Edição 557 | Ano IV





São Paulo / SP

Marcas brasileiras apostam na internacionalização

O forte crescimento da economia brasileira, especialmente no momento em que o mundo se retrai, abriu uma perspectiva para as marcas nacionais nunca antes vista lá fora. Não por falta de tentativas, é verdade. Mas por falta de ressonância. "A evidência positiva do Brasil criou condições para as marcas surfarem essa onda favorável, aproveitando a curiosidade sobre o que se faz aqui", pondera Fernando Chacon, diretor de marketing do Itaú, que, em janeiro, fez sua primeira campanha da marca fora do País.
Há décadas, as empresas daqui tentam abrir mercado para seus produtos e serviços na tentativa de agregar valor a suas marcas. Exportar sem assinatura significa menos receita no caixa. Mas, com a forte concorrência externa, o Brasil acabou se limitando ao papel de produtor de commodities. Os sapatos feitos no Sul do País, por exemplo, ganham assinaturas de marcas americanas ou europeias. O café produzido em Minas recebe o carimbo da italiana Illy ou da americana Starbucks.
Mudar esse cenário requer investimentos em marketing, além da aceitação internacional de que o Brasil está na fase de expansão econômica. Um dos primeiros produtos a romper essa barreira foi a sandália de borracha Havaianas. No começo da década passada, a fabricante Alpargatas começou a ocupar vitrines, editoriais de moda e acabou até mesmo fotografada nos pés da família Obama nos EUA. Mas só recentemente a companhia decidiu investir mais pesado em campanhas para promover sua marca no exterior.
"Não temos ainda nenhuma marca globalizada no Brasil. E, sem marca, a empresa está fora do jogo nesse mundo globalizado", diz Márcio Utsch, presidente da Alpargatas. "Para uma companhia ser global, precisa cumprir etapas como investir em marketing e ter operações estruturadas no exterior, além de aferir mais de 50% da receita com vendas além mar. Na Alpargatas, já chegamos a 32%da receita vinda de fora."
A Alpargatas traçou sua rota de expansão no mercado externo acompanhando o avanço da Havaianas. Hoje está em 82 países e aposta na linha de artigos esportivos Topper, forte no Japão e na Argentina, e na marca de calçados Dupé, exportada para 20 países e que compete no mercado de preços mais baixos. A ferramenta mais usada são os anúncios impressos e os outdoors, além de ações de relações públicas junto a formadores de opinião. Largada. Presente em 19 países - em cinco deles com redes de agências para atendimento ao consumo de massa -, o Itaú deu largada, em janeiro, à primeira grande campanha de internacionalização do banco. A ideia é mostrar o portfólio de serviços do banco que vai muito além da rede varejista.
Os anúncios impressos em respeitadas publicações de países como EUA, França, Espanha e Inglaterra são assinados pela agência de propaganda Africa. "Queremos ser reconhecidos por nossas operações de fusão e aquisição, de administração de fortunas e de relacionamento com grandes corporações, que também crescem no exterior" explica Chacon.
Em 2010, o banco encomendou pesquisa sobre a percepção da marca Itaú fora do âmbito da América Latina, onde o banco já tem imagem consolidada. Constatou o baixo nível de reconhecimento da marca. A opção foi partir para propaganda em publicações de credibilidade, como The Economist, Wall Street Journal, Financial Times e China Daily, entre outros. "A campanha tem uma mensagem bacana, com gente bacana, para despertar a curiosidade pelo banco", diz Chacon.
Foram escolhidos profissionais de projeção fora dos países de origem como os brasileiros Alice Braga (atriz),Vik Muniz (artista plástico) e Francisco Costa (estilista). E também os jogadores de polo argentino Nacho Figueras, e de golfe colombiano Camilo Villegas, e a bailarina argentina Paloma Herrera.Minério. Não só as empresas de produtos de consumo ou de prestação de serviço apostam na onda do marketing externo para expandir os negócios. Até mesmo companhias que mantém relações diretas com outras empresas, caso do mineradora Vale, resolveram dar um lustro na marca.
Desde 2010, a Vale tem feito campanhas institucionais em países do mercado asiático como Japão, China e Hong Kong, Coreia do Sul, Taiwan e Cingapura. Este mês, a empresa programou um anúncio para o mercado africano destacando os investimentos feitos nos vários países do continente. "Antes o Brasil era passivo no processo de globalização, agora olha para fora", diz Márcio Santoro, presidente da Africa, do Grupo ABC - que, aliás, quer aproveitar a expansão das marcas para as quais trabalha para crescer seu negócio fora do Brasil, a exemplo do que fizeram as grandes redes globais de marketing há mais de seis décadas. O grupo de Nizan Guanaes já tem escritórios em São Francisco e Nova York e pretende abrir em Hong Kong e Londres.  (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação – São Paulo / SP
IGP-M sobe na primeira prévia de setembro
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,43%, no primeiro decêndio do mês de setembro. Para o mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,22%. O primeiro decêndio do IGP-M de setembro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de agosto.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,49%, no primeiro decêndio de setembro. No mesmo período do mês de agosto, a taxa foi de 0,28%. O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,25%. No mês anterior, a taxa foi de 0,64%. Os itens que mais contribuíram para a trajetória de aceleração deste grupo foram: minério de ferro (-1,94% para 2,97%), café (em grão) (-2,57% para 7,59%) e soja (em grão) (1,97% para 4,09%). Com taxas em sentido descendente, destacam-se: bovinos (1,96% para -1,12%), suínos (17,56% para -3,94%) e milho (em grão) (0,48% para -2,07%).
No estágio dos Bens Intermediários, a taxa de variação passou de -0,38% para -0,18%. A maior contribuição para esta aceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,99% para -0,46%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais recuou de 0,71% para 0,58%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,83% para 1,56%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou, no primeiro decêndio de setembro, taxa de variação de 0,42%. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,07%. Cinco das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para este movimento partiu do grupo Alimentação (-0,25% para 0,60%). Nesta classe de despesa, destacam-se os itens: frutas (1,24% para 5,53%), hortaliças e legumes (-4,54% para -2,84%) e carnes bovinas (-0,12% para 1,36%).
Também apresentaram acréscimo em suas taxas os grupos: Vestuário (0,25% para 1,92%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,54%), Educação, Leitura e Recreação (-0,02% para 0,16%) e Transportes (0,12% para 0,20%). Nestes grupos, as principais contribuições partiram dos itens: roupas (0,18% para 1,90%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,04% para 0,51%), passagem aérea (-7,53% para 0,92%) e gasolina (-0,06% para 0,36%), respectivamente.
Em contrapartida, registraram recuo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,25% para 0,21%) e Despesas Diversas (0,08% para -0,01%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: material para limpeza (0,77% para 0,11%) e alimento para animais domésticos (0,03% para -1,14%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no primeiro decêndio de setembro, taxa de 0,10%. No primeiro decêndio de agosto, a taxa foi de 0,16%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,18%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,26%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou variação de 0,01%, no primeiro decêndio de setembro. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,06%. (Fonte: Assessoria de imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:

Londres / Inglaterra

Itália segura queda de Bolsas da Ásia, mas cautela continua
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam sem direção comum nesta terça-feira, dia 13/9, com a notícia de que a Itália poderia ter ajuda financeira da China gerando cobertura de posições vendidas, mas sem aliviar temores de que a Europa esteja entrando em uma nova crise bancária.
- O índice de Tóquio avançou 0,95%.

- A Bolsa de Sydney ganhou 0,85%.
- Já o índice MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,55%.
- O MSCI está quase 20% abaixo da máxima do ano atingida em abril. Uma queda de 20% ou mais é a definição costumeira de um mercado pessimista.
- A Bolsa de Taiwan retrocedeu 2,88%.
- Enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 1,06%.
- Cingapura terminou em baixa de 0,52%.
Análise - As expectativas crescentes de um calote da dívida da Grécia, o forte declínio das Bolsas europeias e a disparada dos juros dos bônus da Itália manteve frágil a confiança dos mercados na Ásia. Por isso, as alta devem ser temporárias. O "Financial Times" noticiou que a Itália pedira para a China fazer compras "significativas" de dívida do país. O custo de financiamento do governo italiano disparou nas últimas semanas, por dúvidas sobre a vontade política em Roma para combater o elevado nível de endividamento público. A Grécia, por sua vez, alertou que ficará sem dinheiro para se financiar no mês que vem sem a próxima parcela de empréstimos internacionais.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Europa assusta e Bovespa cai 2%
A crise europeia assombra os mercados financeiros na jornada desta segunda-feira, marcada por fortes perdas tanto nas principais Bolsas de Valores e na forte alta da moeda americana, refúgio tradicional em momentos de incerteza. Com o dólar a R$ 1,71, o mercado retoma preços não vistos desde dezembro do ano passado.
- O índice acionário Ibovespa sofre perdas de 1,63%, na marca dos 54.867 pontos.
- O giro financeiro é de R$ 3,49 bilhões.
- O dólar comercial é negociado por R$ 1,712, em alta de 2,02%.
- A taxa de risco-país marca 231 pontos, número 2,21% acima da pontuação anterior.
Análise - No front doméstico, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro voltou a rebaixar suas projeções para a taxa Selic deste ano, enquanto elevou a inflação prevista para o período.
De acordo com a última edição deste relatório, a taxa básica deve encerrar 2011 em 11% ao ano. A inflação projetada aumentou de 6,38% para 6,45% (pela referência do IPCA). Para 2012, a taxa esperada passou de 5,32% para 5,40%.
E apesar da disparada recente da taxa de câmbio doméstica, os analistas de bancos e corretoras ainda projetam um preço de R$ 1,60 para o final deste ano.
Apesar do fato de que a deterioração do cenário internacional tende a pressionar as cotações da moeda americana, economistas veem com reservas uma possível disparada dos preços. E lembram que o banco central americano já sinalizou que pode inundar novamente o setor financeiro com bilhões de dólares para estimular a economia, o que pode conter a tendência de fortalecimento da divisa frente as outras moedas.

Nova Iorque / EUA

Bolsas americanas fecham em alta

O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou nesta segunda-feira em alta de 0,63%, com o qual reconquistou a barreira dos 11.000 pontos perdida na sexta-feira passada.
- Esse índice, que agrupa as 30 maiores empresas dos EUA, somou 68,99 pontos, para terminar em 11.061,12.
- O índice seletivo S&P 500 subiu 0,7% (8,04 pontos), para 1.162,27.
- E o Nasdaq ganhou 1,1% (27,1 pontos), para terminar com 2.495.09, impulsionado pelo avanço do setor tecnológico (1,13%).
Análise 1 - O pregão nova-iorquino tinha se mantido durante a maior parte do dia em baixa afetado pelo fechamento das bolsas europeias, que foram arrastadas pelo setor bancário depois da divulgação de informações que os bancos franceses enfrentaram um rebaixamento de sua qualificação por sua exposição à dívida da Grécia, um país cada vez mais ameaçado pela falência. No entanto, os medos procedentes do Velho Continente ficaram em um segundo plano quando o jornal "Financial Times" publicou que o governo italiano está convencendo a China a realizar "significativas" compras de dívida italiana, além de investimentos estratégicos em seu país. Assim, a maior parte das companhias do Dow Jones terminaram em alta, lideradas pela tecnológica Intel (2,99%), pelo grupo 3M (2,05%) e pela também tecnológica Cisco (1,71%), enquanto apenas oito empresas desse indicador terminaram com retrocessos, entre elas a química Dupont (-2,19%).
Análise 2 - O setor financeiro conseguiu recuperar as posições perdidas durante o dia e terminou com leve ascensão de 0,02%, com avanços como os das empresas Wells Fargo (2,47%), Visa (1,27%) e JPMorgan Chase (1,06%). O Bank of America terminou o dia com alta de 1%, após surpreender os investidores ao anunciar que eliminará 30 mil postos de trabalho nos próximos anos como parte da primeira fase de seu novo plano de reestruturação, que representa o recorte de US$ 5 bilhões em custos anuais até 2014. No mercado Nasdaq, o Yahoo caiu 1,52% um dia após a divulgação da notícia que Carol Bartz, demitida na semana passada do cargo de presidente executiva da empresa, renunciou a seu posto também no Conselho de Administração.

Paris / França
Ações europeias recuam para menor nível em dois anos
O principal índice das ações europeias caiu ao menor nível em dois anos nesta segunda-feira, com o temor de uma moratória da dívida grega e com a preocupação dos investidores após o aumento dos juros dos títulos italianos em um leilão.
- O índice FTSEurofirst 300 recuou 2,52%, para 892 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 1,63%, a 5.129 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX recuou 2,27%, para 5.072 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 caiu 4,03%, para 2.854 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 3,89%, a 13.474 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou desvalorização de 3,41%, para 7.640 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve queda de 4,19%, para 5.795 pontos.
Análise - O banco francês BNP Paribas caiu 12%, com os investidores preocupados com a exposição do banco a títulos da Itália após o aumento dos juros do país acima de 4%, maior nível em três anos, depois de um leilão. Um mês atrás, o juro era de 2,96%. "O medo vai muito além da Grécia. Os juros dos títulos da Itália dispararam, sinalizando que o contágio é real", disse David Thebault, diretor de operações da corretora francesa Global Equities. As ações de bancos franceses também foram afetadas pela expectativa de um rebaixamento da nota de crédito de algumas instituições pela agência Moody's. Várias fontes disseram no sábado que BNP Paribas, Société Générale e Crédit Agricole esperam uma decisão "iminente" da agência, que as colocou em revisão para possível "downgrade" em 15 de junho.

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MERCADO FINANCEIRO


Nova Iorque / EUA
Bank of America anuncia corte de 30 mil funcionários até 2014
O Bank of America, com sede em Charlotte, Carolina do Norte, anunciou ontem, dia 12/9, que cortará 30 mil funcionários até 2014 como parte de uma extensa reestruturação destinada a baixar os custos de funcionamento. Os cortes, que representam cerca de 10% dos efetivos da entidade bancária, prevê a economia de 5 bilhões de dólares no período, como parte de um projeto denominado "Project New BAC", disse o banco em um comunicado, sem maiores precisões. "Através da implementação do Project New BAC, a companhia planeja converter-se em uma firma mais eficiente", diz a nota. O mercado recebeu com bons olhos o anúncio e as ações do banco apresentavam alta de 1,4% na manhã em Nova York, contrapondo-se a uma sessão de fortes quedas nas bolsas mundiais pelos temores sobre a crise grega. As ações do banco americano caíram nos últimos meses em meio às preocupações sobre seus crescentes gastos e por sua exposição aos créditos hipotecários de alto risco (subprime) antes da crise de 2008 que abalou os EUA. (Agence France Presse / AFP)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Huawei quer produzir tablets no Brasil até o ano que vem
A chinesa Huawei pretende produzir tablets no Brasil até o primeiro semestre de 2012 e não descarta aquisições de fabricantes nacionais para atuar de forma mais agressiva no país, afirmou o presidente da Huawei do Brasil, Li Ke. A companhia --que anunciou nesta segunda-feira o início da montagem de seu smartphone Ideos no Brasil e a fabricação nacional de alguns componentes do aparelho por meio da terceirizada Flextronics, em Sorocaba, no interior de São Paulo - também pretende se beneficiar da lei de incentivo fiscal para tablets. "Queremos estar produzindo e comercializando os tablets até o início do ano que vem", afirmou Li Ke durante a Futurecom, evento do setor de telecomunicações em São Paulo. A Huawei já fabrica no Brasil equipamentos de infraestrutura de telefonia. Com o investimento de US$ 350 milhões para os próximos cinco anos anunciado mais cedo em 2011, também vai produzir aparelhos do segmento de transmissão, outros modelos de celulares e os tablets, além de financiar um centro de pesquisa e desenvolvimento e o treinamento de mais de 3.000 técnicos. "A modalidade de fabricação [dos novos aparelhos] pode ser terceirizada, ou podemos investir em uma fábrica própria. Ainda estamos analisando se o restante será produzido pela Flextronics", disse Li Ke em chinês, acompanhado de um intérprete. Segundo ele, a Huawei não descarta aquisições para o caso de uma unidade de fabricação própria no país. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Os valores da FAO para a carne de frango do Brasil e dos EUA
 Um dia após divulgar a situação mundial do preço dos alimentos em agosto e comentar que houve redução no preço médio internacional da carne de frango “como reflexo de uma queda de 7% no preço do frango brasileiro destinado à exportação” (vide “ No índice de preços FAO, pior desempenho continua sendo o das carnes”), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) forneceu novos detalhes sobre os preços do produto. E, tudo indica, baseou-se apenas nos preços brasileiros para concluir que caiu o índice de preços FAO da carne avícola. A hipótese baseia-se na afirmação, da própria FAO, de que não estão disponíveis (“not available”) os preços dos EUA relativos a julho e agosto. Assim, dependendo do comportamento norte-americano, o índice do mês também poderia ter ficado estável ou aumentado. Quase com certeza, porém, a queda deve se confirmar, podendo ser ainda mais incisiva que a sugerida inicialmente pela FAO. Aponta nessa direção o fato de (gráfico abaixo) os preços norte-americanos já terem apresentado redução em maio, anteriormente, portanto, à queda observada no Brasil. Assim, se a tendência não sofreu alteração no bimestre julho-agosto, o recuo foi maior. Detalhe a anotar é que o chamado “índice de preços FAO para a carne avícola” sofreu alteração e tem agora novos parâmetros. Até recentemente, três preços compunham o índice – de EUA e Brasil, como países exportadores; e do Japão, como importador. Agora o índice corresponde à média dos dois países exportadores. Mas enquanto o preço norte-americano está baseado, apenas, nos cortes (essencialmente, coxa/sobrecoxa), o brasileiro abrange os quatro itens exportados – cortes, frango inteiro, industrializados e carne de frango salgada.

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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Walmart admite problemas no Brasil
O presidente da área internacional do Walmart, Doug McMillon, afirmou na semana passada a analistas internacionais que era necessário entrar com o modelo “preço baixo todo dia” no Brasil porque a rede apresentava dificuldades com o formato anterior, baseado em promoções. McMillon disse que, há um ano, a companhia no Brasil passava por um “período difícil” do ponto de vista do equilíbrio entre lucro e prejuízo. Sobre a implementação do modelo comercial “preço baixo todo dia”, o executivo disse que não esperava que isso levasse tanto tempo. Segundo ele, há sinais de que o novo formato está evoluindo bem, com aumento de 7% nas transações, mas o tráfego de pessoas na rede caiu 4% a 5%. Ele reforçou que está muito otimista em relação ao que o Brasil pode representar para o grupo no futuro.

Da redação – São Paulo / SP

Inadimplência do consumidor continua em alta
A inadimplência dos consumidores teve em agosto um crescimento de 3% em relação ao mês imediatamente anterior, praticamente mantendo o desempenho de julho. Em relação a agosto do ano passado, porém, o crescimento da inadimplência foi muito mais relevante: 29,2%. Com isso, no ano o índice acumula alta de 23,4%. Para a Serasa Experian, os juros elevados no crédito e as compras parceladas no Dia dos Pais continuaram a impactar a inadimplência do consumidor. O pagamento da primeira parcela do 13º salário, em novembro, pode dar um fôlego extra às finanças do consumidor.

Da redação – Rio de Janeiro /RJ
Domino’s Pizza quer crescer
A rede de pizzarias Domino’s expande suas fronteiras no Estado do RJ. Atualmente com 34 lojas no país, a marca quer avançar além da capital do Estado, abrindo 20 novas lojas até 2014 e 30 até 2016 no Estado, com destaque para a Baixada Fluminense. Com uma política de preços mais baixos, a Domino’s quer agregar consumidores da classe C. A meta é de chegar a 100 lojas abertas até 2014 e 150 lojas abertas até 2016, por conta de Copa do Mundo e Olimpíadas.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Marisa Lingerie abre segunda loja no mercadocarioca
A Marisa Lingerie, bandeira do grupo de vestuário Marisa, inaugurou no Shopping Via Brasil sua segunda loja no Rio de Janeiro. Os produtos são oferecidos segundo estilos de vida, do básico ao sensual, passando pela moda jovem, casual, new classic e clássico. A Marisa Lingerie, inaugurada em abril de 2010, conta atualmente com 14 pontos de venda no país.

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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo/SP e Brasília/DF
Exportação de vinhos brasileiros deve somar US$ 3 milhões este ano
A exportação de vinhos brasileiros deve somar US$ 3 milhões este ano – 30% a mais do que no ano passado. Segundo a gerente de Promoção Comercial do Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan, esta é a expectativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com quem o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) celebrou os sete anos de parceria, em agosto, durante a Expointer.
Em 2010, as empresas associadas ao projeto, que tem o objetivo de posicionar o produto brasileiro no mercado internacional por meio da promoção do vinho fino engarrafado, exportaram US$ 2,29 milhões, praticamente o mesmo valor de 2009, que foi de US$ 2,30 milhões. "O crescimento que devemos alcançar este ano nas exportações de vinhos brasileiros se deve ao investimento das empresas e ao planejamento estratégico no mercado internacional, o que nos fará superar o câmbio desfavorável", comentou Andreia.
Segundo ela, desde o ano passado foram escolhidos oito mercados-alvo para a venda em lojas especializadas e restaurantes renomados: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Hong Kong, Países Baixos, Polônia, Reino Unido e Suécia. "Nossa intenção com o projeto Wines of Brasil é construir uma boa imagem do vinho brasileiro no Exterior", disse diretor de Negócios da Agência, Rogério Bellini. "Com o passar dos anos, o projeto está cada vez mais consistente, com ações muito bem estruturadas", elogiou.
Andreia Gentilini Milan separou em quatro fases o projeto Wines of Brasil. Primeiro, em 2005 e 2006, houve o período de aprendizado, com a realização de 15 eventos internacionais. "Começamos com seis fundadoras do projeto e chegamos a 15 vinícolas associadas. Neste período, os valores exportados pelas empresas do projeto representavam em média 33% das exportações brasileiras de vinhos", lembrou.
Foi quando o projeto passou de cinco para nove vinícolas exportadoras.
A segunda fase do projeto foi a de comunicar que o Brasil elaborava vinhos. A cada 10 perguntas que eu ouvia nas feiras e eventos que participávamos, nove era se o Brasil fazia vinho.
Entre 2006 e 2007, os vinhos brasileiros ainda eram vistos como produtos exóticos. O número de empresas associadas ao projeto subiu para 25 e os valores exportados pelas empresas do Wines of Brasil foram para 57% das exportações brasileiras de vinhos. O número de eventos mais do que dobrou, subindo de 15 para 34, e o projeto passou a ter 14 vinícolas exportadoras para 20 diferentes destinos.
A etapa atual vivida pelo Wines of Brasil, conforme Andreia, é a do reconhecimento do Brasil como país produtor de bons vinhos. O projeto conta agora com 37 vinícolas associadas e os valores exportados pelas associadas representam 66% da exportação nacional de vinhos. "Passamos de 14 para 20 vinícolas exportadoras ou com exportações esporádicas e alcançamos 27 países compradores de nossos rótulos", citou Andreia, enfatizando a participação em mais de 55 eventos pelo mundo este ano.
Além disso, o valor agregado dos vinhos brasileiros comercializados ao Exterior aumentou mais de quatro vezes de 2004 para 2011. Daqui para frente, será a fase da consolidação da imagem do vinho brasileiro no Exterior. "Visamos criar a identidade do vinho brasileiro no Exterior e implementar esforços práticos para a sua divulgação, dentro de conceitos que aliem o estilo do produto aos atributos positivos que o público nos países-alvo enxerga e percebe sobre o Brasil", salientou Andreia. "Entramos na agenda do mundo dos vinhos e os rótulos verde-amarelos deixaram de ser apenas uma curiosidade para se tornar produtos que já fazem parte do circuito dos compradoree", salienta.
Este ano, pela primeira vez, um vinho brasileiro foi premiado com a medalha de ouro no International Wine Challege 2011, em Londres. A consagração do espumante Grand Legado Brut Champenoise, da vinícola Wine Park, e a conquista de 25 prêmios, mais que o dobro do ano passado, surpreenderam até a organização do concurso.
O Wines of Brasil também comemorou em 2011 a entrada dos produtos brasileiros em alguns dos mais renomados restaurantes de Londres, como o River, do Hotel Savoy, e os badalados restaurantes japoneses Zuma e Roka. O restaurante-escola do chef inglês Jamie Oliver – o Fifteen – igualmente incluiu dois rótulos brasileiros na sua carta de vinhos.
A crítica internacional também abriu os olhos para os vinhos do Brasil recentemente. O rótulo Quinta Seival Castas Portuguesas foi indicado pelo crítico Steven Spurrier na revista especializada em vinhos Decanter, a mais importante do Reino Unido.
Os vinhos brasileiros ainda ganharam este ano a primeira publicação no Editorial da Wine Enthusiast, uma das principais revistas dos Estados Unidos. O espumante Cave Geisse foi pontuado com nota 18,5 (de um máximo de 20) pela consagrada crítica de vinhos Jancis Robinson, que declarou ter sido um dos mais impressionantes espumantes degustados por ela nos últimos anos. O Brasil ainda conquistou um espaço permanente na Vinópolis, uma espécie de museu do vinho mundial em Londres.


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TI, WEB e e-COMMERCE

Washington / EUA
Amazon estuda serviço de biblioteca similar a Netflix
A Amazon quer estabelecer um serviço de uso de livros digitais similar ao do Netflix para filmes, segundo o "Wall Street Journal". Em artigo em sua edição de onbte, dia 12/9, o jornal informa que os usuários do serviço pagariam uma tarifa anual em troca de ter acesso ao serviço. O periódico, que cita fontes familiares com a ideia, diz que vários diretores editoriais expressaram ceticismo perante a ideia, devido à crença de que poderia causar uma queda nos preços dos livros, entre outras razões. A proposta representa mais um sinal de que os vendedores de livros buscam outra maneira de fornecer conteúdo por via digital, à medida que cada vez mais consumidores leem livros ou veem filmes em formato eletrônico, segundo o " Wall Street Journal". (Agência EFE)

Brasília/DF e Rio de Janeiro/RJ
Fiocruz cancela compra de software por R$ 365 milhões sem licitação
O "Diário Oficial da União" deve publicar nesta terça-feira o cancelamento do contrato de R$ 365 milhões sem licitação da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) com a empresa portuguesa Alert, para a compra de software de informação sobre saúde. O software pretende integrar dados da rede pública e criar prontuários eletrônicos para os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). O cancelamento foi determinado na última sexta-feira, dia 9/9, pelo presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, depois de o contrato sofrer uma auditoria interna da Fiocruz. O negócio milionário chamou atenção porque pelo menos outras duas empresas nacionais, a MV Sistemas e a Totvs, oferecem serviços semelhantes à portuguesa Alert.O Datasus, empresa de dados do Ministério da Saúde, também fornece serviços de gestão de dados. O próprio SUS tem um sistema público e gratuito, desenvolvido pelo Datasus, com funções semelhantes. "Novo processo para a transferência de tecnologia será aberto nos próximos dias, incluindo a prospecção de empresas interessadas na parceria com a Fiocruz", informou o comunicado da fundação que confirmou o cancelamento do contrato, suspenso para a realização da auditoria. (Agência Folha)

Da redação – Porto Alegre / RS
RE/MAX aposta em e-commerce para aproximar franqueados no Sul
A rede de franquias imobiliárias RE/MAX lançou um portal de e-commerce destinado aos franqueados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O objetivo é intensificar a comunicação entre as franquias e a Master Regional, além de apresentar produtos com a identidade visual da marca (como materiais de escritório, ponto de venda, sinalização de imóveis, merchandising e comunicação) por preços bastante acessíveis. A plataforma também está sendo adotada pela RE/MAX no Rio de Janeiro.

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ENERGIA


São Paulo / SP
Brasil vai importar 1 bilhão de litros de etanol
O Brasil importará 1,1 bilhão de litros de etanol anidro - que é adicionado à gasolina - na temporada 2011/12 para atender a demanda crescente em meio a uma quebra de safra de cana no Centro-Sul, disse o presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Marcos Jank. Segundo ele, as importações previstas para 11/12, as maiores dos últimos tempos e que superam de longe os 78 milhões de litros da temporada passada, já consideram aredução na mistura de etanol na gasolina, de 25% para 20%, anunciada no mês passado e que deve entrar em vigor em outubro.
"É uma importação natural frente ao tamanho da quebra da safra. Uma importação de 4% [da produção nacional] é uma importação necessária frente a uma quebra de safra superior a 15%", afirmou Jank após participar do Euromoney Seminars, em São Paulo. Há quem espere volume ainda maior de importação. A consultoria Datagro estimou em 1,49 bilhão de litros o volume a ser comprado no exterior.
Jank acrescentou que a moagem de cana do Centro-Sul do Brasil, que produz cerca de 90% da safra nacional, ficará abaixo da previsão atual da Unica. "Vai ser inferior a 510 milhões de toneladas, não temos o número ainda", afirmou.
Várias consultorias importantes do setor, como a Kingsman e a Canaplan, já trabalham com uma safra inferior a 500 milhões de toneladas em 11/12. Na atual temporada, a produção brasileira sofre efeitos de adversidades climáticas nos últimos anos, como chuvas em excesso e seca, além de recentes geadas. Uma redução de investimentos nos canaviais também colaborou para a queda na produtividade.
Jank disse ainda que o Brasil continua exportando etanol, mesmo com uma safra menor, para cumprir contratos de longo prazo e também porque alguns importadores dos Estados Unidos têm pago um prêmio superior a 70% de dólar por galão pelo biocombustível de cana brasileiro, considerado avançado. "A grande maioria é etanol para uso industrial, contratos assinados nos últimos anos", afirmou.
O Brasil exportará na temporada 11/12 cerca de 1,45 bilhão de litros, contra 1,9 bilhão de litros na safra anterior. Segundo ele, apesar da quebra de safra, o mercado brasileiro tem enfrentado bem a situação. "O que está enxugando mesmo é o tamanho do mercado de hidratado [usado pelos veículos flex]," disse. (Agência Reuters)

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TELECOM


São Paulo / SP
Banda larga somará incentivo de R$ 4 bilhões, mas ainda é insuficiente para suprir demanda
O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) anunciou que chegou a um acordo com o seu colega Guido Mantega (Fazenda) para eliminação da cobrança de PIS/Cofins na implantação de novas redes de telecomunicação. O objetivo é acelerar a oferta de banda larga no interior do país. Segundo o ministro, a renúncia fiscal pode chegar a R$ 4 bilhões em quatro anos. Para se beneficiar do incentivo nas grandes cidades, as empresas terão de construir redes em áreas pobres e distantes dos centros urbanos.
Bernardo disse que a proposta pode ser aprovada, ainda nesta semana, pela presidente Dilma Rousseff, por medida provisória. A isenção de PIS/Cofins deve abranger não só a compra de equipamentos e dos cabos de fibra óptica, mas também os investimentos de construção civil. Pelos cálculos do Ministério das Comunicações, serão necessários investimentos de R$ 70 milhões na construção de redes até 2014. Segundo Bernardo, a isenção de imposto levaria as empresas a antecipar investimentos de R$ 20 bilhões. O anúncio foi feito na abertura do Futurecom, congresso e feira de telecomunicações em São Paulo.
As teles aplaudem  - O presidente da Oi, Francisco Valim, disse que a isenção de PIS/Cofins "é música para os ouvidos". Pouco antes do anúncio, os presidentes das principais teles criticaram a carga tributária, e Valim defendeu que todas as empresas do setor - e não apenas as concessionárias - fiquem sujeitas a metas de atendimento em áreas consideradas distantes.
Ex-presidente da Net, Valim disse que não há igualdade de competição no setor e que a Net é beneficiada por ser a única a oferecer TV paga, internet e telefonia fixa no mesmo pacote. A lei que autoriza as concessionárias a oferecer TV a cabo ainda não foi sancionada. O mercado da TV paga deve duplicar até o fim do governo Dilma, passando dos atuais 11 milhões para 22 milhões de assinantes, quando a nova lei entrar em vigor.
O presidente da Telefônica no Brasil, Antonio Carlos Valente, elogiou a redução de imposto, mas criticou as contrapartidas. "O governo não deve desonerar criando um novo ônus", afirmou. Para ele, a isenção terá efeitos positivos em cadeia, e reduzirá os preços para o consumidor. O governo conta também com o aumento do serviço de internet por banda larga no país com a nova legislação. "Acreditamos que pelo menos um terço dos assinantes de TV paga no país contratem também internet rápida por banda larga com a nova lei", afirmou Bernardo. (Agência Folha)

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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação –São Paulo / SP
“Experiência Peruana” convida chefs no La Mar
O chef Fabio Barbosa, do restaurante La Mar, convidou chefs para preparar menus inspirados na cozinha novo-andina, a partir do evento “Experiência Peruana”. No dia 14 de setembro, os chefs Thomas Troisgros (Olympe, CT Boucherie, CT Brasserie e 66 Bistrô) e Flávio Federico (Flavio Federico Dolci) servirão jantar com um menu composto por seis pratos, harmonizados ou não. Os pratos oferecidos são: Panzanella, quinua e lula; Lagostin com camote morado; Nhoque de abóbora e ají amarelo, huacatay e amêndoas tostadas; Peito de pato com purê de lúcuma; Suspiro limeño com damascos e Petit fours: brigadeiro de ají amarelo e macaron de pisco sour. O preço do menu, que apenas será servido no jantar do dia 14, é de R$150. Harmonizado, o preço é de R$220.

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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Novo flagship da Pearl Motor Yachts
A britânica Pearl Motor Yachts fechou parceria com a Kelly Hoppen MBE, empresa de desing de interiores, e lança seu novo flagship: o Pearl 75. (LEIA +)

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MÍDIA e MKT

São Paulo / SP
Samsung decide aderir a modelo de propaganda partilhada
A fabricante de bens de consumo Samsung decidiu aderir às campanhas de propaganda partilhadas entre a indústria e o varejo, prática comum no comércio brasileiro em ações promocionais e datas festivas. No caso dos comerciais de televisão, esse recurso de marketing tem sido liderado pelos grandes grupos de varejo, como as Casas Bahia. A maior vantagem para os envolvidos está na redução de custos para a campanha. (LEIA +)


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