Edição 444 | Ano III

Brasília - DF
Brasil precisa crescer mais com crédito privado
O Brasil precisa elevar sua taxa de investimento para garantir um crescimento anual sustentado acima de 5% e o governo prepara medidas para que o setor privado tenha uma participação maior no financiamento de longo prazo já a partir de 2011, disse nesta segunda-feira o presidente do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, Luciano Coutinho.
Segundo ele, a taxa que hoje gira em torno de 19% do PIB - Produto Interno Bruto -, precisa subir para algo em torno de 23% a 24%, sem que o BNDES amplie sua participação nos empréstimos. "Nossa [expectativa] é que todo incremento possa ser financiado pelo setor privado", afirmou durante entrevista no Reuters Brazil Investment Summit hoje, acrescentando que o banco está pronto para anunciar medidas nesse sentido. Coutinho disse que o BNDES é hoje o "único financiador de longo prazo", mas mudanças sobre impostos e depósitos compulsórios podem ajudar a criar as condições para que o setor privado aumente seus financiamentos. Poderiam ser concedidos benefícios fiscais para o investidor que o incentivassem a procurar aplicações de prazos mais longos, em detrimento dos papéis vinculados à Selic.
Os comentários ocorrem em meio a críticas de parte do mercado que vê um excesso do BNDES em sua ofensiva iniciada em 2008 para tentar conter os efeitos da crise, e que isso poderia causar distorções na economia. Desde 2009, o governo já repassou cerca de R$ 200 bilhões em empréstimos ao BNDES para aumentar a capacidade do banco de conceder empréstimos.
Os investimentos de longo prazo no país mapeados pelo BNDES consumiram cerca de R$ 1 trilhão no período 2006-09, disse, e esta conta deve subir para cerca de R$ 1,6 trilhão entre 2011 e 2014. Os desembolsos do BNDES, contudo, devem parar de crescer. Para 2011, a estimativa de Coutinho é de que o banco ofereça um volume de financiamento similar ao deste ano, de cerca de R$ 146 bilhões. Presidente do BNDES desde 2007, Coutinho tem sido frequentemente citado como um dos prováveis membros do atual governo que permaneceriam com Dilma Rousseff, mas o banqueiro disse que ainda não foi consultado a respeito.
Câmbio terá que ser repensado - O eventual aprofundamento da apreciação do real frente ao dólar pode ter como consequência o esvaziamento em setores da indústria nacional, à medida que parte do processo produtivo passa a ser feita no exterior, disse ele. "Permitir que a apreciação persista e se aprofunde é um coisa negativa para a economia", disse. "As importações em manufaturados estão se acentuando em vários setores." Para Coutinho, algumas das ferramentas que devem ser usadas para amortecer os efeitos negativos desse quadro é reduzir os fatores de ineficiência da economia doméstica, como na infraestrutura, além de medidas tributárias, como a eliminação de incentivos hoje concedidos Estados para importações. "Vários Estados no Brasil têm dado incentivos criando verdadeiros corredores de importação", argumentou.
Os desafios do novo governo - Boa parte do incremento das inversões deve ser dirigida para infraestrutura, setor que segundo Coutinho será um dos principais desafios do próximo governo e que segundo ele deve ter alta prioridade por Dilma Rousseff. "A presidente eleita vai dedicar atenção grande à logística brasileira", afirmou.
Para Coutinho, o segmento aeroportuário "tem um gargalo sério", mas considerou que o problema deve ser equacionado em tempo hábil para os grandes eventos esportivos que o país vai sediar nos próximos anos. Além seis arenas para a Copa de 2014 que já tiveram os projetos aprovados pelo BNDES, outras estão em análise. Além disso, deficiências na áreas de transporte e hotelaria já estão sendo resolvidas. "Eu não vejo grandes problemas", afirmou.
O presidente do BNDES avalia que, além de aumentar significativamente a taxa de investimentos, impedir a continua valorização do real e enfrentar os problemas de infraestrutura, o país tem outros desafios importantes à frente. Entre eles, melhorar a formação de mão de obra e sustentar o desenvolvimento regional e o processo de distribuição de renda. E conseguir tudo isso, acrescentou, com condições macroeconômicas estáveis. (Agência Reuters)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Análise - Sobre riscos e câmbio
A pauta dos mercados foi capturada semana passada sobre o ocaso da Irlanda e como aquele país está sendo obrigado a engolir a ajuda do FMI e da Zona do Euro para evitar a bancarrota de parte do seu sistema bancário. Investidores tornaram-se cautelosos sob a névoa do risco fiscal, o que se traduziu em realizações na bolsa e o enfraquecimento do Euro frente ao Dólar. Hoje o risco Irlandês e espanhol é sensivelmente maior que o brasileiro.
Usamos como medida de risco o CDS de 5 anos. Retiramos da comparação a Grécia uma vez que esta distorceria totalmente a comparação. Notem que o risco em 2008 do Brasil era substancialmente maior que o dos países selecionados, mas voltamos a convergir ao antigo patamar (e até estamos melhores) enquanto estes mesmos países – incluído aí a Alemanha – não estão nem próximos do que foram alguns anos atrás.
Houve de fato uma reorientação na percepção entre os países e o Brasil, para sorte nossa, foi revisto para cima e os motivos já são os amplamente divulgados: crescimento econômico forte puxado pela demanda doméstica crescente além de certa resistência aos choques externo, onde citamos as reservas internacionais como um elemento estratégico chave (de maneira precaucionária, como defende o economista Paul Davidson).
Risco menor, moeda local mais forte. É esse o caso do Real como fica evidenciado no gráfico abaixo onde colocamos lado-a-lado a evolução do risco percebido do país e a taxa de câmbio.
Alterar a taxa de câmbio não é tarefa prosaica, e as recentes investidas do Ministério da Fazenda são um jogo delicado. Para efetivamente alterar a taxa de Câmbio temos que alterar – no limite – a percepção de risco do país, e isto será evidentemente desastroso para o projeto de crescimento do país.
O Brasil tem um histórico cambial bastante exótico, onde taxas múltiplas, câmbio dual e intermináveis leis fizeram da moeda brasileira tudo, menos conversível. Até hoje persiste certa lembrança destes tempos nebulosos, onde ver a cotação do Dólar Paralelo em todos os jornais especializados é um sinal desconcertante. O câmbio é evidentemente um constrangimento à maioria dos países emergentes e esta situação tem suscitado reações em todas as nações em desenvolvimento. No entanto, as recentes pressões inflacionárias jogam dúvidas quanto à independência dos Bancos Centrais. Seria possível combater a inflação com os juros, uma vez que o câmbio é a prioridade?
Esta dúvida vai atrapalhar, e muito, a administração da dívida pública e a falta de certeza sobre a condução do Banco Central no próximo governo só joga mais ruído neste ambiente já bastante incerto. Neste cenário os investidores vão parar de comprar títulos pré-fixados e vão dar preferência aos papéis ligados à inflação, evitando assim a exposição à estes riscos. A presidente Dilma irá sinalizar com mais clareza sobre estas questões quando anunciar o novo presidente do BC e dos outros cargos chefe da economia brasileira. (Fonte: André Perfeito - Gradual Investimentos)


Da redação – São Paulo / SP
IPCA-15 e PIB dos EUA e ata do Fed são destaques na agenda
A terça-feira reserva indicadores relevantes tanto na agenda local quanto externa. Por aqui, as atenções estão voltadas à divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de novembro. A prévia da inflação oficial deve ficar ao redor de 0,75%, acelerando do 0,62% de outubro. Novamente os alimentos devem responder por grande parte da variação. Ainda na agenda local, o Banco Central (BC) apresenta a conta corrente e o saldo de investimento estrangeiro em outubro. E a Receita divulga a arrecadação no mês passado.
Nos EUA, sai uma nova revisão sobre o crescimento do PIB no terceiro trimestre. Está previsto crescimento de 2,4%. Depois disso, é conhecida a venda de imóveis usados em outubro e o índice de atividade do Federal Reserve (Fed) de Richmond. Já à tarde, o Fed mostra a ata da reunião de 3/11, quando decidiu lançar o programa de compra de US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro como forma de estimular a economia.
Na zona do euro atenção ao PIB da Alemanha e a indicadores de atividade industrial para a região. Na quarta-feira, a agenda americana é numerosa, reservando as encomendas por bens duráveis, renda, gasto e confiança do consumidor, pedidos por seguro-desemprego e venda de imóveis novos.Na quinta-feira é feriado nos EUA e na sexta o pregão por lá tem horário reduzido.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong / China
Mercados da Ásia têm queda forte por Irlanda
As bolsas de valores da Ásia encerraram em baixa os pregões de hoje, dia 23/11, pressionadas pela crise de dívida da Irlanda e temores de que a situação no país possa disparar uma crise de maiores proporções na zona do euro.
- O índice que reúne bolsas de valores da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão tinha forte queda de 2,3%
- As maiores quedas ocorreram nas bolsas de HONG KONG e XANGAI, que tombaram 2,67% e 1,945, respectivamente. Medidas de autoridades para resfriar o mercado imobiliário continuam a pesar sobre as bolsas na China.
- A bolsa de Tóquio não operou por feriado.
- A bolsa de SYDNEY caiu 1,17%, com mineradoras BHP Billiton e Rio Tinto perdendo mais de 1% cada.
- Em SEUL, a bolsa de valores recuou 0,79%.
- TAIWAN se desvalorizou em 0,55%.
- CINGAPURA encerrou em queda de 2%.
Análise - O euro, que havia inicialmente subido na segunda-feira com notícias de que a Irlanda havia aceito um pacote de ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional reverteu o curso. O movimento ocorreu com as dificuldades do governo de coalizão em Dublin, altamente impopular com a explosão da crise, em aprovar medidas de austeridade que são condições para o recebimento da ajuda."Eles resolveram o problema da dívida da Grécia, estão resolvendo o problema na Irlanda, mas agora as pessoas estão se perguntando qual será o próximo, a turbulência política na Irlanda também não ajuda", disse Grant Turley, estregista do ANZ, em Sydney. "O fato da confiança ter mudado tão rapidamente, de que o governo irlandês está rumando para uma eleição e que a Moody's está falando em reduzir o rating da Irlanda não estão ajudando", disse Greg Gibbs, estrategista do RBS. "Isso revela falta de demanda por títulos soberanos europeus e ativos financeiros e sinaliza um risco de queda para o euro." Com a instabilidade na Europa, o dólar subiu na sessão contra uma cesta de moedas. Um dólar mais forte frequentemente pesa sobre os mercados de commodities.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu em queda de 0,4% nesta terça-feira, aos 5.657,92 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu em baixa nesta terça-feira no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 5h17 de Brasília era cotado a US$ 83,54, US$ 0,42 menos que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta terça-feira com baixa de 0,46%, aos 6.790 pontos. O euro abriu a sessão desta terça-feira em baixa no mercado de divisas de Frankfurt e às 4h de Brasília era avaliado a US$ 1,3545, frente os US$ 1,3602 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou o câmbio oficial do euro em US$ 1,3647 nesta segunda-feira.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu a sessão desta terça-feira em queda de 0,76%, aos 20.217,59 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share cedia 0,71%, aos 20.866,22 pontos.
- Paris / França - O principal índice da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta terça-feira em queda de 0,63%, aos 3.792,14 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha em baixa de 1,78% com temor de mercados por Europa
O pacote de socorro financeiro à Irlanda trouxe pouco alívio aos mercados nesta segunda-feira. A agenda econômica carregada dos próximos dias, e o temor de que outros países do Velho Continente também necessitem de ajuda derrubou as Bolsas de Valores da Europa ao continente americano. Analistas destacaram, no entanto, o baixo volume de negócios da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), num sinal de que parte da queda de hoje pode ser explicada por alguma realização de lucros (venda de ações valorizadas).
- O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, recuou 1,78% no fechamento, aos 69.632 pontos. Trata-se do pior tombo da Bolsa desde 19 de outubro.
- O giro financeiro foi de R$ 5,4 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,730, em alta de 0,63%.
- A taxa de risco-país marca 179 pontos, número 2,28% acima da pontuação anterior.
Análise - "Passado o nervosismo com a Irlanda, o mercado está focado agora é em Portugal e Espanha, que são países maiores e até mais influentes na economia da região. As grandes dúvidas é se que esses países vão precisar de ajuda [financeira] e se for o caso, quando e de quanto deve ser essa ajuda. Além disso, nós temos uma agenda bastante intensa nos próximos dias, com PIB dos EUA e a ata do Fomc (o equivalente americano do Copom)", comenta Paulo Hegg, operador da Um Investimentos. Entre as notícias mais importantes do dia, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro elevou novamente suas projeções para a inflação deste ano - o IPCA projetado para dezembro subiu de 5,31% para 5,48%, pela mediana das estimativas. Para 2011, a taxa prevista passou de 5,05% para 5,15%. Pelo acompanhamento semanal do BC, trata-se da décima vez em que o IPCA 2010 é revisado para cima. O Ministério do Desenvolvimento reportou que a balança comercial teve um deficit de US$ 663 milhões na terceira semana de novembro. O resultado negativo reduziu o superavit no mês para US$ 662 milhões.

Nova Iorque / SP
Bancos pesam no fechamento das bolsas americanas
As ações de bancos pesaram sobre os mercados acionários norte-americanos nos pregões de ontem, dia 22/11, à medida que a crise de dívida na Europa e temores de uma investigação sobre operações envolvendo informações privilegiadas tiraram o apetite por compras do mercado.
Mas o índice Nasdaq teve um desempenho bem melhor que o Dow Jones e o Standard and Poor's 500, após a melhora na recomendação dos papéis da SanDisk e também os upgrades de Amkor Technology e Teradyne pelo Citigroup. A fabricante de chips SanDisk saltou 6,5%, após Robert W. Baird melhorar a avaliação do papel para "acima da média do mercado", ante "neutra". As ações da Amkor subiram 6%, enquanto as de Teradyne tiveram alta de 5,7%, após o Citigroup elevar o preço-alvo para os dois papéis. O índice PHLX de semicondutores subiu 1,1%.
- O Dow Jones recuou 0,22%, para 11.178 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,55%, para 2.532 pontos.
- O S&P 500 perdeu 0,16%, para 1.197 pontos.
Análise - A aversão a risco bate à porta conforme as ações seguiram a queda do euro contra o dólar após tensões na frágil coalizão do governo da Irlanda ofuscarem o acerto de um pacote de socorro ao país. Investidores temem que a crise se espalhe pela Europa, elevando a perspectiva de perdas em bancos expostos à turbulência. O índice bancário KBW perdeu 1,5%, e o JPMorgan, componente do Dow, cedeu 2,3%. "Todas as contínuas preocupações vindas da Europa e a situação de dívida lá foram o que nos direcionou para baixo hoje", disse Tom Schrader, diretor geral da mesa de ações da Stifel Nicolaus Capital Markets, em Baltimore. Preocupações com um amplo inquérito sobre operações envolvendo informações privilegiadas nos Estados Unidos enfraqueceram grandes corretoras. Os papéis do Goldman Sachs caíram 3,4%.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – São Paulo / SP
Bradesco anunciou proposta de aumento de capital de R$ 1,5 bilhão
O Bradesco comunicou ontem, dia 22/11, que seu conselho de administração convocou assembleia geral extraordinária para apreciar proposta de aumento de capital social da companhia no valor de R$ 1,5 bilhão. Se a proposta for aprovada, o capital da empresa subirá de R$ 28,5 bilhões para R$ 30 bilhões, com a emissão de 62,3 milhões de ações, sem valor nominal, sendo 31,17 milhões de ordinárias e 31,17 milhões de preferenciais, ao preço de R$ 24,06 cada. A assembleia foi convocada para 17/12. Segundo o Bradesco, os objetivos do aumento de capital é fortalecer os investimentos na ampliação e modernização das instalações, reforçar a capitalização do banco frente à expectativa de crescimento do volume de operações de crédito nos próximos anos e manter elevados índices de liquidez. No mesmo comunicado, o banco informou que sua diretoria propôs ao Conselho aprovar a proposta de pagamento de juro sobre capital próprio complementar a seus acionistas no valor de R$ 1,906 bilhão.

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INDÚSTRIA


Da redação – São Paulo / SP
Fibria vai aumentar em 15% investimentos em 2011
A maior fabricante de celulose do mundo, Fibria, deve investir R$ 1,5 bilhão em 2011, valor superior aos R$ 1,3 bilhão que deverão ser investidos em 2010, anunciou ontem, dia 22/11, o presidente-executivo da companhia, Carlos Aguiar. O montante para o próximo ano deverá ser utilizado em manutenção e plantio de novas áreas, além de "algo em expansão", afirmou Aguiar. Segundo o executivo, a meta da Fibria é "dobrar a produção nos próximos dez anos". "E Três Lagoas é a prioridade", disse Aguiar a jornalistas após evento do setor.
A Fibria planeja uma segunda linha de produção na unidade sul-matogrossense de Três Lagoas, com início das operações previsto para o segundo semestre de 2014. A primeira linha produz 1,3 milhão de toneladas de celulose de eucalipto por ano. Aguiar explicou que a empresa já possui 30 mil hectares de terras "sobrando" para a próxima linha, além de ter outros 45 mil hectares arrendados. "E estamos comprando madeira de terceiros", acrescentou.
Outra vertente para o crescimento na produção da Fibria é a expansão da Veracel, joint-venture da empresa e da sueco-finlandesa Stora-Enso. "Estamos na fase de acerto com nosso parceiro.. Mas já temos um terço das florestas necessárias", disse o presidente. A expansão da Veracel deve ser concluída entre 2015 e 2016. Além disso, Aguiar cita o Projeto Losango (RS) e uma quarta linha de produção em Aracruz/ES como meios de crescimento. "Já temos 65 mil hectares plantados no Rio Grande do Sul", disse Aguiar, que disse ainda que uma quarta linha na unidade capixaba aconteceria por volta de 2020.
Preços internacionais - O presidente da Fibria se recusou a falar sobre a decisão da chilena CMPC de reduzir, a partir de 1º de novembro, os preços para a China em US$ 50 por tonelada. "Não falo sobre preços. Não fizemos nenhum anúncio [sobre aumento de preços]", disse Aguiar. Para 2011, o executivo espera estabilidade de preços. "O dólar fraco mantém ou eleva o preço. Só vejo queda se houver uma mudança violenta na economia", disse Aguiar. As ações da Fibria encerraram em queda de 1,58% no pregão de ontem, dia 22/11, cotadas a R$ 28,05. Num cenário onde o Ibovespa fechou em baixa de 1,78%.

Da redação – São Paulo / SP
Alta do algodão preocupa setor têxtil de Itatiba
A indústria têxtil é o segundo segmento que mais emprega em Itatiba, perdendo atualmente apenas para a construção civil. Empresários e trabalhadores estão preocupados com o desequilíbrio no abastecimento do algodão, principal matéria prima do setor. A alta exagerada nos preços, provocada pela quebra na safra dos principais produtores mundiais e a falta de uma política de controle têm preocupado o setor, que não descarta a redução do ritmo de produção e consequentemente, diminuir os postos de trabalho.
Segundo a Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil -, a situação da indústria chegou a um nível dramático: o preço está subindo todo dia e falta produto. “Em função da crise mundial que assolou o mundo em 2008 e 2009, a área plantada de algodão foi 15% menor. Somam-se a isso os problemas climáticos e o estoque baixo da China, principal exportador da matéria-prima e temos esse cenário preocupante”, disse Rafael Cervone, presidente da Abit, em entrevista ao BOM DIA.
O preço do algodão dobrou, segundo Rafael. “A libra-peso do produto, que já chegou a custar US$ 0,70 hoje custa US$ 1,50. É mais do que o dobro.” Empresários itatibenses que confirmaram a situação delicada e preocupante. A indústria têxtil tem um leque muito grande de atividades e as indústrias que sentem o maior impacto são as que produzem fios e produtos com menor taxa de manipulação, em que o preço da matéria prima tem forte influência no preço do produto final. Os empresários afirmam que se não houver uma solução de curto prazo todo o setor pode entrar em retração. Empresas que não estiverem capitalizadas e com um volume razoável de estoque podem quebrar e provocar uma crise em efeito dominó, atingindo todo o segmento têxtil nacional.
250 mil toneladas com alíquota zero - Foi publicada a metodologia para a importação de 250 mil toneladas de fibra de algodão com alíquota zero do imposto de importação para o período determinado entre outubro de 2010 e maio de 2011. A proposta enviada pela Abit, Abrapa - Associação Brasileira dos Produtores de Algodão - e Anea - Associação Nacional de Exportadores de Algodão - foi aprovada pela CAMEX - Câmara do Comércio Exterior - em setembro. “Vai funcionar com um paliativo para o problema, mas não resolverá. O que pleiteamos é a desoneração da produção, com redução, por exemplo, do imposto sobre a energia utilizada pelas empresas, cujo custo pode chegar a 30% do processo”, disse Cervone.

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AGROBUSINESS


Da redação - São PAulo / SP
Americana Tyson anunciou lucro de US$ 231 milhões
A Tyson Foods Inc. anunciou ontem, dia 22/11, de US$ 213 milhões, ou US$ 0,57 por ação, no quarto trimestre ante prejuízo no mesmo período anterior de US$ 457 milhões, ou US$ 1,23 por ação. O resultado superou as expectativas dos analistas pesquisados pela Thomson Reuters, que previam ganhos de US$ 0,56 sobre receita de US$ 7,75 bilhões. No trimestre encerrado em 2 de outubro, a empresa registrou uma receita melhor apesar da queda no volume, graças a preços mais altos na maior parte de seus negócios.
Excluindo baixas contábeis e outros impactos, o lucro saltou para US$ 0,64 por ação, contra US$ 0,27 anteriormente, e a receita aumentou 3,2%, para US$ 7,44 bilhões, mesmo com de o quarto trimestre do ano anterior ter tido uma semana a mais. No quarto trimestre do ano passado, o prejuízo foi provocado por uma baixa contábil de US$ 560 milhões no negócio de carne bovina da processadora.
A oferta de frango dos EUA tem subido, o que ameaça os lucros de grandes produtoras de frango que continuam a ampliar o número de animais. Analistas afirmam que serão necessários cortes para evitar que os preços caiam com força. O preço médio do frango para a Tyson caiu 0,7% no quarto trimestre em relação ao ano anterior, enquanto o volume de vendas caíram 0,5%.
Para o novo ano fiscal, a empresa espera compensar os custos maiores da ração no setor de frangos, com preços mais altos e melhorias operacionais. Em relação à empresa como um todo, com o primeiro trimestre em vias de acabar, o presidente e diretor executivo, Donnie Smith, destacou que "está se encaminhando para ser um trimestre forte e um outro bom ano".
A receita no segmento de carne bovina da Tyson - a maior da empresa - subiu 1% enquanto o volume de vendas recuou 12% e os preços médios subiram 14%. Apesar de esperar uma redução gradual na oferta de gado, ela não "prevê uma mudança significativa nos fundamentos" desse negócio. Já a área de carne suína teve um aumento de 30% na receita e de 42% nos preços, impulsionando o resultado apesar de uma queda de 6,7% no volume.

Da redação - São Paulo / SP
Prêmio Agroambiental Monsanto anuncia vencedores amanhã em São Paulo
Os vencedores do 2º Prêmio Agroambiental Monsanto serão conhecidos hoje, dia 23/11, em cerimônia no Centro Brasileiro Britânico em São Paulo. A edição teve mais de 350 inscritos e recebeu 150 trabalhos de pesquisadores e estudantes de 18 Estados. Criado em 2008, o concurso tem como objetivo reconhecer soluções e propostas para tornar a agricultura brasileira mais produtiva e sustentável, por isso os projetos finalistas apresentam práticas inovadoras, com potencial de aplicação e que contribuam para o desenvolvimento do agronegócio nacional.
O evento terá palestra de Fabio Rubio Scarano, diretor-executivo da Conservação Internacional, sobre agricultura sustentável e apresentação do espetáculo “A Dança do Brasil”, do Balé Popular do Recife. A iniciativa reconhece trabalhos nas áreas de Agronomia e Ecologia, Biologia e Gestão Ambiental, Direito e Inovação de pesquisadores e de estudantes de cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação (lato e stricto sensu). O Prêmio Agroambiental é concedido a projetos inéditos no Brasil e sem aplicação comercial até o momento. “Os trabalhos selecionados alertam para problemas importantes da agricultura brasileira e que, muitas vezes, ainda não têm soluções adequadas. A iniciativa deve ser vista como modelo no Brasil”, afirma o coordenador-técnico do prêmio Marcelo Menossi, professor do Instituto de Biologia da Unicamp. “A aplicação da tecnologia na agricultura é fundamental para produzir alimentos e fibras para uma população crescente sem que haja prejuízos para o meio ambiente. Queremos que o prêmio se torne uma referência e contribua para o desenvolvimento sustentável de toda a cadeia”, afirma Rodrigo Almeida, diretor de Assuntos Corporativos da Monsanto do Brasil.
Premiação - A partir desta edição, os vencedores do Prêmio Agroambiental Monsanto recebem o Troféu Professor Ernesto Paterniani (1928 – 2009), uma homenagem ao acadêmico, engenheiro agrônomo e pesquisador que prestou relevante contribuição nos campos da ciência e tecnologia com pesquisas dirigidas à identificação e à avaliação de variedades de milho e métodos de melhoramento de populações da cultura.
Além do troféu, os autores receberão os seguintes prêmios:
Categoria Pesquisador - O primeiro lugar ganha uma viagem para participar de um evento internacional relacionado aos temas do concurso, à sua escolha, a ser realizado em 2011, no valor máximo de R$ 12 mil e um notebook de 15’’. Os segundo e terceiro colocados ganham um notebook de 15’’.
Categoria Estudante - O primeiro lugar ganha uma viagem para participar de um evento nacional relacionado aos temas do concurso, à sua escolha, a ser realizado em 2011, no valor máximo de R$ 6 mil e um notebook de 15’’. Os segundo e terceiro colocados ganham um notebook de 15’’. Os orientadores dos projetos vencedores também serão premiados. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)

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SERVIÇOS & VAREJO


Rio de Janeiro / RJ
BR Malls compra 49,99% do Shopping Tijuca por R$ 425 milhões
A BR Malls, maior empresa de shopping centers do Brasil, anunciou no domingo que comprou 49,99% de participação da controladora do complexo do Shopping Tijuca, no Rio de Janeiro, por R$ 425 milhões, com opção para comprar o restante. Além do shopping, o complexo possui três torres comerciais. Dos R$ 425 milhões, R$ 265,6 milhões serão pagos em 10 parcelas trimestrais a partir do 21º mês da aquisição, informa a companhia em comunicado ao mercado.
O acerto com a CIMA Empreendimentos do Brasil, controladora do complexo em 100%, inclui opção de compra para a BR Malls comprar os 50,01% restantes de participação na em empresa por R$ 375 milhões, dos quais R$ 234,37 milhões também serão pagos em 10 parcelas trimestrais a partir do 21º mês do negócio. A BR Malls tem 90 dias para exercer a opção e deverá convocar assembleia de acionistas para aprovar a compra da participação restante.
Se concluída a compra total da CIMA Empreendimentos, a BR Malls vai gastar R$ 800 milhões, dos quais R$ 775 milhões atribuídos ao shopping e R$ 25 milhões às torres comerciais. O Shopping Tijuca foi aberto em 1996, no bairro de classe média do Rio de Janeiro de mesmo nome. O empreendimento tem 287 lojas e as torres comerciais em cima do shopping têm 200 salas comerciais
Com a compra do complexo, a BR Malls terá 9 shoppings na cidade do Rio de Janeiro e 24 na região Sudeste "Estimamos que após a aquisição da participação adicional, o shopping deverá gerar R$ 78,2 milhões de NOI (lucro operacional líquido, incluindo receita de serviços) para a BR Malls em 2011, tornando-se um dos maiores geradores de NOI para a companhia em 2011", afirma a empresa no comunicado. (Agência Estado)

Da redação – Brasília / DF
Creditaria fecha contratos para franquias no DF e em Santos
A Creditaria, empresa espanhola de broker de crédito, assinou dois novos contratos para abertura de lojas, em Brasília/DF e em Santos/SP. Com isso, a empresa, que iniciou suas atividades no Brasil em abril, totaliza dez unidades no país. A Creditaria, que também atua, na América Latina, no Chile e no México, oferece serviços de crédito e pretende abrir neste ano unidades em Belém/PA, Uberlândia/MG, Belo Horizonte/MG e Natal/RN, fechando 2010 com 14 unidades em operação e outras seis já assinadas.

Da redação – Brasília / DF
Pissani investe em boutique gourmet para dobrar de tamanho
Com investimentos em novas boutiques gourmet em shoppings centers, uma loja virtual e as novas cozinhas especializadas, a Pissani, empresa de massas artesanais com quase três anos de atuação, pretende duplicar sua atuação no mercado de massas gourmet no Brasil em 2011. Atualmente a empresa fornece massas para mais de 100 restaurantes e buffets de alto padrão em São Paulo (capital e interior), Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro e Brasília/DF.

Da redação – São Paulo / SP
Portcasa planeja investir no crescimento de sua rede
A varejista de utilidades domésticas Portcasa prepara-se para dar um salto em dois anos. Dona de uma única unidade no Bom Retiro, região central de São Paulo, a empresa abriu três lojas recentemente, nos shoppings Frei Caneca, Boa Vista e Plaza Sul, todos na capital paulista, com 100 m2 em média cada uma. Até o fim de 2012, a meta é inaugurar mais 27 pontos. A arrancada, diz a empresa, é fruto do bom resultado de sua operação virtual, que indicou um nicho de mercado em potencial. Criado há três anos, poucos meses depois da loja física, o endereço virtual superou as vendas da loja do Bom Retiro. Segundo a agência Cookie Web, 12% das vendas da loja do Bom Retiro vêm de ações promocionais feitas na internet.

Da redação – São Paulo / SP
Chery amplia rede de concessionárias no Brasil
A montadora chinesa Chery continua seu processo de expansão no Brasil com a abertura de cinco revendas no país, em São Paulo (duas), Presidente Prudente/SP, Teresópolis/RJ e Nova Friburgo/RJ

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Balança comercial tem deficit de US$ 663 milhões na 3ª semana de novembro
A balança comercial brasileira registrou deficit de US$ 663 milhões na terceira semana de novembro. O resultado negativo reduziu o saldo no mês para US$ 662 milhões. A média diária acumulada no mês até a última semana - US$ 50,9 milhões - mostra redução de 45% na comparação com o mesmo período de 2009, quando a média ficou em US$ 92,7 milhões. Com quatro dias úteis, a última semana registrou US$ 3,268 bilhões em exportações e US$ 3,931 bilhões em importações, que levaram a corrente de comércio (volume total negociado) alcançar os US$ 7,2 bilhões. O saldo das negociações internacionais por dia útil ficou negativo em US$ 165,8 milhões na última semana. Nas duas primeiras semanas do mês, o país exportou mais do que importou e registrou saldos positivos diários superiores a US$ 100 milhões. O comércio exterior do país acumula superavit de US$ 15,283 bilhões de janeiro até a terceira semana de novembro. A cifra é 33,1% inferior ao saldo da balança no mesmo período do ano passado. O valor total de negociações no acumulado deste ano, entretanto, é superior ao mesmo período de 2009. A corrente de comércio já chega a US$ 335,5 bilhões, ante os US$ 246,5 bilhões registrados em igual período do ano passado.

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TI, WEB & e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
Attachmate comprará a Novell por US$ 2,2 bilhões
A produtora de software Novell anunciou que será adquirida pela Attachmate, uma empresa de capital fechado, por US$ 2,2 bilhões, em uma transação que envolve a venda de certos ativos para um consórcio comandado pela Microsoft. As ações da Novell subiram em 6,5%, para US$ 5,96, depois da notícia sobre o acordo na segunda-feira, mas ainda estão abaixo do valor pelo qual foram avaliadas para a transação, US$ 6,10. O acordo se segue à rejeição pela Novell, em março, de uma oferta não solicitada de aquisição feita pela Elliott Associates, ao valor de US$ 5,75 por ação. Depois de rejeitar a oferta, o conselho da Novell conduziu um processo de leilão em múltiplas rodadas que se estendeu por diversos meses. "O conselho estudou todas as alternativas e determinou que isso propiciará o melhor valor para os nossos acionistas," o que incluía a opção de manter a independência da empresa, disse Ron Hovsepian, presidente-executivo da Novell, em entrevista à Reuters. A Novell informou que o valor de US$ 2,2 bilhões inclui a venda simultânea de alguns ativos de propriedade intelectual a um consórcio da Microsoft conhecido como CPTN Holdings. As duas vendas devem ser concluídas no primeiro trimestre do ano que vem. A aquisição da Novell pela Attachmate precisa ser aprovada pelas autoridades regulatórias e pelos acionistas da Novell. A venda dos demais ativos também está condicionada à conclusão da fusão com a Attachmate e a aprovação das autoridades regulatórias, afirmou a Novell. A Novell afirmou que o preço de US$ 6,10 por ação representa ágio de 28% ante seu preço de fechamento em 2/3, pouco depois que a oferta da Elliott Associates foi revelada. A Attachmate, prestadora de serviços de tecnologia, é controlada por um grupo de investimento liderado pela Francisco Partners, Golden Gate Capital e Thoma Bravo. A Attachmate planeja operar a Novell como duas unidades, Novell e SUSE, em companhia de sua outra holdings, NetIQ, e antecipa que a empresa resultante tenha receita da ordem de US$ 1 bilhão anuais. (Agência Reuters)

Nova Iorque / EUA
Resultados da Dell são alerta para Intel
As projeções cautelosas divulgadas pela Dell na semana passada são um possível sinal de alerta para os resultados do quarto trimestre da fabricante de chips Intel, segundo afirmou o periódico financeiro Barron's, na edição desta segunda-feira. A Dell superou estimativas nos resultados de terceiro trimestre, mas alertou que a receita no quarto trimestre pode permanecer estável e a margem pode recuar, devido a uma melhora nas vendas menos significativa que esperava. O Barron's afirmou que a cautela da Dell, junto com os recentes comentários do JPMorgan sobre o desempenho abaixo das expectativas da rede de distribuição de PCs na Ásia, são maus sinais para as ações. O jornal disse ainda que o mercado pode reagir a mais sinais nos próximos dias, após a divulgação de resultados da HP.

Santiago / Chile
Sonda América Latina compra companhia Argentina
A empresa chilena de serviços de TI Sonda, controladora da Sonda Procwork, anunciou a aquisição da companhia argentina Ceitech por US$ 6,3 milhões. Em comunicado, a companhia disse que a aquisição é parte da estratégia de crescimento na América Latina. Com a compra, a Sonda passa a movimentar US$ 30 milhões por ano na Argentina. A aquisição é a quinta do grupo no ano de 2010, sendo que três são brasileiras: Telsinc, Kaizen e Soft Team, uma ex-subsidiária da Totvs. (Agência EFE)

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TELECOM


Da redação – Porto Alegre / RS
Vivo apresenta tablet ao mercado gaúcho
A diretora de Regional Sul da Vivo, Clenir Wengenowicz, apresenta hoje, dia 23/11, para a imprensa primeiro Tablet disponível no mercado brasileiro: o Samsung Galaxy Tab. Serão apresentadas informações da funcionalidade e demonstrações de uso.

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TURISMO & GASTRONOMIA


Brasília / DF
BHG investirá R$ 600 milhões para construir 40 hotéis no País
A rede BHG S.A - Brazil Hospitality Group - empresa de hotelaria responsável pela marca Golden Tulip na América do Sul - pretende investir R$ 600 milhões nos próximos cinco anos para construir 40 hotéis no País - oito por ano. Segundo o presidente da rede, Pieter van Voorst Vader, a decisão de investir na construção de novos hotéis está diretamente relacionada à perspectiva de forte crescimento da economia brasileira nos próximos anos. Além de recursos do caixa da empresa, a viabilização do empreendimento vai exigir empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dinheiro de investidores. "A construção de hotéis está direcionada ao crescimento econômico", afirmou o executivo. Segundo ele, para investir em novos empreendimentos não se deve levar em conta apenas a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada. Até porque, em muitos casos, o investimento pode não se sustentar depois. A rede BHG administra mais de seis mil quartos em todo o País - é proprietária da metade deles. Para crescer no país, o grupo aposta na administração de empreendimentos, aquisição e construção de novos hotéis. "O objetivo é continuarmos crescendo e chegar a ser o primeiro do Brasil. Hoje estamos em terceiro", afirmou o presidente da rede. (Agência Estado)

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MERCADO DE LUXO


I amsterdam Luksus – O Luxo holandês
Amsterdam, cidade de design e negócios. Sede de eventos como o Amsterdam International Fashion Week, Fashion & Museum District Amsterdam e Red Light Fashion Amsterdam - realizações coletivas, que unem natureza geográfica e intelectual, incentivando o orgulho da tradição nacional e movimentando ações em diversas esferas. Visitando a Amsterdam International Fashion Week é possível reconhecer a sutil audácia holandesa. Fortalecida por parceiros como Fortis Bank Nederland, Sanoma Uitgevers e Ernst & Young, tangíveis e intangíveis são integrados dando solidez às ideias dos criadores. (LEIA MAIS)


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TERCEIRO SETOR


Da redação - São Paulo / SP
Leroy Merlin e Suvinil revitalizam Fundação Gol de Letra
A Fundação Gol de Letra, criada pelos ex-jogadores Raí e Leonardo, completou uma década de vida desenvolvendo programas para mais de 1,2 mil crianças, adolescentes e jovens de sete a 24 anos. Nesta semana, colaboradores voluntários da rede de materiais de construção Leroy Merlin irão doar seu tempo e trabalho para revitalizar a sede da Fundação na Vila Albertina, em São Paulo. Das 9h às 18h, eles pintarão salas, corredores e escadas com tintas doadas pela Suvinil. Além dos funcionários da rede francesa, 25 pintores da comunidade, que residem próximo à Fundação, também colocarão a mão na massa.

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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


HOJE Da redação – Porto Alegre / RS
Bom Olhado realiza exposição fotográfica na FNAC
A Bom Olhado Fine Art Photography, em conjunto com a FNAC, realiza a mostra “Inspire-se”, reunindo fotografia e poesia. Entre os dias 23/11 a 30/11 o público da Livraria terá a oportunidade de explorar seus sentidos, não apenas observando as imagens, mas também escutando e lendo as poesias que acompanham as obras. (LEIA MAIS)


HOJE Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Sociedade Nacional de Agricultura debate orgânicos e sustentabilidade
Para debater o mercado de orgânicos no Rio de Janeiro, a diretora da Sociedade Nacional de Agricultura, Sylvia Wachsner, participa, no próximo dia 23/11, em Valença/RJ, do seminário “Vale do Paraíba Sustentável”. Ao lado de produtores e especialistas, a diretora da SNA vai mostrar um painel atualizado sobre produção e comercialização de orgânicos, destacando ainda a importância da sustentabilidade para o setor. (LEIA MAIS)

HOJE Da redação – Caxias do Sul / RS
Iguatemi Caxias do Sul promove jantar beneficente em prol da Patna
A edição 2010 do tradicional jantar beneficente Noite Feliz acontece hoje, dia 23/11,com o apoio do Iguatemi Caxias do Sul, restaurante Di Paolo Expresso e do jornal Pioneiro, além dos apoiadores Coca-Cola, Granja Pinheiros, Orquídea e Vinícola Valmarino, recepcionam os solidários que se reúnem para essa ação especial, com renda revertida integralmente para a Pastoral Toxicômanos Nova Aurora (Patna). (LEIA MAIS)


Da redação – Porto Alegre / RS
T@rgetTrust apresenta Asp.Net MVC em palestra na quinta-feira
Especializada em Treinamento e Tecnologia, a T@rgetTrust, de Porto Alegre realiza na próxima quinta-feira, 25/11, das 19h às 22h, a palestra “Apresentando o Microsoft Asp.Net MVC”, que será ministrada pelo desenvolvedor de software na CWI Informática, Ricardo Rocha. A iniciativa tem o objetivo de mostrar aos participantes os benefícios que o framework agrega a softwares e empresas, os ganhos que oferece para a carreira do profissional e seu produto. (LEIA MAIS)

Da redação – porto Alegre / RS
Roadshow "Alemanha - seu parceiro em pesquisa e desenvolvimento"
Dentro das atividades do Ano Brasil-Alemanha de Ciência, Tecnologia e Inovação, a Câmara Brasil-Alemanha em parceria com o Centro Alemão de Inovação e Ciência – São Paulo (DWIH – Deutsches Wissenschafts- und Innovationshaus) e a Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha (VDI-Brasil) estão organizando um roadshow com instituições alemãs que realizam programas de pesquisa visando ampliar e intensificar a cooperação bilateral. (LEIA MAIS)

Da redação – Porto Alegre / RS
Serrano Resort promove evento de lançamento do livro de Jarbas Duarte Pessano
Novo livro de receitas caseiras, de fácil preparo e com capítulo dedicado aos peixes surpreende leitores acostumados a ver o churrasco como prato principal da culinária gaúcha. O título da obra já traz uma pitada do humor e da malícia do gaúcho: Da língua ao rabo, do pintado ao surubi. O lançamento com sessão de autógrafos do autor, Jarbas Duarte Pessano, acontece às 19h do dia 29/11, no Serrano Resort Convenções e Spa, em Gramado, na Serra Gaúcha. (LEIA MAIS)



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