por cerca de US$ 100 milhões. Essa plataforma permite que os usuários escrevam artigos, análises ou artigos de opinião e sejam pagos com base no número de leitores que o material atrai. Entre os dados roubados também estão endereços de e-mail - inclusive de outras companhias, como AOL e Gmail (do Google) - que os usuários do Yahoo! usam para se registrar no Voices. As senhas são desse serviço, mas os usuários que usam a mesma senha em seus e-mails podem ter suas contas comprometidas. Em um comunicado enviado por e-mail, o Yahoo! afirmou que está consertando as vulnerabilidades descobertas e alterando as senhas dos usuários afetados, além de notificar outras companhias com contas que podem estar comprometidas. (Agência Dow Jones)


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TELECOM


Da redação - Brasília / DF
Huawei vai cooperar com Brasil em projetos de 4G com a faixa de 450 MHz
A Huawei assinou no dia 11/7 termo de compromisso junto ao Ministério das Comunicações para apoiar o governo brasileiro na padronização e harmonização internacional para faixa de frequência de 450 MHz para redes 4G. O acordo foi assinado entre o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo e o presidente da Huawei no Brasil, Veni Shone. Segundo a fabricante, o Brasil será o país líder em oferecer serviços de 4G com a faixa de 450 MHz e, com a vantagem da tecnologia LTE 450 MHz. “O governo brasileiro será capaz de, em um tempo mais curto e com um custo total menor, possibilitar a cobertura de banda larga com maior capacidade e para um maior número de usuários no Brasil”, informa a Huawei. No acordo, a Huawei também se compromete a colaborar com instituições brasileiras de ensino, ciência e tecnologia em pesquisa e desenvolvimento de equipamentos e componentes de redes de telecomunicação. Além disso, a empresa também assume o compromisso de procurar adensar a cadeia produtiva de telecomunicações no Brasil, encorajando seus fornecedores que atuam em outros países a trazerem plantas industriais para o País.


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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Vomo Island Resort é destino diferente para relaxar
Que tal fugir dos destinos mais clichês? Fiji é um país insular da Oceania formado por algumas ilhas, com paisagem paradisíaca que oferece toda a sofisticação dos destinos especiais. O Vomo Island Resort consiste em 30 vilas à beira de uma magnífica praia privada pertencente ao Mamanuca Island Groups. A apenas 15 minutos de helicóptero do Aeroporto Internacional de Nadi, o resort se estende por 225 acres. Com diversas atividades, ótima cozinha e paisagens de tirar o fôlego, os hóspedes podem descansar e se divertir, contado com um serviço de alta qualidade. Com diárias de aproximadamente mil dólares, os hóspedes podem aproveitar as atividades ao ar livre, como golfe e tênis, além das opções aquáticas, como windsurf, caiaque e excursões de pesca. Aproveite para relaxar ou fazer tratamentos de beleza que o SPA oferece. A cozinha do resort, composta por diversos restaurantes e bares, é considerada uma das melhores do Sul do Pacífico. O The Reef é o principal estabelecimento para degustar o jantar e seu menu é modificado diariamente. Já para apreciar um cocktail, o The Rocks é a melhor opção. Nele, o hóspede pode apreciar um bom drink enquanto assiste ao pôr-do-sol com os pés na areia.


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Grifes lançam 'loja dos sonhos' em pontos de luxo, onde cliente testa de chinelo a geladeira
Grandes marcas têm investido fortemente na criação de "flagship stores", ou lojas-conceito, no Brasil. Nelas, o consumidor tem acesso às últimas novidades das empresas e podem, ainda, experimentar produtos. (LEIA NA ÍNTEGRA)


Da redação - Paris / França (Jean Pierre Soteaux, correspondente i-press.biz)
Hublot apresenta edição limitada dedicada a Fórmula 1 e à Grã Bretanha
A Grã Bretanha é conhecida como o lar da Fórmula 1, já que abriga a direção e é o país sede de grande parte das equipes que competem. Como relojoaria oficial do evento, a Hublot apresenta F1 King Power Great Britain. (LEIA NA ÍNTEGRA)




Da redação - São Paulo / SP
Conheça os melhores clubes para a prática de polo no eixo Rio - São Paulo
Um esporte curioso e ainda pouco praticado no Brasil. O polo é um jogo em que competem dois times, formados por quatro integrantes em cada equipe. Basicamente, estes jogadores têm como objetivo acertar uma bola de oito centímetros de diâmetro no arco da equipe adversária. O fator agravante é que tudo isso é feito em cima de um cavalo e a bola deve ser golpeada por um taco de três metros de comprimento. Dados da Federação Internacional de Polo revelam que o Brasil possui 327 jogadores profissionais. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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