Edição 622 | Ano IV

São Paulo / SP
Brasil atinge recorde de R$ 1,5 trilhão de impostos pagos hoje
 
O Brasil atinge, por volta das 17h de hoje, dia 29/12, a marca de R$ 1,5 trilhão de tributos federais, estaduais e municipais pagos só este ano, revelam dados do Impostômetro da ACSP - Associação Comercial de São Paulo. Este será o primeiro ano em que o painel alcançará esse valor, um recorde histórico que representa um aumento na arrecadação de 17,1%, em termos nominais, e de 11%, em termos reais. Em todo o ano de 2010, o painel alcançou a marca de R$ 1,29 trilhão.

Impostos - Segundo a ACSP, a marca de R$ 1,51 trilhão mostra a velocidade com que os tributos vêm crescendo a cada ano. “Esse recorde histórico de arrecadação deveria ser acompanhado de mais investimentos públicos na infraestrutura para reduzir o Custo Brasil e, assim, ajudar no desenvolvimento econômico e social do País”, afirmou o presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, Rogério Amato.

Impostômetro - O painel do Impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 e está instalado no prédio da sede da ACSP. Também pela internet qualquer cidadão pode acompanhar o total de tributos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal. O sistema informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro do ano 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro deste ano e projeções para qualquer período indicado. (Agência InfoMoney)

 
São Paulo / SP
Fluxo cambial é negativo em US$ 2,108 bilhões em dezembro
A saída de dólares do País continua em dezembro. Dados divulgados há pouco pelo Banco Central mostram que o fluxo cambial no mês até o dia 23 registra uma saída líquida de US$ 2,108 bilhões. O fluxo financeiro foi negativo em US$ 2,407 bilhões, resultado de vendas de US$ 34,805 bilhões e compras de US$ 32,399 bilhões. Já o fluxo comercial foi positivo em US$ 299 milhões, resultado de exportações de US$ 15,890 bilhões e importações de US$ 15,591 bilhões. Os dados do BC mostram ainda que na quarta semana de dezembro (de 19 a 23), o fluxo cambial foi negativo em US$ 2,096 bilhões. O saldo líquido reflete um fluxo financeiro negativo de US$ 1,343 bilhão e um fluxo comercial negativo em US$ 753 milhões.  No ano, porém, a entrada líquida de dólares no País é de US$ 65,114 bilhões. Na conta financeira, o superávit é de US$ 22,546 bilhões, enquanto o fluxo comercial é positivo em US$ 42,568 bilhões.

São Paulo / SP

Empresas brasileiras perdem R$ 213 bilhões em valor de mercado no ano
As empresas brasileiras de capital aberto perderam R$ 213,5 bilhões em valor de mercado em 2011, afirma estudo da consultoria Economática. De acordo com os números, as ações das 323 empresas analisadas valiam R$ 2,21 trilhões na terça-feira (27), contra R$ 2,42 trilhões em dezembro de 2010. A conta considera a adição dos IPOs (ofertas iniciais de ações) ocorridos neste ano.
Apesar disso, sete entre os 23 setores da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tiveram aumento no valor de mercado em 2011. O setor com maior valorização no preço das ações foi o de Alimentos e Bebidas com R$ 48,8 bilhões, com destaque para a AmBev, que registrou o maior crescimento entre todas as empresas listadas --R$ 41,5 bilhões.
A segunda colocação ficou com o setor de Energia Elétrica. O setor possuía valor de mercado de R$ 211,1 bilhões em 27 de dezembro, contra R$ 183,1 bilhões no ano passado. Os outros setores que registraram crescimento foram Telecomunicações, Software e Dados, Química, Têxtil e Outras atividades relacionadas a investimentos financeiros. Na outra ponta, o setor com a maior queda de valor foi o de Petróleo e Gás, que perdeu R$ 96,8 bilhões neste ano. A Petrobras foi a principal influência negativa, com redução de R$ 78,9 bilhões no período analisado --a maior entre as empresa listadas.
Veja as empresas que tiveram as maiores altas e quedas de valor de mercado em 2011:

Empresas que fecham em ALTA 2011

- AmBev - ganhou R$ 41,5 bilhões (valor de mercado de R$ 185,8 bi em 27/12)
- TIM - R$ 8,4 bilhões (R$ 23,1 bilhões) 
- BRFoods - R$ 8,1 bilhões (R$ 31,9 bilhões)
- Cielo - R$ 7,7 bilhões (R$ 26,0 bilhões)
- Souza Cruz - R$ 7,5 bilhões (R$ 35,2 bilhões)
- Valefert - R$ 5,7 bilhões (R$ 14,2 bilhões)
- CPFL Energia - R$ 5,7 bilhões (R$ 25,5 bilhões)
- Redecard - R$ 5,3 bilhões (R$ 19,4 bilhões)
- Telemar N L - R$ 4,9 bilhões (R$ 17,3 bilhões)
- Cemig - R$ 4,5 bilhões (R$ 21,0 bilhões)

Empresas que fecham em QUEDAS 2011
- Petrobras - perdeu R$ 79,0 bilhões (valor de mercado de R$ 301,3 bi em 27/12)
- Vale - R$ 68,9 bilhões (R$ 206,1 bilhões)
- Santander - R$ 26,4 bilhões (R$ 60,0 bilhões)
- Banco do Brasil - R$ 21,1 bilhões (R$ 68,8 bilhões)
- OGX - R$ 19,4 bilhões (R$ 45,3 bilhões)
- Itaú Unibanco - R$ 18,3 bilhões (R$ 141,4 bilhões)
- CSN - R$ 16,7 bilhões (R$ 22,2 bilhões)
- Gerdau - R$ 7,2 bilhões (R$ 23,9 bilhões)
- Usiminas - R$ 6,8 bilhões (R$ 13,2 bilhões)
- Hypermarcas - R$ 6,8 bilhões (R$ 5,6 bilhões)


_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP

Preços medidos pelo IGP-M caem 0,12% em dezembro

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,12% em dezembro, após uma alta de 0,50% em novembro. A informação foi anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa mensal ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam um resultado entre uma deflação de 0,15% e uma variação positiva de 0,05%. A mediana das projeções foi de uma queda de 0,05%.
Em 2011, de janeiro a dezembro, o IGP-M registrou alta de 5,10%. Esse resultado também ficou no intervalo projetado por 31 economistas ouvidos pelo AE-Projeções, de 5,05% e 5,26%, e abaixo da mediana de 5,16%. A taxa acumulada do índice é muito usada no cálculo de reajustes de aluguel.
A FGV anunciou ainda os resultados dos três sub-indicadores que compõem o IGP-M de março. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) caiu 0,48% este mês, após subir 0,52% na leitura anterior. No ano, o IPA acumulou alta de 4,34%. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) apresentou alta de 0,71% em dezembro, após um aumento de 0,43% no mês passado. Em 2011, o IPC teve alta de 6,16%.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) registrou taxa positiva de 0,35% este mês, depois da elevação de 0,50% em novembro. No ano, o INCC acumulou uma expansão de 7,58%. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M foi do dia 21 de novembro a 20 de dezembro. Às 11 horas a FGV concede coletiva de imprensa sobre o indicador, em São Paulo. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

__________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Abertura das bolsas europeias e fechamento das asiáticas:

Cingapura / China
Bolsas da Ásia recuam antes de leilão de dívida na Itália
As Bolsas de valores da Ásia recuaram nesta quinta-feira, dia 29/12, devido à fraqueza nos mercados acionários norte-americanos e europeus e à cautela antes de um leilão de dívida pública da Itália. Ainda assim, ajustes de carteiras típicas de final de ano ajudaram a amenizar as perdas.
- O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em queda de 0,3%, afastando-se das mínimas da sessão, quando chegou a cair 1,1%. O índice MSCI de ações Ásia-Pacífico com exceção do Japão cedia 0,29% às 7h26. Os dois indicadores caminham para um tombo de cerca de 18% em 2011.
- O índice da Bolsa de Seul encerrou praticamente estável, com oscilação positiva de 0,03%.
- O mercado recuou 0,65% em Hong Kong.
- A Bolsa de Taiwan subiu 0,26%.
- O índice referencial de Xangai teve alta de 0,16%.
- A Bolsa de Cingapura ganhou 0,24%
Análise - Operadores disseram que o leilão italiano de até 8,5 bilhões de euros (US$ 11 bilhões) nesta quinta-feira vai oferecer mais sinais sobre a busca por ativos de risco. A operação é vista como o primeiro teste da disposição dos bancos em comprar dívida soberana de longo prazo com os quase 500 bilhões de euros que as instituições tomaram emprestado do Banco Central Europeu. Embora os custos de financiamento da Itália tenham caído em um leilão na quarta-feira, investidores temem que os fracos volumes que prevalecem nos mercados perto do final do ano possam complicar os esforços de vender títulos de prazo mais longo.


ONTEM – Resultados das principais bolsas do mundo: NY, Bovespa e Europeias

São Paulo / SP
Bovespa cai mais de 2% no penúltimo pregão do ano

A Bolsa de valores brasileira encerrou o penúltimo pregão do ano em campo negativo, ampliando ainda mais a queda acumulada para 18,43%.
- O Ibovespa caiu 2,54%, a 56.533 pontos, seguindo o movimento dos mercados externos, que também operaram no negativo.
- O giro financeiro foi de R$ 3,659 bilhões.
- O dólar fechou em alta ante o real nesta quarta-feira, com a piora no quadro internacional influenciando um mercado de pouca liquidez nos últimos dias do ano. A moeda norte-americana fechou em alta de 0,73%, a R$ 1,8735.
Análise 1 - "A Bovespa está sem liquidez. Com o comportamento dos mercados lá fora, principalmente pelo euro, todos os demais ativos andaram juntos", afirmou economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank, Janquiel dos Santos. A moeda europeia atingiu o menor nível em quase um ano na quarta-feira. Porém, Santos lembrou que a queda desta sessão não é consistente devido ao baixo volume, e lembrou que a liquidez deverá piorar na próxima sessão.
Análise 2 -  No Ibovespa, a maioria das ações encerraram em baixa, com destaque para JBS, que recuou 8,49%, a R$ 6,36, e para Gol, que perdeu 6,37%, a R$ 11,91. Entre as blue chips, a preferencial da Petrobras recuou 3,47%, a R$ 21,43, enquanto a da Vale perdeu 2,6%, a R$ 37,81, e o papel da OGX caiu 1,71%, a R$ 13,76. Na outra ponta, Natura teve a maior alta do índice, de 1,03%, a R$ 36,21, seguida por Redecard, com ganhos de 0,87%, a R$ 29,15, e CCR, com valorização de 0,58%, a R$ 12,17.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias seguem EUA e fecham em baixa
O principal índice das ações europeias caiu em um pregão de volume fraco nesta quarta-feira, acompanhando a baixa das ações em Wall Street em meio à realização de lucros da alta recente.
Empresas alemãs como a Daimler ficaram entre as mais afetadas pela baixa.
- O índice FTSEurofirst 300, que subiu 3,5% na semana antes do Natal, fechou em baixa de 0,6%, de acordo com dados preliminares, a 984 pontos.
- Realçando essa cautela, a volatilidade, medida pelo índice Euro STOXX Volatility, subiu 7%.
- Em Londres, o índice Financial Times baixou 0,1%, a 5.507 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 2,01%, para 5.771 pontos. 
- Em Paris, o índice CAC-40 recuou 1,03%, a 3.071 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve queda de 0,85%, para 14.796 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 caiu 2,01%, a 8.358 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 avançou 0,39%, para 5.482 pontos.
Análise - O pregão foi instável, com o índice europeu revertendo ganhos à tarde, quando Wall Street abriu em baixa e o índice S&P 500 ficou abaixo de sua média móvel de 200 dias. "Como não vimos muito volume, é fácil ver grandes correções sobre um pequeno montante de negociação", disse James Sheehan, trader da Daniel Stewart. "Temos muito pouca sustentação no mercado no momento porque todos os compradores estão de férias. Traders disseram que os investidores estavam relutantes em montar posições em um mercado tão fraco e ainda estavam preocupados com a falta de visibilidade sobre a crise da zona do euro.

_________
INDÚSTRIA

Da redação – Curitiba / PR

Paraná se articula para receber fábrica de R$ 6 bilhões
Muito embora a Klabin mantenha sob sigilo o nome da cidade que deverá receber um investimento de R$ 6 bilhões, os prefeitos dos Campos Gerais se articulam para receber os recursos do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que será gerado pela nova fábrica. Eles estão encaminhando projeto de lei às Câmaras que prevê a partilha desse imposto. Fazem isso antecipadamente e aguardam uma definição da empresa para o início de 2012.
De acordo com reportagem publicada hoje pelo Jornal da Manhã, estuda-se um acordo entre a Klabin, o Governo do Paraná e Municípios que fazem parte da Agência de Desenvolvimento Regional da Cadeia Produtiva da Madeira para que haja a partilha de ICMS entre as cidades que fornecerão madeira para a linha de produção desta indústria. O objetivo é que 50% do ICMS gerado pela empresa sejam rateados entre os municípios fornecedores de matérias-primas.
Excepcionalmente o ICMS fica com o município que recebe a fábrica. Esta iniciativa dos prefeitos abre a possibilidade de o imposto ser dividido entre as cidades envolvidas na cadeia de produção.
A estratégia é excelente. Mesmo que a Klabin decida instalar a nova fábrica em Ortigueira ou Tibagi – as cidades preferidas – os demais municípios da Agência da Madeira (Cândido de Abreu, Congoinhas, Curiúva, Figueira, Imbaú, Ipiranga, Reserva, Rio Branco do Ivaí, São Jerônimo da Serra, Sapopema, Telêmaco Borba e Ventania - também serão beneficiados. E este mega-investimento vai ajudar no desenvolvimento social e econômico dessas pequenas cidades, muitas das quais com os piores Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Essa megaprojeto da Klabin deve movimentar o setor florestal no Paraná. Especialistas apontam que, para uma capacidade de produção anual de 1,5 milhão de toneladas de celulose (1,35 milhão de toneladas de produção real), a empresa necessitaria de cerca de 300 mil hectares de florestas plantadas. É uma área equivalente a 10 vezes o tamanho de Ponta Grossa.

____________           
AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
Falta de chuva deve reduzir safra de milho do Brasil e da Argentina
Receios de que as produções nacional e argentina sejam menores que o estimado até o início de dezembro voltaram a motivar reajustes do preço do milho. Pesquisadores do Cepea observam que, mesmo que as condições climáticas melhorem nos próximos dias, o potencial produtivo já foi afetado no sul de Mato Grosso do Sul, sudoeste de São Paulo e em praticamente todas as regiões dos três estados do Sul.
Na Argentina, também é esperada colheita menor devido à falta de chuva. A previsão de oferta e demanda em nível mundial do USDA divulgada no início de dezembro já apontava relação estoque final/demanda em 14,6%. Apesar de ser melhor que a de novembro, essa relação ainda está no menor nível desde 1973/74.
No mercado físico brasileiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas-SP; valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa de desconto CDI) subiu 4,4% nesta quinzena, fechando a R$ 28,87/saca de 60 kg na quinta-feira. Se considerada a taxa de desconto NPR, na região de Campinas, o preço médio à vista foi de R$ 28,46/sc de 60 kg nessa segunda-feira, com alta de 4,9% desde o dia 14 de dezembro. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Cepea)


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Produção de minimelancias é aposta de fazenda na Paraíba
Devido ao seu baixo teor calórico, a melancia aparece em quase toda dieta daqueles que se preocupam em perder ? ou, ao menos, não ganhar ? uns quilinhos. Pensando no grupo que desiste de levar para casa a fruta por ser grande demais, a Fazenda Tamanduá, localizada no município de Santa Terezinha (PB), decidiu apostar em uma semente capaz de produz minimelancias com peso entre um e dois quilos, ideal para solteiros e famílias reduzidas. De acordo com Manoel Zacarias de Lima Neto, gerente da Tamanduá, a novidade, cuja semente foi desenvolvida pela Syngenta Seeds, produz frutos de até 15 centímetros de diâmetro, coloração intensa e sabor extremamente adocicado, além de casca fina e sementes esbranquiçadas.
A primeira colheita aconteceu há quatro anos. Na ocasião, a produtividade foi de 18 toneladas. Hoje, já atinge 20 toneladas por safra, com o plantio distribuído em dez hectares. A quantia abastece mercados dos estados da Paraíba, do Ceará, de Pernambuco e São Paulo. “O tamanho reduzido encoraja a comprar os que têm medo da fruta estragar na geladeira”, aponta o gerente.
O comércio feito pela Tamanduá se estende apenas aos frutos do tipo fêmea, mais parecidos com a melancia comum. As frutas do tipo macho, que têm polpa branca e gosto próximo ao do pepino, correspondem a 30% da colheita e servem de alimento para as vacas da fazenda, que também aposta na produção de queijos biodinâmicos, mel, arroz vermelho, melão e manga.

___________________
TI, WEB e e-COMMERCE

 
Da redação - Lisboa / Portugal (Maria João Freitas, correspondente i-press.biz)

Brasil deverá ser 4º maior em e-commerce até 2015
O Brasil deverá ser o quarto maior do mercado mundial de e-commerce em 2015. Atualmente o País ocupa o sexto lugar e deverá subir, ajudado pela crise mundial, que fará com que Estados Unidos e nações europeias mudem de posição nos próximos quatro anos.  A melhoria do desempenho do Brasil em e-commerce é uma projeção do T-Index 2015, índice estatístico que indica a participação d vendas online de cada país no mercado mundial, associando a população na internet ao PIB per capita estimado.
No estudo, o Brasil aparece atualmente em sétimo lugar entre os dez com maior potencial de vendas pela web, atrás dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Reino Unido e França. Em oitavo lugar vem a Rússia, seguida da Coreia do Sul e Itália. Segundo a projeção T-Index 2015, os Estados que hoje é primeiro colocado em vendas virtuais com participação de 24,4%, será desbancado nos próximos quatro anos pela China.
O mercado chinês tem atualmente tem uma fatia de 11,5% do e-commerce mundial, mas em 2015 será responsável por 18,8% dos negócios na web, enquanto a fatia dos os EUA será reduzida para 16,8%.  O Japão permanecerá no terceiro posto, porém apresentará uma queda, passando de uma participação de 6,6% em 2011 para 4,9% em 2015.
Já o Brasil, que aparece atualmente no estudo em sexto lugar com participação de 3% aumentará sua fatia para 4,3% e também subirá no ranking. As previsões do T-Index 2015 aponta que o mercado brasileiro ocupará a quarta posição em quatro anos, com a queda dos EUA, Alemanha e Reino Unido. 
A Rússia deve subir da oitava para a sexta posição com uma variação de mais 27,5%. A França desce um lugar, com uma variação negativa de 2,9%. O Reino Unido passa do quinto para o oitavo lugar com uma variação da participação de mercado de 27% relativamente a 2011.
A Coreia do Sul permanece estável no nono lugar, mas seu market share cairá para 12%. A surpresa pode ser a entrada do México no top 10, ultrapassando a Itália que terá uma variação negativa da sua quota de mercado em 2015 de 43,4% relativamente a 2011.
Entre os países emergentes de maior crescimento figuram a China (+63,4%), Brasil (+43,3%), Rússia (+27,5%), Índia (+26,6%), Indonésia (+20,8%) e a Turquia (+20%).
O cálculo da projeção supõe uma tendência de crescimento linear para todos os países. Se a China mantiver a taxa de aumento que apresentou desde 2005 até 2009, pode superar os Estados Unidos em 2015. No entanto, confrontando os dados de 2005 a 2009 com os dos últimos dois anos, a tendência da China parece sofrer uma leve queda que pode influenciar a projeção para 2015.


________
 ENERGIA


São Paulo / SP
Consumo de energia em 2011 deve subir até 3,8%
O consumo de energia elétrica no Brasil deve encerrar 2011 com crescimento global entre 3,6% e 3,8%, segundo projeções da EPE - Empresa de Pesquisa Energética - divulgadas ontem, dia 28/12. O órgão de planejamento e pesquisa energética do governo avalia que a faixa de expansão do consumo de energia elétrica será alcançada caso seja mantida a dinâmica em dezembro. Com isso, o consumo deve ficar próximo dos 431 mil gigawatts-hora (GWh).
Em novembro, a demanda por eletricidade cresceu 3,4% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, somando 36.202 GWh. No acumulado do ano até novembro, o consumo registrou alta de 3,8%, ante o mesmo período de 2010, com 393.740 GWh. De acordo com a EPE, a evolução do consumo observou uma dinâmica que vem ocorrendo nos últimos três meses, com "crescimento significativo" no setor de comércio e serviços, uma expansão regular do consumo residencial e um aumento modesto no setor industrial.
O setor comercial apresentou alta de 6,6% em novembro na comparação anual, obtendo a mesma elevação no acumulado do ano até novembro. Nos últimos 12 meses encerrados em novembro, o aumento foi de 6,4%. Na indústria, os avanços do consumo foram de 1,4% em novembro, de 2,5% no ano até novembro e de 2,8% nos últimos 12 meses até novembro.
As residências apresentaram elevação de 4,3% no consumo de energia em novembro sobre igual mês de 2010 e de 4,8% no acumulado de 2011 e em 12 meses. Observando as regiões, o Centro-Oeste foi o que apresentou a maior alta entre as demais regiões do país em novembro: 13,6%, com o setor industrial apresentando demanda 27% maior ante novembro de 2010.
A EPE salientou ainda a recuperação do consumo de energia da indústria do Estado de São Paulo, com alta de 2,4% em novembro contra o mesmo mês no ano passado. Foi a maior alta desde março, quando o aumento havia sido de 2,5%. "A indústria paulista, sabidamente das mais diversificadas do país, vem apresentando paulatina recuperação do consumo de energia nos últimos meses", conforme a EPE.

________
TELECOM

 
Tóquio / Japão
NTT DoCoMo e indústrias fazem joint venture para impulsionar 4G
A operadora de telefonia japonesa NTT DoCoMo anunciou nesta semana a formação de uma joint venture com a Samsung, Fujitsu, NEC e duas outras empresas japonesas para projetar e comercializar chips para redes móveis de alta velocidade baseadas no padrão LTE (Long Term Evolution).
O grupo de empresas, que também inclui a subsidiária de telefonia móvel da Panasonic e a unidade de semicondutores da Fujitsu, concordou em estabelecer a nova empresa até março de 2012. A produção dos chips será terceirizada a outras fabricantes de semicondutores (Foundries).
A tecnologia LTE é a principal candidata a se tornar o padrão mundial para a próxima geração de redes móveis, com velocidade de download chegando a um pico de até 100 Mbps, e foi adotada por grandes operadoras nos EUA, Europa e Ásia. A DoCoMo e grandes fabricantes asiáticos querem evitar que a implementação do padrão seja dominada por empresas estrangeiras, como acontece com a norte-americana Qualcomm e o amplamente usado padrão CDMA (code division multiple access).
A DoCoMo, que é a maior operadora no Japão, disse que os detalhes finais da joint venture ainda estão sendo negociados. Para se preparar para o lançamento, a empresa irá investir cerca de 450 milhões de Ienes (US$ 5.8 milhões) para estabelecer até janeiro uma nova subsidiária chamada Communication Platform Planning. A unidade será liderada pelo atual CTO da DoCoMo, Mitsunobu Komori, que também irá manter seu cargo atual.
A empresa já operada um serviço LTE batizado de Xi (pronuncia-se "Crossy"), que foi lançado no final de 2010. Em conjunto com vários parceiros, incluindo a Fujitsu e as divisões de mobilidade da NEC e Panasonic, ela também já está comercializando seu chipset para plataformas LTE.
As duas outras principais operadoras no Japão, a KDDI e a Softbank, também afirmaram que pretendem adotar o padrão LTE no futuro. Ao contrário da concorrente, ambas as empresas atualmente comercializam o iPhone, da Apple, que segundo a impresa será equipado, em versões futuras, para operar em redes LTE. Nos EUA a Verizon e a AT&T operam redes LTE. No Brasil ainda não há nenhuma rede neste padrão em operação. (Agência IDG News Service Japão)


_____________________
TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Turistas devem injetar mais de R$ 4 bilhões na economia do Rio nesta temporada
Neste fim de ano, o Rio de Janeiro deve receber cerca de 3 milhões de turistas, sendo 2,2 milhões de brasileiros e 750 mil estrangeiros, que juntos devem injetar cerca de US$ 2,2 bilhões (cerca de R$ 4,1 bilhões) na economia. Segundo a Agência Brasil, caso a expectativa se confirme, o número de visitantes nesta temporada de verão, entre dezembro de 2011 e março de 2012, ultrapassará o da anterior, quando 2,6 milhões de pessoas passaram pela cidade, deixando US$ 1,9 bilhão, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Turismo.
Gastos - De acordo com a Bito - Associação Brasileira de Turismo Receptivo Internacional -, cada turista movimenta cerca de US$ 300 por dia na cidade, valor que representa um reforço de US$ 7,5 milhões na economia fluminense, considerando apenas neste mês. Não são somente as praias os locais mais procurados. Na região serrana, as estimativas também são positivas. Os dados mostram que Petrópolis está com 80% da rede ocupada e receberá 275 mil turistas, gerando R$ 32 milhões. Já em Nova Friburgo, a ocupação é de 60% e em Teresópolis, de 45%.
De navio - Entre amanhã, dia 30/12, e  sábado, dia 31/12, 25 mil pessoas devem chegar ao Rio de Janeiro pelo Terminal Internacional de Cruzeiros Píer Mauá. Na última semana, 70 mil turistas passaram pelo terminal em 23 navios. De acordo com o gerente de operações do Píer Mauá, Alexandres Gomes, o marco da temporada é o aumento de fluxo de turistas de países do Cone Sul, como a Argentina e o Uruguai, além da prorrogação da estada dos navios, que estenderam para dois dias a permanência na capital fluminense. "Os navios que antes levavam brasileiros para a América do Sul hoje trazem passageiros", revela Gomes, afirmando que "o Rio se consolida como um porto de escala preferencial no Brasil: os cruzeiros que antes ficavam 24 horas agora permanecem 48 horas", acrescenta. (Agência InfoMoney)


________________
MERCADO DE LUXO

 
Da redação - São Paulo / SP
Balmain no Brasil
Conheça melhor essa marca de elegância simples e moderna que está prestes a aportar em território nacional.
 
Uma marca sem história e sem o peso de sua tradição não é uma marca de luxo. Mas uma grife com história, mas sem um elemento contemporâneo que mostre que pertence à nossa época, é uma grife parada no tempo. No campo da moda, que se alimenta mais que qualquer outro de novidades, isso é ainda mais verdadeiro. (LEIA na íntegra)




------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2011 - Todos os direitos reservados