Edição 459 Ano III



Brasília / DF
Cepal estima crescimento de 7,7% do PIB brasileiro em 2010
A economia brasileira vai fechar o ano com crescimento de 7,7% do PIB - Produto Interno Bruto -, estimou a Cepal - Comissão Econômica para América Latina e o Caribe - em reunião, ontem a tarde, dia 13/12. Para o ano que vem, o organismo projeta um crescimento mais modesto da economia brasileira, de 4,6%.
Os dados constam de balanço apresentado pela Cepal, que também estimou um crescimento de 6% para as economias da América Latina e Caribe, em decorrência da forte recuperação econômica na maioria das nações da região após a crise econômica mundial.
Outro fator importante da recuperação econômica foi a redução do desemprego na região, que cedeu de 8,2%, observado no ano passado, para uma média de 7,6%, além da melhora de qualidade dos postos de trabalho criados. Apesar de tudo, a inflação apresentou uma alta na média, passando de 4,7% no ano passado para 6,2% em 2010, fundamentalmente em decorrência dos preços das commodities no exterior.
Na região, o crescimento econômico mais robusto estimado pela Cepal foi do Paraguai, com uma expansão de 9,7% do PIB. Já Venezuela, com uma retração de 1,6% do PIB, além do Haiti, cuja economia deve encerrar 2010 com um forte recuo, de 7%, destoaram do restante dos países.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia avançam com crescimento da China
As bolsas de valores da Ásia encerraram em alta nos pregões de hoje, di0 14/12, apoiadas em otimismo de que a China vai evitar medidas agressivas para conter a inflação que poderiam inibir o forte crescimento econômico do país ou deter o voraz apetite por matérias-primas.
- O índice MSCI que reúne bolsas de valores da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão exibia valorização de 0,64% às 8h18 (horário de Brasília), a 471,86 pontos. Com isso os ganhos no ano somam cerca de 13%.
- A bolsa de TÓQUIO encerrou em alta de 0,22%, a 10.316 pontos.
- A bolsa de SEUL teve valorização de 0,62%, alcançando o maior nível em 37 meses e superando o patamar psicológico de 2 mil pontos. O mercado foi apoiado por ganhos com ações do setor de tecnologia e de montadoras como a Hyundai Motors.
- A bolsa de XANGAI fechou em alta de 0,14%.
- HONG KONG subiu 0,49%.
- TAIWAN teve oscilação positiva de 0,04%.
- Em CINGAPURA houve queda de 0,17%.
- A bolsa de SYDNEY encerrou com valorização de 0,2%.
Análise - Os analistas esperam que o Fed mantenha um padrão de espera antes de impor novas medidas. Autoridades avaliam o recente lançamento de programa de bônus e a saúde da recuperação da economia depois da divulgação de dados animadores. "A confiança está decididamente mais forte agora do que há algumas semanas", afirmou Michael Heffernan, da Austock. "A China não aumentou taxas de juros, a situação na Irlanda se acalmou, os EUA vão estender a redução de impostos e não há muitos dados domésticos saindo", acrescentou.Ações vinculadas a matérias-primas na Ásia também receberam impulso de um salto nos preços dos metais por conta de dados da China no fim de semana que mostraram que a produção industrial continua forte. Muitos investidores temiam que a China elevasse juros no fim de semana passado para conter as pressões inflacionárias, mas o banco central do país optou por aumentar as taxas de depósito compulsório dos bancos.Um jornal oficial do país publicou nesta terça-feira que o país vai provavelmente ter como meta o mesmo nível de empréstimos no próximo ano em relação a 2010, em uma outra indicação de que a política poderá ser mais frouxa que o esperado pelo mercado."A economia chinesa está muito grande agora e uma meta de 7,5 trilhões de iuans em novos empréstimos não vai disparar inflação", afirma reportagem publicada na primeira página do Chinese Securities Journal.Uma pesquisa da Reuters publicada na segunda-feira afirma que economistas ainda veem chance de alta no juro na China nos próximos meses, mas esperam que o governo se atenha mais a controles de empréstimos em 2011 como arma de escolha no combate às pressões inflacionárias.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu em alta de 0,02% nesta terça-feira, aos 5.861,95 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu a sessão desta terça-feira em leve baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 5h21 era cotado a US$ 91,18, apenas US$ 0,01 menos que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta terça-feira em queda de 0,01%, aos 7.028 pontos. O euro abriu a sessão desta terça-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 4h de Brasília era cotado a US$ 1,3409, frente aos US$ 1,3385 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou o câmbio oficial do euro em US$ 1,3267 nesta segunda-feira.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta terça-feira em alta de 0,1%, aos 20.656,05 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share avançava 0,09%, aos 21.349,74 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu a sessão desta terça-feira em alta de 0,06%, aos 10.157 pontos.
- Paris / França - O principal índice da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta terça-feira em alta de 0,11%, aos 3.893,96 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa sobe 1,15% no fechamento, puxada por ações da Vale e siderúrgicas As ações da Vale e das demais empresas baseadas em commodities metálicas arrastaram a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), em seu maior ganho diário desde 24 de novembro. Os mercados reagiram positivamente quando ficou claro que, pelo menos no curto prazo, a China não deve subir os juros básicos, ao contrário das expectativas de boa parte dos analistas e investidores.
Uma das locomotivas da economia mundial, o gigante asiático é também um maiores importadores de matérias-primas. Por esse motivo, a "boa notícia" deu impulso renovado às cotações de commodities metálicas, ajudando a valorizar as ações de mineradoras, tanto no Brasil quanto na Europa.
- O índice Ibovespa avançou 1,15% no fechamento, aos 69.126 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,6 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,701, em um declínio de 0,81%.
- A taxa de risco-país marca 167 pontos, número 1,82% acima da pontuação anterior.
Análise - A ação preferencial da Vale subiu 1,84% e sozinha teve um volume de R$ 712 milhões em negócios. A ação preferencial da Gerdau valorizou 3%, enquanto a ação ordinária da CSN teve ganho de 4%. A exceção do dia foi a ação ordinária da MMX, que cedeu 4,3%. As Bolsas europeias emendaram seu sexto dia consecutivo de valorização, com a alta de ações da BHP Billiton, Kazakhmys e Rio Tinto. Entre as poucas notícias importantes do dia, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, mostrou a maioria dos economistas do setor financeiro revisou para cima suas projeções para a inflação deste ano e de 2011. O IPCA prevista para 2010 passou de 5,78% para 5,85%. Para 2011, o índice projetado passou de 5,20% para 5,21%. E a FGV revelou que a inflação medida pelo IGP-M (primeira estimativa) foi de 0,83% para dezembro, ante 1,45% em novembro (índice fechado). Economistas de corretoras previam uma variação em torno de 0,93%. A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos) lançou uma advertência sobre os riscos no processo de recuperação econômica da zona do euro. Segundo a entidade, a retomada ainda é "lenta e frágil" e que "a redução do deficit, como prioridade imediata, pode frear o crescimento a curto prazo".

Nova Iorque / EUA
Nasdaq cai após rali
O índice Nasdaq fechou em baixa e quebrou uma série positiva de oito dias nesta segunda-feira, enquanto o Dow Jones e o Standard and Poor's 500 terminaram estáveis, depois que o otimismo com a medida da China para controlar seu crescimento se esvaiu.
- O Nasdaq recuou 0,48%, aos 2.624 pontos, encerrando uma série positiva de oito dias.
- O Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,16%, para 11.428 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 terminou estável, marcando 1.240 pontos.
Análise 1 - A sessão com fraco volume negociado se deu à medida que alguns indicadores técnicos sugerem que uma correção no curto prazo pode acontecer. Mais cedo, as ações subiram, amparadas pela visão de que a China não vai esfriar o crescimento de sua economia de forma agressiva, o que impulsionou os papéis dos setores de energia e matérias-primas. O bom desempenho de companhias que vendem petróleo, como a Chevron, e daquelas que fabricam equipamentos para mineração, como a Caterpillar, elevou o Dow Jones.
Análise 2 - No fechamento, Caterpillar e Chevron subiram 1,5% ou mais. O índice de empresas ligadas a petróleo PHLX ganhou 1,3%. Os investidores temiam que a China aumentasse a taxa de juros para desacelerar o crescimento de sua economia. Mas, em vez disso, Pequim apenas elevou a taxa especial de compulsório que grandes bancos precisam deixar no BC local. A medida foi considerada menos severa. "Mesmo que (a China) não esteja agradando 100%, se o país fosse apertar (a política monetária), isso significaria menos força para a fraca recuperação que temos aqui", disse Jeffrey Friedman, estrategista sênior de mercado da Lind-Waldock, em Chicago. As ações do segmento de saúde saltaram por um breve momento, após a notícia de que um juiz do Estado da Virgínia invalidou uma cláusula essencial para a reforma de saúde defendida pelo presidente Barack Obama. Mas os papéis rapidamente abandonaram os ganhos e recuaram.

Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa sobem pelo 6º dia e têm máxima em 26 meses
O principal índice que reúne ações europeias fechou em alta pelo sexto dia seguido nesta segunda-feira, a maior sequência de ganhos em cinco meses, em meio ao otimismo com a economia, enquanto a decisão da China de não aumentar a taxa de juros impulsionou papeis de mineradoras.
- O índice FTSEurofirst 300 avançou 0,3%, aos 1.129 pontos, pico desde setembro de 2008. A apreciação desta segunda-feira marcou a maior sequência de ganhos desde julho.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,82% no índice FTSE 100, aos 5.860 pontos.
- Bolsa de Frankfurt subiu 0,33% no índice DAX, para 7.029 pontos.
- Bolsa de Paris ganhou 0,91% no índice CAC-40, indo a 3.892 pontos.
- Bolsa de Milão teve valorização de 0,72% no índice Ftse/Mib, fechando aos 20.634 pontos.
- Bolsa de Madri subiu 0,29% no índice Ibex-35, para 10.151 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em alta de 0,57% no índice PSI20, a 8.029 pontos.
Análise - "Há um pouco mais de confiança sobre as perspectivas conjunturais", disse Bill Dinning, diretor de estratégia da Aegon Asset Management, em Edimburgo. "Já vimos alguns dos piores temores da Europa... a crise de dívida soberana deu uma pausa, embora eu ache que ela vai voltar. Tem havido uma melhora geral nas expectativas em termos de previsões econômicas, principalmente com relação à Alemanha." Os preços do cobre bateram recorde, impulsionados por dados fortes indicando consumo mais alto na China. Entre as mineradoras, BHP Billiton, Kazakhmys e Rio Tinto avançaram entre 1,9% e 4,1%.


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INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ
Petrobras prevê captar até US$ 16 bilhões em 2011
O diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa, ontem a tarede, dia 13/12, que a empresa prevê captar, no ano que vem, em torno de US$ 16 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões). O volume é semelhante ao que será obtido esse ano, a maior parte em operações no exterior. "Vamos captar procurando otimizar condições de prazo e custo. Nós não precisamos captar, se quisermos passar o ano sem captar, podemos passar. Mas está nos nossos planos acessar o mercado", afirmou. Barbassa explicou que essas operações não são públicas, e são feitas de forma bilateral, entre a empresa e o provedor do crédito. O montante levantado este ano está dentro do previsto, ressaltou o diretor. A Petrobras tem folga para fazer os investimentos previstos sem ter que recorrer, no curto prazo, ao mercado de capitais, segundo Barbassa. Esse conforto da companhia vem do reforço de R$ 120 bilhões que chegou esse ano, com a capitalização, considerada a maior da história. Para o executivo, a estatal prevê essas operações para "otimizar condições de prazo e custo". "Nós não precisamos captar, se quisermos passar o ano sem captar, podemos passar. Mas está nos nossos planos acessar o mercado", observou. O diretor recebeu, nesta segunda-feira o prêmio "Equilibrista", concedido pelo Ibef - Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - àquele que é considerado o executivo do ano.

Buenos Aires / Argentina
YPF compra distribuidora de lubrificantes da Repsol no Brasil
A petrolífera argentina YPF comprou a empresa de distribuição de lubrificantes no Brasil pertencente à espanhola Repsol, confirmaram ontem a noite, dia 13/12, à Agência Efe fontes da companhia. A YPF, controlada pela Repsol, comprou 99,99% do capital social da Repsol Importadora de Produtos, que explora o negócio de lubrificantes no Brasil e que era antes 100% propriedade do grupo espanhol. A operação foi realizada em um pagamento fixo de US$ 9,7 milhões mais uma quantia variável de R$ 36,8 milhões (US$ 21,5 milhões) que poderá se ajustar de acordo com o contrato de cessão e transferência assinado entre YPF e Repsol. A YPF, da qual o grupo argentino Petersen tem participação de 15,4%, é a maior produtora de hidrocarbonetos da Argentina. Nos primeiros nove meses do ano, a petrolífera argentina registrou um lucro líquido de 4,58 bilhões de pesos (US$ 1,145 bilhão), 121,2% a mais que no mesmo período de 2009. (Agência EFE)

Oslo / EUA
Conclusão de compra de ativos da Vale por Hydro é adiada a 2011
A norueguesa Norsk Hydro informou hoje, dia 14/12, que a aquisição dos ativos de alumínio da Vale, por US$ 4,9 bilhões, deve ser concluída no primeiro semestre de 2011, em vez de no quarto trimestre deste ano, como previsto inicialmente.A companhia atribuiu o atraso a direitos de mineração e à aprovação de processos regulatórios no Brasil, o que não deve ter impacto significativo no valor da operação para a Hydro. Em maio, a companhia firmou acordo para comprar os ativos de alumina e bauxita da Vale, que terá participação de 22% cento na Hydro como parte do pagamento, um movimento aprovado pelo governo na Noruega. "Não poderemos concluir a transação este ano conforme antecipado", afirmou o presidente-executivo da Hydro, Svein Richard Brandtzaeg. "Esperamos obter as aprovações remanescentes necessárias a tempo de concluir a operação no primeiro semestre de 2011." A empresa informou que o negócio exige a transferência de direitos de mineração da Vale para a recém-formada joint venture Paragominas, da qual a Hydro detém 60%. O vice-presidente e diretor de operações com materiais básicos da Vale, Tito Martins, disse: "Vale e Hydro estão trabalhando juntas para concluir a operação o mais rápido possível, e estamos confiantes de que resolveremos as questões pendentes." (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


São Paulo / SP
Produção de carne de frango no Brasil cresce 10% em 2010
A produção de carne de frango do Brasil crescerá 10% em 2010 na comparação com 2009, para cerca de 12 milhões de toneladas, antecipou na última sexta-feira, dia 10/12, o presidente da Ubabef, entidade que reúne produtores e exportadores de frango.O crescimento, para um recorde no setor, ocorrerá para atender ao crescente consumo interno da carne e também pelas exportações em elevação, disse Francisco Turra, após ter participado de evento do setor de produção de ração animal em São Paulo."Não me surpreenderia se chegarmos a 12,5 milhões de toneladas (de produção)", declarou ele a jornalistas, no momento em que a entidade ainda trabalha para fechar os seus dados de 2010. "Era um número impensável", acrescentou. Segundo Turra, o consumo interno de carne de frango cresceu em 2010 para 44 kg por habitante/ano, ante 40 kg em 2009."Estamos surpresos com o crescimento do mercado interno", destacou. Do total que o Brasil produz, um pouco mais de dois terços é direcionado ao mercado interno, e o restante é exportado-as vendas externas, aliás, atingirão patamares recordes em 2010. Além do crescimento da renda da população brasileira, Turra atribui o aumento do consumo de carne de frango aos altos preços da carne bovina - a arroba do boi, por exemplo, teve recorde de alta no ano, superando 100 reais, e os cortes bovinos no varejo acompanharam."Houve uma forte migração para o consumo da carne de frango com a escassez da carne bovina", declarou.
Exportação - Turra disse que as exportações em 2010 de carne de frango do Brasil, o maior exportador mundial, poderiam ter aumentado ainda mais - já serão recorde neste ano, com 3,8 milhões de toneladas - se o mercado interno não estivesse tão aquecido. "Não aumentamos o que poderia ter aumentado no mercado externo por causa do mercado interno, realmente foi muito bom", disse ele, lembrando que a China comprou 120 mil toneladas de carne neste ano, quando iniciou negócios mais consistentes com o Brasil. "A Rússia foi uma surpresa. Começou dizendo que compraria 35 mil toneladas, ampliou para 100 e vai para 130, 150 mil toneladas este ano", declarou. Para o próximo ano, ele avalia que o setor não terá dificuldades de continuar ampliando a produção. "Em 90 dias, com bons ventos, consegue-se aumentar o alojamento", disse ele, referindo-se ao ciclo para a criação do frango, bem mais curto do que o bovino e o suíno. O crescimento na produção de frango também impulsionou o setor de ração este ano, que está fechando 2010 com crescimento acima do esperado. Quase 50 por cento da produção de ração é consumida pela indústria avícola.

Rosário Oeste / MT
Grupo Marfrig amplia atua no MT
O governador Silval Barbosa comprovou, na manhã de domingo, dia 12/13, o processo de desenvolvimento pelo qual vem passando Rosário Oeste (128 km ao Norte de Cuiabá) no canteiro de obras da construção do frigorífico da Seara Alimentos (do Grupo Marfrig) no município. Pelo menos R$ 100 mil são investidos no empreendimento numa área de 170 mil metros quadrados, previsto para entrar em operação em dezembro de 2011. “O Governo identifica as empresas que têm interesse de se instalar em Mato Grosso, direciona incentivos; e também pedimos que deem prioridade a algumas regiões”, argumentou Silval Barbosa ao lembrar que a intenção é que grandes sistemas produtivos como a Marfrig mudem a realidade das regiões com economia exauridas, gerando emprego e renda.
Só a obra emprega 160 funcionários diretos. Com o funcionamento do frigorífico, para o abate e industrialização de carne suína, mil vagas de empregos diretos serão criadas e mais dez mil indiretas. A previsão da empresa é o abate de três mil suínos/dia e a produção industrial de linguiça, presunto, defumados e salgados. “O nosso objetivo é a produção regional, contribuindo com o desenvolvimento regional”, disse o diretor de Investimento da Seara Alimentos, Rubens Zago. Segundo o diretor, o apoio e incentivo que recebeu do Governo do Estado foram decisivos na escolha de Mato Grosso para instalar mais um empreendimento da empresa. Zago espera que a maioria da mão de obra a ser empregada no frigorífico seja da região, com a possibilidade da empresa oferecer algum treinamento e até trabalharem em parceria com os pequenos produtores locais.
Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual e comitiva plantaram algumas mudas de árvores onde será o pátio do frigorífico, uma forma de mostrar a responsabilidade social e consciência ambiental que tem a Seara Alimentos. Como parte do empreendimento, o diretor de Investimento apresentou ao governador e ao prefeito de Rosário, Joemil Araújo, a construção de um trecho de acesso à empresa, uma ciclovia e casas populares para os funcionários. Joemil Araújo agradeceu o empenho e apoio político do governo para que o município ganhasse mais esse investimento. “A população de Rosário está muito feliz. É um empreendimento que muda a economia e a vida de nossa região. O impacto econômico é muito grande”, comemorou o prefeito que acompanhou toda a visita do governador no canteiro de obras. “Aqui temos um conjunto de esforços que fazem as coisas acontecerem de fato”, concluiu o governador Silval Barbosa ao fim da visita e ao comprovar que a economia da região se fortalece desde a instalação do complexo.
Acompanharam o governador, a secretária de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social e primeira-dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, e ainda os secretários Pedro Nadaf (Indústria, Comércio, Minas e Energia), Arnaldo Alves (Infraestrutura), Jilson Silva (Desenvolvimento Rural), Osmar de Carvalho (Comunicação Social), Diógenes Curado Filho (Justiça e Segurança Pública), Oscemário Daltro (Cultura), coronel PM Antonio de Moraes (Casa Militar), Luiz Fernando Caldart (Cepromat) e os adjuntos da Sicme, Rodrigues Palma, e de Cultura, Justino Astrevo.

Da redação – São Paulo / SP
Dekalb lança milho com tecnologia Roundup Ready 2 para safrinha 2011
A Dekalb, líder global em biotecnologia de sementes, lançará híbridos de milho com a tecnologia Roundup Ready® 2 (RR2) na safrinha 2011. Esta inovação proporciona à cultura do milho tolerância a herbicidas à base de glifosato. Além disso, e pela primeira vez no mercado brasileiro, a Dekalb disponibilizará a combinação das tecnologias RR2 com YieldGard (YG), a primeira geração da biotecnologia Bt. Os híbridos YieldGard Roundup Ready® 2 (YGRR2) combinam, portanto, as características de resistência a insetos e de tolerância ao glifosato.
Os híbridos DKB 390 RR2, DKB 330 RR2 e DKB 177 RR2 permitirão controlar, de forma mais eficaz, as plantas daninhas que competem com a cultura do milho por água, luz e nutrientes. Dessa forma, os herbicidas à base de glifosato terão efeito somente sobre as plantas daninhas, sem afetar o desenvolvimento da lavoura de milho.
Já o híbrido DKB 390 YGRR2 combina a proteção contra algumas das principais pragas da cultura – controle da broca do colmo (Diatraea saccarallis) e supressão das lagartas da espiga (Helicoverpa zea) e do cartucho (Spodoptera frugiperda) - com os benefícios do controle das plantas daninhas pelo glifosato aplicado em pós-emergência. A adoção da tecnologia RR2, desenvolvida pela Monsanto, proporcionará aos produtores maior segurança e aumento do potencial de produtividade por meio da redução de fitotoxicidade e de excelente controle das plantas daninhas quando comparado aos herbicidas convencionais.
Até a presente data, o glifosato em pós-emergência de milho já está liberado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) nos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo. O cultivo do milho RR2 também está aprovado para plantio comercial em países como Estados Unidos, Canadá, Argentina, África do Sul, Filipinas e Colômbia. Já a tecnologia YGRR2 está liberada para plantio em países como Argentina, El Salvador, Estados Unidos, União Europeia, Japão, Coreia do Sul, México, Filipinas, África do Sul e Taiwan. “Tratam-se de soluções agrícolas alinhadas ao nosso compromisso de promover uma agricultura mais sustentável, com produtividade, preservação do meio ambiente e redução do uso de recursos naturais, além de contribuir para melhoria da qualidade de vida dos agricultores”, afirma Marcelo Segalla, gerente de Biotecnologia para milho da Monsanto do Brasil. (Fonte: CDI - Comunicação Corporativa)


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SETOR AUTOMOTIVO


São Francisco / EUA
Nissan entrega no mercado americano o primeiro lote de carros elétricos
A japonesa Nissan entregou ontem a noite, dia 13/12, em São Francisco, seu primeiro modelo de carro elétrico, o Leaf, dias antes do lançamento oficial no Japão. No que a Nissan descreveu como a "primeira entrega a um preço acessível de um veículo completamente elétrico desde o início da era do automóvel", o carro foi recebido pelo empresário Olivier Chalouhi. "É fantástico na estrada", disse Chalouhi ao jornal local "Mercury News". "Quando você acelera, parece que há um motor de jato ou uma turbina sob o capô. É o futuro". Chalouhi recebeu seu Leaf em uma concessionária de Petaluma, 60 km ao norte de São Francisco. O carro, de tamanho médio e desenho comum, está equipado com uma bateria de lítio-ion que, segundo a Nissan, tem uma autonomia de 160 km sem recarga. Sua velocidade máxima é de 140 km/h. É um veículo "totalmente neutro para o meio ambiente, sem escapamento ou motor a combustão: há apenas uma energia silenciosa e eficaz fornecida pelas baterias de lítio-ion", destaca a Nissan. A bateria pode ser carregada na tomada de casa, durante oito horas, ou em postos especializados, onde 80% da carga é transmitida em cerca de meia hora. O Leaf será lançado na Europa no início de 2011, mas no Japão poderá ser comprado a partir do dia 20 de dezembro. Nos EUA, já há encomendas no Arizona, Oregon e Washington, além da Califórnia. (Agence France Presse / AFP)


Recife / Pernambuco
Fiat terá planta em Suape com capacidade de 200 mil veículos/ano
A fábrica que a Fiat instalará em Pernambuco será construída na cidade de Suape e terá capacidade de produzir 200 mil veículos por ano, informou a montadora ontem, dia 13/12, após jantar oferecido pelo governo do Estado a executivos da companhia. A futura unidade deve ficar pronta em três anos e produzirá um novo modelo, ainda a ser desenvolvido pela Fiat, que terá como público-alvo os consumidores das regiões Norte e Nordeste. De acordo com uma fonte familiarizada com o projeto, que pediu pata não ter o nome revelado, o investimento deve ser de entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões. A capacidade de produção da unidade será similar à da planta da Fiat na cidade argentina de Córdoba. Além da construção de uma nova fábrica em Pernambuco, a montadora italiana também pretende expandir sua unidade em Betim, Minas Gerais, em 150 mil veículos por ano. Atualmente a fábrica produz 800 mil veículos anualmente. projeto da fábrica em Suape será formalmente anunciado na terça-feira, durante evento com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cidade de Salgueiro, a 515 km do Recife. No próximo dia 29/12, Lula deve ir a Suape para cerimônia de inauguração da pedra fundamental da fábrica da Fiat. (Agência Reuters)


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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Exportações se aproximam de novo
recorde
A exportações do agronegócio renderam US$ 70,3 bilhões de janeiro a novembro deste ano. O valor é 17,7% superior ao volume embarcado no mesmo período de 2009 e, com apenas 11 meses, próximo ao recorde de todo o ano de 2008, quando as exportações totalizaram US$ 71,8 bilhões. A expectativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é que as vendas externas superem US$ 75 bilhões em 2010. Os resultados dos últimos 12 meses (dezembro de 2009 a novembro de 2010) totalizaram US$ 75,3 bilhões, ultrapassando o recorde de dois anos atrás. “Os números mostram que mais uma vez os produtos do agronegócio vão garantir o saldo positivo na balança comercial do país”, atesta o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. A diferença entre as exportações e as importações do setor soma US$ 58,2 bilhões entre janeiro e novembro, mais de US$ 7,3 bilhões a mais que o registrado nos 11 meses de 2009. No ano, o complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol) foi o que mais cresceu em receita, com aumento de 44,6%. As exportações somaram US$ 12,6 bilhões, confirmando a maior procura pelo açúcar brasileiro e os bons preços internacionais após a redução da safra indiana. Os produtos florestais (29,7%), carnes (16,7%) e café (31,1%) também contribuíram para o resultado positivo. No caso do café, o valor exportado - US$ 5 bilhões - é o maior já registrado e ultrapassa o valor alcançado em todo o ano passado - US$ 4,3 bilhões. As importações registraram aumento de 35,6% no período.
Novembro – Com US$ 6,3 bilhões, as vendas externas de novembro são recordes para o mês, desde que o governo iniciou a série histórica em 1989. As receitas do mês representam crescimento de 30,2% em relação a novembro de 2009. Complexo soja (59,8%), café (57%), cereais, farinhas e preparações (130%) e complexo sucroalcooleiro foram os setores que tiveram maior aumento.
Destinos - A participação da Ásia nas exportações alcançou 31%, de janeiro a novembro de 2010. Principal comprador de produtos do agronegócio, a China ampliou as importações do Brasil em 24,2%, passando de US$ 8,6 bilhões para 10,7 bilhões, o que representa 15,3% do total exportado. Europa Oriental (34,8%), Oriente Médio (32,2%) e Mercosul (30,7%) também apresentaram aumentos expressivos, consolidando a maior inserção dos produtos nacionais em países em desenvolvimento. Os países que ampliaram mais as compras do agronegócio brasileiro foram Irã (93,9%), Egito (79,7%), Rússia (43,5%, Venezuela (36,2%), Japão (35%), Argentina (30,8%) e Arábia Saudita (26,5%). (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa)

São Paulo / SP
Alta no preço da carne impulsiona receita de exportadores em 2010
O aumento de 17% no preço da carne bovina no mercado internacional alavancou o crescimento das exportações brasileiras do produto em 2010. Com a alta da carne, apesar da redução da quantidade vendida, o valor das exportações do produto deve crescer 18% neste ano ante o resultado de 2009. A projeção foi feita nesta segunda-feira, em São Paulo, pelo presidente da Abiec - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes -, Antonio Jorge Camardelli. Ele afirmou que as exportações de carne brasileira devem fechar o ano perto dos US$ 5 bilhões (cerca de R$ 8,5 bilhões). Em 2009, a exportação foi de US$ 4,1 bilhões (R$ 6,95 bilhões atualmente).
A previsão de Camardelli tem como base os últimos números sobre exportações contabilizados pela Abiec. Esses dados já apontam a tendência de redução do volume de exportações. Porém, indicam o aumento no preço da carne e, em consequência, os ganhos dos exportadores brasileiros. Segundo a Abiec, no acumulado janeiro a novembro, o valor das exportações cresceu 19% na comparação entre 2009 e 2010. Passou de US$ 3,7 bilhões para US$ 4,4 bilhões. Já o preço médio da carne passou de US$ 3,2 mil por tonelada para US$ 3,8 mil durante o mesmo período. "Quem faz o preço é o mercado", disse Camardelli sobre a alta da carne. "A demanda aumentou e a oferta diminuiu. A alta foi natural."
Esse aumento no preço acabou compensando a queda de 2% da quantidade de carne exportada pelo país. Nesses 11 meses, as vendas para fora caíram de 1,61 milhão de toneladas para 1,59 milhão de toneladas de acordo com a Abiec. "O que mais interessa é a receita", ressaltou Camardelli. "O mais importante é que o valor das exportações continue crescendo. Este ano, conseguimos recuperar alguns mercados perdidos na crise de 2008." Camardelli disse ainda que o mercado para a carne do país ainda tem muito a se expandir. A Abiec confia no fim das restrições às exportações brasileiras para a Europa e Estados Unidos. Também trabalha para crescimento em países da África, Oriente Médio, além de China e Cuba. Camardelli afirmou também que, para o ano que vem, o valor das exportações deve ficar entre US$ 5,3 bilhões e US$ 5,5 bilhões. (Agência Brasil)

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TI, WEB & e-COMMERCE


São Francisco / EUA
Dell oferece US$ 960 milhões por fornecedor de armazenamento
Após perder o leilão da 3Par, que acabou arrematado pela HP, a Dell tenta acertar a compra do fornecedor de virtualização e armazenamento Compellent por US$ 960 milhões em dinheiro. As companhias chegaram a esse preço ontem, dia 13/12, após a Dell ter realizado uma oferta inicial mais baixa, de US$ 820 milhões. Com a aquisição, a Dell anunciou a intenção de expandir a oferta de produtos corporativos de armazenamento, com base em infraestruturas virtualizadas. A aquisição depende da aprovação de acionistas e as empresas esperam concluí-la até o início de 2011. Mas a empresa ainda pode receber outras ofertas, o que pode mudar os rumos da negociação. Entre agosto e setembro, o preço da 3Par subiu mais que o dobro em relação à oferta inicial quando Dell e HP disputaram a companhia. A 3Par chegou a aceitar uma oferta da Dell, mas voltou atrás quando a HP ofereceu mais dinheiro.
Stefanini conclui compra da norte-americana TechTeam
A empresa brasileira Stefanini IT Solutions concluiu a sua oferta pública para adquirir ações da norte-americana TechTeam Global, Inc, resultando na fusão das duas empresas para formar uma nova subsidiária, a Stefanini TechTeam. Com esta aquisição, a maior de uma empresa nacional de tecnologia, a Stefanini passa a ter presença direta em 27 países, fortalecendo a sua presença global e ampliando a sua oferta de serviços. A nova empresa reúne a força tradicional da Stefanini em áreas como outsourcing de aplicações e desenvolvimento de software, com a experiência da Tech Team em service desk e BPO.Fundada em 1979 e sediada em Southfield, no Estado de Michigan, a TechTeam tem aproximadamente 2,2 mil colaboradores em todo mundo, fornecendo suporte de TI em 32 idiomas. Com a operação, o grupo Stefanini passa a ter quase 12 mil colaboradores, sendo 4 mil no exterior; e faturamento próximo de US$ 600 milhões. No início deste ano, a Stefanini e a TechTeam formaram uma parceria estratégica e o sucesso da mesma levou a Stefanini a buscar a fusão, apostando que a operação irá criar ainda mais oportunidades para o crescimento do negócio. "Como as duas empresas trabalharam juntas, ficou claro que o nosso posicionamento geográfico e portfólios de serviços são altamente complementares”, afirma Marco Stefanini. Ele afirma que com essa aquisição, a Stefanini reforça sua estratégia de se tornar uma empresa de US$ 1,2 bilhão em 2013.

São Paulo / SP
Brasil tem mais de 16 milhões de conexões de banda larga
O Brasil fechou o primeiro semestre de 2010 com 16,2 milhões de conexões de banda larga, o que representa um aumento de 18,1% em relação ao mesmo período de 2009. O número é do 14.º Barômetro Cisco da Banda Larga, realizado sob encomenda pelo IDC e divulgado nesta segunda-feira (13/12). Segundo o relatório, o crescimento apresentado no primeiro semestre de 2010 foi impulsionado pela maior presença de PCs em residências, além das novas opções de pacotes econômicos de banda larga.
O Barômetro Cisco aponta que a velocidade média das conexões de banda larga no Brasil aumentou no primeiro semestre de 2010 em relação ao segundo semestre de 2009. O segmento na faixa de mais de 2 Mbps, que era de 18,5%, passou para 36,5% das conexões. A segunda faixa mais popular é a que tem velocidades entre 1 Mbps e 1,99 Mbps - 26,7% das conexões caem nessa faixa. As velocidades mais baixas, entre 512 e 999 Kbps, representavam ao fim do primeiro semestre 11,2% das conexões - no semestre anterior, eram 26,6% do total.
O acesso via redes de celular continua em ascensão, porém de forma menos acelerada, ressalta o relatório. O aumento registrado em junho de 2010 foi de 10,6%; em dezembro de 2009, esse aumento havia sido de 46%. Levando-se em conta a banda larga móvel, a penetração de conexões por 100 habitantes chegou a 8,49% no Brasil. No Estado de São Paulo, onde está a maior parte das conexões de banda larga (41,3%), esse índice atingiu 13,98%. (Agência IDG Now!)

Nova Iorque / EUA
Empresas de melhor desempenho investem em colaboração
Um estudo realizado pela IBM revelou que investimento em redes sociais e colaboração pode trazer retornos positivos a empresas. Isso porque, segundo o levantamento "Trabalhando além de Fronteiras", as companhias acima da média em desempenho financeiro têm 57% mais probabilidade de usar essas ferramentas sociais que as demais companhias. Apesar disso, o estudo aponta que o investimento na América Latina continua baixo: somente 21% das empresas ampliaram o investimento em ferramentas de colaboração em 2010.
O estudo também focou em mercado de contratações, mostrando que 26% dos executivos de recursos humanos entrevistados estão em fase de ampliação de contratações na América Latina e no México. Os líderes abordados indicaram que as empresas têm interesse em investir na expansão para novos mercados. Na América Latina, 34% pensam em desenvolver essa estratégia enquanto outros 47% querem o tema em destaque nos próximos três anos.
A América Latina também mostrou índice superior aos dos mercados maduros quando o assunto é investimento para desenvolver liderança: 42% das companhias latino-americanas têm essa visão, enquanto 33% das empresas de países desenvolvidos estão com essa abordagem. Apesar de procurar uma abordagem mais estratégica, apenas 14% dos entrevistados na América Latina estão investindo em ferramentas analíticos para tomar decisões com relação à força de trabalho. O estudo ouviu mais de 700 executivos seniores de RH de 61 países, incluindo o Brasil. A pesquisa abordou 31 segmentos de mercado.

Da redação – São Paulo / SP
Empresa brasileira desenvolveu aplicativo para tornar o e-mail corporativo mas seguro
A Inova Tecnologias, empresa especializada em e-mail e colaboração, passa a oferecer a todos os seus clientes corporativos o serviço de backup e recuperação em tempo real sem custo adicional. A Inova Tecnologias garante a recuperação de qualquer mensagem recebida ou enviada pelo usuário até sete dias depois de ter sido apagada do servidor. O serviço está disponível para todos os usuários dos planos corporativos.
O serviço de backup e recuperação em tempo real da Inova diferencia-se dos serviços de backup oferecidos pela maioria dos provedores de e-mail, pois normalmente os procedimentos de backup e recuperação visam apenas os casos maiores de desastre, como a perda de discos ou de sistemas e o serviço da Inova oferece a recuperação do estado de qualquer conta em qualquer momento nos últimos sete dias. Mesmo o serviço de recuperação individualizada que alguns concorrentes oferecem não pode ser comparado ao recurso que a Inova está oferecendo, que permite ao usuário, por exemplo, recuperar uma mensagem que tenha sido recebida e apagada no mesmo dia. Os demais provedores restringem a recuperação às mensagens que estavam armazenadas no servidor no momento em que o backup é realizado.
Alexis Panagides, CEO da Inova Tecnologias, explica que “o usuário da Inova pode recuperar na sexta-feira uma mensagem que tenha sido recebida na segunda às 8h e apagada às 13h do mesmo dia”. “O foco da Inova está nas empresas que compreendem a importância do e-mail para seu negócio. Nossos clientes nos escolhem pela qualidade e isso nos estimula a incluir recursos críticos como o backup e recuperação em tempo real em nosso pacote básico", afirma Alexis Panagides. "Estamos muito satisfeitos por oferecer essa nova política de backup e recuperação na Inova, pois sabemos que com isso nossos clientes estão mais seguros e protegidos, sem a necessidade de aumentar seus investimentos em tecnologia de informação. A comunicação por e-mail é vital para o negócio e é muito bom oferecer essa proteção a todas os clientes que atendemos?, diz Marcelo Corrêa, diretor comercial da Inova. (Fonte: Assessoria de Comunicação Leonardo Ruoso)


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TURISMO & GASTRONOMIA


Da redação – Manaus / AM
BHG compra dois hotéis em Belém do Pará
Brazil Hospitality Group comunica a aquisição de dois empreendimentos em Belém, capital do Pará, adicionando mais 190 quartos a rede e consolidando a posição como a terceira maior empresa de hotelaria do país. Com estas aquisições, a BHG finca sua bandeira no norte e passa a ter presença em todas as regiões do país.O anúncio ocorre logo após a divulgação feita na última quarta-feira (08 de dezembro), quando a companhia anunciou ao mercado a assinatura de mais um Memorando de Entendimentos para o desenvolvimento de um hotel Tulip Inn "limited services" na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, dando continuidade a sua estratégia agressiva de desenvolvimento de hotéis econômicos.
O Expresso XXI Batista Campos e Expresso XXI Nazaré são atualmente operados pela rede Solare e passarão a usar a marca Tulip Inn após o período de transição. Os hotéis estão estrategicamente situados próximos a importantes centros comerciais de Belém, nos bairros nobres de Batista Campos e Nazaré respectivamente. O hotel em Batista Campos, inaugurado em 2005, possui 90 apartamentos enquanto o de Nazaré, inaugurado em 2009, tem 100 quartos.
As aquisições marcam a entrada da BHG em um dos mais importantes pólos de exportação do Brasil. O Estado tem sido beneficiado com grandes investimentos públicos (principalmente com os recursos do PAC) e privados como, por exemplo, a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, a expansão do complexo minerador de Carajás da Vale, além do desenvolvimento de grandes projetos imobiliários e de infraestrutura como dois novos shoppings, estradas, e expansão e modernização do Porto de Vila do Conde. "Nosso objetivo é consolidar o setor de hotelaria de negócios no país e, para isso precisamos estar presentes em todas as regiões. Estes hotéis estão estrategicamente localizados nos melhores bairros da cidade de Belém. São hotéis novos que agregam mais 190 quartos a BHG e fortalecem nossa posição como uma das maiores empresas do setor", afirma Pieter J. F. van Voorst Vader, Presidente da BHG S.A - Brazil Hospitality Group. (Fonte: Assessoria de Comunicação da BHG S.A. - Brazil Hospitality Group)
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MERCADO DE LUXO


Londres / Inglaterra
Museu Nacional Zayed, por Foster + Partners
Foi apresentado o projeto para o Museu Nacional Zayed em Saadiyat Island, Abu Dhabi. Criação da Foster + Partners, o museu terá um design arrojado e leve, com cinco torres de aço, lembrando as asas dos pássaros. (LEIA na íntegra)

São Paulo / SP
BMW prepara recall de motocicletas de luxo no Brasil
A BMW anunciou nesta segunda-feira o recall de seis modelos de motocicletas com data de fabricação entre setembro de 2004 e setembro de 2010. Ao todo são 1.362 unidades e a convocação dos proprietários ocorre apenas no Brasil. A BMW destaca que nenhum acidente foi registrado ainda. Segundo a empresa informou em comunicado existe a possibilidade de ruptura da alavanca e consequente travamento da roda traseira contra o para-lama, podendo causar acidentes e danos aos ocupantes da motocicleta. (LEIA na íntegra)


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MÍDIA

Da redação – São Paulo / SP
Agência Bold fecha 2010 com crescimento acima dos 40% no primeiro ano de atividade
Criada há dois anos, mas operando oficialmente desde meados de setembro de 2009, a Bold Conteúdo, empresa focada na criação de conteúdo multiplataforma, comemora um 2010 especial. Com crescimento 40% superior ao previsto para o primeiro ano de atividades, a empresa da publicitária Gabriela Hunnicutt mostra ao mercado uma evolução sólida, contribuindo para fortalecer esse novo segmento do mercado. Coroando um ano de conquistas, a Bold celebra a conquista de uma grande conta e a renovação do trabalho com uma marca de peso. O Açúcar União é o mais novo cliente da Bold Conteúdo, para quem a agência faz toda a estratégia e criação de conteúdo para o blog e Twitter, além da criação de ações especiais para ambas as plataformas. A conta é atendida em parceria com a agência Peralta StrawberryFrog. (LEIA na íntegra)

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ARTIGO


A tecnologia da Informação que queremos
por Reges Bronzatti, presidente de Assespro/RS eleito para a gestão 2011/2012 (LEIA)





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