Edição 595 | Ano IV

 São Paulo / SP
Bancos brasileiros se blindam para lidar com crise
A Caixa Econômica Federal encerrou ontem a temporada de balanços dos grandes bancos brasileiros. Os resultados expuseram que os bancos brasileiros já se preparam para a nova rodada da crise econômica internacional. Os balanços mostram um aumento na despesas com possíveis perdas com a inadimplência. Além disso, segundo analistas, é possível identificar cautela maior na concessão de crédito por parte das instituições nos últimos meses. Banco do Brasil, Bradesco e Santander elevaram suas provisões para calotes entre junho e setembro - o que reduziu o lucro líquido -, mesmo prevendo inadimplência estável ou com alta moderada nos próximos meses. O BB chegou a elevar essas despesas em 23,5% ante 2010, para R$ 3,26 bilhões. "O Itaú Unibanco foi o único a reduzir as provisões. Isso porque já havia feito esse ajuste nos três meses anteriores", diz João Augusto Salles, da consultoria Lopes Filho. "Os bancos estão desacelerando seus empréstimos, restringindo suas concessões e sendo mais seletivos."  











(Agência FolhaNews)

 

São Paulo / SP
Fitch alerta para risco de bancos americanos com crise europeia
A agência de classificação de risco Fitch Ratings advertiu ontem, dia 16/11, para o possível contágio" dos bancos americanos aos desdobramentos da crise europeia. Embora reconheça que a exposição dessas instituições financeiras aos títulos europeus seja "manejável", alertou que a perspectiva do setor bancário dos EUA deve piorar se o problema das dívidas soberanas no Velho Continente não for resolvida de forma "ordenada". A Fitch apontou que seis grandes bancos americanos já reduziram o capital aplicado em títulos emitidos pelas nações europeias ao longo do trimestre passado, e que representa, conforme seus cálculos, menos de 1% dos ativos totais dessas instituições financeiras. A agência, que desta vez não alterou os "ratings" (notas de risco de crédito) desses bancos, sinalizou que, em sua próxima revisão periódica, as chances são maiores (por enquanto) não ocorram mudanças. O relatório da Fitch Ratings ocorreu pouco antes do encerramento dos mercados, e influenciou nas perdas registradas hoje em Wall Street. O índice Dow Jones, principal termômetro da Bolsa de Valores de Nova Iorque, retrocedeu 2,14% na sessão de ontem, puxado principalmente pelas ações de bancos. (Agência FolhaNews)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Inflação semanal acelera em 5 de 7 capitais pesquisadas pela FGV
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na passagem do indicador de até 7 de novembro para o IPC-S de até 15 de novembro, a taxa de inflação na cidade de São Paulo, que representa quase 50% do total do IPC-S, também ganhou força, de 0,38% para 0,46% no período. As outras cidades que apresentaram inflação mais forte no período foram Porto Alegre (de 0,58% para 0,64%), Salvador (de 0,16% para 0,17%), Belo Horizonte (de 0,48% para 0,52%) e Recife (de 0,35% para 0,46%). As duas capitais que mostraram desaceleração de preços, no mesmo período, foram Brasília (de 0,55% para 0,35%) e Rio de Janeiro (de 0,25% para 0,22%). (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham sem sinal definido
As bolsas asiáticas fecharam sem sinal definido. As preocupações com a crise da dívida europeia diminuíram um pouco, mas continuaram a pesar, principalmente em Hong Kong.
- A Bolsa de Tóquio encerrou o dia em alta discreta, com a leve desvalorização do iene encorajando exportadores importantes como Tokyo Electron e Kyocera e a valorização de papéis da TDK. O índice Nikkei avançou 0,19%, aos 8.479,63 pontos.
- A Bolsa de Hong Kong fechou em queda pelo terceiro dia consecutivo, seguindo as perdas de Wall Street, com as empresas financeiras e as exportadoras liderando o declínio, ainda sob influência da crise da dívida na zona do euro. O índice Hang Seng perdeu 143,43 pontos, ou 0,8%, e encerrou aos 18.817,47 pontos. As ações do banco Standard Chartered caíram 2,9% e o peso pesado HSBC, que obtém a maior parte de seus lucros nos mercados europeus, fechou em queda de 0,8%. A varejista Esprit, que tem na Europa seu principal mercado, perdeu 6,1%.
- Na China, as bolsas oscilaram pouco, em um dia de negócios sem brilho, pois os investidores ficaram cautelosos antes da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da seguradora New China Life Insurance, 3ª maior do país. A empresa recebeu nesta quarta-feira a aprovação da Comissão Regulatória de Títulos da China para sua oferta, pavimentando o caminho para sua oferte de até US$ 4 bilhões, a ser feita até o fim do ano, com a dupla listagem nas Bolsas de Xangai e Hong Kong.
- O índice Xangai Composto recuou 0,2% e terminou aos 2.463,05 pontos.
- O índice Shenzhen Composto teve alta de 0,1% e fechou aos 1.060,55 pontos.
Análise - As corretoras se destacaram entre as líderes do declínio, prejudicadas pelo receio de queda no volume de negócios na bolsa. Hong Yuan Securities baixou 3,9% e Sealand Securities cedeu 2,4%. Já as empresas de energia terminaram em alta, por causa da expectativa de aumento das tarifas. Huadian Power International subiu 3,1% e Datang International Power Generation adicionou 1%.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 0,52%, aos 58.559 pontos
O mercado acionário brasileiro voltou do feriado nacional com um tom de recuperação, embalado principalmente pela trajetória de ações de peso, como Petrobras e Vale.
- Dados mostram que, com mínima de 57.784 pontos e máxima de 58.877 pontos.
- O Ibovespa fechou o dia com valorização de 0,52%, aos 58.559 pontos.
- O giro financeiro atingiu R$ 6,1 bilhões.
- Entre os ativos de maior peso, Petrobras PN subiu hoje 0,86%, a R$ 22,11; Vale PNA ganhou 0,73%, a R$ 42,28; OGX Petróleo ON avançou 1,51%, a R$ 14,04; Itaú Unibanco PN teve valorização de 0,65%, a R$ 32,13; e BM&FBovespa ON se apreciou em 2,34%, a R$ 10,48.
Análise 1 - "A Bovespa ficou o dia inteiro mais forte graças a ação da Vale", disse o operador Rafael Dornaus, da Hencorp, salientando a força dos papéis da mineradora, movimento depois acompanhado também pelas petrolíferas. Segundo Dornaus, a notícia de inversão de oleoduto no Golfo do México, após um acordo entre Enbridge e a Enterprise Products Partners, influenciou o contrato dezembro do petróleo em Nova York, que subiu 3,2%, refletindo nas ações das petroleiras. Mas o operador avaliou que a atenção dos investidores segue voltada para a Europa. "O foco continua lá. Agora o mercado está mais atento aos títulos espanhóis", disse Dornaus.
Análise 2 - Ontem, a atuação do Banco Central Europeu no mercado secundário para segurar os juros dos bônus italianos e espanhóis não amenizou a desconfiança sobre a capacidade desses países honrarem suas dívidas. Por aqui, ações de construção impediram ganhos mais fortes do Ibovespa. Gafisa desabou 8,5%, a R$ 5,60, após a companhia ter reportado resultados piores que o esperado para o terceiro trimestre e reduzir seus guidances para o ano. No mesmo setor, PDG caiu 2,18%, a R$ 7,18. Rossi recuou 0,98$, a R$ 10,15.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA caem por temores de contágio de crise a bancos
Os principais índices do mercado acionário norte-americano recuaram no pregão de ontem, dia 16/11, em mais um dia de baixo giro financeiro, com as vendas acelerando no fim da sessão por mais alertas sobre o potencial impacto da crise da dívida da zona do euro na economia e no sistema financeiro.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova Iorque, recuou 1,58%, para 11.905 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,66%, para 1.236 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,73%, para 2.639 pontos.
Análise 1 - Preocupações sobre o crescimento econômico pesaram em setores sensíveis, como o financeiro e o de matérias-primas. As perdas se aprofundaram após a agência de classificação de risco Fitch afirmar que, apesar de as projeções do setor de bancos dos Estados Unidos estarem estáveis, eles podem ser golpeados caso a crise da dívida da zona do euro não seja resolvida rapidamente. Mais cedo, a Moody's cortou os ratings de vários bancos do setor público alemão, citando uma menor probabilidade de haver suporte externo em caso de necessidade. Joe Saluzzi, um dos gerentes de operações na Themis Trading, em Nova Jersey, citou as atitudes de ambas as instituições como catalisadores para a forte onda de vendas no fim do pregão.
Análise 2 - O setor financeiro do S&P recuou 2,5% e o índice KBW de mercados de capitais registrou oscilação negativa de 3,6%. Os temores de que a crise da zona do euro se alastre para economias consideradas mais protegidas de problemas estão crescendo. O spread da rentabilidade dos títulos de dez anos do governo francês sobre seus equivalentes alemães se ampliou para sua máxima desde a criação do euro. O Banco do Japão expressou preocupação com a ocorrência de possíveis efeitos negativos da crise europeia no crescimento japonês, enquanto o banco central da Grã-Bretanha cortou suas previsões de crescimento.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Empréstimo imobiliário turbina lucro da Caixa em 72,5%
A Caixa Econômica Federal viu seu lucro líquido do terceiro trimestre disparar 72,5% na comparação com o mesmo período de 2010, para R$ 1,3 bilhão, movimento apoiado nas concessões de crédito, que cresceram mais que o dobro da média do mercado. No ano, a instituição acumulou um lucro de R$ 3,6 bilhões até setembro, superando em 47,6% o desempenho do mesmos nove meses do ano passado.
A carteira de empréstimos e financiamentos do banco estatal encerrou setembro com saldo de R$ 227 bilhões, evolução de 39,5% em 12 meses. O crescimento foi superior à média do sistema financeiro, cuja carteira se expandiu 19,6% no mesmo período, de acordo com dados do Banco Central.
O grande destaque foram novamente os empréstimos habitacionais, responsáveis por mais da metade da carteira total da Caixa, que subiram 44,2% sobre o terceiro trimestre de 2010, para R$ 141,2 bilhões. Já o crédito para empresas avançou 39,3%, a R$ 38,3 bilhões, enquanto os financiamentos para consumo atingiram R$ 33,2 bilhões, um incremento de 26%. "Foi o crescimento do crédito com qualidade que permitiu à Caixa alcançar esses resultados", disse o presidente da empresa, Jorge Hereda.
SERVIÇOS - A ampliação da base de clientes também favoreceu o resultado ao aumentar as receitas de prestação de serviços. A Caixa faturou R$ 3,2 bilhões com serviços no trimestre, um acréscimo de 18% em relação ao mesmo período do ano passado. O número de contas de micro e pequenas empresas ultrapassou 1 milhão. O número total de clientes atingiu 56,4 milhões, crescendo 8,5%. O índice de inadimplência da carteira, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, ficou em 2%, mesmo nível do trimestre imediatamente anterior.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO - O balanço divulgado ontem, dia 16/11, pela Caixa aponta ainda que o patrimônio líquido consolidado atingiu R$ 18 bilhões em setembro, o que representou avanço de 10,3% em 12 meses. O PR - Patrimônio de Referência -, conceito usado para efeito de requerimento regulamentar de capital, alcançou R$ 37,8 bilhões. Com isso, o Índice de Basiléia, que mede a relação entre o PR e o valor dos ativos ponderados pelo risco, ficou em 13,5%, superior ao mínimo de 11% exigido pelo Banco Central. Em setembro, a Caixa administrava cerca de R$ 1 trilhão em ativos. Desse total, R$ 507 bilhões eram ativos próprios. Dos R$ 490,5 bilhões restantes destacam-se R$ 280,9 bilhões do FGTS e R$ 149,6 bilhões de fundos de investimento. (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Lucro da Alpargatas, fabricante da Havaianas, sobe 7,6%
A Alpargatas, fabricante de calçados das marcas Havaianas e Topper, entre outras, informou nesta quarta-feira que registrou lucro líquido de R$ 87,5 milhões no terceiro trimestre, com aumento de 7,6% em relação a igual período de 2010. A receita líquida cresceu 18,4%, segundo comunicado da empresa, chegando a R$ 687,5 milhões entre julho e setembro deste ano. Se considerados os primeiros nove meses do ano, a receita líquida ficou em R$ 1,9 bilhão. "Neste ano, a Alpargatas está enfrentando um ambiente macroeconômico mais adverso que o do ano passado, com alta da inflação, com efeito em custos e despesas. O aumento do custo do algodão e da borracha tem sido o fator que mais tem impactado o resultado da companhia", informou em nota.  A Alpargatas acrescentou que "por meio de processos que estão trazendo mais produtividade fabril e de ações de responsabilidade ambiental, a Alpargatas tem conseguido minimizar o impacto do aumento da borracha e assegurar sua rentabilidade". A companhia divulgou, ainda, que "o preço médio em dólar da borracha já caiu 17% em relação ao de setembro, sinalizando uma tendência de queda que deverá beneficiar a lucratividade da Alpargatas no médio prazo".  Neste ano, até setembro, "commodities mais caras" e "investimentos estratégicos e despesas operacionais mais elevadas, necessárias para suportar o crescimento da companhia, impactaram o Ebtida", informou. A margem do Ebtida foi de 15,8% no trimestre, e de 16,8%, no acumulado em nove meses. (Agência ValorOnline)

Mumbai / Índia
Farmacêutica indiana Lupin mira aquisições no Brasil e no México
A fabricante indiana de medicamentos Lupin procura por potenciais aquisições no Brasil e no México, afirmou um executivo da companhia hoje, dia 17/11. "Continuamos procurando por aquisições na América Latina,especialmente no Brasil e México, mas não temos tido sucesso até agora", afirmou o presidente da Lupin para Ásia-Pacífico, Oriente Médio, África e América Latina, Vinod Dhawan. Ele fez o comentário depois que a companhia anunciou a compra do laboratório japonês I'rom Pharmaceutical, na segunda aquisição feita pela empresa indiana no Japão. Empresas farmacêuticas indianas têm explorado mercados como Japão, Rússia, África do Sul e América Latina para aumentar a presença no segmento de produtos genéricos. Os mercados emergentes e semi regulados, fora a Índia, contribuem com cerca de 20 a 25 por cento das vendas totais das farmacêuticas indianas. (Agência Reuters)

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SETOR AUTOMOTIVO


Paris / França
Chrysler anuncia investimento de US$ 1,7 bi nos EUA
A fabricante de automóveis americana Chrysler anunciou nesta quarta-feira investimento de US$ 1,7 bilhão nos Estados Unidos para reforçar a infraestrutura de sua emblemática marca Jeep 4x4, criando 1,1 mil empregos. Desse total, US$ 500 milhões serão injetados em sua planta de Toledo (Ohio, norte dos EUA), onde o número três americano dos automóveis adicionará uma segunda equipe de produção, criando 1,1 mil empregos e elevando o total do efetivo a 2,8 mil pessoas. Os demais investimentos serão destinados a outras instalações da Chrysler no país, disse a empresa. Os trabalhos de ampliação da planta se iniciarão no final de 2011 e deverão ser finalizados em 2012. Em Toledo é fabricado o Jeep Liberty e o Dodge Nitro. (Agence France Presse / AFP)

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SERVIÇOS e VAREJO


Santiago / Chile

Cencosud pagará US$ 492,4 milhões por supermercados Prezunic
A rede de varejo chilena Cencosud comprou a rede de supermercados Prezunic por US$ 492,4 milhões, concretizando sua sétima aquisição no Brasil e abrindo caminho para "entrar no negócio de supermercados no Rio de Janeiro", afirmou a companhia num documento enviado aos reguladores do Chile. O negócio já havia sido antecipado pelo 'Estado' na edição desta segunda-feira. Segundo a Cencosud, a Prezunic possui 31 lojas no Rio de Janeiro e obteve uma receita de R$ 2,45 bilhões em 2010. Para este ano, a expectativa dos chilenos é de que a rede brasileira registre receita de R$ 2,6 bilhões. Antes de comprar a Prezunic, a Cencosud já havia adquirido as redes GBarbosa, Perini, Mercantil Rodrigues, Super Família, Bretas e Cardoso. A Cencosud é a terceira maior rede de varejo da América Latina, com vendas anuais equivalentes a US$ 9,1 bilhões, atrás apenas do Grupo Pão de Açúcar e do Walmart Stores. (Agência Dow Jones)

Da redação – Brasília / DF

Multiplan inaugura expansão gourmet no ParkShopping Brasília
A Multiplan, uma das maiores empresas de shopping centers do país, inaugurou seu espaço gourmet no ParkShopping Brasília, na capital federal. O espaço conta com os restaurantes Barbacoa, La Trambuille, Le Vin, Antiquárius Grill e The Fifties, em uma área de 1.343 m2.

Da redação – São Paulo / SP

HP inaugura HP Store em Maceió
A HP abre na semana que vem sua primeira loja em Maceió/AL, como parte da expansão da rede HP Stores em parceria com revendas especializadas. Atualmente, são 36 lojas com a marca em 17 Estados do Brasil. A HP Store fica localizada no Maceió Shopping e oferece um portfólio completo de produtos e acessórios da HP, tanto para o consumidor final como para pequenas e médias empresas. Até o final do ano, a empresa abrirá outras duas lojas no país.

Da redação – São Paulo / SP
Billabong inaugura primeira loja no Grande ABC
A Billabong, uma das principais representantes dos esportes de prancha e do lifestyle inspirado na cultura surf, abriu na semana passada uma Billabong Store no recém-inaugurado Park Shopping São Caetano, em São Caetano do Sul/SP, sua primeira unidade na região do Grande ABC. Essa é a oitava franquia da rede e a 15ª loja da marca no mercado brasileiro. A loja, com 110 metros quadrados, apresenta produtos de marcas como Element, Nixon, RVCA e VonZipper, além da própria Billabong, que traz também equipamentos para a prática do surf.

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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Comércio Brasil-África deve triplicar em seis anos
A corrente de comércio entre África e Brasil deve chegar a US$ 60 bilhões em seis anos, o triplo do que foi registrado em 2010 (US$ 20,6 bilhões), estima a Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. No ano passado, o país registrou um deficit comercial com o continente de cerca de R$ 2 bilhões, mas as exportações brasileiras para África têm crescido em ritmo maior do que as importações. Um dos entraves ao crescimento do comércio entre as duas regiões é a falta de linhas marítimas e aéreas, observou o diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, Roberto Gianetti da Fonseca. Após evento realizado nesta quarta-feira pela Fiesp sobre investimentos na África, ele disse que a instituição ficou responsável por trabalhar num projeto de "hub" marítimo e aeroviário para distribuição de produtos brasileiros na África. Segundo ele, isso pode reduzir nos próximos anos pela metade o custo do transporte de mercadorias entre Brasil e África.
Presente ao evento, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que a presidente Dilma Rousseff orientou o banco a priorizar a região. O continente deve crescer 5,8% em 2012, de acordo com o FMI, e representa muitas oportunidades para os empresários brasileiros, observou Coutinho. Ele destacou as áreas tradicionais de investimento brasileiro na África, como energia, agricultura e infraestrutura, mas citou também serviços bancários, educação, saúde e turismo. Coutinho observou que os bancos europeus representam uma importante fonte de financiamento para a África e que, por isso, os bancos multilaterais precisarão atuar mais fortemente para evitar que uma eventual complicação de bancos europeus afete o grande potencial de crescimento do continente. (Agência FolhaNews)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar investe R$ 5 milhões para modernizar e-commerce
O Grupo Pão de Açúcar, maior varejista nacional, investiu R$ 5 milhões na modernização da plataforma tecnológica de sua operação de e-commerce alimentar Pão de Açúcar Delivery. A expectativa da empresa é que a mudança aumente em dez vezes o numero de transações diárias e traga mais agilidade de navegação e mecânicas promocionais. Com a mudança, a expectativa é aumentar em 30% as vendas do delivery até dezembro. Além disso, o Delivery iniciou um processo de modernização das lojas físicas onde os produtos são manipulados. Cada pedido passou a ser fragmentado em grupos distintos, respeitando as características de cada categoria, e os produtos são enviados por esteiras e elevadores totalmente automatizados para conferência e embalagem. Isso representou maior automação ao processo. Para a entrega dos produtos o Grupo Pão de Açúcar fez uma parceria com a Iveco / Cofipe para a aquisição de uma frota de caminhões. Para um sistema mais robusto, o Pão de Açúcar trocou a plataforma atual, usada desde o ano 2000, pela solução da E-hub utilizada pela empresa Nova Pontocom, braço de e-commerce de eletroeletrônicos do Grupo Pão de Açúcar. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Grupo Pão de Açucar)

 
Da redação – São Paulo / SP
Huawei compra participação na joint venture Huawei Symantec
A Huawei e a Symantec anunciaram acordo em que a fabricante chinesa vai adquirir a participação de 49% da Symantec na joint venture Huawei Symantec estabelecida em 2008. O valor da negociação foi de 530 milhões de dólares. Após a conclusão da transação, o acordo dará à Huawei propriedade total da Huawei Symantec, informam as companhias. Segundo comunicado das empresas, a Huawei e a Symantec chegaram à conclusão de que a próxima fase de crescimento da joint venture seria beneficiada pela direção de um único proprietário. Guo Ping, presidente adjunto da Huawei, diz que a Symantec a partir de agora se tornará pilar para as soluções de TIC da Huawei. "A Symantec atingiu os objetivos que estabelecemos quatro anos atrás e sai da joint venture com um bom retorno sobre investimento, maior penetração no mercado chinês e um negócio de appliances em crescimento. Hoje, a China é um dos mercados da Symantec com mais rápido crescimento”, afirma Enrique Salem, presidente e Chief Executive Officer da Symantec. As companhias informam que a compra está sujeita a aprovações regulamentares e outras condições habituais de conclusão da negociação e deve ser finalizada no primeiro trimestre de 2012.

Da redação – São Paulo / SP

Varejo online deve crescer 20% neste Natal
As vendas do varejo online deverão crescer 20% neste ano em relação a 2010, de acordo com projeção da empresa de pesquisa de mercado e-bit. Considerando o período entre 15 de novembro e 24 de dezembro, deverão ser vendidos cerca de R$ 2,6 bilhões pela internet neste ano. Caso se confirme, o índice de crescimento será a metade dos 40% registrados em 2010 sobre o exercício anterior. O tíquete médio de compras deverá se manter na faixa dos R$ 350.

Paris / França
Nokia planeja lançar tablet com Windows em meados de 2012
A Nokia planeja lançar um tablet com sistema Microsoft Windows em meados de 2012, disse o diretor da divisão francesa da fabricante de celulares ao jornal "Les Echos", em entrevista publicada ontem, dia 16/11. A Nokia disse que usar o Windows 8 em tablets pode ser uma oportunidade interessante para a companhia, mas ela ainda não revelou qualquer plano de lançamento. "Em junho de 2012, teremos um tablet que funciona com Windows 8", disse Paul Amsellem ao jornal. Ao receber um pedido para comentar a informação, um porta-voz da Nokia disse: "Não anunciamos ainda qualquer plano específico relacionado a tablets".  A Nokia apresentou no mês passado dois celulares com sistema Windows Phone, num primeiro passo na batalha para recuperar terreno perdido para Apple e Google. (Agência Reuters)

São Francisco / EUA
Intel cria fundo de US$ 100 milhões com foco em aplicativos móveis
A Intel está lançando um fundo de US$ 100 milhões para investir em companhias que criam aplicações e conteúdo que complementam seus chips para dispositivos móveis e têm se esforçado para encontrar espaço no mercado de tablets e smartphones. O AppUp Fund, da Intel Capital, cujo nome deriva da loja online de softwares da fabricante de chips, investiu até o momento na Urban Airship, companhia de marketing móvel, e na 4tiitoo, empresa de software alemã, disse a Intel em comunicado. A Intel está se apressando para se estabelecer no mercado de computação móvel, no qual a maioria das fabricantes usa processadores desenvolvidos com a tecnologia de eficiência energética licenciada pela britânica ARM. A loja online AppUp promove o desenvolvimento e a venda de aplicativos desenvolvidos para o sistema operacional MeeGo, que funciona em muitos netbooks usando os chips Atom, da Intel. Um fundo de US$ 300 milhões havia sido criado mais cedo este ano para promover uma tecnologia para a nova categoria de laptops finos que a companhia batizou de Ultrabooks. (Agência Reuters)

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Ribeirão Preto / SP
Supersafra provoca megafila de caminhões carregados com laranja
As filas de caminhões carregados com laranja têm se tornado comuns nas indústrias de processamento de suco do interior paulista. As esperas, que antes eram de algumas horas, agora duram até dois dias. O motivo: como tem muita fruta disponível, as fábricas não dão conta de processar a laranja. A safra recorde deste ano, que deverá ser cerca de 27% maior que a anterior, não está tendo vazão nas indústrias. Com isso, ou as frutas nem são colhidas, porque os caminhões estão presos nas filas, ou passam do ponto e desidratam nos veículos, perdendo peso.
A espera nas fábricas faz com que os produtores ganhem menos e gastem mais. Eles perdem justamente porque o fruto já colhido desidrata -os produtores são pagos por peso da carga. Gastam mais ao pagar a diária de trabalhadores rurais que não colhem a laranja porque o caminhão está parado na indústria -e aí, o melhor é deixar a fruta no pé. "A produção deste ano foi alta e as firmas não estão conseguindo encaixar [os produtores na fila]. Vamos perder laranja", disse Miguel Bernardi, produtor de Mogi Mirim (151 km de São Paulo).
Segundo o diretor da Faesp - Federação da Agricultura do Estado de São Paulo -, Marco Antônio dos Santos, há espera em quase todas as empresas, como Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Louis Dreyfus. "Não é uma safra normal e há o percalço no descarregamento", disse, referindo-se à alta quantidade de frutos.  Na Citrovita, em Matão (305 km de São Paulo), cerca de 50 caminhões esperavam a vez de descarregar em um pátio perto da indústria, na última segunda-feira. (Agência FolhaNews)


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP

Três versões do Bugatti Veyron são reveladas no Dubai Motor Show
A Bugatti não aceita mais encomendas do Veyron Grand Sport, apesar de ainda terem 150 modelos na lista de produção e 45 já vendidos. (LEIA na íntegra)


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