Edição 715 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF
Brasil crescerá a um ritmo superior a 4,5% em 2013


O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o Brasil vai crescer a um ritmo de 4% no quarto trimestre de 2012 e acima de 4,5% no primeiro semestre de 2013. "De acordo com estimativas do próprio mercado, uma visão com a qual eu compartilho, no quarto trimestre de 2012 o Brasil estará crescendo a um ritmo de 4% na comparação com igual período de 2011. E crescerá acima de 4,5% no primeiro semestre de 2013, na mesma base de comparação", disse o presidente do BC. 


Segundo ele, os elementos que darão sustentação à essa melhoria do ritmo de crescimento do país serão a continuidade da geração de emprego e renda, além de impulsos já introduzidos na economia. Para o presidente do BC, os efeitos dessas medidas ainda não se manifestaram plenamente. Tombini também afirmou haver um processo de "contínua expansão moderada do crédito" e "espaço para ampliação do consumo". "É exatamente o consumo que dará propagação ao crescimento, incentivando a realização de novos investimentos privados, os quais darão suporte ao crescimento sustentável nos próximos anos", sustentou o presidente do BC.


Ele disse que a inflação seguirá em declínio e em direção à meta de 4,5% e ressaltou o processo de desinflação que vem ocorrendo desde o segundo semestre do ano passado. "É fundamental destacar, neste momento, que a inflação e a seguir em declínio, a se deslocar na direção da trajetória de metas. As avaliações do presidente do Banco Central foram feitas nesta terça-feira durante discurso na comemoração de 15 anos da revista IstoÉ Dinheiro, em São Paulo.


Ao se referir à economia internacional, Tombini reforçou a visão da autoridade monetária de um cenário de longo prazo com crescimento baixo nos principais blocos. "Isso representa para o Brasil um impacto de neutro para desinflacionário", disse. Tombini também lembrou que o Brasil convive com um patamar de juros menor do que o praticado há alguns anos. "Aos poucos, começamos a observar uma mudança na estrutura de curvas de juros de médio e longo prazos", comentou. O outro lado dessa mudança, observou o presidente do BC, é que "esse novo ambiente exigirá atenção redobrada dos participantes do mercado na assunção e gerenciamento de riscos."


PIB cresceu 0,2% - No início do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,2% no primeiro trimestre do ano em comparação com os últimos três meses de 2011. Embora a expectativa seja de que a economia brasileira consiga ganhar algum ímpeto no segundo trimestre, o lento ritmo da atividade preocupa o governo e os agentes econômicos, principalmente depois do anúncio pelo IBGE do fraco crescimento entre janeiro e fevereiro, abaixo das expectativas. A equipe econômica da presidente Dilma Rousseff já abandonou a previsão inicial de crescimento de 4,5% do PIB para este ano e fala em algo em torno de 3%. O mercado é mais pessimita e projeta uma expansão neste ano abaixo dos 2,7% vistos no ano passado. No último relatório Focus do Banco Central, analistas reduziram a previsão de crescimento do PIB em 2012 pela sexta semana seguida, para 2,3%. (Fontes: Assessoria de Comunicação do Banco Central e Agências Brasil e Reuters)




Da redação - São Paulo / SP
Brasil teve o maior crescimento no número de milionários
O Brasil foi o país com o maior aumento percentual no número de milionários em 2011, de acordo com estudo da consultoria Capgemini em parceria com a RBC Wealth Management. Enquanto em 2010 o Brasil tinha 155,4 mil milionários, no ano passado o número era de 165 mil - um crescimento de 6,2%. A pesquisa lista as doze nações com o maior número de pessoas com patrimônio de ao menos US$ 1 milhão (excetuando a sua principal residência).
Os dados mantêm o país na 11ª posição do ranking, atrás da Itália e à frente da Coreia do Sul, que tomou o lugar da Índia.


A desaceleração mundial - Em 2011, o crescimento do número de milionários no mundo foi de 0,8%, saltando de 10,9 milhões para 11 milhões. A trajetória, no entanto, é de desaceleração. Em 2009 e 2010, os aumentos foram 17,1% e 8,3%, respectivamente. Após um período de crescimento iniciado em 2008, o patrimônio total do grupo registrou queda no ano passado: 1,7%. A única região do mundo em que os milionários aumentaram seu patrimônio total foi o Oriente Médio, com crescimento de 0,7%.
"Esse declínio geral reflete o impacto desproporcional das perdas nas faixas de patrimônio mais elevado, onde é mais provável que os investidores apliquem em ativos menos líquidos e mais arriscados", diz o estudo.




VEJA OS PAÍSES QUE MAIS AUMENTARAM O NÚMERO DE MILIONÁRIOS EM 2011:




PAÍS     CRESCIMENTO  EM 2010                EM 2011
                 (em %)             (em milhares)        (em milhares)
Brasil  6,2    155,4 165
China  5,2    534,5 562,4
Japão  4,8    1739 1822
Suiça  3,7    243 252
Alemanha  3    923,9 951,2
França 2,02    396 404
Rússia 2    133,7 136,4






CONFIRA OS PAÍSES QUE TIVERAM QUEDA NO NÚMERO DE MILIONÁRIOS


PAÍS  CRESCIMENTO    EM 2010                 EM 2011
                 (em %)              (em milhares)        (em milhares)
Austrália     -6,90 179,5 192,9
Reino Unido    -2,90 441,3 454,3
Coreia do Sul   -2 144 147
EUA      -1,20 3.068 3.014
Itália      -1,20 168 170
Canadá      -0,90 279,9 282,3


(Fonte: Relatório Mundial de Riqueza 2012, da Capgemini e da RBC Wealth Management)






Rio de Janeiro / RJ
Lucro menor das empresas afetou intenção de investimentos
No primeiro trimestre de 2012, 43% das empresas que compõem a indústria da transformação relataram ter alguma dificuldade para a realização de investimentos. No mesmo período de 2011, esse porcentual era de 33%, segundo a Sondagem Trimestral de Investimentos da Indústria, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas. O principal fator que vem inibindo investimentos no setor é a limitação de recursos das empresas. Entre as companhias que perceberam algum entrave, 46% mencionaram a limitação de recursos, contra 34% no ano anterior. Foi a maior proporção de empresas com este tipo de queixa desde o início da série histórica da pesquisa, em 2004. "Para entender esse movimento, fomos olhar lucro operacional das empresas e, realmente, caiu muito em relação ao ano passado", ressaltou Aloisio Campelo, superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV.


O pesquisador levantou o lucro operacional de 102 empresas da indústria da transformação com capital aberto que divulgaram balanço nos últimos anos. O lucro operacional total dessas empresas foi de R$ 8,5 bilhões no primeiro trimestre de 2012, mesmo período da coleta de informações da Sondagem de Investimentos. O resultado foi consideravelmente inferior ao verificado no primeiro trimestre do ano passado nas mesmas empresas, de R$ 10,2 bilhões, e no primeiro trimestre de 2010, quando atingiu R$ 10,8 bilhões. "Realmente, o lucro está menor. Foi o pior resultado desde o primeiro trimestre de 2009, quando ficou em R$ 6,1 bilhões", afirmou Campelo.


As incertezas sobre a demanda estão aumentando entre os empresários, mas permanecem em patamar inferior ao verificado em 2009, ano da crise. Entre as empresas que enxergam algum fator limitativo à realização de investimentos, 34% apontaram dúvidas sobre a demanda por seus produtos no primeiro trimestre deste ano. 


No mesmo período de 2009, esse porcentual era de 50%. No entanto, a fatia ainda ficou muito acima da verificada no primeiro trimestre do ano passado, quando apenas 19% viam incertezas acerca da demanda. A fatia de empresários que culpam a carga tributária elevada como limitadora de investimentos ainda é alta, 35%, mas recuou em relação ao ano passado, quando somava 42%."A percepção sobre a carga tributária como problema diminuiu. Mas houve desonerações pontuais para alguns setores, então faz sentido", explicou Campelo.


Entre as categorias de uso, a limitação de recursos foi apontada como um dos maiores entraves ao investimento. Mas, no setor de bens duráveis, houve destaque ainda para a taxa de retorno inadequada e incertezas sobre a demanda, enquanto que no setor de bens de capital figuraram mais queixas sobre o custo do financiamento e dúvidas sobre demanda por produtos.
(Agência Estado)




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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


Da redação - São Paulo / SP
Itaú compra 3,6% das ações da petroleira argentina YPF
O Banco Itaú comprou 3,6% das ações da petroleira argentina YPF, expropriada pelo governo de Cristina Fernández de Kirchner em abril, de acordo com comunicado da companhia, divulgado ontem, dia 19/6, pela Bolsa de Comércio de Buenos Aires. As ações, compradas pelo Itaú Unibanco na segunda-feira, dia 18/6, fazem parte do capital que pertencia ao Grupo Petersen, da família Eskenazi, que não pagou aos bancos o empréstimo pela compra das ações da YPF. A transação incluiu 14.194.472 ações, no valor de US$ 157,8 milhões. De acordo com o documento enviado à petroleira, o Itaú Unibanco garante que "não é a intenção obter uma participação maior", fórmula parecida à feita pelo empresário mexicano Carlos Slim, que comprou 8,4% da YPF na sexta-feira, dia 14/6.
O Domitgrupo Financiero Inbrusa e outras companhias de Slim adquiriram 32,9 milhões de ações da petroleira argentina, recentemente expropriada do grupo espanhol Repsol. A presidente argentina, Cristina Kirchner, decidiu em abril expropriar 51% da YPF que pertencia à espanhola Repsol alegando falta de investimentos. A medida desencadeou uma grave crise diplomática com a Espanha. Em 3 de maio, o Congresso da Argentina sancionou a lei que transferiu ao Estado o controle da YPF - 51% das ações -, e diminuiu o capital da Repsol de 57,43% para 6,43%. Com a expropiação, o grupo Petersen manteve seus 25,46% e o mercado de ações, seus 17,09%.




ABERTURA
- Londres / Inglaterra - O principal indicador da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta quarta-feira, dia 20/6, com a perda de 0,06%, aos 5.583,00 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu hoje, dia 20/6, em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 3h de Brasília valia US$ 95,92, US$ 0,16 mais que no fechamento da sessão anterior. 
- Frankfurt / Alemanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou o pregão de hoje com queda de 0,08%, aos 6.358 pontos. O euro abriu hoje, em alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 3h de Brasília era cotado a US$ 1,2678, frente aos US$ 1,2672 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,2619. 
- Roma / Itália - O indicador principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, iniciou as movimentações desta quarta-feira com queda de 0,06%, aos 13.437 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share cedia 0,04%, aos 14.412 pontos. 
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou as movimentações de hoje com a perda de 0,32%, aos 6.672 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão de hoje, dia 20/6, com alta de 0,2%, aos 3.124,05 pontos




FECHAMENTO - Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia têm alta com otimismo sobre FOMC
A maioria dos mercados asiáticos encerrou em alta nesta quarta-feira, dia 20/6. Os investidores mostraram otimismo com a possibilidade de medidas de flexibilização monetária por parte do FOMC, dos Estados Unidos.
Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong. O Hang Seng subiu 0,5% e terminou aos 19.518,85 pontos. O volume de negociações, contudo, foi baixo, com os investidores à espera das novidades do Federal Reserve.
- Já as Bolsas da China ficaram no campo negativo pelo segundo pregão seguido, com as preocupações sobre o ritmo de crescimento da economia doméstica. O Xangai Composto caiu 0,3% e terminou aos 2.292,88 pontos. O Shenzhen Composto perdeu 0,2%, aos 956,23 pontos.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em alta, uma vez que os investidores esperam que o Fed anuncie hoje medidas adicionais para estimular a economia dos EUA. O índice Taiwan Weighted subiu 0,85%, aos 7.334,63 pontos. Ações de instituições financeiras estiveram fortes no pregão.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul encerrou o dia em alta, com movimento de compras estrangeiras, principalmente no setor de tecnologia. O índice Kospi subiu 0,65%, aos 1.904,12 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou no azul diante da ligeira redução das preocupações sobre a crise na Europa e da expectativa de que o Fed irá anunciar medidas para estimular a economia. O índice S&P/ASX subiu 0,22%, aos 4.132,44 pontos.
- Já a Bolsa de Manila, nas Filipinas, apresentou alta pela terceira sessão consecutiva, estimulada pelos bons resultados em Wall Street. O índice PSEi ganhou 1,3% e encerrou aos 5.146,46 pontos, com todos os subíndices no azul e pesado volume de negociações.




ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa zera perdas no ano; dólar tem forte queda
A Bovespa zerou as perdas do ano com a alta de quase 1,8% registrada no pregão de ontem, dia 19/6, impulsionada pela forte disparada das ações da Petrobras. O dólar foi em sentido oposto e teve a maior queda diária em duas semanas.
- O principal índice da Bovespa terminou em alta de 1,78%, aos 57.195 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 56.210 pontos e a máxima de 57.567 pontos. Com isso, zerou as perdas e passa a acumular ganho de 0,78% em 2012. Apenas em junho, o índice já avançou 4,96%, depois de ter registrado perda de 11,8% em maio, no pior mês desde a crise de 2008. 
- O volume financeiro alcançou R$ 7,990 bilhões nesta terça-feira.
- O dólar comercial caiu 1,41%, para R$ 2,028.


Análise 1 - Embalada pelos rumores de que o governo vai reajustar a gasolina e o diesel ainda este mês, as ações da Petrobras avançaram 4% e levaram o Ibovespa para cima. Lá fora, a expectativa em torno da reunião de amanhã do Fed (o Banco Central americano) impulsionou Wall Street novamente e colaborou para o clima positivo por aqui. Apenas dez ações do Ibovespa fecharam em baixa.
Entre as ações mais negociadas, Petrobras PN subiu 3,96%, para R$ 19,65; Vale PNA ganhou 2,58%, a R$ 39,71; e OGX ON fechou em alta de 2,20%, a R$ 10,20.
A lista de maiores altas trouxe JBS ON (6,16%, a R$ 6,37), Petrobras ON (4,82%, a R$ 20,44) e Banco do Brasil ON (4,11%, a R$ 20,76). Na outra ponta do mercado figuraram BM&FBovespa ON (-2,01%, a R$ 10,20), PDG Realty ON (-1,65%, a R$ 3,56) e Brookfield ON (-1,37%, a R$ 3,58).


Análise 2 - Segundo o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca, a formação de preço do dólar seguiu a melhora de humor externo, onde se verifica uma alta do euro, do preço das commodities e das Bolsas de valores.
De acordo com o especialista, o dia não contou com notícias positivas, mas existe a expectativa de ação do Fed, além da reunião do G-20, onde o Fundo Monetário Internacional (FMI) passou o chapéu e levantou recursos.
Além disso, a semana ainda reserva encontro dos presidentes de bancos centrais. Na próxima semana ocorre uma reunião de cúpula do euro e as expectativas apontam que alguma ação mais firme para combater a crise possa ser anunciada.
No mercado local, Siaca aponta que os agentes de mercado continuam nutrindo expectativa de que o governo possa rever a cobrança de 1% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre derivativos, ideia que ganhou força após a revisão do prazo de isenção de IOF para captações externas.
No câmbio externo, o euro teve alta de 0,88% para US$ 1,268, mas fez máxima a US$ 1,273, maior preço em um mês. Já o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, caiu 0,65%, a 81,40 pontos. Entre as moedas emergentes, o real foi destaque de alta, mas dólar australiano, peso mexicano e rand sul-africano também operaram em alta.




Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas sobem refletindo expectativa por Fed e Europa
Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em alta nos pregões de ontem, dia 19/6, com esperança de que o Federal Reserve (banco central norte-americano) concordará em estender medidas de estímulo enquanto a economia do país tem dificuldades para se recuperar e a crise de dívida da zona do euro se intensifica.
- O índice Dow Jones, avançou 0,75%, para 12.837 pontos. 
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,98%, para 1.357 pontos. 
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,19%, para 2.929 pontos.
- O S&P 500 acumulou ganho de 7,2% desde sua mínima intradia em 5 meses alcançada no último dia 4. Nesta terça-feira, o índice-termômetro fechou acima de sua média-móvel de 50 dias de 1.346,90 pontos pela primeira vez em sete semanas.


Análise - Mas os fortes ganhos deixarão o mercado vulnerável se as decisões da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed não corresponderem às expectativas.
"As pessoas estão antecipando algum tipo de reação do Fed amanhã (terça-feira), e estão comprando ou cobrindo perdas na expectativa dessas decisões", avaliou o chefe de alocação de ativos do ING Investment Management, Paul Zemsky.
"Há um risco de que o mercado se desaponte", completou.
Ações ligadas a crescimento econômico lideraram o rali nesta terça-feira, com o índice de matérias-primas do S&P avançando 2% e o indicador do setor financeiro tendo oscilação positiva de 1,7%.
O papel da U.S. Steel disparou, por sua vez, 9,5%, para US$ 20,15, enquanto o do Bank of America cresceu 4,5%, para US$ 8,11.
Os mercados observaram atentamente nesta terça-feira os desenvolvimentos na Europa. Um forte declínio no sentimento de negócios alemão, além das persistentes altas de yields (rendimentos) de bônus espanhóis reforçaram as expectativas de estímulos também de políticos europeus.
A mídia britânica relatou ainda que a chanceler alemã, Angela Merkel, estava inclinada a utilizar dois fundos de resgate europeus, o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês) e o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (ESM), para comprar a dívida de países como Itália e Espanha.




Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em forte alta por expectativa de estímulo
As Bolsas europeias subiram nos pregões de ontem, dia 19/6, impulsionadas pela expectativa de novos estímulos para a economia sejam anunciados amanhão pelos EUA. "O Fed irá provavelmente agir esta semana", disse a estrategista do Société Générale, Claudia Panseri. "Ativos de risco provavelmente irão subir por alguns dias."
- Em Londres, o índice Financial Times subiu 1,73%, a 5.586 pontos. 
- Em Frankfurt, o índice DAX ganhou 1,84%, para 6.363 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 subiu 1,69%, a 3.117 pontos. 
- Em Milão, o índice Ftse/Mib valorizou-se 3,35%, para 13.445 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 teve alta de 2,67%, a 6.693 pontos. 
- Em Lisboa, o índice PSI20 ganhou 0,87%, para 4.615 pontos.


Análise - Segundo números preliminares, o índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou com alta de 1,55%, para 1.009 pontos.
O tom positivo que se vê nas Bolsas e no câmbio nesta sessão tem como justificativa a expectativa de que a autoridade monetária americana anuncie alguma ação concreta para combater a atual crise.
Essa especulação ganhou força à medida que indicadores econômicos recentes mostraram que a economia dos Estados Unidos ainda patina e depois da divulgação de dados negativos na Alemanha. O índice de confiança econômico da Alemanha registrou em junho a maior queda desde 1998.




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MERCADO FINANCEIRO


Tóquio / Japão
Mizuho quer unidade do WestLB no Brasil
O jornal japonês The Nikkei noticiou que o Mizuho Financial Group está se aproximando de um acordo para comprar a unidade brasileira do banco WestLB. O movimento mostra como os bancos japoneses, que têm finanças relativamente sólidas e procuram oportunidades de crescimento em mercados emergentes, estão conseguindo tirar vantagem da necessidade das instituições de crédito da Europa de reequilibrar seus balanços patrimoniais.
Segundo o jornal japonês, o Banco WestLB do Brasil tem cerca de US$ 1,5 bilhão em ativos, com forte presença no setor de empréstimos corporativos. A holding alemã precisou de uma injeção de fundos públicos após a crise da hipoteca subprime, em 2008, e desde então tem vendido ativos não essenciais. De acordo com o Nikkei, o Mizuho pretende transformar a unidade brasileira em uma subsidiária integral. A presença do Mizuho na América do Sul é limitada a São Paulo, onde também fica a sede do WestLB do Brasil. Mas o banco japonês pretende expandir seus negócios no País, de olho na demanda por empréstimos tanto por parte de produtores japoneses como por empresas brasileiras que atuam na área de recursos naturais, entre outros setores. (Agência Dow Jones)




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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Indústria de celulose pede medidas para evitar crescimento zero
A indústria brasileira de papel e celulose pede medidas emergenciais do governo para evitar o risco de terminar o ano de 2012 sem crescimento.
Com os impactos dos baixos preços internacionais e da forte concorrência no mercado externo, as exportações brasileiras do setor tiveram redução de 7% nos cinco primeiros meses deste ano.
De acordo com Elizabeth de Carvalhaes, presidente da Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel), duas propostas já foram levadas para análise do governo: a inclusão do setor no Reintegra e a desoneração da folha de pagamento. Sem essas medidas, o risco é de crescimento zero no setor em 2012, afirma a executiva.
O Reintegra, mecanismo criado no Plano Brasil Maior que compensa exportadores de manufaturados por tributos pagos ao longo da cadeia produtiva, deixou de fora a indústria de papel e celulose.
A alegação do governo foi de que o setor produz semimanufaturados, classificação com a qual os empresários não concordam.
Carvalhaes diz já ter tido reuniões em Brasília para discutir o assunto. O governo abriu uma possibilidade de nos incluir no Reintegra, mas está demorando tremendamente , lamenta. Outra medida sugerida é a desoneração da folha.
O Brasil Maior já contemplou 15 setores, mas a indústria de papel e celulose ficou de fora. A intenção é trocar a cobrança de 20% sobre a folha de pagamento pelo recolhimento de 1% do faturamento para financiar o INSS.
"A medida era para socorrer o mercado, não era? Estamos perdendo volume e preço, mas não tivemos nenhum incentivo", reclama Carvalhaes.
De janeiro a maio, as exportações do setor totalizaram US$ 2,756 bilhões, com uma queda de 7% sobre igual período de 2012, segundo o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). De um ano para cá, o valor da tonelada caiu de US$ 820 para US$ 760, aproximadamente.
(Agência Valor)




São Paulo / SP
Buckeye vende unidade de Americana para Vicunha
A empresa americana Buckeye Technologies completou a venda de sua subsidiária no Brasil, a Buckeye Americana Ltda., para a brasileira Vicunha Participações. A empresa receberá US$ 6,4 milhões em dinheiro pela venda. Em dezembro de 2011, a Buckeye suspendeu a produção de polpa de celulose de algodão em Americana, no estado de São Paulo, mas continuou a operar sua unidade de tratamento de água residual no distrito industrial.
A Buckeye é uma das maiores fabricantes de fibras especiais do mundo e tem unidades nos EUA, Alemanha e Canadá. A Vicunha possui fábricas brim e índigos no Ceará, Rio Grande do Norte, São Paulo e no Equador, e filiais de vendas na América do Sul (Argentina) e Europa (Suíça). (Agência Dow Jones)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Mesmo com recuperação, desempenho do frango continua aquém da média decenal
Ainda que deva alcançar, neste mês que encerra o primeiro semestre de 2012, sua melhor cotação do ano, o frango vivo comercializado no interior paulista continua apresentando um desempenho aquém da média dos últimos 10 anos. Isto, se partirmos do preço alcançado em dezembro do ano anterior.
Exemplificando, na média dos 10 anos decorridos entre 2002 e 2011 (período que inclui um ano extremamente crítico – 2006, quando o setor enfrentou a “crise da Influenza Aviária”) o preço do mês de junho correspondeu a 95% do valor alcançado em dezembro do ano anterior.
Isso posto e considerando que em dezembro de 2011 o frango vivo foi comercializado pela média de R$2,11/kg, em junho corrente o preço médio do produto deveria girar em torno de R$2,00/kg. Mas embora com tendência de aumentar à medida em que o mês avançar, a média registrada até ontem se encontrava em R$1,82/kg - bastante aquém, portanto, da média decenal.
De toda forma, prevalece a tendência de continuidade das altas – plausível de extensão até o final do ano, desde que o setor não volte a exagerar na produção e prossiga com uma oferta ajustada ao efetivo consumo interno. 
Note-se, por sinal, que em decorrência de forte desequilíbrio na relação oferta/procura, os preços obtidos pelo frango no bimestre inicial de 2012 estiveram muitíssimo aquém da média alcançada no decênio 2002/2011. Aliás, recuaram a um nível inferior ao pior resultado registrado nesses 10 anos.




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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Agronegócio deve superar meta de exportações neste ano
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro, anunciou ontem, dia 19/6, que o agronegócio brasileiro pode superar a meta de US$ 100 bilhões em exportações neste ano, com aumento de 5,7% em relação a 2011. “Embora tenhamos tido problemas de mercado com a Rússia e a Argentina, outros mercados estão se abrindo", disse o ministro, referindo-se às atuais barreiras comerciais impostas pelo governo argentino a vários produtos e ao bloqueio russo sobre as exportações de carne suína e bovina do Brasil. A China e o Japão estão entre os países com os quais o Brasil pretende ampliar negócios nos setores suíno e bovino. Mendes Ribeiro participou, nesta manhã, do seminário Segurança Alimentar e Sustentabilidade no Agronegócio, no Espaço Humanidade 2012, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que está sendo realizado no Forte de Copacabana. O ministro também elogiou o novo Código Florestal que, segundo ele, vai servir para aprimorar a regulamentação ambiental no Brasil, e servirá de referência para o mundo. Dados do Ministério da Agricultura mostram que as exportações do agronegócio brasileiro somaram cerca de US$ 97 bilhões em 12 meses até maio. No ano passado, as exportações chegaram a US$ 94 bilhões.




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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
Lucro da Oracle cresce 7,5% no 4º trimestre
O lucro da gigante da informática Oracle cresceu 7,5% no quarto trimestre fiscal, impulsionado pelas receitas com softwares, ao passo que houve queda nas receitas com serviços e sistemas de hardware. As informações fazem parte de um relatório financeiro cuja divulgação foi antecipada para esta segunda-feira sem aviso prévio. O lucro líquido da Oracle no trimestre encerrado em 31 de maio foi de US$ 3,45 bilhões, ou US$ 0,69 por ação, de US$ 3,21 bilhões (0,62%) no mesmo trimestre do ano fiscal anterior. A margem de lucro passou de 40% para 42%. A Oracle anunciou ainda que seu conselho autorizou uma recompra adicional de ações no valor de US$ 10 bilhões. (Agência Dow Jones)




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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Azul faz 1º voo experimental com biocombustível a base de cana
A Azul Linhas Aéreas fez ontem, dia 19/6, o primeiro voo experimental brasileiro com biocombustível à base de cana-de-açúcar. Com mesmo rendimento que a querosene tradicional, o novo combustível gera até 82% menos CO2. O voo experimental, com uma aeronave da Embraer, E-195, partiu de Campinas (93 km de SP) com 4,5 mil litros de bioquerosene e 4,5 litros de querosene fóssil. Em menos de uma hora pousou no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
A falta de incentivos públicos para a combustíveis menos poluentes foi criticada por envolvidos no projeto. "Há descompasso entre o desenvolvimento da tecnologia e as políticas públicas de incentivo", afirmou Paulo Diniz, presidente da Amyris, empresa de tecnologia responsável pela pesquisa sobre a bioquerosene a partir de cana-de-açúcar.
No RJ, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou que é possível estudar subsídios ao setor, desde que haja demanda. Ainda não disponível em voos regulares, o biocombustível foi desenvolvido com fungos geneticamente modificados, que sintetizam o caldo da cana em moléculas muito próximas às da querosene fóssil.
Órgãos internacionais ainda avaliam o pedido de certificação feito para a bioquerosene da cana, que foi apresentado em dezembro do ano passado. Em geral, segundo o diretor de combustíveis da Amyris Adilson Liebsch, o processo demora até três anos para ser concluído.
A estimativa da Azul é usar o biocombustível em até 50% dos tanques. "Só não trabalhamos com 100% porque não há, ainda, produção para isso", disse Adalberto Febeliano, diretor de relações institucionais da Azul. Nem a companhia nem a Amyris divulgaram estimativas de custo do novo combustível, mas, segundo Febeliano, será compatível com os valores pagos atualmente pela querosene comum. (Agência Folha)




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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - Sâo Paulo /SP
Hotel Palacio Nazarenas chega a Cuzco, no Peru
Após quatro anos de minuciosas restaurações, sob a orientação de oito arqueólogos e com a supervisão do Instituto Nacional de Cultura do Peru, o INC, um dos destinos mais cobiçados por apreciadores de história na América Latina ganhou uma verdadeira joia no quesito hospedagem. Palacio Nazarenas chega a Cuzco, no Peru, para receber os hóspedes mais exigentes que costumam ficar em hotéis da bandeira Orient-Express.
O local é um ambiente ideal para quem não apenas gosta de observar a história, como aprecia estar dentro dela. É um antigo palácio e convento, datado do séc. XVI. Os quartos misturam o charme do ambiente histórico com a modernidade e o conforto merecidos para uma verdadeira experiência. As suítes oferecem uma vista privilegiada para a encosta inca de Sacsayhuamán ou para a catedral de Cuzco, na Praça de Armas. São, ao todo, 55 acomodações, muitas delas equipadas com lareiras.
O principal aposento guarda consigo história e uma belíssima decoração: Suíte Nazarenas, foi usado pela abadessa "para a oração particular”, durante seus primeiros séculos de vida, e é talvez o mais fascinante dos espaços do hotel, ostentando um teto artesanal de ouro e rosas, cujas cores inspiraram a paleta inteira de decoração do edifício.
Mimos para os hóspedes incluem um travesseiro especial que está disponível nas salas de banho que, quando submersos em água, exalam aromas de ervas e flores que se encontram nos jardins do hotel. Estas salas ainda oferecem piso aquecido de mármore travertino peruano. Os quartos ainda contam com um iPad que possui um guia turístico da cidade.
E é claro que o turismo contempla também experiências gastronômicas. O hotel oferece o que há de melhor na culinária andina contemporânea. Os hóspedes podem, ainda, ter aula de culinária com o chef local, que explorará os fundamentos da culinária andina.
O lançamento do hotel é celebrado com um pacote especial que permitirá que os hóspedes apreciem uma gastronomia totalmente elaborada pelo Chef Executivo Virgilio Martinez com ingredientes provenientes de um raio inferior a 100 km do hotel.




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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Residência do estilista Gianni Versace está à venda
A mansão que pertenceu ao falecido estilista Gianni Versace está à venda por US$ 125 milhões. Batizada de Casa Casuarina, ela está localizada em Miami Beach, no estado norte-americano da Florida. (LEIA NA ÍNTEGRA)




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MÍDIA e MKT


Cannes / França
Brasil acumula 36 prêmios em 4 dias de festival em Cannes
O Brasil conquistou mais 23 Leões ontem, dia 19/6, durante o Festival Internacional de Criatividade de Cannes, totalizando 36 premiações.
O desempenho até o momento, com o anúncio dos ganhadores de 7 das 14 categorias, é similar ao do ano passado. Em Outdoor, por exemplo, o país conquistou o mesmo número de Leões de 2011, mas desta vez com quatro ouros. No ano passado, foram apenas prata e bronze.
Mas, em relação ao número de inscrições, que bateram recorde neste ano, com crescimento de 29%, o desempenho do Brasil está, por ora, abaixo de 2011, embora se mantenha em nível elevado. "Está mais difícil ganhar Leão neste ano", diz Mario D'Andrea, sócio da Fischer & Friends e jurado da categoria mais cobiçada de Cannes, a Titanium&Integrated.
A dificuldade, afirma, não tem a ver com a qualidade da propaganda brasileira, mas com uma mudança nesta edição do tradicional festival de publicidade, que traz novas categorias de prêmios, como Mobile (publicidade no celular ou em tablets) e Design. "Estou concorrendo com o Google", diz. "Empresas de tecnologia pura ou de design inscreveram trabalhos."
Entre os leões vencidos pelo Brasil em Mobile, por exemplo, está um de bronze da TV Globo, pelo aplicativo "Medida Certa". O app, que contabilizou 320 mil downloads, acompanhava quadro do "Fantástico" no qual os apresentadores compartilhavam com o público seus programas de emagrecimento.


O recorde brasileiro - Com maior abrangência, o festival chegou ao recorde de 34.301 trabalhos inscritos, ante cerca de 28 mil em 2011. O Brasil foi o segundo país que mais inscreveu peças (3.419), atrás dos EUA (5.058).
Dos europeus, reflexo da crise, só Alemanha e Inglaterra compareceram com volume expressivo de trabalhos. "Quase não se veem trabalhos da França e de Portugal. Mas a América Latina está aqui em peso", diz D'Andrea. Para Hugo Rodrigues, diretor de criação da Publicis, o Brasil está bem representado e tem bom desempenho, mas o que deve mudar é o nome das vencedoras. Agências que lideraram em número de inscrições ainda não se destacaram na premiação. Até o momento, a agência que teve o melhor desempenho foi a Ogilvy, que levou 9 dos 36 Leões vencidos pelo Brasil até ontem, sendo três de ouro (dois na categoria Promo e um em Outdoor). O festival, iniciado no domingo, acaba no sábado - as categorias mais cobiçadas ficam para os últimos dias. (Agência Reuters)




Cannes / França
Carro 'bate' em tablet e rende ouro a brasileiros
Entre os ouros distribuídos ontem em Cannes para agências brasileiras, está a campanha de dois jovens publicitários da AlmapBBDO, de 25 e 28 anos, que chegaram à agência há menos de um ano. Pedro Rocha e André Leotta, ambos assistentes de criação, faturaram um Leão dourado na categoria Mobile com "Anúncio Falso", campanha para a Bradesco Seguros veiculada na edição para tablets da "Quatro Rodas". A campanha simula um anúncio de carro, de nome falso; ao fazer o movimento de "virar a página", é o carro que se mexe, batendo a frente; em seguida, ouve-se o mote da campanha: "Vai que...".
"Foi o primeiro e único trabalho que inscrevi na vida [em Cannes]", afirma Pedro Rocha. A peça é ousada, pois batida costuma ser tabu em publicidade. "A ideia era muito boa, e a agência e o anunciante bancaram", diz Leotta. "Mas existiu uma preocupação de tratar a questão com bom gosto. Tinha que ser interessante, engraçado." Os dois trabalham oficialmente com "off-line" (mídia tradicional), mas dizem que essa separação está cada vez mais tênue dentro da agência. (Agência Reuters)





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