Edição 670 | Ano IV


Londres / Inglaterra
Economias desenvolvidas devem ter forte crescimento


As economias desenvolvidas do mundo deverão mostrar forte crescimento nos próximos meses, enquanto a economia da China também deverá registrar expansão, de acordo com indicadores antecedentes compostos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômica (OCDE). A OCDE disse que o indicador antecedente da atividade econômica em seus 34 países membros subiu para 100,5 em fevereiro, de 100,3 em janeiro, o quarto aumento mensal consecutivo. Segundo a organização, EUA e Japão deverão conduzir a recuperação. O indicador antecedente para economia norte-americana aponta um aumento para 101,3 em fevereiro, de 101,0 janeiro, marcando o quinto mês consecutivo de alta. O índice da economia japonesa deverá subir para 101,1, de 100,8. A OCDE afirmou que ambas as economias "voltaram a ganhar impulso", enquanto os indicadores para a Alemanha e Reino Unido sinalizam "uma eventual mudança da dinâmica." Os indicadores antecedentes para a França e Itália apontam para uma "atividade lenta contínua", disse a OCDE.
"Os indicadores antecedentes compostos...continuam a apontar para uma mudança positiva na dinâmica na OCDE como um todo, mas com alguma divergência entre as principais economias", declarou a organização.
Sobre o Brasil - O indicadores para as economias que formam o grupo Bric em fevereiro mostraram sinais positivos mais fortes que os anunciados pela organização anteriormente, particularmente na China.
Segundo a OCDE, o indicador antecedente composto do Brasil subiu para 98,8 em fevereiro, de 98,4 em janeiro. Apesar da melhora, o valor ficou abaixo da média de longo prazo da OCDE, representada por 100, o que indica desaceleração. A organização disse em comunicado que o indicador antecedente da China registrou o melhor resultado, avançando para 101,0 em fevereiro, de 100,4 em janeiro. O indicador da Índia avançou para 98,6 em fevereiro, de 98,4 em janeiro. Para a Rússia, o índice aumentou para 101,4 em fevereiro, de 101,3 em janeiro. (Agência Dow Jones) 




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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
IBGE afirma que a produção industrial sobe em 7 de 14 Estados em fevereiro
Sete das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apresentaram alta na produção industrial em fevereiro. O dado foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no levantamento sobre a Produção Física Regional, divulgado hoje, dia 10/4. Na série ajustada sazonalmente, o Pará teve o crescimento mais acentuado, de 6,2%, e elimina parte da queda de 13,3% verificada em janeiro, aponta o instituto.
Os demais locais que registraram expansão na produção acima da média nacional (1,3%) foram: Rio de Janeiro (3,7%), Minas Gerais (3,0%), Ceará (2,5%) e São Paulo (1,5%). As demais taxas positivas foram observadas nos seguintes locais: Espírito Santo (1,3%) e região Nordeste (0,8%).
Os Estados que registraram os piores resultados foram: Paraná (-7,7%), Goiás (-3,9%) e Rio Grande do Sul (-3,5%). Com recuos pequenos ficaram Bahia (-0,6%), Pernambuco (-0,5%), Amazonas (-0,4%) e Santa Catarina (-0,2%).
O acumulado do ano - No acumulado para os dois primeiros meses do ano, a redução na produção atingiu oito dos 14 locais pesquisados. Cinco locais recuaram acima da média nacional (-3,4%): Rio de Janeiro (-9,1%), Ceará (-6,9%), Santa Catarina (-6,3%), São Paulo (-6,0%) e Pará (-4,5%).
Os demais locais que apresentaram taxas negativas no acumulado do bimestre foram: Amazonas (-3,3%), Espírito Santo (-2,4%) e Minas Gerais (-1,8%). Nesses locais, o menor dinamismo foi influenciado por fatores relacionados à redução na fabricação de bens de consumo duráveis (automóveis, motos, aparelhos de ar condicionado e telefones celulares) e de bens de capital (especialmente os caminhões), além da menor produção dos setores extrativos (minérios de ferro), têxtil, vestuário e metalurgia básica.
No índice acumulado nos últimos 12 meses, o total nacional apontou queda de 1% em fevereiro, confirmando a trajetória descendente iniciada em outubro de 2010 (11,8%) e registrando a taxa negativa mais intensa desde fevereiro de 2010 (-2,6%).
Em termos regionais, sete dos 14 locais pesquisados também mostraram taxas negativas em fevereiro desse ano, com destaque para as perdas no Ceará (-11,4%) e em Santa Catarina (-6,4%). As principais expansões foram assinaladas em Goiás (9,3%), Paraná (5,4%) e Espírito Santo (4,5%).




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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


Tóquio / Japão
Bolsas do mercado asiático caem
As Bolsas asiáticas recuaram nos pregões de hoje, dia 10/4,em meio à cautela após dados comerciais da China mostrarem que a segunda maior economia do mundo pode apurar ligeira desaceleração, mas que a demanda pode cair com o crescimento das importações desacelerando fortemente.
- O índice MSCI para a região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,56% às 7h50 (horário de Brasília), puxado por declínios nas ações australianas, que foram atingidas por temores renovados sobre atrasos na recuperação econômica e por ações chinesas.
- O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio encerrou em ligeira queda de 0,09%. 
- O índice da Bolsa de Seul caiu 0,13%.
- A Bolsa de Hong Kong recuou 1,15%.
- Na Bolsa de Sydney fechou com desvalorização de 0,64%. 
- A Bolsa de Taiwan subiu 0,52%.
- E a Bolsa de Cingapura ganhou 0,75%.
Análise - As ações de Hong Kong e Xangai brevemente reduziram algumas das perdas iniciais, após dados da China mostrarem superávit comercial em março, aumentando a perspectiva de que a economia global pode estar superando seu ponto de baixa no atual ciclo para aumentar as encomendas externas em tempo de compensar uma desaceleração na demanda doméstica chinesa.
Mas as ações chinesas aprofundaram as perdas pelas importações terem crescido 5,3% em relação ao ano anterior, muito longe da previsão de aumento de 9%.
O economista do Banco OCBC em Cingapura, Dongming Xie, manteve uma visão cautelosa sobre o cenário de exportações da China por duas razões: "Primeiramente, o cenário econômico global continua incerto. Em segundo lugar, os exportadores chineses estão enfrentando protecionismo comercial de economias desenvolvidas."






ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa cai pressionada por indicadores dos EUA e China
A Bolsa brasileira encerrou o pregão de ontem, dia 9/4, em baixa, pressionada pelos dados de mercado de trabalho dos EUA e pela inflação ao consumidor na China. Os resultados elevaram as preocupações sobre a recuperação da economia do primeiro país e a desaceleração do segundo.
- O Ibovespa teve queda de 1,21%, a 62.923 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 4,81 bilhões.
Análise 1 - Na sexta-feira, dia que os mercados permaneceram fechados devido ao feriado da Sexta-Feira Santa, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que a criação de empregos no país somou 120 mil postos de trabalho no mês passado, o menor aumento desde outubro e também abaixo do esperado.
Já a China informou nesta segunda-feira que a taxa anual de inflação do país foi a 3,6% em março. Analistas estimavam uma alta de 3,3%.
"O cenário externo hoje está complicado. Os dados dos EUA ficaram aquém das expectativas e juntamente com isso, o dado da China de inflação reduziu as chances de novos estímulos por lá", explicou o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno.
"O mercado está com viés de baixa por conta da crise da dívida na Europa, pelos dados da economia chinesa apontando desaceleração e os EUA voltando a preocupar. A tendência continua sendo de cautela pelos investidores", ressaltou.
Na sessão de ontem, Rostagno também considerou que o fato da Caixa Econômica Federal ter deixado o setor imobiliário de fora ao anunciar cortes de juros prejudicou as ações desse setor. PDG Realty caiu 4,38%, a R$ 5,67, Rossi recuou 4,14%, a R$ 9,73, e Cyrela perdeu 3,82%, a R$ 16,64.
Análise 2 - As blue chips também pesaram. A preferencial da Vale caiu 0,85%, a R$ 40,77, e a da Petrobras recuou 1,86%, a R$ 21,59, enquanto OGX teve queda de 3,07%, a R$ 14,19.
A maior queda do índice ficou com a ordinária da Oi, com baixa de 4,47%, a R$ 11,76, enquanto a preferencial subiu 1,46%, a R$ 9,70. Esta foi a primeira sessão em que os papéis da empresa foram negociados sob a nova sigla, após a reestruturação societária da operadora.
Entre as maiores altas, MMX subiu 2,74%, a R$ 8,99, sendo seguida pela ordinária da Usiminas, com ganhos de 2,11%, a R$ 19,40.
Fora do índice, o destaque fica com Lupatech que subiu 11,18%, a R$ 5,07, após ter anunciado que formalizou acordo de investimento para aumento de capital de R$ 700 milhões, visando fortalecer sua estrutura financeira.




Nova Iorque / EUA
Bolsa dos EUA caem pelo 4º pregão com dados sobre emprego
Os índices das Bolsas americanas Dow Jones e S&P 500 fecharam em queda pelo quarto pregão seguido nos pregões de ontem, dia 9/4. Investidores reagiram a dados desapontadores de um relatório de emprego divulgado na última sexta, e que levantou dúvidas sobre a retomada da economia norte-americana.
- O Dow Jones recuou 1%, para 12.929 pontos. 
- O Standard & Poor's 500 teve baixa de 1,14%, para 1.382 pontos. 
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,08%, para 3.047 pontos.
Análíse - Apesar das quedas de ontem, o Dow Jones e o S&P 500 fecharam acima das mínimas registradas durante a sessão. Mas o mercado tem se mostrado inconstante nas últimas semanas, com uma série de ganhos sendo interrompida por alguns dias de baixas.
Papéis de bancos e indústrias lideraram o recuo do S&P 500, com os índices do setor financeiro e do setor industrial apresentando o mesmo recuo, de 1,6%. Os dois setores são fortemente atrelados às perspectivas de crescimento econômico.
Os últimos dados de emprego se somaram a uma série de indicadores que saíram mais fracos do que o esperado, e que reduziram o fôlego de um forte rali que já dura meses.
O CBOE Volatility Index, ou VIX, saltou 12,63% no pregão de ontem, para fechar a 18,81 pontos. O VIX acumula alta de 21,4% até agora em abril.
"Nós estamos emergindo de um período de grande otimismo, o que muitas vezes é problemático, mesmo que as notícias fundamentais não desapontem", disse o estrategista-chefe de mercado do Key Private Bank em Cleveland (Ohio), Bruce McCain.
"O relatório sobre emprego é um aviso prudencial de que ainda não chegamos ao fim das notícias desapontadoras, sugerindo que há uma firme correção em nosso futuro, mais dura do que uma correção comum", acrescentou.
As ações norte-americanas tiveram um rali acentuado nos últimos meses, com o S&P 500 saltando quase 30% no início de outubro ante sua mínima de fechamento, ficando ainda há uma semana perto de sua máxima em quatro anos.




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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Bancos vão pedir mais garantias nos empréstimos para reduzir o spread
Bancos apresentaram hoje, dia 10/4, ao Ministério da Fazenda uma lista com mais de 20 sugestões para tentar diminuir as margens cobradas nos empréstimos, o chamado spread. Na lista, o tema dominante é a segurança jurídica dos financiamentos. O setor financeiro argumenta que, quanto mais seguro for a execução de dívidas atrasadas, menor será o juro cobrado dos clientes.A apresentação das propostas foi feita a menos de duas semanas depois de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter cobrado juro menor e mais crédito aos presidentes das cinco maiores instituições: Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Santander. A apresentação de hoje ocorre sob pressão crescente: a presidente Dilma Rousseff reclamou que os spreads são "tecnicamente de difícil explicação no Brasil" e o Banco Central estuda criar um ranking para divulgar a margem cobrada por cada banco.
Como resposta a essa pressão, bancos costuraram uma proposta bastante técnica. O Estado apurou que o assunto dominante no documento é jurídico. Na avaliação do sistema financeiro, é preciso aumentar a segurança nos contratos e criar melhores condições para cobrar o empréstimo em caso de inadimplência. Os bancos reclamam que é muito difícil retomar, por exemplo, um automóvel ou uma geladeira financiada em caso de calote.
Por isso, o setor financeiro pede "mais segurança jurídica" e mais "velocidade processual" na execução de dívidas em aberto. Bancos argumentam que, com o avanço nesses temas, as perdas por inadimplência vão diminuir e, assim, será possível cobrar menos dos clientes.
A proposta dos bancos também dá destaque para a possibilidade de reduzir o juro com o aumento das garantias nos empréstimos. Uma das ideias é atrelar operações a ativos, como cotas de fundo de pensão ou imóveis. Oferecer mais garantias para cobrir prejuízo em caso de calote, dizem os bancos, aumenta a segurança da operação e, assim, spreads e juros poderiam cair.
Temas de reclamação tradicional do setor financeiro também fazem parte da lista, como o custo dos impostos e dos depósitos compulsórios - que é a parte do dinheiro dos clientes que fica retida no BC.
A reunião será no Ministério da Fazenda com o secretário executivo, Nelson Barbosa. O secretário executivo adjunto, Dyogo de Oliveira, foi escolhido por Mantega e Barbosa para coordenar os trabalhos. Na lista de convidados, além dos cinco maiores bancos, também estão instituições como o Citibank, HSBC, Banco Votorantim, Sofisa, Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Associação Brasileira de Bancos Comerciais (ABBC). Pelo caráter mais técnico e operacional, os presidentes dos bancos não devem estar presentes. Participam da reunião especialistas dos departamentos econômico, jurídico e de produto dos bancos. (Agência Estado)




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INDÚSTRIA


São Paulo /SP
Hering tem vendas fracas no 1º trimestre
A Cia Hering adiantou ontem a tarde, dia 9/4,que as vendas referentes ao primeiro trimestre foram mais fracas que o esperado pela própria companhia, prejudicadas pela combinação entre fatores climáticos e econômicos.
"Não é um primeiro trimestre com resultados muito bons, animadores", disse o presidente-executivo da empresa, Fabio Hering, em reunião com analistas e investidores. Segundo ele, as vendas do período foram prejudicadas principalmente pelo desempenho em março que, no ano passado, atipicamente registrou temperaturas mais baixas, favorecendo o lançamento da coleção outono-inverno e elevando a base de comparação.


O clima mais quente em março deste ano, segundo ele, deve afetar o varejo de vestuário como um todo.
"Março foi fraco, decepcionou em relação à expectativa que tínhamos", afirmou o executivo, citando ainda o cenário macroeconômico.
"Na ponta do consumo não há nenhuma euforia... a demanda ainda está contraída", acrescentou.
Hering afirmou que a recuperação nas vendas deve vir no segundo trimestre, período favorecido pela comemoração do Dia das Mães.


O executivo ponderou que, em 2012 como um todo, a empresa deve apurar uma desaceleração no ritmo de vendas em relação aos anos anteriores, quando o nível de crescimento foi excepcional.
"As vendas mesmas lojas irão ficar bem abaixo do nível visto nos últimos quatro anos, mas é uma alavanca importante de crescimento da companhia nos próximos anos", disse ele. Em 2011, a Cia Hering registrou crescimento nas vendas pelo conceito mesmas lojas - que considera aquelas em operação há pelo menos 12 meses - de quase 13%.


De olho no comércio online - Até pouco tempo atrás irrelevante nos números da Cia Hering, o comércio eletrônico ganhou mais espaço na estratégia da empresa e deve concentrar as atenções a partir deste ano. Responsável por apenas 1% da receita bruta da companhia, que no ano passado somou R$ 1,6 bilhão, a loja virtual foi o canal de vendas da companhia a registrar maior taxa de crescimento em 2011, mais que dobrando o volume em relação ao ano anterior, sem contar com investimento em marketing.
"O foco é aumentar as vendas pelo canal online... aumentar o potencial do ecommerce", disse Hering, sem estabelecer metas ou revelar números.
Segundo ele, a empresa investiu em logística e tecnologia para aumentar a capacidade de distribuição e ter uma ferramenta "mais rápida e mais segura".
"Estamos terminando as melhorias em TI... logo vamos colocar dinheiro em marketing para impulsionar as vendas", afirmou o executivo. "É um negócio que vai ser significativamente maior em pouco tempo".
Paralelamente a essa estratégia, a companhia mantém o plano de inaugurar 75 lojas este ano, sendo 20 unidades da Hering Kids, bandeira recém-criada voltada ao público infantil. A Cia Hering planeja investimentos de R$ 66 milhões em 2012, 40% superior ao aporte feito no ano passado. (Agência Folha)




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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Vendas do comércio no final de semana da Páscoa crescem 6%
As vendas do comércio no final de semana da Páscoa (6 a 8 de abril) cresceram 5,8% no país na comparação com o mesmo período do ano anterior, informou ontem, dia 9/4, a Serasa Experian. Se for considerada toda a semana da Páscoa (de 2 a 8 de abril), o aumento foi de 5,6% frente a igual período de 2011. Na cidade de São Paulo, as vendas no final de semana ficaram ligeiramente abaixo do resultado nacional, com crescimento de 4,4%.
Quanto à semana da Páscoa de 2012, as vendas na capital paulista avançaram 1,3%, abaixo dos 6,7% observados em igual semana do ano anterior. Segundo os economistas da Serasa, as vendas nesse feriado "são, normalmente, mais fortes durante a semana e menores no fim de semana, em razão dos consumidores que aproveitam o feriado para viajar."
"Neste ano, porém, as vendas mais fortes foram no final de semana, quando cresceram 5,8%, e de uma forma equilibrada com o dado da semana, que alcançou um aumento de 5,6% ante a Páscoa 2011, em âmbito nacional. A cidade de São Paulo seguiu o mesmo comportamento de compras mais fortes no fim de semana", diz em nota. De acordo com a Serasa, é bom destacar que "os consumidores mais endividados ou os que não tiveram interesse em viajar deixaram as compras para a última hora, a fim de pesquisar preços, na expectativa de uma redução nos valores ou aguardando promoções de parcelamento dos ovos de Páscoa". (Agência Folha)




São Paulo / SP
Gafisa anuncia prejuízo de R$ 945 milhões em 2011
A Gafisa encerrou o quarto trimestre com prejuízo líquido de R$ 1,029 bilhão, ampliando resultado negativo de um ano antes em meio a uma série de ajustes ocorridos em grande parte na unidade de baixa renda Tenda.
A construtora e incorporadora já havia informado, no início do mês, quando divulgou o balanço preliminar e não auditado, que o quarto trimestre foi afetado, entre outros fatores, pelo reajuste de orçamento de custos de construção no valor de R$ 587 milhões, equivalente a 6% da base original de custos total. Sob o peso do último trimestre, no fechado do ano passado a companhia apurou prejuízo de R$ 944,9 milhões, dado revisto ante perda de R$ 1,09 bilhão divulgada no início do mês.


O prejuízo em 2011, conforme já havia sido informado, foi decorrente principalmente de ajustes de R$ 889,5 milhões de reais, sendo 69% equivalente à Tenda - unidade voltada ao segmento econômico que, desde que foi adquirida pela companhia, vem impactando os resultados do grupo.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) anual ficou negativo em R$ 339 milhões, comparado ao número ajustado e positivo de R$ 579 milhões em 2010. A receita líquida em 2011 como um todo, enquanto isso, somou R$ 2,9 bilhões, queda de 14% ano a ano.
A companhia fechou o ano com dívida líquida de R$ 3,2 bilhões, aumento de 31% em 12 meses.


De outubro a dezembro, o Ebitda ajustado foi negativo em R$ 798,2 milhões, enquanto a receita líquida caiu 84%, para R$ 93,3 milhões.
No documento apresentado nesta terça-feira, a Gafisa reiterou que o último trimestre de 2011 foi "atípico em função dos impactos das mudanças estruturais, reconhecimento dos reajustes nas obras, cancelamentos e distratos de Tenda".


O comprometimento - No demonstrativo, a Gafisa assinalou estar "totalmente comprometida em restabelecer a saúde da companhia e a confiança dos investidores". "À medida que avançamos em 2012, continuaremos a implementar nossa estratégia e posicionamento da companhia para o crescimento... permanecemos confiantes que estamos no caminho certo e que vamos entregar melhoras importantes em todas as nossas métricas ao longo dos próximos anos", acrescentou. Em teleconferência no início de abril, a empresa descartou ter de lidar com novos ajustes, que ficaram concentrados no quarto trimestre de 2011. "Não esperamos que ajustes continuem atingindo os resultados em 2012", afirmou o presidente-executivo da Gafisa, Duílio Calciolari, na ocasião. (Agência Folha)




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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Relatório IBM X-Force 2011 aponta progresso em relação às ameaças de segurança
A IBM anunciou os resultados de seu Relatório de Riscos e Tendências X-Force 2011, no qual aponta surpreendentes aperfeiçoamentos em diversas áreas de segurança na internet, como no código de exploração e spam. O estudo mostra que, diante dos investimentos das organizações em segurança, os hackers estão sendo obrigados a repensar suas táticas e adotar como alvo lacunas mais específicas de TI e tecnologias emergentes como redes sociais e dispositivos móveis.
O relatório se baseia em informações coletadas por equipes do setor de segurança da IBM, por meio do levantamento de resultados de divulgação pública sobre vulnerabilidades, com envolvimento de mais de 4 mil clientes, além do monitoramento e análise de uma média de 13 bilhões de eventos diários em 2011.
Como ponto positivo, a pesquisa revelou um decréscimo de 50% em e-mails de spam, comparado com 2010. Em relação à vulnerabilidade na segurança dos softwares, apenas 36% estiveram descobertos no último ano, o que representa queda de 7% na comparação com o ano anterior. Já os números de ataques nos chamados shell command injections (envio de comandos diretamente a um servidor web) mais que dobrou no mesmo período. Eles substituíram os ataques que alteram a base de dados de um site sem que o usuário perceba.
Com isso, os hackers parecem estar adaptando suas técnicas. O relatório identifica um aumento em tendências emergentes de ataques, como adivinhação automática de senhas, phishing e injeção automática de comandos shell contra servidores da web, que pode ser uma resposta às iniciativas bem-sucedidas de sanar outros tipos de vulnerabilidades de aplicativos web. 
“Em 2011 tivemos avanços muito positivos na luta contra esses ataques, por meio das iniciativas do setor de TI para aprimorar a qualidade do software. Em resposta, os hackers continuam evoluindo suas técnicas para encontrar novas entradas para os sistemas das organizações. Enquanto os ‘cybercriminosos’ lucrarem com esses crimes, as empresas precisam se preocupar em priorizar e combater seus pontos vulneráveis”, afirma Felipe Penaranda, líder de segurança da IBM América Latina.
De acordo com o relatório, as empresas estão implementando melhores práticas de segurança, o que contribui para os resultados e tendências positivas:
- 30% de diminuição na disponibilidade de código de exploração – Existem códigos de exploração que os hackers utilizam para entrar em computadores. Foram liberadas aproximadamente 30% menos explorações em 2011 do que o observado em média nos últimos quatro anos. Esta melhoria pode ser atribuída a mudanças de arquitetura e de procedimentos feitas por desenvolvedores de software, que tornaram os caminhos mais difíceis para os hackers explorarem as vulnerabilidades com sucesso. 
- Diminuição de vulnerabilidades de segurança não corrigidas – Algumas fraquezas não são corrigidas nunca, mas a taxa vem diminuindo regularmente ao longo dos últimos anos. Em 2011, esta parcela caiu para 36%, comparado a 43% em 2010.
- Diminuição no spam – A rede global de monitoramento de spam de e-mails da IBM mostrou a queda pela metade do volume em 2011, em relação a 2010. A equipe IBM X-Force testemunhou a evolução de spam ao longo de diversas gerações nos últimos sete anos, à medida que a tecnologia de filtragem melhorou e os spammers adaptaram suas técnicas.
- Hackers adaptam suas técnicas em 2011 – Mesmo com estes aprimoramentos, houve um aumento em novas tendências de ataque e um leque de significativas violações de segurança que foram amplamente divulgadas. À medida que os hackers se tornam mais habilidosos, a equipe IBM X-Force documentou aumento em áreas de atividade de ataques como:
- Pico em adivinhação automática de senhas – Senhas e políticas de senha pouco robustas foram uma das causas de diversas violações muito significativas ao longo de 2011. Houve também bastante atividade de ataques automáticos na internet em que os hackers fazem a varredura da rede à procura de sistemas com senhas fracas de login. 
- Aumento nos ataques de phishing que simulam sites de rede social e serviços de pacotes de correio – O volume de e-mails atribuído a phishing foi relativamente pequeno ao longo de 2010 e no primeiro semestre de 2011, mas phishing voltou com mais força no segundo semestre, atingindo volumes que não eram vistos desde 2008. Muitos destes e-mails simulam sites bem conhecidos de redes sociais e de serviços de pacotes de correio, incentivando as vítimas a clicarem em links para páginas da web que podem tentar infectar seus PCs com softwares nocivos. Parte desta atividade também pode ser atribuída a fraudes de cliques publicitários, em que os spammers usam e-mails enganadores para direcionar tráfego para websites de varejo. (Fonte: Assessoria de Imprensa IBM - In Press Brodeur) 






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MERCADO DE LUXO


são Paulo / SP
Corrida pelo luxo atrai R$ 500 milhões  em investimentos a São Paulo
A abertura do novo shopping JK Iguatemi, inicialmente prevista para 19 de abril e adiada para maio, marca o acirramento da disputa pelas grifes de luxo no país, mercado que vai atrair quase R$ 500 milhões em investimentos apenas na capital paulista. (LEIA na íntegra)




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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação - Brasília / DF
Diferenciais da soja INTACTA RR2 PRO  apresentados na Tecnoshow Comigo 2012
A Monsanto mostra aos agricultores de Rio Verde/GO e região durante a Tecnoshow Comigo 2012, que acontecerá de 9 a 13 de abril, a sua nova tecnologia para soja que irá revolucionar as lavouras brasileiras.   A empresa investe cerca de US$ 1,4 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias por ano, e um dos frutos desse investimento, nos últimos 10 anos, é a INTACTA RR2 PRO, a primeira tecnologia criada para um mercado fora dos EUA. (LEIA na íntegra)










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