Edição 486 | Ano III



São Paulo / SP
Carlos Slim anuncia investimento de US$ 2,5 bilhões no Brasil
O magnata das telecomunicações mexicano Carlos Slim, considerado o homem mais rico do mundo, anunciou ontem a tarde, dia 31/1, que em 2011 investirá US$ 8,3 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões) nos países onde tem negócios e que a maioria destes investimentos ocorrerá no México e no Brasil. "Vamos investir em todos os países onde estamos, um investimento de US$ 8,3 bilhões", dos quais US$ 3,66 bilhões (R$ 6,22 bilhões) serão no México e US$ 2,5 bilhões (R$ 4,25 bilhões) no Brasil, disse Slim em uma coletiva de imprensa realizada na capital mexicana.
Os investimentos nas principais economias da América Latina representarão 74% do valor total anunciado por Slim. O magnata da telefonia considera que a região se encontra em uma "situação muito favorável no cenário internacional", com muitas alternativas de investimento. "As coisas acontecem por todo o mundo, olhe para as seções de jornais internacionais, violência e essas coisas. Preocupa mais ver que países desenvolvidos têm grandes deficit fiscais e altas taxas de desemprego, e que as medidas aplicadas são meros paliativos", disse o empresário quando questionado sobre a violência no México.
Dono do grupo empresarial, Carso, Slim tem investimentos em 19 países das Américas, sendo a maior parte deles no setor de telefonia. No Brasil, o grupo é dono da Claro, da Embratel e finalizou, neste ano, a aquisição de participação acionária na Net para mais de 97%. O empresário também é um dos maiores acionistas do "New York Times". (Agence France Presse / AFP)

Cingapura / China
FMI alerta para desequilíbrios perigosos na economia mundial
O agravamento dos desequilíbrios entre e nos países alimentam tensões que podem provocar o descarrilamento da frágil recuperação econômica mundial, afirmou em Cingapura o diretor-gerente do FMI - Fundo Monetário Internacional -, Dominique Strauss-Kahn. As tensões podem levar a um aumento do protecionismo, à instabilidade social e política e, inclusive, provocar uma guerra, disse Strauss-Kahn em uma conferência em Cingapura. "A recuperação está em marcha, mas não é a recuperação que queríamos", destacou Strauss-Kahn. "É uma recuperação afetada pelas tensões e pressões, que pode, inclusive, deixar as sementes da próxima crise", completou. "Vejo dois desequilíbrios perigosos", afirmou Strauss-Kahn, em referência às divergências comerciais entre os países e às brechas entre renda e alta taxa de desemprego em algumas nações. "O crescimento continua sendo inferior a seu potencial nos países desenvolvidos, enquanto os países emergentes e em desenvolvimento crescem muito mais rápido. Alguns inclusive podem sofrer um superaquecimento". "As economias que registram grandes superavit comerciais, como China e Alemanha, continuam dopadas pelas exportações. As economias com uma balança comercial deficitária, como EUA, seguem sustentados pela demanda interna", comentou Strauss-Kahn. "Estes desequilíbrios mundiais representam um risco para a duração da recuperação", ressaltou o diretor geral do FMI. Como exemplo, o francês citou o fato do desemprego ser um dos fatores da agitação política na Tunísia e do aumento das tensões sociais em outros países. "À medida que aumentam as tensões entre os países, poderíamos ver um aumento do protecionismo comercial e financeiro", disse Strauss-Kahn. "E à medida que aumentam as tensões dos países, poderíamos ver um aumento da instabilidade social e política nas nações. Inclusive a guerra", concluiu. (Agence France Presse / FP)


Buenos Aires / Argentina
Marca brasileira usa futebol argentino como vitrine
Além de estimular o crescimento econômico e gerar empregos no país vizinho, o capital exportado pelo Brasil passou a integrar o cotidiano dos argentinos. O campeonato de futebol, por exemplo, considerado uma das maiores paixões locais, se transformou em um desfile de marcas brasileiras, que patrocinam oito das 20 equipes da primeira divisão. Os jogadores do River Plate, segundo clube mais popular da Argentina, levam estampada na camisa a marca da Petrobras, que é a principal patrocinadora da equipe desde 2006.
Instalada no país desde 2002, a petroleira é o maior investidor do Brasil no país vizinho, apesar de ter reduzido, nos últimos cinco anos, sua produção de petróleo e sua participação na distribuição de óleo diesel, principal combustível automotor na Argentina. Já a fabricante de calçados Vulcabras, dona da marca Olympikus, fornece material esportivo para as equipe do Lanús, do Racing e do Argentino Juniors. Instalada desde 2007 no interior da província de Buenos Aires, em Coronel Suárez, onde produz 17 mil pares de calçados por dia, a empresa mantém uma política de marketing agressiva. No ano passado, tentou fechar contrato de US$ 33 milhões por quatro anos com o Boca Juniors, principal clube do país. A oferta, no entanto, foi superada pela Nike, que já patrocinava o time.
Os jogadores do Estudiantes e do Newell's Old Boys jogam com uniformes e chuteiras da Topper, uma das marcas produzidas pela Alpargatas Argentina. A empresa, que produz calçados e artigos têxteis em nove fábricas do país, passou a ser controlada pelo grupo Camargo Corrêa em 2007. As equipes do Vélez Sarsfield e do Gimnasia y Esgrima utilizam material esportivo da Penalty, marca da empresa paulista Cambuci, que produz na Argentina por meio de parceiros locais. (Agência Folha)

São Paulo / SP
Pequenas e médias crescem com a formalização do emprego
O volume de empregos com carteira assinada criados em 2010 foi o maior dos últimos 18 anos no País. A notícia divulgada há uma semana pelo Ministério do Trabalho soa como música para um grupo de pequenas e médias empresas que depende diretamente desses números para crescer: seus principais clientes são os departamentos de recursos humanos de outras empresas. Elas estão entre as primeiras da cadeia a se beneficiar e sentir os impactos da formalização do mercado de trabalho. "É um ciclo virtuoso que deve impulsionar esses negócios por um bom tempo", diz o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
O empresário Antônio Mouallen, de 34 anos, que nunca teve uma carteira assinada, é um dos que tem visto o faturamento se superar no mesmo compasso da formalização. Desde 2004, ele fornece vale transporte para funcionários de outras empresas. Mesmo concorrendo com grandes multinacionais como Ticket e Sodexo, a Benefício Fácil, de Mouallen, tem conseguido conquistar o seu espaço. Nos últimos três anos, a receita cresceu 150%, passando de R$ 49 milhões para R$ 129 milhões. "Com a economia aquecida, a tendência é que cresçamos ainda mais, porque o empregador é obrigado a oferecer esses benefícios aos seus funcionários", diz.
No primeiro ano de operação, a Benefício Fácil faturou R$ 264 mil, com 90 clientes e 15 funcionários. O escritório era uma sala improvisada no colégio de educação infantil que Mouallen abriu quando tinha 19 anos e ainda cursava pedagogia. Hoje, a empresa tem 85 funcionários e 5 mil clientes no País inteiro. Ele continua tocando a escola e com o lucro da Benefício Fácil investiu há sete meses num site de compras coletivas, o Oferta Única. A maioria das empresas que se tornaram recentemente clientes da Benefício Fácil tem em média 35 funcionários. Num negócio que está começando, o próprio dono costuma providenciar o vale transporte dos funcionários, mas à medida que as contratações aumentam, a equipe passa a ser integrada por empregados de outras cidades. Cada município tem a sua regra para o transporte público e Mouallen se vale dessa confusão para aumentar a carteira de clientes.
Assim como o vale transporte, fornecer planos de saúde também são uma obrigação do empregador. Há dez anos no mercado, a MBS Seguros, especializada em fornecer esse tipo de benefício, registrou em 2010 o seu melhor desempenho. "Começamos o ano com 250 clientes e terminamos com 300", diz João Herreras, sócio diretor. "É um crescimento por tabela." A carteira da MBS é formada por empresas prestadoras de serviços, como escritórios de advocacia e bancos de investimento. Nos últimos três anos, ele diz ter se beneficiado também com a corrida dessas empresas para reter mão de obra qualificada. "Na tentativa de atrair gente boa, os empregadores têm dispensado mais atenção a esses produtos."
A consultora do Sebrae SP, Sandra Fiorentini, diz que outros segmentos como o de uniformes e refeições coletivas também estão se aproveitando do crescimento da formalização para expandir os negócios. "Há muita oportunidade", diz. "Mas é preciso ter cuidado, porque a prestação de serviços para o segmento corporativo exige mais de planejamento porque o nível de exigência na qualidade costuma ser maior e os preço têm de ser mais baixos." (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
ANÁLISE - Inflação, mais uma vez
Os recentes depoimentos do presidente do Banco Central Europeu acenderam a luz amarela entre muito investidores. Segundo o presidente daquela instituição os riscos inflacionários estão se avolumando no setor externo e o BCE deve agir em breve para mitigar os riscos de uma inflação inconvenientemente alta. Pois bem, hoje foi divulgada a prévia da inflação no Velho Continente e esta chegou a 2,4% acumulada em 12 meses em janeiro. O receio de Trichet é que a trajetória atual de alta transforme-se num novo pico inflacionário como ocorrido em 2008 quando o preço de algumas commodities – em particular o petróleo – aceleraram os preços em escala global.
De fato as commodities estão em franca expansão e o preço de commodities agrícolas estão tirando o sono das autoridades monetárias ao redor do globo. No entanto, o presidente Trichet promove um enorme desserviço ao sinalizar sua intenção de elevar a taxa de juros para controlar a inflação agora, isto porque ele pode acabar criando uma bizarra situação onde a inflação está no lugar certo, mas a economia no lugar errado. Seria o cúmulo do fetiche econômico e de uma insensibilidade social sem tamanho se o BCE resolvesse olhar cegamente para o índice de inflação sem ver as conseqüências dessa ação no conjunto da Europa.
Justo agora que os países mais frágeis da Zona do Euro estão finalmente rolando suas dívidas e resolvendo em parte seus problemas fiscais, se o BCE sobe os juros este esforço pode vir por água abaixo. Só o fato de mencionar a possibilidade de subir já faz disso um fardo pesado à Grécia, Irlanda, Portugal... Não tem como fugir a realidade, é muito provável que 2011 seja um ano mais “quente” quando se trata de inflação. O preço de commodities devem apresentar alta relevante por alguns meses, e nisso a recente onda de revolta democrática no mundo árabe deve contribuir sobremaneira para o petróleo avançar.
Por aqui a inflação deve subir basicamente por três motivos. Na ponta da demanda vemos a renda do trabalhador subindo e o crédito ainda em patamares altos, o que é uma ótima notícia. Não podemos ver a renda dos trabalhadores subindo com um “problema”, mas isto impõe alguns desafios para que o bom momento não se reverta em perdas mais duras à frente. Na ponta da oferta é evidente que há constrangimentos importantes que passam pelas chuvas severas no sudeste, à seca no Sul e na Argentina, sem contar a alta das commodities agrícolas em escala global por uma série de fatores que não cabe mencionar. Não fosse a recente valorização do Real o problema seria muito pior no caso brasileiro. O Dólar fraco permitiu que se tornasse menos penosa essa trajetória.
Falando em Real chegamos ao terceiro ponto. O governo precisa de coesão na área econômica. O BC em ata divulgada semana passada condicionou sua postura aos sinais vindos do governo e este precisa se posicionar, e isto é tarefa da Presidente da República. Insistir em controlar o câmbio força necessariamente a acomodação de outras variáveis, entre estas uma inflação mais alta.
O governo sabe disso, o mercado sabe disso. Precisamos de uma orientação mais clara do Planalto para construir cenários mais adequados. A volatilidade nas opiniões só cria prêmios de risco desnecessários. No entanto, a presidente está totalmente capturada pela divisão política com a base aliada por cargos no governo. Esta disputa é natural num governo democrático, mas já está demorando demais para Dilma vir a público e mostrar o plano para o país. Hoje, dia 1/2, Teremos a abertura dos trabalhos no Congresso Nacional e segundo consta algumas fontes ela fará um discurso no plenário. Seria uma oportunidade de ouro para encaminhar alguns pontos da agenda. (Fonte: André Perfeito – Gradual Investimentos)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia:

Tóquio / Japão
Dados econômicos levam bolsas da Ásia de volta ao azul
Após as perdas de ontem, as bolsas asiáticas encerraram o pregão desta terça-feira em campo positivo, influenciadas por dados das economias da China e dos Estados Unidos.
- Em Tóquio, o Nikkei 225 avançou 0,36%, para 10.274,50 pontos, com as ações da Honda ganhando 2,01% e as da Hitachi, 3,35%.
- Já o índice Hang Seng, da bolsa de Hong Kong, subiu 0,15%, para 23.482,90 pontos, enquanto o Shanghai Composite, da bolsa de Xangai, teve alta de 2.798,96 pontos.
- Na bolsa de Seul, o índice Kospi subiu 0,11%, para 2.072,03 pontos.
- Na Bolsa de Sydney, o S&P/ASX 200 teve ligeira desvalorização, de 0,04%. As ações da BHP Billiton avançaram 0,84% e as da Rio Tinto, 0,07%, impulsionadas pela alta das commodities.
Análise - Os negócios foram movimentados por dados divergentes sobre a atividade econômica na China. O PMI - Índice dos Gerentes de Compra (na sigla em inglês) divulgado pelo governo chinês registrou recuo em dezembro, enquanto o indicador calculado pelo HSBC apontou ligeira alta, sugerindo que ainda é cedo para descartar a possibilidade de medidas adicionais para controle da inflação. Também foram alvo da análise dos investidores os números sobre gastos dos consumidores nos EUA, que indicaram aumento de 0,7% em dezembro, após elevação de 0,3% no mês anterior.

HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:
- Londres / Inglaterra - O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta terça-feira em alta de 0,84%, aos 5.912,41 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu a sessão desta terça-feira em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 5h19 de Brasília era cotado a US$ 100,55, US$ 0,46 menos que no fechamento de segunda-feira.
- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta terça-feira em alta de 0,77%, aos 7.132 pontos. O euro abriu a sessão desta terça-feira estável no mercado de divisas de Frankfurt e era cotado a US$ 1,3721, frente aos US$ 1,3720 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3692.
- Roma / Itália - O indicador principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta terça-feira com alta de 0,65%, aos 22.194,37 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share avançava 0,62%, aos 22.792,73 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu a sessão desta terça-feira em alta de 0,53%, aos 10.861 pontos.
- Paris / França - O principal índice da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta terça-feira em alta de 0,66%, aos 4.032,08 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 0,18%
A Bovespa não cumpriu os prognósticos de uma recuperação na rodada de negócios de ontem, dia 31/1, e emendou seu quarto dia consecutivo de baixas. Nem a valorização das Bolsas americanas, que costuma estimular as ordens de compra por aqui, animou o investidor. No pregão brasileiro, as ações do setor bancário e do setor de construção civil pesaram negativamente.
Outro destaque negativo do dia foram as ações da companhia aérea TAM. A interrupção no processo de fusão com a LAN chilena, determinada pela Justiça daquele país, não foi bem vista pelo mercado, e as ações desvalorizaram 7,15%. Já as ações preferenciais da companhia aérea rival Gol cederam 2,9%. O desempenho mensal da Bolsa também foi negativo, com uma perda acumulada de 3,9%. No mesmo período, o dólar comercial valorizou 0,48%.
- O Ibovespa sofreu queda de 0,18% no fechamento, aos 66.574 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,55 bilhões.
- O dólar comercial fechou a R$ 1,674, em queda de 0,65%.
- A taxa de risco-país marca 4,89% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - No pregão brasileiro, as ações do setor bancário e do setor de construção civil pesaram negativamente. Outro destaque negativo do dia foram as ações da companhia aérea TAM. A interrupção no processo de fusão com a LAN chilena, determinada pela Justiça daquele país, não foi bem vista pelo mercado, e as ações desvalorizaram 7,15%. Já as ações preferenciais da companhia aérea rival Gol cederam 2,9%. O desempenho mensal da Bolsa também foi negativo, com uma perda acumulada de 3,9%. No mesmo período, o dólar comercial valorizou 0,48%.
Análise 2 - O noticiário doméstico ainda não estimula o apetite por risco dos investidores. Há um renovado temor de que o governo lance mão de medidas para esfriar a economia, de forma a combater a alta dos preços. O boletim Focus mostra que o mercado financeiro está preocupado com isso e não espera um alívio na inflação: as projeções para a variação do IPCA passaram de 5,53% para 5,64%, ainda bem acima da meta para o ano. E ainda não está claro de que forma isso será feito, e em que medida a equipe econômica vai dosar a receita habitual de alta dos juros com novas "medidas macroprudenciais". As ações dos bancos, as principais "vítimas" no caso de uma iniciativa para conter a concessão de crédito, fecharam em baixa. Hoje, os papéis dos maiores instituições financeiras tiveram perdas entre 1,37% (Santander) e 1,97% (Banco do Brasil). Não escaparam nem as ações do Bradesco (baixa de 1,5%), que divulgou hoje um lucro de R$ 2,98 bilhões para o quarto trimestre, 37% maior que o resultado de um ano atrás.

Nova Iorque / EUA
Wall Street sobe levemente apesar de crise no Egito
A Bolsa de Nova York subiu no pregão de ontem, dia 31/1, superando os temores com a crise egípcia graças a indicadores positivos nos Estados Unidos: o Dow Jones subiu 0,58%, e o Nasdaq, 0,49%.
- O Dow Jones Industrial Average subiu 68,23 pontos, a 11.891,93 pontos.
- A bolsa eletrônica Nasdaq, 13,19 pontos, para 2.700,08 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 subiu 0,77% (9,78 pontos), para 1.286,12 pontos.
Análise - Após o fim de semana, os investidores viram-se alentados por uma série de indicadores econômicos melhores que o previsto nos EUA. O índice ISM de atividade na região de Chicago subiu ao seu melhor nível desde julho de 1998. A receita cresceu 0,4%. "As novidades são positivas para a economia", comentou Marc Pado, da Cantor Fitzgerald. "É um bom indicador, que mostra um avanço em uma direção boa." No Egito, prosseguiram as manifestações contra o regime do presidente Hosni Mubarak estando prevista uma concentração maior para esta terça-feira.

Londres / Inglaterra
Ações europeias sobem por projeções fortes para empresas
As principais ações europeias registraram leve alta nos pregões de ontem, dia 31/1, com destaque para os setores de energia e mineração, em meio à crescente confiança sobre as projeções para lucros corporativos. Mas as preocupações sobre o Egito pesaram.
- O índice FTSEurofirst 300, que mede as principais ações da região, fechou a sessão em alta de 0,13%, a 1.145 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,31%, a 5.863 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,36%, para 7.077 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,08%, para 4.005 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em alta de 0,12%, a 22.050 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou valorização de 0,55%, para 10.806 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve variação positiva de 0,92%, para 7.819 pontos.
Análise - O índice de gás e petróleo STOXX Europe 600 foi um dos setores que mais se destacou no dia, com ganhos de 1,1%, após a divulgação de lucros melhores que o esperado pela norte-americana Exxon Mobil. "As notícias vindas dos Estados Unidos são muito boas e o mercado não está preparado para ceder muito. Sete em cada dez companhias estão informando resultados melhores que o esperado e começamos a ver um crescimento nas receitas corporativas", disse o estrategista-chefe da Brewin Dolphin, Mike Lenhoff. Embora os temores sobre a crise política no Egito tenham se amenizado, seu impacto ainda pesa sobre ações individuais, incluindo os papéis da maior fabricante de cimentos do mundo Lafarge, que caíram 1,8% após a companhia anunciar que irá suspender a produção no país.

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MERCADO FINANCEIRO

Da redação – São Paulo / SP
BTG Pactual compra PanAmericano por R$ 450 milhões
Em nota divulgada pelo BTG Pactual ontem a tarde, dia 31/1, o banco de investimento comunica que comprou a totalidade de ações do Grupo Silvio Santos no PanAmericano por R$ 450 milhões. Com o acordo, o BTG Pactual passa a ter 37,64% da instituição de varejo, com 51% das ações ordinárias e 21,97% das preferenciais. A aquisição está sujeita a aprovação do Banco Central. A negociação ocorreu pouco depois da constatação de que fraudes no banco causaram prejuízos de cerca de R$ 4 bilhões, e não de R$ 2,5 bilhões, como divulgado quando a crise estourou, em novembro do ano passado. O rombo surgiu porque o banco teria vendido partes de sua carteira de crédito (empréstimos feitos) a outros bancos, sem dar baixa disso na sua contabilidade. Era como se contasse com um dinheiro que não existia mais. A Caixa Econômica Federal é dona de parte do PanAmericano. O BTG Pactual e a Caixa firmaram acordo de acionistas, pelo qual a Caixa manterá sua participação de 36,56% no capital social total do banco.
Na data da conclusão do negócio, será realizada uma Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) aos minoritários nas mesmas condições oferecidas ao acionista controlador pelo preço de R$ 4,89 por ação. Segundo o BTG Pactual, a Caixa Econômica Federal reiterou seu compromisso de manutenção da parceria estratégica com o Banco PanAmericano, através do fechamento de um acordo de cooperação, por meio do qual adquirirá direitos creditórios e aplicará em depósitos interfinanceiros do Banco PanAmericano. “A aquisição representará a criação de uma quarta linha de negócios para o Banco BTG Pactual no Brasil. O PanAmericano será uma plataforma independente de distribuição de produtos e crédito para o varejo”, declarou André Esteves, CEO do Banco, em referência às três atuais áreas de negócios: Investment Banking, Asset Management e Wealth Management. “A Caixa, com sua capilaridade e longa tradição no varejo, e o BTG Pactual são parceiros complementares. Esta associação trará consigo um potencial enorme de originação de negócios, além de criação e distribuição de produtos”, acrescentou.
"Para a Caixa, a sociedade com o BTG Pactual manterá as condições patrimoniais que a fizeram adquirir 49% do controle acionário das ações do PanAmericano, decisão fundamentada na evidência de complementariedade e potencial de negócios comuns entre as duas instituições, dando sequência à estratégia da Caixa de expansão no mercado de crédito brasileiro", afirmou a presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho.
O sócio do BTG Pactual José Luiz Acar Pedro será o novo CEO do PanAmericano, que terá atuação independente do BTG Pactual. O PanAmericano tem como foco os segmentos de consumer finance (crédito ao consumidor) e middle market. “Investiremos em sistemas, processos e aprimoramento da eficiência, além de criação de novos produtos e suporte aos clientes, franqueados, promotores de venda e na intensificação da nossa parceria com a Caixa”, explicou Acar. “O PanAmericano poderá praticar taxas de financiamento mais competitivas, beneficiando os seus clientes, dada a esperada redução no custo de captação do Banco em função desta transação", afirmou.

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Setor de construção civil prevê expansão para 2011
Os empresários da construção civil apontaram uma expansão do nível de atividade no setor em dezembro, que deve continuar pelo primeiro semestre de 2011, de acordo com uma sondagem da CNI - Confederação Nacional da Indústria – divulgada ontem, dia 31/1. A pesquisa revela que essa expansão ocorreu de forma desigual, puxada principalmente pelas grandes empresas e pelo segmento de construção de edifícios. Executivos das empresas de menor porte, ou ligados à infraestrutura, relataram queda no nível de atividade entre novembro e dezembro. Para os próximos seis meses, os empresários mantêm o otimismo, porém num nível abaixo do detectado pela pesquisa de um ano atrás. O índice de expectativas quanto ao nível de atividade, medido pela CNI, atingiu 61,9 pontos em janeiro deste ano, ante 70,6 pontos em janeiro de 2010. Pela metodologia dessa pesquisa, qualquer leitura acima dos 50 pontos indica expansão. A sondagem da CNI indica que os empresários enxergam dificuldades no quesito mão de obra, que atrapalham o crescimento do setor. "Enquanto o item 'elevada carga tributária' perde importância, a falta de trabalhador qualificado foi assinalada por 68,4% das empresas", relata a CNI, no relatório. Ainda assim, as respostas dos empresários à Confederação apontam que a demanda por novos trabalhadores cresceu no último trimestre de 2010. O índice que mostra a evolução do número de empregados bateu a marca 53,7 pontos em dezembro. Mais uma vez, as grandes empresas foram o destaque: as respostas pelos executivos desse segmento somaram 58,2 pontos. A Sondagem da CNI é elaborada a partir de uma amostra de 375 empresas, desde as companhias de menor porte (186) até as grandes (49). O período de coleta das respostas foi feito entre 3 e 20 deste mês.

Tóquio / Japão
Lucro da Toshiba sobe com smartphones e custos menores
A japonesa Toshiba mais que dobrou seu lucro operacional do trimestre, devido às vendas altas de chips de memória flash NAND e à demanda robusta por painéis de LCD usados em smartphones e tablets. Mas o conglomerado reduziu sua projeção de vendas para o ano fiscal e não alterou a projeção de lucro para o ano que se encerra em março, mencionando o iene forte e a demanda incerta por alguns de seus outros produtos, um acervo diversificado que inclui de eletrodomésticos a usinas nucleares. A rival sul-coreana Samsung Electronics deve se beneficiar este ano da crescente demanda por smartphones e tablets, mas a cisão da divisão de telefonia móvel da Toshiba pode ter melhorado suas chances de manter elos estreitos com a Apple. "Creio que eles conseguirão concorrer nos semicondutores, embora seja um mercado muito difícil", disse o analista Yoshiharu Izumi, do JP Morgan, sobre a Toshiba. "A Samsung enfrenta o problema da rivalidade com a Apple. Isso deve ajudar os fabricantes japoneses", acrescentou.
O presidente-executivo da Toshiba, Norio Sasaki, que assumiu a empresa 18 meses atrás, prometeu que o diversificado conglomerado adotaria um foco mais definido, e tomou medidas severas de corte de custos, com o objetivo de concorrer de modo mais intenso com a Samsung. No trimestre encerrado em 31 de dezembro, o lucro da Toshiba foi de 37,5 bilhões de ienes (US$ 457 milhões), ante 14,5 bilhões de ienes (US$ 176,5 milhões) um ano atrás. No trimestre, os eletrônicos, entre os quais LCDs e memória flash, geraram 17,2 bilhões de ienes (US$ 209,6 milhões) em lucro operacional, depois de um prejuízo de 6,6 bilhões de ienes no período um ano atrás.
O desempenho geral, no entanto, não foi tão forte quando os analistas esperavam. O lucro foi mais baixo que a previsão média de 50,2 bilhões de ienes (US$ 611,7 milhões), e a discrepância mereceu destaque na mídia japonesa durante o final de semana. O resultado anual da Toshiba quanto aos chips flash NAND deve ser melhor que o previsto no início do ano fiscal, já que a margem de lucro vai melhorar depois de uma queda no terceiro trimestre, disse Fumio Muaraoka, executivo da empresa, a jornalistas, na segunda-feira. Mas o panorama geral é mais incerto, afirmou a empresa em comunicado, e o mercado de chips de sistema está fraco. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Mercado de Frango vivo teve maiores perdas do mês no principal mercado consumidor
Sem considerar as alterações que, eventualmente, possam ocorrer nesta segunda-feira, 31, o frango vivo comercializado no interior paulista encerra o primeiro mês de 2011 recebendo um valor 9,5% menor que o registrado 30 dias antes, no apagar das luzes de 2010. Isso correspondeu a uma perda de vinte centavos em menos de 10 dias (entre 6 e 15 de janeiro), seguida de uma estabilização que prevaleceu por toda a segunda quinzena do mês. Já em Minas Gerais ocorreu apenas um recuo em janeiro – de cinco centavos e na mesma ocasião em que o frango paulista enfrentava sua primeira perda, o que significou muito maior estabilidade no decorrer do mês inícial do ano e uma perda (em relação ao último preço de 2010) de apenas 2,3%. Uma das explicações para a maior estabilidade em Minas Gerais é a de que o mercado local conta com uma baixa produção independente. Como as integrações locais mantiveram uma produção comedida e a demanda se mantém firme, a busca do produto no mercado independente foi intensa e assegurou a estabilidade do preço na maior parte do mês. Isso, porém, não significa que a produção independente paulista tenha aumentado, ocasionando um retrocesso proporcionalmente maior nos preços do frango vivo. O que ocorreu, sim, foi uma queda – nada desprezível – na demanda do produto, seja porque o consumo de carnes de janeiro é menor que o de dezembro, porque parte da população se encontra financeiramente exaurida ou, ainda, porque outra parte está em férias – neste ano, especialmente no exterior. Lógico que esses efeitos foram sentidos em todos os mercados. Mas tiveram efeito proporcionalmente maior no principal mercado consumidor do País, São Paulo. Daí o retrocesso de preços superior ao de Minas Gerais. Aparentemente, pois, não há excesso de oferta. Dessa forma, o consumo tende a se regularizar assim que a população retorne à rotina, o que já começa a ocorrer. Só não se sabe se o esgotamento financeiro do consumidor vai permitir uma retomada de preços na medida das necessidades do setor.


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SETOR AUTOMOTIVO

Detroit / EUA
Chrysler anunciou prejuízo de US$ 199 milhões no 4º trimestre
A Chrysler, montadora de veículos norte-americana administrada pela Fiat, divulgou nesta segunda-feira prejuízo líquido de US$ 199 milhões relativo ao quarto trimestre, mas espera ser lucrativa em 2011, ano em que espera abrir seu capital. A companhia, que deixou um programa de ajuda do governo norte-americano em meados de 2009, teve receita de US$ 10,76 bilhões no quarto trimestre, ligeira queda ante o terceiro por causa de vendas mais baixas para frotistas. A empresa teve lucro operacional de US$ 198 milhões, excluindo despesas com juros. A montadora pretende fazer uma oferta pública inicial de ações durante o segundo semestre deste ano. O presidente-executivo, Sergio Marchionne, tem afirmado que a Chrysler precisa divulgar "alguns" trimestres de lucro líquido antes de fazer um IPO. A Chrysler estima lucro líquido entre US$ 200 milhões e US$ 500 milhões para 2011. A previsão de receita é de salto de quase um terço, para US$ 55 bilhões. (Agência Reuters)

Da redação - São Paulo / SP
Renault Nissan vende 19,6% mais no ano
As montadoras Renault e Nissan tiveram em 2010 um ano recorde, com 7.276.398 unidades vendidas em 2010, um aumento de 19,6% em relação a 2009. Em todo o mundo, o mercado cresceu 11,8%, fazendo com que a Renault-Nissan ganhasse mercado e conquistasse 10,3% de market share. Renault e Nissan venderam 2.625.796 e 4.080.588 veículos, respectivamente. As vendas da Lada acumularam 570.014 unidades, um aumento de 37,6% em relação ao ano anterior. As vendas da Nissan cresceram 21,5% e da Renault 14%.

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SERVIÇOS & VAREJO


São Paulo / SP
Abras diz que alta de preço deve impactar venda do 1º trimestre
O aumento nos preços dos produtos comercializados nos supermercados relacionados à variação das matérias-primas agrícolas deverá afetar o desempenho das vendas do setor neste primeiro trimestre de 2011, segundo o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda. "Nossa preocupação é com o preço, que pode resultar na queda do volume vendido nos supermercados, sobretudo entre as classes C e D", afirmou hoje, acrescentando que estes consumidores são mais sensíveis aos efeitos da inflação, que diminui o poder de compra.
Sobre as perspectivas do setor para 2011, Honda avaliou que "não será um ano ruim", mas com o desempenho refletindo um menor ritmo de crescimento das taxas de emprego e renda, quando comparados a 2010. Ele destacou ainda que o aumento do comprometimento do orçamento das famílias com financiamento de bens duráveis e a alta dos juros também devem desacelerar as vendas este ano. A projeção da Abras é de um crescimento de 4% das vendas reais nos supermercados em 2011. "O ritmo das vendas dependerá do comportamento dos preços", salientou.
O dirigente acrescentou que outro fator a influenciar as vendas reais neste primeiro trimestre de 2011 será a forte base de comparação com igual período de 2010. As vendas reais acumuladas pelo setor entre os meses de janeiro e março de 2010 subiram 8,6% em comparação ao mesmo intervalo de 2009, de acordo com a Abras. "As vendas continuarão em alta (no primeiro trimestre), mas a base de comparação deve reduzir (porcentualmente) as vendas", disse.
Segundo ele, a desaceleração no ritmo de crescimento das vendas reais nos supermercados no acumulado do ano passado, que foi de 4,2% - ante expectativa de 4,4% a 4,5% -, ocorreu pela alta dos preços registrado nos últimos meses de 2010. O valor da cesta de 35 produtos considerados de largo consumo nos supermercados apontou alta de 2,19% em dezembro ante novembro, após ter avançado 4,8% em novembro ante outubro e 3,59% em outubro ante setembro.
Em 2010, os produtos que registraram as maiores altas, de acordo com levantamento de preços da Abras, foram feijão (+51,6%), papel higiênico (+43,3%), carne traseiro (+34,9%), queijo mussarela (+34,3%), queijo prato (+32,8%), frango congelado (+27,9%), carne dianteiro (22,9%) e açúcar (+22,8%). De acordo com Abras, o maior reajuste nos preços ocorreu no Nordeste, com alta de 3,96% em dezembro ante novembro, para R$ 261,49; em seguida ficou o Sul, com aumento de 3,90%, para R$ 327,14; o Centro-Oeste, com incremento de 2,17%, para R$ 295,21; Sudeste (+1,29%, para R$ 289,05) e Norte (+0,18%, para R$ 355,57). (Agência Estado)


Berlim / Alemanha
Alemanha testa supermercado do futuro
Uma loja da rede de supermercados Metro, da Alemanha, passou a ser conhecida como a "loja do futuro" por usar as últimas tendências do setor. O supermercado Real usa a tecnologia RFID para monitorar os seus produtos por radiofrequência. Etiquetas podem rastrear o movimento de produtos e os estoques. Para clientes em busca de inspiração, a loja tem uma central culinária que imprime receitas na hora. A peixaria emprega as últimas técnicas para atrair clientes: sprays de óleos aromáticos do teto e sons do litoral, como gaivotas e ondas. Na loja , a peixaria usa sons e imagens do mar para atrair clientes. De quebra, um aplicativo para celulares de última geração permite que clientes criem uma lista de compras e simplesmente leiam o código de barra dos produtos. Depois, é só passar o celular no caixa e pagar.
'Laboratório' – “A ideia é que a filial seja um laboratório vivo para testar com os clientes os mais novos conceitos, produtos e tecnologias", afirmou Gerd Wolfram, diretor-executivo da rede Metro. "Se forem aprovados aqui, eles são implantados em outras lojas da rede." Na Alemanha, os clientes parecem aprovar o supermercado do futuro da rede Metro. Desde que foi aberta, em 2008, as vendas da loja cresceram 15% e o número de clientes, 20%. (Agência BBC Brasil)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Londres / Inglaterra
Rússia suspende taxa de importação de grãos
A Rússia decidiu suspender temporariamente, até 30 de junho de 2011, uma tarifa de 5% que incide sobre as importações de cevada, aveia, trigo, centeio e milho, de acordo com o serviço de imprensa do governo. O subcomitê de regulação da taxa informou que a medida estimulará a entrada de grãos no mercado interno, o que manterá os preços baixos. O presidente do subcomitê, o vice-primeiro-ministro russo, Viktor Zubkov, afirmou que a iniciativa era temporária e não deveria ser vista pelos produtores como um sinal para diminuir a produção das commodities em questão. O órgão disse ainda que não recomenda a redução do tributo aplicado às importações de farelo de soja, uma vez que a safra local de soja está crescendo - atingindo um milhão de toneladas em 2010 - e tal tendência deve ser encorajada. Separadamente, o subcomitê sugeriu que uma tarifa sazonal mais baixa, entre US$ 50 e US$ 250 por tonelada, seja introduzida para as importações de açúcar bruto em 1º de março deste ano, e não em 1º de maio, como é a regra atual. A taxa na época do inverno varia entre US$ 140 e US$ 270 por tonelada. (Agência Dow Jones)

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TI, WEB & e-COMMERCE


São Paulo / SP
Lucro da Totvs cresce 14,6% em 2010
A Totvs - que atua na área de soluções em Tecnologia da Informação (TI) - teve lucro líquido de R$ 137,863 milhões no ano passado, resultado que supera em 14,6% os ganhos do exercício anterior (R$ 120,294 milhões). Só no quarto timestre, o lucro somou R$ 41,613 milhões, 20,9% a mais do que em igual período de 2009, conforme o balanço, que atende ao padrão contábil internacional (IFRS). A companhia diz que adicionou 2,84 mil clientes de software, elevando em 9,6% o total de novos clientes incluídos na carteira em 2009. O resultado é atribuído ao ritmo de investimentos em TI, principalmente por empresas de pequeno e médio porte, que têm sido atraídas por um baratemanto dos hardwares. Além disso, uma retomada dos negócios com grandes empresas permitiu um aumento de 24,5% no valor médio gasto por cliente. Na combinação desses fatores, a receita líquida da Totvs cresceu 14,2% em 2010, para R$ 1,129 bilhão. Já o resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 16,2%, para R$ 289,552 milhões - com a margem subindo de 25,2% para 25,6%. (Agência Valor)

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Falha no site da Amazon permite login com variações da senha correta
Uma falha de segurança no site da Amazon permite a alguns usuários fazer login com variantes de suas senhas reais. O defeito aceita como genuínas senhas com caracteres extra adicionados ao final do 8º caractere da senha correta, além de tornar a senha independente de caixa alta ou baixa. Por exemplo, se a senha correta é "Motoneta", a Amazon vai aceitar como válidas as palavras "MOTONETA", "motoneta", "motonetabacana" e "motoneta98765". A falha, que foi relatada pelo site "Reddit", parece afetar apenas contas antigas na Amazon, que não tenham sofrido alterações de senha há vários anos. Para explicações técnicas sobre as funções de programação provavelmente (erroneamente) usadas ao escrever o código defeituoso do site, recomenda-se ler o blog ThreatLevel (em inglês), do site da "Wired".

São Francisco / EUA
Yahoo deve manter Flickr em funcionamento
Como uma forma de tranqüilizar a comunidade de usuários do Flickr, Blake Irving, gerente de produto da Yahoo, se viu pressionado a garantir, via Twitter, que o site continuará em funcionamento, ao contrário de outros bons produtos da empresa, como o Delicious, que deverão ser encerrados em breve. Os rumores provavelmente tiveram origem na informação de que o número de acessos ao Flickr estava diminuindo, em parte, devido à competição com o Facebook, que melhorou drasticamente seu sistema de gestão de imagens nos últimos meses, explica o site Geeky Gadgets. O New York Times lembra que é notório que o Flickr continua com bastante status entre a comunidade de fotógrafos profissionais, amadores e entusiastas da área, mas que estaria perdendo terreno, portanto, para as fotos do cotidiano, como retratos de festas e reuniões de família e amigos. De qualquer maneira, Matthew Rothenberg, diretor do Flickr, insiste que não está nem um pouco preocupado com a concorrência que o Facebook representa, mas sim com a melhora na qualidade do serviço oferecido pelo Flickr. “O que fazemos hoje é utilizar todas essas novas tecnologias para trazer de volta aquela rica experiência de ‘contar histórias’”, afirmou ele, de acordo com o site Hexus. (Agência EFE)


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MERCADO DE LUXO


Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Hotel Le Bristol terá as mais caras suítes do mundo
O hotel parisiense Le Bristol é sinônimo de luxo na cidade. Meca de muitas celebridades, incluindo Brad Pitt, Angelina Jolie, George Clooney, Leonardo DiCaprio e Natalia Vodianova, a propriedade receberá uma reforma de cerca de US$ 33 milhões. (LEIA na íntegra)


Da redação – São Paulo / SP
Barbara Strauss quer abrir dez lojas em 2011
(LEIA na íntegra)





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