Edição 501 | Ano III


Brasília / DF
Mantega diz que crescimento de 4,5% da economia ‘está bom’

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem, dia 1/3, ao decidir por um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União em 2011, trabalha com uma projeção de crescimento econômico entre 4,5% e 5% neste ano. "Não dá para acertar o crescimento, mas de 4,5% a 5% está bom", disse, ao ser perguntado se haveria necessidade de um corte suplementar caso a expansão da economia fique abaixo da expectativa do governo. Em entrevista ao programa "Conta Corrente", da Globo News, o ministro adotou um tom otimista ao comentar a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil em março. "A vinda de Obama é um excelente sinal", disse, comentando que as relações entre os dois países poderão ser estreitadas. Ao ser indagado se o governo Dilma Rousseff faria reformas estruturais, o ministro disse que a reforma tributária é "a mais importante". "Quando for oportuno, voltaremos a esse assunto", disse. (Agência Brasil)
Brasília/DF e São Paulo/SP Anfavea afirma que Argentina está impedindo importação de máquinas brasileiras Neste ano o Brasil ainda não exportou máquinas agrícolas para a Argentina, o seu maior cliente nesse mercado. O motivo: o vizinho parou de emitir licenças não automáticas para as importações de tratores e de colheitadeiras. Há cerca de dois anos, a Argentina começou a exigir a emissão dessas licenças nas operações de compra dos produtos brasileiros. Apesar de a medida não estar prevista no acordo automotivo do Mercosul, a emissão das licenças não automáticas é permitida pela OMC -Organização Mundial do Comércio - e, até o final do ano passado, não impedia as exportações brasileiras para a Argentina. Desde dezembro, no entanto, o ritmo dessas licenças diminuiu e, em 2011, nenhum embarque foi autorizado, segundo Milton Rego, vice-presidente da Anfavea (associação dos fabricantes de veículos automotores). "Há pedidos de licença que aguardam resposta há mais de cem dias", afirma. A OMC estipula um prazo máximo de 60 dias para a emissão das licenças. "Perdemos a melhor época de vendas de colheitadeiras na Argentina", acrescenta Rego, lembrando que a maior parte da colheita no país vizinho deve terminar neste mês. "Se um produtor quiser comprar, não existe trator e colheitadeira na Argentina." O Brasil, de acordo com ele, é responsável por 80% a 90% do mercado de máquinas agrícolas naquele país. No ano passado, a Argentina comprou 27,6% das máquinas exportadas pelo Brasil. Em janeiro, as exportações totais brasileiras caíram 8% em relação a dezembro, segundo dados da Anfavea. Segundo Rego, a retração reflete a paralisação do comércio entre os dois países. Crise árabe Apesar do imediato recuo de preço dos GRÃOS diante do agravamento da crise na Líbia, o coordenador do Cepea, Geraldo Barros, avalia que o quadro de alta não se altera enquanto for mantido o atual crescimento econômico. Abastecimento Para Barros, pelo menos no curto prazo, os países árabes terão dificuldades de abastecimento de alimentos devido à desestruturação de suas economias. No médio e longo prazos, rearranjadas as economias, a região poderá ser importante compradora do agronegócio.
Em alta 1 -
O preço médio da soja no mercado interno em fevereiro foi 37% superior ao praticado no mesmo período de 2010, segundo levantamento da Céleres. Em Rondonópolis/MT, a saca ficou em R$ 42,50 no mês passado. Em alta 2 O preço do algodão subiu 7,2% na Bolsa de Nova York, ontem. O primeiro contrato fechou a US$ 2,05 por libra-peso e bateu novo recorde.

Preço do açúcar recua em SP em plena entressafra -
Ao contrário do álcool, os preços do açúcar estão em queda no mercado interno, em plena entressafra. O indicador do Cepea para o açúcar cristal vendido pelas usinas paulistas ficou em R$ 73,64 por saca de 50 quilos na última sexta-feira, baixa de 1,2% em uma semana. No mês, a retração é de 3%. Segundo Heloisa Burnquist, pesquisadora do Cepea, a queda se deve a um aumento pontual na oferta. "Nas duas primeiras semanas do mês, muitos atacadistas venderam açúcar", afirma. Já na semana passada, ela verificou queda na demanda com a expectativa de entrada da nova safra.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento na Ásia:

- Tóquio / Japão - O índice principal da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, fechou a sessão desta quarta-feira em queda de 2,43%, aos 10.492,38 pontos. Já o índice Topix, que agrupa todos os valores da primeira seção, cedeu 2,16%, aos 942,87 pontos.


HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:
- Londres / Inglaterra - O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta quarta-feira em queda de 0,78%, aos 5.889,21 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em abril abriu a sessão desta quarta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 4h18 de Brasília era cotado a US$ 115,61, US$ 0,19 mais que no fechamento do pregão anterior.

- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou a sessão desta quarta-feira em queda de 0,79%, aos 7.166 pontos. O euro abriu a sessão desta quarta-feira em baixa no mercado de divisas de Frankfurt e às 4h de Brasília era cotado a US$ 1,376, frente aos US$ 1,383 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na terça-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3825.

- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu a sessão desta quarta-feira em queda de 1,02%, aos 22.000,35 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All-Share descia 0,97%, aos 22.641,93 pontos.

- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, perdeu 0,99% na abertura da sessão desta quarta-feira, aos 10.655 pontos.

- Paris / França - O indicador principal da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta quarta-feira em baixa de 0,76%, aos 4.036,30 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP

Bovespa cai 1,7% no fechamento

Os investidores deixaram de lado alguns indicadores bastante positivos da economia americana para se concentrar na ressalva do presidente do banco central dos EUA, Ben Bernanke, sobre o possível impacto da alta do petróleo na inflação doméstica. Em um dia de forte alta nos preços da commodity, as principais Bolsas operaram no campo negativo durante boa parte do dia de ontem, dia 1/3, incluindo a brasileira Bovespa.
- O barril WTI encostou na marca dos US$ 100. No mercado londrino, outra praça de referência para o preço internacional, o barril do tipo Brent ultrapassou a casa dos US$ 115, o maior preço em mais de dois anos.
- O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, recuou 1,69% no fechamento, aos 66.242 pontos.

- O giro financeiro foi de R$ 6 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,664, em leve alta de 0,06%.
- A taxa de risco-país marca 171 pontos, número 2,84% abaixo da pontuação anterior.

Análise - "O mercado teve abertura bastante positiva, mas após o discurso do Bernanke, praticamente todos os mercados viraram. Para piorar, o petróleo subiu em Nova York, o que de início não estava previsto, pelo contrário: a expectativa era de que a cotação caísse, depois de que a Arábia Saudita afirmou que iria aumentar a produção para compensar o problema na Líbia", comenta Cristiano Lemos, da mesa de operações da corretora Corval. A ação preferencial da Petrobras, que concentrou quase 14% dos negócios do hoje, desvalorizou 1% no pregão, apesar da forte alta do petróleo. Profissionais das mesas de operações relatam que vários analistas têm feito ressalvas ao lucro histórico da estatal. Para explicar a queda pelo segundo dia consecutivo, especialistas também citam a valorização brusca do papel na semana passada, o que leva alguns investidores a venderem para embolsar os ganhos. Entre as principais notícias do dia, o presidente da Federal Reserve (banco central dos EUA), Ben Bernanke, advertiu para o impacto do encarecimento das commodities sobre a recuperação da economia. E apontou que poderia levar a um aumento 'modesto' da inflação ao consumidor. No front doméstico, o Ministério do Desenvolvimento informou que a balança comercial teve um superavit de US$ 1,199 bilhão em fevereiro. Esse resultado foi 180% maior que o saldo comercial do mesmo mês do ano passado. Hoje, o Comitê de Política Monetária decide a nova taxa básica de juros brasileira. As apostas do mercado se dividem entre um ajuste de 0,50 ponto percentual (maioria) ou 0,75 ponto percentual.



Nova Iorque / EUA

Repique do petróleo por Líbia derruba Bolsas dos EUA
Preocupações de que a alta nos preços do petróleo possam afetar a recuperação econômica incitaram investidores a vender ações no pregão de ontem, dia 1/3, e a buscar proteção contra futuras quedas.
- O Dow Jones caiu 1,38%, para 12.058 pontos.
- O Standard & Poor's 500 recuou 1,57 pontos, para 1.306 pontos.

- O Nasdaq teve variação negativa de 1,61%, para 2.737 pontos.
- O índice de volatilidade CBOE VIX, medidor das preocupações de Wall Street, saltou 13,1% para 20,75 pontos, com a incerteza crescente sobre os preços do petróleo. O índice mede o custo de usar opções como garantia contra um possível declínio do índice S&P 500.
Análise 1 - "Estamos vendo quão rapidamente o VIX pode avançar, e não há razão para crer que ele não pode duplicar", afirmou o presidente-executivo da Rady Asset Management, na Califórnia, Harry Rady. O petróleo tipo Brent subiu para mais de US$ 115 o barril com a persistência das interrupções na distribuição e a difusão da violência política no Oriente Médio e no norte da África. A alta do petróleo se traduz em maiores custos de energia e gasolina para os consumidores. O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, disse achar improvável que a alta do petróleo afete os rumos da economia, mas seus comentários não foram o bastante para animar investidores preocupados que as reviravoltas na Líbia afetem a Arábia Saudita, maior exportadora mundial de petróleo.

Análise 2 - O índice Dow Jones para transportes caiu 2,5%. Ações têm caído devido ao petróleo desde o início das revoltas no Oriente Médio e no norte da África, em janeiro. O S&P teve seu pior desempenho desde novembro na semana passada mas ainda acumulou três meses de ganhos. Cerca de 8,67 bilhões de ações trocaram de mãos na Bolsa de Nova York, na NYSE Amex e na Nasdaq, nível maior que a média diária do ano passado, de 8,47 bilhões. Recentemente, o volume tem sido sólido em dias que o mercado enfrenta quedas, mas frequentemente não passa de 7 bilhões em dias de alta. Investidores adotaram uma postura cautelosa já que setores mais elásticos tiveram suas piores perdas, enquanto os mais inelásticos como serviços de água e luz, saúde e a alimentação tiveram perdas limitadas.


Londres / Inglaterra
Reflexo dos conflitos no norte da África fizeram bolsas europeias recuarem

As Bolsas de Valores da Europa fecharam em baixa nos pregões de ontem, dia 1/3, com preocupações sobre os conflitos políticos no Oriente Médio e no norte da África fazendo alguns investidores realizarem lucros em ações de bancos e companhias de energia.

- O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 caiu 0,7%, para 1.161 pontos. O mercado retomou a queda da semana passada, que foi gerada pela violência crescente na Líbia, país membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

- O índice STOXX do setor bancário caiu 1,8%, com Société Générale perdendo 3,4% e o HSBC recuando 3 por cento. O índice, que tem superado o mercado geral nos últimos três meses, ainda acumula alta de 9,4 por cento neste ano.

- LONDRES, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,97%, a 5.935 pontos.

- FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,67%, para 7.223 pontos.
- PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,05%, para 4.067 pontos.

- MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,07%, para 22.227 pontos.
- MADRI, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,82%, para 10.761 pontos.

- LISBOA, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,09%, para 7.988 pontos.

Análise - "Até agora, isso tem sido apenas um recuo leve em um rali quase ininterrupto desde a correção que tivemos em maio. A tendência de alta do mercado está intacta, não há sinais vermelhos aqui, então a queda é claramente uma boa oportunidade para comprar", disse Vincent Ganne, analista técnico da IG Markets, em Paris. As ações do setor de energia também perderam força apesar da alta do petróleo, com preocupações do investidor sobre os riscos da oferta reduzida aos resultados das companhias. Os futuros do petróleo subiam 1,62%, a US$ 98,62 o barril.



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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP

Grupo Caixa Seguros fecha 2010 com lucro de R$ 889,5 milhões
O Grupo Caixa Seguros, ligado à Caixa Econômica Federal, fechou 2010 com lucro líquido de R$ 889,5 milhões, 17,1% superior ao do ano de 2009 e o maior da história do grupo. O grupo também registrou faturamento recorde, de R$ 6,6 bilhões. Assim, o patrimônio líquido cresceu 14,3%, alcançando R$ 2,55 bilhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido ficou em 39,9% - um dos melhores índices do mercado segurador, cuja rentabilidade média oscila em torno dos 23%. De acordo com o presidente do Grupo Caixa Seguros, Thierry Claudon, um fator determinante para os resultados "é o vigor do mercado segurador brasileiro, que segue em boa escalada de crescimento e tem potencial para se manter em alta por muitos anos". A Caixa Seguradora, empresa líder do grupo, encerrou 2010 com prêmios de R$ 1,79 bilhão, uma alta de 20,4% com relação à arrecadação do período anterior. Boa parte do resultado dessa área se deve aos ramos Vida, Residencial e Habitacional. A Caixa Consórcios foi a empresa do grupo com maior crescimento no lucro líquido, de 43,6%, para R$ 142,7 milhões. Outra empresa do grupo, Caixa Vida e Previdência, teve alta de 12,8% no lucro líquido, que fechou em R$ 139,5 milhões. A receita com contribuições e prêmios subiu 13,8%, para R$ 3,3 bilhões. A Caixa Capitalização teve crescimento de 12,1% no lucro líquido, para R$ 128,8 milhões. (Agência Valor)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

Votorantim obtém lucro líquido de R$ 4,9 bilhões em 2010

O Grupo Votorantim obteve no ano passado um lucro líquido de R$ 4,9 bilhões, divulgou ontem, dia 2/3, o conglomerado em nota. Com o balanço de 2009 ajustado à normativa de contabilidade internacional, o número deste ano foi inferior em 22,2%. O grupo indicou que o bom desempenho da companhia está relacionado à conjugação de aquisições e ao amadurecimento de investimentos que estavam em curso, aliados ao bom momento da economia brasileira e à recuperação dos preços das matérias-primas. O faturamento no ano passado atingiu R$ 29,5 bilhões, que significam um número 1,02% superior ao de 2009. O indicador Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) chegou a R$ 6,6 bilhões, equivalentes a 20% a mais que em 2009. Os investimentos em 2010 atingiram R$ 5,8 bilhões, distribuídos nas áreas de cimento, papel, metais, energia, siderurgia e suco de laranja.

Aquisição estratégicas - Um dos principais movimentos foi o da aquisição do controle da mineradora peruana Milpo, produtora de zinco e cobre, além de 21% do capital da empresa portuguesa de cimentos Cimpor, que atua em 12 países. No ano passado, o grupo também se associou ao Citrovita e Citrosuco para criar a maior companhia mundial de suco de laranja. Para 2011, o grupo pretende concluir investimentos de R$ 5 bilhões, com ênfase nas áreas de cimento, metais, papel e celulose e siderurgia. A capacidade de produção de cimento, que atualmente é de 23 milhões de toneladas anuais e representam sua principal atividade econômica, pretende ser ampliada em 50% nos próximos três anos, indicou o grupo. No segmento financeiro, depois da associação com o Banco do Brasil, o Banco Votorantim consolidou em 2010 ativos superiores em 27% aos de 2009. O Instituto Votorantim, braço social do grupo, apoiou no ano passado 153 projetos, no valor de R$ 44,9 milhões. (Agência EFE)


Belo Horizonte / MG

Presidente da ArcelorMittal estuda ampliação no Brasil

A ArcelorMittal Brasil estuda a implantação de um segundo laminador de tiras a quente na planta de Tubarão, ex-CST, no município de Serra/ES, afirmou ontem, dia 1/3, em Belo Horizonte, o presidente da empresa, Benjamim Baptista Filho. O novo laminador, conforme Baptista Filho, demandará investimento da ordem de US$ 1 bilhão para elevar em 3,5 milhões de toneladas/ano a capacidade atual de produção, passando para 7,5 milhões de toneladas/ano. "Estamos fazendo um estudo de viabilidade e pretendemos estar com esse estudo no final desse ano, princípio do ano que vem, para tomar a decisão", afirmou, após um encontro com o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB).
Na audiência com Anastasia, o presidente da Arcelor Brasil disse que detalhou o programa de expansão da empresa, que investe US$ 1,2 bilhão na duplicação da capacidade produtiva da unidade de João Monlevade/MG. A siderúrgica também estuda aumentar a produção em sua fábrica de Cariacica (ES) e na planta de Juiz de Fora/MG. "Na área de produtos planos, nós temos um projeto de fazer uma ampliação da nossa unidade de Santa Catarina, onde a gente pretende construir uma nova linha de galvanização (com investimento calculado em cerca de US$ 300 milhões) para atender o crescimento da indústria automotiva", ressaltou Baptista Filho.
Preço - O presidente da Arcelor Brasil sinalizou que a empresa deverá seguir o exemplo da Usiminas, que já anunciou negociação para a retirada dos descontos no preço do aço que vinha concedendo aos seus clientes. "O mercado está reagindo no Brasil, então nós vamos acompanhar a evolução que o mercado requisitar", disse, sem falar em porcentuais. Conforme o executivo, os eventuais reajustes estão circunscritos ao mercado spot (à vista). "O mercado inteiro trabalhou de uma forma muito semelhante, tanto na queda quanto na subida, agora. Então, vamos acompanhar", disse.


São Paulo / SP

Fitch sobe ratings da Fibria, após venda de participação no Conpacel

A Fitch Ratings elevou notas de risco de crédito da produtora de papel e celulose Fibria, em decorrência da venda à Suzano de uma participação de 50% no Conpacel, consórcio que abrigou os ativos da antiga Ripasa. Em sua avaliação, a agência levou em conta que os recursos obtidos com o negócio reduzirão a dívida da Fibria de US$ 7,2 bilhões para aproximadamente US$ 6,3 bilhões. Isso fará recuar o índice de alavancagem líquida - que mede a relação entre a dívida líquida e a geração de caixa em um ano - de 3,6 vezes para um múltiplo de 3,2 vezes. Além da metade do capital do Conpacel, a Fibria vendeu a distribuidora de papéis KSR à Suzano. Os dois negócios somaram R$ 1,5 bilhão. Entre as ações, a Fitch subiu de 'BB' para 'BB+' o rating de probabilidade de inadimplência em moedas estrangeira e local. Em comunicado, a agência diz que para alcançar o grau de investimento - cujo primeiro patamar é o rating BBB-' - a Fibria terá que reduzir ainda mais a dívida. A perspectiva dos ratings é estável, o que indica manutenção das notas no curto prazo. Segundo a agência, uma eventual venda de ativos de papel em Piracicaba, projetada para 2011ou 2012, fortaleceria os ratings internacionais dentro da categoria BB+', mas provavelmente não levaria a uma elevação das notas. "A fonte mais provável de redução da dívida seria um forte fluxo de caixa das operações", aponta a Fitch. A agência também subiu de 'A+' para 'AA-' o rating nacional de longo prazo da Fibria, além de elevar de 'BB' para 'BB+' os ratings de duas emissões de notas feitas pela subsidiária Fibria Overseas Finance, que somam US$ 1,93 bilhão. (Agência Valor)



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AGROBUSINESS


Brasília / DF

Brasil garante alimentos de qualidade
Para garantir alimentos de qualidade aos consumidores do Brasil e do exterior, o Ministério da Agricultura analisa a presença de substâncias que podem causar prejuízos à saúde, como agrotóxicos e produtos veterinários. Em 2010, das 19.235 amostras coletadas em produtos de origem animal (carnes bovina, suína, equina e de aves, leite, ovos, mel e pescado), apenas 32 apresentaram irregularidades. O resultado indica que 99,83% dos produtos estão dentro dos padrões estabelecidos pelo Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Área Animal). O índice é semelhante ao registrado em 2009, de 99,82%. Os números foram divulgados dia 28/2, na Instrução Normativa n° 6, publicada no Diário Oficial da União (DOU). "Verificamos a quantidade de resíduos de produtos veterinários que são aplicados pelos produtores rurais, como antibióticos e vermífugos, nos alimentos monitorados. Além disso, identificamos se os produtores estão obedecendo ao período de carência, desde a aplicação do medicamento até o abate do animal", informa Leandro Feijó, coordenador do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/ Animal).
Nas amostras que apresentaram irregularidades, os principais problemas encontrados foram a detecção de resíduos de vermífugo na espécie bovina e equina e de contaminantes inorgânicos (cádmio e arsênio) em bovinos, suínos e equinos. "Os setores produtivos envolvidos serão comunicados desses resultados e deverão desenvolver ações para diminuir o risco de novas ocorrências dessa natureza", acrescenta Feijó. O Ministério da Agricultura recomenda aos produtores que sejam adotadas medidas de educação sanitária para evitar o risco da ocorrência de resíduos em produtos de origem animal acima do permitido. A ação contribui para orientar melhor o setor produtivo em relação aos princípios das Boas Práticas Agropecuárias. Para este ano, o Ministério da Agricultura tem aprovado recursos de R$ 7 milhões para custear as análises do programa de monitoramento e capacitar técnicos e profissionais envolvidos no programa da Secretaria de Defesa Agropecuária. No período 2011/2012, a expectativa do Ministério da Agricultura é ter mais dois Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros), em Goiás e no Pará, para analisar amostras do PNCRC. Com isso, haverá, pelo menos, um Lanagro em cada região do país, além dos seis laboratórios privados ou públicos credenciados pelo ministério. Saiba Mais - Desde 1999, existe o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) da Área Animal. Os fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura são os responsáveis pelas coletas dos produtos. As amostras são sorteadas semanalmente, por meio do Sistema de Resíduos e Contaminantes (Sisres), no sítio do ministério, acessado pelos fiscais, com senha. Esse procedimento contribui para garantir a rastreabilidade e a confiabilidade no processo. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa)


Curitiba/PR e São Paulo/SP
Produção de algodão avança em ano de recorde na soja
Principal vedete da safra recorde esperada para 2010/11, a soja divide os holofotes com culturas alternativas no Centro-Norte do Brasil. Na região Oeste da Bahia, é a oleaginosa quem sustenta o reprevisto para esta temporada, mas a grande estrela deste verão é o algodão. Os maiores preços da história fizeram a pluma recuperar o terreno perdido, com incremento de 48% na área de cultivo e aumento de 58% no volume de produção. Na região, o algodão ocupa neste ano 362,7 mil hectares, 117,8 mil a mais que no ano passado.
Parte da área adicional veio do milho, que teve redução de 10% na área neste verão, mas o maior crescimento ocorreu sobre áreas de pousio, explica o assessor de Agronegócios da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Alcides Viana. Em 153 mil hectares, o cereal deve render aos baianos 1,3 milhão de toneladas em 2010/11. Praticamente estável com relação ao ciclo anterior, a soja ocupa 1,06 milhão de hectares e tem produção prevista de 3,2 milhões de toneladas. “O produtor sabe o que faz. Como todos os produtos estão com preços bons neste ano, optou por investir em culturas que têm restrições sanitárias no inverno, como a soja e o algodão, e deixar o milho para depois, em áreas de pivô”, observa Viana. Segundo ele, a região deve cultivar cerca de 15 mil hectares irrigados com o cereal após a colheita da soja. “Depois de perder espaço neste ano, o milho vai voltar com força no ano que vem. A demanda do mercado interno aqui na região é muito grande. As multis já estão, inclusive, procurando contratos para 2012, mas não encontram vendedor”, relata. O crescimento previsto para o cereal, contudo, não deve ocorrer às custas do algodão, que já tem cerca de 60% da produção prevista para 2012 comprometidos e negócios sendo fechados com dois anos de antecedência. Atualmente, a arroba da pluma vale R$ 70 na região, preço considerado excelente pelo setor produtivo. As cotações altas atraíram de volta para a fibra não apenas produtores que já possuem estrutura para a cultura, mas também aventureiros de primeira viagem. É o caso do norte-americano Michael Gretter. Natural de Iowa, estado tradicional no cultivo de grãos, ele nunca havia plantado algodão antes, mas, mesmo sem maquinário próprio e know how de produção, resolveu investir na pluma neste ano. Para isso, manteve a área de milho e reduziu o plantio da soja. Com 60% do algodão vendido, se diz satisfeito com os preços e afirma não se preocupar com a falta de experi6encia na cultura. “Na hora de colher alugo máquina e contrato mão de obra especializada. Com essas cotações está valendo a pena”, diz. Assim como acontece com o algodão na Bahia, o preço é o melhor insumo para o crescimento do milho no Sul do Piauí. Produtores que há dois anos plantavam apenas soja hoje investem pesado para produzir milho de alta tecnologia. No verão e no inverno, o cereal vem ganhando espaço na comunidade de Nova Santa Rosa, distrito do município de Uruçuí. A necessidade de rotacionar culturas e um mercado doméstico pujante que chega a pagar prêmio de R$ 10 por saca pelo milho produzido na região estimulam o investimento. “A mesma saca de milho que vendo por R$ 23 no Paraná sai a R$ 32 aqui no Piauí. É um ótimo negócio”, conta Wilson Marcolin. Depois de 12 anos na região, esta é apenas sua segunda safra de milho. “No início, achávamos que o milho não iria dar muito certo aqui porque o solo é muito pobre. Mas descobrimos que ele responde muito bem à adubação. No ano passado, minha primeira safra de milho, tive média de 9 mil quilos por hectare. Neste ano dobrei a área de cultivo e espero produtividade ainda maior. Se der tudo certo, no próximo ano vou aumentar o plantio mais uma vez”, diz.


São Paulo / SP

Captação tem queda e leite valoriza

Em janeiro, o Índice de Captação de Leite calculado pelo Cepea (ICAP-Leite) registrou queda de 2,8% frente ao de dezembro. Houve diminuição nos seis estados desta pesquisa: RS, PR, SP, MG, GO e BA. As reduções mais acentuadas ocorreram em Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Além de ter faltado chuva e feito muito calor, os custos de produção de leite, especialmente do concentrado, aumentaram, o que limita investimentos dos produtores. Em relação a janeiro do ano passado, o ICAP-Leite teve queda de 1,1%.
Em Goiás, a queda na captação atingiu expressivos 8% no comparativo com dezembro. Em Minas Gerais, o Índice recuou quase 4% em janeiro. Em algumas regiões desse estado, por exemplo, verificou-se a ocorrência do veranico, com falta de chuvas por mais de 30 dias. No Rio Grande do Sul, a queda foi de 2,9% entre dezembro/10 e janeiro/11. Desde setembro/10, quando ocorreu o pico de captação naquele estado, a redução no volume médio de leite captado diariamente é de 16%. Em São Paulo e no Paraná, as reduções no ICAP-Leite foram mais amenas, de 1,5% e 0,3%, respectivamente. Com a menor oferta e o consumo interno aquecido, o preço do leite pago aos produtores em fevereiro (referente à produção entregue em janeiro) teve aumento de 1,1% frente ao de janeiro, com média de R$ 0,7371/litro (valor bruto). O recuo na captação de leite aumentou a disputa entre os laticínios, valorizando o leite na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea. Em relação a fevereiro/10, a média bruta teve alta de 19,2%, sem descontar a inflação. A expectativa de compradores do setor é de que o mercado continue firme, dada a menor oferta de leite. Para o pagamento de março (referente à produção entregue em fevereiro), 46% dos compradores entrevistados – que representam 35% do volume de leite da amostra – acreditam em estabilidade de preços e 38% dos representantes de laticínios/cooperativas (que respondem por 51% do volume da amostra) esperam novo aumento. Apenas 16% dos entrevistados (responsáveis por 14% do volume amostrado) consideram queda de preços. Em fevereiro, houve alta também de preços no mercado spot e recuperação do leite UHT e do queijo muçarela. Além disso, a expectativa é de aumento do consumo de lácteos após o período de carnaval. Assim, os fundamentos do mercado são altistas, o que pode sustentar o preço pago ao produtor nos próximos meses.
Fevereiro – A maior elevação do preço médio pago aos produtores em fevereiro ocorreu novamente no Rio Grande do Sul, de 2% (ou 1,4 centavo por litro) frente a janeiro, com média de R$ 0,6954/litro (valor bruto). Nos outros estados do Sul, os valores permaneceram relativamente estáveis: em Santa Catarina o preço médio foi de R$ 0,7543/litro, leve alta de 0,4% frente a janeiro, e no Paraná houve ligeiro recuo de 0,52%, com média de R$ 0,7513/litro. Em Goiás, devido à queda mais significativa na captação de leite, o preço médio aumentou 1,6% (1,2 centavo por litro) em relação ao de janeiro, com média de R$ 0,7518/litro. Em Minas Gerais, a alta foi de 1% (0,7 centavo por litro), a R$ 0,7285/litro, e no estado paulista, o preço médio foi de R$ 0,7761/litro, alta de 1,1% (0,8 centavo por litro). Na Bahia, houve queda de quase 1% (0,6 centavo por litro), a R$ 0,6312/litro. (Fonte: Assessoria de Imrensa da Comunicação Cepea)


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SETOR AUTOMOTIVO

Genebra / Suíça

81° Salão do Automóvel de Genebra incia amanhã

Começa amanhã, dia 3/3 e segue até o dia 13/3 o 81º Salão Internacional do Automóvel de Genebra, na Suíça. O evento promete introduzir novos produtos e tecnologias no mercado europeu de automóveis. este ano, o salão foca na "visão verde", ou seja, destaca inovações que usam combustíveis alternativos, como modelos movidos a energia elétrica. A Ford, por exemplo, irá lançar o Focus Electric, primeiro carro de passageiros totalmente elétrico da montadora. A Volkswagen irá apresentar o veículo-conceito Bulli, a nova geração da Kombi, também movido por um motor elétrico. (Agence France Presse / AFP)


São Paulo / SP

Restrições de crédito ainda não afetaram venda de veículos

Nem as restrições de crédito reduziram o ritmo de venda de veículos no Brasil. Mais de meio milhão de automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões foram emplacados apenas no primeiro bimestre, batendo novo recorde para o período e também para o mês de fevereiro. Com as restrições impostas pelo Banco Central para os financiamentos sem entrada, montadoras e concessionárias têm ampliado as promoções para aumentar as vendas. Já há descontos consideráveis em modelos 2011 fabricados neste ano, que vão perdendo valor com a chegada ao mercado dos modelos 2012. Os recalls também não têm afetado as vendas de veículos. Só neste ano, foram nove convocações no país, envolvendo mais de 470 mil carros, segundo os dados do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor. Em todo o ano de 2009, foram 36 recalls. Já em 2010, 51 campanhas, que englobaram mais de um milhão de veículos. Apesar disso, o Brasil se tornou no ano passado o quarto maior mercado em vendas de veículos no mundo, superando a Alemanha. E se depender da demanda dos consumidores brasileiros, o país pode subir mais um degrau nos próximos anos.


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SERVIÇOS & VAREJO


Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar vai transformar 17 lojas do CompreBem em operação do Extra

A partir de hoje, dia 2/3, 17 lojas da rede de supermercados CompreBem terão novo formato na cidade de São Paulo, sob a bandeira do Extra Supermercados. A mudança é realizada para a conversão ao conceito do Extra Supermercado, de loja de bairro. Segundo o Grupo Pão de Açúcar, dono das redes Extra e CompreBem, o processo fará com que as unidades sejam mais completas, com destaque para as seções de perecíveis e alimentos. A proposta é reunir várias soluções de compra sob uma mesma marca, ou num único ambiente de compra. A rede investiu R$ 15,3 milhões na mudança de bandeira nessas lojas da capital. As primeiras lojas que foram transformadas, no processo que começou em 2010 e quew deve chegar a 170 unidades até o fim deste ano, cresceram mais de 30% em relação ao faturamento das mesmas unidades nas antigas bandeiras. No ano passado, o grupo anunciou que as 170 lojas CompreBem e Sendas, também do Pão de Açúcar, serão convertidas para a marca Extra Supermercado até o final de 2011.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ

Rei do Mate quer fechar semestre com 300 lojas

O Rei do Mate, maior e mais tradicional casa de mate do país, pretende abrir neste ano mais de 25 lojas em diversas cidades do país, como Salvador/BA, Rio de Janeiro e São Luiz/MA. Com as aberturas, o Rei do Mate espera atingir a marca das 300 unidades em operação ainda no primeiro semestre. Com 33 anos de atuação no mercado, o Rei do Mate conta atualmente com 291 unidades em operação em 17 Estados.


Da redação – São Paulo / SP

Bon Grillê investe na zona leste da capital paulista

A rede de grelhados Bon Grillê inaugurou duas unidades na zona leste de São Paulo, em shoppings centers no Tatuapé (Anália Franco) e em Itaquera (Metrô Itaquera).



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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF

Exportações batem recorde

A escalada dos preços do petróleo e do minério de ferro sustentaram o crescimento das exportações brasileiras em fevereiro. O resultado das vendas externas foi recorde para o segundo mês do ano. As exportações em fevereiro somaram US$ 16,7 bilhões. E o saldo comercial foi de US$ 1,2 bilhões, depois de descontadas as importações que também aumentaram. Segundo a equipe do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -, o Brasil não sentiu os efeitos negativos da crise política nos países do Oriente Médio e Norte da África porque as exportações para esses países não caiu. Ao contrário, as vendas para o Egito e a Tunísia cresceram no mês passado em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foi registrada queda das vendas para a Líbia, mas em relação a janeiro houve aumento.
As exportações para o Oriente Médio cresceram 26% no mês passado em comparação com fevereiro de 2011. E para a África subiram 16%. O saldo comercial brasileiro ainda se beneficiou da alta do preço do petróleo. No mês de fevereiro, o Brasil vendeu petróleo bruto 21% mais caro. Somando-se a isso o aumento do volume exportado, o país vendeu 27% mais petróleo que em fevereiro do ano passado. Esse foi o segundo principal produto exportado. O item mais vendido pelo país, mais uma vez, foi o minério de ferro. O preço da commodity cresceu 136% no mês passado. A quantidade vendida caiu ligeiramente. Com isso, as exportações de minério aumentaram 111%, para US$ 2,7 bilhões. O secretário-executivo adjunto do MDIC, Ricardo Schaefer, lembrou que o reajuste do minério de ferro vendido pela Vale tem sido reajustado trimestralmente. O aumento de preços do próximo trimestre será de 20%. INDÚSTRIA - Apesar das exportações recordes, alguns setores da indústria enfrentam dificuldades de competir internacionalmente. A venda de calçados caiu 25%, a de óleos combustíveis caiu 15% e a de automóveis, 4%. A indústria brasileira continua sofrendo concorrência internacional. O aumento das importações de automóveis, por exemplo, foi de 58%. As importações somaram US$ 15,5 bilhões no mês passado, também recorde para o período. (Agência Brasil)


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TI, WEB & e-COMMERCE


Los Angeles / EUA
Google e investidor injetam US$42 milhões em startup climática

O investidor do Vale do Silício Vinod Khosla e a Google Ventures investiram US$ 42 milhões em uma empresa iniciante aberta por ex-funcionários do mecanismo de buscas. A nova companhia desenvolve formas de proteger fazendeiros contra perdas causadas por um clima global cada vez mais volátil. Khosla Ventures e Google Ventures vão se juntar a Allen & Co, NEA e outros investidores na WeatherBill, cuja equipe de engenheiros de software e climatologistas coleta dados de clima de várias fontes para vender seguros baseados em análises estatísticas. A WeatherBill, fundada pelos ex-funcionários do Google David Friedberg e Siraj Khaliq, afirma que a produção agrícola anual global de US$ 3 trilhões está cada vez mais sujeita a riscos causados por flutuações bruscas e imprevisíveis do clima. O ano de 2010, marcado por enchentes devastadoras no Paquistão, China e Austrália e por uma onda de calor na Rússia, foi o mais quente já registrado junto com os anos de 1998 e 2005, afirma as Nações Unidas. A comissão de mudanças climáticas da ONU afirma que o clima deve se tornar mais extremo no século 21, afetando desde produção de alimentos a reservatórios de água por causa do acúmulo de gases estufa produzidos na queima de combustíveis fósseis. "Mais de 90% das perdas de colheitas são consequência de condições inesperadas do tempo e as mudanças climáticas estão aumentando a frequência de eventos climáticos extremos", afirmou Friedberg, presidente-executivo da WeatherBill. Em 2010, a companhia lançou seu principal produto, chamado de Weather Insurance, que paga clientes automaticamente com base nas condições climáticas. O pagamento não precisa de um processo de pedido de reparação de danos. A nova injeção de recursos vai sustentar o desenvolvimento do produto da WeatherBill e planos de expansão de vendas nos EUA e no exterior. (Agência Reuters)



São Paulo / SP
Faturamento da Arcon em 2010 foi de R$ 29,5 milhões

A Arcon, companhia especializada em serviços gerenciados de segurança (MSSP- Managed Security Services Provider), fechou 2010 com R$ 29,5 milhões de faturamento. Para 2011, a expectativa é ter expansão de 10%, atingindo R$ 32,5 milhões. "Atualmente, existe forte investimento das empresas no segmento de segurança da informação e esse cenário é ideal para a expansão da Arcon, que apresenta uma média de crescimento de 48% nos últimos quatro anos", declarou o CEO da Arcon, Marcelo Barcellos. Segundo Barcellos, em 2010 a empresa conquistou 15 novos clientes e estabeleceu novas parcerias tecnológicas, entre as quais com a Blue Coat, Fortinet, McAfee e Trustwave. Além disso, a Arcon passou a atender clientes em todas as regiões do País. "Nossa atuação no norte e nordeste foi uma grata surpresa, tanto que estimávamos que a região correspondesse a 8% do faturamento em 2010, mas alcançamos 15%, que era a meta para este ano. Agora, para 2011, pretendemos crescer até 18% na região", informou Barcellos. Segundo o executivo, as conquistas de 2010 e os novos serviços que serão disponibilizados pela empresa para atender às necessidades do mercado vão garantir o crescimento em 2011. A Arcon espera conquistar mais dez novos clientes, planeja abrir nova filial em Brasília ainda no primeiro semestre e investirá um total de 10 milhões de reais em P&D até 2012.


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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


Brasília / DF

Aneel afirma que atrasos de termelétricas geram prejuízo de R$ 330 milhões

A onda de atrasos no cronograma de usinas térmicas no Brasil tem gerado prejuízo de R$ 330 milhões, calcula a Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica. Segundo o diretor da agência Edvaldo Santana, cerca de 15 usinas que deveriam estar fornecendo energia para o sistema entre 2010 e 2011 estão inadimplentes. São atrasos que afetam financeiramente o mercado, mas que não colocam em risco o suprimento de energia no sistema interligado, afirma Santana. Só do grupo Bertin são seis usinas, que somam 1.056 MW de potência instalada. A Aneel começou hoje o julgamento de pedido da empresa para perdão de multa e adiamento do prazo para entrega de energia. O relator do caso, diretor André Pepitone, pediu vistas, pois alegou que ainda não está totalmente à vontade com o assunto. O diretor Edvaldo Santana já manifestou seu voto contrário ao pedido. Segundo a Aneel, a dívida do grupo é de até R$ 13 milhões por mês, valor referente ao atraso das seis termelétricas, que deveriam ter entrado em operação em 1º de janeiro. (Agência Brasil)



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MERCADO DE LUXO

Da redação – São Paulo / SP

KAA é um paraíso no centro de São Paulo

Ao som de música clássica, rodeado de um jardim vertical com 7 mil plantas originárias da Mata Atlântica e um cardápio franco-italiano, o KAA é um paraíso entre a agitação urbana do centro de São Paulo. (LEIA na íntegra)



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MÍDIA


Da redação – Porto Alegre / RS

Grupo Orium conquistou conta da rede DiVino Mercato
A rede de quiosques DiVino Mercato, presente nos shoppings Iguatemi e Praia de Belas, em Porto Alegre, contratou o Grupo Orium Comunicação e Marketing para realizar o planejamento de comunicação e marketing da empresa. Ao Grupo Orium, caberá prestar constante consultoria de marketing, acompanhando as ações desenvolvidas, os resultados do negócio, monitoramento de mercado e concorrentes.
(LEIA na íntegra)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – Porto Alegre / RS

Participação em feiras internacionais garante boas oportunidades de negócios

Atentos ao crescimento do mercado de feiras e eventos, o grupo FCEM, empresa brasileira que há quase duas décadas atua neste segmento, vem buscando ampliar suas participações em mostras fora do país. Somente no ano passado, representantes da empresa estiveram presentes em feiras nos EUA, Argentina, Peru, Espanha, França e China.
(LEIA na íntegra)





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