Edição 524 | Ano III





Brasília / DF
Governo quer freiar consumo
O ministro da Fazenda, Guido Mantega anunciou ontem, dia 7/4, a elevação de 1,5 ponto porcentual na alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre todas as operações de crédito para pessoa física - incluindo financiamentos de automóveis e de imóveis. Com a medida, que entra em vigor amanhã, o tributo de 1,5% passa a 3% ao ano sobre operações com cartão de crédito, crédito direto ao consumidor e crédito consignado. Considerando a nova alíquota de 3% ao ano às pessoas físicas, o IOF vai de 0,0041% ao dia para 0,0082% ao dia. A medida, de acordo com Mantega, tem o objetivo de reduzir o consumo e, por consequência, a inflação. O ministro ressaltou que o novo imposto não incidirá sobre o crédito para empresas e investimentos. A avaliação de Mantega é que o crescimento do crédito está em 20% ao ano, o que é uma velocidade muito elevada. O ideal, de acordo com ele, é que esse crescimento seja em torno de 12% a 15% ao ano. “Estamos tomando esta medida para evitar que a inflação fuja do controle. O governo não vai perder o controle da inflação no Brasil”, afirmou Mantega. Segundo o ministro, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em março foi o que motivou a decisão do governo anunciada hoje. O IPCA de março ficou em 0,79%, e acumula alta de 6,3% em 12 meses. Quando o IPCA-15 do mês passado foi anunciado, a equipe econômica percebeu que o índice fechado poderia ficar muito acima das expectativas do próprio governo e do mercado. Mantega fez questão de ressaltar que a inflação não está fora de controle no Brasil. “Está mais controlada do que em outros países.” O ministro trabalha com a projeção de inflação do Banco Central, que é de 5,6% para este ano. (Agência Estado)


 Washington / EUA
Lula afirma que Agnelli tem 'teoria equivocada' para a Vale
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas ao presidente da Vale, Roger Agnelli, por seu foco em investimentos fora do Brasil e "teoria equivocada" à frente da empresa. Agnelli vai ser substituído por Murilo Ferreira, ex-executivo da Vale. "Eu tinha uma divergência pública com o Roger, que era [minha insistência] em fazer investimentos no Brasil." "Quando ele comprou navios na China, eu fiquei muito chateado. A teoria dele de não construir siderúrgica para não competir com seus clientes era equivocada. A gente vendia minério de ferro para a China e depois importava aço dos chineses. Seria melhor produzir aço e exportar para a China." O ex-presidente falou rapidamente a jornalistas após uma apresentação com cachê estimado em centenas de milhares de dólares para a Microsoft, em Washington. Ele disse ter "discutido muito" com Agnelli e que "ninguém é insubstituível". Mas o chamou de "amigo" e afirmou esperar que "a pessoa que está sendo indicada preste os mesmos serviços sérios à Vale e ao país que o Roger prestou". "O Roger é tão bom que acho que vou levá-lo para trabalhar comigo", disse, em tom de brincadeira. Lula afirmou ainda que não vê o processo de substituição do comando como "interferência" do governo Dilma Rousseff. "Se o Conselho da Vale e o fundo de pensão [Previ], que têm forte participação [na empresa], entendem que tem de mudar, precisamos ver isso com naturalidade", disse. Procurado, Agnelli não quis comentar as declarações. (Agências Estado e Reuters)



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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:


Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia encerram em alta
Os mercados asiáticos apresentaram números positivos nesta sexta-feira, dia 8/4. Os bons resultados da China alavancaram os negócios nas bolsas da região.
- Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, que teve seu melhor fechamento em quase três meses. O pregão foi liderado pelas imobiliárias, com a redução das preocupações sobre medidas de aperto monetário por parte de Pequim. O índice Hang Seng subiu 114,27 pontos, ou 0,5%, e encerrou aos 24.396,07, a maior pontuação desde 19 de janeiro - na semana, o índice acumulou alta de 2,5%.
- As Bolsas da China fecharam na melhor pontuação em quase cinco meses, novamente liderada pelas siderúrgicas, com expectativas de aumento da demanda, e pelas mineradoras de carvão, que podem se beneficiar da alta nos preços do petróleo. O índice Xangai Composto subiu 0,7% e fechou aos 3.030,02 pontos, o maior fechamento desde 11 de novembro
- o índice se valorizou 2,1% na curta semana, com feriado na segunda e terça-feira. O índice Shenzhen Composto ganhou 1,2% e terminou aos 1.285,99 pontos.
- Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou o dia em leve baixa, interrompendo uma sequência de seis sessões com resultados positivos. A realização de lucros em ações de empresas pesos-pesados de tecnologia provocou o resultado negativo. O índice Taiwan Weighted recuou apenas 0,08% e fechou aos 8.894,54 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, subiu 0,3% e encerrou aos 2.127,97 pontos, liderado pelos ganhos nos estaleiros, com esperanças de mais pedidos de compra.
- Na Austrália, o mercado fechou na maior pontuação em sete semanas, apesar da ligeira queda em Wall Street, da alta do petróleo e da valorização do dólar australiano. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, subiu 0,7% e encerrou aos 4.940,6 pontos, próximo do pico do ano ocorrido em 17 de fevereiro.
- Nas Filipinas, a Bolsa de Manila fechou em alta, impulsionada pela expectativa de bons resultados corporativos no 1º trimestre. O índice PSE avançou 0,51% e encerrou aos 4.241,01 pontos.
- A Bolsa de Cingapura terminou em alta pela oitava sessão seguida, seguindo a recuperação no mercado de Tóquio uma vez que amenizaram-se os temores sobre o forte terremoto que abalou o Japão. O índice Straits Times subiu 0,5% e fechou aos 3.187,31 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 0,3% e fechou aos 3.741,81 pontos, liderado por ganhos em bancos, papeis relacionados a produtos de consumo e a commodities em meio a expectativas de fortes resultados no primeiro trimestre. - O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, caiu 0,6% e fechou aos 1.082,69 pontos, com realizações de lucros após recentes altas. - O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 0,3% e fechou aos 1.557,49 pontos, com vendas no final da sessão levando o índice à menor pontuação do dia.


HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:
- Londres / Inglaterra - O principal índice da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta sexta-feira em alta de 0,72%, aos 6.050,51 pontos.
- Berlim / Alemanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou o pregão desta sexta-feira com avanço de 0,64%, aos 7.225,02 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu a sessão desta sexta-feira com avanço de 0,90%, aos 10.945 pontos.
- Paris / França - O indicador principal da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou o pregão desta sexta-feira com avanço de 0,84%, aos 4.061,97 pontos



ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa sobe perto do fim e fecha em alta de 0,20%
A Bovespa passou o dia no campo negativo, mas perto do encerramento dos negócios, algumas ordens de compra foram o suficiente para afetar o índice acionário. Com poucos destaques na agenda, além do o aperto monetário do banco central europeu, e o investidor não se animou a correr riscos. As Bolsas americanas e europeias fecharam com perdas.
- O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, teve ganho de 0,20% no fechamento, aos 69.176 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,15 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,584, sofrendo o pior "tombo" (1,8%) em quase dez meses.
Análise - O IBGE apontou uma inflação de 0,79% em março, ante 0,80% em fevereiro, conforme a leitura do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), utilizado para o regime de metas do governo. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 6,30%, cada vez mais próxima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,50%. A FGV registrou uma inflação de 0,61% em março, ante 0,96% em fevereiro, de acordo com a variação do IGP-DI. Nos 12 meses, a inflação acumulada é de 11,09%.



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INDÚSTRIA


Brasília / DF
CNI afirma que a atividade industrial retoma crescimento
A indústria de transformação voltou a apresentar crescimento, após dois meses consecutivos de queda, aponta pesquisa da CNI - Confederação Nacional da Indústria. Em fevereiro, o faturamento da atividade industrial aumentou 6,9%, na comparação com janeiro, mostra a pesquisa Indicadores Industriais. As horas trabalhadas cresceram 2,6% no mesmo período. Em nota, a CNI afirmou que a expansão da atividade deve-se, em parte, ao maior número de dias úteis no mês de fevereiro deste ano -o Carnaval, em 2011, foi em março. Já na comparação com fevereiro do ano passado, o faturamento teve crescimento de 14,3%, e o número de horas trabalhadas, de 6,7%. Segundo a CNI, o total de horas trabalhadas ainda está abaixo do nível pré-crise, em setembro de 2008. O indicador de utilização da capacidade instalada, por sua vez, ultrapassou, em fevereiro, o patamar do período pré-crise, operando, em média, com 83,6% da capacidade instalada, 2,6% a mais que na comparação com o mesmo mês no ano anterior. Já o emprego industrial cresceu pelo quarto mês consecutivo, com alta de 0,4% em fevereiro, na comparação com janeiro, na série de dados dessazonalizados. Na comparação com fevereiro de 2010, a alta é de 4,1%.
Sálarios - Os salários e o rendimento médio recuaram 1,4% e 1,7%, respectivamente, no período. "De acordo com os indicadores, isso é normal para a época do ano", diz a nota da CNI. Na comparação com fevereiro de 2010, o indicador de salários cresceu 5,8%, e o de rendimento médio, 1,6%. O setor de veículos foi o que mais cresceu na comparação de 12 meses. Impulsionado pela demanda interna, o faturamento cresceu 24,6%, e as horas trabalhadas, 17,8%. Na mesma comparação, o faturamento da indústria de máquinas e equipamentos aumentou 11,1% e as horas trabalhadas na produção tiveram alta de 9,4% "Esse movimento, se persistir, será reflexo de que os investimentos voltaram a crescer com mais força no início do ano", apontou a pesquisa da CNI.



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AGROBUSINESS

Belo Horizonte / MG
Carne sobe pouco e mas pressão sobre arroba continua
Apesar desse posicionamento, os preços do boi gordo têm conseguido relativa sustentação, especialmente quando se leva em conta o período do ano, noutros tempos chamado de “safra”. No acumulado deste mês, analisando-se 16 praças pesquisadas pelo Cepea, a maior queda (à vista) é de 1,9% no Triângulo Mineiro; entre os ajustes positivos, o maior é de 1% no Noroeste do Paraná. No estado de São Paulo, a média ponderada à vista (mercado físico) recua 0,67% em comparação a 31 de março, fechando nessa quarta-feira a R$ 103,32 com Funrural; sem Funrural, a média ponderada Cepea para SP foi de R$ 100,94. Por sua vez, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, que liquida os contratos futuros de boi negociados na BM&FBovespa, fechou a R$ 104,18 nessa quarta, acumulando nessa parcial do mês queda de 0,32%. A base de dados coletados para o cálculo da média do mercado físico e do Indicador (mercado financeiro) é a mesma. A diferença é que, para o Indicador, os negócios realizados a prazo são trazidos para valor presente pela taxa de desconto CDI, que foi de 0,92% ao mês nessa terça. Já para a média do chamado “mercado físico” é usada a taxa de desconto NPR, a 3,059% ao mês nessa quarta-feira. Conforme pesquisadores do Cepea, a indústria frigorífica segue alegando que o mercado atacadista de carne está resistente em comprar o produto nos preços atuais. Dessa forma, frigoríficos ficariam “impedidos” de reajustar os patamares da arroba do boi. De fato, neste início de mês, período em que a demanda tende a aumentar, os preços no atacado registram apenas pequenos aumentos. Em março, o volume exportado aumentou em 12,6 mil toneladas sobre fevereiro (o que altera a disponibilidade interna, podendo haver aumento de certos cortes e redução de outros), mas alguns colaboradores do Cepea atuantes no atacado paulistano vinham relatando a existência de estoques na indústria nacional. Outro fator a ser levado em conta é que os preços relativos de frango e especialmente de suíno podem estar atraindo parte do consumo dos brasileiros, tirando força da carne bovina.
CARNES CONCORRENTES - Considerando-se especificamente a segunda quinzena de março dos últimos cinco anos (de 2007 a 2011), a carcaça casada de boi no atacado da Grande SP é em média 76% mais cara que o frango resfriado, mas na última quinzena, esteve 113% superior. Em relação ao suíno (carcaça comum), a vantagem do boi é, na média de cinco anos, de 30% e, recentemente, esteve em 58. Todos esses dados são da base Cepea. Na parcial de abril, a carcaça casada de boi (média ponderada do traseiro, dianteiro e costela) no atacado da Grande São Paulo teve média de R$ 6,43/kg, aumento de 0,8% sobre 31 de março. No acumulado desse período, o preço do traseiro não variou, a ponta de agulha valorizou 0,4% e o dianteiro, 2,5%. Os percentuais são pequenos, mas significam um alento num cenário que vinha sendo caracterizado por baixas significativas dos preços.
PRODUÇÃO - Dados divulgados pelo IBGE referentes ao último trimestre de 2010 apontam que os abates de bovinos diminuíram 3% sobre o terceiro trimestre do ano e, no comparativo com o final de 2010, a redução foi de 3,8%. Além do menor número de cabeças, também o peso das carcaças reduziu. No comparativo com o trimestre anterior, a queda foi de 5,2% e, com o último trimestre de 2009, de 6,2%. Esses dados confirmam as freqüentes declarações de pecuaristas e representantes de frigoríficos sobre redução do volume negociado. Para aquele período (final de 2010), o IBGE confirmou também o aumento dos abates de vacas, novilhas e novilhos, o que coincide com o captado pelo Cepea com seus colaboradores de mercado. Já no agregado do ano, os abates de bovinos somaram 29,265 milhões de cabeças, 4,3% maior em relação aos de 2009. Em relação especificamente a bois, o aumento registrado pelo IBGE é de 6%. O mesmo percentual de aumento foi verificado no peso da carcaça dos animais machos.
EXPORTAÇÃO - Neste início de ano, operadores de mercado consultados pelo Cepea seguem relatando baixa oferta, e dados da Secex vêm ao encontro dessa argumentação. Em janeiro, fevereiro e também em março houve diminuição do volume exportado no comparativo com o mesmo período do ano anterior. O volume exportado em janeiro de 2011 foi 23% menor que o de janeiro de 2010; o de fevereiro de 2011, 10% e o de março, 1% inferior.


Da redação – São Paulo / SP
Período da quaresma anima donos de granjas
Donos de granjas comemoram o bom preço pago pelos ovos no período da quaresma. A satisfação só não é completa porque os custos de produção aumentaram pelo menos 30% desde o ano passado. O grande vilão é o milho, que representa 60% da ração. O preço da saca do grão subiu quase 100%. São os quarenta dias mais esperados do ano. A quaresma, período que separa o carnaval da Páscoa, impulsiona a venda nas granjas. O crescimento vai de 15% a 20%. No período, diminui a procura por carne, principalmente na região Nordeste. O alimento com proteína semelhante é o ovo, por isto o consumo e o preço aumentam. A caixa com 30 dúzias está sendo vendida por R$ 56, cerca de R$ 6 a mais do que no mesmo período do ano passado. Além da quaresma, outro fator que contribuiu para o preço mais alto foi o descarte antecipado das galinhas menos produtivas, feito por produtores que tiveram prejuízos no ano passado, o que acabou diminuindo a produção. A diferença este ano são os custos de produção. O produtor está pagando em média, pela ração, 30% mais do que em 2010. Desde o final do ano passado, o milho teve a oferta diminuída e o preço elevado. A saca do milho, que custava R$ 18, subiu para R$ 32. Na granja Macaco, que produz 200 mil ovos por dia, o gerente, Neto Comisso, diz que os custos aumentaram, mas os preços estão satisfatórios. "A matéria-prima está bastante cara. O frete encarece bastante a vinda do milho para cá. O custo está bastante alto. E aí, em conseqüência, o preço tem que ser mais alto. Isto não justifica que você tenha um lucro muito grande porque a atividade vem de período de prejuízo e tem que recuperar tudo isto", avalia Comisso. Para o diretor-executivo do Instituto Ovos Brasil, José Roberto Bottura, houve falta de atenção por parte do governo com o mercado interno. "O Brasil está com poucos estoques de milho, exportou alguma coisa sem levar em consideração o mercado interno. Então, a escassez leva ao aumento de preço. Uma outra coisa que tem que considerar é que existe milho no país, mas está nas mãos das grande traders. Isto é especulação", defende o diretor-executivo. Bottura fala também sobre como deve ser o comportamento do produtor. "A recomendação é que ele preste muito atenção, para buscar manter somente em produção os lotes mais produtivos, que você consiga ter um produto de boa qualidade. Os lotes mais velhos degradam a qualidade da casca... para poder equilibrar a oferta do produto com a procura do mercado", conclui José Roberto Bottura.



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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Vendas da Rodobens crescem 19%
A Rodobens Negócios Imobiliários vendeu 2.407 unidades no primeiro trimestre, o que representou um valor geral de vendas total de R$ 260 milhões. A parte da empresa nas vendas foi de R$ 210 milhões, 19% superior ao registrado no mesmo trimestre de 2010. Segundo a empresa, foi o melhor primeiro trimestre de sua história. Do total vendido, 68% enquadram-se no programa Minha Casa, Minha Vida. Os lançamentos totalizaram R$ 108 milhões no trimestre, com 1.175 unidades. A parcela da empresa somou R$ 74 milhões. No primeiro trimestre de 2010, os lançamentos da Rodobens haviam somado R$ 176 milhões. (Agência Valor)



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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação – São Paulo / SP
O Gartner afirma que o gerenciamento de TI é prioridade em 2011 na América Latina
O gerenciamento de TI aparece em primeiro lugar na lista de prioridades dos CIOs da América latina para 2011, revela estudo da empresa de pesquisas Gartner divulgada no dia 5/4, em São Paulo. Na edição 2010 do estudo, a questão sequer aparecia. O levantamento foi um dos destaques do primeiro dia da Conferência Gartner Data Center. O evento, que terminou dia 6/4, põe no centro das discussões temas que estarão em alta nos próximos sete anos, como potencial da computação em nuvem, excelência em gestão, virtualização e eficiência energética nos data centers. Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira, o analista emérito e vice-presidente do Gartner, Donald Feinberg, mostrou resultados de uma pesquisa com CIOs em todo o mundo. Gerenciamento de TI está em primeiro lugar na lista de prioridades dos executivos da América Latina para este ano. “Esse resultado mostra a preocupação das empresas em ampliar a gestão nos data centers, reduzir custos e realizar investimentos em outras tecnologias e conceitos emergentes como cloud computing”, diz Feinberg.
Nuvem em segundo - Não por acaso, a nuvem apareceu em segundo lugar na AL e em primeiro no mundo. Em 2010, o conceito estava no topo das intenções de adoção na região latino-americana. Mas isso não significa, de acordo com Feinberg, que o interesse em cloud esteja apagado. “A nuvem chegou para ficar e por aqui, especialmente no Brasil, não é diferente”, assegura Cameron Haight, vice-presidente de pesquisas do Gartner. Para o analista, a nuvem privada estará em alta nos próximos três a cinco anos nas companhias. “Ainda há grande preocupação com segurança e compliance. Acredito ainda que nuvens híbridas serão realidade nas empresas”, diz Haight. O vice-presidente de pesquisas do Gartner apontou ainda os motivos pelos quais as organizações devem apostar na nuvem. Entre os destaques estão redução de custo, a possibilidade de pagar pelo uso, rápido e fácil acesso ao ambiente de cloud e menos esforços para gerenciar a infraestrutura. Por outro lado, prossegue, níveis de serviço e a tão comentada segurança são fatores que impedem a sua adoção. Crescimento do móbile - Segundo o levantamento do instituto de pesquisas, o mercado de mobile também mostra crescimento: passou da quarta posição para a terceira. “iPads e outras tecnológias móveis estão conquistando as empresas e os consumidores”, explica Feinberg. Virtualização, por sua vez, está no quarto lugar na região, seguida por BI. “O que isso significa? Que empresas estão em nível mais avançado nesses dois pontos. Prioridade quer dizer que companhias já estão fazendo algo. BI esteve por cinco anos no topo das lista de intenções. Isso significa que os CIOs já implementaram Business Intelligence em suas estruturas”, afirma. De acordo com David Coyle, vice-presidente de pesquisas do Gartner, virtualização ainda pode ser explorada e é uma das tendências do setor de TI dentro e fora AL. “Trata-se de um processo contínuo, mas a maioria das organizações, de 40% a 60%, possui estruturas virtualizadas seja storage, desktops, network, servidores e aplicativos”, afirma. No entanto, segundo ele, se por um lado servidores são estruturas amplamente virtualizadas nas companhias, desktops e aplicativos ainda não. Cenário que pode mudar nos próximos anos, já que há constante busca por redução de custos e das infraestruturas de tecnologia da informação.


Da redação – Porto Alegre / RS
Peixe Urbano faz estréia de sucesso em Pelotas
Em operação em Pelotas desde 4/2, o Peixe Urbano, site pioneiro e líder em compras coletivas no Brasil, gerou desde seu lançamento cerca de R$ 300 mil de economia aos consumidores de Pelotas, que aproveitaram os descontos de 50% a 90% nos melhores produtos, serviços e atividades da cidade. No Brasil há exatamente um ano e na Argentina desde o último dia 16/3, o Peixe Urbano já proporcionou uma economia de mais de R$ 270 milhões aos seus 8 milhões de usuários cadastrados. A oferta que bateu recorde de vendas em Pelotas até agora foi uma promoção de 54% de desconto em um prato de Entrecot ao Molho Chutney para 2 pessoas no El Paisano Parrillada, de R$ 26 por R$ 12, que atraiu cerca de 1000 novos clientes para o estabelecimento. Em apenas um final de semana, os usuários do Peixe Urbano puderam economizar cerca de R$ 17 mil com esta única oferta. Outra promoção de destaque foi a do Ristorante Vesúvio, cujo desconto de 52% em um Espaguete à Vesuviana para 2 pessoas, de R$ 25 por R$ 12, atraiu 800 novos clientes para conhecer o restaurante. “Estamos muito felizes com o resultado da oferta no Peixe Urbano. Vendemos mais cupons do que esperávamos, e com isso, conquistamos novos clientes. Desde a oferta, o movimento em nosso restaurante já aumentou mais de 30%. Esperamos fidelizar esta nova clientela", diz o proprietário, Alvacir Bosone. O coordenador do Peixe Urbano em Pelotas, Marcelo Bolzoni, comemora os dois meses de atuação na cidade: “Estamos muito satisfeitos com a excelente receptividade do Peixe Urbano em Pelotas, tanto por parte dos consumidores como também dos estabelecimentos locais. Estamos muito focados em trazer ofertas de qualidade, apenas de estabelecimentos de primeira linha, e muito otimistas com o crescimento do site na região”. No Rio Grande do Sul, o Peixe Urbano está presente em Pelotas, Caxias do Sul, Porto Alegre e na região do Vale do Sinos. Em breve, será lançado em outras cidades.



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ENERGIA

São Paulo / SP
CPFL Energia compra parques eólicos por R$ 1,56 bilhão
A CPFL Energia anunciou ontem, dia 7/4, a compra de um conjunto de parques eólicos no Brasil por 1,56 bilhão de reais, incluindo dívidas. "A aquisição consolida nossa estratégia de crescimento em geração, principalmente por meio de fontes renováveis de energia", afirmou o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr. A CPFL fechou contrato para comprar 100 por cento da Jantus, que controla indiretamente quatro parques eólicos em operação no Ceará com capacidade instalada de 210 megawatts (MW) e um portfólio de empreendimentos totalizando 732 MW no Ceará e Piauí. O valor de aquisição da Jantus é de 950 milhões de reais e a CPFL vai assumir dívida líquida de 544,2 milhões de reais da companhia. Um projeto no Rio de Janeiro de 135 MW será cindido e sua compra por 70 milhões de reais depende de algumas condições precedentes. A operação, que será feita por meio da CPFL Comercialização Brasil, subsidiária da CPFL Energia, também depende do aval de reguladores. Os quatro parques eólicos em operação no Ceará têm contratos de venda de energia de longo prazo com a Eletrobras, bem como a usina eólica no Rio de Janeiro. A Jantus tem entre os sócios a Liberty Mutual Insurance Company, a Citi Participações e Investimentos, um fundo de investimentos do Black River Asset Management e a Carbon Capital Markets Limited. (Agência Reuters) 



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MERCADO DE LUXO

Da redação – São Paulo / SP
Piaget lança a coleção Limelight Garden Party
O lançamento da coleção de joias de primavera da Piaget foi acompanhado por uma série de eventos, como o Independent Spirit Awards, em Santa Monica, um brinde de champagne em sua boutique em Nova York e uma celebração ao ar livre em Palm Beach. (LEIA na íntegra)


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MÍDIA e MKT


Nova Iorque / EUA
YouTube terá canais exclusivos
Além de um site em que pessoas colocam seus vídeos e esperam que eles se tornem sucesso, o YouTube agora também quer ser um lugar para conteúdo exclusivo. De acordo com o "Wall Street Journal", o Google, dono do YouTube, prepara mudanças no site, que passará a ter a canais "premium". (LEIA na íntegra)



São Paulo / SP
Grupo de Nizan Guanaes cria empresa na área de entretenimento
O grupo ABC, do publicitário Nizan Guanaes, anunciou ontem, dia 7/4, a criação da XYZ Live, empresa de eventos e marketing para as áreas de entretenimento e esportes. (LEIA na íntegra)




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TERCEIRO SETOR e SUSTENTABILIDADE

Brasília / DF
Relatório brasileiro é favorável à poda sustentável na Amazônia
A poda sustentável de árvores na Amazônia para a extração de madeira poderia gerar ao país receita anual de US$ 6 bilhões (R$ 9,5 bilhões) e 170 mil empregos, segundo estudo encomendado pelo Ministério da Fazenda brasileiro. Além de garantir a preservação a longo prazo e de gerar renda e emprego para os habitantes da Amazônia, o chamado manejo florestal sustentável se transformaria em uma atividade econômica de utilidade para o Brasil, diz o documento. Apesar de o relatório não ter sido publicado, suas conclusões foram citadas em Belém pelo diretor do SFB (Serviço Florestal Brasileiro), Antônio Carlos Hummel, para defender a rapidez na concessão de áreas da selva a madeireiros interessados em explorá-las de forma sustentável e combater a devastação sem controle. "A principal conclusão do estudo é que a atividade que mais pode gerar renda e emprego na Amazônia e, ao mesmo tempo, manter a floresta de pé, é o manejo florestal da madeira", disse Hummel à agência de notícias Efe. O estudo também identificou como atividade rentável o manejo de produtos como a castanha do Pará, o açaí e a borracha, que responderiam por 500 mil empregos.
NÚMEROS - A renda calculada de US$ 6 bilhões anuais é mais que o dobro dos US$ 2,4 bilhões (R$ 3,9 bilhões) que o país obteve pela poda em áreas selváticas em 2009, quando o Brasil produziu 15,3 milhões de metros cúbicos de madeira na Amazônia. Segundo números oficiais, dos cerca de US$ 8,58 bilhões que o Brasil recebeu em 2009 por atividades florestais, 66,4% tiveram origem na silvicultura (principalmente a exploração de florestas cultivadas para a produção de papel) e 28,6% vieram da poda de madeira nas selvas nativas. A concessão de áreas da floresta para o manejo florestal foi regulamentada em 2006, mas é agora que começa sua caminhada. A única área concedida e em exploração é a floresta nacional do Jamari (96.540 hectares), mas o SFB já adjudicou a floresta de Saracá (48.857 hectares), lançou a licitação para ceder a de Amapá (210.161 hectares) e estudou outras seis áreas com um total de 1,1 milhão de hectares. "Nosso objetivo é fechar este ano com um milhão de hectares concedidos e ter até 2025 dez milhões de hectares operados por concessionárias", indicou Hummel. O diretor do SFB explicou que o governo pode conceder 10 milhões de hectares de floresta, outros 10 milhões de hectares de áreas selváticas destinadas a assentamentos rurais e 10 milhões de hectares de reservas extrativistas - seriam explorados de forma sustentável por seus habitantes.
EXPLORAÇÃO DE ÁREAS - Com os contratos, os madeireiros podem explorar as áreas por 40 anos mediante planos aprovados pelo governo que só permitem a poda anual de 3,33% da concessão para poder garantir a recuperação da selva. A concessionária precisa fazer um inventário dos recursos da reserva e comprometer-se a não extrair mais que 25 metros cúbicos de madeira por hectare, a manter 10% das árvores de pé para que possam fornecer sementes e a não cortar espécies com menos de três exemplares por hectare. Segundo Hummel, o cumprimento dessas condições é fiscalizado através de satélites por três organismos do governo e por auditorias independentes. "Nosso maior objetivo é contar com uma estratégia de uso sustentável da floresta a longo prazo que mantenha a selva de pé e gere renda e emprego para os habitantes da região, o que evita o desmatamento", indicou o diretor do SFB. As concessões são uma alternativa para os madeireiros desde que em 2003 o governo suspendeu as autorizações de poda na Amazônia e reforçou o combate às práticas ilegais, o que reduziu de 260 a 30 o número de serrarias em uma das regiões mais exploradas.




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ARTIGO

O ERP na montanha-russa da economia
Por Robinson Klein, Diretor de Mercado da Rede Cigam (LEIA)





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