Edição 429 | Ano II

Brasília / DF
CNI afirma que câmbio e demanda externa pioram expectativa de exportações
O aumento da preocupação das empresas exportadoras com a taxa de câmbio e a retração da demanda externa provocaram a queda das expectativas dos industriais para as vendas externas dos próximos seis meses em outubro, informou a CNI - Confederação Nacional da Indústria. De acordo com o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, houve um aumento no terceiro trimestre da participação da taxa de câmbio entre os principais problemas apontados pelas grandes empresas, que passou de 28% para 31,3% em termos de importância entre as dificuldades. "A taxa de câmbio afeta mais as grandes empresas porque são elas as principais envolvidas com exportações. O real valorizado afeta a competitividade desses produtos no exterior. E ainda há a demanda externa baixa", apontou Fonseca, justificando a razão pela qual as expectativas dos empresários para o volume de exportações para os próximos seis meses recuou de 51,4 pontos em setembro para 48,1 pontos em outubro. Contudo, tanto as companhias grandes como as pequenas seguiram apontando como principal problema a carga tributária elevada, seguida pela competição acirrada de mercado. Para as pequenas empresas, um problema que foi bastante lembrado foi a falta de trabalhador qualificado.
A produção - A produção industrial apresentou crescimento no terceiro trimestre do ano, apesar do recuo apurado em setembro na comparação com agosto, informou a CNI na sua pesquisa Sondagem Industrial. O resultado caiu para 53 pontos em setembro ante 55,1 pontos no mês anterior. Contudo, apesar do recuo, a atividade industrial se manteve em crescimento, já que resultados acima de 50 pontos sinalizam avanço na atividade. Em todos os meses do terceiro trimestre, os resultados se mantiveram acima dos 50 pontos. No terceiro trimestre, o indicador de emprego apresentou avanço em relação aos três meses anteriores ao atingir 55,2 pontos, ante 54,6 pontos do trimestre anterior, o que demonstra o contínuo crescimento do emprego na indústria no ano.

Da redação - São Paulo / SP
Braskem avança em projeto para construir nova planta de plástico verde
A Braskem concluiu o que chama de "etapa conceitual" de um projeto que visa a instalação de uma nova usina de resina verde - desta vez com a produção de polipropileno a partir do etanol de cana-de-açúcar. A empresa está se debruçando sobre a construção de uma planta com capacidade de produção de 30 mil toneladas anuais de propeno verde, cujo investimento previsto é de US$ 100 milhões. No mês passado, a Braskem inaugurou em Triunfo/RS uma usina com capacidade de produzir até 200 mil toneladas de eteno - outro insumo utilizado na produção de plástico - mediante o consumo de etanol. A meta é iniciar a operação da unidade de propeno verde a partir do segundo semestre de 2013, mas, antes disso, o projeto ainda terá que passar por estudos de engenharia básica até o ano que vem.

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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
FGV apresenta inflação pelo IGP-M é de 1,01% em outubro
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) perdeu força neste mês. O índice subiu 1,01% em outubro, após avançar 1,15% em setembro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas, que esperavam inflação entre 0,92% e 1,14%. A mediana das previsões apontava taxa de 1,00%.A FGV anunciou ainda os resultados de outubro dos três itens que compõem o IGP-M. O Índice de Preços por Atacado - Mercado (IPA-M) avançou 1,30% este mês, após subir 1,60% em setembro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) registrou alta de 0,56% em outubro, ante taxa positiva de 0,34% no mês passado. Já o Índice Nacional do Custo da Construção - Mercado (INCC-M) avançou 0,15% este mês, em comparação com a alta de 0,20% em setembro. A taxa acumulada do IGP-M é muito usada no cálculo de reajustes de aluguel. Até outubro, o indicador acumula taxa de inflação de 8,98% no ano e de 8,81% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de outubro foi de 21/9 a 20/10.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem com dólar retomando queda
As Bolsas de Valores da Ásia encerraram o pregão de hoje, dia 28/10, em alta depois de terem registrado a maior perda diária em quatro meses, enquanto o iene se manteve firme diante de um dólar fraco em meio ao detalhamento do plano de compra de ativos pelo Banco do Japão para estimular a economia do país.
- O índice MSCI que reúne Bolsas da região Ásia-Pacífico, exceto Japão, exibia alta de 0,75%, a 460,56 pontos, depois de ter tombado quase 2% na véspera.
- A Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 0,22%, para 9.366 pontos, no menor nível em seis semanas. - Enquanto isso, a Bolsa de Hong Kong subiu 0,2%.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney teve alta de 0,8%, resultados positivos acima do esperado ajudaram a impulsionar as ações da ANZ em cerca de 3%.
- A Bolsa de Xangai caiu 0,15%.
- Taiwan avançou 0,76%.
- Seul teve oscilação negativa de 0,09%.
- A Bolsa de Cingapura teve valorização de 0,79%.
Análise - O Banco do Japão também decidiu manter os juros do país próximos de zero, como esperado pelo mercado, e adiantou a reunião que faria em 15/11 e 16/11 para a próxima semana. "O que marcou foi o Banco do Japão ter adiantado a reunião, o que sugere que o banco central quer ter certeza que poderá estar em posição de tomar medidas logo depois da reunião do Fed". A reunião da autoridade monetária dos EUA, que deve divulgar um novo pacote compra de ativos para ajudar a economia norte-americana, acontece em 2/11 e 3/1. Governos na Ásia estão preocupados com o impacto que a decisão do Fed poderá ter sobre suas economias. O ministro das Finanças da Coreia do Sul, Yoon Jeung-hyun, afirmou na quinta-feira que o governo precisa se proteger contra uma potencial bolha de ativos causada por excesso de liquidez. Entre os principais destaques da sessão, as ações da Canon subiu mais de 3% depois que a maior fabricante de câmeras digitais do mundo divulgou fortes resultados e melhorou sua previsão de desempenho para o ano.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em baixa de 1,07%, aos 5.646,02 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje ligeiramente em baixa na Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 83,16 às 4h04 (horário de Brasília), valor US$ 0,11 a menos que no fechamento de quarta-feira.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt abriu hoje em alta de 0,54%, aos 6.603 pontos. O euro abriu hoje em alta no mercado de divisas de Frankfurt e, por volta das 4h (horário de Brasília), era negociado a US$ 1,3819, frente à cotação de US$ 1,3780 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3803.
- Madri / Espanha - O índice Ibex 35 da Bolsa de Madri abriu hoje em alta de 0,08%, aos 10.708 pontos.
- Paris / França - O índice CAC-40 da Bolsa de Paris abriu hoje em alta de 0,77%, aos 3.845,08 pontos.
- Roma / Itália - O índice FTSE-MIB da Bolsa de Milão abriu hoje em alta de 0,69%, aos 21.397,49 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share abriu em alta de 0,63%, aos 21.965,49 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa recua 0,24% no fechamento
Os mercados tiveram um dia mais pessimista na rodada de negócios de ontem, dia 27/10. Ganhou força a tese de que o Federal Reserve (banco central dos EUA) não deve conceder um dose mais forte de estímulos à economia americana, como muitos contavam, devido às dificuldades políticas. A autoridade monetária desse país tem uma reunião prevista para semana que vem. No cenário doméstico, muitos temem que o governo anuncie novas medidas para conter a desvalorização cambial, logo que encerrado o período eleitoral. Diante desse quadro de indefinições, o investidor ficou mais avesso a risco, o que não favorece aplicações em Bolsa, enquanto o dólar subiu, o comportamento típico dos momentos de maior nervosismo.
- O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, recuou 0,24%, aos 70.568 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 7,13 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,722, em alta de 0,93%, batendo seu maior preço em um mês. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,726 e R$ 1,703.
Análise 1 - Mais uma vez, as ações da Petrobras evitaram uma queda ainda maior. Dando continuidade à valorização vista ontem, os papéis da petrolífera registraram ganhos de 1,3% (preferenciais) e 1,2% (ordinárias). Somados, os dois ativos movimentaram cerca de R$ 1,7 bilhão em negócios. As ações da Vale, que divulga seu balanço do trimestre nas próximas horas, sofreram queda de 1%. "Eu acho que, tão cedo, não veremos o dólar a R$ 1,60. Para mim, a nova faixa de oscilação deve ser entre R$ 1,70 e R$ 1,75. Nos últimos meses do ano, o mercado é de 'saída': temos remessa de dividendos, pagamentos de dívida, entre outros", comentou Reginaldo Galhardo, diretor da Treviso Corretora.
Análise 2 - Entre as notícias importantes do dia, o escritório de estatísticas do governo americano (U.S. Census Bureau) reportou um aumento de 3,3% nos pedidos de bens duráveis em setembro, após uma contração de 1,3% em agosto. O desempenho ficou acima das expectativas do mercado (projeção de 2%). O mesmo órgão ainda anunciou um aumento de 6,6% nas vendas de imóveis novos em setembro, mas 21,5% abaixo do desempenho registrado no mesmo mês em 2009. A taxa de expansão esperada para o mês, na visão de economistas, era de 4,4%. No front doméstico, a pesquisa Seade/Dieese apontou taxa de desemprego de 11,4% em setembro, 11,9% do mês anterior. O percentual é o menor dessa série, que começou em janeiro do ano passado, com a inclusão de Fortaleza entre os locais pesquisados.
O desempenho das emprsas - O Bradesco anunciou um lucro líquido de R$ 2,527 bilhões no terceiro trimestre deste ano, em um aumento de quase 40% sobre os resultados de um ano antes. Trata-se do maior lucro já registrado por um banco brasileiro, de capital aberto, no período.
A ação preferencial desse banco, negociada hoje por R$ 35,25, desvalorizou 4,47%, enquanto os papéis dos rivais Itaú e Banco do Brasil perderam somente 2,02% e 0,73%, respectivamente. "Mantemos nossa visão positiva para o banco com preço justo de R$ 41,25 por ação. Entretanto, acreditamos que o mercado já havia precificado ao longo do mês de outubro os resultados ora apresentados", comentou o analista da Planner Corretora, Vitor L.F. Martins, em relatório sobre o balanço. Já a Net, maior operadora de TV por assinatura do Brasil, informou um lucro líquido de R$ 72 milhões para o terceiro trimestre, cifra 76% abaixo dos resultados registrados no mesmo período de 2009. Devido à operação da Embratel, que recolheu a maior parte das ações dessa empresa da Bolsa, os papéis da Net estão praticamente sem liquidez no pregão.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas caem com falta de clareza do Fed sobre estímulos
As Bolsas de Valores dos Estados Unidos fecharam em queda nos pregões de ontem, dia 27/10, depois que investidores reavaliaram as expectativas sobre a quantidade de estímulo que o Federal Reserve pode anunciar na próxima semana.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,39%, para 11.126 pontos.
- O S&P 500 perdeu 0,27%, a 1.182 pontos.
- Por outro lado, o termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,24%, para 2.503 pontos.
Análise 1 - Com incertezas antes das eleições legislativas nos EUA e do encontro de política monetária do Fed nos dias 2 e 3 de novembro, profissionais do mercado se posicionaram para mais volatilidade à frente. O índice de volatilidade VIX subiu 2,4%, terceira alta seguida. As ações ligadas a matérias-primas, que tiveram rali nas últimas semanas por expectativas de volumosos estímulos, apresentaram o pior desempenho do pregão. O índice S&P para esse setor recuou 0,9%. Nesse segmento, exibiram as maiores quedas Freeport McMoRan Copper & Gold, baixa de 2,8%, e AK Steel Holding, com perda de 3,4%. Nas últimas sessões, investidores reduziram as apostas no tamanho e no momento das potenciais compras de Treasuries pelo Fed. O Wall Street Journal reforçou essa postura após publicar que o banco central norte-americano espera evitar uma aproximação muito agressiva. "As pessoas estão utilizando isso como razão para embolsar lucros após o que tem sido considerado um forte bimestre para as ações", disse Tim Holland, um dos gerentes de carteira da Aston/TAMRO Diversified Equity Fund, em Alexandria, Virginia. Na contramão, o Nasdaq subiu amparado pelo salto de 11,7% nos papéis de Broadcom, um dia após a companhia ter informado uma inesperada previsão de alta em sua receita do quarto trimestre.
Análise 2 - As ações da fabricante de produtos de consumo geral Procter & Gamble avançaram 0,4%. O lucro trimestral da companhia superou as expectativas, ajudado pela força dos mercados emergentes. A pauta macroeconômica deu sinais diversos. As vendas de novas moradias subiram mais que o esperado em setembro, mês em que a demanda por bens duráveis, excluindo o setor aéreo, inesperadamente recuou. Os papéis de companhias argentinas saltaram, após a notícia da morte do ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner. Os ADR's de Transportadora de Gas Del Sur SA, maior operadora do sistema de gás natural do país, dispararam 9,6%, enquanto os de IRSA Investments and Representations avançaram 7,6%.

Londres / Inglaterra
Índice europeu tem menor fechamento em 2 semanas
As Bolsas de Valores europeias atingiram a mínima em duas semanas no fechamento de ontem, dia 27/10, com investidores cautelosos após dados desmotivantes dos EUA e com dúvidas sobre a extensão dos estímulos que o Federal Reserve pode adotar na próxima semana.
- O FTSEurofirst 300, índice das principais ações da Europa, encerrou em queda de 0,7%, aos 1.082 pontos, o menor nível de fechamento desde 12 de outubro.
Análise - As mineradoras tiveram os maiores declínios, com o índice de matérias-primas STOXX Europe 600 caindo 2%, monitorando a forte queda dos preços de metais. BHP Billiton, Anglo American, Rio Tinto, Xstrata e Eurasian Natural Resources perderam de 1,5% a 3,5%. "O vento favorável aos mercados de ações será reduzido antes da decisão do Fed, mas eu não esperaria um rompimento porque o Fed manterá vivas as expectativas de ter mais (estímulos)", disse Klaus Wiener, chefe de pesquisa da Generali Investments, em Colônia. Dados mostraram que a demanda por bens de consumo duráveis nos EUA caíram inesperadamente mês passado, excluindo aeronaves, e uma importante medida dos planos de investimento de empresas também caiu, destacando a fraqueza da recuperação.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,07%, a 5.646 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,69%, para 6.568 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,96%, para 3.815 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,53%, para 21.250 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,9%, para 10.700 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 1,25%, para 7.927 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO


Nova Iorque / EUA
JPMorgan assume controle do Gávea Investimentos
O fundo de investimentos Highbridge Capital Management, pertencente ao banco americano JPMorgan, anunciou esta quarta-feira que tomou o controle do fundo brasileiro Gávea Investimentos, que administra US$ 6 bilhões em ativos. "É o corolário de um cortejo assíduo ante um dos fundos macroeconômicos de risco mais sofisticados do mundo", destacou em comunicado a diretora-geral do JPMorgan Asset Management, Mary Callahan Erdoes. O Gávea Investimentos foi fundado há 7 anos por Arminio Fraga, ex-diretor do Banco Central do Brasil. Com esta operação, o JPMorgan transformou em fatos o desejo de se desenvolver fora dos Estados Unidos, apesar das novas disposições, que reduzem a exposição dos bancos americanos aos fundos especulativos. (Agence France Presse / AFP)

São Paulo / SP
Lucro da Visa cresce 51% no trimestre registrando US$ 773 milhões
A Visa observou um avanço de 51% em seu lucro líquido no quarto trimestre fiscal, encerrado em 30 de setembro, na comparação com igual período do ano passado. O ganho líquido da administradora de cartões e pagamentos eletrônicos avançou de US$ 514 milhões no terceiro trimestre de 2009 para US$ 773 milhões entre julho e setembro deste ano. A companhia registrou um ganho diluído de US$ 1,06 por ação ordinária Classe A, um avanço de 54% ante o ganho de US$ 0,69 por ação reportado um ano antes. A receita operacional total da Visa somou US$ 2,11 bilhões no terceiro trimestre, um incremento de 12% quando comparado ao resultado de US$ 1,88 bilhão em igual intervalo de 2009. O lucro líquido ajustado para o ano de 2010 somou US$ 2,96 bilhões (US$ 4,03 por ação Classe A), o que representa uma alta de 25,9% na comparação com o lucro de US$ 2,35 bilhões (US$ 3,10 por ação) verificado no ano anterior. A receita anual da companhia atingiu US$ 8,06 bilhões - 16,6% superior à receita de US$ 6,91 bilhões obtida em 2009. O resultado, segundo a companhia, foi atribuído à elevação da receita da empresa com processamento de dados e transações internacionais. "Estamos muito satisfeitos com nossos resultados para o quarto trimestre e o ano fiscal, enquanto continuamos a executar com êxito nossas iniciativas estratégicas, em meio a um ambiente de negócios muito desafiador", comentou o presidente e diretor-executivo da Visa, Joseph Saunders. Para 2011, o executivo destacou que a empresa continuará a investir em portfólios de produtos atuais e emergentes, em novos canais de pagamentos, além de integrar sua mais recente aquisição, a CyberSource. A companhia também anunciou ter autorizado um programa de recompra de ações avaliado em US$ 1 bilhão e elevou o pagamento trimestral de dividendos em 20%. "A autorização irá vigorar até 30 de setembro de 2011, e está sujeita a prorrogação ou ampliação na determinação do Conselho de Administração da Visa", informou a empresa. Para o ano fiscal de 2011, a companhia estima um crescimento de sua receita entre 11% e 15% em relação a 2010 e um avanço superior a 20% nos ganhos diluídos por ação Classe A. As ações da Visa tiveram queda de 2,33% após o fechamento do pregão de ontem. (Agência Valor)

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INDÚSTRIA

Rio de Janeiro / RJ
Vale informou alta no lucro de 253% no trimestre registrando recorde de R$ 10,6 bilhões
A mineradora Vale informou ontem, dia 27/10, que registrou um lucro líquido recorde de R$ 10,6 bilhões no terceiro trimestre de 2010, equivalente a R$ 1,97 por ação diluído, 59,1% acima dos R$ 6,6 bilhões no segundo trimestre. O resultado é 253,4% acima do registrado em igual período de 2009, quando ficou em R$ 2,9 bilhões. A cifra também supera as expectativas do mercado financeiro: analistas esperavam um lucro em torno dos R$ 10,35 bilhões. "Este desempenho resultou da forte demanda por minerais e metais e dos nossos esforços para aumentar a produção, mantendo os custos operacionais sob controle", informou a empresa em relatório ao mercado. Segundo a empresa, o resultado líquido trimestral foi o mais elevado na história da Vale, 33,5% maior que o último recorde, no segundo trimestre de 2008, de R$ 7,906 bilhões. A mineradora registrou outros recordes no trimestres, como na receita operacional, margens e geração de caixa. No acumulado de janeiro a setembro, a Vale obteve lucro líquido de R$ 20,068 bilhões, 208,4% acima dos R$ R$ 7,6 bilhões verificados em igual período em 2009, quando os efeitos da crise abaçaram a mineradora.
A Vale classificou o resultado como "excepcional" em seu relatório de desempenho. Há forte pressão pór minerais esse ano, que vem alavancando as vendas da empresa. Soma-se a isso a alta no preço do minério e o aumento de produção da Vale. A mineradora afirma ainda que há motivos sólidos para se esperar maior ritmo do crescimento global na primeira metade do ano que vem.
A desvalorização do dólar frente ao real, segundo a companhia, produz efeitos positivos e negativos no desempenho. "Por um lado, contribuem para elevar nossos custos operacionais e de investimento, majoritariamente denominadas em outras moedas. Por outro lado, o dólar norte-americano mais fraco e as baixas taxas de juros contribuem para a redução de nosso custo de capital", informa o relatório.
A companhia registrou ainda geração de caixa recorde, de R$ 15,8 bilhões no terceiro trimestre. O valor é 532,6% superior ao que fora obtido de julho a setembro do ano passado. Excluídas aquisições, a Vale investiu US$ 3,081 bilhões no terceiro trimestre. Nos nove primeiros meses do ano, acumulam US$ 7,6 bilhões, 27,7% acima do que o constatado em igual período em 2009.
PRODUÇÃO - A Vale já havia reportado que sua produção de minério de ferro atingiu a marca de 82,614 milhões de toneladas no terceiro trimestre, o que representa um acréscimo de 23,7% na comparação com idêntico período no ano passado. Em relação ao segundo trimestre, o aumento foi de 8,9%. Trata-se do melhor desempenho da companhia desde o recorde registrado no terceiro trimestre de 2008. Ainda conforme a empresa mineradora, a produção em Carajás foi histórica: 27 milhões de toneladas no terceiro trimestre, uma expansão de 17,7% sobre o mesmo período no ano passado. No acumulado de nove meses, a produção total foi de 227,53 milhões de toneladas, em um incremento de 30,4% sobre o montante contabilizado no período de janeiro a setembro de 2009.
COMANDO - Ontem a mineradora informou que uma possível troca no comando da empresa "jamais foi tratada" pelos acionistas controladores. "As especulações na imprensa, que atribuem a 'fontes do Conselho de Administração' informações neste sentido, não retratam a posição dos acionistas controladores da empresa", informou a mineradora em comunicado. Fontes da empresa consultadas pela Reuters já haviam descartado a substituição do presidente da Vale, Roger Agnelli. As especulações sobre uma possível saída de Agnelli do comando da maior produtora mundial de minério de ferro ganharam força após o próprio executivo declarar na Zâmbia, onde foi inaugurar um projeto de cobre em meados de outubro, que membros do partido do governo estariam de olho em cargos na empresa. Agnelli está no comando da Vale desde 2001 e enfrentou conflitos com o governo durante a crise econômica entre 2008 e 2009, por causa de demissões efetuadas pela companhia. O governo cobra da empresa investimentos em siderúrgicas para agregar valor ao minério de ferro. A Vale é controlada pela Valepar, empresa composta pela Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que detém 49% do controle; Bradespar, com 21,21%; Mitsui, com 18,24%, e BNDESPar, com 11,51%. O fundo de pensão Eletron tem 0,03% das ações


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AGROBUSINESS


Florianópolis / SC
Bunge investe R$ 32,4 milhões em nova fábrica em SC
A Bunge assinou hoje protocolo de intenções para a construção de uma nova fábrica de maionese na cidade de Gaspar, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. O aporte será de R$ 32,4 milhões, com a geração de 100 empregos diretos e 300 indiretos. A unidade ficará ao lado da fábrica da companhia que produz margarinas e óleos, terá capacidade de produção de 42 mil toneladas de maionese anuais, com previsão para ser inaugurada em dezembro do ano que vem. "O investimento é resultado do compromisso do governo de Santa Catarina em manter os incentivos fiscais para a empresa", diz a Bunge, em nota à imprensa. Em 2009, a companhia teve faturamento consolidado de R$ 27,4 bilhões. Na área de alimentos, possui sete refinarias de óleo vegetal (LEM, Rondonópolis, Luziânia, Jaguaré, Gaspar, Passo Fundo e Suape) e três unidades de margarina (Suape, Jaguaré e Gaspar), além de uma unidade de maionese (Jaguaré). A segunda será a de Gaspar. (Agência Estado)


Belo Horizonte / MG
Faturamento do agronegócio de Minas cresce 8,8%
O valor do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais deverá fechar o ano de 2010 em R$ 94,7 bilhões. O faturamento representa um crescimento de 8,8% em relação ao ano passado, segundo relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), contratado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais e pela Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg).
Segundo o estudo, o PIB do agronegócio de Minas – que mede todas as riquezas geradas pelo setor – irá representar neste ano 12,3% do agronegócio brasileiro. Em 2003, a participação do Estado era de 9,3%. O estudo do PIB leva em consideração toda a cadeia produtiva do agronegócio: atividades básicas, agroindústria e os setores de insumo e distribuição. A estimativa para 2010 foi feita com base nos valores obtidos nos sete primeiros meses do ano e comparados com o mesmo período do ano passado.
Na produção básica – “dentro da porteira” –, as atividades agrícolas se destacaram. Com a alta do faturamento do café (29%), laranja (76%) e carvão vegetal (59%). Na área animal, os maiores crescimentos foram na pecuária leiteira e na suinocultura, ambos com aproximadamente 20%. Na indústria de base vegetal, os maiores faturamentos foram registrados com as usinas de açúcar e álcool, além da indústria de celulose. Na indústria de base animal, os produtos lácteos e as indústrias de carne de boi e suína foram os que registraram as maiores elevações.
Perspectivas para a pecuária - Para o superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, João Ricardo Albanez, até o final do ano, o faturamento da pecuária bovina de corte deve aumentar. “Os preços do boi vivo aumentaram nas últimas semanas e provavelmente o valor do PIB irá crescer ainda mais até o final do ano”, comenta o superintendente. A pecuária de corte “dentro da porteira”, é responsável por 35% do faturamento das atividades básicas de base animal. A agroindústria de carne bovina também tem grande peso no agronegócio mineiro. Ela representa 22,4% do faturamento do grupo das agroindústrias de base animal de Minas Gerais.

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Marcas começam bem no Salão do Automóvel e vendem modelos de até R$ 1,5 milhão
No primeiro dia do Salão do Automóvel, a alemã Porsche mostrou o potencial da feira como encontro para fazer negócios. Até as 19h, a marca havia vendido dez carros, sendo um dos negócios a última unidade da versão limitada 911 GT2 RS, a um preço de R$ 1,5 milhão. A alemã espera comercializar também as dez unidades em exposição. Para o consultor de vendas da Ferrari, Eduardo Alves, a feira é um ótimo momento para seduzir um comprador a fechar uma venda em negociação. "É uma boa hora para começar e encerrar vendas", afirma.
A italiana não havia comercializado nenhum veículo até as 19h de hoje, mas espera vender as quatro unidades e as quatro da Maserati do estande até o fim do Salão. Na ultima edição, os seis modelos expostos, entre Maserati e Ferrari, foram vendidos. Já para as importadas menores, principalmente estreantes como as chinesas Lifan e Haima, o Salão é uma oportunidade para negociar novas concessionárias. O diretor comercial da Effa Motors, Clairto Acciarto, que representa a Lifan no país, diz ter recebido mais de dez interessados em três horas de Salão. Ele acredita que 30% das consultas virem novas concessionárias. "É uma ótima oportunidade de fazer negócios. No salão passado, 20% dos interessados que vieram ao estande abriram pontos de venda da Effa", aponta.
A Lifan começou a operar em outubro, com 15 concessionárias, e já garantiu mais 15 pontos de vendas até o fim do ano. Os pontos negociados no Salão visam a expectativa para 2011, quando a marca deve adicionar mais 30 concessionárias ao mercado brasileiro. A feira também pode ser uma oportunidade para o público pesquisar futuras compras. O bancário Gabriel Azeredo, 25, primeiro visitante a entrar no Salão, diz ter decidido comprar um Citroën C3 depois do contato com o modelo na última edição da feira. Desta vez, ele vai aproveitar o salão para conhecer melhor a BMW X-5. "Tenho intenção de comprar", reforça.
MADRUGADA - As marcas Lifan e Haima tiveram a montagem dos estandes atrasadas por entraves na alfândega brasileira. Os estandes ficaram vazios na apresentação para os jornalistas ontem. Os carros chegaram nesta madrugada ao Anhembi. No início da feira, funcionários da Haima ainda poliam os modelos para a apresentação. "Foi bom para gerar mais expectativa ao público", brincou o presidente da Districar, Abdul Ibraimo, responsável pela operação da Haima no país. O executivo evitou relacionar o atraso a problemas de logística no país. "Sou muito otimista em relação ao Brasil. A logística melhorou muito em relação aos últimos anos e vai melhorar mais ainda", afirmou. Segundo Ibraimo, a marca estreante chinesa terminará 2011 com 30 concessionários e presença em todos os Estados do país. A expectativa é vender 6.000 unidades e chegar a 25 mil carros comercializados no terceiro ano de operação brasileira.
SALÃO - A organização não tem uma estimativa de público para o primeiro dia do evento, mas espera que o número de visitantes repita o aumento no contingente de jornalistas. Nos dias de divulgação, 3.000 profissionais da imprensa brasileira e 100 jornalistas estrangeiros passaram pela feira, ante 2.400 e 45 na última edição. A 26º edição do Salão do Automóvel reúne 450 veículos de 42 marcas nacionais e importadas. O evento termina no dia 7 de novembro.


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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – Brasília / DF
Giraffas usa crise para conquistar a América
Arroz e feijão para gringo é a estratégia de internacionalização da brasiliense Giraffas. Com algumas adaptações, os pratos feitos vendidos pela rede no Brasil serão oferecidos nos Estados Unidos a partir de março de 2011, quando a empresa deve abrir sua primeira unidade em Miami. A rede, que fechará o ano com 350 lojas franqueadas no Brasil e faturamento de R$ 520 milhões, separou cerca de R$ 16 milhões para investir na experiência em solo americano. Embora seja importante no mercado brasileiro, a rede Giraffas vai dar passos de bebê nos Estados Unidos, com a meta de abrir no máximo dez lojas ao longo de cinco anos. O diretor financeiro e de planejamento do Giraffas, Alexandre Guerra, admite que a aposta de abrir um flanco em um mercado maduro e cheio de concorrentes, como o americano, oferece riscos. Ele explica que a companhia chegará de mansinho e não espera obter lucro nos primeiros anos. "Será um investimento próprio, e não dos franqueados, que só deverá dar retorno no longo prazo." O trabalho nos EUA começou há um ano - e as informações coletadas pelo executivo transferido para o país mostram que há chances de os pratos do Giraffas atraírem clientes além da comunidade brasileira em Miami.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Wizard inaugura primeira unidade Premium
A Wizard Idiomas, maior rede de ensino de idiomas do mundo, inaugura nesta semana, no Rio de Janeiro, sua primeira unidade Premium no Brasil. Localizada no bairro da Tijuca, a escola conta com projeto arquitetônico diferenciado e oferece uma série de atrativos para os alunos. Os alunos da unidade poderão, por exemplo, assistir a filmes em outras línguas em sala de cinema climatizada; estudar em salas de aulas personalizadas de acordo com o idioma que está cursando; e contar com estacionamento com manobrista. Como as diferentes atividades oferecidas possibilitam que o estudante vivencie o ambiente da escola por mais tempo, ele também pode contar com um bistrô, para lanches e refeições. Esses recursos se aliam à metodologia de ensino Wizard. O modelo será replicado em outras capitais do País.

Da redação – São Paulo / SP
Fran’s Café abre primeira loja em Sergipe
Neste mês, a rede de cafeterias Fran’s Café inaugura sua primeira loja no Estado de Sergipe, na capital Aracaju. A empresa pretende inaugurar por volta de 20 lojas nas principais capitais do país até o final de 2012. Somente a região Nordeste receberá, neste período, investimento aproximado de R$ 8 milhões, com 17 unidades da rede.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Fluxo cambial em outubro está positivo em US$ 4,314 bilhões
A entrada líquida de dólares no país cresceu na semana passada, atingindo US$ 4,314 bilhões em outubro, informou o Banco Central ontem a tarde, dia 27/10, com dados referentes até o dia 22/10. Até o dia 21/10, o saldo positivo era de US$ 3,793 bilhões. O resultado acumulado no mês se deve ao superávit de US$ 3,904 bilhões nas operações financeiras e de US$ 409 milhões nas operações comerciais. No período, o BC absorveu US$ 6,630 bilhões por meio de leilões de compra no mercado à vista. Com isso, as reservas internacionais se aproximaram de US$ 283 bilhões no fim da semana passada, nível recorde. No ano, o país tem fluxo positivo de US$ 21,435 bilhões. No mesmo período do ano passado, a entrada líquida de capitais era de US$ 21,177 bilhões.


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TI, WEB & e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP
Totvs registra elevação de 6,8% em lucro no terceiro trimestre
A fornecedora de sistemas de gestão empresarial TOTVS, apresentou um lucro líquido de R$ 32,98 milhões no terceiro trimestre do ano, o que representa um resultado 6,8% superior ao obtido no terceiro trimestre de 2009, quando o ganho somou R$ 30,88 milhões. O lucro líquido ajustado - sem o efeito das despesas de amortização oriundas das aquisições e da incorporação da Datasul, Despesas Financeiras decorrentes da avaliação das debêntures a valor justo, efeitos de Imposto de Renda e Contribuição Social - somou US$ 50,01 milhões no terceiro trimestre do ano - 21,5% acima do ganho obtido no terceiro trimestre de 2009, que somou R$ 41,23 milhões. No balanço divulgado hoje, o grupo destaca um recorde em sua receita líquida, que somou R$ 303,2 milhões entre abril e junho, um crescimento de 20% em um ano. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, na sigla em inglês) somou R$ 88,18 milhões entre julho e setembro, registrando avanço de 31,7% ante igual intervalo de 2009. Na mesma base comparativa, a margem EBITDA da empresa avançou de 26,3% para 29,1% entre julho e setembro deste ano. A companhia registrou 854 novos clientes de software no terceiro trimestre - aumento de 14,6% em relação ao segundo trimestre do ano. No acumulado do ano, o número de clientes novos totalizou 2.221, superando em 20% o ingresso de clientes registrado entre janeiro e setembro de 2009. No segmento de serviços, a receita da companhia cresceu 7,6% em um ano, somando R$ 93,7 milhões no terceiro trimestre. No acumulado do ano, a receita do segmento atingiu US$ 269,37 milhões - crescimento de 11,5% sobre os nove primeiros meses do ano passado. De janeiro a setembro, a Totvs registrou uma receita líquida de R$ 833,75 15,6% superior à receita apresentada em igual período do ano passado - e lucro líquido de R$ 134,5 milhões - avanço de 15,2% ante o acumulado de nove meses de 2009. A margem EBITDA da empresa caiu 0,03 ponto percentual no período - de 25,7% para 25,4% - e o ganho EBITA avançou 14,4% somando R$ 211,77 milhões entre janeiro e setembro.

São Francisco / EUA
Google está perto de comprar prédio em NY por US$ 2 bilhões
O Google está perto de fechar um acordo para comprar um edifício de 18 andares em Manhattan por cerca de US$ 2 bilhões, publicou o New York Post nesta quarta-feira. O prédio tem cerca de 270 mil metros quadrados de espaço e ocupa um quarteirão inteiro da cidade, publicou o jornal. Entre as empresas disputando o endereço estão ainda a livraria Barnes & Noble e a Nike. Representantes do Google não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto à Reuters. (Agência Reuters)

São Francisco / EUA
Groupon e eBay fecham acordo de parceria em marketing
O site de leilões eBay anunciou que passou a listar os melhores negócios do dia do Groupon.com, além de permitir que seus usuários coletem pontos com as compras que fazem, com o objetivo de aumentar sua presença no crescente segmento de compras em grupo na Internet. Usuários que participam do programa de pontos do eBay e fazem compras no Groupon através do site de leilões ganharão 5% da transação em pontos para serem usados no eBay. O Groupon, que envia aos seus membros um email com 200 dos melhores negócios do dia, está presente em 250 mercados na América do Norte. Os descontos são apenas ativados quando um grupo mínimo de pessoas confirmaram a compra, o que dá força ao Groupon para negociar descontos consideráveis para compras em grupo. (Agência EFE)

Da redação – São Paulo / SP
Di Santinni reforça comércio eletrônico
Para levar sua marca a lugares onde ainda não tem lojas físicas e oferecer mais comodidade a seus consumidores, a rede multimarcas de calçados Di Santinni lança em novembro um novo site, com novo layout, mais conteúdo, ferramentas diferenciadas e outras funcionalidades. A rede conta atualmente com 1,5 milhão de visitantes, que geram por mês 13 milhões de page views. Mais de 4 mil produtos, para os públicos infantil, masculino e feminino, estão disponíveis no site. A Di Santinni conta com 110 lojas em 11 Estados brasileiros.

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


Cajamar / SP
Natura amplia logística e produção para crescer no Brasil e AL
A empresa de cosméticos Natura anunciou ontem, dia 27/10, a expansão de seus modelos de produção e logística, buscando crescer tanto no mercado doméstico quanto na América Latina, onde já possui operações. O novo modelo apresentado pela companhia prevê a abertura de dois novos centros de distribuição no Brasil - em Curitiba/PR e São Paulo -, dois centros de estocagem (hubs) e a ampliação do complexo-sede da Natura, em Cajamar/SP. Com isso, a empresa deve encerrar 2011 com 14 centros de distribuição, três hubs e quatro fábricas no Brasil. "Queremos mais que duplicar, triplicar nossa produtividade", disse o vice-presidente de operações e logística da Natura, João Paulo Ferreira, a jornalistas.
Em outubro, a companhia inaugurou dois centros de distribuição que já estão em operação, em Uberlândia/MG e Castanhal/PA. Já a abertura dos centros em Curitiba e São Paulo está prevista para junho e para o último trimestre de 2011, respectivamente. Ainda no ano que vem, a empresa planeja ampliar os centros de distribuição em Mathias Barbosa/MG, Simões Filho/BA e Jaboatão dos Guararapes/PE. Sem revelar investimentos realizados no novo modelo, Ferreira afirmou que os aportes serão feitos com recursos próprios, descartando qualquer necessidade de capitalização.
"Não há nenhuma intenção de captação de recursos", disse ele, acrescentando que os investimentos previstos integram o plano de 250 milhões de reais programado para este ano. O executivo não informou o volume de investimentos previstos para 2011, mas adiantou que será "compatível com nossa evolução histórica e ambições de crescimento". Em termos operacionais, a Natura prevê a implantação de uma nova tecnologia para separação de produtos (picking), visando reduzir o tempo de entrega dos pedidos às consultoras. A ferramenta, que já está sendo testada internamente, estará disponível no novo centro de distribuição de São Paulo no próximo ano.
PRODUÇÃO INTERNACIONAL - A partir do ano que vem, a Natura contará com produção terceirizada no México, Colômbia e Argentina, onde já iniciou fabricação de perfumaria este mês. Até o final do atual trimestre, a empresa deve ampliar a gama de produtos fabricados em território argentino. Já México e Colômbia começarão a produzir no próximo ano.
Segundo Ferreira, a expectativa é de que, até o final de 2012, 50% do faturamento das operações internacionais da companhia na América Latina seja proveniente de produção terceirizada fora do Brasil. Hoje, 7% do faturamento é resultante das operações externas. Além de atuar na América Latina, a Natura tem pequenas operações na França e Estados Unidos. Para isso, a empresa concluiu nos últimos meses a ampliação da capacidade dos centros de distribuição na Argentina, Chile, Peru e Colômbia. No início de 2011, o centro do México será expandido.
O executivo descartou, contudo, qualquer possibilidade da empresa ter produção própria fora do país. "Uma fábrica própria [no exterior] está fora dos horizontes", disse ele. Atualmente, no Brasil, 40% da produção da Natura já é feita por meio de parcerias. "Não vai mudar muito", acrescentou. A empresa também anunciou nesta quarta-feira os parceiros eleitos para produção terceirizada na América Latina. Na Argentina, a Just fará envase de perfumaria e produtos para corpo, rosto e proteção solar. Na Colômbia, a Hada será responsável por fabricar sabonetes em barra e a Prebel, maquiagem, produtos para corpo, proteção solar e perfumaria. No México, a Fortalab será responsável por produtos de cabelo e perfumaria. Às 15h05, as ações da Natura exibiam baixa de 1,5%, a R$ 47,28. No mesmo horário, o Ibovespa mostrava desvalorização de 0,58%. (Agência Reuters)


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TELECOM


Cidade do Méxixo
Lucro líquido da América Móvil sobe 9% no 3o trimestre
A América Móvil, maior operadora de telefonia móvel na América Latina e dona da Claro no Brasil, registrou alta de 9 por cento em seu lucro líquido para o terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2009. A empresa do bilionário mexicano Carlos Slim informou ontem que obteve um lucro de 23,410 bilhões de pesos (US$ 1,85 bilhão) no período entre julho e setembro deste ano ante 21,507 bilhões de pesos no mesmo período do ano passado. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Londres / Inglaterra
Editora lança anuário para mercado de alto consumo que é puro luxo
O mercado de luxo está com seus holofotes voltados para o Luxo 2010 Year Book, o primeiro e único anuário de luxo que pretende compilar em uma única publicação os produtos mais sofisticados e exclusivos das grandes marcas mundiais. Serão produzidos apenas 20 mil exemplares, em três idiomas, com distribuição totalmente dirigida e exclusiva para um mailing VIP e para livrarias premium, onde custarão R$ 350,00. (LEIA MAIS)


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ARTIGO


Sustentabilidade empresarial – Gestão da sobrevivência (LEIA)



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