Edição 661 | Ano IV

São Francisco / EUA
Economia da internet representará US$ 4,2 trilhões do PIB do G20
 
Os negócios on-line desempenham um papel cada vez mais importante nas economias dos países e estima-se que vão representar um volume de US$ 4,2 trilhões do PIB dos países do G20 em 2016, sendo a Argentina um dos países com maior crescimento. A economia da internet crescerá a uma taxa de 8% anual nos países desenvolvidos e mais que o dobro nos mercados emergentes, revelou estudo publicado no dia 19/3, pela consultora americana BCG (The Boston Consulting Group).
Índia e Argentina terão a maior expansão, com taxas esperadas de 23% e 24%, respectivamente, acrescentou a BCG. "A economia da internet oferece uma das poucas históricas de crescimento sem entraves do mundo", disse o sócio sênior da BCG e co-autor do relatório, David Dean.
Em uma série de países, entre os quais França, Alemanha e China, pequenas e médias empresas, ou PYMEs, atreladas a consumidores on-line viram aumentar suas vendas muito acima do que as empresas com pouca presença na internet. "Em todo o mundo, as PYMEs que apostam na internet estão crescendo mais rápido e criando mais empregos do que as que não o fazem", disse o sócio da BCG Paul Zwillenberg."Ao incentivar as empresas a recorrer à internet, os países podem melhorar sua competitividade e suas perspectivas de crescimento", destacou. (Agence France Presse / AFP)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
IGP-M acelera na segunda prévia do mês
Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de março, variação de 0,35%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de -0,11%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,32%, no segundo decêndio de março. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de -0,31%. A taxa de variação dos Bens Finais avançou de -0,28% para 0,25%. A maior contribuição para esta aceleração teve origem no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -1,96% para -0,43%.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,18%, em fevereiro, para 0,54%, em março. O destaque coube ao subgrupo suprimentos, cuja taxa passou de -1,98% para 0,03%.
O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,12%. No mês anterior, a taxa foi de -1,00%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (-0,62% para 4,34%), aves (-6,76% para 4,48%) e minério de ferro (-3,39% para -0,73%). Em sentido oposto, destacam-se: milho (em grão) (5,71% para -0,97%), café (em grão) (-1,42% para -8,04%) e mandioca (aipim) (0,60% para -5,10%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,43%, no segundo decêndio de março, ante 0,19%, no mesmo período do mês anterior. A principal contribuição para o acréscimo da taxa partiu do grupo Habitação (0,17% para 0,88%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar: empregada doméstica mensalista (0,00% para 4,56%), taxa de água e esgoto residencial (0,02% para 1,29%), condomínio residencial (0,01% para 0,91%) e mão de obra para reparos em residência (0,11% para 0,52%).
Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras três classes de despesa: Alimentação (-0,06% para 0,35%), Vestuário (-0,57% para 0,18%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,52%). Para a trajetória de aceleração desses grupos contribuíram destacadamente os itens: frutas (0,77% para 5,21%), roupas (-0,87% para 0,16%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,36% para 0,61%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (1,27% para 0,31%), Despesas Diversas (0,43% para 0,06%), Comunicação (0,16% para -0,05%) e Transportes (0,22% para 0,21%) registraram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as principais contribuições partiram dos itens: cursos formais (2,50% para 0,01%), cartório (3,95% para 0,04%), tarifa de telefone residencial (0,47% para -0,55) e tarifa de ônibus urbano (1,44 para 0,30%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de março, variação de 0,29%. No segundo decêndio do mês anterior, a taxa foi de 0,52%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,50%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,41%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,09%, no segundo decêndio de março. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,64%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:





ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa cai com novos temores de desaceleração na China
A Bolsa brasileira registrou queda no pregão de ontem, dia 20/3, influenciada por novas declarações sobre a desaceleração do crescimento econômico da China e a redução da demanda do país por minério de ferro, o que prejudicou as ações da Vale.
- O Ibovespa caiu 0,64%, a 67.295 pontos.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,61 bilhões.
Análise 1 - "O mercado está sem definição. O que aconteceu foi uma realização com as notícias lá de fora, de que a demanda (da China) por minério de ferro será menor", afirmou o sócio-diretor da Título Corretora, Marcio Cardoso. Ainda assim, ele ressaltou que a desaceleração do crescimento econômico da China não é novidade para o mercado. "Antes era a Grécia, mas como resolveu essa situação, agora o mercado precisa de algo para movimentar."
Análise 2 - A BHP Billiton sinalizou ontem, dia 20/3, que a demanda da China por minério de ferro está diminuindo, o que despertou as preocupações dos investidores. No Ibovespa, as ações da Vale foram as mais impactadas por essas notícias. "A Vale está carregando a cruz com a China de um lado e os impostos de outro", disse Cardoso, lembrando das cobranças "indevidas" de impostos que a mineradora contesta na justiça.
A ação preferencial da empresa caiu 0,83%, a R$ 41,60, enquanto a ordinária caiu 1,53%, a R$ 42,61. MMX também recuou, em 1,68%, a R$ 9,35. No setor de siderurgia, Gerdau teve queda de 2,19%, a R$ 18,73.
Entre as petrolíferas, a preferencial da Petrobras caiu 0,45%, a R$ 24,27, enquanto a OGX teve queda de 1,16%, a R$ 17,02. Na outra ponta, o destaque foi o setor de construção, com a ação da Cyrela fechando em alta de 3,34%, a R$ 18,27, MRV com ganhos de 2,87%, a R$ 14,36, e PDG Realty em alta de 1,31%, a R$ 6,98.



Nova Iorque / EUA

Bolsas americanas interrompem alta por preocupações com China
Um alerta sobre o crescimento da China ditou vendas de ações dos setores energético e industrial nos EUA nos pregões de ontem, dia 20/3, mas perdas mais amplas foram contidas, num sinal de resiliência das ações de Wall Street.
- O índice Dow Jones recuou 0,52%, a 13.170 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 caiu 0,30%, para 1.405 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq cedeu 0,14%, para 3.074 pontos.
Análise 1 - As previsões de uma correção mais forte, após o S&P 500 atingir o maior nível em quase quatro anos, não se confirmaram. Sinais de uma desaceleração na China levaram a vendas, mas o S&P terminou o dia longe das mínimas da sessão. O índice de energia do S&P caiu 1,4%, com a pior performance setorial. A gigante mineradora BHP Billinton disse que via sinais de "achatamento" na demanda de minério de ferro pela China, maior consumidora de metais do mundo, atingindo o mercado de commodities e ações ligadas a energia."As notícias sobre a China fizeram com que todos olhassem para cima e suspirassem, mas o sentimento não mudou, é ainda de compras", disse Mike Shea, corretor no Direct Access Partners.
Análise 2 - Antes de ontem, dia 20/3, o índice S&P 500 estava no maior nível desde maio de 2008 e cerca de 10% abaixo da máxima de fechamento de todos os tempos de 1.565,15, estabelecida em outubro de 2007.
O apaziguamento de preocupações com a crise de dívida da zona do euro e dados melhores sobre a economia dos Estados Unidos levaram o S&P 500 a uma alta de 11,8% até agora em 2012 e a um avanço de 27% ante a mínima de outubro.



Londres / Inglaterra
Bolsas europeias recuam com preocupações sobre a China
As ações de empresas ligadas a commodities lideraram as perdas nos mercados acionários da Europa nos pregões de ontem, dia 20/3, diante de preocupações com a desaceleração do crescimento da China e dados mistos da economia norte-americana.
- O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em queda de 1,10%, a 1.093,45 pontos. Na semana passada, o indicador atingiu a máxima em oito meses. O índice deve se estabilizar no nível de 1.090 - a máxima em fevereiro - mas uma interrupção convincente desse patamar poderia levar o índice a cair para cerca de 1.080, que representa um nível próximo a sua média-móvel de 20 dias, disse um analista técnico.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,17%, a 5.891 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,39%, para 7.054 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,32%, para 3.530 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,05%, para 16.953 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,28%, para 8.567 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,61%, para 5.643 pontos.
Análise - Andrew King, chefe de ações europeias no BNP Paribas Investment Partners, disse que embora os preços não estejam a níveis tão baixos quanto já estiveram, ele espera que as ações tenham maiores oportunidades de retorno. "Geralmente quando analisamos o espectro de classes de ativos, ações ainda parecem a classe de preços mais atrativos", disse. Entre os papéis que tiveram piores performances na sessão de ontem, dia 20/3, estão o BHP Billiton, que caiu 4,1% após ter levantado preocupações sobre uma desaceleração na China, onde vê evidência de um "achatamento" da demanda por minério de ferro.

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MERCADO FINANCEIRO


Nova Iorque / EUA

Bancos receberão comissão de 1,1% em IPO do Facebook
O Facebook pagará comissão de apenas 1,1% aos bancos que irão subscrever sua oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês), informou na segunda-feira uma fonte informada sobre os planos da empresa.
Informações de que a remuneração ficaria bem abaixo do percentual comum nas subscrições surgiram quando executivos do Facebook destacavam o envolvimento de sua imensa base de usuários durante uma reunião com 100 analistas, executivos de bancos de investimento e outros envolvidos no IPO.
Fontes informaram que as instituições envolvidas na subscrição receberiam comissão muito inferior aos 3 a 7% usuais em Wall Street pelo prestígio de participar da maior abertura de capital já realizada por uma companhia do Vale do Silício, além da promessa de estar entre os bancos que atenderão a maior rede social do mundo no futuro.
Entre as instituições envolvidas na oferta do Facebook estão Morgan Stanley, JP Morgan, Goldman Sachs, Bank of America, Barclays e Allen & Co. No começo do mês, a empresa indicou 25 bancos adicionais para organizar a subscrição.
Analistas e executivos de muitas dessas empresas participaram de uma reunião de três horas e meia com executivos do Facebook na sede da empresa, na segunda-feira, de acordo com duas fontes presentes.
O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, não compareceu, mas a maioria dos demais executivos de primeiro escalão da empresa fizeram apresentações na reunião, entre eles, a vice-presidente de operações Sheryl Sandberg, o vice-presidente de finanças David Ebersman, o vice-presidente de produtos Chris Cox e o vice-presidente de engenharia Mike Schroepfer, de acordo com participantes. O Facebook não quis comentar o assunto.
Um dos participantes descreveu a reunião como uma oportunidade útil para que os analistas e executivos financeiros de Wall Street conhecessem diversos executivos do Facebook, mas afirmou que poucas informações novas sobre os negócios e as operações da empresa foram fornecidas.
"Foi um bom primeiro passo para estabelecer um relacionamento", disse o participante, acrescentando que o Facebook convidou os executivos presentes para uma segunda reunião, em abril, quando deve detalhar seus negócios. (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ
Embraer tem prejuízo de R$171,6 milhões no 4º trimestre
A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, registrou prejuízo líquido de R$ 171,6 milhões no quarto trimestre de 2011, ante lucro de R$ 208 milhões no mesmo período do ano anterior, informou a companhia ontem, dia 20/3.
O resultado ficou abaixo da projeção média de analistas para a Embraer, que era de lucro líquido de US$ 143 milhões no quarto trimestre, e que seria maior do que o verificado no mesmo período no ano anterior, se não houvesse o lançamento das provisões. Segundo a companhia, por conta do pedido de concordata da AMR, controladora da companhia aérea American Airlines, e das exposições relativas a garantias financeiras e de valor residual, foram registradas provisões no quarto trimestre que totalizaram R$ 662,6 milhões.
"Se excluídos todos os eventos extraordinários mencionados anteriormente, que tiveram um efeito líquido de aproximadamente R$ 556 milhões", o lucro líquido no trimestre teria sido de R$ 523,3 milhões, informou a empresa.

No ano, o lucro líquido foi de R$ 156,3 milhões, ante R$ 573,6 milhões em 2010.
A receita líquida da companhia somou R$ 3,67 bilhões entre outubro de dezembro de 2011, uma alta de 9,8% ante o mesmo período do ano anterior. No fechado de 2011, a receita ficou em R$ 9,86 bilhões, alta sobre os R$ 9,38 bilhões apurados no ano anterior.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 101,3 milhões no período, ante R$ 334,6 milhões registrados um ano antes. Em 2011, ficou em R$ 923 milhões, queda sobre 2010, quando registrou R$ 1,07 bilhão.

No quatro trimestre, a Embraer entregou 32 jatos comerciais e 50 jatos executivos. Segundo a empresa baseada em São José dos Campos (SP), considerando o total de entregas e os novos pedidos firmes, a carteira de encomendas encerrou o ano em US$ 15,4 bilhões, um pouco abaixo dos US$ 15,6 bilhões do ano anterior.Depois da desvalorização do real em setembro, a Embraer contratou algumas operações de hedge financeiro para reduzir a exposição de seu fluxo de caixa em 2012, uma vez que os custos denominados em reais são maioreis do que as receitas.
Para este ano, cerca de 45% da exposição ao real está protegida, e segundo a empresa, caso o dólar se deprecie abaixo de R$ 1,75, as operações de hedge compensarão os efeitos da apreciação do câmbio.

A concordata da AMR - A American Airlines e sua controladora AMR pediram concordata em 29 de novembro para cortar custos e tentar lidar com o aumento dos preços dos combustíveis e uma demanda aérea deprimida nos EUA. Por conta disso, informou a companhia, e da provável modificação do perfil de sua frota, a Embraer provisionou um total de R$ 583,2 milhões no quatro trimestre para fazer frente a possíveis despesas relacionadas às garantias financeiras e de valor residual emitidas quando do financiamento ds 216 aeronaves que são atualmente operadas pela American Eagle, subsidiária da AMR. "A decisão final da AMR de como gerenciará a operação destas aeronaves ainda está em curso, porém, esta provisão representa a melhor estimativa baseada no cenário atual", informou a Embraer em seu release de resultados.
A companhia informou que espera que o valor da provisão seja suficiente para cobrir todas as despesas esperadas com estas obrigações. "O desembolso de caixa relacionado a estas garantias está previsto ocorrer ao longo dos próximos anos", disse.
A Embraer disse, ainda,"que dado o potencial impacto no mercado secundário de jatos regionais que podem ocorrer devido ao aumento de disponibilidade de aeronaves provenientes do processo de reestruturação da AMR, a empresa revisou suas provisões referentes a outras garantias financeiras e de valor residual (RVG) e o valor líquido de tais provisões foi de R$ 79,4 milhões". (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Marfrig e Brasil Foods assinam permuta de ativos
As processadoras de alimentos Marfrig e Brasil Foods assinaram ontem, dia 20/3, um grande acordo de troca de ativos relacionada ao compromisso assumido pela BRF junto ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para a aprovação da aquisição da Sadia pela Perdigão, que criou a empresa. O acordo envolve a permuta dos seguintes ativos da Brasil Foods para a Marfrig: 8 centros de distribuição; uma planta industrial de suínos em Carambeí, por meio de contrato de arrendamento; e a totalidade da participação acionária detida pela Sadia (64,57%) na Excelsior Alimentos.
A Brasil Foods receberá a totalidade da participação acionária detida pela Marfrig no capital social da argentina Quickfood, de 90,05%.
O negócio prevê ainda que a Marfrig fará um pagamento adicional de R$ 350 milhões. Deste total, R$ 100 milhões serão pagos entre os meses de junho e outubro de 2012. Os R$ 250 milhões restantes, em 72 parcelas mensais com juros de mercado.
Além disso, após o período de arrendamento, a Marfrig deverá pagar R$ 188 milhões caso opte por exercer a opção de compra referente à planta industrial de suínos de Carambeí. O acordo para realizar a troca de ativos foi anunciado em dezembro do ano passado, quando as indústrias processadoras haviam previsto o pagamento de R$ 200 milhões da Marfrig para a Brasil Foods. Na ocasião, a Marfrig disse que o acordo permitiria à companhia elevar sua fatia de mercado.
"A consumação da transação está sujeita a condições precedentes definidas pelas partes no contrato de permuta, que permitirão a conclusão do negócio até a data de 1º de junho de 2012", informaram as companhias em comunicado ao mercado. (Agência Reuters)


São Francisco / EUA
HP deve unir áreas de PCs e impressoras
A presidente-executiva da Hewlett-Packard, Meg Whitman, planeja combinar as divisões de impressão e de computadores pessoais da companhia, em uma grande reformulação interna destinada a estimular as vendas combinadas de hardware, disseram à Reuters duas fontes familiarizadas com o movimento.
A reorganização, que deve ser anunciada logo, incluiria a demissão do chefe da divisão de impressoras, Vyomesh Joshi, e o atual chefe de PCs, Todd Bradley, passaria a liderar a unidade combinada, disseram as fontes sob condição de anonimato, uma vez que a informação ainda não é pública.
A HP, que está lutando para manter seu negócio principal, de computadores pessoais, no azul - uma vez que dispositivos móveis como tablets e smartphones têm prejudicado as vendas - abandonou uma proposta de vender ou cindir sua unidade de PCs em 2011.
A presidente-executiva está procurando simplificar a organização para que se torne mais fácil para os consumidores comprar os dois produtos juntos, e para reinvestir capital em pesquisa e desenvolvimento, disse uma das fontes.
Os lucros da companhia caíram 44% no primeiro trimestre fiscal, e a receita caiu 7%, uma vez que a outrora célebre instituição do Vale do Silício - que trocou seu presidente duas vezes nos anos recentes - luta para recuperar as vendas de computadores. O site de tecnologia AllThingsD foi o primeiro a reportar sobre a reorganização. (Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília/DF e São Paulo/SP

Mercado do algodão com impasse no pacto entre Brasil e EUA
O Congresso americano caminha para prorrogar ou ampliar os subsídios aos agricultores do país, o que poderá levar o Brasil a reabrir o processo de retaliação contra produtos dos EUA.
Reunião em Washington - Na semana passada, o embaixador brasileiro na Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, reuniu-se em Washington com técnicos do Senado e da Câmara dos EUA para reiterar a posição de que as propostas em exame pelos parlamentares americanos aumentam, ao invés de diminuir, o grau de distorção dos programas de subsídios americanos para a commodity.
Pagamento direto - Os EUA têm um programa de pagamento direto de US$ 600 milhões anuais aos seus cotonicultores. Em tese, um produtor de algodão pode ficar em casa vendo televisão, mesmo sem produzir, que no fim do mês recebe seu cheque de milhares de dólares vindo dos cofres públicos.
Garantia de renda - Agora, o Congresso quer acabar com esse pagamento direto e partir para um programa de US$ 450 milhões destinado a garantir a renda do produtor. Ocorre que esse seguro de renda embute um incentivo para a expansão da produção, o que distorce mais o comércio internacional. O produtor passaria a receber ajuda do governo conforme o volume de produção e a receita esperada.

Cálculos - Pelos cálculos do Brasil, cada dólar de Washington ao provável novo programa causaria distorção quatro vezes maior do que os pagamentos diretos atuais. Assim, enquanto o governo americano argumenta que reduzirá os gastos de US$ 600 milhões para US$ 450 milhões, para o Brasil o novo programa, se aprovado no Congresso, multiplicaria para até US$ 1,8 bilhão os dispêndios, dependendo das condições do mercado. "O novo programa é mais distorcivo do que o anterior e nos preocupa muito, porque vai deprimir os preços internacionais ainda mais e causar prejuízos aos nossos produtores", afirma Roberto Azevedo.
Disputa - O acordo do algodão, fechado em 2010, colocou fim a uma disputa de cerca de uma década na OMC em torno dos subsídios dos EUA, que foram declarados ilegais. Os EUA, que têm um histórico problemático em cumprir decisões da OMC, cederam apenas depois de o organismo dar sinal verde para o Brasil impor retaliações aos produtos americanos.
Compensações temporárias - Em 2010, os EUA concordaram em dar compensações temporárias ao Brasil, como pagamentos anuais ao Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), até que o sistema de subsídios fosse corrigido definitivamente em sua lei agrícola - a "Farm Bill", que deveria ser discutida este ano.
Marco - Mais do que uma disputa comercial, o acordo do algodão é um marco nas relações recentes entre Brasil e EUA. Foi fechado mesmo em uma época em que os americanos estavam irritados com as tentativas brasileiras de negociar com o Irã, já que defendiam retaliações para interromper um programa nuclear iraniano supostamente em desacordo com as regras internacionais.

Parcial - Quase dois anos depois, o acordo foi implementado apenas parcialmente pelos americanos. Uma das promessas era que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) derrubaria barreiras sanitárias à importação de carne bovina de 13 Estados brasileiros. Nesse sentido, Washington já prometeu diversas vezes colocar uma norma sob consulta pública, mas até agora isso não foi feito.
Aumento do prêmio - Por outro lado, os EUA vêm cumprindo o compromisso de aumentar o prêmio do seguro de crédito a exportação sempre que a demanda aumenta e os montantes solicitados acionam um gatilho. No entanto, Azevedo nota que o ajuste periódico do prêmio, ao final do atual acordo bilateral do algodão, não será suficiente para levá-lo ao patamar que o Brasil considera necessário para Washington cumprir as determinações da OMC e eliminar subsídios proibidos no crédito a exportação.
Correção do problema - O Congresso americano não dá indicações de que corrigirá o problema na "Farm Bill". Em um ano de eleições presidenciais, com Obama na disputa por um segundo mandato, é pequeno o apetite político para enfrentar um assunto muito caro a poderosos grupos de interesse em Washington, como os agricultores.
Desfecho - O desfecho mais provável, avalia uma fonte de Washington, é o Congresso empurrar o tema com a barriga, prorrogando a atual "Farm Bill" até 2013. Mas o governo americano negociou compensações temporárias com o Brasil apenas até 2012, e se a solução for adiada o Brasil poderá, eventualmente, ter o direito de pedir compensações adicionais.

Ponto central - Um dos pontos centrais do acordo é o pagamento anual de US$ 147,3 milhões do governo americano ao IBA, algo até então inédito na OMC. O orçamento do próximo ano fiscal dos EUA, que começa em outubro, não o prevê, até porque seria uma admissão de que o país de fato não fará a correção na "Farm Bill". Em tese, o USDA poderá remanejar alguns de seus fundos para garantir esse pagamento entre outubro e dezembro. Mas poderá haver reações de congressistas republicanos que defendem um ajuste fiscal mais radical - e que, em 2011, tentaram bloquear os pagamentos ao IBA. Também ficaria aberta a definição de como Washington fará os pagamentos a partir de janeiro de 2013.
Hipótese - Outra hipótese é o Congresso aprovar uma versão piorada da "Farm Bill", agravando os subsídios pagos aos agricultores. Há alguma chance de os parlamentares incorporarem uma proposta apresentada pelo Conselho Nacional do Algodão (entidade de "lobby" dos agricultores americanos), tornando o sistema mais distorcivo, na visão brasileira.
Retaliações - Se os americanos piorarem os subsídios, o Brasil poderá reativar as retaliações contra centenas de produtos, sob a forma de sobretaxa quando entrarem no mercado brasileiro. Os EUA podem, em tese, alegar na OMC que cumpriram as exigências ou pedir para pagar uma compensação menor ao Brasil. Também podem sustentar que os preços de mercado são mais favoráveis, o que levou à redução dos subsídios. Nesse caso, restará aos americanos pedir a OMC a abertura de um "painel de implementação" para os juízes confirmarem se Washington pôs fim aos subsídios condenados.
Preocupação - No lado político, há uma clara preocupação no Itamaraty de evitar que o caso ganhe força durante a visita de Dilma a Obama. "Todo mundo está consciente que o problema não é causado pelo governo Obama, mas pelo Congresso", afirmou uma fonte brasileira em Washington. (Fontes: Agência Brasil e Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR)


Da redação - Sâo Paulo / SP
Avicultura fechou 2011 com a maior produção de pintos de corte de todos os tempos
Habitual e quase natural naquele momento do ano, a redução da produção de pintos de corte em dezembro de 2011 não ocorreu. De acordo com dados ora divulgados pela APINCO, em vez de apresentar queda em relação a novembro, como era esperado, a produção do encerramento do exercício apresentou incremento mensal de 1% e, com isso, registrou o maior volume de todos os tempos. Uma vez que o pico anual de consumo da carne de frango ocorre em dezembro, é tradicional que dois meses antes, em outubro, se produza e aloje o maior volume de pintos de corte do ano, para atender a demanda das Festas. Assim, normalmente (e comparativamente a outubro), no bimestre final do ano observa-se significativa queda do volume produzido.
Conforme a APINCO, em dezembro de 2011 foram produzidos no País 550,2 milhões de pintos de corte, quebrando-se todos os recordes anteriores. O volume registrado correspondeu a um aumento de 6,26% sobre dezembro de 2010 e fez com que o total anual se aproximasse dos 6,245 bilhões de cabeças, 4% a mais que o produzido no ano anterior.


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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação - São Paulo / SP
Fábrica da Mercedes-Benz dará férias coletivas para ajustar produção
A Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo informou que seus funcionários terão férias coletivas entre os dias 2 e 11 de abril, totalizando sete dias úteis e durante o período da Páscoa. De acordo com a montadora, foi identificada uma queda na demanda por caminhões, o que gerou a necessidade de se fazer um ajuste na produção.
A montadora afirma que essa queda é reflexo da antecipação de compras feitas no ano passado, devido a mudanças no motor dos caminhões. Os caminhões fabricados neste ano devem conter motores adaptados a um novo diesel, menos poluente, chamado de S50, que contém menos enxofre (50 partes por milhão).
Como não são todos os postos que contêm o novo combustível - que também é mais caro que o antigo -, estima-se que as empresas anteciparam a compra para evitar que os caminhões tenham de rodar com o diesel S50.
Apenas veículos com motores adaptados ao novo diesel são obrigados a abastecer com o S50 - caso contrário, o motor será danificado. A Mercedes informou que, hoje, todos os seus caminhões já saem de fábrica com o novo motor.


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VAREJO e COMÉRCIO


São Paulo / SP
Vendas maiores elevam lucro da Lopes em mais de 30%
A Lopes Brasil fechou o quarto trimestre com lucro líquido 32% maior, a R$ 56,7 milhões, apoiada em um aumento de 20% da receita líquida, conforme dados divulgados hoje, dia 21/3. De outubro a dezembro, o maior grupo imobiliário do país apurou geração de caixa operacional, medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), de R$ 55,3 milhões, alta de 17% ano a ano, com a margem caindo de 43,8% para 42,5%.
Já no fechado de 2011, o lucro líquido da companhia, atribuível a acionistas da controladora, foi 31% maior, somando R$ 142,6 milhões, enquanto o Ebitda cresceu 10%, a 165,1 milhões, e a margem ficou em 38,2%.
Sem considerar a participação dos acionistas minoritários, o lucro líquido no ano passado foi de R$ 150,6 milhões, alta de 14% ante 2010.
O balanço veio com um aumento de 20% na receita líquida trimestral e de 28% na anual, atingindo R$ 130,3 milhões e R$ 432,4 milhões, respectivamente.
A receita foi impulsionada pelo salto de 16% nas vendas contratadas tanto nos últimos três meses de 2011, quando totalizaram R$ 5,5 bilhões, quanto no ano como um todo, para R$ 18,2 bilhões, sendo que o mercado secundário (de imóveis usados) representou quase 22% das vendas.
Em contrapartida, a Lopes registrou um aumento de 11% nas despesas operacionais entre o terceiro e o quarto trimestres, para R$ 75 milhões, impactadas principalmente por custos de empresas adquiridas. Para 2012, a companhia estabeleceu a meta de R$ 260 milhões em despesas operacionais.
A unidade de crédito imobiliário da empresa, a CrediPronto!, financiou R$ 1,3 bilhão ao longo de 2011, mais que o dobro que o volume apurado no ano anterior. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Brazil Pharma reduz prejuízo e abrirá cem lojas em 2012
A Brazil Pharma anunciou na noite de segunda-feira, dia 19/3, que fechou o quarto trimestre de 2011 com prejuízo de R$ 208 mil, bem abaixo da perda de R$ 16,4 milhões sofrida um ano antes. Em 2011 como um todo, a holding de farmácias do banco BTG Pactual apurou lucro de R$ 5,5 milhões, revertendo prejuízo de R$ 23,3 milhões no ano anterior. A companhia encerrou 2011 com 378 lojas próprias, sendo que 86 foram abertas em 2011, superando o plano inicial de 75 novas lojas. Para este ano, a empresa prevê a abertura de 100 unidades.

Com isso, a Brazil Pharma ocupou a terceira posição em número de lojas no setor farmacêutico no Brasil em 2011, ano em que adquiriu as redes Big Ben e Sant'ana. "Nosso foco para 2012 será a intensificação do processo de integração de nossas plataformas. Acreditamos que existam diversas oportunidades de crescimento e ocupação de mercado nas regiões onde atuamos", afirmou a empresa no balanço.
As ações da companhia exibiam alta de 1,44% às 11h32, enquanto o Ibovespa mostrava queda de 1,3%.
Já em termos ajustados, a companhia teve lucro líquido de R$ 14 milhões entre outubro e dezembro, contra ganho de R$ 4 milhões um ano antes. No fechado de 2011, o lucro líquido ajustado somou R$ 45,8 milhões, comparado a R$ 20,1 milhões no ano anterior.

A geração de caixa operacional medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ficou em R$ 22,4 milhões no trimestre e em R$ 70,9 milhões no ano, contra R$ 9,9 milhões e R$ 44,4 milhões na comparação anual. A margem Ebitda, enquanto isso, aumentou de 4,8% para 6,2% em 2011. No quarto trimestre, a Brazil Pharma viu sua receita líquida mais que dobrar, para R$ 300,6 milhões, ante R$ 120,1 milhões no mesmo intervalo em 2010. Em todo o ano passado, a receita saltou de R$ 161,5 milhões para R$ 1 bilhão. (Agência Reuters)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Nelson Barbosa afirma que importados entram com dólar a R$ 1,64
A guerra fiscal entre os estados para atrair maior movimentação de carga a seus portos, a partir da redução de alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), está fazendo produtos com entrada por portos estaduais como Ceará, Goiás, Espírito Santo e Santa Catarina cheguem ao mercado brasileiro a um dólar médio de R$ 1,64.
O cálculo foi apresentado nesta terça-feira pelo secretário-executivo do Ministérios da Fazenda, Nelson Barbosa, durante audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. “Vários estados concedem incentivos ficais para importação, prejudicando a produção local”, afirmou. Barbosa argumenta que produtos nacionais, ao pagar 12% de ICMS no estado de produção e 6% na unidade federativa onde o item for vendido, operam com câmbio de R$ 1,80 em relação ao dólar. “O incentivo de ICMS funciona como uma taxa de câmbio mais baixo”, disse o secretário.


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TI, WEB e e-COMMERCE


São Paulo / SP
Brasil passa a França e é o 7º maior mercado na internet

O Brasil já é o sétimo maior mercado de internet no mundo, segundo um relatório da consultoria comScore divulgado ontem. O número de pessoas com mais de 15 anos que acessam a internet pelo computador de casa ou do trabalho chegou a 46,3 milhões em 2011, um crescimento de 16% em relação ao ano anterior. O país ultrapassou a França no ranking, mas ainda está atrás de China, EUA, Japão, Rússia, Alemanha e Índia.
Os brasileiros também estão passando mais tempo conectados à rede. Em dezembro passado, os internautas passaram em média 26,7 horas online, duas horas a mais que no ano anterior. "O Brasil já é uma das maiores audiências online do mundo", diz Alex Banks, diretor da comScore no Brasil. "Para os anunciantes, isso demonstra que a internet deixou de ser um mercado alternativo e se tornou de massa."
Os portais foram a atividade que mais ocupou o período gasto pelos usuários na rede, com 39,2% do total de minutos em dezembro de 2011. Em seguida, estão as redes sociais, onde os usuários gastaram 23% do total de tempo conectado - um crescimento de 6,3 pontos percentuais no ano.
O Facebook, por sua vez, se tornou a mídia social mais acessada. Em dezembro, a rede de Mark Zuckerberg tomou a dianteira entre os destinos de redes sociais no Brasil, deixando para trás o Orkut, líder nos últimos anos.
Outra atividade que ganhou relevância no hábito do internauta foi a visualização de vídeos. Em dezembro, os brasileiros viram mais de 4,7 bilhões de vídeos online, um aumento de 74% em relação a 2010. A visitação de sites de comércio eletrônico cresceu 30% e o número de buscas feitas em portais de comparação de preços se expandiram 37% no mesmo período.
Ainda de acordo com o relatório, apenas 1,5% do tráfego digital no Brasil em dezembro foi feito via celulares e tablets. Desse universo, 42% foram originadas em tablets. (Agência Folha)


São Paulo / SP
Vendas de software impulsionam resultados da Oracle
Os resultados da Oracle superaram as estimativas do mercado após as vendas de novos softwares se aproximarem das melhores previsões da empresa, compensando uma queda aguda em receita de hardware.
O papel da fabricante de softwares subiu 2,6% na bolsa de Nova Iorque após as notícias, contrastando com a onda de vendas há três meses quando seu lucro no segundo trimestre ficou aquém das previsões de analistas em uma década.
A Oracle registrou lucro, excluindo itens não recorrentes, de US$ 0,62 por ação no terceiro trimestre encerrado em 29 de fevereiro, acima da previsão média de US$ 0,56, de acordo com analisas ouvidos pelo serviço Thomson Reuters I/B/E/S. Pelo mesmo critério, o lucro total foi de US$ 3,13 bilhões.
As vendas de software avançaram 7% comparadas a um ano antes para US$ 2,4 bilhões, aproximando-se das melhores expectativas da empresa.
A Oracle, terceira maior fabricante de softwares do mundo após a Microsoft e a IBM, havia previsto que novas vendas de software subiriam entre até 10% ante um ano antes, na última vez em que divulgara seus resultados, em 20 de dezembro.
Investidores acompanham de perto as vendas de novos softwares porque eles costumam gerar altas margens e contratos de longo prazo e são um importante termômetro dos lucros futuros da Oracle.
Para não deixar dúvidas, o crescimento de 7% registrado no terceiro trimestre é mais baixo do que o que foi registrado nos períodos anteriores, o que não é um bom presságio para os lucros futuros, disse a analista Kim Forrest, do Fort Pitt Capital Group. "No ano fiscal de 2011, eles ficaram na casa dos dois dígitos, mas agora têm apenas um dígito. Isso nunca é uma boa tendência", disse. A empresa também reportou ontem, dia 20/3, que a venda de produtos de hardware caiu 16% para US% 869 milhões. A empresa havia previsto um declínio de entre 5% e 15%. (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
Cartier no Facebook
A Cartier está lançando a campanha How Far Would You Go For Love exclusivamente no Facebook, onde é seguida por 280 mil fãs.
“A plataforma digital é uma ótima mídia para expressar criatividade”, disse Corinne Delattre, chefe de comunicações da Cartier International.
A joalheria lançou pela primeira vez uma campanha digital em 2007, com uma série de curtas dirigidos por Olivier Dahan. (Fonte: Gestão de Luxo/FAAP, Patricia Gaspar)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
O Futuro do Luxo no Brasil
Em vista do crescimento da economia mundial e do poder de compra, o mercado do luxo está crescendo em muitos países como Brasil, Rússia, Índia e China. Porém, como saber sobre o seu futuro? Primeiramente, importante é destacar que o luxo tradicional cedeu espaço ao novo luxo, o que significa dizer que o atual cliente é mais consciente e espera por produtos e serviços com qualidade, ecológicos, personalizados e em edição limitada. (LEIA  na íntegra)


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MÍDIA, COMUNICAÇÃO e MARKETING


Nova Iorque / EUA
The New York Times reduz acesso gratuito a seu site
O jornal The New York Times anunciou ontem a atrde, dia 20/3, uma redução do número de artigos disponíveis gratuitamente em sua edição on-line, depois de reportar lucros nas assinaturas do site. O jornal disse que, a partir de abril, os usuários que consultarem mais de dez artigos por mês deverão pagar uma assinatura. Até agora podiam ler gratuitamente até 20 artigos.
"Com esta mudança, o plano de assinatura do 'New York Times' digital continuará permitindo o acesso a uma generosa quantidade de conteúdo grátis no site e através de várias plataformas digitais", afirmou a empresa.
Um ano depois do lançamento das assinaturas digitais, o "Times" tem 454 mil usuários em seus diversos pacotes de assinatura digital, e-readers e edições de reprodução do "New York Times" e do "International Herald Tribune". (Agence France Presse / AFP)

São Paulo / SP
Baixar evasão é foco das áreas de marketing e vendas
Sondagem realizada pela Amcham (Câmara Americana de Comércio) aponta que segurar talentos é prioridade em 2012 para 31% dos 387 empresários de marketing e vendas consultados em fevereiro. Para Mara Lacerda, diretora de produtos e serviços da entidade, o resultado deve-se à alta rotatividade de pessoas das áreas. "O turnover no setor de vendas, principalmente quanto às operações de ponta, continua alto. No entanto, quando olhamos para as equipes internas de vendas, o maior envolvimento dos profissionais com os objetivos das empresas vem atuando como uma ferramenta de retenção", argumenta. (Agência Folha)




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