Edição 419 | Ano II

Da redação – São Paulo / SP
Empresas brasileiras de olho na Tegel Foods
De acordo com a agência de notícias internacional Bloomberg, um memorando com informações importantes de venda da neozelandesa Tegel Foods foi enviado na última sexta-feira, dia 8/10, e agitou os ânimos de empresas na América do Sul e na Ásia. A empresa pode ser vendida por US$ 750 milhões. A Tegel, responsável por 52% do fornecimento de carnes da Nova Zelândia, com maior atuação no setor avícola, estaria na mira dos principais grupos brasileiros envolvidos com o setor cárneo - JBS, Marfrig e Brasil Foods.
A compra da Tegel Foods por uma empresa brasileira apenas daria continuidade a uma tendência já iniciada em 2009. O Grupo JBS, por exemplo, adquiriu a Pilgrim's Pride, gigante avícola dos EUA, por US$ 800 milhões. Já a Marfrig Alimentos desembolsou US$ 1,3 bilhões para adquirir a Keystone Foods, como parte da estratégia da companhia de se tornar fornecedora das maiores redes de restaurantes dos mundo - como Subway e Mc Donald´s.
Na Ásia, segundo a agência Meat Trade News, há indícios de que a empresa chinesa Bright Food China, ou as cingapurenses Cerebos Pacific e Olam poderiam entrar na disputa pela compra da empresa. A empresa australiana Goodman Fielder também mostrou interesse neste negócio, mas admitiu que pode ter dificuldades para financiar a aquisição.
Vantagens da aquisição - A gestão da Tegel Foods, informa a Meat Trade News, está confiante de que há muitas oportunidades de crescimento para o seu "próximo dono". Uma opção seria aumentar a oferta de produtos cárneos aos supermercados e restaurantes australianos. Outra vantagem, sinalizada pela agência de notícias internacional, é a dinâmica de mercado única da Tegel. A empresa que conseguir a aquisição será capaz de atual em em mercados altamente protegidos. A Nova Zelândia não permite a importação de carne de frango. E a Austrália importa frangos exclusivamente da Nova Zelândia, por razões de segurança alimentar.

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MANCHETES - Principais Jornais do Brasil e do Mundo


JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo - Governo revê plano de Marina para Amazônia
Agora S.Paulo - Resgate dos mineiros emociona o mundo
O Estado de S.Paulo - Dilma tem 6 pontos à frente de Serra
O Globo - Dilma lançará 'Carta' contra o aborto e o casamento gay
Valor Econômico - Guerra fiscal atinge também as importações
Correio Braziliense - 61% / 39%: Agnelo abre 22 pontos à frente de Weslian
Estado de Minas - Serra e Dilma brigam por prefeitos em Minas
Diário do Nordeste - Resgate para entrar na história
A Tarde - 81 mortes por atropelamento
Extra - Juiz baleado diz que polícia deve tratar toda vítima de maneira igual
Zero Hora - Estamos bien en el refugio los 33

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) - EUA subsidiam Taleban para atender negociações de paz
The Washington Post (EUA) - Estratégia da brigada: "greve e destruição"
The Times (Reino Unido) - Missão de resgate
The Guardian (Reino Unido) - Cable luta para conter a revolta contra as taxas de mensalidades
Le Figaro (França) - Greve: o movimento sem fôlego
Le Monde (França) - Pensões: as questões políticas da batalha social
China Daily (China) - Excedente encolhe mais para o resto do ano
El País (Espanha) - Chile comove o mundo
Clarín (Argentina) - Cobos desempata no Senado e eleva aposentadoria para 82% do salário mínimo
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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Vendas no varejo e IGP-M são destaques na agenda
A quinta-feira, dia 14/10, reserva os indicadores mais relevantes da agenda doméstica. Primeiro, a Fundação Getulio Vargas (FGV) apresenta a primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro. Depois, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz o desempenho do comércio varejista em agosto. As expectativas sugerem alta de 1,5 a 2%, após leve avanço de 0,4% em julho. Ainda na agenda local, a Fiesp apresenta o Índice de Nível de Emprego Estadual e Regional da Indústria de São Paulo, referente ao mês de setembro de 2010. Na agenda americana atenção ao índice de preços ao produto (PPI, na sigla em inglês) referente ao mês de setembro. A previsão sugere alta de 0,2%. Para o núcleo do indicador, que tira alimentos e energia da conta, a previsão é de avanço de 0,1%. Também nos EUA, sai o desempenho da balança comercial em agosto e a variação semanal nos pedidos por seguro-desemprego. Na agenda corporativa os resultados do Google e da AMD. Na sexta-feira, destaque aos eventos da agenda externa, como a inflação ao consumidor americano, vendas no varejo, índice de confiança e discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), banco central americano, Ben Bernanke.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Commodities e balanços sustentam altas nas bolsas da Ásia
As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, dia 14/10, impulsionadas pelo aumento nos preços das commodities, que conferiram fôlego às ações do setor. O mercado ainda se mostrou otimista diante dos primeiros resultados desta temporada de balanços nos EUA. Os fortes ganhos anunciados pela Intel e pelo JP Morgan elevaram a confiança na recuperação global, embora os investidores ainda aguardem medidas de incentivo por parte do Federal Reserve.
- Em Tóquio, o índice Nikkei 225 subiu 1,91%, para 9.583,51 pontos, com as ações da Toyota avançando quase 3% e as da Honda, 2,2%. Os papéis do Yahoo! no Japão saltaram 6,3% nesta sessão, diante dos rumores de que a AOL está se movimentando para comprar o rival Yahoo!
- Na bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng teve 1,68% de valorização, aos 23.852,17 pontos, enquanto em Xangai, o Shanghai Composite avançou 0,64%, para 2.879,64 pontos. As ações da petrolífera chinesa Cnooc dispararam 4,37% em Hong Kong, enquanto as da mineradora Jiangxi Copper saltaram 5,24%.
- A bolsa de Taipé teve alta de 1,34%, com o índice Taiwan Taiex marcando 8.215,45 pontos.
- Em Seul, o índice Kospi ganhou 1,26%, aos 1.899,76 pontos.
- Na Austrália, as ações das mineradoras empurraram o S&P/ASX 200, da bolsa de Sydney aos 4.699,10 pontos, alta de 1,71%. Os papéis da Rio Tinto subiram 4,40%, enquanto os da Newcrest avançaram 3,25% e os da BHP Billiton, 2,06%.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em alta de 0,18%, aos 5.757,89 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu hoje em alta na Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, negociado a US$ 85,27 às 3h15 (horário de Brasília), valor US$ 0,63 a mais que no fechamento do pregão anterior.
- Berlim / Alemanha - O índice DAX da Bolsa de Frankfurt abriu hoje em alta de 0,24%, aos 6.450 pontos, nível mais alto desde setembro de 2008. O euro abriu hoje com tendência de alta, negociado a US$ 1,409, acima da cotação de US$ 1,3960 do fechamento do mercado nesta quarta-feira. O Banco Central Europeu (BCE) havia fixado ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3958.
- Roma / Itália - O índice FTSE-MIB da Bolsa de Milão abriu hoje em alta de 0,17%, aos 21.180,81 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share abriu em alta de 0,13%, aos 21.763,67 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex 35 da bolsa de valores de Madri abriu hoje em alta de 0,55%, aos 10.925 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris abriu hoje em alta de 0,05%, aos 3.830,12 pontos.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bom humor mundial faz Bovespa fechar em alta de 1%
A Bovespa acompanhou a onda de otimismo externo e emplacou seu terceiro pregão consecutivo de ganhos. O índice Ibovespa encostou no patamar dos 72 mil pontos, um nível de preços inédito desde o final de maio de 2008. Analistas destacaram as expectativas positivas por uma nova onda de estímulos à economia nos EUA, conforme sinalizado pelo banco central americano em um influente relatório (ata) divulgado ontem. A esperança de uma nova rodada de "quantitative easing" (injeção de dinheiro) é a principal "esperança" de investidores e tem contribuído para a recuperação dos mercados nas últimas semanas.
- O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, subiu 1,03% no fechamento, aos 71.674 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 10,7 bilhões, bastante acima da média do mês (R$ 8 bilhões/dia).
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,655, em queda de 0,66%. Trata-se da menor taxa desde 1º de setembro de 2008, portanto, anterior à quebra do banco Lehman Brothers, evento detonador da pior fase da crise financeira mundial.
Análise – Ontem foi dia de vencimento de opções sobre índice (cesta de ações), o que tradicionalmente infla o volume financeiro da Bolsa. Opções são contratos que negociam direitos de compra ou de venda sobre um ativo. O dia do vencimento é justamente a data em que o titular desse contrato deve exercer (ou não) o direito negociado na opção. O BC divulgou que o fluxo cambial (diferença entre saídas e entradas de dólares) está positivo em cerca de US$ 2,2 bilhões neste mês (até o dia 8). Em 2009, considerando o mesmo período (os primeiros seis dias úteis do mês), o fluxo cambial estava positivo em US$ 2,611 bilhões.
EMPRESAS - As vendas líquidas do Grupo Pão de Açúcar somaram R$ 7,10 bilhões no terceiro trimestre, 16,9% acima do registrado um ano antes, segundo informações divulgadas pela empresa nesta quarta-feira. No acumulado deste ano, o faturamento cresceu 34%. As ações do grupo varejista subiram 3,07% no pregão de ontem.
Segundo a Link Investimento, as operações da cadeia varejista tiveram um crescimento acima da média do mercado. "A estratégia comercial do Pão de Açúcar tem se mostrado acertada e isso vem se refletindo em aumento de sua participação de mercado", comenta o analista Rafael Cintra, em relatório sobre os números da empresa.
E a Anac - Agência Nacional de Aviação Civil - registrou um aumento de quase 30% na demanda por voos domésticos em setembro, em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado deste ano, a procura teve um aumento de 27,38% no mercado doméstico e 18,42% no mercado internacional, considerando as rotas operadas pelas empresas brasileiras. As ações preferenciais da TAM valorizaram 5,95% enquanto os papéis da rival Gol tiveram ganho de 4,89% na rodada de negócios de ontem.

Nova Iorque / EUA
Bolsa dos EUA tem pico em 5 meses por balanços e dólar fraco
As ações norte-americanas fecharam na máxima em cinco meses nos pregões de ontem, dia 13/10, depois que balanços mais fortes que o esperado e a contínua fraqueza do dólar aumentaram a demanda por papéis do mercado acionário.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,69%, para 11.096 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,96%, para 2.441 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 ganhou 0,71%, para 1.178 pontos.
Análise - As ações ligadas aos setores industrial e de matérias-primas ficaram na dianteira da alta, na cola do avanço dos preços das commodities, depois que as importações chinesas mensais bateram recorde. Completando o tom positivo, o S&P 500 quebrou uma barreira técnica e estimou mais compras de ações, diante da busca de gestores de recursos por boa performance. O índice acumula alta de 12,3% desde 1/9. "Só restam três meses no ano e muitos gestores de fundos estão olhando para o relógio", disse Richard Ross, estrategista técnico global da Auerbach Grayson, em Nova York. Apesar de reportarem fortes resultados, as componentes do Dow Jones JPMorgan e Intel viram seus papéis recuarem. JPMorgan cedeu 1,4%, após sua fraca receita ressaltar a morosa demanda por empréstimos e a queda nos volumes transacionados no setor bancário. Intel caiu 2,7%, depois de suas ações subirem nas últimas seis sessões. Detalhes sobre a última reunião de política monetária do Fed - Federal Reserve - também alimentaram o apetite por risco, bem como a consequente queda do dólar. Na ata do encontro, divulgada na véspera, o BC norte-americano indicou que pode novamente irrigar os mercados com dinheiro barato "em breve".

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias sobem e têm máxima em três semanas
As ações europeias fecharam na máxima em três semanas nos pregões de ontem, dia 13/10, impulsionadas por fortes resultados corporativos nos EUA e expectativas de mais estímulo econômico, com as mineradoras liderando os ganhos devido a projeções de forte crescimento da demanda por commodities.
- O FTSEurofirst 300, principal índice com ações da Europa, teve alta de 1,42%, para 1.086 pontos, o maior nível de fechamento desde 20/9. O pregão foi interrompido por problemas técnicos. O fechamento dos mercados chegou a ser projetado para terminar 25 minutos adiante, mas a direção da Euronext voltou atrás.
- Bolsa de Londres fechou em alta de 1,51% no índice FTSE 100, aos 5.747 pontos.
- Bolsa de Frankfurt subiu 2,06% no índice DAX, para 6.434 pontos.
- Bolsa de Paris ganhou 2,12% no índice CAC-40, indo a 3.828 pontos.
- Bolsa de Milão teve valorização de 1,90% no índice Ftse/Mib, fechando aos 21.145 pontos.
- Bolsa de Madri subiu 2,05% no índice Ibex-35, para 10.866 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em alta de 1% no índice PSI20, a 7.772 pontos.
Analise - As mineradoras figuraram entre as líderes de ganhos, com o índice STOXX Europe 600 de matérias-primas subindo 3,37%. BHP Billiton, Anglo American, Antofagasta, Rio Tinto, Xstrata e ENRC subiram entre 1,8% e 5,4%. Nos EUA, o banco JPMorgan Chase reportou um aumento de 23% no lucro trimestral, superando as expectativas.


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INDÚSTRIA


Da redação - São Paulo / SP
Zaeli espera fechar ano com alta de 26%
A equipe comercial da Alimentos Zaeli colocou no mercado sua campanha de Natal, com expectativa de aumentar suas vendas em 26% no período na comparação anual, fechando o último trimestre de 2010 com elevação de 39% no faturamento. Presente há 40 anos no mercado, a empresa paranaense comercializa 17 linhas de produtos, em um total de cerca de 250 itens.


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SETOR AUTOMOTIVO

Nova Iorque / EUA
Google testa carro que dirige sozinho
O Google, maior mecanismo de buscas online do mundo, vem investindo em outro tipo de tecnologia além da Internet e os resultados são futurísticos - um carro que dirige sozinho. A companhia afirmou em seu blog oficial que desenvolveu a tecnologia e vem testando um carro 100% automático, liberando a direção de motoristas distraídos, permitindo que eles comam, passem maquiagem ou enviem mensagens de texto pelo celular sem se preocupar. "Nosso objetivo é ajudar a evitar acidentes de carro, dar mais tempo livre às pessoas e reduzir as emissões de carbono ao mudar a forma como usamos os carros", disse o Google no blog. Os carros automatizados usam câmeras, sensores de radar e lasers para "ver" o tráfego em volta do veículo, bem como mapas detalhados para navegar as ruas. Os automóveis futuristas já foram testados nas ruas da Califórnia - incluindo estradas, pontes e ruas principais de cidades grandes. Todos os testes foram feitos com motoristas ao volante, caso algo desse errado. O motorista pode retomar o controle do automóvel facilmente, afirmou o Google, acrescentando que os testes também incluíam um operador de software treinado como passageiro, para monitorar o programa. A companhia afirmou acreditar que o carro pode um dia cortar pela metade o índice de mais de 1 milhão de mortos no trânsito registrados todo ano nos EUA. (Agência Reuters)


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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Varejo brasileiro pode crescer até 11% em 2010
O aumento do parcelamento e a confiança dos consumidores devem levar o varejo a ampliar suas vendas entre 10% e 11% este ano na comparação com 2009, na avaliação da CNDL - Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Até o mês passado, a previsão era de uma expansão de até 10%. Para a entidade, emprego, aumento de renda e crédito vêm estimulando a expansão do varejo neste ano.


Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar pode superar meta de vendas de 2010
O Grupo Pão de Açúcar pode registrar aumento de mais de 19% nas vendas brutas do último trimestre do ano, superando a meta de encerrar 2010 com faturamento de R$ 33 bilhões. “Estamos bastante confortáveis (com a meta de vendas em 2010)", disse o vice-presidente executivo do grupo, Hugo Bethlem, em entrevista à Reuters ontem, dia 13/10. A maior varejista do país informou mais cedo que suas vendas brutas alcançaram R$ 7,94 bilhões no terceiro trimestre, alta de 15,9% sobre um ano antes.
Para alcançar a meta de R$ 33 bilhões em vendas brutas no fechado do ano, a companhia tem saldo de R$ 9,5 bilhões a cumprir, equivalente a uma alta de 19% na comparação com outubro a dezembro de 2009. "No ano passado fizemos 21% (de alta no quarto trimestre ante 2008)", mencionou o executivo. Nos nove meses até setembro, o Pão de Açúcar contabiliza vendas brutas de R$ 23,5 bilhões, avanço de 32,4% sobre o apurado um ano antes. Pelo conceito mesmas lojas - que considera apenas aquelas em operação há pelo menos 12 meses - as vendas brutas do grupo tiveram aumento de 12,5% no trimestre encerrado em setembro.
O intervalo de julho a setembro marcou o primeiro trimestre em que os números da companhia contemplaram de forma comparável as operações da rede Ponto Frio (Globex), adquirida pela empresa em junho de 2009. Segundo Bethlem, o processo de recuperação da Globex caminhou mais rápido que o previsto. No terceiro trimestre, as vendas brutas da Globex - que incluem Ponto Frio, operações de comércio eletrônico e de atacado - avançaram 43,8% ante igual período de 2009, para R$ 1,72 bilhão. Pelo conceito mesmas lojas, o aumento foi de 33,2%. O Pão de Açúcar divulgará seu resultado trimestral consolidado em 11 de novembro.
Investimento Menor - Apesar da expectativa de cumprir a meta anual de vendas, o Pão de Açúcar investirá menos que o previsto em 2010, conforme já havia sido antecipado pelo presidente-executivo do grupo, Enéas Pestana. Segundo Bethlem, o montante investido este ano deve ficar entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,4 bilhão, contra estimativa no início do ano de atingir R$ 1,6 bilhão. Apesar disso, de acordo com ele, a empresa mantém a meta de fechar o ano com 100 novas lojas inauguradas. Até junho, a companhia abriu 24 unidades. "O 'guidance' é focado em metros quadrados adicionais. Mais importante que o número de lojas é o aumento de metros quadrados para aumentar a área de vendas", disse o executivo. A previsão de expansão da área de vendas do grupo este ano é de 7 a 8%, "meta que será cumprida", garantiu o executivo. Ainda de acordo com Bethlem, a redução do valor a ser investido é resultado de uma menor quantia destinada à reforma e conversão de lojas Extra Eletro - que passarão a ter bandeira Ponto Frio ou Casas Bahia. "Estamos investindo de R$ 800 mil a R$ 900 mil por loja", afirmou ele. Antes, cada loja demandava cerca de R$ 1,5 milhões. Além disso, segundo ele, a companhia "deu uma freada" nos investimentos em logística e tecnologia da informação, à espera do processo de análise da fusão com Casas Bahia por parte do Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica -, o que deve ocorrer a partir de janeiro de 2011. (Agência Reuters)

Nova Iorque / EUA
Walmart quer crescer com aquisições internacionais
A rede norte-americana de supermercados Walmart, maior varejista do mundo, informou que está procurando por novas aquisições internacionais, em um esforço para impulsionar seu crescimento, já que o mercado nos EUA permanece frágil. "A divisão internacional é um motor do crescimento para a empresa e continuará a ser", disse o diretor da divisão internacional do Walmart, Doug McMillon. "Queremos aquisições inteligentes que agreguem valor ao longo do tempo", acrescentou. Segundo ele, os mercados mais atraentes que a empresa está avaliando são a África do Sul, China, Argentina, Chile e México. As vendas internacionais do Walmart atingiram US$ 100 bilhões no ano passado, com mais de 4 mil lojas em todo o mundo. A rede varejista também anunciou planos para abrir lojas de pequeno e médio porte em grandes cidades dos EUA, reconhecendo que está perdendo clientes de baixa renda para seus competidores. "Nós vamos crescer", disse Bill Simons, presidente e executivo-chefe do Walmart norte-americano. Entretanto, ele acrescentou que o grupo planeja construir as novas lojas sem elevar o total de investimentos planejado, já que vai tirar dinheiro de um plano de remodelar as lojas "supercenter". O diretor acrescentou que consumidores que ganham menos de US$ 70 mil por ano são 68% da clientela da rede. (Agência Dow Jones)

Da redação - São Paulo / SP
Fototica planeja triplicar de tamanho até 2014
Animado com os números do varejo óptico brasileiro, que movimenta cerca de R$ 7,5 bilhões por ano com a venda de artigos como óculos, armações e lentes de contato, o fundo de private equity holandês Hal Investments, controlador da Fototica, pretende mais do que triplicar o faturamento da rede nos próximos quatro anos: a ideia é passar dos atuais R$ 200 milhões para algo em torno de R$ 750 milhões até 2014. No plano de negócios da Fototica, a forma de alcançar esse objetivo passa pela expansão do número de lojas, que aumentariam de 118 (101 próprias) para 500 unidades. O foco da expansão deve estar nas capitais brasileiras e nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. O plano de crescimento está baseado em três frentes: aquisições de redes locais e abertura de franquias e de lojas próprias. O valor investido, por conta das modalidades de expansão, pode variar de R$ 150 milhões (no caso de prevalência de abertura de lojas próprias) até R$ 450 milhões (se predominarem as aquisições). O investimento em lojas próprias será, no mínimo, de R$ 50 milhões.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Exportações do agronegócio do Brasil têm recorde em 12 meses
As exportações do agronegócio do Brasil totalizaram US$ 72,36 bilhões nos últimos 12 meses até setembro, um recorde para o período, com uma alta de 9,8% ante o período de outubro de 2008 a setembro de 2009, informou ontem, dia 13/10, o Ministério da Agricultura. Com a força das exportações de açúcar e das carnes, o valor supera o recorde anterior em aproximadamente US$ 500 milhões, quando em 12 meses em 2008 as exportações somaram US$ 71,8 bilhões, antes que os efeitos da crise econômica internacional tivessem resultado na queda das exportações em 2009. O complexo soja (grão, farelo e óleo) liderou a exportação entre outubro de 2009 e setembro de 2010, com receita de US$ 16,43 bilhões, ante US$ 18,3 bilhões no mesmo período anterior, quando os preços estavam mais altos.
As carnes aparecem em segundo lugar entre os principais produtos do agronegócio em 12 meses, com exportações de US$ 13,4 bilhões beneficiadas por bons preços, ante US$ 11,75 bilhões no período anterior. Os produtos do complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol) vêm em terceiro lugar, com vendas externas de US$ 12,7 bilhões em 12 meses, ante US$ 9 bilhões no mesmo período anterior. O Brasil tem exportado volumes recordes de açúcar nos últimos meses, e os preços também têm se mantido em patamares historicamente elevados.
SETEMBRO - No mês passado, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 7,363 bilhões, o que representou crescimento de 28,1% em relação a setembro de 2009. "O valor exportado em setembro é recorde para meses de setembro e o segundo maior valor da série histórica." O complexo sucroalcooleiro gerou receita de US$ 1,5 bilhão em setembro, contra US$ 1,05 bilhão no mesmo mês do ano passado - o Brasil exportou um volume recorde de açúcar em setembro. O complexo soja somou US$ 1,44 bilhão, ante US$ 1,35 bilhão no mesmo mês de 2009. O valor exportado de soja em grãos aumentou 0,7% em relação ao valor registrado em setembro de 2009 (de US$ 817 milhões para US$ 823 milhões), enquanto a quantidade aumentou 9,7% e os preços foram 8,2% inferiores.
As carnes renderam US$ 1,16 bilhão, ante US$ 1 bilhão em setembro de 2009. "As exportações dos principais itens do setor apresentaram crescimento no período. As receitas da exportação de carne bovina in natura subiram de US$ 276 milhões para US$ 320 milhões, resultado de um incremento de 16,7% no preço médio e redução de 0,7% na quantidade embarcada", afirmou o ministério em nota. As receitas de exportação de carne de frango in natura também apresentaram crescimento (26,7%), o que resultou de preços mais elevados (6%) e expansão da quantidade (19,5%). As exportações de carne suína in natura aumentaram 8,5% em relação a setembro de 2009. (Agência Reuters)

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TI, WEB & e-COMMERCE

São Francisco / EUA
HP defende novo presidente Apotheker e critica ex-CEO Hurd
A HP defendeu na segunda-feira seu novo presidente-executivo, Leo Apotheker, da última leva de críticas, e acusou Mark Hurd de ter mentido para o Conselho de Administração repetidamente durante seu mandato como chefe da companhia. A HP afirmou que não há provas de que o ex-presidente da SAP Apotheker estaria envolvido em má conduta da gigante de softwares alemã como disse o colunista do jornal The New York Times, Joe Nocera. A nomeação de Apotheker como presidente-executivo da HP decepcionou alguns investidores. A posição agressiva da HP em carta do presidente do conselho Ray Lane ao jornal poderia piorar ainda mais a já difícil relação da companhia com sua parceira, a Oracle, que contratou Hurd como co-presidente em setembro, após o executivo deixar a HP. A Oracle não respondeu a pedidos para comentar o caso. O presidente-executivo da Oracle, Larry Ellison, criticou a HP pela contratação de Apotheker. A Oracle trava há algum tempo uma disputa judicial com a SAP por questões de propriedade intelectual. Na carta, Lane afirma que a Oracle "não tem provas de que o Sr. Apotheker estaria envolvido", e disse que a má conduta da companhia ocorreu antes de Apotheker tomar posse como CEO. A HP nomeou Apotheker como seu presidente-executivo no final de setembro, após a saída repentina de Hurd devido a uma escândalo envolvendo uma funcionária. (Agência Reuters)

São Francisco / EUA
IBM adquire empresa que produz softwares de gerenciamento de informações
A IBM aumentou sua lista de aquisições após a compra da PSS Systems, informa o site TechCrunch. A companhia é especializada em pacotes de softwares de gerenciamento de informações. Os termos da negociação não foram revelados. Os softwares da PSS Systems servem para que organizações gerenciem informações sobre produtos eletrônicos, evitando riscos legais, e reduzindo custos de armazenamento de dados. Sua lista de clientes internacionais inclui as empresas Basf, GE, Pfizer e Williams. A IBM afirma que combinará os programas da empresa com os seus próprios. A aquisição soma-se a uma grande variedade de outras realizadas pela companhia neste ano, como a da Blade Network Technologies, Initiate Systems, Cast Iron Systems, Sterling Commerce, Coremetrics, BigFix, Datacap, Unica, OpenPages e Netezza.

Da redação – Porto Alegre / RS
Ceagro implanta tecnologia do ERP S4 da Sidicom
A Ceagro, empresa de Camaqua/RS, que atua no ramo de defensivos agrícolas, implantou a tecnologia do ERP S4 da Sidicom Sofware de Porto Alegre, para alcançar mais controle de gestão e desenvolvimento tecnológico. O software disponibiliza informações específicas para cada setor, consolidadas para análise gerencial, com recursos que facilitam o contato para prospecção de novos clientes, vendas, contatos de cobrança, análise de resultados, entre outras atividades. De acordo com o diretor da Ceagro, Luiz Carlos Gobetti “com a implantação do S4, já é possível notar os benefícios que o sistema trouxe à empresa, como agilidade, organização além de ser um sistema bem seguro”. O ERP S4 gera também relatórios que podem ser gerados em diversos formatos e como o software é customizável, permite liberdade ao usuário para adaptar ou ampliar o sistema de acordo com suas necessidades.
Ceagro - Luiz Carlos Gobetti fundou a empresa Ceagro na cidade de Camaqua em 11/9/1989 para atuar em toda a região sul, no ramo de defensivos agrícolas e assistências em lavouras. (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

Da redação – São Paulo / SP
Renner estreia loja online
A Lojas Renner, uma das maiores redes de lojas de departamento do país, abre na quarta-feira, dia 13, sua loja virtual. O ponto de venda online (www.lojasrenner.com.br) venderá itens de vestuário, acessórios e perfumaria,, em um total de 10 mil itens. Além disso, os produtos adquiridos no site poderão ser trocados em qualquer uma das 126 lojas físicas da rede, em até 30 dias após a compra. A ideia com essa sinergia do mundo online com o offline é reduzir o receio dos consumidores em comprar pela internet. Um centro de distribuição terceirizado, em Embu (SP), com capacidade de armazenagem de até 250 mil itens, foi contratado para as vendas online. O projeto do site levou 4 meses e teve investimento de R$ 5 milhões.


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MÍDIA


São Paulo / SP
Locadora virtual chega aos televisores
O serviço de locadora virtual começa a chegar aos televisores. A LG fechou um acordo com a Saraiva e com a NetMovies para que os espectadores possam assistir a filmes da internet direto no televisor, ligado na banda larga. Na Saraiva, é possível alugar um filme por 48 horas a partir de R$ 1,90 (existem até algumas opções grátis), ou comprá-lo a partir de R$ 3,90. Na NetMovies, o cliente paga R$ 9,99 por mês e vê quantos filmes quiser (a biblioteca digital não inclui lançamentos).
Nos dois casos, não é preciso baixar o filme. A tecnologia é de streaming, como no YouTube, em que o conteúdo é recebido enquanto é assistido. "Estamos atualizando o software nesta semana", explicou Daniel Almeida, gerente de produtos de TV da LG. Mesmo quem já comprou os televisores da empresa com acesso à banda larga poderá usar os novos serviços, a partir dessa atualização. Outros fabricantes, como a Samsung e a Sony, também têm televisores que se conectam à banda larga. Também nessa linha, a Telefônica começou no mês passado a oferecer, em São Paulo, o serviço On Video, em que o consumidor aluga um conversor por R$ 19,90 mensais e tem acesso à locadora virtual da Saraiva, entre outros conteúdos.
A LG tem 17 modelos com banda larga no mercado, com telas de 32 a 60 polegadas, num portfólio de cerca de 50 modelos. O modelo de 32 polegadas com banda larga custa aproximadamente R$ 2 mil. "Até o fim do ano serão 25 modelos com banda larga", disse Almeida. Além da Saraiva e da NetMovies, a LG está incluindo o iG, o Twitter, o Facebook e o Google Maps entre os novos parceiros. Apesar da conexão à internet, o espectador não consegue navegar na web pelos televisores da LG. Ele tem acesso somente a conteúdos de parceiros. O desafio agora é incluir as emissoras de televisão nessa parceria. "As negociações estão em andamento e, nos próximos meses, teremos mais de uma emissora", garantiu o gerente da LG.
"A Netflix é o modelo que a gente segue", afirmou Marcílio Pousada, diretor-presidente da Saraiva, referindo-se à locadora virtual americana que foi apontada como um dos principais motivos para a concordata da Blockbuster nos Estados Unidos. "Quase todos os televisores vendidos nos EUA têm Netflix", disse. Lançado em maio de 2009, o serviço de vídeo digital da Saraiva conta com mais de 2 mil títulos. "Foram feitos downloads de mais de 20 mil filmes desde o lançamento, por mais de 6 mil clientes", disse Pousada.
No computador, o espectador ainda precisa baixar o filme para assistir. O streaming é uma novidade criada para os televisores, e que em breve também estará disponível nos computadores.
Segundo o executivo, o principal desafio para o crescimento do serviço ainda é a velocidade das conexões. "O cliente precisa de 2 Mbps (megabits por segundo) para rodar melhor", afirmou Pousada. "Mas é melhor usar 4 ou 6 Mbps." Um estudo da Akamai, que fornece serviços para melhorar o desempenho de sites, mostrou que, no primeiro trimestre, somente 14% das conexões brasileiras tinham mais de 2 Mbps. (Agência Estado)


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Da redação – Porto Alegre / RS
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R.S.V.P.: até hoje – 14/10, através do fone: (51)3212.1375 ou pelo e-mail abes-rs@abes-rs.org.br




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