Edição 621 | Ano IV

Brasília / DF
Brasil será 5ª economia mundial antes de 2015
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem, dia 27/12, que nos próximos quatro anos o Brasil, que acaba de tornar-se a sexta maior economia mundial, terá desbancado a França da quinta posição, antes do que prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI). "O FMI prevê que o Brasil será a quinta economia em 2015, mas eu acredito que isso ocorrerá antes", declarou Mantega durante uma entrevista coletiva em São Paulo.
O ministro considerou que a velocidade de crescimento do país supera a de nações europeias e por isso "é inexorável que nós passemos a França e no futuro, quem sabe, a Alemanha, se ela não tiver um desempenho melhor". Mantega lembrou que o crescimento econômico do Brasil entre 2003 e 2010 atingiu uma média de 4,5%, nível que será alcançado novamente em 2012, com previsões entre 4% e 5 %. O ministro apontou que a geração de emprego e uma inflação sob controle são os principais suportes para que o Brasil se mantenha na "vanguarda do crescimento". "O importante é que estaremos crescendo mais em 2012 do que em 2011. O câmbio estará melhor e o crédito estará mais barato", ressaltou.
Na segunda-feira, o Governo profetizou que o país vai se consolidar nos próximos anos como uma das principais potências mundiais, ao referir-se a um estudo que coloca o Brasil como sexta maior economia do mundo, após superar o Reino Unido. "Os países que crescerão mais são os emergentes como Brasil, China, Índia e Rússia. Desta maneira, essa posição vai ser consolidada e a tendência é que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos", disse Mantega em comunicado.
O estudo do Centro de Pesquisas para Economia e Negócios (CEBR), com sede em Londres, publicado hoje pelo jornal "The Guardian", aponta que o Brasil se encontra agora atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França na lista de maiores economias do mundo.  A economia brasileira cresceu 3,2% entre janeiro e setembro deste ano, mas nos últimos meses sofreu uma estagnação devido à crise internacional. O Banco Central informou nesta segunda-feira que os economistas das entidades bancárias do país reduziram sua previsão de crescimento para este ano para 2,90%. (Agência EFE)

Genebra / Suiça
Exportações no mundo em 2012 terão forte queda
O comércio mundial sofre uma contração, em um sinal claro do freio na economia internacional e indicando que 2012 pode registrar um dos piores resultados para as exportações em décadas. Os dados foram publicados pelo Escritório Holandês de Avaliação Econômica, entidade que serve de referência para informações sobre exportações e importações no mundo. Em setembro, a primeira queda foi registrada, com uma contração de 1,1% no comércio mundial. No mês seguinte, mais uma redução, desta vez de 1,1%.
A queda é a primeira registrada desde 2009, quando o comércio mundial desabou em 12,6%, no pior resultado desde os anos 30. Se a tendência for mantida, 2012 poderá entrar para a história como um dos piores anos para as exportações desde a Grande Depressão. Parte importante da queda ocorreu por conta da redução do consumo e de investimentos públicos nos países ricos, que sofrem para lutar contra o endividamento. No mês de outubro, a redução de importações dos países ricos foi de 1,5%, depois de já registrar uma queda de 0,6% em setembro.
Consequências da crise - A Europa, engolida pela crise da dívida, foi quem mais recuou em compras. A queda foi de 2,8% outubro e outro 1,6% em setembro. Nos Estados Unidos, o primeiro mês de redução foi outubro, com baixa de 0,7%. A crise chegou até as economias latino-americanas, que sofreram uma dura queda nas importações de 3,8% no mesmo período que o Brasil registrava uma estagnação na expansão de seu Produto Interno Bruto (PIB). Essa queda afetou diretamente as exportações de países emergentes, em grande parte destinadas aos mercados dos Estados Unidos e Europa e que, juntos, consomem quase 20% de toda a produção mundial. No total, as exportações globais sofreram um recuo de 1,4% em outubro e mais 1% de queda em setembro.
Desempenho dos emergentes - Entre os emergentes, a queda nas vendas foi importante e dá a dimensão do contágio que a crise na Europa poderá provocar nos próximos meses. Depois de sofrer uma contração de 2,1% em setembro, a redução nas vendas dos emergentes foi de 0,1% em outubro. O cenário é bem diferente da expansão de 17% que as economias emergentes haviam registrado em 2010. Agora, a Ásia é que mais sofre com a redução de vendas, com queda de 3,2%. O Leste Europeu, dependente do mercado da União Europeia, também viu uma redução em suas exportações de 1% e 1,9%, entre setembro e outubro. A crise na Europa também afetou exportações dos próprios países ricos, com uma redução acumulada já de 2,8%. Os países europeus registraram uma contração de 1,6% e 3,8% em setembro e outubro.
Resistência - No caso da América Latina, a região é uma das poucas a contemplar uma expansão nas exportações, em um sinal de que poderá manter certa resistência à crise. Em setembro, a alta foi de 0,5%, quando em outubro havia sido de 1,4%. Apesar de prever ainda um crescimento, a taxa é bem inferior aos meses anteriores, de expansão de mais de 2,1% ao mês. Parte da explicação é a diversificação de parceiros comerciais e o fato de a China ser hoje a principal parceira da região. (Agências Estado e EFE)

 
Brasília / DF
Brasil pedirá à OMC para mudar tributação de têxteis
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo está mudando o regime tributário de importação para produtos têxteis, que era baseado no sistema ad valorem, para o ad rem. O ministro disse que o governo já tem legislação pronta nesse sentido e que está sendo regulamentada.  Mantega ressaltou que o governo fará uma petição junto à OMC para que essa proteção se torne uma salvaguarda provisória para o setor têxtil, que eventualmente pode durar 10 anos, como já ocorre com o segmento de brinquedos. "Acredito que em três meses a medida já estará em vigor", comentou, em São Paulo.
Segundo o ministro, a importância da medida ad rem é que cobra um valor fixo sobre as importações, o que inviabiliza o subfaturamento das mercadorias que ingressam no país. "Eu já vi terno importado com valor de US$ 3 e até US$ 1,5. Isso não paga nem o botão", declarou.
Mantega ressaltou que o governo vai, em 2012, continuar sua política de defesa do emprego nacional através de medidas de proteção de diversos segmentos produtivos, especialmente os relacionados à indústria, que está sendo vítima de concorrência desleal de empresas de vários países em função da crise internacional que afeta seus mercados domésticos e impõe a necessidade de exportarem com urgência para gerarem renda. Ele ressaltou que o governo vai tomar outras ações de proteção a segmentos produtivos especialmente relacionados à indústria de transformação, mas não quis adiantar quais seriam esses setores.
O ministro afirmou que a adoção da tarifa para a importação de produtos têxteis é uma salvaguarda ao setor que tem como foco principal a preservação dos empregos nacionais. "O objetivo é salvaguardar os empregos de um setor que é criativo. Se, além disso, tivermos uma arrecadação maior, não vamos reclamar e todo mundo vai sair ganhando", destacou. O ministro não informou qual seria o aumento de arrecadação com esta decisão.


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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
Economia brasileira deverá reaquecer no primeiro trimestre de 2012
Em sua terceira alta consecutiva, o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Atividade Econômica mostra crescimento de 0,2% em outubro, frente ao mês imediatamente anterior, atingindo o valor de 98,3. O indicador, divulgado ontem, dia 27/12, antevê, em um horizonte de seis meses, em que patamar se encontrará a economia brasileira. Desta forma, o resultado de outubro mostra que, após ter entrado em estagnação neste segundo semestre, a economia brasileira deverá retomar a sua trajetória de crescimento a partir do primeiro trimestre do ano que vem. Quando o índice está em nível superior a 100, o indicador aponta que o ritmo de crescimento tenderá a exibir uma trajetória de aceleração nos próximos meses.
Recuperação da atividade econômica - De acordo com os economistas da Serasa Experian, alguns fatores deverão ajudar no processo de recuperação do dinamismo da atividade econômica. Entre eles, os economistas citam a atual trajetória de alívio monetário (reduções da taxa básica de juros e reversão das medidas macroprudenciais) e a adoção de novas isenções fiscais (redução de IOF nos empréstimos às pessoas físicas, reduções de IPI na linha branca, etc.). Além disso, o aumento de 14,3% do salário-mínimo, que passa a vigorar a partir de 1º de janeiro, será importante para a recuperação.
Sobre a pesquisa - O Indicador Serasa Experian de Perspectiva pretende antever, em um período de seis meses, em que fase do ciclo estarão algumas variáveis econômicas, como atividade econômica, concessões reais de crédito aos consumidores e às empresas, e inadimplência da pessoa física e jurídica. (Agência InfoMoney)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Abertura das bolsas europeias e fechamento das asiáticas:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia recuam com ajustes de fim de ano
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em baixa nesta quarta-feira, dia 28/12, em um pregão de giro financeiro fraco, com muitos profissionais do mercado de férias.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,78%, rumando para uma queda de 18% em 2011 - pior que os declínios de 12% e 9% registrados nas ações europeias e nas Bolsas mundiais.
- No Japão, o índice Nikkei recuou 0,20%, caminhando para queda de 17,6% neste ano.
- O índice de Seul encerrou em baixa de 0,92%.
- O mercado recuou 0,59% em Hong Kong.
- A Bolsa de Taiwan tombou 0,40%, com investidores reduzindo exposição a risco.
- Enquanto o índice referencial de Xangai teve leve alta de 0,18%.
- A Bolsa de Cingapura retrocedeu 0,28%.
Análise - O MSCI foi pressionado para baixo por uma perda de 1,25% na Bolsa de Sydney, que foi prejudicada pela redução dos preços do ouro e do cobre em meio a volumes extremamente baixos de negócios. "A maioria das pessoas quer neutralizar suas posições antes dos feriados de Ano-Novo e não procurar barganhas e isso está mantendo os preços deprimidos em meio a volumes baixos", avaliou Tetsuro Ii, presidente da Commons Asset Management em Tóquio.

ONTEM – Resultados das principais bolsas do mundo: NY, Bovespa e Europeias

São Paulo / SP
Bovespa sobe em mais um dia de baixo volume de negócios
A Bolsa brasileira fechou o pregão de ontem, dia 27/12, em alta, seguindo o comportamento dos mercados dos Estados Unidos, mas ainda com um baixo volume devido a proximidade do fim do ano.
- O Ibovespa teve ganhos de 0,58%, a 58.005 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 3,3 bilhões.
Análise 1 - Houve "um pouco de correção" na sessão de ontem, principalmente nas "blue chips", que caíram na véspera. A preferencial da Petrobras teve alta de 0,14%, enquanto a da Vale subiu 0,31%. "Mas o volume continua fraco e o dia teve uma agenda sem muitos indicadores. A tendência é que o giro financeiro continue nesses níveis e o mercado operando mais de lado.
Análise 2 – Ontem, a confiança do consumidor dos EUA foi o dado em destaque, registrando um salto para 64,5 em dezembro, de um dado revisado para baixo de 55,2 em novembro. No índice, outras ações de petróleo e mineração colaboraram para a alta, com a MMX subindo 2,34%, a R$ 6,55, e a OGX ganhando 1,6%, a R$ 14,00. Ambas as empresas pertencem ao empresário Eike Batista. A Embraer teve a maior alta do índice, com ganhos de 3,98%, a R$ 11,50, recuperando as perdas da segunda-feira, quando caiu mais de 2%. Na outra ponta, os papéis da Vanguarda (antiga Brasil Ecodiesel) registraram a maior queda, de 3,03%, a R$ 0,32.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA fecham perto da estabilidade
As ações norte-americanas fecharam quase estáveis nos pregões de ontem, dia 27/12, após oscilações de ganhos e perdas em uma sessão de pouco volume, com investidores tomando um respiro depois de um rali de 5% na semana passada.
- O índice Dow Jones caiu 0,02%, a 12.291.
- Já o índice Standard & Poor's 500 subiu apenas 0,01%, para 1.265.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,25%, para 2.625.
- No ano, o Dow subiu 6,2% e o Nasdaq caiu 1%.
- O índice S&P teve a menor variação em mais de 40 anos, e o índice subiu menos de 1%, a menor variação desde 1970.
Análise - Depois de um forte rali na última semana e pouco volume no mercado, investidores estavam relutantes em fazer conclusões. Cerca de 3,59 bilhões de ações foram comercializadas na Bolsa de Nova York, NYSE Amex e Nasdaq, muito abaixo da média diária do ano, de cerca de 7,9 bilhões de ações.

 
Londres / Inglaterra
Bolsas europeias oscilam no fechamento
O mercado acionário europeu terminou o pregão de ontem, dia 26/12, perto da estabilidade, com fraco volume após os fortes ganhos da semana passada. As ações de bancos italianos caíram depois que os yields dos bônus do país subiram diante da preocupação de que a liquidez restrita possa prejudicar a demanda em leilão de títulos públicos a ser promovido na quinta-feira.
- O FTSEurofirst - índice que reúne as principais ações da Europa - teve variação positiva de 0,04%, a 990 pontos, mas o volume foi anêmico, não chegando a um quarto da média móvel de 90 dias, com o mercado britânico fechado por um feriado bancário.
- Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,18%, para 5.889 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 teve alta de apenas 0,03%, a 3.103 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib baixou 0,99%, para 14.924 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 0,15%, a 8.529 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 ganhou 1,12%, para 5.461 pontos.
Análise - O UniCredit e o Intesa Sanpaolo, da Itália, cujos desempenhos são altamente correlacionados aos yields dos bônus do país, foram as baixas de destaque, com quedas de 4,8% e 2,4%, respectivamente. "Os yields dos bônus italianos estão subindo, a liquidez é pequena e é muito difícil prever o que pode acontecer na leilão de bônus da Itália mais tarde nesta semana", disse um trader em Londres. "Não tem havido uma resolução concreta para os problemas da dívida da zona do euro. A Itália está imersa na crise e até que os custos dos empréstimos venham abaixo os mercados de ações serão atingidos."

 
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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Banco do Brasil estuda novas fontes para crédito habitacional
O Banco do Brasil busca consolidar novas fontes de financiamento para o crédito habitacional. A instituição pretende lançar no início do ano que vem LCI - Letras de Crédito Imobiliário. Além desse instrumento, o banco estuda, dentro da Abecip - Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança -, outras medidas a fim de que os bancos não enfrentem problemas com a discrepância entre a pujança dos financiamentos imobiliários e o crescimento mais modesto da poupança, de onde saem os recursos.
Para atender à demanda reprimida da população brasileira por moradia vai ser preciso, segundo o vice-presidente de Negócios de Varejo, Paulo Rogério Caffarelli, outras medidas como a diminuição dos compulsórios exigidos pelo Banco Central, "uma fonte inesgotável de recursos". "Esse item é o sonho de consumo de qualquer banco", disse Caffarelli em café da manhã com jornalistas ontem, dia 27/12. O vice-presidente ainda cogitou a utilização de parte do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). De acordo com ele, o BB ainda tem uma "gordura" de R$ 5 bilhões disponível para ser direcionada à carteira imobiliária. Contribuem para isso o fato de a instituição ter entrado no segmento mais tarde e as aquisições de outros bancos, como a Nossa Caixa. Do total dos recursos da poupança disponíveis para financiamentos, o BB direciona 90% ao crédito rural.


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INDÚSTRIA


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Confiança da Indústria tem primeira alta em um ano
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,1% em dezembro, em relação a novembro, informou há pouco a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice registrou sua única elevação em 2011. O ICI não mostrava resultados positivos desde dezembro do ano passado, quando teve alta de 1,6%. Mas, apesar da variação positiva no mês, o ICI ficou em 101,8 pontos, um resultado ainda inferior à média histórica desde 2003, de 103,9 pontos. A alta no ICI em dezembro foi inferior à estimada na primeira prévia do índice, divulgada no último dia 22, que previa uma alta de 2% em relação a novembro. No mês passado, o indicador completo mostrou estabilidade (0,0%) em relação a outubro. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação – São Paulo / SP
BMW M5 X Mercedes X Porsche Panamera S E63 AMG X Jaguar XFR
Embora sejam de fabricantes diferentes, alguns modelos compartilham algumas importantes características em comum. Mercedes, Porsche, BMW e Jaguar, por exemplo, apresentaram carros de quatro portas na mesma faixa de preço e equipados com o mesmo motor V8. Diante de tanta beleza e potência, é difícil julgar qual deles é o melhor. Mas, para tentar ajudar a esclarecer a questão, um comparativo entre eles foi digitalizado. 


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AGROBUSINESS

 
Brasília / DF

Carteira de crédito do Pronaf em 2011 alcança os R$ 30 bilhões
"Esse Pronaf pra mim é uma melhoria na minha vida", diz a agricultora Raimunda Alves do Amaral, 47 anos, moradora do município de Caucaia, no estado do Ceará, que desde a adolescência trabalha com criação de galinhas e plantação de algumas culturas ? como mandioca e batata. “Foi a melhor coisa pra mim e pra minha família porque, com esse crédito, fiz o galinheiro que nunca tive e aumentei minha renda”, resume ela, que na safra de 2011-2012 fez contrato de R$ 2.500,00, para financiar a criação de galinhas, que gera renda da venda dos animais e dos ovos.
Quem também comemora o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar são os integrantes da Cooperativa Central Oeste Catarinense – Aurora, de Pinhalzinho/SC, que inaugurou, em julho de 2011, um dos maiores e mais modernos parques industriais de laticínios do Brasil com recursos da linha Pronaf Agroindústria. Dos R$ 180 milhões destinados ao empreendimento, R$ 96 milhões foram financiados por esta linha de crédito.
A agricultura familiar termina 2011 com uma carteira de crédito ativa de R$ 30 bilhões, mais de 3,2 milhões de contratos ativos e com inovações importantes para a melhoria da qualidade de vida e geração de renda do segmento, como o Programa de Garantia de Preços Mínimos, a PGPM-AF.
Aperfeiçoar o crédito, a assistência técnica, o apoio à comercialização e as políticas públicas construídas ao longo dos últimos anos e aprimoradas em 2011 são os objetivos da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA) para o ano de 2012. E entre os desafios está a consolidação de ações que fortaleçam a organização econômica do setor. "Temos três macro desafios e prioridades: superar a pobreza extrema no meio rural, estruturando a produção dos agricultores por meio do Plano Brasil Sem Miséria; trabalhar a organização econômica da agricultura familiar para a melhoria da renda, e tudo isso, de forma sustentável, de maneira a cuida da água, do solo e com insumos cada vez mais orgânicos", aponta o secretário da Agricultura Familiar, Laudemir Müller.
Müller destaca o fato de que, no ano de 2011, a produção de alimentos pela agricultura familiar teve seu reconhecimento como um dos pilares para a política econômica de desenvolvimento do Brasil. Com um papel econômico central no processo de crescimento do país, o segmento demonstrou sua capacidade de produzir mais alimentos, a preços estáveis, contribuindo para o controle da inflação.
Há pouco mais de dez anos, por exemplo, o Brasil consumia 21 bilhões de litros de leite e produzia 16 bilhões de litros. Atualmente, o país consome 30 bilhões de litros de leite e sua produção subiu para 30 bilhões de litros. As ações da Secretaria da Agricultura Familiar são parte desse processo de crescimento e estão inseridas, inclusive, em um dos principais planos do Governo Federal até 2014, o Brasil Sem Miséria. "Estamos completando um ciclo de instrumentos para a agricultura familiar. Avançamos muito, temos essa condição diferenciada, construída para chegar onde chegamos. Temos um leque amplo de políticas públicas, que inclui o crédito, a assistência técnica, de seguro agrícola, de compras públicas, de garantia de preços", avalia Müller.
Entre as ações de destaque em 2011, estão a participação no Plano Brasil Sem Miséria, os trabalhos de assistência técnica e extensão rural, os resultados do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), além dos lançamentos do Plano Safra 2011-2012, que estreitaram as parcerias do MDA com os governos estaduais e anunciaram conquistas importantes como a ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação. Escolar (PNAE). Também em 2011, o Garantia-Safra poderá atender mais de 900 mil famílias do Semiárido brasileiro, pois o número de cotas do seguro passou de 740 mil para 940 mil. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social MDA/Incra)

 
Da redação – São Paulo / SP
Queda do boi gordo afetou os preços do bezerro no Mato Grosso do Sul
A pressão baixista no mercado do boi gordo nas últimas semanas afetou negativamente os preços do bezerro no Mato Grosso do Sul. Em dezembro, segundo levantamento da Scot Consultoria, a média de preços do bezerro anelorado de 12 meses é de R$ 770,00 por animal. Em novembro, a média foi de R$ 780,00. Uma queda de 1,28%. O preço mais alto registrado em 2011 foi em maio, quando os animais desta categoria eram negociados, em média, por R$ 817,50 por cabeça. Outra categoria que também está sentindo a pressão baixista é o bezerro anelorado de desmama. A média parcial de dezembro para os animais desta categoria é de R$ 700,00 ante R$ 717,50 em novembro. Já as categorias mais eradas não tem sido tão afetadas. A média parcial de dezembro do garrote é de R$ 942,50. Em novembro, a média foi de R$ 935. (Fonte: Scot Consultoria)


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SERVIÇOS e VAREJO


Nova Iorque / EUA
Varejista americana Sears planeja fechar até 120 lojas
A varejista Sears anunciou nesta terça-feira o plano de fechar entre 100 e 120 lojas Kmart e Sears Full-line, e afirmou que o Ebitda ajustado no quarto trimestre cairá para menos da metade em relação a um ano antes. A companhia teve Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de US$ 933 milhões no ano passado. A empresa também estimou para o atual trimestre um gasto recorde de US$ 1,6 bilhão a US$ 1,8 bilhão relacionado à dedução de valorização de certos ativos. (Agência Reuters)


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TI, WEB e e-COMMERCE

 
Nova Iorque / EUA

Especialistas afirman que ciberataques devem aumentar em 2012
A indústria de segurança em computação espera que o número de ataques de ciberespionagem aumente em 2012 e que os malwares usados para esses propósitos tornem-se cada vez mais sofisticados. Nos últimos dois anos, houve um aumento no número de ataques baseados em malware que resultaram no roubo de dados sensíveis de agências governamentais, companhias de defesa, grandes empresas da lista das “500 maiores” da revista Fortune, organizações pelos direitos humanos e outras instituições. “Eu espero absolutamente que essa tendência continue ao longo de 2012 e adiante”, disse o diretor de segurança e comunicação na companhia especializada Trend Micro, Rik Ferguson. “As atividades de espionagem se aproveitaram, por centenas de anos, de tecnologias de ponta para realizar operações secretas; 2011 não foi o início da espionagem facilitada pela Internet, nem será o final disso”, completou.
Ameaças como o Stuxnet, que teria atrasado em vários anos o programa nuclear do Irã, ou seu sucessor, o Duqu, chocaram a indústria de segurança com seu nível de sofisticação. Os especialistas acreditam que eles são apenas o início e que mais malwares altamente avançados serão lançados em 2012. “É bastante possível que veremos outras dessas ameaças em um futuro próximo”, disse o diretor de segurança da Symantec, Gerry Egan. O Duqu foi usado para conseguir acesso a documentos de desenvolvimento de companhias que fabricam sistemas de controle industriais e poderia ser um precursor de futuros ataques industriais no estilo do Stuxnet, explicou Egan. “É provável que novas variações do Duqu farão estrago no início de 2012”, Jeff Hudson, CEO da Venafi, uma provedora de soluções de gerenciamento de certificados e chaves. “Precisamos estar em um novo estado de alerta para proteger nossos recursos e estar mais bem preparados para responder quando as ameaças chegarem.”
No entanto, apesar do surgimento do Stuxnet e do Duqu, os especialistas em segurança não acreditam que o mundo esteja assistindo a uma ciberguerra em progresso. “Para que qualquer ação de oposição receba o título de 'guerra', é preciso haver um estado declaro de conflito, e pelo que me lembro, isso nunca aconteceu no caso de CiberGuerra”, disse o professor John Walker, um membro do Security Advisory Group na organização de certificação ISACA.
Países como EUA, Reino Unido, Alemanha, China e Índia estabeleceram equipes  e centros especializados para defender recursos do governo contra ciberataques e até mesmo para retaliar, se necessários. No entanto, determinar quem está por trás das operações hostis na web com certeza é algo impossível na maioria das vezes e esse é apenas um dos problemas. “Todos os países estão se debatendo com a questão da retaliação”, disse Gerry Egan. “Se um ato ostensivo de ciberguerra aconteceu, como um país pode responder a isso e qual o limite? Qual é uma resposta proporcional?”
Ameaças como o Stuxnet e o Duqu podem muito bem levar a grandes ciberconflitos internacionais no futuro, mas por enquanto as companhias e governos deveriam estar mais preocupadas com ataques de ciberespionagem que usam ferramentas de exfiltração mais simples. Esses pedaços de malware simples, porém eficientes, são conhecidos na indústria de segurança como APTs (Advanced Persistent Threats) e normalmente são distribuídos por meio de engenharia social. Operation Aurora, Shady RAT, GhostNet, Night Dragon e Nitro, são todos exemplos de ataques APT que foram reportados durantes os últimos dois anos e afetaram centenas de organizações no mundo todo.
O número desses ataques deve aumentar em 2012 e a defesa contra eles exige o treinamento frequente de funcionários e tecnologias de proteção mais agressivas, como aquelas baseadas em “whitelisting”, reputação de arquivos e comportamento de aplicativos. “As pessoas ainda representam o elo mais fraco em segurança para uma grande quantidade de empresas e essa é a razão pela qual elas se tornam alvos”, disse Ferguson. “O treinamento ainda tem um lugar importante no planejamento de segurança de uma empresa, mas precisa ser algo contínuo, e não apenas um evento único.” “Até agora fizemos um trabalho muito melhor em solucionar softwares do que pessoas”, disse o CTO da empresa de segurança Imperva, Amichai Shulman. “Passei um tempo no exército tentando educar as pessoas sobre segurança de informação. Não funcionou lá e não vai funcionar em nenhum outro lugar.”
Deveria haver uma mudança nos paradigmas de proteção e um aumento de controle em torno das fontes de dados. Restringir quais aplicativos podem ler determinadas informações e detectar comportamento anormal, como dados sensíveis sendo acessados em horários estranhos do dia ou transferidos em grandes quantidades, é parte da solução, afirma Shulman.
As tecnologias que podem verificar a reputação, idade e popularidade regional de um arquivo, antes de permitir que ele seja executado em um sistema, também podem ser usadas para bloquear APTs que foram desenvolvidas para burlar métodos tradicionais de detecção anti-malware. “Não há dúvida de que grandes organizações precisam ser muito mais conscientes sobre os efeitos potenciais do malware”, disse Jeff Hudson. “Se essa questão não está na agenda atual da sua diretoria, então ela está sendo negligente”, conclui o especialista. (Agência IDG News Service )


São Paulo / SP

Novas tecnologias aumentam desafios da segurança em 2011
Acostumadas a criar barreiras para proteger ambientes internos, as companhias estão sendo atropeladas por um grande movimento que está vindo de fora para dentro. É o provocado pelo uso de novas tecnologias, como os dispositivos móveis e cloud computing, e pela popularização das redes sociais, que fazem com que os dados estejam em qualquer lugar. São novidades que trazem benefícios aos negócios, mas que também aumentam os riscos de segurança da informação. Esse novo cenário está exigindo mais dos Chief Security Officers (CSOs) e dos CIOs, que estão sendo obrigados a repensar a segurança corporativa, aprimorar a governança e adaptar as políticas à realidade do momento: habitar um mundo sem fronteiras.


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ENERGIA


Rio de Janeiro / RJ
Investimento da Eletrobras vai subir 45% em 2012
Os investimentos da Eletrobras vão pular dos cerca de R$ 9 bilhões gastos em 2011 para R$ 13 bilhões em 2012, informou nesta terça-feira o presidente da holding, José da Costa. Desse total, R$ 3,9 bilhões terão que ser captados no mercado financeiro interno e externo, disse o executivo. Também estão previstos R$ 900 milhões em empréstimos do Banco Mundial; R$ 4 bilhões de capital próprio e R$ 4,1 bilhões financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Segundo ele, R$ 6,8 bilhões dos investimentos serão destinados à geração; R$ 3,8 bilhões para transmissão; R$ 1,860 bilhão para distribuição e R$ 750 milhões para pesquisa e infraestrutura. Costa disse ainda que espera que a decisão do governo sobre as concessões do setor elétrico que vencem em 2015 seja tomada no início do ano que vem, e afirmou que considera a renovação a melhor alternativa. "Eu julgo que as concessões vão ser renovadas, vai ser mais prático, fica dentro da política de modicidade tarifária, acho justo a renovação."
Costa prometeu também que a partir de 2014 as distribuidoras controladas pela Eletrobras que ainda são deficitárias passarão a dar lucro. “Ano passado o prejuízo (das distribuidoras) foi de R$1,5 bilhão, esse ano vai ser de R$ 1 bilhão e ano que vem de R$ 600 milhões e R$ 300 milhões em 2013. Em 2014 vamos ter lucro nas 5 distribuidoras", afirmou.
A empresa deverá ainda este ano assumir 51% do capital da Celg, distribuidora de energia de Goiás que está endividada. Segundo Costa, uma engenharia financeira está sendo feita pelo governo federal junto ao governo do estado de Goiás para resolver o problema da dívida da empresa. "Vai ser uma operação ganha/ganha para todos. A Celg vai ficar adimplente e com isso ter um reajuste tarifária imediato de 16%, e isso vai direto para a receita dela", informou. Segundo ele, para aliviar o bolso do consumidor, esse aumento poderá ser diferido, o que ainda está sendo estudado.


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MERCADO DE LUXO

 
Da redação – São Paulo / SP
Cartier Silver Harley Davidson
Famosa por sua criatividade, a Cartier apresentou no final de 2011 uma jóia bem diferente das que preenchem o seu portfólio: uma miniatura da Harley Davidson.  (LEIA na íntegra)


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Reportagem ESPECIAL


Brasília / DF
Programas do MDA chegam a 4 mil cooperativas de agricultores
Café orgânico da amazônia, castanha de baru, pequi, faveira, arroz orgânico e plantas medicinais são alguns dos produtos produzidos por agricultores familiares organizados em cooperativas apoiada por um conjunto de políticas públicas desenvolvidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Ações como chamadas públicas para o fortalecimento de cooperativas e programas como o Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), de Aquisição de Alimentos (PAA) e o de Alimentação Escolar (PNAE) têm incentivado o cooperativismo em todo o país. (LEIA na íntegra)








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