Edição 663 | Ano IV

Genebra / Suíça
Embraer, Airbus e Boeing se unem por novo combustível
 
Diante da alta do preço do petróleo e da crise mundial, as três maiores fabricantes de aviões do mundo - Airbus, Boeing e a brasileira Embraer - se unem e firmam um raro acordo em Genebra para acelerar as pesquisas para criação de um biocombustível para a aviação. O esforço, na prática, caminha para estabelecer um padrão mundial de combustível para a próxima geração de jatos e harmonizar a corrida pela alternativa ao petróleo.
Até hoje, 1,5 mil voos testes foram realizados com biocombustíveis. Em junho, será a vez de a Embraer fazer seu primeiro voo, com a Azul. Mas o grande obstáculo, segundo as empresas, é garantir que haja a produção de um combustível a preço competitivo e um jato possa ser abastecido com o mesmo etanol no Brasil, na África ou na Europa. "Há muita pesquisa. Mas não existe uma produção em escala que permita que seja econômico", disse ao Estado o presidente da divisão de Aviação Civil da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva. "Hoje, o preço do biocombustível é três vezes maior que o combustível que usamos."

Para superar esses desafios, a estratégia das fabricantes é de unir esforços para convencer governos a financiar pesquisas, dar incentivos a produtores e encontrar parceiros que possam fabricar em grande escala o novo combustível. Na avaliação do executivo brasileiro, o acordo permitirá uma aceleração nos resultados das pesquisas e na adoção do novo combustível no mercado.
Outro fator que promete ajudar é o envolvimento dos três maiores atores do mercado, o que garantirá que o combustível será o adotado por todo o mundo. "Há momentos para competir e há momentos para cooperar", disse Jim Albaugh, presidente da Boeing, que já tem projetos com a Embraer no Brasil.
Juntas, as três empresas concorrem por um mercado anual de US$ 100 bilhões e a disputa principalmente entre a Airbus e Boeing chega a se transformar em batalhas judiciais. Ontem, as empresas colocaram as rivalidades de lado para apostar numa alternativa. "Duas das maiores ameaças à nossa indústria são o preço do petróleo e o impacto do tráfego aéreo comercial no meio ambiente", afirmou Albaugh. Segundo ele, as patentes que sairão dessas pesquisas serão compartilhadas entre as empresas.
O objetivo do plano também é permitir que a meta do setor, de ter um crescimento neutro em emissões de CO2 após 2020, possa ocorrer. Até 2050, a meta é reduzir as emissões em 50%. "A produção de biocombustíveis é fundamental nisso", disse Tom Enders, presidente da Airbus. Para ele, porém, chegou a hora de governos abrirem seus cofres e dar incentivos à empreitada.

A guerra - A união entre as maiores fabricantes não se limita ao combustível. As três gigantes do setor deixaram claro ontem seu apelo para que a Europa abandone a ideia de exigir que empresas aéreas estrangeiras que ultrapassem um teto de emissões de CO2 a partir de 2013 sejam obrigadas a comprar créditos de carbono. China, EUA, Índia, Rússia e Brasil já assinaram um documento se opondo à iniciativa e prometendo retaliações se suas empresas forem multadas pela UE.
Enders, da europeia Airbus, disse ontem que a China já deixou de comprar seus aviões desde que a UE passou a ameaçá-la. O congelamento da encomenda de 55 jatos pode trazer prejuízos de US$ 14 bilhões à empresa e ameaçar 2 mil empregos.
As grandes empresas e governos apelaram ontem para que seja suspensa qualquer medida pelos próximos dois anos, dando espaço a um acordo no marco da Organização d a Aviação Civil Internacional (Icao). "Na prática, alguns de nossos maiores mercados poderão nos retaliar", disse Enders.
A Embraer também é contra a iniciativa. Mas acredita que o Brasil não seguirá o caminho da China de impor retaliações. "O diálogo é a característica do Brasil", disse uma fonte da empresa. Tanto a Boeing quanto a Airbus estimam que o crescimento do PIB brasileiro fará com que empresas aéreas tenham de se equipar no Brasil. "Temos ótimas perspectivas para o Brasil. Sempre que há um crescimento do PIB há um crescimento de passageiros", disse Albaugh. (Agências Reuters e EFE)


São Paulo / SP
Dívida pública federal cresce 1,9% em fevereiro e atinge R$ 1,83 trimestre
A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo, cresceu 1,94% em fevereiro, na comparação com janeiro, ficando em R$ 1,83 trilhão. Os dados foram divulgados ontem, dia 22/3, pela Secretaria do Tesouro Nacional. A dívida interna registrou um aumento de 2,08% em fevereiro, para R$ 1,76 trilhão, ante R$ 1,72 trilhão, em janeiro. Já a dívida externa registrou recuo de 1,23%, para R$ 75,8 bilhões, em fevereiro; em janeiro, a dívida externa registrada era de R$ 76,9 bilhões. A dívida externa é o resultado da emissão de bônus do tesouro no mercado mundial.

Entenda o que acontece - A dívida pública federal representa o quanto o governo deve para outros governos, instituições nacionais ou internacionais e a sociedade. Ela é composta pela dívida pública mobiliária federal interna (credores nacionais) e dívida pública federal externa (credores internacionais).
Parte da dívida pública federal, chamada mobiliária, está em poder de investidores. Esses investidores compram títulos do governo, como o Tesouro Direto, por exemplo. Essa é a maneira encontrada pelo Estado de financiar suas operações sem ter de pegar dinheiro emprestado no mercado, a juros altos. Grosso modo, o governo vende sua dívida à vista e paga em prazos predeterminados, com juros variáveis, mas também preestabelecidos. Os títulos brasileiros mais recorrentes são atrelados a taxa Selic e à inflação oficial. (Agência Folha)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
IPC-S segue avançando na terceira semana de março
O IPC-S de 22 de março de 2012 apresentou variação de 0,51%, 0,04 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação.
O grupo Habitação (0,89% para 1,02%) continua a influenciar a aceleração do IPC-S em março. Quatro dos cinco itens que exerceram destacada influência no resultado do índice pertencem a esta classe de despesa: empregada doméstica mensalista (4,10% para 4,93%), aluguel residencial (0,74% para 0,95%), taxa de água e esgoto residencial (1,26% para 1,85%) e condomínio residencial (1,01% para 1,09%).
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,43% para 0,52%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,52% para 0,60%), Despesas Diversas (0,06% para 0,12%) e Educação, Leitura e Recreação (0,24% para 0,28%). Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: carnes bovinas (-3,09% para -2,06%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,43% para 0,89%), serviço religioso e funerário (0,16% para 0,58%) e show musical (0,09% para 1,77%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos Transportes (0,34% para 0,20%), Comunicação (-0,19% para -0,28%) e Vestuário (0,31% para 0,27%) registraram decréscimo em suas taxas de variação. Os destaques partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (0,45% para 0,26%), tarifa de telefone residencial (-0,69% para -1,00%) e roupas (0,34% para 0,27%), respectivamente.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia recuam com preocupação sobre crescimento
As Bolsas de Valores da Ásia caíram nesta sexta-feira, dia 23/3, e moedas dependentes do crescimento da economia, como o dólar australiano, afundaram depois de números que mostraram uma menor atividade industrial na China e na zona do euro alimentaram receios de um desaquecimento na economia global.
- O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou em queda de 1,14%, a 10.011 pontos.
- A Bolsa de Seul encerrou em ligeira alta de 0,04%.
- Enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 1,10%.
- A Bolsa de Cingapura ganhou 0,36%.
- A Bolsa de Taiwan subiu 0,21%.
- O mercado recuou 1,11% em Hong Kong.
- O mercado em Sydney teve baixa ligeira de 0,08%.
Análise - Ações de companhias ligadas a commodities como BHP Billiton ficaram entre as que tiveram as maiores perdas, mas o petróleo se recuperou após ter caído no overnight e o cobre deixou o menor nível em duas semanas.
"O medo de que a economia chinesa está tendo um pouso forçado está crescendo, mais do que deveria, acreditamos", disse o estrategista Vincent Chaigneau, da Société Générale. "As preocupações com a Europa estão aumentando de novo, tendo em vista a fraca economia", acrescentou.
Os dados fracos das duas maiores economias continentais da Europa sugerem que a zona do euro não poderá evitar uma recessão, enquanto na China um economista sênior do governo afirmou que a economia está enfrentando uma pressão maior do que a esperada.
Apesar da desaceleração na Europa e na China serem esperadas, investidores estão preocupados com a queda de encomendas em ambas as regiões, que disparou preocupações de que um recuo severo e não esperado da economia possa dissipar a recuperação global.



ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa recua pelo terceiro dia seguido
A Bolsa brasileira encerrou o pregão de ontem, dia 22/3, em baixa pelo terceiro dia seguido, influenciada por novos dados indicando uma desaceleração no crescimento da economia da China, assim como indicadores na zona do euro que trouxeram mais pessimismo a investidores.
- O Ibovespa fechou em baixa de 1,54%, a 65.828 pontos.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,74 bilhões.
Análise 1 - Segundo o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, a China foi a principal influência na queda da Bolsa paulista desta sessão, impactando nas commodities e nas ações da Vale, mas dados da zona do euro também contribuíram. Na China, o impulso econômico desacelerou em março à medida que a atividade fabril encolheu pelo quinto mês consecutivo, deixando os investidores assustados com os riscos para o crescimento global.
Já a economia da zona do euro registrou uma inesperada piora em março, afetada pela forte queda na atividade industrial da França e da Alemanha.
"Na Europa, os dados vieram fracos e quem puxou foi a Alemanha, que é o carro chefe da região", disse Galdi.

Análise 2 - No Ibovespa, as ações preferenciais e ordinárias da Vale recuaram iguais 2,07%. Petrobras também teve queda, de 1,29%.
Ações de bancos também contribuíram para a queda do índice, com Banco do Brasil recuando 3,23%, Itaú Unibanco perdendo 2,79% e Santander Brasil desvalorizando-se em 2,46%. JBS foi outro destaque de queda, com perdas de 7,09%. A empresa informou no final da quarta-feira que teve lucro líquido de R$ 25,6 milhões no quarto trimestre de 2011, revertendo um prejuízo de R$ 539,3 milhões no mesmo período do ano anterior. Segundo relatório do Bank of America Merrill Lynch, os resultados operacionais levemente do frigorífico vieram levemente abaixo do esperado.



Londres / Inglaterra
Dados fracos na China derrubam as Bolsas na Europa
As Bolsas europeias registraram nos pregões de ontem, dia 22/3, a mais longa série de perdas em quatro meses, arrastadas por papéis de mineradoras após a divulgação de dados fracos do índice gerencial de compra (PMI, na sigla em inglês) da China e da zona do euro.
- O índice FTSEurofirst, que reúne as principais ações europeias, encerrou o dia com queda de 1,12%, a 1.079,26 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,79%, a 5.845 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,27%, para 6.981 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,56%, para 3.472 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,70%, para 16.450 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 1,62%, para 8.353 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,97%, para 5.604 pontos.
Análise - O setor cíclico de mineração, cujo desempenho tem caminhado em paralelo ao crescimento da economia global, foi a principal âncora sobre a Europa, com o índice de matérias-primas Europe 600 Basic Resources recuando 3,3%.
"Isso tem grandes implicações para ações ligadas a mineração. Os dados da China significam que haverá uma redução na demanda por recursos caso a construção sofra desaceleração no país", disse Darren Sinden, operador-sênior de vendas no Silverwind Securities.
"Os índices da China estão ressaltando um caso de aterrissagem pesada. Se a Alemanha é a parte da Europa que está em melhor situação mas mesmo assim não consegue crescer, a situação dos mercados será difícil", acrescentou. A maior queda foi registrada pela mineradora de ouro Randgold, que caiu 12,6%, atingida também por preocupações sobre a agitação em Mali, onde a empresa tem cerca de dois terços de sua produção.



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INDÚSTRIA

Curitiba / PR
Klabin prevê investir R$ 6,8 bilhões em nova fábrica no Paraná
A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, anunciou investimento de R$ 6,8 bilhões em uma nova fábrica de celulose no Paraná.
Estima-se que o empreendimento produzirá 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano, a partir do final de 2014. O projeto foi anunciado no dia 21/3, pelo governo do Paraná e confirmado posteriormente pelo diretor-geral da Klabin, Fábio Schvartsman.
A fábrica deve combinar produção de celulose de fibra curta, usada como insumo para papel de impressão, e de fibra longa, usada em embalagens.
A execução do projeto ainda depende de aprovações. O município que vai sediar a indústria também não está definido. Doze cidades, das regiões dos Campos Gerais e do Norte Pioneiro, disputam o negócio.
Segundo Schvartsman, a empresa espera que toda a região escolhida se desenvolva com a fábrica. "Não faz sentido ter apenas uma ilha de prosperidade, como herança do Brasil antigo", afirmou.
De acordo com o diretor, o clima e o solo da região onde a fábrica será instalada são os melhores do mundo porque propiciam o crescimento rápido das florestas de eucalipto que serão usadas no empreendimento.
"É um fator que torna nossos custos mais baixos e permite competir por igual com empresas de qualquer parte do mundo, mesmo em ambiente de crise", afirmou. Segundo o governo do Paraná, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) arrecadado com a nova fábrica vai ser dividido entre as 12 cidades.
Por acordo fechado entre as prefeituras e o governo, o município escolhido para receber a fábrica vai ficar com 50% do valor do ICMS arrecadado do empreendimento. A outra metade será distribuída entre os 11 municípios preteridos, de forma em cotas que vão levar em conta, entre outros itens, a densidade demográfica e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). (Agência Folha)


São Paulo / SP

Lucro da BRF Foods tem alta de 70% em 2011
A Brasil Foods, maior exportadora global de carnes de aves, anunciou nesta quinta-feira lucro de R$ 1,36 bilhão em 2011, alta de 70% na comparação com 2010. O forte crescimento nos ganhos de 2011 ocorreu apesar de uma redução no lucro no último trimestre do ano, para R$ 121 milhões, ante R$ 360 milhões no mesmo período de 2010.
No terceiro trimestre de 2011, a empresa de alimentos havia tido lucro líquido de R$ 365 milhões. "A BRF fechou o ano de 2011 com resultados expressivos. A empresa superou as estimativas de crescimento de receitas líquidas e investimentos mesmo diante do cenário econômico instável que permeou o período no mercado internacional", afirmou a companhia em comunicado.

A empresa informou ainda que a receita líquida somou no ano passado R$ 25,7 bilhões, alta de 13,3% ante 2010, "sustentadas principalmente pelo bom desempenho do segmento de carnes no mercado interno, da área de food services e do mercado externo".
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortização) em 2011 aumentou 23%, atingindo resultado recorde de R$ 3,2 bilhões.
Em meio à alta dos insumos, os custos de produção sofreram forte pressão durante o ano com o aumento dos preços das principais matérias primas -- no Brasil, o milho subiu 37,5% e a soja, 14,7%. "Em contrapartida, as estratégias adotadas pela empresa, com foco no aumento de produtividade, na eficiência de vendas, política de gestão de preço e custos, além dos investimentos em inovação, minimizaram os impactos desta pressão", disse a empresa.

O Ebitda no quarto trimestre somou R$ 920 milhões, ante R$ 959 milhões no mesmo período de 2010. Já a receita da BRF no quarto trimestre atingiu R$ 7,09 bilhões, alta de mais de 10% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No mercado interno, a receita líquida foi de R$ 4,3 bilhões aumento de 7,3%, e o destaque ficou com os produtos elaborados/processados, que apresentaram crescimento de 12,5% em valores.
As exportações totalizaram R$ 2,79 bilhões no quarto trimestre, avanço de 16,9%.


Da redação - Porto lLegre / RS
Celulose Riograndense é premiada durante a abertura do 9º Congresso Navegar
A abertura da nona edição do Congresso Navegar contou com um evento especial: a entrega do Troféu Porto Fiel, dedicado aos maiores clientes do Sistema Portuário Gaúcho da última década. A Celulose Riograndense foi uma das cinco empresas a receber o troféu, sendo que foi destacada por ser a mais antiga e a mais regular empresa a utilizar os serviços portuários daquela cidade. O diretor-presidente Walter Lídio Nunes comemorou o reconhecimento: “Ser uma das empresas que mais movimenta este importante porto significa que estamos contribuindo para tornar ainda mais significativo o momento de expansão que vive o setor em Rio Grande”, disse.
Também receberam o Troféu Porto Fiel as empresas Gerdau, General Motors (GM), John Deere e Tramontina.
O evento contou com as presenças do Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Oliveira Passos, do secretário-executivo da Secretaria de Portos, Mário Lima Júnior, do Secretário de Infraestrutura e Logística do RS, Beto Albuquerque, do Superintendente da Superintendência de Portos e Hidrovias, Pedro Obelar, e do Superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Lopes, além de parlamentares e outras autoridades. (Fonte: Vargas & Vieira Comunicação Associada)


Nova Iorque / EUA

Lucro da Nike cresce 7,1% no 3º trimestre fiscal
O lucro da fabricante de produtos esportivos Nike cresceu 7,1% no terceiro trimestre fiscal, beneficiado pelo aumento das vendas no mundo, apesar de as margens terem caído e os aumentos de preços não terem coberto totalmente a elevação dos custos. O lucro no trimestre encerrado em 29 de fevereiro foi de US$ 560 milhões (US$ 1,20 por ação), de US$ 523 milhões (US$ 1,08 por ação) no ano anterior. As receitas da Nike subiram 15% e alcançaram US$ 5,85 bilhões. A margem bruta caiu de 45,8% para 43,8%. Trata-se do quinto recuo trimestral consecutivo da margem em comparação com mesmo trimestre de ano fiscal anterior. (Agência Dow Jones)
A tendência vem se fortalecendo diante de um mercado interno que deve voltar a bater recorde de vendas em 2012 e de um quadro cambial que favorece importação de modelos mais sofisticados que chamam atenção dos consumidores e obrigam o governo a tomar medidas para conter o fluxo de veículos vindos do exterior, segundo analistas consultados. (Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Plataforma de inovação agrícola regional fecha convocatória com propostas de 17 países
Nações da América Latina e do Caribe apresentam propostas de inovação na plataforma Marketplace, em áreas como produtividade, gestão de recursos naturais, modernização institucional e redução da pobreza.
Com 99 propostas, provenientes de 17 países, finalizou a convocatória que lançou a Plataforma de Inovação Agropecuária América Latina - Caribe - Brasil (conhecida como Marketplace) para apresentar projetos dirigidos à melhoria das condições de vida dos pequenos produtores agrícolas da região.
O Marketplace é uma iniciativa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), iniciada em 2011.
Entre os países que apresentaram mais projetos estão Argentina, Costa Rica, Colômbia, Cuba e Peru. As propostas respondem a quatro áreas temáticas: Tecnologia para aumentar a produtividade; Melhoramento da gestão dos recursos naturais; Fortalecimento de políticas, instituições, mercados e da gestão do conhecimento; e Tecnologias voltadas aos pequenos agricultores e à redução da pobreza.
As 99 propostas serão analisadas pelo IICA e pela EMBRAPA para selecionar as que resultem mais inovadoras e respondam melhor ao desenvolvimento de uma agricultura competitiva e sustentável. Serão distribuídos US$500.000 para financiar as iniciativas ganhadoras.
Marketplace conta, também, com apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT), do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério de Relações Exteriores (MRE), do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), do Departamento para o Desenvolvimento Internacional (DFID), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Plataforma África-Brasil como origem - O Marketplace tem como antecedente a plataforma África-Brasil, que nasceu em 2010, fruto da parceria entre EMBRAPA e o Fórum para a Pesquisa Agrícola na África (FARA).
Para este ano, a África-Brasil recebeu 140 propostas de projetos de 23 países africanos, o que significa um aumento de quase 100% em comparação com as propostas recebidas em 2010.

Da redação - Brasília / DF
Determinação do MAPA ratifica a tecnologia dos minerais orgânicos
O MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, publicou no dia 23 de fevereiro, no Diário Oficial, uma portaria que revogou a exigência de limitesmínimos e ou máximos para o uso de micro e macro minerais para a produção de rações para aves, suínose bovinos.
Segundo a Coordenação de Fiscalização de Produtos para Alimentação Animal (CPAA), a alteração está embasada em referências técnico-científicas. Sendo que a principal delas seriam os estudos que comprovam o uso eficaz de minerais orgânicos em níveis inferiores àqueles previstos na portaria anterior.
Como na tecnologia dos minerais orgânicos desenvolvida pioneiramente pela Tortuga nos carbo-amino-fosfoquelatos, esses produtos apresentam maior biodisponibilidade. O que significa melhor absorção pelo animal e, portanto, maior aproveitamento nutricional e menor excreção de minerais no meio ambiente. “Estudos realizados pela Tortuga em centros experimentais próprios e em parceria com universidades e associações, nos diversos segmentos de animais de produção, comprovaram que é possível manter a produtividade mesmo com o uso reduzidodos carbo-amino-fosfoquelatos na nutrição animal”, assinalaDr. Oswaldo Garcia, diretor técnico da Tortuga.
O diretor técnico da empresatambém destaca que o meio ambiente será favorecido com a nova medida do MAPA. “Com maior biodisponibilidade e melhor absorção, é possível formular uma dieta com níveis reduzidos de minerais orgânicos sem perder a produtividade e consequentemente uma menor excreção de minerais no meio ambiente”, acrescenta Garcia.
Pioneirismo – Além de ser pioneira na produção nacional de minerais orgânicos, desenvolvidos pela empresa há mais de 23 anos, a Tortuga destacou-se no cenário da nutrição animal por ser a primeira empresa brasileira a desenvolver dez minerais orgânicos diferentes e também por ser a primeira a viabilizar economicamente a substituição total dos microminerais inorgânicos por orgânicos (100% microminerais orgânicos na dieta animal). (Fonte: FirstCom Comunicação)

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Crédito e renda ampliam demanda por carro mais completo
O crescimento da renda das famílias brasileiras tem impulsionado não só o volume de vendas de veículos, mas de veículos mais bem equipados que alguns anos atrás, o que tem obrigado montadoras instaladas no país a incrementar suas ofertas diante da concorrência de importados mais recheados e de exigência cada vez maior dos consumidores.
Equipamentos antes referência de veículos mais luxuosos como câmbio automático, freios ABS, airbags e sensores de estacionamento estão se popularizando e começam a se tornar itens que já saem de fábrica, após figurarem por muito tempo como opcionais em lojas no país. Isso antes da obrigatoriedade de inclusão de ABS e airbags nos automóveis produzidos no Brasil a partir de 2014.

Brasileiro não quer mais carro 1.0 - "Brasileiro não quer mais saber de carro 1.0", disse a diretora da consultoria MB Associados Tereza Fernandez. "A indústria vai ter que melhorar nossos produtos, não tenho a menor dúvida. Estamos fabricando carroças."
Um exemplo do quadro é o novo sedã Cobalt, da General Motors, cuja versão mais simples sai de fábrica com direção hidráulica, ar condicionado e travas elétricas "Normalmente, há alguns anos, isso era quase inviável. Hoje, justamente para atender às solicitações dos clientes, já ocorre esse tipo de oferta", informou a assessoria de imprensa da montadora norte-americana.
Segundo dados da associação de montadoras Anfavea, a participação dos veículos com motor 1.0, normalmente os modelos nacionais menos equipados do mercado, no total das vendas do país em fevereiro foi a menor desde 1994, correspondendo a 42,6%. Essa motorização "popular" surgiu no início da década dos anos 1990, com o Fiat Uno, cujos primeiros modelos sequer tinham retrovisor do lado direito do carro.
Enquanto isso, as vendas de veículos com motores entre 1.000 e 2.000 cilindradas, que costumam ser melhor equipados e incluem modelos importados, atingiu 56,5%, um dos níveis mais altos dos últimos anos.
"Antigamente as pessoas compravam o carro pelado e ficavam um ano equipando", afirmou à Reuters o presidente da associação de distribuidores de veículos Fenabrave, Flavio Meneghetti. "Hoje, com renda maior, mais competitividade e financiamento, muitos do que compravam automóveis passaram a comprar SUVs (utilitários esportivos) que são carros mais completos."

Destaque para o segmento de SUVs - O segmento de SUVs integra o conjunto de comerciais leves, que inclui vans e picapes e que em 2011 cresceu suas vendas em 14% ante leve expansão de 2,9% nos licenciamentos de automóveis. O segmento é praticamente formado por veículos importados, com os compactos EcoSport, da Ford, e o mais recente Duster, da Renault, como representantes nacionais.
Segundo Meneghetti, com o aumento da exigência do consumidor e das opções de financiamento, a distância entre os veículos nacionais e importados tende a diminuir pois a "indústria local não pode se acomodar".
Ele comentou, no entanto, que outra tendência do mercado nacional é a evolução de motores menores, mas mais potentes, permitindo a alimentação de dispositivos como ar condicionado com mais eficiência.
"No início dos anos de 1990, motores 1.0 tinham 48 cavalos, hoje eles estão desenvolvendo 66 cavalos. A indústria está tirando água de pedra", comentou Meneghetti.

Montadoras têm margem de lucro maior - Segundo o presidente da associação de montadoras Anfavea, Cledorvino Belini, a indústria terá de investir em desenvolvimento tecnológico para enfrentar o incremento da exigência dos consumidores. "Este é o lado positivo da mudança na pirâmide social brasileira, entendemos que a motorização 1.0 vai ser sempre significativa", disse Belini, no início do mês.
Para o diretor do Centro de Estudos Automotivos, Luiz Carlos Mello, a questão passa também pelo lado financeiro das montadoras, uma vez que o incremento de dispositivos nos veículos ajuda na margem de lucro.
"Em carros pequenos, as montadoras só ganham pelo volume de produção e de vendas. O lucro do carro pequeno é muito modesto. Com a instalação de componentes opcionais, a montadora ganha mais", comentou.
Segundo ele, apesar de o governo brasileiro tentar limitar a importação de veículos no país, revendo o acordo automotivo com o México e aumentando o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos modelos fabricados fora do Mercosul.

Crédito ajuda na compra de carro mais encorpado - "As pessoas compram com crédito e com crédito é possível comprar um veículo mais encorpado e aí também entram os importados (...) Por mais que o governo estabeleça medidas artificiais, o mercado está aí." "Os fabricantes, com certeza, vão olhar o segmento (de SUVs) de maneira mais aberta do que fizeram até agora. A pressão da concorrência dos importados deve levá-los a essa consideração. Quer queiram, quer não." Indicativo da comentário de Mello, o governo do Espírito Santo assinou no início do mês acordo para a construção de uma fábrica da Brasil Montadora de Veículos, que além de automóveis produzirá SUVs das marcas chinesas Changan e Haima e da sul-coreana Ssangyong. (Agência Reuters)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Caixa e Magazine Luiza se unem para financiar imóvel de funcionários
A rede varejista Magazine Luiza vai disponibilizar, em parceria com a Caixa, linhas de financiamento para aquisição da casa própria aos seus 23 mil funcionários. Segundo comunicado à imprensa, as taxas vão variar entre 8,7% e 10% ao ano, com prazo máximo de amortização em 360 meses e comprometimento de até 25% da renda. As taxas e as condições diferenciadas para os funcionários da varejista são para o financiamento habitacional de imóveis novos e usados, construção de unidade isolada e na planta com taxa de juros pós-fixada. (Agência Estado)

Da redação - Porto Alegre / RS
Messem, Agente da XP Investimentos, comemora cinco anos em Caxias
A Messem, agente autônomo de investimentos da XP Investimentos, comemora a consolidação no mercado da Serra Gaúcha. Em evento na Câmara de Indústria e Comércio (CIC) de Caxias do Sul, nesta segunda-feira, 26 de março, às 19h, a empresa brinda cinco anos de forte atuação junto a empresários e investidores da Região – com matriz em Caxias, a Messem possui escritório em Farroupilha e Bento Gonçalves.
Durante o evento, será apresentado aos convidados o Shopping Financeiro, novo modelo de negócio da Messem, pelo sócio da XP, Maurício Benvenutti. Após, segue-se com uma breve explanação do fundo Renda Fixa Crédito Privado da XP, pelo seu gestor Fausto Filho.
“Queremos brindar com nossos clientes a confiança depositada nesses anos e continuar oportunizando uma plataforma de serviços e produtos ainda mais benéfica com segurança, liquidez e rentabilidade, marcas de nossa empresa”, frisa Mauro Vinícius da Silveira, sócio da Messem. (Fonte: Assessoria de Imprensa Messem Agente de Investimentos)


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TI e e-COMMERCE


São Francisco / EUA
Facebook compra 750 patentes da IBM
O Facebook adquiriu centenas de patentes da IBM, em um esforço para ampliar seu portfólio de propriedade intelectual pouco após um processo do Yahoo!. As 750 patentes da IBM abrangem um amplo espectro de tecnologia, de ferramentas de busca a semicondutores, de acordo com uma fonte próxima ao assunto. Uma porta-voz do Facebook disse que a empresa não tinha comentários sobre a questão, e um representante da IBM não pode ser imediatamente contatado.
O Yahoo! processou o Facebook no início deste mês, acusando a rede social de infringir dez patentes, incluindo várias relacionadas a tecnologia de anúncios digitais.
Uma defesa comum utilizada por empresas acusadas de infringir patentes é ameaçar um contraprocesso utilizando-se de suas próprias patentes. Mas o Yahoo! possui muito mais patentes do que o Facebook. Antes da transação da IBM, o Yahoo! tinha mais de 3.300 patentes e aplicações de patentes publicadas, de acordo com um banco de dados do governo dos Estados Unidos.
O Facebook havia registrado 56 patentes e 503 aplicações até 31 de dezembro, disse a empresa num documento registrado na Securities and Exchange Comission, regulador do mercado de capitais do país.
O Facebook, maior serviço de redes sociais do mundo, está preparando uma oferta pública inicial que poderia valorar a empresa em até US$ 100 bilhões.
Não está claro quanto o Facebook pagou pelas patentes da IBM, mas empresas de tecnologia que buscam ampliar seus portfólios elevaram os preços de propriedade intelectual. O Google concordou em comprar a Motorola Mobility no último verão por US$ 12,5 bilhões e disse que as patentes da empresa eram um dos maiores atrativos.
O acordo surge após a Nortel Networks vender cerca de 6.000 patentes a um consórcio liderado pela Apple por US$ 4,5 bilhões, após o Google abrir mão de sua oferta. (Agência Reuters)


Florianóplois / SC
IBM dá suporte ao crescimento da catarinense Duas Rodas
A Duas Rodas, produtora de matéria-prima para a indústria de alimentos, com sede em Jaraguá do Sul/SC, investiu na mudança de seu sistema de gestão e atualizou sua infraestrutura com a IBM Brasil. Implementado pela POWERSolutions, parceira de negócios da IBM para a região Sul, o projeto envolveu a atualização do parque tecnológico e já mostra importantes benefícios. “Nosso crescimento exigiu que o sistema de gestão fosse incrementado, assim como uma atualização da infraestrutura tornou-se imprescindível para atender ao aumento da demanda”, comenta Julio Cesar Van Vossen, gerente de TI da Duas Rodas.
Com o investimento realizado, o projeto Duas Rodas proporcionou ao cliente fazer mais com menos. A solução possui um recurso nativo de virtualização, que atenderá, com flexibilidade, às novas necessidades de crescimento da companhia.
Visando adequar a infraestrutura para o crescimento do cliente, o projeto consistiu na substituição do sistema de gestão anterior pelo ERP SAP ECC 6.05. Para isso, foi necessário renovar o parque com a aquisição de dois servidores Power P770, 6 lâminas Intel HS22 e dois Storages IBM Storwise V7000, além de implementar o Banco de Dados IBM DB2 como base de dados para o novo sistema de gestão.
O Banco de Dados IBM DB2 comprime os dados de forma a reduzir sua necessidade de armazenamento. Além disso, ele proporciona expressiva redução de custos de energia relacionados ao armazenamento e seu uso permite que as operações sejam mais ágeis. A soma desses fatores tende a resultar em uma importante economia nos custos de TI.
A Duas Rodas Industrial atua no mercado de ingredientes para alimentos, exportando seus produtos para toda a América Latina, América do Norte e países da Europa, África e Ásia. Com matriz em Jaraguá do Sul/SC, a companhia é atualmente uma das maiores do ramo na América Latina.
A POWERSolutions é especializada em projetos de infraestrutura de TI. A empresa fornece serviços de suporte técnico e consultoria, executa pesquisas, diagnósticos e prognósticos de soluções e gerencia projetos de alta disponibilidade e performance para clientes de todos os portes, com sistemas com os mais variados graus de complexidade. (Fonte: Assessoria de Imprensa da IBM - In Press Brodeur)


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Brasília / DF
Novo modelo de concessão de ferrovias deve ser fechado em 20 dias
O diretor-presidente da Engenharia, Construção e Ferrovias (Valec), José Eduardo Castello Branco, disse ontem, dia 22/3, que a elaboração de novo modelo de concessão de ferrovias no país deverá ser concluída "rapidamente", nos próximos 20 dias. O objetivo é acabar com o monopólio dos trilhos com o uso compartilhado da rede, informou. "O modelo não está fechado. Qualquer que seja o modelo, seja o tradicional, seja um novo modelo, vai demandar certo tempo para que ele seja implementado. É preciso discutir a utilidade que será dada à ferrovia durante esse período", disse Castello Branco, ao deixar audiência no Senado.
"Está em discussão o modelo pré-operacional para uma transição, e o novo modelo operacional da ferrovia, mas não estão fechados, ainda. Ambos estão sendo discutidos no âmbito do governo", disse o presidente da estatal.
Em debate realizado na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado, Castello demonstrou sua preferência pelo modelo compartilhado, mas enfatizou que a decisão é da presidente Dilma Rousseff. "Há no governo federal a discussão do novo modelo concessionário, que tende a ser de uma ferrovia operada por uma mantenedora, sobre a qual possam circular diversos operadores", disse. "A presidente quer, pessoalmente, referendar esse novo modelo. Esse é um assunto que ela, particularmente, gosta e quer participar", explicou Castello.



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MÍDIA - COMUNICAÇÃO - MARKETING


São Paulo / SP
Publicidade de ‘resultado’ deve dar o tom em Cannes
Nem só de belas imagens e ideias criativas pode viver a publicidade. O que os 14 jurados brasileiros querem ver no Cannes Lions Festival de Criatividade, em junho, são peças publicitárias e estratégias de comunicação que tragam, por meio da criação, resultados concretos em termos de vendas de produtos ou reputação de uma marca. "A efetividade hoje é uma condição básica", diz Renata Melman, jurada da categoria Design.
Pensar em resultado não significa, no entanto, deixar de ousar. Para Anselmo Ramos, da Ogilvy, que julgará a categoria Promo & Activation, pensar em ações que se limitem a descontos ou condições especiais por tempo limitado não é suficiente para mostrar um diferencial para uma marca. "O consumidor não tem mais tempo para nada. E não basta só oferecer algo mais barato, é preciso também interagir e dar a ele uma experiência."
Ele cita a ação Drunk Valet (manobrista bêbado), desenvolvida para o Bar Aurora e o Boteco Ferraz, de São Paulo, e que recebeu um Leão de Prata em Cannes. Um ator, fazendo o papel de manobrista bêbado, tentava estacionar os automóveis de frequentadores de um bar. Era, naturalmente, impedido por todos eles.
Em seguida, a brincadeira - captada em vídeo e depois transformada em um filme na internet - era revelada. A ação, que distribuía descontos em táxis, era uma forma de os bares trabalharem sua imagem institucional, ao lembrar os motoristas do perigo de se dirigir alcoolizado.
Na mesma linha de pensamento, Renata, da 100% Design, diz que as ações de redesenho de logomarca, embalagem e ponto de venda precisam fazer parte de um projeto estratégico. A empresa harmonizou, por exemplo, toda a comunicação da Gol: a marca do programa Smiles, herdada da Varig, ganhou a cor laranja, assim como o mobiliário de ponto de venda. Outra ação, para as tintas Coral, apostou numa embalagem mais "amigável" para atrair um novo tipo de consumidor. "A ideia era mudar a percepção do produto: tinta, hoje, é algo que é comprado não só por quem toca a obra, mas também pelo dono da casa."
Segundo Carlos Domingos, da AGE Isobar, que participará do júri da categoria Direct, campanhas que interagem com o consumidor têm de evitar a armadilha da "mala direta" - algo que hoje mais afasta do que conquista um novo cliente. Em uma ação para a locadora Cine 24 Horas, a agência montou um site falso que prometia downloads grátis de filmes. Quando a pessoa escolhia determinada produção, a Cine 24 Horas acionava um motoqueiro, que entregava o filme na casa do usuário antes que o arquivo fosse inteiramente baixado. "Era uma forma simples de mostrar que o ilegal não vale a pena", diz Domingos.
Gestão de crise. Na área de relações públicas, a criatividade fica em segundo plano: o que importa é como uma ação foi capaz de resolver um determinado problema. O jurado Flávio de Castro, da FSB Comunicações, aponta que muitas das iniciativas em relações públicas se concentram em resolver danos à imagem de uma marca ou instituição. Em 2011, a FSB ganhou um Leão de Prata com uma ação para o governo do Rio, durante a época da ocupação do Morro do Alemão.
A empresa montou um "QG" de crise para ajudar o governo a esclarecer e tranquilizar a população em um momento em que o medo e a boataria tomavam conta da cidade. Para levar a estratégia a cabo, a FSB apostou fortemente nas redes sociais. "O objetivo era dar uma satisfação para a sociedade. Por isso, colocávamos os responsáveis pela segurança pública para prestar esclarecimentos em uma câmera no Twitter", explica. "E isso era repercutido nas próprias redes sociais, pelo usuário comum, e também pela grande imprensa."
Do outro lado do espectro, na categoria Titanium, a dificuldade é julgar muita criatividade embalada em pacotes diversos - tarefa que ficará a cargo de Mario D’Andrea, da Fischer & Friends. "A Titanium é a área de pesquisa e desenvolvimento de uma empresa. Não visa, necessariamente, resultados concretos", afirma. Entre as iniciativas já premiadas está um museu virtual montado para personagens do videogame de guerra Halo 3. "São peças bem difíceis de classificar." (Agência Estado)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP

Whisky Glenfiddich 55 bate record de preço
Os leilões de bebidas especiais geralmente envolvem valores astronômicos, mas o whisky especial Glenfiddich 55 anos acaba de quebrar recordes. (LEIA na íntegra)


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AGENDA - Cursos, Eventos e Feiras


Da redação - Porto Alegre / RS
TheBeauty inova credenciamento para evitar filas
A 7ª edição da TheBeauty – Feira Nacional de Beleza e Cosméticos – que ocorre de 28 a 30 de abril no Serra Park, em Gramado – inova ao ser a primeira feira do Rio Grande do Sul a não possuir credenciamento na entrada. O pagamento é gerado na saída do visitante por meio de guichês de pagamento, informando apenas nome e e-mail. (LEIA na íntegra)


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Reportagem ESPECIAL


Nova Iorque / EUA
Presidente da HP quer preparar empresa para os próximos 70 anos


por James Niccolai

Meg Whitman, presidente CEO da HP desde setembro do ano passado, ocupou os seis primeiros meses no cargo com conversas com clientes e funcionários, a fim de descobrir como negócio funciona de fato. (LEIA na íntegra)




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