Edição 708 | Ano IV


Brasília / DF
Multinacionais reduzem envio de recursos ao exterior em 3 anos


Com a produção industrial em queda e o dólar em alta, as multinacionais instaladas no Brasil reduziram a remessa de lucros e dividendos para suas matrizes pela primeira vez desde 2009, quando o país viveu uma recessão. A redução, nos primeiros quatro meses do ano, foi puxada pelos setores automotivo e financeiro, nos quais atuam gigantes como as montadoras Fiat, Volkswagen, GM e Ford e os bancos Santander, HSBC e Citibank. Segundo dados do Banco Central, as remessas totais de lucros e dividendos feitas por empresas para o exterior somaram US$ 5,7 bilhões no primeiro quadrimestre do ano, 32% abaixo dos US$ 8,4 bilhões contabilizados em período equivalente de 2011.




São Paulo / SP
Grupo J&F desiste da compra da Delta
O grupo J&F, holding que controla a empresa de alimentos JBS, anunciou a desistência da compra da Delta Construções. Em entrevista à imprensa, o presidente da holding J&F, Joesley Batista, afirmou que a Delta "tem seus méritos, mas a conjuntura levou à desistência" do negócio. O fato é que o clima de desconfiança pesou sobre a negociação da holding J&F com a construtora Delta. "Crise de credibilidade afeta os negócios de qualquer empresa", afirmou o presidente da holding. Ele deixou claro que a desistência ocorreu pela manutenção da desconfiança: "não foi provocada pela quebra de sigilo fiscal da empresa, nem pelo estudo da KPMG que ainda não ficou pronto", explicou ele.
Apesar do fim do acordo com a Delta, o grupo J&F continua analisando outras empresas na área de construção civil. "A Delta foi a terceira empreiteira que olhamos e continuamos olhando outras." Na avaliação do executivo, a Delta "não tem problema em provar que é idônea", mas permanecerá sob suspeita e em investigação no longo prazo, o que atrapalha sua operação. "Imaginávamos que isso seria resolvido no curto prazo, porém o ambiente hoje é pior do que há 30 dias", disse Batista. "Queremos entrar em um negócio que tenha condições de funcionar." Ainda nas palavras do presidente da J&F, a questão da CPI, "que é legítima, atrapalha a vida da empresa". E completou: "não achamos que somos a melhor 'pessoa' para administrar uma empresa que vai ter que lutar pela sua sobrevivência".


Contratação - O executivo que havia sido nomeado para presidir a construtora Delta na época do anúncio de compra pela J&F, há menos de um mês, permanecerá na holding mesmo após a desistência do negócio, garantiu o presidente da J&F, Joesley Batista. Humberto Junqueira de Farias havia sido nomeado presidente da Delta Construções em 11 de maio. Ele havia passado pela Renuka, companhia indiana do setor sucroalcooleiro, e pelo Grupo Camargo Corrêa. A Delta, do empresário Fernando Cavendish, está no centro do escândalo envolvendo o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. (Agência Estado)




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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
Mercado já vê crescimento de 2012 pior que o de 2011
Após o resultado decepcionante do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre, aumentaram as apostas de que o crescimento deste ano será ainda pior que o de 2011, quando a economia cresceu apenas 2,7%.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) divulgou ontem que o PIB nos primeiros três meses teve alta de apenas 0,2% em relação com o último trimestre de 2011.
Na avaliação dos analistas, aumentam também as chances de que a taxa básica de juros (Selic) caia abaixo de 8% ao ano. Na última quarta-feira, o Banco Central cortou a taxa pela sétima vez seguida, para 8,5% ao ano.
Diante da demora da economia em reagir aos cortes de juros e a outras medidas já adotadas pelo governo como redução de impostos sobre crédito, móveis e eletrodomésticos, alguns economistas passaram a defender também uma diminuição do superavit primário (economia do governo para pagar juros da dívida).
O chefe de pesquisas para América Latina da corretora japonesa Nomura Securities, Tony Volpon, que no início do ano esperava um crescimento de 3,5% para 2012, agora projeta uma expansão de apenas 1,9%.
Ele defende que o governo reduza a meta de superavit primário, hoje de 3,1% do PIB, e faça uma ampla redução de impostos para o todo o setor privado, com objetivo de reduzir os custos de produção e aumentar a competitividade da indústria.
"Essas pequenas desonerações pontuais não resolvem o problema, que é estrutural. O Brasil tem uma carga tributária elevada e complicada, que gera muitos custos", afima. Segundo Volpon, os investimentos estão em queda no Brasil não só por causa das incertezas geradas pela crise na Europa, mas por causa do elevado custo de produção no Brasil, que torna os investimentos menos rentáveis. (Agência Folha)




Da redação - São Paulo / SP
IPC-Fipe registra alta de 0,35% em maio
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo fechou o mês de maio com alta de 0,35%, depois de ter registrado em abril avanço de 0,47%, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) hoje, dia 4/6.
Na terceira quadrissemana de maio, o IPC-Fipe havia registrado ganho de 0,41%. Na última quadrissemana de maio, os preços do grupo Alimentação registraram avanço de 0,74%, respondendo por 49,05% do IPC-Fipe. No grupo Despesas Pessoais, os preços subiram 0,81% no período, contribuindo com 27,70%do indicador. O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos. A divulgação do IPC-Fipe referente à primeira quadrissemana de junho ocorrerá em 13 de junho.




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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
- Londres / Inglaterra - O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 96,85, bariação de US$ 1,58 para menos que no fechamento da sessão anterior. 
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu nesa segunda-feira em baixa nos primeiros compassos da negociação, varian 1,22%, para 5.976 pontos. O euro abriu hoje em alta no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,2420, frente ao US$ 1,2365 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2322.
- Roma / Itália - A Bolsa de Milão abriu nesta segunda-feira em baixa e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, abriu em baixa de 0,39%, para 12.689 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share baixou 0,45%, para 13.619 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu nesta segunda-feira em baixa de 69,90 pontos (1,15%), aos 5.995, seu nível mais baixo desde o final de abril de 2003.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu nesta segunda-feira em baixa de 0,66% ponto, aos 2.934,72.


FECHAMENTO
Tóquio / Japão - Bolsas da Ásia têm forte queda após números dos EUA
Os mercados asiáticos iniciaram a semana com fortes quedas. Hoje, dia 4/6, as bolsas da região sofreram com os fracos dados sobre o emprego dos Estados Unidos, que aumentaram as dúvidas dos investidores sobre a saúde da economia global.
Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que devolveu todos os ganhos obtidos em 2012. O Hang Seng perdeu 2% e encerrou aos 18.185,59 pontos - agora, no ano, o índice acumula queda de 1,3%. Das 49 blue chips, 47 terminaram no território negativo.
- As Bolsas da China terminaram na pior baixa em quase dois meses, seguindo as pesadas vendas nos mercados regionais. As ações de recursos naturais lideraram o declínio, com as preocupações sobre a deterioração das perspectivas econômicas globais e o enfraquecimento da demanda. O Xangai Composto caiu 2,7% e terminou aos 2.308,55 pontos, no pior fechamento desde 10 de abril. O Shenzhen Composto perdeu 2,8%, aos 939,33 pontos.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, caiu ao mais baixo nível desde 20 de dezembro de 2011, uma vez que o país sofre com a redução da demanda mundial para suas exportações e com a repatriação de fundos estrangeiros. O índice Taiwan Weighted caiu 2,98%, aos 6.894,66 pontos. Investidores continuam se desfazendo de papéis à medida em que se aproxima o possível retorno do imposto sobre ganhos de capital.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou abaixo dos 1.800 pontos pela primeira vez em duas semanas, com os investidores temerosos sobre uma nova crise. O índice Kospi recuou 2,80%, aos 1.783,13 pontos.
- Da mesma forma, a Bolsa de Sydney, na Austrália, sofreu a maior baixa em duas semanas, após a aversão ao risco tomar os mercados globais. O índice S&P/ASX 200 retrocedeu 1,94%, aos 3.985 pontos - a menor pontuação em seis meses.
- No embalo dos demais mercados regionais, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, sofreu o seu maior tombo diário do ano. O índice PSEi desabou 3,4% e terminou aos 4.890,20 pontos, com moderado volume de negociações.




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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF
Estiagem afeta desempenho do PIB Agropecuário
O Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária, que é a soma das riquezas geradas pelo setor, teve retração de 8,5% no primeiro trimestre deste ano sobre o mesmo período de 2011. Em valores correntes, chegou a R$ 44,7 bilhões. No mesmo período, o PIB da economia cresceu 0,8%, segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira, 1º de junho. Os dados mostram ainda que no período, a indústria cresceu 0,1% e os serviços 1,6%.
O coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques, atribui o desempenho do PIB da Agropecuária às quedas na produção e produtividade dos grãos ocorridas por conta da estiagem, especialmente no Sul do país. “Tivemos problemas sazonais na nossa agricultura o que impediu um resultado melhor do PIB Agropecuário no primeiro trimestre”, salientou. Os produtos que mais impactaram no desempenho do setor foram a soja, cuja queda nesse ano foi de 11,4%, o arroz que apresentou retração de 13,8% e o fumo que caiu 15,9%.
O impacto da soja, por exemplo, no Valor Bruto da Produção (VBP), soma das lavouras do país, é expressiva de 23%, por isso a iscilação tem impacto imediato no índice. Já o arroz e o fumo têm 3% e 1% de participação no VBP, respectivamente. Apenas a soja caiu 14% no ano em relação a 2011. Para o segundo trimestre, as projeções não são otimistas sobre a melhora do índice. Segundo Gasques, estarão contabilizados os prejuízos causados pela seca no Nordeste. 


Confira os resultados:
PIB da Agropecuária: R$ 44,6 bilhões
PIB Brasil: R$ 1.03 trilhão
(Fonte: Assessoria de Comunicação do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)




Da redação - São Paulo / SP 
Ovo encerrou maio obtendo mais um reajuste de preços
Após um período de estabilidade que começou em 12 de maio, véspera do Dia das Mães, e durou quase três semanas, o ovo obteve novo reajuste de preços, o sexto do mês. Ontem, 31 de maio, foi negociado no atacado paulistano por um valor médio de R$48,00/caixa. Dessa forma, encerrou o quinto mês do ano com um incremento de 20% sobre o valor inicial do mês, mas sem recuperar o que perdeu no decorrer de abril. Em outras palavras, enquanto em abril foi comercializado por um valor médio de R$46,25/caixa, em maio alcançou somente R$45,31/caixa. Além disso, apresentou desempenho não muito diferente do registrado em maio do ano passado, quando atingiu valor médio pouco superior a R$43,00/caixa.
Conforme a Jox Assessoria Agropecuária, o movimento desta quinta-feira foi forte, pois o comércio se prepara para as vendas, naturalmente melhores, deste início de mês. Mesmo assim houve resistência ao reajuste, só conseguido porque a oferta se encontra extremamente ajustada. E isto deve assegurar novos ajustes no decorrer de junho.






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SETOR AUTOMOTIVO


São José dos Pinhais / PR
Renault reduzirá exportações para compensar parada em fábrica
A Renault vai cortar as exportações de veículos para mercados menos expressivos, como Colômbia e México, para reforçar os estoques no Brasil. O objetivo é manter as vendas diante da parada programada na produção de 15 de novembro a 15 de janeiro, quando a fábrica em São José dos Pinhais (PR) será ampliada. O vice-presidente da marca no Brasil, Alain Tissier, afirmou nesta sexta-feira que a decisão não está ligada à redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) ao setor automotivo. Com os carros mais baratos, havia o risco da montadora não conseguir manter os estoques, o que foi descartado por Tissier.
A Renault envia 8 mil veículos para o México e a Colômbia --cerca de 5% da produção total anual. A Argentina, que é o principal mercado importador dos veículos da marca produzidos no Brasil, também poderá sofrer uma redução, mas não tão expressiva. Os números não foram divulgados.
Além do corte na exportação, a Renault já trabalha no limite de produção, com 47 veículos por hora. A fábrica, que atuava em três turnos, adotou o sábado para elevar ainda mais a produção. Até 2015, serão investidos R$ 1,5 bilhão na unidade para atingir a marca de 60 veículos produzidos por hora.
Com a ampliação da fábrica e o crescimento do mercado interno, a Renault espera vender 220 mil veículos por ano, alcançando participação de mercado de 7%. Atualmente, a montadora é a quinta no ranking das que mais vendem no Brasil. (Agência Folha)




Pequim / China

Volkswagen muda executivos para expandir na China


A Volkswagen elevou o status da China dentro do seu império em expansão e reafirmou o controle sobre suas instáveis marcas de caminhões, com uma extensiva revisão do seu alto escalão de administração neste sábado, à medida em que busca o domínio do mercado global. A empresa criou um cargo no comitê administrativo dedicado exclusivamente para a China - seu maior mercado único - que será ocupado por Jochem Heizmann, que tem se destacado nos negócios de veículos comerciais do grupo.
A Volks foi a primeira montadora do exterior a entrar na China há três décadas e, com seus dois parceiros locais, está investindo US$ 17,3 bilhões até 2016, para construir fábricas em todo o país.
A empresa adquiriu nos últimos anos, marcas como Scania, MAN, Porsche e Ducati como parte do seu esforço de ultrapassar a General Motors e a Toyota e chegar ao primeiro lugar da indústria até 2018. "Nossa empresa cresceu fortemente e se tornou mais internacional nos últimos anos. Essa reorganização fundamental é a resposta certa aos desafios crescentes," disse Martin Winterkorn, presidente-executivo da Volkswagen em uma entrevista coletiva em Stuttgart. Autoridades dizem que a reestruturação é necessária para controlar melhor o notável crescimento da empresa. Desde que pegou as rédeas da montadora em janeiro de 2007, Winterkorn transformou a Volkswagen numa empresa que vende quase 8,4 milhões de veículos por ano, ante 5,7 milhões de antes. "Eles estão admitindo que a China é o único mercado que não se pode controlar junto com outros negócios - não é um país diferente, é um planeta diferente. Você precisa tratar a China de forma independente do resto e não amarrá-lo à sua nave-mãe," disse o analista da IHS Automotive, Christoph Stuermer.
Heizmann, um especialista em produção, terá a tarefa de expandir os negócios da Volkswagen na China, onde o grupo vendeu 2,3 milhões de veículos no ano passado. Os dois associados locais da Volkswagen contribuíram com rendimentos de mais de 2,6 bilhões de euros em 2011, mais do que o lucro operacional mundial combinado das montadoras francesas Renault e Peugeot Citroen. "Precisamos de alguém que possa servir como representante junto ao governo chinês e tire um pouco da carga de cima de Winterkorn," disse uma fonte da companhia à Reuters, na sexta-feira. Karl-Thomas Neumann, o ex-chefe do fornecedor de autopeças Continental, tem liderado até agora as operações da Volks na China, mas não como membro do conselho administrativo. "Vamos procurar novas tarefas dentro da empresa para Neumann," disse Winterkorn durante a coletiva de imprensa. Não ficou claro se Neumann vai continuar na empresa. Analistas o citaram como possível candidato a substituir Winterkorn quando seu contrato terminar, no final de 2016. (Agência Reuters)




Nova Iorque / EUA
GM anuncia plano de reformulação de aposentadoria
A montadora General Motors que vai reformular seu programa de aposentadorias nos EUA, afetando 118 mil aposentados assalariados, em uma série de medidas que a companhia diz que irá reduzir suas dívidas com aposentadorias em US$ 26 bilhões. A GM planeja passar o controle do seu programa de aposentadoria de trabalhadores assalariados para a Prudential Financial, dando à empresa a responsabilidade pelo pagamento das aposentadorias a partir de 2013. Cerca de 42 mil aposentados terão a opção de receber um único pagamento em vez de mudar para o novo plano. (Agência Dow Jones)




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SERVIÇOS e VAREJO


Ribeirão Preto / SP
Magazine Luiza faz acordo com o MPT e deve capacitar 800 trabalhadores com deficiência
A rede Magazine Luiza assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o MPT (Ministério Público do Trabalho) de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), em que se compromete a capacitar, profissionalmente, 800 pessoas com deficiência até o final do ano que vem. O acordo é decorrente de investigação do MPT, que constatou que a empresa possui 20 mil funcionários, mas não cumpre a cota exigida por lei em manter 5% do quadro total com trabalhadores com deficiência.
De acordo com o MPT, atualmente o Magazine Luiza possui 209 trabalhadores com deficiência, o equivalente a 1,04% do total de funcionários.
Ainda segundo o MPT, durante audiência a empresa alegou não encontrar profissionais qualificados. Na assinatura do TAC, a capacitação prevê abranger a matriz, localizada em Franca (400 km de São Paulo), e todas as filiais da empresa no país.
Pelo TAC, serão feitos cursos em quatro etapas e a primeira se inicia em agosto e termina em dezembro deste ano. No ano que vem, os cursos deverão ocorrer entre janeiro a abril, maio a agosto e setembro a dezembro.
"Ao final de cada etapa a empresa deverá apresentar ao MPT a devida documentação que comprove a realização dos cursos, a aprovação dos alunos, os certificados de conclusão, além de suas respectivas contratações. Caso essas informações não sejam repassadas ao MPT, a empresa pagará multa de R$ 100 por dia", informou o órgão.
Após a conclusão das quatro etapas, a rede terá um prazo de 15 dias para contratar o número de trabalhadores necessário para cumprir a cota. Em caso de descumprimento do TAC, a multa é de R$ 400 mil. Já em caso de cumprimento parcial do acordo, o Magazine Luiza deverá pagar multa de R$ 1 mil por vaga não preenchida. 




São Paulo / SP
Família Klein repudia declaração do Pão de Açúcar
A família Klein, detentora de 47% da Via Varejo, se manifestou contra as declarações do vice-presidente-executivo do Pão de Açúcar, Hugo Bethlem, que teria colocado em dúvida a capacidade da Via Varejo de sobreviver de forma isolada no mercado, sem o apoio de sua controladora, o Grupo Pão de Açúcar. Na tarde de ontem, a família Klein enviou carta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) manifestando a preocupação em relação às recentes declarações, consideradas levianas e inverídicas pela família Klein, uma vez que a empresa opera com bons resultados e é responsável por 45% das vendas do Grupo Pão de Açúcar. A família Klein também notificou o Grupo Pão de Açúcar repudiando a conduta do executivo.
Na última quarta-feira, dia 30/5, segundo reportagem da Agência Reuters, Bethlem disse, sobre Pão de Açúcar e Via Varejo, que "(O negócio) é casado. A Via Varejo tem razão de existir casada (com o grupo)", afirmou Bethlem. "É difícil dizer se esse negócio fica de pé sozinho ou não."
Na manhã de hoje a Via Varejo enviou comunicado ao mercado por meio da CVM afirmando que é uma empresa independente, com administração própria, líder de mercado no segmento em que atua, com saúde financeira, sólida estrutura de capital e processos próprios, estando sua administração comprometida com seu crescimento e com a busca de melhores resultados para a Companhia e seus acionistas, como vem sendo demonstrado nos resultados apresentados a cada trimestre. Antes, na noite de ontem O Grupo Pão de Açúcar também se manifestou por meio de comunicado à CVM afirmando que sua subsidiária Via Varejo é uma empresa independente, com administração própria, estrutura de capital sólida e no caminho de seu crescimento. (Agência Estado)




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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Huawei investe R$ 123 milhões em centro de distribuição no Brasil
A fabricante chinesa Huawei acaba de inaugurar o seu maior centro de distribuição da América Latina. O empreendimento recebeu investimento de R$ 123 milhões e está localizado em Sorocaba (SP). O local será utilizado para armazenar todos os produtos que a fabricante vende e produz no País, tais como terminais, estações radiobase, entre outros. 
A nova unidade está localizada a 3,5 quilômetros do centro de fabricação da Huawei em Sorocaba e, segundo a companhia, deverá melhorar significativamente a eficiência de entrega dos produtos da marca no Brasil com relação a armazenagem e logística. 
O depósito irá empregar 400 pessoas diretamente e mais 200 serão recrutadas indiretamente para a gestão das áreas de logística e armazenagem. Além disso, a capacidade de entrega mensal de produtos pode chegar a mais de 10 mil. "Com o nosso negócio em crescimento aqui, a Huawei está cada vez mais ciente das necessidades locais. A fim de melhor apoiar o desenvolvimento dos nossos clientes, a Huawei tem focado na gestão, bem como na operação e eficiência para atender às demandas cada vez mais diversificadas de operadoras, consumidores e empresas em diferentes regiões", diz o presidente da Huawei Brasil, Li Ke. 
A posição geográfica de Sorocaba foi decisiva para a escolha da cidade. Segundo a Huawei, o município é relativamente perto do porto de Santos, conta com ferrovias, boas estradas e também concentra um dos parceiros de fabricação da Huawei. “Tudo isso resulta em mais flexibilidade para atender aos clientes e revendedores da Huawei com custo mais reduzido”, informa a companhia.




Da redação - São Paulo / SP
Verizon compra Hughes por US$ 612 milhões para reforçar estratégia M2M
A Verizon, operadora de telecomunicações norte-americana, comprou a Hughes Telematics por US$ 612 milhões, informou a empresa. Entre os planos da companhia estão o crescimento da capacidade no mercado automotivo e o reforço no portfólio de tecnologias máquina a máquina (M2M), que podem ser usadas para monitorar e controlar uma variedade de dispositivos, de termostatos de casas à monitores cardíacos.
A Hughes Telematics vai operar como subsidiária da Verizon e ficará baseada em Atlanta (EUA), disseram as companhias em um comunicado. 
John Stratton, presidente da Verizon Enterprise Solutions, afirma que a Verizon planeja combinar sua rede IP global, nuvem, mobilidade e sistemas de segurança a tecnologia sem fio da Hughes. Steve Hilton, analista da Analysis Mason, aponta que a aquisição da Verizon "é exatamente o que uma operadora deve fazer para melhor posicionar-se no setor de M2M." De acordo com ele, a Hughes possui uma tecnologia M2M abrangente que se integra bem com outras plataformas.




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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Atraso na ferrovia Norte-Sul custa ao país R$ 12 bilhões por ano 
Sem a ferrovia Norte-Sul, o país perde R$ 12 bilhões ao ano entre cargas não transportadas, tributos não arrecadados, poluição pelo uso alternativo de caminhões e afins. O número consta em estudo da Valec, a estatal responsável pela ferrovia que, estima-se, já tenha consumido R$ 8 bilhões. 
Os bilhões de prejuízo de 2012 já estão na conta: o governo deixou vencer contratos com as empreiteiras e a obra não fica mais pronta em julho, como a presidente Dilma Rousseff anunciara. A Valec, estatal responsável pela Norte-Sul, confirmou em resposta à Folha que não vai mais inaugurar a ferrovia em julho. A nova previsão é setembro de 2013. A estatal, presidida desde setembro de 2011 por José Castello Branco, responsabilizou a gestão anterior, de José Francisco das Neves, o Juquinha, pelos problemas atuais da ferrovia. "A direção anterior privilegiou o lançamento dos trilhos, ficando pendentes obras de drenagem e proteção vegetal", informa a Valec. O ex-presidente informou que deixou a Norte-Sul 95% pronta e, se houvesse continuidade no trabalho, a obra estaria concluída.




São Paulo / SP
Gol anuncia demissão 190 tripulantes
A Gol anunciou na última sexta-feira, dia 1/6, a demissão de 190 tripulantes. Segundo comunicado da empresa, os desligamentos de funcionários ocorrem "dando continuidade ao seu processo de adequação à nova realidade do mercado, para manter seu plano de negócios disciplinado e a sustentabilidade de sua operação". A informação de que a Gol planejava novas demissões foi adiantada pela Agência Estado em 9 de maio. No início de abril, 131 funcionários já haviam sido demitidos. A companhia não esclareceu quantos desses 190 tripulantes demitidos são pilotos, copilotos e/ou comissários de bordo. Ainda conforme o comunicado, a Gol "está em constante diálogo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas".
A entidade representativa de pilotos, copilotos e comissários já esperava a nova rodada de demissões. "Várias turmas de comissários estão com suas escalas sem voos. Esse número gira em torno de 150. Então, as pessoas já estão imaginando quem são os possíveis demissionários", disse o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sergio Dias. (Agência Estado)




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TELECOM


Da redação - São Paulo / SP
Avaya e Seal Telecom estabelecem aliança para comunicação integrada
A Avaya, fornecedora de soluções e serviços de comunicação e colaboração empresarial, e a Seal Telecom, especializada na implementação de sistemas para comunicação presencial, firmaram parceria para oferecer soluções e serviços de comunicação integrada, dados e contact center para o mercado corporativo. Com a parceria, as empresas uniram seus portfólios de produtos. “Ampliamos nossa capilaridade e agregamos força de vendas para nossa base”, afirma Paulo Roberto Bonucci, diretor de canais da Avaya Brasil. “A Seal está presente em todo Brasil e possui atuação em Santa Catarina e Minas Gerais, regiões de nosso interesse, além de somar visibilidade em locais como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo”, completa. Alexandre Novakoski, diretor comercial da Seal Telecom, aponta que o acordo reforça a estratégia da empresa e que os produtos da Avaya vão agregar valor à oferta da Seal. De acordo com as companhias, os principais mercados foco da parceria serão governo, saúde, utilities e instituições financeiras.




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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Wheelsandmore exibe costumização do Lamborghini Aventador
A alemã Wheelsandmore acaba de dar um upgrade na Lamborghini Aventador LP777-4 de cor chocolate. (LEIA NA ÍNTEGRA)




Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Relojoaria lança peça com visor que reproduz superfície da lua
A Maison RJ-Romain Jerone se tornou rapidamente famosa por seu conceito único, “DNA of Famous Lengends” e seu novo modelo da coleção Moon Dust faz juz a este conceito. (LEIA NA ÍNTEGRA)









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