Edição 451 | Ano III

São Paulo / SP
Previsão do BNDES de investir R$ 1,6 trilhão até 2014
O presidente do BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social -, Luciano Coutinho, afirmou nesta quarta-feira que o Brasil deverá ter R$ 1,6 trilhão em investimentos até 2014. Em discurso a empresários, Coutinho defendeu que a taxa de investimento ideal para o Brasil deve ser superior a 22% do PIB - Produto Interno Bruto -, com predominância do setor privado. Isso garantiria o crescimento sustentado do país, segundo ele. Hoje, a taxa de investimento no Brasil é de cerca de 19%. "Hoje, o desafio relevante é como avançar na competitividade da indústria", afirmou. Para ele, o setor deve investir na busca por inovação para desenvolvimento de novos produtos e deve adotar estratégias setoriais para garantir maior coordenação.
Coutinho disse ontem que o governo estuda medidas para aumentar a competitividade da indústria no curto prazo. Essas mudanças fazem parte do que ele chamou de segunda etapa da PDP (Política de Desenvolvimento da Produção), criada em maio de 2008 para garantir o desenvolvimento industrial.
De acordo com ele, o plano para a indústria está sendo finalizado e deve ser entregue até o começo do ano que vem. A proposta inclui medidas para favorecer as exportações por meio da redução de tributos e pelo aperfeiçoamento do sistema de ressarcimento de créditos tributários a exportadores.
Para o médio e longo prazo, Coutinho acredita que o país caminhe para cenário mais favorável com a adoção de mudanças no cenário macroeconômico. Segundo ele, o ajuste fiscal dará margem para redução dos juros reais, o que reduzirá o custo de capital no país e ajudará a conter a valorização do real ante ao dólar. "Um superavit acima de 3% e crescimento de 4,5% e 5% poderá (fazer) chegar a deficit nominal próximo de zero em 2014, 2015", afirmou.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
IPC-Fipe chega ao fim de novembro com inflação mais modesta, de 0,72%
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) encerrou novembro com alta de 0,72%. A taxa foi a menor do mês, que abriu com o indicador marcando 0,97% de elevação. O IPC recuou para 0,87% na segunda medição e registrou nova desaceleração na terceira prévia, quando a inflação foi de 0,77%. Em outubro, houve aumento de 1,04%.Das sete classes de despesas analisadas, Alimentação manteve a pressão sobre o indicador, com avanço de 2,02%. A leitura coincidiu com a da terceira quadrissemana, mas acabou inferior àquela registrada no início de novembro (2,50%). Registraram suavização no ritmo de alta da terceira para a medição final do mês passado os grupos Transporte (0,53% para 0,36%), Despesas Pessoais (0,70% para 0,59%), Habitação (0,25% para 0,20%) e Saúde (0,37% para 0,24%). Educação teve leve alteração, de 0,05% para 0,03%. Em sentido inverso, Vestuário saiu de 0,54% na terceira apuração de novembro para 0,84% na pesquisa final do mês.De janeiro a novembro, o IPC-Fipe acumula elevação de 5,83%. Em mesmo intervalo de 2009, o indicador subiu 3,47%.

Da redação – São Paulo / SP
ANÁLISE - IPC-S acelera: alimentos de novo
O cenário inflacionário não dá refresco à população e o grupo alimentação é de novo o vilão no índice. O IPC-S divulgado na manhã de hoje pela FGV aponta alta de 1% em 30 de novembro e todos os grupos subiram acima das variações anteriores. Não há como o BC evitar o tema, a inflação está se configurando como um problema no cenário econômico brasileiro e a reunião da semana que vem do colegiado daquela instituição terá que sinalizar com mais clareza (e
veemência) seu compromisso com a estabilidade de preços no país. O mercado já está se posicionando frente ao cenário de preços mais acelerado e a curva-pré está mês a mês subindo.
Levando em conta os preços em alta – por uma série de razões já apontadas nesse Comentário Diário –, a transição entre diretorias, e, principalmente, pela divulgação do IPCA de novembro no dia do anúncio da Taxa SELIC, é que acreditamos que o COPOM deve patrocinar uma alta de 25 pontos base na taxa, fazendo esta sair de 10,75 para 11.
As vantagens de começar o aperto nessa reunião são varas. De um lado o mercado dá como certa a alta já no primeiro semestre de 2011, logo iniciar agora o aperto tornaria mais eficiente a ação do BC, fazendo o aperto total ser menor. Economizar 25 pontos base agora pode representar um aperto maior ao longo do ano que vem, uma economia desnecessária.
Outra razão para começar o aperto monetário ainda na gestão Meirelles é que este pode enfrentar as resistências da Fazenda ao aperto monetário com maior facilidade do que o iniciante Tombini, tornando o trabalho do futuro presidente do BC mais tranqüilo, numa transição mais serena.
O BC tem uma janela de oportunidade nesse sentido. O Dólar, e a famigerada Guerra Cambial, está em compasso de espera uma vez que o ocaso europeu tem forçado a moeda norte-americana ladeira acima. Seria um bom momento para fazer isso sem gerar um constrangimento maior na equipe econômica como um todo.
Vale lembrar que o mundo emergente está com pressões inflacionárias nítidas e todos os BRICS estão enfrentando problemas parecidos. A questão não é necessariamente controlar a inflação, mas antes de tudo reforçar o compromisso do BC com a meta de inflação, evitando assim que as expectativas fujam demais do centro da meta.
Caso o mercado acredite que uma inflação mais acelerada é inevitável, e que o BC não irá fazer muito à respeito, a administração da dívida pública tornar-se-á mais difícil, num ambiente onde os investidores preferirão “comprar” inflação ao invés de papéis pré-fixados. Na Europa a situação não é tão ruim quanto parece. No Comentário Diário de ontem (Muito barulho por nada) reforçamos nossa percepção de que a Alemanha está operando o mercado com o ocaso de Irlanda, Grécia e Portugal, fazendo que o infortúnio daqueles países force a unificação fiscal da Zona do Euro e um câmbio mais depreciado.
Dados de PMI da Alemanha, Zona do Euro e Inglaterra (este último vindo no maior valor da série) evidenciam que o crescimento econômico, apesar de ainda modesto, é constante naquelas economias. Mesmo a China continua melhorando ainda mais. O PMI divulgado na noite de ontem aponta avanço daquela economia. As Vendas no Varejo na Alemanha também mostram essa recuperação. Os dados de outubro mostram na série dessazonalizada alta de 2,3% a.m.. Observado em número índice vemos a recuperação do comércio germânico. Se novembro foi um mês difícil temos boas perspectivas para este resto de ano. (André Perfeito – Gradual Investimentos)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

Da redação – São Paulo / SP
Droga Raia quer captar até R$ 768 milhões na Bolsa
A rede de farmácias Droga Raia pretende levantar até R$ 768,5 milhões com uma oferta de ações no Novo Mercado da BM&FBovespa. A empresa pretende emitir inicialmente 23,7 milhões de ações ordinárias (com direito a voto), em uma faixa de R$ 19 a R$ 24 por ação. Se houver excesso de demanda, haverá um lote adicional de 20%. Há ainda a possibilidade de colocação de um outro lote, de 15%. A oferta primária, em que os recursos vão para o caixa da empresa, corresponde a 20,9 milhões das ações; já a oferta secundária, em que os valores vão para os acionistas, representa 2,7 milhões de ações.

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia
Tóquio / Japão
Asiáticas sobem por tecnologia e matérias-primas
A Bolsa de Tóquio atingiu o maior patamar em cinco meses antes de uma reunião do BCE -Banco Central Europeu – hoje, dia 2/12, em que os investidores especulam que pode instituir novas medidas para conter a crise fiscal da zona do euro. Os ganhos na Ásia seguiram a alta de 2% em Wall Street na quarta-feira, que foi liderada por companhias mais sensíveis a pontos de virada econômica e a uma venda de títulos dos EUA que aconteceu após dados que mostraram força no mercado de trabalho e setor industrial.
- A Bolsa de Tóquio subiu 1,81%, para o maior fechamento desde 22 de junho, com volume crescente de negócios.
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico, exceto Japão, subiu 1,54% nesta quinta-feira, depois de tombar para o menor patamar em 2 meses na segunda-feira. A performance foi guiada pelos setores de tecnologia e matérias-primas.
- A Bolsa de Xangai teve valorização de 0,71%.
- Hong Kong apurou ganho de 0,86% e Seul registrou alta de 1,09%.
- Em Taiwan, a Bolsa subiu 0,77%.
- Cingapura apurou 0,5% de ganho.
- A Bolsa de Sydney fechou em alta de 1,95%.
Análise - Mas os mercados continuaram nervosos, mesmo depois do pacote de resgate de 85 bilhões de euros à Irlanda. Investidores têm perdido confiança de que Portugal e Espanha e talvez outras nações possam escapar de destino similar ao irlandês. Isso cria uma perspectiva de que o BCE vai anunciar medidas para manter o dinheiro circulando no sistema financeiro. "A crise de dívida soberana está mostrando sinais de se transformar em uma crise bancária e de liquidez", disse Todd Elmer, estrategista de moedas no Citi, em Cingapura. Em um sinal de que investidores estão longe de estarem movidos por uma onda de otimismo, as ações da Toyota caíram 0,6% depois que a maior montadora de veículos do mundo divulgou que as vendas nos Estados Unidos caíram 3% em novembro ante uma alta de 17% da indústria. O Goldman Sachs afirma que o Nikkei vai subir 20% em relação aos níveis atuais em 2011. A instituição baseia a aposta na consideração de que o Japão continuará a afrouxar política monetária no próximo ano mesmo com aperto por parte de outros bancos centrais.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O principal índice da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 0,57%, aos 5.674,56 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu a sessão desta quinta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e era cotado a US$ 89,07, US$ 0,20 mais que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 0,34%, aos 6.890 pontos. O euro abriu a sessão desta quinta-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3140, frente os US$ 1,3063 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou o câmbio oficial do euro em US$ 1,3115 na quarta-feira.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 0,66%, aos 19.694 pontos. O índice geral FTSE Itália All Share avançava 0,61%, aos 20.375 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o IBEX-35, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 1,01%, aos 9.775 pontos.
- Paris / França - O principal índice da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em alta de 0,6% na sessão desta quinta-feira, aos 3.691,40 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 2,42% com notícias de Europa, China e EUA
Notícias positivas dos EUA, da China e da Europa renovaram a confiança do investidor, que retomou as compras, aproveitando oportunidades na Bolsa de Valores, que levou um dos seus piores "tombos" do ano em novembro (queda de 4,2%, a maior queda desde maio).
- O Ibovespa subiu 2,42% no fechamento, aos 69.345 pontos. - O giro financeiro foi de R$ 6,52 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,707, em queda de 0,40%.
- A taxa de risco-país marca 181 pontos, número 6,21% abaixo da pontuação anterior.
Análise - No front doméstico, o Ministério do Desenvolvimento reportou que a balança comercial teve um superavit US$ 312 milhões em novembro. Com o resultado de novembro, o saldo acumulado no ano chegou a US$ 14,9 bilhões, valor 35,4% menor do que o apurado nos primeiros 11 meses do ano passado.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA saltam com recuperação e crise do euro amenizada
Os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 registraram suas maiores altas diárias em três meses nos pregões de ontem, dia 1/12, com os esforços para resolver a crise na Europa ajudando a impulsionar o S&P acima dos 1,2 mil pontos, marca técnica importante que sinaliza o potencial de continuidade de rali no mercado acionário norte-americano.
- O Dow Jones avançou 2,27%, para 11.255 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 2,05%, para 2.549 pontos.
- O S&P 500 teve valorização de 2,16%, para 1.206 pontos. O S&P 500 superou sua variação média recente graças à redução do sentimento de pânico dos últimos dias. Investidores passaram a focar nos preços de ações que muitos analistas vinham chamando de baratas, mas o volume de operações nas Bolsas não ficou acima da média, em sinal de que gerentes de fundos não participaram com força dos negócios.
Análise - Ações cíclicas mais sensíveis à macroeconomia lideraram o amplo movimento de valorização de ações de vários setores. A produtora de alumínio Alcoa avançou 3,4%, para US$ 13,57, enquanto que a Home Depot, que reage ao ambiente no mercado de consumo norte-americano, saltou 4,6%. A alta nas bolsas norte-americanas se intensificou com rumores de que o Banco Central Europeu pode aumentar suas compras de dívidas públicas, e uma autoridade dos EUA afirmou à Reuters que Washington apoiaria um aumento nos fundos de resgate à União Europeia via FMI. "Parece que, apesar dos problemas da Europa, há uma sensação crescente de que isso não é um problema sistêmico que irá destruir o sistema como um todo", disse o vice-presidente de investimentos do Harris Private Bank, Jack Ablin. A recuperação econômica mundial também deu sinais positivos nesta sessão. A criação de vagas no setor privado nos EUA teve sua maior alta em três anos, segundo dados da ADP, enquanto que a atividade industrial global também voltou a ganhar força, impulsionada por China e Alemanha.

Londres / Inglaterra
Índice de ações europeias tem maior alta diária em três meses
As principais bolsas europeias tiveram uma quarta-feira, dia 1/12, de forte alta, com o índice regional registrando o maior ganho diário em três meses, impulsionado por números melhores que o esperado sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos e mineradoras subindo apoiadas em dados chineses.
- O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 2,04%, aos 1.089 pontos, depois de cair para a mínima em oito semanas na véspera por conta de receios com a dívida na zona do euro.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 2,07%, a 5.642 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 2,66%, para 6.866 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 avançou 1,63%, para 3.669 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em alta de 2,41%, a 19.566 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou valorização de 4,44%, para 9.678 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve variação positiva de 2,97%, para 7.540 pontos.
Análise - Os dois maiores bancos espanhóis, Santander e BBVA, ficaram entre os destaques, com altas de 8,1% e 7,6%, respectivamente, recuperando parte do terreno perdido nos últimos dias. Mineradoras também tiveram ganhos expressivos, com a Xstrata fechando em alta de 5,7%. Alguns estrategistas atribuíram a alta à procura por papéis descontados. "Algumas ações estavam ficando baratas. Os investidores tiveram a chance de precificar alguns dos lucros dos balanços deste ano", disse Mark Webster, diretor de ações europeias na State Street, em Londres. Em novembro, o setor privado dos EUA criou o maior número de empregos em três anos, elevando o otimismo sobre o mercado de trabalho antes de dados do governo sobre emprego na sexta-feira.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Bancos lançam sistema na internet que compara preço das tarifas
Os clientes dos bancos podem agora consultar a relação dos pacotes oferecidos pelas instituições às pessoas físicas e suas tarifas. "Antes, o consumidor podia, além de consultar, comparar as 46 tarifas mais utilizadas por pessoas físicas cobradas dos bancos, bem como verificar os pacotes padronizados criados pelo Banco Central. Agora, poderá fazer pesquisas em universo mais amplo. Com acesso a mais informações, os clientes poderão consultar pacotes a partir de determinados parâmetros, tais como valores", informa a Febraban -Federação Brasileira de Bancos. Os clientes já tinham acesso ao Star - Sistema de Divulgação de Tarifas e Serviços Financeiros -, que foi lançado há três anos e pode ser acessado pelo www.febraban-star.org.br. A ideia é trazer um recurso adicional ao sistema. A página também permitirá buscas por pacotes a partir da palavra-chave usada para designar uma variação do produto, como "especial". Segundo o diretor-adjunto de Produtos de Financiamento da Febraban, Ademiro Vian, a ferramenta cria um mecanismo de concorrência no setor que pode beneficiar os consumidores.

São Paulo / SP
Itaú vê empecilhos para bancos oferecerem crédito de longo prazo
O mercado bancário ainda enfrenta empecilhos e dificuldades para entrar no crédito de longo prazo, avalia o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal. Segundo ele, o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, o principal concessor de empréstimos de longo prazo no Brasil, tem liquidez e uma carteira de crédito fixo muito maior e estável que os bancos privados, cujos saques das contas podem ser feitos diariamente. "Os bancos não têm o 'funding', os recursos para fazer isso a longo prazo. Não temos recursos estáveis como o BNDES tem", afirmou Setubal a jornalistas ontem, dia 1/12. "Se tivéssemos o mesmo 'funding' do BNDES, que tem recursos oficiais, a gente teria obviamente condições de fazer o repasse. Nosso problema é que os depósitos dos clientes têm liquidez e isso gera dificuldade para o empréstimo no longo prazo. Precisamos criar instrumentos que possam dar recursos aos bancos", acrescentou o executivo após evento da Câmara de Comércio França-Brasil.
Entre as medidas em estudo pelo governo para estimular a oferta de crédito de longo prazo pelo setor bancário está a desoneração de impostos e tributos cobrados sobre os bancos privados. "Criar um mercado secundário de títulos é importante. Na medida que se cria e os bancos emitam títulos de longo prazo, o investidor não vai ficar obrigatoriamente nesse longo prazo. É importante criar um mercado que tenha negociação de forma organizada para os papéis de longo prazo. É preciso um mercado ativo", acrescentou Setubal.
Sobre a nova equipe econômica - O presidente do Itaú Unibanco elogiou a escolha da equipe econômica da presidente eleita Dilma Rousseff e afirmou que o time escalado tem todas as condições de manter o país na trajetória de crescimento econômico sustentável. "Juros menores são muito bem-vindos desde que sejam sustentáveis. O que os bancos não gostam são juros que sobem e descem, oscilam muito, porque criam dificuldades para os clientes e empresas, atrapalham o planejamento", afirmou Setubal ao ser questionado sobre o perfil mais desenvolvimentista da equipe econômica escolhida por Dilma. (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
CNI afirma que Brasil deve manter crescimento de 5,5%
O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, defendeu nesta quarta-feira a manutenção de uma taxa média de 5,5% de crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - brasileiro nos próximos anos. Esse é, segundo ele, o nível ideal para que o país consiga dobrar a renda per capita a cada 15 anos e para a manutenção do crescimento sustentável. No encontro nacional do setor nesta manhã, competitividade era a palavra de ordem. O termo vem sido usado pelos empresários para apontar uma solução ao forte avanço das importações no país. "Deixo uma coisa muito clara: a indústria quer isonomia de competição", afirmou Andrade em discurso.
Para o presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau , o governo precisa frear a entrada de capitais estrangeiros no país para evitar maior valorização do real. "A conquista do câmbio flutuante foi decisiva. Mas o montante de capital (estrangeiro) que queremos, nós que temos que decidir", afirmou. O setor de siderurgia é um dos mais prejudicados com o avanço das importações
O presidente do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico -, Luciano Coutinho, defende maior investimento em infraestrutura no país e a busca por inovação no desenvolvimento de produtos. Segundo ele, os investimentos em infraestrutura para os próximos quatro anos somam R$ 1,6 trilhão, ante R$ 1 trilhão no quadriênio anterior. "É necessário mobilizar a indústria para aumentar a competitividade", afirma Coutinho, que defende a adoção de estratégias por setor.

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AGROBUSINESS


Da redação – Brasília / DF
Faturamento do Marfrig deve triplicar e ir a R$ 29 bilhões em 2011
O Grupo Marfrig deve triplicar o faturamento em 2011, em comparação ao ano passado, e atingir a marca de R$ 29 bilhões, conforme declaração do diretor de Planejamento da empresa, Ricardo Florence, que atribuiu a informação ao "consenso de mercado". Com a mesma base de previsão, espera-se fechar este ano com R$ 16 bilhões, ante os 9,6 bilhões de 2009. Este crescimento é atribuído principalmente a aquisição da empresa americana Keystone Foods, em junho deste ano, que deve alavancar a área de produtos industrializados, responsável por 35% da receita.
Uma das maiores empresas do setor de alimentos do País, a Marfrig afirmou que está apostando em produtos industrializados para expandir seus negócios tanto no mercado interno como externo. Após adquirir a Keystone, a multinacional passou a tratar do fornecimento de carnes para redes de food service como a KFC, a Subway, o Outback e até o McDonald's comentou Florence. A Marfrig que já atua diretamente em mais de 22 países, e atende mais de 200, está de olho na operação mundial das grandes redes de food service. "Nossos clientes de food service tem operação no mundo inteiro e querem um atendimento global. Com essa plataforma mundial que possuímos, podemos atender, por exemplo, clientes na China, na Europa, nos EUA e na América do Sul", garantiu o presidente da companhia Marcos Molina.
Para Molina, a empresa pretende, usando a plataforma de atendimento da Keystone, reforçar a sua importância como fornecedora global do McDonald's, que segundo ele, tem fortes planos para aumentar o numero de lojas na China. "Com o crescimento esperado pela rede na China, a nossa idéia é acompanhá-la nessa jornada e nos transformar em um grande fornecedor no mercado chinês".
Além disso, o presidente também confidenciou que Marfrig também está buscando a parceria com o Burger King considerado o maior rival do McDonald's no segmento. "Sem duvida o McDonald's é um grande cliente, mas o Burger King (BK) também. Há um mês nós fechamos um contrato com o BK para vender peixe e podemos vender carne bovina também. Sendo uma empresa quase brasileira vamos ver se eles nos dão preferência agora", brincou Molina. O Brasil é considerado o maior exportador de carne bovina e de frango do mundo e o quarto fornecedor de suínos. A Marfrig afirmou que a aposta para os próximos anos ficará a encargo dos ovinos.
Crescimento - A participação da empresa nas exportações de carne de frango do Brasil saltou de 8,2%, registrado no primeiro trimestre de 2009, para 19,6% no terceiro trimestre deste ano. "O Brasil é o maior exportador mundial de frango, que é uma proteína com ausência de restrições e tem um ciclo curto de produção. Com isso, ele tende a ser uma das bases do nosso negócio", contou Ricardo Florence. Ele também destacou o crescimento das outras proteínas, nesse período. A participação da carne bovina saltou de 11,4% para 18,9% no terceiro trimestre deste ano. E a carne suína que registrava apenas 5% de participação nas exportações brasileiras, atingiu 14%, no 3T10. No Brasil, a Marfrig está atrás apenas da JBS em relação a carne de boi, e no setor de frango e suínos ela figura na segunda posição, perdendo para a Brasil Foods.
Os gargalos permanecem - Em relação ao crescimento da economia brasileira, Molina destacou que problemas logísticos tanto rodoviários quanto portuários ainda são limitadores importantes para sua evolução. Para ele, o cambio também atrapalha bastante a competitividade dos produtos brasileiros no exterior. No entanto, o maior problema enfrentado pela multinacional, no Brasil, é a falta de mão de obra. A Marfrig é responsável por empregar mais de 90 mil pessoas no mundo todo, sendo que somente no Brasil, esse montante ultrapassa a casa dos 50 mil. De acordo com o diretor e Planejamento e Relações com Investidores da companhia, Ricardo Florence, existem três mil vagas abertas, que abrangem o complexo Seara/Marfrig, num total de 34 unidades, em 15 Estados brasileiros, sendo 14 da Seara e 20 da Marfrig. "Temos vagas desde a linha de produção, passando pelo frigorífico até os cargos de gerência, e estamos com dificuldades para arrumar mão de obra especializada", disse. Além de faltar pessoas qualificadas nas cidades em que o Grupo Marfrig atua, segundo Florence, a densidade populacional é pequena, ampliando a rivalidade com a demanda das indústrias residentes, que também buscam profissionais. Grupo Marfrig deve triplicar o faturamento em 2011, em comparação a 2009, e chegar a R$ 29 bilhões, conforme declaração do diretor de Planejamento da empresa, Ricardo Florence.

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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação – São Paulo / SP
Fenabrave afirma que vendas de veículos cresceu 26,8% em novembro
As vendas de veículos cresceram 26,8% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, totalizando 498.143 unidades, segundo levantamento feito pela Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores -, com base nos dados de emplacamentos. Em relação a outubro, a expansão foi de 7,4%. No acumulado de janeiro a novembro, houve aumento de 10,7% nas vendas sobre igual período do ano passado, atingindo 4.851.165 unidades. "A estabilidade econômica, incentivos fiscais, taxas de financiamentos e prazos atraentes, bem como as promoções constantes, contribuíram para o bom resultado do setor no ano", afirmou em nota o presidente da Fenabrave, Sergio Reze. As vendas de automóveis e comerciais leves cresceram 30,5% em novembro ante igual mês de 2009 e 8,3% sobre outubro, para 311.318 unidades. No acumulado do ano, o avanço foi de 8,6%, para 2.967.760 unidades. No segmento de caminhões, foram vendidos 14.584 veículos no mês, 31,0% acima do registrado em novembro do ano passado e 8,0% mais do que em outubro. Em 11 meses, o volume de caminhões bateu recorde, com 140.157 unidades emplacadas, 45,3% superior ao registrado em igual período do ano passado. Segundo a Fenabrave, o segmento foi estimulado pela retomada da economia e facilidades de crédito por meio do Finame do BNDES, PSI e ProCaminhoneiro. No segmento de motocicletas, foram emplacadas 158.510 unidades, alta de 19,6% frente a novembro de 2009 e de 5,7% frente a outubro. Em 11 meses, foram emplacadas 1.606.462 motos, um crescimento de 10,7%. "As restrições de crédito estão diminuindo e o mercado de duas rodas está reagindo gradativamente", comentou o presidente da entidade.

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Rede Italiana Miroglio planeja joint venture no Brasil
A italiana Miroglio, terceira maior empresa do setor de tecidos da Europa, com faturamento anual de 930 milhões de euros, está buscando parceiros brasileiros do ramo de confecções para a instalação de uma fábrica no País. Atuando no Brasil desde maio deste ano, com a importação de peças de vestuário estampadas para clientes como M. Officer, Siberian e Morena Rosa, entre outros, a Miroglio tem em caixa 30 milhões de euros para investir na joint venture. Segundo Giovanni Barroero, diretor da Miroglio no Brasil, a unidade será instalada no Rio de Janeiro e usada como plataforma para a expansão da Miroglio na América Latina.

Da redação – São Paulo / SP
Wizard lança escola de idiomas ecologicamente correta
A Wizard, maior rede de ensino de idiomas do mundo, desenvolveu o modelo de escolas ecologicamente corretas Wizard Eco. Alinhado às últimas tendências de responsabilidade social empresarial, o conceito apresenta uma série de idéias que valorizam a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. As primeiras escolas Wizard Eco foram inauguradas em Fortaleza/CE e Lauro de Freitas/BA. Todas as escolas que adotarem o conceito utilizarão uma série de matérias primas recicláveis em sua composição, como nas paredes, que serão feitas de chapas 100% recicladas. A preocupação com o uso racional de energia elétrica está presente e todas as escolas Wizard Eco contarão apenas com iluminação à base de lâmpadas fluorescentes T5 e de LED, muito mais econômicas que as tradicionais. Outro pré-requisito da Wizard Eco é ter acesso fácil e seguro por transporte público, que é uma forma de reduzir a emissão de gases poluentes com menos carros nas ruas.

Da redação – São Paulo / SP
Cazo abre novas lojas no país
A rede de franquias de produtos de cuidados pessoais Cazo abriu quatro novos pontos de venda no mercado brasileiro, com lojas e quiosques em Votuporanga/SP, Jacareí/SP, São Luis/MA e Paranaguá/PR. A marca, que começou com a venda porta-a-porta, começou a abrir lojas e quiosques há ouço mais de um ano e conta, hoje, com 70 pontos de venda, com a expectativa de chegar a 100 até o final do ano.

Da redação – Caxias do Sul / RS
Drops de Menta repaginada no Iguatemi Caxias do Sul
Uma das mais modernas e arrojadas lojas multimarcas do Estado, a Drops de Menta, promete movimentar Caxias do Sul, no próximo dia 2/12, quando reinaugura sua loja no Iguatemi com coquetel para um seleto grupo de convidados. Os clientes poderão conferir de perto todo o mix de marcas conceituadas, os looks exclusivos, sapatos, acessórios femininos e masculinos e bolsas, além da marca própria Drops de Menta, que produz roupas e calçados da grife. Além disso, o momento será marcado pela apresentação do novo layout que servirá de loja conceito para a grife, projetado pelos arquitetos Jéssica De Carli e Felipe Azevedo. Como já ocorre na Drops Flagship, os looks ficarão expostos em cabides, facilitando a visualização e o manuseio das peças, fazendo que os clientes possam ter mais liberdade na escolha dos produtos que desejarem adquirir. Além de agilizar a tarefa da equipe de vendas, eliminando as prateleiras, evitando que as roupas sejam dobradas e amassadas, aperfeiçoando o atendimento. A consagrada rede de lojas, administrada pela empreendedora caxiense Márcia Costa, mais uma vez inova no mercado da moda. Sempre em busca de novidades e tendências do mundo fashion, a empresária adquiriu experiência e conhecimento circulando pelos diversos polos têxteis do país e consagrados centros produtores de moda mundial, como Milão, Paris e Nova Iorque para atualizar sua visão do setor e buscar novas referências e tendências do universo fashion para agradar e manter suas clientes sempre atualizadas. (Fonte: Enter Conteúdo Inteligente)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Embarques de novembro chegaram a US$ 17,6 bilhões
Nos 20 dias úteis de novembro de 2010, as exportações brasileiras alcançaram US$ 17,688 bilhões (média diária de US$ 884,4 milhões) e as importações somaram US$ 17,376 bilhões (média diária de US$ 868,8 milhões). A corrente de comércio no mês foi de US$ 35,064 bilhões (média diária de US$ 1,753 bilhão) e houve superávit de US$ 312 milhões (média diária de US$ 15,6 milhões). Em relação a novembro do ano passado, na comparação pela média diária, as exportações aumentaram 39,8% e as importações, 44,3%, enquanto o saldo comercial diminuiu 48,9%. Na comparação com outubro deste ano, as exportações caíram 3,8%, as importações cresceram 5,1% e o saldo comercial teve queda de 83,2%.
A quinta semana do mês, com dois dias úteis (29 e 30), registrou exportações de US$ 1,368 bilhão (média diária de US$ 684 milhões) e importações de US$ 1,767 bilhão (média diária de US$ 883,5 milhões). Houve déficit de US$ 399 milhões (média diária de menos US$ 199,5 milhões). A corrente de comércio do período alcançou US$ 3,135 bilhões (média diária de US$ 1,567 bilhão. Nos cinco dias úteis (22 a 28) da quarta semana de novembro, houve superávit de US$ 49 milhões, com média diária de US$ 9,8 milhões. A corrente de comércio somou US$ 8,375 bilhões (média diária de US$ 1,675 bilhão), em consequencia de exportações de US$ 4,212 bilhões (média diária de US$ 842,4 milhões) e importações de US$ 4,163 bilhões (média diária de US$ 832,6 milhões).
O acumulado do ano - No acumulado do ano (228 dias úteis), o saldo comercial foi positivo em US$ 14,933 bilhões (média diária de US$ 65,5 milhões). Na comparação pela média diária, o valor é 35,4% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, que teve superávit de US$ 23,106 bilhões (média diária de US$ 101,3 milhões).
Já as exportações e importações aumentaram, na mesma comparação. De janeiro a novembro de 2010, foram exportados US$ 180,997 bilhões (média diária de US$ 793,8 milhões), frente aos US$ 138,532 bilhões (média diária de US$ 607,6 milhões) do mesmo período de 2009, com crescimento de 30,7%. Nas importações, houve aumento de 43,9% na comparação com a média diária do mesmo período do ano passado, passando de US$ 115,426 bilhões (média diária de US$ 506,3 milhões) para US$ 166,064 bilhões (média diária de US$ 728,4 milhões), este ano. A corrente de comércio cresceu 36,7%, passando de US$ 253,958 bilhões (média diária de US$ 1,113 bilhão), em 2009, para US$ 347,061 bilhões (média diária de US$ 1,522 bilhão), em 2010. (Fonte: Assessoria de Imprensa do MDIC)

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TI, WEB & e-COMMERCE


São Paulo / SP
Sonda inaugura data center no Brasil em janeiro
Com investimento de R$ 14 milhões de reais, a prestadora de serviços chilena Sonda IT coloca em operação no Brasil, em janeiro, um data center próprio para atender demanda de seus clientes por serviços de infraestrutura. A unidade de negócios vai funcionar na nova sede do grupo, localizada em Tamboré, no município de Santana do Parnaíba, em São Paulo.
Instalado em uma área de 1,5 mil metros quadrados, o data center da Sonda tem capacidade para abrigar 98 racks e até 1.568 servidores. O local já nasce preparado para ofertar soluções por meio de cloud computing.
A primeira oferta da empresa na nuvem é uma solução para atender à demanda das companhias que precisam transmitir para Receita Federal dados do Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) pelo Sistema Escrituração Fiscal Digital (Sped). O novo formato entra em vigor em 1º de janeiro de 2011 e enquadra inicialmente as companhias tributadas pelo lucro real que estão no regime de acompanhamento diferenciado pelo Fisco. “Com mais esta opção no portfólio, passamos a oferecer ao mercado o real conceito de full solution provider, pois teremos um amplo leque de tecnologias e serviços de TI e de infraestrutura de forma integrada na nuvem”, anuncia Luiz Carlos U. Felippe (Luca), responsável pelo Conselho de Administração do grupo Sonda IT no Brasil.
A nova oferta de cloud computing, que irá abranger os modelos privado, misto e público, envolverá todas as operações que compõem o grupo Sonda IT, que atua por meio das empresas Sonda Procwork, Sonda Software e Sonda Telsinc, responsáveis pelos portfólios de IT Services, aplicações discais e integração de plataformas, respectivamente.

São Paulo /SP
Internet pela rede elétrica no Brasil depende de fabricação local
A falta de fabricação local de equipamentos para entrega de banda larga pela rede elétrica inviabiliza a prestação desse serviço no Brasil. A afirmação é da diretora-geral da AES Atimus, Teresa Vernaglia, que anunciou nesta terça-feira, 30/11, a unificação das operações das empresas de telecomunicações do grupo de distribuição e geração de energia AES Brasil. Ao apresentar a AES Atimus, nova empresa criada para unir operações da AES Eletropaulo Telecom e AES Com Rio, a executiva garantiu que o acesso banda larga pela rede elétrica (PLC ou BPL) funciona bem e há demanda por esse serviço. Segundo ela, a tecnologia permite conexões com velociddes de até 15 Mbps.
A companhia lançou essa oferta comercial no ano passado em parceria com a Intelig. Atualmente, 300 prédios de três bairros da capital paulista (Jardins, Pinheiro e Moema) estão conectados pela rede elétrica. “Só não expandimos porque os equipamentos são 100% importados”, afirma Teresa. O grupo AES leva fibra óptica até os prédios cobertos pelo serviço, mas são necessários equipamentos para inligar o poste, o edifício e o modem que fica na casa do usuário. “Como tudo é importado, fica inviável implantar o serviço em larga escala”, diz a executiva.
Mesmo com alíquotas diferenciadas para trazer essa tecnologia para o Brasil, a executiva avalia que o custo é alto, comparado ao custo de levar fibra óptica até a casa do assinante. Mesmo assim, como a taxa de penetração da banda larga no Brasil ainda é baixa, a diretora-geral da AES Atimus afirma que há espaço para prover o serviço pela tecnologia PLC, desde que seja criada no País uma cadeia sólida de fornecedores locais. “Tem que ter uma ação coordenada para se criar um modelo que atenda todos, tanto a indústria nacional quanto os que virão de fora”, defende a executiva. Teresa acredita que a implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), gerenciado pela Telebrás, pode ajudar o mercado a se mobilizar para encontrar soluções para o PLC, uma vez que a iniciativa do governo é disseminar internet rápida no Brasil pelos mais variados meios.


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TELECOM

Nova Iorque / EUA
4G atenderá a 4,4 bilhões de pessoas em 2015
Mais de 60% da população global terá acesso a algum tipo de tecnologia de banda larga móvel 4G em 2015, aponta um novo relatório da ABI Research. O analista Neil Strother afirma que as tecnologias 4G, como LTE e WiMAX, alcançarão um número de pessoas estimado em 4,4 bilhões nos próximos cinco anos. Isto é mais que o dobro dos atuais 2 bilhões de pessoas que têm acesso a tecnologias 3G como HSPA ou EV-DO Ver. A, afirma. A ABI estima que, hoje, cerca de 770 milhões de pessoas ao redor do mundo tenham acesso a serviços baseados em WiMAX ou LTE. “Operadoras de todo o mundo têm percebido que uma melhor velocidade de conexão será importante para que avancem”, disse Strother, que também ressalta que, em 2015, haverá três diferentes categorias de LTE e WiMAX no mercado. “A demanda por serviços de dados móveis não desaparecerá, especialmente em mercados emergentes que não têm infraestrutura cabeada. Para eles, o wireless é um grande impulsionador.”
A evolução do mercado - Tecnologias 4G como LTE e WiMAX representam o próximo estágio na evolução das tecnologias de dados sem fio e permitem geralmente atingir velocidades de download de 3 Mbps ou mais. Em comparação, as atuais redes 3G entregam tipicamente uma velocidade média de download que chega a 10% dessa taxa. A Sprint é atualmente a única grande operadora dos EUA a oferecer serviços 4G – sua rede WiMAX tem sido oferecida comercialmente há mais de um ano. A Verizon deverá lançar oficialmente seus serviços 4G LTE em 38 mercados americanos em janeiro, e cobrirá cerca de 110 milhões de pontos de presença. Até o fim de 2013, a Verizon planeja ter todas suas estações equipadas com a função LTE, o que significa que a maior parte dos Estados Unidos terá cobertura LTE. Já a AT&T e a T-Mobile comprometeram-se a lançar suas próprias redes 4G LTE em algum momento de 2011, mas nenhuma das operadoras fez qualquer anúncio oficial sobre quando exatamente o serviço entraria em operação. (Agência Network World)


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MERCADO DE LUXO


Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Tibete tem primeiro resort da região: St. Regis Lhasa
O dia 15/11 marcou a inauguração do primeiro resort de luxo em Lhasa, capital tibetana. O St. Regis Lhasa está situado em uma área de oito hectares e oferece 150 quartos e 12 suítes, cada uma incorporando elementos decorativos tradicionais da cultura tibetanas e apresentando uma vista impressionante da cidade, emoldurada pelo majestoso Himalaia. (LEIA MAIS)

Nova Iorque / EUA
Motocicleta C3 X132 Hellcat, da Confederate
Ultimamente a tendência para motos e os carros são linhas muito agressivas. E a nova C3 X132 Hellcat é mais um exemplo disso. Ela será lançada pela Confederate, uma fabricante americana de motos super exclusivas. Seu motor com 145 cavalos sugere um modo de condução “nervoso”. Ao menor toque do acelerador, o ronco se faz aparente e o giro sobe rapidamente. (LEIA MAIS)



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