Edição 589 | Ano IV

Da redação - Brasília / DF
Mercado reduz projeções de avanço do PIB em 2011
O mercado reduziu, pela quarta semana consecutiva, a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, para 3,29% neste ano. Na semana passada o boletim do Banco Central (BC) apontava para avanço de 3,30%, e há um mês as projeções estavam em 3,51%. Houve também redução nas previsões de crescimento da economia para 2012. A mediana dos analistas consultados pelo BC aponta para avanço de 3,50% no PIB do próximo ano, o que representa recuo após estimativa, há uma semana, de avanço de 3,51% para 2012. Há um mês as projeções apontavam crescimento de 3,70% no próximo ano. Em relação à taxa básica de juros (Selic) as projeções para este ano permaneceram estáveis, pela sétima semana consecutiva, em 11%. Para 2012 a previsão é de Selic a 10,50%, valor que representa estabilidade nas últimas quatro leituras do boletim. Já em relação ao câmbio houve manutenção das estimativas, com dólar a R$ 1,75, nas últimas três leituras. Há um mês as projeções apontavam para R$ 1,73. Para o fim do ano que vem os analistas consultados pelo BC estimam a moeda americana a R$ 1,75, o que também representa manutenção frente à edição anterior do boletim. Há um mês as projeções estavam em R$ 1,70.

Londres / Inglaterra
Crise econômica precisa de "espírito coletivo do G20"
A liderança da UE - União Europeia - solicitou ao G20 uma ajuda para repelir uma iminente recessão global, combinando esforços do bloco sobre a crise da dívida, segundo um comunicado divulgado ontem, dia 30/10. Em uma carta enviada aos líderes do G20, no sábado antes da cúpula da próxima semana, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, se comprometeram a implementar um pacote de respostas a uma crise da dívida que envolve os 17 países que utilizam o euro. "Estamos fazendo nossa parte na Europa, mas apenas isso não pode garantir a recuperação global e o crescimento com equilíbrio", diz o comunicado. "Existe uma necessidade contínua de uma ação conjunta de todos os parceiros do G20 em um espírito de responsabilidade e propósito comuns". Divisões internas no G20 levantaram a questões sobre a sua eficácia no combate à crise. Em resposta a isso, Van Rompuy e Barroso apelaram a "um espírito de renovação coletiva". Na próxima reunião do grupo, na quinta e sexta-feira, a UE procurará "ajudar a restaurar a confiança global, apoiar o crescimento sustentável e a criação de emprego, e manter a estabilidade financeira", disse o comunicado. Na carta, os dois presidentes detalham um pacote de medidas em que os líderes de governos europeus concordaram durante um encontro na quarta-feira, insistindo que as medidas "irão contribuir para a resolução rápida da crise." (Agência Reuters)

Brasília / DF
Receita Federal corre o risco de perder R$ 2 bilhões
Uma decisão do STJ - Superior Tribunal de Justiça - reduziu ainda mais as chances de a Receita Federal receber uma dívida de R$ 2 bilhões referente a incentivos dados para a construção de uma fábrica de automóveis na Bahia que nunca saiu do papel. Na semana passada, o tribunal homologou uma sentença da CCI, a Corte Arbitral Internacional, segundo a qual a fabricante coreana Kia Motors não tinha ingerência sobre o empreendimento dos sócios brasileiros, o grupo AMB (Asia Motors do Brasil). O caso começou na década de 1990, quando a matriz da Asia Motors na Coreia formou a associação para importar veículos com incentivos fiscais dados dentro do chamado regime automotivo. Em contrapartida a esses benefícios, seria construída a fábrica de veículos Camaçari. Quando a Asia Motors passou a enfrentar dificuldades financeiras, na crise da Coreia, foi assumida pela Kia Motors. Logo depois houve divergências entre os brasileiros e os coreanos da Kia. Como o investimento na Bahia não ocorreu, a Receita decidiu inscrever os incentivos como dívida com a União, hoje calculada em cerca de R$ 2 bilhões. Segundo o advogado da Kia Fabiano Robalinho, a decisão do STJ confirma que a multinacional jamais "exerceu controle" sobre a AMB. (Agência FolhaNews)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Serasa afirma que inadimplência das empresas sobe 26% em setembro
A inadimplência das empresas recuou 2,1% em setembro ante agosto, mas registrou elevação de 26,2% na comparação com o mesmo mês em 2010. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, também houve aumento (16,0%), de acordo com o indicador da Serasa Experian divulgado nesta segunda-feira, dia 31/10. Segundo os economistas da entidade, a queda mensal decorre da menor quantidade de dias úteis em relação ao mês imediatamente anterior. Já a alta anual se deve à maior dificuldade que as empresas estão enfrentando para honrarem seus pagamentos. A desaceleração da atividade econômica, o aperto monetário, o agravamento da conjuntura internacional e a concorrência dos produtos importados têm afetado negativamente o desempenho, ressaltam os analistas. No entanto, acrescentam, a retomada da trajetória de queda da taxa básica de juros, a Selic, e a proximidade das vendas de final de ano deverão proporcionar alívio na situação financeira das empresas, diminuindo o custo de financiamento e favorecendo a geração de caixa.

Da redação – São Paulo / SP
RESUMO da Semana – 24 a 28 de outubro de 2011
IPC-S recua na terceira semana do mês - O IPC-S de 22 de outubro de 2011 apresentou variação de 0,31%, taxa 0,08 ponto percentual (p.p.) abaixo da registrada na última apuração. Esta é a menor taxa de variação desde a segunda semana de agosto de 2011, quando o índice registrou variação de 0,17%.

INCC-M avança em outubro - O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em outubro, taxa de variação de 0,20%, acima do resultado do mês anterior, de 0,14%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,25%.

Aumenta confiança do consumidor - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas - composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor – variou 0,4% entre setembro e outubro de 2011, ao passar de 114,7 para 115,2 pontos.

IGP-M recua em outubro - O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou, em outubro, variação de 0,53%. No mês anterior, a taxa foi de 0,65%. Em 12 meses, o IGP-M variou 6,95%. No ano, a variação foi de 4,70%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de setembro para outubro: IPA, de 0,74% para 0,68%, IPC, de 0,59% para 0,26%, e INCC, de 0,14% para 0,20%.
 
Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe registra alta de 0,34% na 3ª semana de outubro - A terceira quadrissemana de outubro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,34% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado representou aceleração ante 0,27% da prévia anterior. Nas sete classes de despesa que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,58%), Alimentação (0,47%), Transportes (-0,09%), Despesas Pessoais (0,68%), Saúde (0,27%), Vestuário (-0,60%) e Educação (-0,01%). )Fonte: Fipe)

Mercado de Trabalho
Taxa de desemprego estável em setembro - Pelo sexto mês seguido, a taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável, ao passar de 10,9%, em agosto, para 10,6% em setembro. A taxa de desemprego aberto passou de 8,3% para 8,1%, a de desemprego oculto manteve-se em 2,5% e a taxa de participação passou de 59,9% para 60,1%. O conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.362 mil pessoas. (Fonte: DIEESE)

Pesquisa Mensal de Emprego: Taxa de desocupação de setembro é de 6% - A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de setembro, que abrange as seis maiores regiões metropolitanas do país, ficou em 6%. O resultado mostra estabilidade em relação ao mês anterior. Essa é a menor taxa estimada para um mês de setembro desde março de 2002. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado foi estimado em 11,0 milhões em setembro.  (Fonte: IBGE)

Economia Internacional
PIB dos Estados Unidos aumenta 2,5% - A taxa anual do Produto Interno Bruto dos EUA (Gross Domestic Product) registrou expansão anualizada de 2,5% no terceiro trimestre deste ano. O Departamento de Comércio ainda vai revisar o resultado, que será divulgado no dia 22 de novembro. No primeiro trimestre, o país cresceu 0,4% e, no segundo, 1,3%. (Fonte: BEA)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:


Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham em baixa com realização de lucros
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira, dia 31/12, enquanto o dólar disparava para a máxima em três meses contra o iene após uma intervenção do Japão, com investidores realizando lucros após o rali da semana passada. O ministro das Finanças, Jun Azumi, disse que o Japão interveio de forma unilateral nos mercados de câmbio nesta segunda-feira, para conter oscilações especulativas que não refletem a saúde da economia do país
- O dólar chegou a subir mais de 4%, para cima de 79 ienes, horas depois de cair à mínima recorde de 75,31 ienes.
- Em Tóquio, o índice Nikkei teve baixa de 0,69%, aos 8.988 pontos, mas ainda encerrou o mês com ganho de 3,3%. Os investidores realizaram lucros, temendo que o iene não fique contido por muito tempo. A força persistente da moeda gera dúvidas sobre os resultados das empresas japonesas.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico caía 1,52%, mas fechava a melhor semana em quase três anos, com o plano anticrise da Europa gerando um amplo rali de alívio. Apesar da queda deste pregão, o índice ruma para alta de mais de 12% em outubro.
- Os mercados de Hong Kong e Xangai perderam 0,77% e 0,21%, respectivamente, com realização de lucro. Mas ambos os índices tiveram a maior alta em dois anoa e meio, por sinais de que Pequim esteja relaxando sua campanha de aperto monetário.
- O índice de Seul encerrou em baixa de 1,06%.
- A Bolsa de Taiwan recuou 0,37%.
- Cingapura retrocedeu 1,72%.
- Sydney fechou com desvalorização de 1,27%.


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INDÚSTRIA


Da redação - Manaus / AM

Zona Franca de Manaus quer selos verdes para produtos sustentáveis
Representantes da indústria e do governo e trabalhadores da Zona Franca de Manaus estão propondo acrescentar aos produtos da região selos que identifiquem a origem amazônica, assim como a sustentabilidade ambiental e também social. No final de 2012, deve entrar em vigor a certificação do Selo Amazônico, proposta por empresários à Suframa - Superintendência da Zona Franca de Manaus - para produtos que contenham matérias-primas extraídas da floresta. Serão certificados pelo Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - alimentos, cosméticos e fitoterápicos produzidos nos nove estados da Amazônia Legal que, além de serem ecologicamente sustentáveis, remunerem o conhecimento das populações tradicionais e não explorem trabalho escravo ou infantil.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Manaus também propôs ao governo estadual e à Suframa agregar ao selo que já acompanha os produtos da Zona Franca um selo "verde e social", que ateste a qualidade do produto e o respeito à legislação trabalhista. "O Brasil e o mundo vão saber que aquele produto foi feito com mais dignidade para todos", ressalta o presidente do sindicato, Valdemir Santana, que pretende encaminhar a proposta do selo ambiental e trabalhista ao MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - e ao MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Para ele, os selos podem agregar valor atestando qualidade e distinguindo os produtos da Zona Franca de Manaus das mercadorias de países que não respeitem direitos de trabalhadores, reconhecidos pela OIT -Organização Internacional do Trabalho. Internamente, o selo proposto pelo sindicato pode servir como recurso para evitar casos de abuso, como agressões físicas e assédio a trabalhadores que ocorreram recentemente em empresa de capital asiático instalada no Polo Industrial de Manaus. (Fonte: Agência Brasil)

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AGROBUSINESS

São Paulo / SP
Fronteira agrícola recebe R$ 50 bilhões
A valorização da terra no Sul e no Sudeste do país criou fronteiras agrícolas e transformou os Estados do Maranhão, do Tocantins, do Piauí e da Bahia --região conhecida como Matopiba. Levantamento com base nos dados das quatro secretarias estaduais de Agricultura aponta ao menos R$ 50 bilhões em empreendimentos em andamento ou já anunciados pelas empresas. O Maranhão é o recordista, com R$ 30 bilhões. O Estado destaca-se pelo aumento na produção de arroz, feijão, algodão, milho e soja. Nos últimos seis anos, a área plantada aumentou 12,4%. (Agência FolhaNews)

São Paulo / SP
FMC planeja investir US$ 35 milhões em nova unidade brasileira
A empresa FMC Corporation, que figura na quarta posição em vendas de defensivos agrícolas no Brasil, traça planos ainda mais audaciosos para alcançar um faturamento superior a US$ 1 bilhão, até 2014 no País. A companhia, que fará investimentos para a ampliação de sua fábrica em Minas Gerais, também estuda construir uma nova unidade no Brasil a partir do próximo ano. Além do Brasil, a FMC também volta seus esforços para ampliar a sua atuação na América Latina, em países como a Argentina, no qual a empresa já realizou uma joint venture (parceria).
Grande responsável por elevar FMC do 12º para 4º lugar no ranking das principais empresas de defensivos agrícolas que atuam no País, em apenas nove anos, Antônio Carlos Zem, que até então era o presidente da empresa no Brasil, ganhou da corporação um novo desafio: ampliar a atuação da FMC na América Latina, a exemplo das realizações brasileiras. "Esse é um grande desafio, mas estou confiante no potencial da região. O Brasil segue como o principal mercado de vendas, mas há potencial na Argentina, na Colômbia e até no México", garantiu o executivo, ao DCI.
Com a expectativa de faturar mais de US$ 600 milhões este ano no Brasil, Zem já confirmou novos investimentos para manter o crescimento no País. Zem contou que com o crescimento acelerado da economia brasileira e a forte demanda por produtos voltados ao agronegócio, a unidade fabril de Uberaba, em Minas Gerais, está perto de atingir o limite, e passará por uma ampliação. "Vamos investir aproximadamente US$ 6 milhões nessa ampliação, que servirá para atender melhor a América Latina", frisou ele.
Enquanto estava à frente da filial brasileira, o executivo priorizou as vendas de produtos para a cotonicultura e para o setor sucroalcooleiro, e agora pretende ampliar a participação em soja, milho e hortaliças e frutas. "Hoje o setor de hortifrúti representa apenas 5% de nossas vendas, e queremos ampliar isso. Até porque soja, milho e hortifrúti continuarão possuindo fortes demandas no País", disse Zem. A ideia é que a cana-de-açúcar e o algodão, que possuem 60% de participação nas vendas hoje, fiquem com 25%; e soja e milho, outros 35%, e hortifrútis 10%. "A participação dos grãos no Brasil é muito marcante e queremos aproveitar isso. Já o foco em frutas e hortaliças é um segmento que é dinâmico, sólido e podemos vender o ano todo, e trabalhamos com prazos mais curtos", lembrou o executivo.
Zem não escondeu que a empresa também estuda a abertura de uma nova unidade no Brasil, com aportes na casa dos US$ 35 milhões. "Estamos estudando algumas regiões para levantar seu potencial agrícola, o acesso, para entrada e saída de mercadorias, e outras facilidades." O principal entrave, contou o empresário, é em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e as guerras fiscais entre os estados brasileiros. "Essa guerra fiscal entre os estados nos deixam inseguros. Vai que façamos um investimento pensando no desconto do ICMS, e aí em quatro anos o governo brasileiro muda tudo, e uniformiza isso. Aí nossa decisão, que se baseava nesse desconto, não valerá mais nada", completou Antônio Carlos Zem.
As regiões cotadas para receber essa nova unidade são os Estado de São Paulo e de Goiás graças a facilidades logísticas, acesso ao porto, e menor ICMS. "Estamos terminando os estudos, e vamos iniciar a parte burocrática desse processo no segundo trimestre de 2012. Nesse caso levamos em consideração a logística de entrada e de saída dos materiais e a capacidade de atrair mão de obra qualificada, já que precisamos de bons profissionais para operar nossa fábrica", considerou Zem. A FMC também reservou uma atenção especial a alguns países da América Latina. Na Argentina, a companhia formou recentemente uma parceria local e fundou a Ruralco Soluciones, para distribuição de seus produtos. A Ruralco sediada em Rosário, na província de Santa Fé, Argentina, administrará as operações financeiras da joint venture, da qual a empresa passou a deter 50%.
Outra aposta é a Colômbia, onde a FMC pretende expandir sua linha de produtos, para ganhar maior participação de mercado. "Outro mercado em que estamos interessados é o México, que não tem um crescimento tão grande como o Brasil e a Argentina, que crescem 16% ao ano, mas é um mercado muito sólido. Lá vamos investir em entrada no mercado, reforçando nosso portifólio", lembrou. Atualmente o Brasil representa 40% das vendas mundiais da área de agronegócios da empresa, que atua ainda com químicos especiais e químicos industriais, e deve faturar aproximadamente US$ 3 bilhões no total. "O escopo dessa função é aumentar ainda mais a presença da FMC na América Latina, estabelecendo uma organização dinâmica, focada no cliente e no crescimento de negócios rentáveis." (Agência DCI)


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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
L’Oréal e P&G inovam para vencer Niely na guerra dos cabelos
O mercado brasileiro de tintas para cabelo é considerado a “vaca leiteira” das companhias de produtos de higiene pessoal e beleza. A rentabilidade é mais do que satisfatória e vem acompanhada de uma demanda crescente e constante. As vendas de produtos da categoria avançam de 8% a 11% ao ano, atingindo R$ 2,7 bilhões em 2010 a partir da comercialização de um bilhão de unidades no varejo. Apesar de a categoria ser liderada pelas gigantes L´ Oréal Paris e P&G, dona da Wella, uma terceira concorrente brasileira, de porte muitas vezes menor, está deixando as duas literalmente de cabelos brancos. Trata-se da Niely Cosméticos, do Rio de Janeiro, dona de Cor & Tom, a coloração mais vendida do Brasil. A marca conseguiu ficar famosa graças aos inúmeros investimentos publicitários no Big Brother Brasil e em programas globais. Sua popularidade entre as consumidoras emergentes também se deve ao lançamento de um kit barato, que custa por volta de R$ 6, e é composto por água oxigenada e tinta. Um produto bem distante da sofisticação dos produtos concorrentes, que trazem luvas, creme de tratamento pré e pós-aplicagem e, em alguns casos, até pente. Por conta deste salto da Niely, cujas vendas de colorações crescem 20% ao ano, L´Oréal e P&G estão investindo pesado em tecnologia e inovação para atrair as consumidoras brasileiras. A partir desta semana, a L´Oréal Paris, divisão da multinacional que detém as tintas Imédia Excellence e Casting Creme Gloss, coloca no mercado a primeira coloração permanente do país que muda a cor dos cabelos em 10 minutos. O Imédia Excellence Express promete transformar uma loira em ruiva em um tempo 72% inferior ao das outras tintas do mercado - inclusive as da própria L´ Oréal. Em dezembro, é a vez da Wella trazer ao Brasil a primeira tinta em forma de espuma. No mês passado, lançou uma nova marca chamada Pro-Vital, que chega com um preço mais em conta para atrair a classe C. (Agência Brasil Econômico)

Da redação – Curitiba / PR
Fabesul cresce 95% no Paraná
A Fabesul, maior distribuidora de suprimentos empresariais da Região Sul, comemora crescimento de 95%, em apenas um ano, no Paraná. A unidade paranaense é oriunda da aquisição das operações comerciais de uma tradicional empresa com mais de duas décadas. Com mais de 25 anos de atividades, comercializa mais de 8.500 itens e atende mensalmente aproximadamente 9.000 clientes. Em 2011 a Fabesul atingiu a marca de 1000 toneladas de papel Suzano Report vendidas em apenas um mês, número que cresce mensalmente.  É uma das três maiores distribuidoras do país sendo a principal compradora na Região Sul de marcas como HP e Suzano. A maioria dos clientes possui contrato corporativo de entrega ponto a ponto utilizando sistema integrado B2B de compras. Também tem como parceiros comerciais 3M, Epson Brasil S.A, Pimaco, Bic, Lexmark, Santher, Melitta, Jhonson e Kimberly. A Fabesul fornece suprimentos corporativos para informática, material de escritório, limpeza, higiene e copa/cozinha. Também recebeu os prêmios de destaque empresarial Clave de Sol e o Top Quality Brasil. (Fonte: Fabulosa Ideia Assessoria)

Da redação – Porto Alegre / RS
Rotta Ely apresenta lançamentos na Zona Norte e Zona Sul de Poa durante o 5º Salão do Imóvel
A Rotta Ely Construções e Incorporações apresentará seus dois futuros lançamentos imobiliários durante o 5º Salão do Imóvel do Rio Grande do Sul, que ocorre até hoje, dia 31/10, no quinto andar do Shopping Iguatemi, em Porto Alegre, com entrada franca. Entre os empreendimentos está o Simple Home Boutique, que terá de zero a três dormitórios e oito opções de personalização de plantas, adaptáveis ao estilo de vida de cada cliente.  O empreendimento estará localizado na Eduardo Chartier, número 585, bairro Higienópolis, Zona Norte de Porto Alegre. Com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 35 milhões, o empreendimento terá 112 unidades, de 57m² a 72m², com preços a partir de R$ 240 mil. Ainda durante o evento, promovido pelo Grupo Imovelclass, a Rotta Ely veiculará comerciais em quatro salas do GNC Cinemas Iguatemi. Exibido antes de cada filme, os comerciais de curta duração convidarão os espectadores a visitar o estande da Rotta Ely na quinta edição do Salão do Imóvel. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)

Da redação – São Paulo / SP

Shopping Aricanduva abre 2 mil vagas temporárias de Natal
Maior shopping center da América Latina, o Centro Comercial Aricanduva, na zona leste de São Paulo, prevê contratar dois mil funcionários para atuar como temporários neste fim de ano em suas 545 lojas. Para se candidatar, é preciso acessar o site www.aricanduva.com.br, ir à seção “Painel de Empregos” e clicar em “Vagas Disponíveis”, sendo possível, em alguns casos, cadastrar o currículo no próprio site.

Da redação – São Paulo / SP
Restaurante Hiro abre quarta unidade
O restaurante Hiro abriu no Open Mall The Square, empreendimento de 60 mil metros quadrados na Granja Viana, na Grande São Paulo, sua quarta unidade. Sua marca registrada é o kaiten zushi, a esteira rolante onde desfilam os mais variados tipos de sushis. Basta sentar-se no balcão e esperar o sushi passar a sua frente ou pedir o de sua preferência ao sushiman.

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP

Symantec tem receita de US$ 1,6 bilhão no trimestre
A Symantec divulgou os resultados financeiros de seu segundo trimestre do ano fiscal de 2012, encerrado em 30/9. Sua receita neste período foi de US$ 1,681 bilhão, aumento de 14% em relação a igual período no ano anterior.O lucro líquido foi de US$ 182 milhões, ante resultado positivo de US$ 136 milhões no segundo trimestre do ano fiscal 2011, crescimento de 34%.
O segmento de Consumo representou 31% da receita total e apresentou crescimento de 11% na mesma base de comparação. A área de Segurança e Conformidade representou 29 % do total e teve expansão de 27% em relação ao ano a ano. O segmento de Armazenamento e Gerenciamento de Servidores representou 36% de todo o faturamento e teve aumento de 9%. Já o segmento de Serviços teve peso de 4%, mas apresentou queda de 16% na comparação com as vendas do segundo trimestre do ano fiscal de 2010. Neste caso, o resultado, segundo a Symantec, "era esperado devido à mudança da empresa para um modelo de consultoria liderada por parceiros".
O CEO da empresa, Enrique Salem, destacou que a empresa atingiu ou superou suas principais métricas pelo quinto mês consecutivo, o que comprovaria que a estratégia da companhia estaria funcionando.  "Os clientes precisam enfrentar os desafios associados ao rápido crescimento do volume de informações e a ataques mais sofisticados, bem como às tendências de virtualização, mobilidade e computação em nuvem. Por isso, a proposta de valor que oferecemos para ajudar a proteger e a gerenciar as informações é mais relevante do que nunca", afirmou em nota. O executivo ainda disse que há "uma boa demanda" por serviços de todo o portfólio da companhia. Para o terceiro trimestre do ano fiscal de 2012, que terminará em 30 de dezembro de 2011, a empresa projetou uma receita entre US$ 1,7 bilhão e US$ 1,715 bilhão, com aumento entre 6% e 7%.

Da redação – São Paulo / SP
Solix faz parceria com Bertini para ingressar na AL
A norte-americana Solix anunciou uma parceria com a Bertini do Brasil com o objetivo de entrar na América Latina. Fundada em 2002, a Solix possui escritórios e representações no México, Europa, India, China e, em março deste ano, iniciou suas operações no país, com unidade em Curitiba, no Paraná. O foco da companhia é o desenvolvimento de soluções para empresas que precisam gerenciar grandes volumes de dados e otimizar seus recursos tecnológicos. “Nossas soluções são sofisticadas tecnologicamente e mexem com algo que é crítico para o cliente: seus dados. Por isso, a importância de ter nossos produtos amparados por um canal sólido, como a Bertini, que disponibilizará ao cliente uma integração completa e eficiente”, informou o country manager da Solix no Brasil, Kelly Zeni.
A companhia dispõe de quatro soluções em uma suíte chamada Solix EDMS, carro-chefe da incorporação, são elas: Data Archiving, Application Retirement, Test Management e Data Masking. “Outro aspecto importante que envolve as duas empresas é o fato de a Solix ter uma parceria global com a Oracle, incluindo até produtos em OEM (Original Equipment Manufacturer), ou seja, desenvolvidos por nós e vendidos sob a marca Oracle. Além disso, nossos produtos possuem interface com todas as soluções mais conhecidas no mercado (PeopleSoft, JDEdward, MS SQL etc)”, finaliza Kelly.
A Bertini atua há 15 anos no mercado e é parceira da Oracle na América Latina, com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Chile e Argentina.  “Em relação a integração com os ERPs Oracle, não há nada de customizações, todos os produtos da Solix são homologados pela multinacional, ponto importante para trabalharmos juntos”, afirmou  diretor Comercial da Bertini, Paulo Silveira. “O tempo de implementação da solução varia conforme o volume de dados e os módulos que serão arquivados.” Segundo o executivo, os aplicativos da Solix agregarão valor aos projetos desenvolvidos pela Bertini, em razão de o "acúmulo de dados dentro das empresas necessitarem ser armazenados com total segurança, disponibilizando espaço para informações novas".


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Alemã Fraport afirma que modelo de concessão de aeroportos no Brasil é aceitável
A operadora de aeroportos alemã Fraport acredita que o modelo de concessão de aeroportos desenvolvido pelo governo do Brasil é "aceitável e bem elaborado", segundo Robert Payne, porta-voz da companhia. Payne afirmou que a Fraport está "certamente interessada" nos leilões de concessão para administrar e aperfeiçoar os aeroportos do Brasil, enquanto a companhia busca melhorar seus investimentos nos países do grupo Bric - Brasil, Rússia, Índia e China. A Fraport já administra aeroportos na Rússia, na Índia e na China, portanto "o Brasil é o único Bric que falta", disse o porta-voz.
O Brasil está correndo para ampliar seus aeroportos, já que o crescimento de mais de 20% no tráfego aéreo tem sobrecarregado a infraestrutura aeroportuária do País. A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no País, são mais um fator de urgência sobre a necessidade de expansão da capacidade dos aeroportos.
A companhia alemã afirmou que tem experiência na operação de aeroportos durante períodos de pico no tráfego aéreo. A Fraport uniu forças com a EcoRodovias para participar das privatizações dos aeroportos brasileiros. "Poderá haver certa sintonia fina após a fase de consultas públicas", declarou. Se tiver sucesso em sua proposta, o consórcio do qual participa a Fraport pretende usar financiamento próprio e empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para pagar os investimentos, afirmou Payne. (Agência Dow Jones)

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TELECOM


Da redação - São Paulo / SP
NII Holdings tem lucro operacional de US$ 212 milhões
A NII Holdings, controladora da Nextel no Brasil, México, Argentina, Peru e Chile, anunciou que obteve lucro operacional de US$ 212 milhões no terceiro trimestre de 2011. No entanto, o resultado consolidado apontou prejuízo de US$ 3 milhões. A receita operacional consolidada ficou em US$ 1,75 bilhão, aumento de 21% em comparação com o terceiro trimestre de 2010.
Nesse período, a empresa acrescentou 433 mil assinantes líquidos à sua rede, elevando sua base final de assinantes para mais de 10,2 milhões, crescimento de 19 % em relação à base de assinantes de 30 de setembro do ano passado. "Nossos resultados operacionais consolidados durante o trimestre incluem crescimento representativo de assinantes, impulsionado por uma melhora significativa em adição líquida de assinantes no México", afirmou o CEO da NII Holdings, Steve Dussek.
A receita média mensal consolidada por assinante (ARPU) no terceiro trimestre de 2011 foi de US$ 49, aumento de mais de US$ 2, na comparação com igual período do ano passado. Esse aumento foi atribuído, principalmente, às "melhorias na taxa de câmbio média de moeda em relação ao ano anterior". A empresa teve uma taxa de desativação de clientes (churn) de 1,78% no período. "Neste trimestre, nossos resultados foram afetados pela desvalorização das moedas locais em relação ao dólar no final do trimestre, em um momento que também tivemos um aumento nas despesas operacionais relativas à implantação da nossa rede 3G e um ambiente mais competitivo no Brasil", afirmou o vice-presidente e CFO da NII, Gokul Hemmady.
Segundo ele, embora a holding esperasse "taxas mais baixas de câmbio e que essas condições continuem a impactar nossos resultados para o restante do ano, vamos manter o foco em obter resultados em relação à nossa operação e às métricas financeiras, à medida que avançamos com a implantação da nossa rede 3G e a evolução de nosso negócio.” No Brasil, a Nextel teve aumento de 34% em suas receitas operacionais, obtendo 909,8 milhões, em comparação aos US$ 689 milhões ,obtidos no terceiro trimestre do ano passado. A empresa acrescentou 209,5 mil assinantes, e alcançaou uma base de clientes de 3,923 milhões de usuários. A média que seus clientes gastaram mensalmente foi de 67  dólares, ante os US$ 63 obtidos em igual período de 2010 .

Salvador / Bahia
Vivo anuncia a duplicação da capacidade de sua rede

A operadora Vivo anunciou hoje que a capacidade de sua rede no País será duplicada com o início das transmissões em frequência de 1.800 Mhz (hoje, na maior parte do Brasil, a Vivo opera na frequência de 850 MHz. A operação na nova faixa teve início no dia 28/10, na Bahia, e a empresa espera concluir a ativação da frequência no resto do País até o fim do ano. "Passamos a ser a primeira - e a única - operadora de telefonia celular a operar em duas faixas de freqüência em cada mercado no País, o que faz do chip da Vivo o único a funcionar em qualquer celular GSM desbloqueado, mesmo os mais antigos ou importados", afirma o diretor Territorial Bahia e Sergipe da operadora, Fabio Avellar. De acordo com ele, o uso da segunda frequência também reduzirá os episódios de congestionamento de rede para os clientes da operadora. "Esperamos, já neste primeiro momento, ter de 30% a 40% de ampliação de capacidade de tráfego", afirma. "A expansão da rede está sendo realizada primeiro no Norte-Nordeste e, em seguida, será concluída nas outras regiões."Segundo o diretor da Região Leste da Vivo (que abrange o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, além de Bahia e de Sergipe), Versione Souza, apenas na Bahia foram investidos R$ 140 milhões na duplicação da rede - instaladas 137 estações para distribuir o sinal da nova frequência. "Em todo o País, o montante será superior a R$ 1 bilhão", afirma. "Esta ampliação é parte do plano de investimentos de R$ 24,3 bilhões que a empresa espera fazer no País até 2014." (Agência Estado)

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MERCADO DE LUXO


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Reportagem ESPECIAL


Da redação – São Paulo / SP
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