Edição 432 | Ano II

Washington / EUA
Brasil é 127º em ranking de facilidade para se fazer negócios
O Brasil aparece em 127º lugar em um ranking que avalia a facilidade de se fazer negócios em 183 países, elaborado pelo Banco Mundial. O estudo, intitulado Fazendo Negócios 2011 (Doing Business 2011), considera os fatores que afetam uma empresa durante seu "ciclo de vida", incluindo abertura, comércio exterior, contratação de funcionários, aquisição de sede, pagamento de impostos e fechamento, entre outros. No levantamento relativo a 2010, divulgado em setembro do ano passado, o Brasil estava em 129º lugar. No entanto, a posição foi revista devido a uma mudança nos indicadores utilizados na pesquisa, o que deixou o país em 124º. O primeiro colocado no estudo - mantendo a posição do ano passado - é Cingapura, seguido por Hong Kong, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos. A última posição é de Chade.
POSIÇÃO ESTÁVEL - A economista Dahlia Khalifa, co-autora do relatório, afirma que o Brasil foi ultrapassado na lista por nações que implementaram um maior numero de medidas facilitadoras, mas diz que a posição do país deve ser vista como "estável". O relatório destaca que o Brasil, no ano passado, ganhou pontos ao facilitar o processo de abertura de empresas ao melhorar a sincronia eletrônica entre a Receita Federal e as secretarias da Fazenda dos Estados. Segundo Dahlia, o Brasil teve muitos ganhos nos últimos cinco anos. "Globalmente, o Brasil hoje se situa bem em termos de facilidade para se abrir um negócio, principalmente pelo baixo custo do processo", diz a economista. O relatório também afirma que, de 2009 para cá, o país reduziu o número de procedimentos para se abrir um negócio, passando de 16 para 15.
PIOR EM IMPOSTOS - Considerando os itens específicos que compõem o ranking, a melhor posição do Brasil está no quesito "proteção a investidores", no qual fica em 74º. Já o item "pagamento de impostos" é aquele no qual o país tem o pior desempenho, ocupando o 152º lugar. O Brasil é recordista no número de horas gastas por uma empresa para lidar com impostos e taxas. Em média, funcionários de uma empresa ficam 2,6 mil horas por ano preenchendo declarações, pagando tributos, recolhendo dados, fazendo cálculos e preparando documentos. O número é o mesmo do ano passado. O segundo país em que se gasta mais tempo de trabalho para pagar impostos é a Bolívia, com 1.080 horas por ano. Em média, os países da América Latina e do Caribe têm um gasto anual de 385 horas. O local que exige menos tempo de trabalho para se pagar tributos são as Ilhas Maldivas, com zero, seguidas pelos Emirados Árabes, com 12 horas anuais. No Brasil, 69,2% dos lucros das empresas são usados para pagar impostos, em comparação com uma média de 48% na América Latina e Caribe e de 43% nos países da OCDE - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. O Banco Mundial alerta que o estudo não mede a totalidade dos aspectos que afetam o ambiente empresarial, como segurança, estabilidade macroeconômica e corrupção. (Agência BBC Brasil)

Brasília / DF
Brasil vai negociar acordo bilateral de previdência com países africanos
O Brasil vai negociar acordo com Angola e Moçambique para estender aos brasileiros residentes no país a cobertura previdenciária. Nesta quarta-feira, o ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, iniciou visita oficial aos dois países africanos para fazer negociações bilaterais sobre previdência. Em Angola, o acordo pode beneficiar mais de 40 mil brasileiros residentes no país. Já em Moçambique, os cerca de 2,7 mil brasileiros que vivem no país poderão usufruir da extensão da cobertura previdenciária. Também na pauta do ministro estão reuniões para o repasse da experiência brasileira na área aos governos das duas nações. Até o momento, o Brasil já fechou oito acordos previdenciários, tanto bilaterais quanto multilaterais (Luxemburgo, Itália, Grécia, Cabo Verde, Espanha, Portugal, Chile e Mercosul) . Mais seis acordos já foram negociados, mas ainda não vigoram porque dependem de ratificação no Congresso Nacional ou se assinaturas. Os acordos permitem a extensão de benefícios como aposentadoria por idade ou invalidez e pensão por morte aos brasileiros residentes no país. Os acertos, intermediados pelo Itamaraty, dependem de negociações a respeito das legislações previdenciárias do Brasil e do país com o qual são mantidas as conversas.

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MANCHETES - Principais Jornais do Brasil e do Mundo


JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo - EUA inundam mercado com US$ 600 bilhões
Agora S.Paulo - Mínimo pode ir a R$ 560 em janeiro e chegar a R$ 610 em 2012
O Estado de S.Paulo - Lula diz que todo poder é de Dilma: 'Rei morto, rei posto'
O Globo - Obama se diz humilhado após derrota histórica
Valor Econômico - Derrota eleitoral de Obama ameaça retomada global
Correio Braziliense - Dilma já fala em CPMF e aliados buscam receita
Estado de Minas - Debate sobre CPMF e mínimo de R$ 600 abre a era Dilma
Diário do Nordeste - Prefeituras sem dinheiro para pagar o 13º salário
A Tarde - Turismo sexual mancha a imagem de Salvador para a Copa
Extra - Mansão de luxo em condomínio da Barra era fachada de bingo
Zero Hora - Dilma avalia aumento maior para mínimo

JORNAIS NTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) -
Fed gasta US$ 600 bilhões para acelerar a recuperação
The Washington Post (EUA) - Resultados das eleições abertos para interpretações (cuidadosas)
The Times (Reino Unido) - Campanha para mulher bispo é igual a 1939
The Guardian (Reino Unido) - Obama admite que ele precisa fazer um "trabalho melhor" após derrota nas eleições
Le Figaro (França) - Obama sob pressão dos republicanos
Le Monde (França) - Barack Obama: a sanção
China Daily (China) - Banco Mundial vê mudança no padrão de crescimento
El País (Espanha) - Obama promete mudar após assumir a culpa por "surra" na urna
Clarín (Argentina) - Cesta básica aumentou mais de 40% no último ano

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
ANÁLISE - Ancorando na transição
Acabada a eleição a sociedade brasileira – e o mercado financeiro em particular – olha com lupa os passos da equipe de transição da presidente Dilma Rousseff. As notícias por ora são extremamente positivas. Os comandantes deste movimento são Antônio Palocci, que zelará pela área técnica, e José Eduardo Dutra, no alinhamento político.
Aparentemente a equipe está construindo um discurso que visa, primeiramente, ancorar as expectativas do mercado, sinalizando que a política fiscal será utilizada no sentido de acomodar a política monetária e cambial. Este discurso soa como música aos participantes do mercado uma vez que diminui os prêmios de risco envolvendo o descontrole das principais variáveis macroeconômicas. O risco subjacente é que não houvesse como alinhavar a inflação, o câmbio, os gastos e a taxa de juros.
Ainda é cedo para saber se ela e sua equipe vão colocar na rua estas medidas, mas só de apontar este caminho já ancora parte das expectativas do mercado. O caminho é difícil, mas temos a sorte de administrar um bom problema, ou seja: crescimento econômico.
Mas o que esperar? É provável que os últimos meses do governo Lula sejam na verdade os primeiros do governo Dilma. Não acreditamos, por ora, que o BC vá subir a taxa de juros nesta reunião de dezembro para facilitar a transição de governo; se por acaso o fizesse – e o cenário de inflação se altere e não seja tão quente no início do ano – o governo Dilma poderia baixar as taxas e como isso sinalizar para baixo os juros no país.
A questão fiscal também é crucial nesta transição e o nome do jogo nos próximos dias é o reajuste do salário mínimo que deve ser aprovado ainda este ano. A negociação será relativamente tranqüila e deve ser conduzida pela própria Dilma Rousseff junto as Centrais Sindicais. Se for bem sucedida em negociar este reajuste temos bons motivos para crer que a presidente pode efetivamente fazer este processo fiscal, necessário para dar o alívio à política monetária e cambial. Vale lembrar que a presidente Dilma reiterou (em entrevistas recentes) seu entendimento que o cambio deve ser flutuante, e que alterar o cambio na marra não gera ganhos reais à economia. Ela aponta que desvalorizações competitivas não será o caminho adequado, sem contar que isso
seria jogar lenha na fogueira global da Guerra Cambial.
Levando em conta que não teremos mudanças adicionais no câmbio, tal qual vem sendo praticado pelo ministro Mantega, reiteramos nosso cenário de julho com o dólar fechando 2010 na casa dos R$ 1,60. Lembremos que ainda hoje o FED vai anunciar compras de ativos em patamares que variam segundo estimativas de mercado entre US$ 500 bilhões e US$ 1 trilhão. Isto por si só irá jogar para a lona a moeda norte-americana. A presidente Dilma disse que deve anunciar em bloco os nomes do seu gabinete, logo deverá demorar um pouco mais que o previsto os primeiros nomes do governo, e no meio tempo haverá muita especulação sobre os nomes e os cargos.

A presidente deu uma série de entrevistas aos principais jornais televisivos nesses últimos dias, segue os links:

Jornal Nacional
http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/v/jornal-nacional-entrevista-a-presidente-eleita-dilmarousseff/1367091/#/Edições/20101101/page/1

Jornal da Band
http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=100000364045

Jornal do SBT
http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=1449&t=A+primeira+presidente+do+Brasil+fala+sobre+seus+projetos

Nos EUA caba de ser divulgado o Payroll e este veio excepcionalmente bom, superando bastante a projeção e fecha o período outubro com a criação de 43 mil. Bons números num dia onde a reunião do FOMC monopoliza as atenções. (Fonte: André Perfeito – Gradual Investimentos)


Da redação – São Paulo / SP
Fipe mostra que alta no preço dos alimentos eleva IPC para 1,04% em outubro
O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - no município de São Paulo subiu para 1,04% em outubro, após alta de 0,53% em setembro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Com exceção de vestuário, todos os grupos apresentaram aceleração. No acumulado do ano, o índice registra alta de 5,08%; nos últimos 12 meses, 5,56%. Pelo segundo mês consecutivo o grupo alimentação foi o que apresentou a alta mais expressiva, de 2,84%. Em setembro, os preços dos alimentos subiram 1,57%. Em contrapartida, o item vestuário teve variação negativa, de 0,22%, em relação a setembro quando aumentou 0,54%. Os outros grupos ficaram assim: habitação, alta de 0,49% (0,34%, em setembro); transportes, elevação de 0,88% (ante variação negativa de 0,02% no mês anterior). O grupo despesas pessoais subiu de 0,64% (ante 0,19%); saúde apresentou passou de 0,19% em setembro, para 0,37% em outubro, enquanto o grupo educação subiu de 0,06% para 0,07%. O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong / China
Bolsas da Ásia sobem após pacote de incentivo do Fed
As principais bolsas de valores da Ásia encerraram em alta nesta quinta-feira, dia 4/11, para o maior nível desde junho de 2008, com o preço das commodities subindo depois que o Federal Reserve anunciou um novo programa de compra de bônus para estimular o crescimento dos EUA.
- O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia-Pacífico exceto Japão tinha alta de 1,4 por cento, aos 480,04 pontos, puxado pelos setores de tecnologia e commodities.
- Em TÓQUIO, o índice Nikkei subiu 2,175, para 9.358 pontos, impulsionado por empresas voltadas à exportação após recuo no iene. Ainda há muitos eventos que podem aumentar a volatilidade nos mercados, incluindo reuniões nos bancos centrais inglês, japonês e europeu, bem como dados de emprego nos EUA. "A compra de mais Treasuries cria expectativa de que o apetite por risco será catalisador para investimentos, particularmente corporativos", disse Sean Darby, estrategista da Nomura em Hong Kong, em nota.
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng subiu 1,62%, para 24.535 pontos, ampliando a alta na semana para 5,6%.
- XANGAI fechou em alta de 1,85%, para 3.086 pontos.
- TAIWAN encerrou com valorização de 0,77%, para 8.357 pontos.
- Em SEUL, o índice KOSPI avançou 0,34%, para 1.942 pontos.
- A bolsa de SYDNEY terminou com alta de 0,48%, para 4.745 pontos.
- CINGAPURA subiu 0,48%, para 3.240 pontos.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra -
O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 1,07%, aos 5.810.43 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 87,14 às 5h21min, de Brasília, valor US$ 0,76 maior que o do fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 0,91%, aos 6.677 pontos.
- Madri / Espanha - O principal índice da bolsa de valores de Madri, o IBEX-35, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 1,19%, aos 10.700 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 1,23%, aos 3.890,16 pontos.
- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 1,20%, aos 21.434,98 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Ações da Petrobras e decisão de BC americano ajudam Bovespa a fechar em alta
O evento mais aguardado em semanas, a decisão do Federal Reserve, teve uma recepção aparentemente "fria" nos mercados financeiros. Tanto a Bovespa quanto as Bolsas americanas contabilizaram ganhos moderados após o anúncio de que a autoridade monetária deve injetar US$ 600 bilhões para estimular a recuperação da maior economia mundial. O avanço moderado de hoje foi suficiente, no entanto, para empurrar o patamar de preços da Bolsa para seu maior nível desde 30 de maio de 2008 (72.592 pontos).
- O Ibovespa teve avanço de 0,48% no fechamento, atingindo os 71.904 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 7,26 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,701, em queda de 0,40%.
- A taxa de risco-país manteve a marca de 172 pontos.
Análise - "Não é correto afirmar que o mercado teve uma reação 'desanimada' [à decisão do Fed]. Nós temos de lembrar que, desde quando o Federal Reserve sinalizou essa oferta monetária, os mercados já subiram bem. As Bolsas americanas, que são o nosso principal sinalizador, estão perto de suas pontuações máximas", comenta Jorge Dib, gestor da Grau Gestão de Ativos. "O que aconteceu de algum tempo para cá é que alguns indicadores econômicos mostraram números melhores do que o esperado, mas não números ótimos. E isso reduziu as apostas por uma ação mais agressiva do 'Fed'", acrescenta. No mercado brasileiro, a alta expressiva das ações da Petrobras, que concentraram boa parte dos negócios de hoje, ajudou a puxar a recuperação da Bolsa local. Os papéis da petrolífera valorizaram entre 1,17% (ordinárias) e 2,46% (preferenciais), em outro dia de encarecimento do barril de petróleo, que bateu a casa de US$ 85 (preço de Nova York).
BRASIL - O Ministério do Desenvolvimento reportou que a balança comercial encerrou o mês de outubro com um superavit de US$ 1,854 bilhão, saldo 78% inferior ao desempenho registrado em setembro. Em comparação com outubro do ano passado, representa um crescimento de 48%. No acumulado do ano, a balança comercial acumula superavit de US$ 14,627 bilhões.
EMPRESAS - A fabricante de bebidas Ambev registrou lucro líquido R$ 1,81 bilhão, 47,5% acima do valor registrado no mesmo período de 2009, quando a companhia obteve R$ 1,23 bilhão. A ação preferencial teve perdas de 1,93%, sendo negociada por R$ 231,44 neste pregão. E o Itaú Unibanco, maior banco privado brasileiro, fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 3 bilhões, o que representa uma queda de 4,1% em relação ao resultado apurado no trimestre anterior, quando registrou lucro de R$ 3,2 bilhões. Em relação ao mesmo trimestre de 2009, o lucro da instituição apresentou alta de 33,7%. A ação preferencial cedeu 0,30%, enquanto os papéis dos rivais Banco do Brasil e Bradesco tiveram ganhos de 1,27% e 1,36%, respectivamente.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham em alta após anúncio do BC dos EUA
As Bolsas de Nova York fecharam em leve alta nos pregões de ontem, dia 3/11, após dois eventos muito esperados: a eleição legislativa de meio de mandato e a reunião do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA), que terminaram sem muitas surpresas.
- O Dow Jones ganhou 0,24%, seu nível mais alto em dois anos, e o Nasdaq, 0,27%.
- Segundo números definitivos do fechamento, o Dow Jones Industrial Average aumentou 26,41 pontos a 11.215,13 unidades.
- O Nasdaq subiu 6,75 pontos, situando-se a 2.540,27 unidades.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500, por sua vez, subiu 0,37% (4,39 pontos), com 1.197,96 unidades.
Análise 1 - "Nem a política, nem os anúncios do Fed trouxeram surpresas monumentais, e consequentemente não houve impacto maior sobre o mercado", explicou Hugh Johnson, da Hugh Johnson Advisors. O mercado levou um tempo para assimilar os anúncios do Federal Reserve no início da tarde. Após fazer uma pausa durante a manhã, um ataque de nervosismo com um baixo volume de operações orientou os índices em direção ao vermelho. O Fed decidiu abrir caminho ao crédito, como esperado, anunciando sua intenção de injetar US$ 600 bilhões no circuito econômico para sustentar a reativação e os preços.
Análise 2 - O montante - levemente superior ao previsto - no início fez os índices subirem, tendência que se reverteu logo depois com uma onda de vendas ante a ausência de novas informações, além do que foi antecipado pelos operadores, antes que o mercado se estabilizasse perto do fim da sessão. "A notícia parcialmente positiva, ou inesperada, foi o discurso conciliador do presidente [Barack] Obama sobre a política governamental, indicando que está disposto a cooperar com os republicanos na Câmara de Representantes sobre os impostos e outros temas", indicou Hugh Johnson. O campo republicano tomou o controle da Câmara, mas não conquistou o Senado, "um resultado esperado", afirmou Gregori Volokhin, da Meeschaert New York, e em geral considerado favorável às empresas. O mercado orienta sua atenção agora para o próximo evento da semana, os dados de emprego, que serão publicados na sexta-feira. O mercado de obrigações orientou-se em direção à baixa após o anúncio do Fed. O rendimento do bônus do Tesouro com dez anos de prazo subiu para 2,619% contra 2,594% na terça-feira, e o do bônus com 30 anos a 4,063% contra 3,934% na véspera.

Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa fecham em queda por cautela antes de Fed
Os índices de Bolsas de Valores da Europa terminaram em baixa nos pregões de ontem, dia 3/11, diante de receio dos investidores de que o Fed injetará menos dinheiro na economia que o esperado anteriormente.
- O índice FTSEurofirst 300, que mede o comportamento dos mais importantes papéis do continente, caiu 0,52%, a 1.087 pontos. O indicador acumula valorização de 6% desde o início de setembro por expectativa sobre a ação do Fed.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,15%, a 5.748 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,55%, para 6.617 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,59%, a 3.842 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,01%, para 21.180 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 1,79%, a 10.569 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,64%, para 8.074 pontos.
Análise - "Não há certeza de que o Fed vai fazer o que investidores estão querendo e ninguém está preparado para montar grandes posições antes da decisão", disse Jeremy Batstone-Carr, da Charles Stanley. "O mercado está vislumbrando cerca de US$ 500 bilhões e ainda há muito que percorrer para saber se o Fed deixará a porta aberta para mais medidas de quantitative easing. Caso eles não o façam, acho que vai haver uma agressiva onda de vendas." setor bancário, sensível a mudanças no ambiente econômico, reverteu os ganhos iniciais, com o índice STOXX Europe 600 Banks recuando 0,2%. Entre as performances individuais, as ações da Statoil cederam 5,4% após a companhia reduzir meta de produção de petróleo e gás para 2010.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Cielo tem lucro de R$ 488,1 milhões no 3º trimestre
A Cielo divulgou onte, doa 3/11, lucro líquido de R$ 488,1 milhões no 3º trimestre, alta de 23% sobre um ano antes. Na quinta-feira da semana passada, 28/10, a empresa de cartões havia antecipado dados preliminares do resultado de julho a setembro, apontando para lucro de R$ 488,5 milhões e Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) de R$ 761 milhões. Conforme o balanço oficial apresentado agora, o Ebitda totalizou R$ 760,6 milhões, com margem de 66,9%. Um ano antes, o Ebitda tinha sido de R$ 628,9 milhões, com margem de 68%. Analistas já esperavam redução nas margens das empresas de cartões no trimestre passado, devido ao aumento da competição no setor após o fim da exclusividade da Cielo com a bandeira Visa, no meio do ano. A receita líquida no terceiro trimestre foi de R$ 1,14 bilhão, que se compara aos R$ 924,4 milhões no mesmo intervalo de 2009. No terceiro trimestre, a Cielo capturou 1,038 bilhão de transações, um crescimento de 20,6% sobre um ano antes. O volume financeiro das transações totalizou R$ 67,3 bilhões, alta de 24,1% na comparação anual. A previsão média das estimativas de 11 analistas obtidas pela Reuters indicava para lucro líquido de R$ 457 milhões para a Cielo no terceiro trimestre deste ano. (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA
Lucro da Cremer tem queda de 6,8% no trimestre
A Cremer, empresa que fornece produtos de cuidados com a saúde, registrou lucro de R$ 10,426 milhões no terceiro trimestre, marcando queda de 6,8% em relação aos ganhos de um ano antes (R$ 11,191 milhões). O saldo segue uma baixa de 9,3% na receita líquida - que somou R$ 91,392 milhões - e uma contração de 10,7% no resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que ficou em R$ 15,741 milhões. Em um ano, a margem Ebitda caiu de 17,5% para 17,2%. Em seu balanço, a Cremer comenta que enfrentou nos três meses desafios, como a elevada oferta no mercado de luvas de procedimento, o aumento expressivo do preço de insumos - principalmente o do algodão - e o desaquecimento do mercado hospitalar. A queda no faturamento foi puxada pelo recuo de 29,6% nas vendas de produtos produzidos por terceiros. Considerando-se apenas os volumes produzidos pela empresa, a receita líquida mostrou expansão de 4,5% no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2009.

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AGROBUSINESS


Da redação – Belo horizontes / MG
Minas Gerais intensifica a fiscalização do uso de agrotóxicos
O estado é o primeiro a desenvolver este tipo de fiscalização conjunta, uma vez que o Ministério liberou recursos para a execução das atividades. O IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária -, em parceria com o Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -, vai intensificar a fiscalização do uso de agrotóxicos nas propriedades rurais de Minas Gerais. Até o final de novembro serão realizadas 141 fiscalizações em 50 municípios, abrangendo as regiões Sul, Central, Oeste, Alto Paranaíba, Triângulo e Norte de Minas. O objetivo é coibir ainda mais o uso de produtos ilegais, contrabandeados ou sem receituário agronômico. Minas Gerais é referência na fiscalização do uso de agrotóxicos no país, sendo o primeiro no ranking do número de fiscalizações realizadas em 2009, com 4.794 ações. Em seguida vem Santa Catarina com 1.945 fiscalizações. Além disso, é o 5º estado que mais possui estabelecimentos que comercializam agrotóxicos registrados, com 1.054 revendas registradas no IMA. Os outros estados que mais possuem estabelecimentos registrados são, respectivamente, PR, RS, SC e SP.
De acordo com o responsável pela área de agrotóxicos da Gerência de Defesa Vegetal do IMA, agrônomo Thales Fernandes, as fiscalizações também são essenciais para que os produtores utilizem o produto de maneira correta e segura. O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, afirma que o trabalho de fiscalização tem como principal objetivo assegurar o uso racional e correto dos agrotóxicos, bem como, promover a preservação do meio ambiente e a manutenção da saúde pública para ofertar produtos mais saudáveis na mesa do consumidor mineiro.
Cadastro e registro de estabelecimentos comerciais - Compete ao IMA fiscalizar o comércio, transporte, armazenamento, uso de agrotóxicos e a devolução de embalagens vazias desses produtos no estado. O registro no Instituto é obrigatório para todo estabelecimento comercial, industrial, armazenador e prestador de serviço de aplicação de agrotóxico.
Destinação de embalagens vazias - Para que qualquer tipo de agrotóxico seja utilizado em território mineiro, é necessária a autorização do IMA após registro no MAPA. Pesquisas do Inpev - Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias - apontam que, de janeiro a setembro deste ano, Minas recolheu cerca de 2.096 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos que poderiam causar impactos negativos ao meio ambiente. Em comparação com o mesmo período de 2009, o estado recolheu pelo menos 363 toneladas a mais de embalagens do produto. (Fonte: IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária)

Da redação – Brasília / DF
Mais de 80% da safra de laranja de São Paulo é destinada à indústria
A primeira estimativa da safra de laranja realizada pela Conab - Companhia Nacional de Abastecimento - e divulgada ontem, dia 3/11, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, mostra produção de 292,7 milhões de caixas de 40,8kg da fruta no estado de São Paulo. Do total, 83,4% (244,2 milhões de caixas) são destinadas às indústrias processadoras de suco e 16,6% (48,5 milhões de caixas) para o mercado in natura. A área ocupada com laranja no estado soma 620 mil hectares e a produtividade média é de 1,7 caixa/pé. O estado é o maior produtor nacional de laranja, com cerca de 75% do cultivo. O levantamento é inédito e incluiu a fruta na lista de produtos estudados pela companhia. A intenção é expandir a pesquisa para os principais estados produtores de laranja. De acordo com o estudo, a colheita foi antecipada em função das condições climáticas e mais de 80% da produção foi colhida entre junho e outubro deste ano. O deslocamento dos pomares para a região sudoeste do estado também foi observado, devido a terras mais baratas, melhores condições para o controle fitossanitário e clima favorável. O projeto é resultado de uma parceria firmada pela Conab com a Secretaria de Agricultura de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati). O estudo foi feito por amostragem estatística, seguindo o critério de segmentação. Os dados foram coletados entre agosto e setembro deste ano, com informações referentes ao período da safra agrícola 2009/2010. A estimativa final desta safra ainda será realizada em novembro. (Fonte: Assessoria de Imprensa do MAPA)

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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação – São Paulo / SP
Brasil bate recorde de vendas de veículos
As vendas de veículos novos continuam batendo recorde no país, mesmo sete meses após o fim da redução de IPI para automóveis. Os números da federação das concessionárias apontam um crescimento de 8,0% nos licenciamentos de janeiro a outubro, no confronto com o mesmo período em 2009. Com isso, as vendas somam 2,8 milhões de unidades nesse intervalo, uma marca inédita para o setor. A expectativa para este ano é que o Brasil se torne o quarto maior mercado em vendas no mundo, ultrapassando a Alemanha, que acabou 2009 nessa posição.

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – Paris / França
Sephora faz joint-venture para entrar no mercado mexicano
A rede francesa de cosméticos Sephora, pertencente ao grupo LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton, chegará ao México em 2011, por meio de um acordo de joint-venture com o grupo local Axo. Serão abertas duas novas lojas no segundo semestre do ano que vem, com uma quantidade “significativa” de inaugurações nos anos subsequentes.

Da redação – Belo Horizontes / MG
Boundless abre duas franquias nesta semana
A marca mineira de roupas e acessórios Boundless inaugura mais duas lojas, uma no Boulevard Shopping e outra no Shopping Del Rey, ambas em Belo Horizonte/MG. Com isso, são sete novas franquias da marca neste ano, ultrapassando a expectativa inicial da empresa. Ainda neste ano será aberta mais uma unidade, em Sete Lagoas/MG, expandindo a rede para 13 pontos de venda.

Da redação – São Paulo / SP
AlphaGraphics inaugura 20ª franquia no Brasil
A rede de gráficas rápidas AlphaGraphics abre amanhã sua terceira loja neste ano e a 20º no mercado brasileiro. O ponto de venda está localizado na Chácara Santo Antônio, em São Paulo, e é a oitava franquia da rede na capital paulista.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF
Exportações crescem mais que importações pela 1ª vez no ano em outubro
Pela primeira vez neste ano, as exportações brasileiras cresceram mais do que as importações, o que ajudou a melhorar o desempenho da balança comercial em outubro. Com isso, o saldo da balança comercial no mês passado foi de US$ 1,854 bilhão, um resultado 48% maior que em outubro do ano passado. As exportações somaram US$ 18,381 bilhões, com alta de 37% na comparação com o mesmo mês de 2009, e as importações totalizaram US$ 16,527 bilhões, crescimento de 35,9% ante outubro do ano anterior.
Este resultado foi influenciado principalmente pelo aumento dos preços de commodities no mercado internacional. O minério de ferro, por exemplo, foi vendido 200% mais caro em outubro. Este é um dos principais itens das vendas brasileiras ao exterior. O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, demonstrou que as exportações de produtos básicos foram as que mais aumentaram no mês passado. Enquanto as vendas de produtos industrializados cresceram 24% em comparação com setembro, as vendas de básicos (como produtos agrícolas e minerais) subiram 58%.
Embora a quantidade exportada tenha crescido, o aumento de preço foi a principal influência na balança comercial de outubro. "Os básicos vêm ganhando participação porque os preços estão subindo muito. Isso é causado pela demanda asiática", afirmou Barral. Apesar da melhora do saldo comercial no mês passado, no acumulado do ano o resultado ainda é 35% pior que o do mesmo período do ano passado. De janeiro a outubro, a balança comercial acumula superavit de US$ 14,627 bilhões (média diária de US$ 70,3 milhões), resultado de exportações de US$ 163,3 bilhões menos importações de US$ 148,6 bilhões.
CÂMBIO - Barral criticou o anúncio do Fed - Federal Reserve - de que vai injetar mais dinheiro na economia. Essa política de imprimir mais dólares causa a desvalorização da moeda americana no mundo e faz com que países como o Brasil, que tem a moeda valorizada, percam competitividade internacional. "Essa política do Fed é motivo de muita preocupação. É uma política de empobrecimento do vizinho. A consequência sempre é retaliação. Aí, você tem esse câncer que é o protecionismo", disse o secretário. Ele defendeu que a solução para o problema cambial deve ser discutido entre vários países. Ou seja, as medidas adotadas pelo governo não irão sozinhas resolver o problema. Ele acrescentou que para o Brasil a desvalorização cambial é um assunto caro porque as empresas brasileiras sofrem com os problemas de competitividade nacional em logística e tributação. "Não existe remédio milagroso. A solução do câmbio tem que ser multilateral", afirmou. (Agência Brasil)


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TI, WEB & e-COMMERCE

Los Angeles / EUA
Dell compra empresa de computação em nuvem Boomi
A Dell vai comprar a empresa de serviços de computação em nuvem Boomi para ampliar sua capacidade de fornecer software por redes de computadores. A segunda maior fabricante de PCs do mundo não revelou os termos do acordo com a Boomi, que tem entre seus clientes a produtora de software corporativo Salesforce.com. A Boomi levantou US$ 4 milhões em 2008 em uma rodada de financiamento institucional liderada pelo fundo de investimentos de risco FirstMark Capital. A companhia foi fundada em 2000. A Boomi vinha sendo citada por observadores do setor como alvo potencial de aquisição depois que a IBM comprou a Cast Iron Systems este ano. A Dell tem promovido uma estratégia de aquisições, mas recentemente perdeu a disputa pela fabricante de equipamentos de armazenagem de dados 3PAR para a rival maior HP. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
AOL sofre queda de 26% na receita do trimestre
A AOL divulgou ontem, dia 3/11, uma queda de 26% na receita trimestral, que foi levemente melhor do que o esperado pelo mercado. Mas a empresa sofreu recuos acentuados no faturamento com busca, publicidade e assinaturas. Vendas de ativos ajudaram a impulsionar o lucro de terceiro trimestre da companhia para US$ 171,6 milhões, ou US$ 1,6 por ação, durante um período no qual a empresa tentou se transformar em um destino de mídia e entretenimento. Um ano antes, a empresa teve ganho de US$ 74 milhões, ou US$ 0,7 por ação. A receita com publicidade caiu 27%, para US$ 292,8 milhões, com declínios em busca, exibição e anúncios de terceiros. No geral, a receita caiu para US$ 563,5 milhões, ante expectativa média de analistas consultados pela Thomson Reuters de US$ 557 milhões. Enquanto isso, o rival muito maior Google divulgou alta acentuada na receita com publicidade em busca e de exibição, e o Yahoo mostrou receitas maiores com exibição de propaganda. A receita de assinatura da AOL também caiu, em 26%, para US$ 244,8 milhões. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
Brandsclub chega a 2 milhões de associados
O portal de e-commerce de moda Brandsclub (www.brandsclub.com.br) alcançou a marca de dois milhões de sócios, com a expectativa de aumentar suas vendas em 30% até o final do ano. Para isso, colocou no mercado a ação social de Natal Celebrands, em apoio à campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, realizada no Brasil pelo IBCC (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer). A ação contempla um amplo plano de mídia com inserções em TV, em mídia online e mídias sociais, além da customização do lay-out do portal para a ocasião. Semanalmente, o Brandsclub apresentará diferentes retratos de personalidades e blogueiras vestindo looks das mais de 300 marcas. Parte do cachê dos artistas será revertida em recursos para o IBCC.

São Paulo / SP
Comércio virtual brasileiro deve encerrar o ano com faturamento de R$ 15 bilhões
As vendas no comércio eletrônico devem crescer 40% neste Natal, prevê a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, câmara-e.net. A expectativa é que os consumidores movimentem R$ 3,3 bilhões no último trimestre do ano, levando o faturamento do varejo virtual a ultrapassar os R$ 15 bilhões em 2010. A previsão inicial para o giro de negócios virtuais em 2010 era de R$ 14,3 bilhões. No primeiro semestre deste ano, os consumidores brasileiros movimentaram R$ 6,7 bilhões em compras on-line.
A alta de 40% em relação aos seis primeiros meses de 2009 foi impulsionada pela venda de aparelhos de TV para a Copa e a vigência da redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a linha branca. Os especialistas previam uma redução para o segundo semestre. Os produtos de informática e os eletrônicos devem liderar as vendas no Natal. Segundo a câmara, nas três semanas anteriores à data, os varejistas vendem o equivalente a oito semanas médias. O Natal representa 16% das vendas no ano.
Para o presidente da câmara-e.net, Manuel Matos, os varejistas devem reforçar a infraestrutura para garantir o atendimento à demanda. "Um ponto crucial é o processo de logística na entrega dos produtos, pois o e-varejista deve garantir a chegada da mercadoria no tempo devido". O Brasil tem hoje cerca de 70 milhões de internautas e os usuários ativos somam quase 40 milhões de pessoas, segundo levantamento do Ibope.
O número de internautas que fizeram ao menos uma compra virtual chegou a 20 milhões de consumidores ao final de junho. A previsão para o final do ano é que mais 3 milhões de pessoas entrem para o mercado virtual, o que significará um aumento de 30% na base total de consumidores virtuais no Brasil. Apesar de representar cerca de 50% do mercado virtual da América Latina, o e-commerce ainda está longe de economias desenvolvidas. O e-commerce britânico, apontado como o de maior faturamento pelo Boston Consulting Group, movimentou cerca de R$ 269 bilhões no ano passado.

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


Da redação – Porto Alegre / RS
Governo gaúcho investirá US$ 400 milhões na construção de estaleiro
O governo do Rio Grande do Sul (representado por Seinfra e Sedai), prefeitura de São José do Norte e Estaleiros do Brasil SA (grupo Setal) firmam, hoje, dia 4/11, protocolo de intenções para construção de estaleiro naquele município. O investimento de US$ 400 milhões vai gerar 5 mil empregos diretos. A solenidade, aberta à imprensa, se realiza às 10h, na sede Seinfra, no 7º do Centro Administrativo Fernando Ferrari.


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Rossin-Bertin Vorax, superesportivo brasileiro
O mais novo superesportivo brasileiro, o Vorax Rossin-Bertin fezsua estreia no 26º Salão do Automóvel de São Paulo, que está acontecendo até o começo de novembro. O novo modelo é equipado com o motor BMW de 5,0 litros V10, do modelo M5 E60, em ambas as configurações: padrão e supercharged. É capaz de fornecer 570 cavalos de potência, no modelo de entrada, e 750 cavalos na versão mais potente. (LEIA MAIS)


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MÍDIA

Nova Iorque / EUA
Estúdio MGM pede concordata nos EUA
A MGM (Metro-Goldwyn-Mayer) Studios, um dos estúdios mais famosos de Hollywood, pediu concordata nesta quarta-feira, após tentar durante anos reduzir seu endividamento. O investidor bilionário Carl Icahn disse que chegou a um acordo com a MGM e seus credores antes do pedido de proteção contra falência para ajudar o estúdio. Ele disse que pelo plano a MGM vai adotar mudanças na governança corporativa e não vai adquirir o catálogo de filmes da Cypress. (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – São Paulo / SP
Berkley realiza treinamento para corretores em SP
A Berkley International Brasil - seguradora de nicho multilinha com foco em Engenharia, RD Equipamentos, Responsabilidade Civil, Transportes, Garantia e Fiança – vai realizar novo treinamento para corretores de seguros em São Paulo, no dia 18/11, às 15 horas, na sede da companhia. O curso básico de Transportes será ministrado por Sidney Cesare, superintendente da Berkley. Assim como os treinamentos anteriores, a iniciativa é dirigida exclusivamente para corretores de seguros iniciantes e interessados em atuar nessa área. (LEIA MAIS)




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