Edição 547 | Ano IV





Da redação – Esteio / RS (Especial 34° Expointer)
O futuro do Biodiesel no Brasil em discussão
Lideranças das áreas da agricultura, cooperativismo, indústrias, associações, sindicatos, produtores familiares, órgãos federais e estaduais, entre outros participão hoje, dia 29/8, às 12h, no Auditório da FARSUL, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio/RS, durante a 34º EXPOINTER - Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários - do 1º Encontro Sul: Repensando o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) no Brasil. O evento tem por objetivo aproximar os diversos atores da cadeia produtiva do debate sobre o futuro do PNPB, além do que, ao final da atividade, será encaminhado ao Governo Federal um documento com as resoluções do encontro.
Segundo o Presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO), Erasmo Carlos Battistella (também Diretor Presidente BSBIOS) o evento é uma ótima oportunidade de reunir forças para avançar com o marco regulatório do Biodiesel. “A cadeia produtiva precisa estar unida em prol das necessidades do setor, precisamos afinar o discurso para conseguirmos melhorias,” afirmou. Hoje o país tem condições de aumentar significativamente o percentual de acréscimo de Biodiesel ao Óleo Diesel, “queremos chegar a COPA de 2014 com 10% de adição, isso seria um marco para o Brasil e, mais em 2020 com 20% de acréscimo”, destacou Battistella.
Basttidtella lembra ainda que o uso do biodiesel, além dos benefícios para a economia, implica em reflexos ambientais e impulsiona o desenvolvimento da agronegócio. “A agricultura, do grande produtor ao familiar, é envolvido no processo, além da aquisição de commodities, como a soja, também há o incentivo a outras culturas não tão tradicionais, como o que acontece na região sul do país com a Canola, trazendo entre outros benefícios, alternativa de renda aos produtores,” salientou o presidente da Aprobio.

Brasília / DF
Mantega falará em Conselho Político sobre efeitos da crise global
A presidente Dilma Rousseff convocou para hoje, dia 29/8, às 10h, reunião do Conselho Político no Palácio do Planalto. Além de buscar aproximação com as lideranças da base aliada, a presidente quer aproveitar a oportunidade para que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresente aos parlamentares um quadro da economia nacional e internacional e as preocupações do governo a respeito do agravamento da crise mundial.
Mantega já disse que o governo havia reduzido a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2011 de 4,5% para 4%. Na reunião no Planalto, ele deverá sinalizar que o resultado poderá ser menor ainda, em 0,2 ou 0,3 ponto porcentual. O objetivo de Dilma ao colocar Mantega para oferecer explicações aos parlamentares, dois dias antes de encaminhar ao Congresso o orçamento para 2012, é mostrar as dificuldades que o País poderá enfrentar caso o governo não mantenha "o cinto apertado". Com isso, espera obter compreensão e apoio dos parlamentares para comprometê-los a não aprovarem projetos que aumentem gastos para o Tesouro, sem o devido respaldo no orçamento.
O Planalto não quer nem ouvir falar na aprovação de projetos como PEC 300, que propõe piso salarial para bombeiros e policiais; a regulamentação da emenda 29, que amplia os gastos mínimos com ações e serviços públicos de saúde; aumento de salário no Judiciário ou fim do fator previdenciário, nos moldes que está sendo proposta. O governo está convencido que - e vai dizer isso aos parlamentares - com a crise internacional e seus reflexos mais imediatos, é preciso haver uma contenção de gastos. Mas, em meados 2012, a expectativa é de que esse quadro seja revertido e os investimentos possam ser restabelecidos.
Banco Central - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, estará toda a próxima semana em Brasília. Ele começa a agenda da semana com reunião com o ministro da Economia, Fazenda e Indústria da França, François Baroin. O encontro, a ser realizado na sede do BC, na segunda-feira pela manhã, é fechado à imprensa. Na manhã de terça, Tombini participa de reunião de análise de mercados, no BC, e à tarde, da primeira parte da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Na quarta, ele participa da segunda parte da reunião do Copom, quando será definida a nova taxa de juros básica da economia, a Selic, atualmente em 12,5% ao ano. Quinta e sexta Tombini realiza reuniões de trabalho em Brasília. (Agência Estado)

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Meta do superávit primário em 2012 pode não ser alcançada
Mesmo o governo federal assegurando que conseguirá cumprir a meta de superávit primário em 2012 — fixada em 3% do Produto Interno Bruto —, há diversos riscos fiscais que podem por em xeque essa afirmação. A análise é de Gabriel Leal de Barros, economista do IBRE/FGV. Para ele, “nada indica que o caminho vai ser fácil para o governo reduzir gastos no próximo ano, pelo contrário” e cita alguns pontos que devem ser observados.
Um deles é o reajuste do salário mínimo, o qual deverá custar aos cofres públicos cerca de R$ 23 bilhões. “Será um grande peso no orçamento federal por conta da regra de reajuste — o crescimento real do PIB de dois anos antes do vigente mais a inflação do ano anterior — que deverá vigorar até 2015”, diz. De acordo com Barros, não é possível, no Brasil, ter um ajuste fiscal no curto prazo em razão da própria estrutura das contas públicas, muito engessada. “Não tem como fazer um ajuste fiscal de curto prazo dadas às indexações que nós temos, e o salário mínimo é uma delas. O que vai ditar o ajuste é a arrecadação, não tem muito para onde correr. O que o governo precisa fazer para sair um pouco dessa amarra é mudar essas formas de indexação”, avalia.
Como mexer nas regras de reajuste do salário mínimo pode ter um custo político bastante alto dada a impopularidade de uma medida nesse sentido frente à população, Barros acredita que o governo deve estar atento a possíveis pressões junto ao Congresso Nacional para elevar o teto do funcionalismo público, especialmente de servidores do Judiciário; ao número crescente de aposentados no âmbito do serviço público; à renovação da Desvinculação de Recursos da União (DRU); e ao risco do Congresso utilizar a ameaça de aprovação da PEC 300, que fixa piso salarial para bombeiros e policiais, como forma de conseguir autorização de emendas. “São mais de R$ 30 bilhões. Isso seria desestabilizador, o governo não tem condições de bancar”, acrescenta.
Some-se a isso receitas que deixaram de ser computadas. O governo abriu mão de R$ 5 bilhões ao reajustar o teto do Simples Nacional — regime tributário que simplifica a arrecadação de impostos para estimular micro e pequenas empresas a se formalizarem; e cerca de R$ 20 milhões ao desonerar a folha de pagamento de inúmeros setores da indústria, via Plano Brasil Maior. Já para 2011 as perspectivas são mais otimistas. Tudo indica que o governo registre superávit. “Em seis meses, o governo já cumpriu mais de 65% da meta cheia (sem descontar os investimentos do PAC) que equivale a R$ 117,9 bilhões”, afirma o economista. (Assessoria de Imprensa da FGV/IBRE)

Paris / França
França e Alemanha pactuarão taxa para a próxima Cúpula do G20
O ministro da Economia francês, François Baroin, reconheceu que ainda existem "pontos essenciais" para serem determinados em relação ao imposto às transações financeiras, ou taxa Tobin, que querem aplicar França e Alemanha, mas espera que a proposta esteja preparada para a reunião do G20 (Grupo dos Vinte), em novembro próximo. Em entrevista publicada pelo "Journal de Dimanche", Baroin explicou que ambos os países ainda não tem uma "posição fixada definitivamente" sobre pontos como se será a CE (Comissão Europeia) ou os Estados que receberam a receita gerada, ou sobre a percentagem de taxa que será aplicada. Paris e Berlim esperam ter uma "posição precisa" para Bruxelas em setembro próximo, acrescentou o ministro. A iniciativa de taxar as transações financeiras foi posta na mesa pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, e pela chanceler alemã, Angela Merkel, na reunião bilateral que mantiveram este mês de agosto. Tal imposto, idealizado em 1972 pelo economista americano James Tobin, consiste em taxar levemente os fluxos de capital para dissuadir os especuladores e gerar nova receita pública. França e Alemanha acreditam em obter "resultados pela ocasião do G20", que reunirá os chefes de Estado e do governo do grupo de países desenvolvidos e emergentes, que ocorrerá em Cannes nos próximos dias 3/11 e 4/11. (Agência EFE)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
RESUMO da Semana – 22 a 26 de agosto de 2011
Segunda prévia do IGP-M mostra alta em agosto - O IGP-M registrou variação de 0,33% no segundo decêndio de agosto. Em julho, no mesmo período de apuração, a taxa foi de -0,21%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias na passagem do segundo decêndio de julho para o segundo de agosto: IPA, de -0,38% para 0,45%; IPC, de -0,11% para 0,08% e INCC, de 0,63% para 0,18%.
IPC-S sobe em todas as capitais analisadas - O IPC-S de 22 de agosto de 2011 registrou variação de 0,31%, 0,14 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Todas as capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.
Cai confiança do consumidor em agosto -  Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas - composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor – caiu 4,6% entre julho e agosto de 2011, ao passar de 124,4 para 118,7 pontos.
INCC-M recua em agosto - O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou taxa de variação de 0,16% em agosto, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,59%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,25%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,35%. No índice referente à Mão de Obra, registrou-se variação de 0,06%. No mês de julho, a taxa foi de 0,84%.

 
Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe registra alta de 0,44% na terceira semana de agosto - A terceira quadrissemana de agosto do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,44% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado representou aceleração ante
0,41% da prévia anterior. Nas sete classes de despesa que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,40%), Alimentação (0,81%), Transportes (0,08%), Despesas Pessoais (-0,06%), Saúde (0,63%), Vestuário (1,24%) e Educação (0,12%). (fonte: Fipe)
 

Mercado de Trabalho
PME: Desocupação foi de 6,0% em julho - A taxa de desocupação foi estimada em 6,0%, a menor para o mês de julho desde o início da série (março de 2002), e não variou estatisticamente em relação ao resultado apurado em junho (6,2%). Em comparação a julho de 2010 (6,9%), recuou 0,9 ponto percentual. A população desocupada (1,4 milhão de pessoas) ficou estável em relação ao mês anterior. Frente a julho do ano passado, apresentou queda de 12,1%. A população ocupada (22,5 milhões) não apresentou variação significativa frente a junho. No confronto com julho de 2010, ocorreu aumento de 2,1% nessa estimativa. (fonte: IBGE)
 

Setor Público
Em julho, superávit primário do setor público consolidado fica em R$13,8 bilhões - O superávit primário do setor público consolidado alcançou R$13,8 bilhões em julho, registrando-se aumento de R$12,3 bilhões em relação ao observado no mesmo período de 2010. O Governo Central apresentou superávit de R$10,9 bilhões; os governos regionais, R$1,6 bilhão; e as empresas estatais, R$1,2 bilhão. (fonte: IBGE)
 

Setor Externo
Balanço de pagamentos registra superávit de US$7,4 bilhões em julho - No mês de julho, o balanço de pagamentos registrou superávit de US$7,4 bilhões. As transações correntes apresentaram déficit de US$3,5 bilhões, acumulando nos últimos 12 meses déficit de US$47,9 bilhões (equivalentes a 2,10% do PIB). No mês, a balança comercial foi superavitária em US$3,1 bilhões. A conta financeira registrou ingressos líquidos de US$10,6 bilhões. Destacaram-se entre os ingressos líquidos de recursos os empréstimos de longo prazo, US$8,4 bilhões; os investimentos estrangeiros diretos, US$6 bilhões, e em carteira, US$4,4 bilhões. Entre as saídas de recursos, ressaltaram-se os aumentos de depósitos no exterior, US$6,5 bilhões, e as concessões de empréstimos a não residentes, US$2,4 bilhões. (fonte: IBGE)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Rio de Janeiro / RJ
Eike quer fazer três aberturas de capital
Novos "X" vão se somar à sopa de letrinhas empresarial de Eike Batista. O presidente da holding EBX afirmou neste sábado, em evento da BM&FBovespa na serra paulista, que pretende realizar a abertura de capital de mais três empresas: a CCX, AUX e REX.
A CCX será uma mineradora de carvão formada a partir do desmembramento de uma subsidiária colombiana da empresa de mineração do grupo, a MMX. Segundo Eike, a expectativa é captar US$ 5 bilhões na abertura de capital. "O lançamento vai ocorrer em 2012 na BM&FBovespa e na Colômbia", disse ele. A AUX será outra mineradora especializada em ouro, uma espécie de retorno de Eike à origem de seus negócios: sua primeira empresa, montada em 1981, era uma mineradora de ouro e diamante.
A última companhia a é REX (Real Estate X), que atua no ramo imobiliário. "Os investidores entendem que riqueza não se gera em um trimestre. Meus projetos têm um tempo de maturação de três a quatro anos", afirmou. Segundo Batista, seus projetos são tão lucrativos que não importa se atrasam um ou dois anos. "Por isso, o Carlos Slim (um dos homens mais ricos do mundo) vai ter problemas. Nossos ativos são à prova de idiotas", disse ele. O grupo EBX já captou US$ 24 bilhões por meio de aberturas de capital.
Batista defendeu a parceria que as empresas do grupo EBX têm realizado com companhias como a Usiminas e Vale na área logística e afirmou que está de olho na Petrobras. Segundo ele, a EBX tem grande interesse nas licitações para compra de equipamentos da estatal. Batista prevê que até 2015 a produção combinada da Petrobras e da OGX, empresa de exploração de petróleo e gás do grupo, vai atingir 4,3 milhões de barris de petróleo, mais do que o dobro da atual - em 2010, o país produziu 2,1 milhões de barris. (Agência Folha)

Da redação - São Paulo / SP
Camil desiste de abrir capital
A Camil Alimentos desistiu da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na BM&FBovespa, de acordo com a Comissão de Valores Mobiliários. A companhia havia protocolado o pedido de oferta na CVM em fevereiro deste ano. O plano era fazer oferta primária e secundária, cujos recursos captados seriam direcionados para a abertura de novas unidades de produção, aquisições de marcas e produtos no Brasil e na América Latina, além da amortização de dívidas. Com a Camil, já são três as empresas que desistiram de lançar ações na bolsa neste ano por conta da piora das condições de mercado. A queda acumulada do Ibovespa no ano já é de 23%. Copersucar e Perenco Petróleo e Gás também desistiram de seus IPOs neste mês.

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia têm forte alta, com esperança após Bernanke
A maioria das Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta hoje, dia 29/8, depois que o presidente do Fed, o banco central dos EUA, Ben Bernanke, deixou a porta aberta para mais medidas de estímulo à economia dos Estados Unidos.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão -- rumando para o pior desempenho mensal desde outubro de 2008 -- comemorou os sinais de mais incentivos à economia dos EUA. O MSCI subia 2,15%, puxado por setores cíclicos, como o de recursos naturais e energia.
- O mercado da Coreia do Sul, tido como o mais dependente da recuperação econômica global, avançou 2,84%.
- Na China, o índice referencial de Xangai destoou da tendência geral e recuou 1,37%, com as ações dos bancos e do setor imobiliário prejudicadas pela mais recente medida do banco central para enxugar o excesso de liquidez e combater a inflação.
- Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,61%, com volume baixo de negócios. O ministro japonês de Finanças, Yoshihiko Noda, será o novo primeiro-ministro, após vencer uma votação de liderança no partido governista.
- O mercado se valorizou 1,44% em Hong Kong.
- A Bolsa de Taiwan avançou 1,79%.
- Cingapura encerrou em alta de 1,59%.
- E a Bolsa de Sydney fechou com ganho de 1,51%.
Análise - Os futuros do índice Standard & Poor's 500, em Nova York, subiam no pregão asiático, uma vez que o furacão Irene - rebaixado a tempestade tropical -- poupou o centro financeiro dos EUA. Bernanke não deu detalhes sobre mais medidas para impulsionar a recuperação norte-americana, mas disse que o banco central vai se reunir por dois dias no mês que vem, ao invés de apenas um, para discutir estímulos monetários adicionais. Isso deu esperança ao investidor.
 

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MERCADO FINANCEIRO

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Rede BR lança serviço de cartões de crédito
A Petrobras Distribuidora (BR) criou um serviço de gestão de operação de cartões de crédito para atender aos revendedores de combustíveis das redes BR e Liquigaz. A iniciativa visa a oferecer um tipo de serviço com taxas mais baixas do que as atualmente cobradas pelas empresas tradicionais do setor. Embora o repasse para o preço dos combustíveis não seja obrigatório, a economia pode beneficiar os clientes finais dos postos, se os revendedores não optarem por incorporar a economia à margem de lucro. O negócio, limitado à rede de postos BR, tem por objetivo fidelizar revendedores da estatal, além de criar um atrativo para a migração de postos de outras bandeiras. O serviço, que já está disponível em 65 postos da cidade do Rio de Janeiro, tornou-se possível com a parceria da subsidiária da Petrobras com a Cielo, a CTF e a First Data.

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AGROBUSINESS


Da redação – Esteio / RS (Especial 34° Expointer)
Aprosoja realiza fórum de discussão na Expointer
O presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, é um dos palestrantes do painel “Sustentabilidade, Protecionismo e Comunicação”, que inicia às 9h30min, e conta ainda com a presença do superintendente do Instituto para o Agronegócio Responsável (Ares), Ocimar de Camargo Villela, e do secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Célio Porto. O fórum é aberto ao público e outros especialistas participarão dos debates relacionados ao agronegócio.
A Expointer é um dos mais importantes eventos agropecuários e de maquinário da América Latina. O evento acontece de 27 de agosto a 4 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio/RS. Para o presidente da Aprosoja, o assunto merece destaque já que a legislação florestal em vigor é inviável, sendo urgente a aprovação de um novo processo jurídico para a utilização das terras rurais no país. “A aprovação da matéria é essencial para garantir a continuidade do crescimento da agricultura brasileira. O agronegócio está organizado no sentido de conciliar produção e preservação”, destacou Silveira.
Ainda segundo Glauber Silveira, o Brasil dispõe de grande quantidade de terra ocupada por pastagens degradadas, que pode ser aproveitada para a agricultura. “Somente na região Nordeste de Mato Grosso, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), há pelos três milhões de hectares disponíveis para conversão em áreas agricultáveis”. Além da Aprosoja, participam dos debates a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), o Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias de São Paulo, o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Moreira Mendes, e outros especialistas. O Fórum “Sustentabilidade, Protecionismo e Comunicação” é uma realização da Aprosoja e terá transmissão ao vivo pelo Canal Rural.

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP

Rolls-Royce pode investir US$ 60 mi em centro de treinamento
De olho na defasagem da formação de mão de obra no Brasil, a Rolls-Royce estuda a possibilidade de investir na construção de um centro de treinamento no Rio de Janeiro. O objetivo é não somente capacitar os próprios funcionários, mas os seus clientes. O investimento no centro poderá ultrapassar os US$ 60 milhões. A expectativa é que a decisão sobre o investimento saia dentro de até seis meses, informa o presidente para América do Sul, Francisco Itzaina.
O centro no Brasil poderá receber inclusive funcionários de outras unidades da companhia fora do país. Atualmente, a Rolls-Royce tem quatro outros centros de treinamento, sendo dois no Reino Unido, um nos EUA e o outro em Cingapura. "Se construirmos o centro de fato, haverá cursos muito especializados sobre o funcionamento de nossos equipamentos e de nossos recursos", disse o presidente.
O centro de treinamento seria construído no terreno que acaba de ser adquirido pela Rolls-Royce para a construção de uma fábrica de turbogeradores, no Distrito Industrial de Santa Cruz. O terreno tem 103 mil metros quadrados, mas apenas cerca de 20 mil serão utilizados para a construção da unidade fabril. Poderão ser oferecidos até 4 mil cursos por ano no centro de treinamento, segundo Itzaina. "Acreditamos que o país precisa disso e queremos dar a nossa contribuição, além de qualificarmos melhor nossos funcionários", disse.
Para a nova unidade de montagem de turbinas, haverá a geração de cerca de 100 postos de trabalho no Rio. Como a unidade deverá entrar em funcionamento no final de 2012, e a equipe já foi montada, a expectativa é que os funcionários sejam treinados em parceria com o Senai. A unidade de turbinas receberá investimento de US$ 60 milhões e terá capacidade para produzir até dois conjuntos de turbinas simultaneamente, de acordo com o novo diretor regional da companhia para a América do Sul, Carlos Levy. Cada unidade leva quatro meses para ficar pronta. Os pacotes de geração serão completos e vão contar com turbina, caixa de engrenagem, entre outras partes.
Uma parte desse investimento será direcionada para a planta já existente em São Bernardo do Campo, que poderá passar a fazer reparo e manutenção dos equipamentos fornecidos pela Rolls-Royce. Atualmente, esse serviço é feito no Reino Unido, e a fábrica no Estado de São Paulo poderá fazer também. "Você não pode considerar apenas o custo do equipamento. Hoje, em qualquer turbina, gasta-se mais em manutenção do que no equipamento propriamente dito", disse o presidente. (Agência Valor)

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SERVIÇOS & VAREJO

São Paulo / SP
Empresas miram consumidor da terceira idade
Público cada vez maior, a terceira idade está preocupada com a saúde, o bem-estar e disposta a investir na qualidade de vida. Até 2025 serão 30 milhões de pessoas – cheias de disposição e mais dinheiro no bolso – acima de 60 anos no País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E junto com essa longevidade crescerão os mercados de serviços direcionados à terceira idade. Quem se torna sexagenário, continua ativo, trabalhando, estudando ou só aproveitando o que décadas de responsabilidade adiaram. Aposentadoria é época de novos projetos. E consumo. Seja de produtos ou experiências.
Cálculos do Instituto Somatório, empresa de análise de informações de marketing, indicam que o total da renda mensal da terceira idade no Brasil chega a R$ 7,5 bilhões, o correspondente a 15% dos rendimentos dos domicílios no País. Dentro dessa faixa etária, 93% têm renda própria. É verdade que parte considerável dos idosos contribui com as despesas familiares, ajudando nas contas. Mas é outro quadro que tende a se modificar. "Com a melhora da economia, a tendência é que sobre mais dinheiro para gastarem com eles mesmos", explica o sócio-diretor do Instituto Somatório, Marcelo Guerra.
A transformação demográfica no Brasil terá impacto no comportamento da sociedade, exigindo adaptações das empresas. Por enquanto, o que existe de oferta é pouco. "A demanda já é grande, mas os serviços adequados ainda escassos", diz o especialista em marketing e planejamento estratégico Marcos Morita, professor da Universidade Mackenzie. O empreendedor animado em investir no nicho, repleto de oportunidades, não pode cometer um erro fatal: vender qualquer coisa associada à idade avançada ou à incapacidade. O serviço ou produto deve trazer a ideia de convivência entre pares, mas com espírito jovem.
A antropóloga Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa, fez um estudo qualitativo com a terceira idade onde verificou que parte desse público realmente renega a nova fase, a maior parcela ainda é tradicionalista (com jeito de vovó que faz crochê e se anula diante das necessidades da família) e aqueles que ela batizou como "celebrators". "São os que não enxergam a maturidade como velhice. Estão satisfeitos com as conquistas e sabem como usar o tempo. Eles celebram essa fase." Com avanços da ciência e da economia é o perfil que predominará. Os empreendedores espertos vão saber atender aos desejos desses senhores e senhoras. (Agência Estado)

Da redação – São Paulo / SP
Óticas Carol quer chegar a 2014 com vendas de R$ 800 milhões
Com a perspectiva de sair das atuais 350 lojas para cerca de 900 nos próximos três anos, a rede Óticas Carol espera ampliar suas vendas dos atuais R$ 250 milhões para cerca de R$ 800 milhões até o ano da Copa do Mundo. Considerada uma das maiores redes do setor, a empresa inaugurou há pouco mais de um ano, em Barueri/SP, um laboratório digital próprio, que, além de lentes convencionais, é capaz de produzir lentes de alta qualidade em tecnologia digital, e com isso acredita estar preparada para a expansão do número de lojas, de olho inclusive no aumento da renda da população emergente brasileira.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Hope inaugura loja na Argentina
A Hope, fabricante e varejista de lingeries, inaugurará no início de 2012 uma nova unidade de produção na cidade de Maranguape/CE, para antecipar em dois anos a expectativa de crescimento do grupo. Com isso, a produção deve ser ampliada em 20%. A unidade será instalada no mesmo terreno de sete mil metros quadrados onde já funcionam outras duas operações da empresa. O valor investido não foi informado. A ampliação é uma maneira de o grupo se preparar para atender novas demandas. Com 62 lojas franqueadas no país, a Hope inaugura em outubro o primeiro ponto fora do Brasil, localizado em Buenos Aires (Argentina). Além disso, vai abrir as primeiras lojas de rua no Brasil. Dois pontos, que serão lojas-piloto, devem ser instalados em Juiz de Fora e em Itatiba, ambos em Minas Gerais, em setembro e outubro, respectivamente. A empresa opera no varejo por meio de franquias. Também existe um outro projeto sendo desenhado: no prazo de três anos, a Hope deve abrir dez lojas-conceito, com cerca de 100 metros quadrados (mais que o dobro da média das lojas atuais). Serão instaladas em shopping centers que atendem público de alta renda. A primeira loja-conceito abre neste ano, em local ainda a ser definido. Hoje com 62 lojas em operação, a Hope espera fechar 2011 com 90 lojas em operação e mais 20 contratos assinados.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Esteio / RS (Especial 34° Expointer)
Ubabef e Apex-Brasil assinam aditivo de R$ 200 mil para promover a carne de frango no Exterior
O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, e o Presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), Maurício Borges, assinam hoje, dia 29/8, um aditivo ao Projeto Setorial Integrado existente para promoção dos produtos avícolas brasileiros no exterior, em especial a carne de frango. O aditivo será de R$ 200 mil, referente ao projeto 2010-2012, que já dispunha de recursos de R$ 4,835 milhões, divididos igualmente entre a Ubabef e a Apex-Brasil. A assinatura será realizada durante a Expointer 2011, que acontece em Esteio, Rio Grande do Sul. O evento começa no dia 27 de agosto e vai até 4 de setembro. O recurso se destina às ações como participação em feiras internacionais, realização de workshops e produção de informativos sobre os produtos avícolas brasileiros para distribuição no exterior. – A assinatura deste aditivo mostra como tem sido bem sucedida a parceria entre a Ubabef e a Apex-Brasil. Vamos ampliar nossas iniciativas de divulgação no mercado internacional e reforçar a estratégia de ampliar os mercados já existentes e conquistar novos países compradores para produtos como a nossa carne de frango – destacou Turra.

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP
Desafio do novo CEO da AMD é mercado de mobilidade
Recém-nomeado CEO da Advanced Micro Devices, Rory Read enfrenta um desafio na reversão de estratégia móvel da empresa para travar uma batalha competitiva contra as rivais Intel e ARM. O ex-executivo da Lenovo foi contratado pela AMD após uma exaustiva pesquisa que começou em janeiro. Na Lenovo, como presidente e diretor operacional, Read ajudou a transformar a empresa na terceira maior fabricante mundial de PCs. A AMD tem muitos desafios que terá que enfrentar imediatamente. A empresa quer empurrar sua família de processadores de PC para os tabletes, um mercado em que ela não tem praticamente nenhuma presença. A AMD também perdeu participação para a Intel no altamente rentável mercado de processadores para servidores.
Read deve usar seus primeiros 100 dias como CEO para conhecer mais profundamente os mercados da empresa, explorando oportunidades de crescimento e de parcerias, disse em uma teleconferência. A AMD tem oportunidades para levar a família de processadores Fusion para novos mercados e crescer na nuvem e nos mercados de infraestrutura de data center com os processadores para servidores da família Opteron, que chegarão a ter até 16 núcleos, segundo disse em sua primeira fala no novo cargo.
A AMD quer claramente uma presença mais forte no mercado de mobilidade e uma ação chave para isso é estabelecer um forte relacionamento com fabricantes de PCs, disse Dean McCarron, analista da Mercury Research. O mercado acredita que Reed usará sua experiência na Lenovo para impulsionar as vendas de chips para PCs. Além Intel, a AMD enfrenta uma ameaça emergente da ARM, cujos chips estão ganhando musculatura a partir de dispositivos móveis e servidores. Os produtos da AMD poderiam ficar espremidos entre a Intel e a ARM, cujos processadores dominam o mercado dos smartphones e tablets.
A questão é se a AMD continuará a ser a empresa número dois na fabricante de processadores e se concentrará em ganhar participação de mercado da Intel, ou se vai ser vítima de fabricantes de chips ARM-based tais como Nvidia, que está investindo pesado no Project Denver, chips baseados nos processadores ARM, voltados para o segmento de servidores, PCs e dispositivos móveis. Assim como os processadores x86, os processadores ARM também têm o apoio da Microsoft e o seu Windows 8. Alguns analistas consideram a ARM uma ameaça maior para a Intel, já que na opinião deles a AMD tem pontos fortes para continuar crescendo no mercado de PCs. Uma questão que permanece é se a AMD pode criar um chip Fusion para celulares capaz de ser um concorrente razoável produtos da ARM e Intel. (Agência  IDG NEWS SERVICE)

Da redação – São Paulo / SP
Preços na internet caem 1,1% em agosto
Os preços dos produtos vendidos em sites de e-commerce tiveram em agosto uma deflação de 1,1%, uma queda de um ponto percentual em relação a julho, segundo informações da FIA/USP. Os segmentos que registraram deflação no mês foram telefonia e celulares (-3,7%), eletroeletrônicos (-3,5%), eletroportáteis (-2%), cine e foto (-1,9%), livros (-0,7%) e CDs e DVDs (-0,5%). No período, cinco categorias apresentaram inflação: linha branca (0,1%), perfumes e cosméticos (0,6%), medicamentos (0,6%), brinquedos (1,1%) e informática (1,6%).

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Da redação  - Brasília / DF

Cade autoriza Gol a usar slots da Webjet
A Gol deverá receber do Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - o aval para usar imediatamente o ativo que a companhia considera mais valioso na compra da Webjet: os slots,. O termo designa horários e espaços para pousos e decolagens. Em aeroportos como Congonhas e Guarulhos, os slots são disputadíssimos pelas empresas aéreas. A Gol assinará com o conselho um Apro - Acordo de Previsão da Reversibilidade da Operação - em setembro. Esse tipo de acordo é comum nas fusões mais problemáticas (como no caso Sadia-Perdigão, por exemplo) para congelar a operação até ela ser julgada em definitivo. Isso permite que, caso o conselho decidir vetar o negócio, as duas empresas não estejam totalmente integradas e a fusão possa ser desfeita. O acordo com a Gol liberará a companhia para usar imediatamente também as aeronaves e a tripulação da Webjet.

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TELECOM

Da redação – São Paulo / SP
Receita da Polycom cresce 24% no trimestre para US$ 366 milhões
A Polycom, empresa de comunicação unificada com soluções de telepresença, obteve uma receita líquida de US$ 366 milhões segundo trimestre de 2011, o que significou crescimento de 24% sobre os US$ 295 milhões alcançados em igual período do ano passado. A região das Américas foi responsável por 52% desses resultados ou US$ 189.2 milhões. Entre abril e junho de 2011, registrou lucro líquido de US$ 29 milhões, ante US$ 13 milhões alcançados no segundo trimestre de 2010. “O segundo trimestre foi um período diferenciado para a Polycom, tanto em conquistas estratégicas quanto financeiras. Realizamos progressos importantes com nossos principais parceiros da Polycom Open Collaboration NetworkTM; as nossas soluções de infraestrutura UC Intelligent Core estão sendo rapidamente adotadas e, mais uma vez, houve grande demanda pelo nosso pacote de soluções em todas as principais regiões do mundo", ressalta o presidente e CEO da Polycom, Andrew Miller. No acumulado de janeiro a junho de 2011, a receita liquida foi de US$ 710 milhões, aumento de 24,3% sobre os US$ 571 milhões registrados em igual perríodo de 2010. No primeiro semestre de 2011, o lucro líquido foi de US$ 63 milhões, ante US$ 18 milhões.
Mercado brasileiro - No Brasil, a empresa está investindo 10 milhões de dólares em um período de três anos, de 2010 até 2013, em instalações nos escritórios da empresa no País, contratações, treinamento de funcionários e colaboradores, relacionamento com clientes, tecnologia de novos ,produtos, no Executive Briefing Center, em São Paulo) e nas certificações técnicas, de vendas e suporte aos nossos canais de vendas. “Neste segundo trimestre, continuamos com forte demanda dos mercados emergentes como China, Índia, Rússia e Brasil e também em determinados mercados verticalizados como o Governo Federal dos EUA, rendendo receitas recordes em cada grande região geográfica e categoria de produto", acrescenta Miller.

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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Segunda residência para quem ama o mar

No litoral paulista, a Torp Engenharia, Habitação e Investimento inaugura o Resort São Pedro no Guarujá, e a Atmosfera Desenvolvimento Imobiliário implanta o Complexo Voga no Saco da Ribeira, em Ubatuba. O que há de comum entre os dois empreendimentos, mais do que estar à beira-mar, é estar em conexão com marinas. (LEIA +)

 
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MÍDIA e MKT


Londres / Inglaterra
Google TV será lançado na Europa no início de 2012
O Google lançará seu serviço de TV na Europa no início do ano que vem, afirmou o presidente do conselho de administração da empresa, Eric Schmidt. O Google TV, que permite que usuários acessem conteúdos da internet e da televisão por meio de um navegador, foi lançado nos EUA em outubro, mas dividiu a opinião de quem o experimentou e foi rapidamente bloqueado nas redes de três das maiores emissoras dos EUA. (LEIA +)


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