Edição 390 | Ano II

Da redação - São Paulo / SP
A desindustrialização brasileira em debate
Uma das questões mais instigantes no debate econômico brasileiro refere-se à existência ou não de um processo de redução da participação relativa da indústria na economia. Essa suposta desindustrialização estaria sendo causada pela valorização do câmbio em momentos como o que se seguiu ao Plano Real e, chegando aos dias de hoje, o período iniciado com a superação das crises macroeconômicas do início desta década (a partir de 2002). O segundo elemento da suposta ameaça ao setor industrial brasileiro é o avanço da China nos mercados globais de manufaturas, impulsionado pelos baixos salários e pela política de manutenção do yuan em nível muito desvalorizado. Essa discussão não é simples. Mesmo sob a ótica dos que advogam a tese da desindustrialização, há o reconhecimento de que não existe nenhum processo avassalador desse tipo em curso, mas, apenas, indícios a partir da experiência histórica de mais longo prazo. É sabido também que a produção industrial brasileira tem apresentado desempenho bastante satisfatório, acompanhando as oscilações do PIB, e demonstra muito vigor em fases, como a atual, de recuperação da atividade econômica. Por conta disso, há, do outro lado deste debate, aqueles que não acreditam em “ameaças” significativas ao setor industrial.

Histórico - Quando se olham os dados de mais longo prazo nota-se, grosso modo, que a parcela da produção da Indústria de Transformação no PIB brasileiro saiu de 20%, em 1947, para um pico de 36%, em 1985, quando medida a preços correntes. A partir daí, com várias oscilações, ela caiu para algo em torno de 16% do PIB, em 2008. Como se vê, uma primeira imagem que se tem é de perda de participação da indústria. Um exame mais detalhado dessa trajetória, porém, mostrará que grandes quedas da fatia do produto industrial no produto, como em 1990 e 1995, correspondem a momentos em que houve mudanças de metodologia no cálculo do PIB. Uma correção dessas quedas sugere que foram menores do que se pensava. Além disso, em outras ocasiões, a redução de participação deveu-se à forte instabilidade experimentada pela economia brasileira entre 1994 e 2002. Como a produção industrial tende a desacelerar mais do que o PIB em recessões — e a crescer mais em recuperações —, períodos caracterizados por predominância de crises macroeconômicas implicam redução do peso da indústria na atividade econômica agregada. E há ainda a abertura comercial de 1990 a 1992, praticada em um contexto de recessão doméstica, que também parece ter provocado um impacto significativo no mesmo sentido.

A análise do emprego na Indústria de Transformação como parcela da população ocupada, porém, mostra outro resultado. Há, na verdade, um aumento relativo do emprego industrial, que passa de 12,8% do total, em 1992 (ano de recessão), para 14,4%, em 2008, tomando como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Isso é confirmado pelos resultados das Pesquisas Industriais Anuais (PIA) do IBGE: o emprego industrial reportado pelas empresas aumentou de 7,44% da população ocupada total, em 1996, para 8,35%, em 2008. Em relação à evolução do investimento fixo, também não há evidência de desindustrialização no período mais recente. Entre 1996 e 2008, houve um forte aumento, de 14,4% para 18,5%, da participação do investimento na Indústria de Transformação na formação bruta de capital fixo total (FBCF).

De qualquer forma, como se viu acima, não há dúvida de que a indústria encolheu a partir de meados da década de 1980, relativamente aos outros setores. Quando a conta é feita a preços constantes, como parece mais correto, o processo de redução começa antes, na segunda metade dos anos 1970, e é menos agudo. Para entender o que aconteceu com a indústria nacional, uma primeira linha de abordagem seria a de observar a evolução da participação do setor em uma ótica internacional. Dessa forma, seria possível chegar-se a um diagnóstico que levasse em conta as transformações estruturais da economia contemporânea em uma perspectiva de longo prazo.

Momento atual - Fica faltando, porém, detectar o que está acontecendo “na margem”, isto é, a tendência mais recente em termos de produção e competitividade industrial. E, nesse contexto, é preciso avaliar também se, num período bem mais próximo do presente, a pujança da China no comércio internacional de manufaturas não começou a se fazer sentir no desempenho da indústria brasileira. O Brasi l está ent rando numa fase de déficits em conta corrente que deve perdurar por vários anos, segundo projeções de diversos analistas econômicos. Depois de fechar 2008 e 2009 com déficits de 1,72% e 1,54%, respectivamente, do PIB, o país vê a tendência acelerar-se em 2010. Assim, o déficit em conta corrente de janeiro a junho de 2010 atingiu a marca de 2,47% do PIB, aproximadamente o dobro do resultado negativo de 1,26% registrado em igual período de 2009.

Na presença de déficits externos em alta, e com a valorização do câmbio que permite o financiamento internacional desse excesso de consumo e investimento, é natural que ressurjam preocupações sobre o impacto da moeda forte no setor industrial. Assim, se até 2008 não havia evidência de desindustrialização no Brasil, será que a valorização adicional da moeda nos dois últimos anos, associada ao “efeito China”, pode ter sido a gota d’água para deslanchar aquele processo indesejável? Quando se analisa o desempenho do comércio exterior de 2008 até hoje, verifica-se que há uma semelhança bastante forte entre a trajetória de diversas variáveis em 2010 e em 2008. Já em 2009, que absorveu o maior impacto da crise global, o desempenho tende a ser bem diferente.

Os dados apontam, porém, que, depois do ano atípico de 2009, o comércio exterior de manufaturados do Brasil não retornou, como a maior parte dos outros indicadores, ao padrão de 2008, o que é preocupante. Como se sabe, a China reagiu à crise mantendo o nível do seu câmbio nominal, tanto no momento inicial de desvalorização das moedas em geral em relação ao dólar, quanto na subsequente reapreciação. À medida que os efeitos da turbulência foram se dissipando, processo particularmente rápido no mundo emergente, as moedas desses países — e, especialmente a daqueles, como o Brasil, que se beneficiam da alta das commodities — valorizaram-se ante o dólar, e, consequentemente, diante do yuan. Por outro lado, com a retração do consumo nos países ricos, cujo tecido econômico foi danificado de forma mais duradoura pela crise, a China tende naturalmente a voltar suas baterias exportadoras para países emergentes. Em alguns desses mercados, como os da América Latina, os produtos manufaturados chineses entram em competição direta com os brasileiros, que têm nos países da sua própria região alguns de seus principais clientes. Além disso, os bens industriais exportados pela China também concorrem com a produção brasileira de manufaturas para o mercado doméstico. Esses fatores estão por trás da “primarização” da pauta de exportações do Brasil, embora, aparentemente, ainda não haja “primarização” equivalente na produção doméstica.

Mesmo que seja cedo para um diagnóstico definitivo, o comportamento divergente das manufaturas no comércio exterior brasileiro no período pós-crise chama atenção, e merece estudo mais aprofundado. Seria prematuro decretar que o Brasil sofre de desindustrialização. Essa é uma preocupação antiga, e os dados, até pelo menos 2008, não a corroboram. Por outro lado, no período mais recente, e, especialmente, na saída da turbulência global, há sinais novos de possível perda de competitividade industrial. Não se trata de uma sangria desatada, e reações precipitadas — especialmente no sentido de alterar o regime macroeconômico e o cambial — seriam certamente equivocadas. Mas parece ser o momento de examinar o problema de forma mais rigorosa. (Fonte: 1Bonelli, Régis e Pessoa, Samuel, “Desindustrialização no Brasil: Um Resumo da Evidência”, Centro de desenvolvimento econômico, Ibre-FGV, TD 7 de maio de 2010)

São Paulo / SP
Ex-dirigentes da Perdigão são denunciados por sonegação de quase R$ 700 milhões
A Polícia Federal de Santa Catarina cumpriu ontem, dia 25/8, mandados de apreensão de bens em residências e empresas de três ex-dirigentes do antigo Grupo Perdigão. Eles foram denunciados por crimes de sonegação fiscal que somam quase R$ 700 milhões, ocorridos no início dos anos 90. O sequestro judicial do patrimônio de Flávio Brandalise, Saul Brandalise Jr. e Ivan Orestes foi decretado pela Justiça Federal. O pedido havia sido feito pelo Ministério Público Federal em ação cautelar com o objetivo de garantir o ressarcimento da União em caso de comprovação dos crimes fiscais. Os mandados de sequestro para apreensão, depósito e avaliação de bens móveis, foram cumpridos, segundo a Justiça Federal, em Videira, Joaçaba, Florianópolis e Curitiba. A Justiça determinou ainda a indisponibilidade de bens dos empresários mesmo daqueles em poder de outras pessoas. A medida atinge 20 pessoas e seis empresas. Foram apreendidos e indisponibilizados todos os bens imóveis, móveis, valores e ações, participações em pessoas jurídicas e outros direitos, segundo a Procuradoria. Segundo o órgão, os três empresários teriam montado um esquema que envolveu cerca de 30 empresas controladoras do então Grupo Perdigão, que passou a se chamar Brasil Foods depois da fusão com a Sadia. Elas seriam constituídas pelos denunciados, por seus familiares e por "laranjas". Conforme a denúncia, as holdings foram usadas para sonegação fiscal, desvio de patrimônio e dos rendimentos do grupo e ocultação dos nomes dos acusados como mandantes do esquema. (Agência Folha)


MANCHETES dos principais Jornais do Brasil e do Mundo

JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo - Outros três ligados ao PSDB tiveram sigilo fiscal violado
Agora S.Paulo - Tribunal manda bancos pagarem quatro revisões da poupança
O Estado de S.Paulo - Violação de IR atingiu mais 3 tucanos
Jornal do Brasil - Decisão do STJ enquadra bancos
O Globo - Receita: mais três ligados a Serra tiveram sigilo violado
Valor Econômico - Fundos do Brasil testam o instável mercado externo
Correio Braziliense - Metade da PM está fora das ruas
Estado de Minas - Prédios antigos são demolidos para virar condomínios de luxo
Diário do Nordeste - Copa: obras na Capital vão começar em janeiro
A Tarde - Derrubada das barracas termina sem novo projeto
Extra - Beltrame: "Sei onde está o Nem e até o que tem na casa dele"
Zero Hora - Bancos vão pagar só parte das perdas de planos econômicos

JORNAIS INTERNACIOAIS
The New York Times (EUA) - Assessor de Karzai visto como chave em inquérito de corrupção é ligado à CIA
The Washington Post (EUA) - Fed tem política nebulosa, enquanto economia obscurece
The Guardian (Reino Unido) - Famílias pobres carregam o peso da austeridade
Le Figaro (França) - Emprego: a recuperação se confirma na França
Le Monde (França) - Economia mundial: a ameaça de uma recaída
China Daily (China) - Pouso prematuro
El País (Espanha) - Ofensiva Taleban atinge a Espanha
Clarín (Argentina) - Isidoro Graiver ratifica sua verdade perante a Justiça

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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
Dieese afirma que setor da Construção civil puxou geração de emprego no país
A forte expansão da economia neste ano vem impulsionando as contratações no setor da construção civil, que lidera o crescimento do emprego no País. De acordo com dados da pesquisa da Fundação Seade e do Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - feita em sete regiões metropolitanas, o número de vagas no setor cresceu 12,5% (141 mil vagas) entre julho de 2009 e de 2010, liderando o crescimento entre os segmentos da economia. Em seguida, vem a indústria, com crescimento de 9,5%. Entre junho e julho, o setor registrou a criação de 38 mil vagas, ajudando a taxa de desemprego média nas regiões a cair para 12,4% em julho, ante 12,7% no mês anterior. Em julho de 2009, a taxa havia sido de 14,8%. "O ritmo de atividade forte da economia gera demanda e oferta no setor imobiliário, ajudado pelos programas habitacionais estaduais e federais. Além disso, outros serviços, ligados à indústria pesada, também crescem, com o aumento da renda da população", diz Francisco de Oliveira, coordenador da pesquisa do Dieese.

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Mercados da Ásia fecham mistos, índice sobe por consumo e saúde
As principais bolsas asiáticas encerraram sem direção comum nos pregões de hoje, dia 26/8, com o principal índice subindo em meio à procura dos investidores por pechinchas após as recentes quedas
- O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão subia 0,5%, para 399 pontos, puxado pelos setores de consumo e saúde, enquanto a maior parte dos setores cíclicos, como de tecnologia, tinham alta mais contida.
A exposição a ativos de risco continuou a pesar sobre os mercados depois que os dados dos EUA na quarta-feira ressaltaram os temores de que a maior economia do mundo pode estar em risco de recessão. As vendas de casas novas caíram nos EUA em julho, enquanto os pedidos de bens duráveis vieram mais fracos que o esperado. "Há sinais crescentes de desaceleração da economia global e, além disso, você tem a situação do Japão, que realmente não está exercendo a política para lidar com seus problemas econômicos", disse Kenichi Hirano, diretor operacional na Tachibana Securities. "Por outro lado, por que o Nikkei tem um desempenho tão ruim? Como os lucros corporativos mostraram, a própria economia não está tão mal para justificar a atual fraqueza do mercado", ponderou.
- O índice Nikkei da bolsa de TÓQUIO subiu 0,7%, para 8.906 pontos, impulsionado por coberturas curtas e compra de futuros de longo prazo, após ter tocado a mínima de fechamento em 16 meses na quarta-feira. Mas os ganhos foram limitados por dúvidas sobre quanto os políticos podem realmente fazer para dar um revés na economia.
- Em HONG KONG o índice Hang Seng fechou em queda de 0,11%, aos 20.612 pontos.
- XANGAI ganhou 0,27%, para 2.603 pontos.
- TAIWAN recuou 0,61%, aos 7.689 pontos.
- Em SEUL a bolsa sul-coreana perdeu 0,29%, para 1.729 pontos.
- Em SYDNEY o mercado encerrou com valorização de 0,83%, para 4.356 pontos.
- CINGAPURA fechou praticamente estável, com ligeira baixa de 0,02%, aos 2.925 pontos.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa

Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa têm valorização
O fechamento positivo de Wall Street na jornada passada e balanços guiavam em parte os negócios nas principais praças acionárias da Europa. Os agentes olham para os números da L´Oréal, que fechou o primeiro semestre com lucro 21% maior, e do banco francês Crédit Agricole, que viu seu lucro crescer 89% no segundo trimestre. Dos Estados Unidos, os investidores esperam os novos pedidos de seguro-desemprego, que serão conhecidos logo mais.
- Minutos atrás, o FTSE-100, de Londres, aumentava 0,58%, para 5.139,01 pontos.
- O CAC-40, de Paris, tinha alta de 0,47% e estava em 3.466,36 pontos. As ações da L´Oréal subiam mais de 6% e as do Crédit Agricole avançavam quase 3%.
- Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX operava com valorização de 0,28% e alcançava 5.916,13 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em baixa de 0,5% e acumula queda de 4,4% em cinco dias
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) acumulou seu quinto dia de desvalorização na jornada desta quarta-feira. Sem "boas notícias" da economia americana, o investidor opta por se desfazer de ações, mirando alguns dos papéis de maior peso no mercado brasileiro, como os ativos da Petrobras, da Vale e das siderúrgicas.
- O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, retrocedeu 0,54% no fechamento, aos 64.803 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,47 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,766, em leve alta de 0,05%.
- A taxa de risco-país foi mantida em 215 pontos.
Análise - Desde 21/7 a Bovespa não encerrava um pregão abaixo do nível de 65 mil pontos, o que para muitos analistas é um sinal preocupante. "Abaixo dos 65 mil, nós temos recomendado aos clientes que fiquem 'neutros' em Bolsa. Não é o momento de comprar nada e até, eventualmente, de se desfazer de algumas ações", avalia José Raymundo de Faria Jr., diretor técnico da Wagner Investimentos, que vê com preocupação os papéis ligados ao setor de commodities. O analista lembra que a Bolsa brasileira trabalha em correlação estreita com a Bolsa americana, que já caiu muito mais no período recente. "Hoje o fluxo foi favorável, de novo, para que o dólar caísse para R$ 1,76. Mas esse patamar está se mostrando um 'piso' resistente, como nós vimos ser R$ 1,75 a pouco tempo. Há muita resistência para [o dólar] ficar abaixo desse valor, entre outros motivos, porque a economia americana está mandando sinais muito ruins", comenta Luiz Fernando Moreira, da mesa de operações da Dascam corretora.
Análise 2 - No front doméstico, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apontou uma taxa de desemprego de 12,4% no País em julho, ante 12,7% no mês anterior. Em julho de 2009, a taxa havia sido de 14,8%. O Banco Central informou que o fluxo cambial do país (a diferença entre saídas e entradas de dólares) ainda está positivo em US$ 715 milhões no mês de agosto (até o dia 20). Ainda segundo o BC, os bancos mantinham apostas de US$ 10 bilhões na baixa dos preços do dólar, até o mês passado.

Nova Iorque / EUA
Bolsa americana fecha em alta após 4 dias de perdas
O mercado norte-americano de ações fechou em alta modesta, depois de quatro dias consecutivos de quedas. Operadores disseram que os investidores preferiram deixar de lado uma nova fornada de indicadores econômicos fracos e compraram ações que haviam ficado baratas com as quedas recentes. Mas pela manhã, logo depois da divulgação dos indicadores, o índice Dow Jones chegou a cair 102 pontos.
Entre as ações que mais subiram estavam as das construtoras de casas, apesar de o indicador de vendas de imóveis residenciais novos mostrar queda de 12,4% em julho, para o nível mais baixo de todos os tempos. As da Toll Brothers subiram 5,81%, depois de a empresa anunciar seu primeiro trimestre com lucro em três anos; outros destaques no setor foram DR Horton (+4,61%) e Pulte Group (+3,06%).
Também foi anunciado que as encomendas de bens duráveis cresceram 0,3% em julho, enquanto os economistas previam +2,8%."Inicialmente, o mercado recebeu negativamente os indicadores de bens duráveis e vendas de imóveis, mais fracos do que se esperava, mas ao longo do dia eles foram descontados. De um lado, as pessoas estão preocupadas com o enfraquecimento da economia, mas, de outro, pode-se argumentar que o mercado de ações ficou mais barato do que o de bônus", comentou o economista-chefe da MF Global, Jim O''Sullivan.
Das 30 componentes do Dow Jones, 21 ações fecharam em alta, mas apenas três subiram mais de 1% (Home Depot +1,91%, Kraft Foods +1,02% e Pfizer +1,07%). Os destaques negativos foram United Technologies (-0,61%) e Caterpillar (-0,52%).
As ações da construtora de casas Toll Brothers . No setor de tecnologia, as ações da JDS Uniphase, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 1,51%. As da Apple avançaram 1,23%, depois de a empresa enviar convites para um evento marcado para 1º de setembro; a notícia gerou especulações sobre o possível anúncio de algum novo produto da Apple, que normalmente lança produtos na área de conteúdo digital nessa época. O índice Dow Jones fechou em alta de 19,61 pontos (0,20%), em 10.060,06 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 17,78 pontos (0,84%), em 2.141,54 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 3,46 pontos (0,33%), em 1.055,33 pontos.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias caem e fecham nas mínimas em 5 semanas
As ações europeias atingiram nova mínima em cinco semanas no fechamento das Bolsas da região ontem, dia 25/8, após novos dados econômicos que vieram piores do que as previsões nos Estados Unidos, incluindo o de vendas de casas e de encomendas de bens duráveis, que acirraram temores de reversão na retomada econômica do país.
- O índice FTSEurofirst 300 teve queda de 0,8%, para 1.011 pontos.
- A Bolsa de Londres fechou em queda de 0,90% no índice FTSE 100, aos 5.109 pontos
- Bolsa de Frankfurt caiu 0,61% no índice DAX, para 5.899 pontos.
- Bolsa de Paris perdeu 1,17% no índice CAC-40, indo a 3.450 pontos.
- Bolsa de Milão teve desvalorização de 1,16% no índice Ftse/Mib, fechando aos 19.465 pontos.
- Bolsa de Madri subiu 1,57% no índice Ibex-35, para 9.894 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em queda de 0,89% no índice PSI20, a 7.256 pontos.
Análise - Já no início dos negócios, os investidores vinham pessimistas após a Standard & Poor's ter anunciado na véspera a redução do rating da Irlanda, além de atribuir-lhe perspectiva negativa. O Allied Irish Banks caiu 2,9%. "A Europa está caindo na esteira de dados dos EUA. Os investidores estão preferindo ficar de fora do mercado, os volumes estão baixos e as expectativas são ruins", disse o operador Will Hedden, da IG Index. O pedidos de bens duráveis subiram menos do que as expectativa nos EUA e as vendas de casas caíram inesperadamente em julho, para a mínima recorde. Individualmente, a ação da Tullow Oil desabou 4,6% após, a empresa dizer que suas operações na área de petróleo em Uganda serão adiadas.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
BC registra lucro de R$ 10,8 bilhões no primeiro semestre
As operações do Banco Central encerraram o primeiro semestre deste ano com um resultado positivo de R$ 10,8 bilhões, decorrente principalmente do resultado líquido de juros das operações em moeda local. O balanço foi apresentado hoje após a reunião do CMN - Conselho Monetário Nacional -, que aprovou as contas da instituição. Levando-se em consideração o custo de carregamento das reservas internacionais (medido pela soma do custo de captação externo mais a rentabilidade das reservas e a variação cambial, já que os recursos das reservas estão em dólares), o lucro do BC recuou para R$ 9 bilhões nos primeiros seis meses do ano. As reservas internacionais do país encerraram o primeiro semestre em US$ 253 bilhões, ante encerramento do ano passado em US$ 239 bilhões. O valor equivalente em reais ao final de junho foi de R$ 492 bilhões, de R$ 429 bilhões em dezembro de 2009. De dezembro a junho, a moeda norte-americana variou de R$ 1,74 a R$ 1,80, informou hoje o BC.
De acordo com o diretor de administração do BC, Anthero de Moraes Meirelles, o valor do resultado do primeiro semestre será transferido ao Tesouro Nacional até o dia 9 de setembro. Ele ressaltou que, apesar do lucro obtido pelas operações, essa não é a meta do Banco Central. "Ao contrário de uma instituição financeira do mercado, não é meta de nenhum banco central do mundo terminar as operações com lucro. O papel do BC é proteger o valor de compra da moeda e ele não pode direcionar as atividades para a busca de resultado positivo", explicou.
Ao final do ano passado, o Banco Central registrou um resultado positivo de R$ 5,61 bilhões. Já no primeiro semestre de 2009, o BC apurou resultado negativo de R$ 941 milhões. Em nota, a instituição informou que as demonstrações financeiras passaram por auditoria independente e o parecer dos auditores foi apresentado sem ressalvas. O diretor de administração do BC informou ainda que o banco encerrou o semestre com uma carteira de títulos públicos de R$ 681 bilhões, além de R$ 378 bilhões em operações compromissadas.
Na reunião de ontem, dia 25/8, do CMN, também foi aprovada a instituição de uma linha de crédito, com recursos do Funcafé - Fundo de Defesa da Economia Cafeeira -, para financiar a constituição de margem de garantia e ajustes diários nas vendas a futuro de café. Essa medida busca oferecer aos produtores e cooperativas uma opção a mais para a comercialização de café da safra 2010/2011, reduzindo o risco de preços. O CMN também aprovou a composição das dívidas de crédito rural contratadas com recursos do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste) por hortifruticultores e suas cooperativas e por empresas localizados nos municípios do Vale do São Francisco.

Brasília/DF e São Paulo/SP
STJ diz que bancos devem pagar correção das poupanças em ações antigas
O STJ - Superior Tribunal de Justiça - condenou os bancos a pagar a correção da poupança de quatro planos econômicos das décadas de 1980 e 1990: Bresser (87), Verão (89), Collor 1 (90) e Collor 2 (91). O Tribunal decidiu, no entanto, reduzir de 20 para cinco anos o prazo para que os correntistas entrassem na Justiça com ações coletivas, o que beneficia apenas as ações mais antigas. Com a redução do prazo de prescrição, os bancos derrubam 1.015 das 1.030 ações coletivas que correm na Justiça. Essas ações negadas representam 99% dos 70 milhões de contas de poupanças que teriam direito à correção.
Com isso, o valor devido pelos bancos deve cair de R$ 60 bilhões para menos de R$ 10 bilhões, segundo cálculos do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), que considerou a decisão como uma vitória dos bancos. Há ainda 800 mil ações individuais, cujo prazo de prescrição continua sendo de 20 anos. Elas representam uma dívida de R$ 6 bilhões para os bancos.
O prazo para se entrar na Justiça com novas ações já prescreveu em relação a todos os planos dessa época. O julgamento ocorreu conforme a Lei dos Recursos Repetitivos. Ou seja, a decisão passará a ser o entendimento do Tribunal sobre o assunto e valerá para todos os demais processos semelhantes. As decisões tomadas hoje pelo Tribunal poderão, no entanto, ser alteradas após julgamento sobre a questão no STF (Supremo Tribunal Federal), conforme ressaltaram ministros do próprio STJ.
O Idec informou que possui uma decisão favorável aos clientes do Banco do Brasil que está dentro do prazo de cinco anos, mas não soube informar o número de beneficiados e o valor a ser pago. Durante o julgamento, o Banco Central se manifestou como "favorável aos planos econômicos", o que na prática significa que estava ao lado dos bancos. A instituição e o Ministério da Fazenda calculam em R$ 105 bilhões a dívida total dos bancos com os planos, caso a decisão fosse desfavorável, número superior ao do Idec (R$ 60 bilhões), mas inferior aos R$ 180 bilhões estimados pelos bancos.
CORREÇÃO - Ficaram definidos também os índices de correção para cada plano: 26,06% para o Plano Bresser; 42,72% para o Plano Verão; 44,80% para o Plano Collor 1; e 21,87% para o Plano Collor 2.
BRIGA - A disputa em torno dos planos econômicos é o embate de maior valor já analisado pelo Judiciário brasileiro. O questionamento sobre o prazo ocorreu após uma decisão do próprio STJ ter aceitado a redução de prazo de prescrição em um julgamento sobre a correção dos planos econômicos. Agora, o STJ uniformizou a decisão. As ações reivindicam a diferença de índice de correção das cadernetas no mês em que entraram em vigor esses planos. No Bresser e no Verão, teriam direito as poupanças com aniversário na primeira quinzena, porque ambos os planos entraram em vigor no dia 16/8. Os bancos, porém, aplicaram o novo índice de correção (que era menor) para todos os aniversários do mês, incluindo os com data anterior ao plano. As entidades de defesa do consumidor afirmam que os bancos só deveriam aplicar o novo índice a partir do dia 16, porque a regra não retroage.

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Setor de máquinas e equipamentos cresce 16,6% no ano
A indústria brasileira de máquinas e equipamentos negociou, entre janeiro e julho deste ano, R$ 40,15 bilhões. O valor é 16,6% superior ao acumulado no mesmo período de 2009, quando o setor registrou faturamento de R$ 34,4 bilhões, segundo dados da Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. No entanto, se o resultado dos sete primeiros meses de 2010 for comparado ao do mesmo período de 2008, quando os efeitos da crise econômica mundial ainda não eram sentidos aqui no Brasil, o resultado mostra uma retração de 11,6%. No mês de julho deste ano, o setor faturou R$ 6,13 bilhões, que representam uma redução de 1,6% em relação ao registrado em junho. Na comparação com julho do ano passado, houve crescimento de 19,3% no faturamento. (Agência Brasil)

São Paulo / SP
Xerox divulga mudanças no seu programa de canais
A fabricante Xerox divulgou ontem, dia 25/8, mudanças no seu atual programa de canais no País. Com isso, as revendas e integradores que se relacionam com a companhia - e que antes eram separados em categorias de produtos e serviços - passam a fazer parte de uma mesma política. “O objetivo é uniformizar o tratamento da marca, mostrando a mesma cara para as revendas, que, muitas vezes, trabalham com mais de uma categoria”, justifica o diretor-executivo de Office (produtos para escritório) da Xerox do Brasil, Villy Fine. Além disso, o executivo divulgou a criação de uma nova categoria de canais, a XTRA, voltada aos principais parceiros da companhia e que contempla condições especiais de negociação, treinamentos exclusivos e ofertas baseadas em volume de vendas. O anúncio da nova política segue a estratégia de atuação exclusivamente por meio de canais, anunciada pela Xerox em dezembro de 2009. Entre os resultados já obtidos com o modelo, Fine informa que, no primeiro semestre de 2010, a fabricante obteve um aumento de 124% nas vendas de impressoras no País, em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado, segundo ele, foi particularmente impactado pelo fato de que, há 12 meses, a empresa ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional. As perspectivas de Fine para os próximos quatro anos são de manter um crescimento médio de 10% nas vendas de equipamentos para escritório, que inclui impressão e terceirização de documentos. Somente os negócios com impressões em cores devem atingir crescimento de 48% no consolidado de 2010 e se mantêm como uma das áreas prioritárias da companhia. (Agência Reuters)

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AGRONEGÓCIOS


São Paulo / SP
O boi está mais caro
Real forte em relação ao dólar e preços firmes do boi gordo no mercado físico nacional - por causa da oferta apertada - levaram a arroba à maior cotação na moeda americana em quase dois anos, em valores nominais. Segundo levantamento da Scot Consultoria, ontem a cotação em dólar no mercado do interior paulista estava em US$ 50,28 - no dia 5 de setembro de 2008, havia alcançado US$ 51,12 a prazo. Em reais, os preços equivalem a R$ 89,00 e R$ 87,93, respectivamente. Os cálculos da Scot foram fechados ontem no meio do dia, quando o dólar era cotado a R$ 1,77. Consideram o mercado de São Paulo que ainda é uma referência de preços, apesar de a pecuária ter perdido espaço para outras culturas nos últimos anos no Estado. Historicamente, os preços em dólar da arroba do boi gordo no Brasil ficavam na casa dos US$ 28 a US$ 30, abaixo de mercados como Austrália e Uruguai, onde a cotação costumava ser maior já que a carne produzida tem qualidade superior à brasileira, observa Gabriela Tonini, analista da Scot.
Mas ontem, por exemplo, a arroba no Uruguai estava em US$ 48,90 e na Austrália, em US$ 41,40, de acordo com a Scot. "O real forte mudou a relação de preços", afirma ela. Já houve momentos de boi mais caro em dólar em períodos recentes - no dia 1º de agosto de 2008, a arroba bateu os US$ 57,82 em São Paulo. Naquele momento, o valor em real era R$ 91,84 por conta da oferta muito ajustada de animais para abate, reflexo da mudança de ciclo de produção na pecuária de corte. Então, havia também uma grande procura por conta do consumo forte nos mercados internacional e doméstico. A situação mudou com a crise financeira global, a partir de setembro de 2008, que abateu a demanda por carne bovina em países da Europa e também na Rússia. Nesse novo cenário - com frigoríficos em dificuldade financeira e pedindo recuperação judicial -, a arroba despencou em dólares, para US$ 32 no dia 2 de março do ano passado, segundo a Scot. A razão para a atual firmeza no mercado é que ainda há poucos animais de confinamento disponíveis para abate pelos frigoríficos, num período em que a oferta de gado de pasto já acabou.
Além disso, a recomposição da oferta de animais está demorando mais do que se imaginava. Em 2005, houve um forte descarte de matrizes, o que reduziu a oferta de bezerros nos anos seguintes. Esperava-se uma recomposição do rebanho com a alta dos preços do boi. Mas a escassez continua. "O atual ciclo [de produção] pode se prolongar para 2011", avalia José Vicente Ferraz, do Instituto FNP. Para ele, diante disso, mesmo com a maior entrada de animais criados de forma intensiva no mercado em setembro e outubro, os preços da arroba devem cair "muito pouco". Gabriela Tonini acredita que há pouco espaço para quedas. A alta do boi já tem reflexos no bolso do consumidor e na inflação. O último IPCA-15 mostra alta de 1,4% no segmento de carnes bovinas, conforme dados consolidados da LCA Consultores. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe na segunda quadrissemana de agosto revelou variação de 0,98% nas carnes bovinas. Francisco Pessoa Faria, analista da LCA, afirma que a valorização da carne terá impacto no IPCA, mas ele espera que até o fim do ano a alta seja "devolvida". A razão é sua crença de que os números de confinamento de gado no país possam ser maiores do que o esperado, o que significaria mais oferta de bois para abate. A estimativa da LCA é que a carne bovina terá variação de 7,3% no ano, enquanto o IPCA deve ficar em 4,9%. (Agência Valor Online)

Panamá
Embrapa terá escritório regional no Panamá
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) terá um escritório regional no Panamá para o desenvolvimento de linhas de trabalho e a execução de projetos conjuntos no setor após a assinatura hoje de um acordo com o Governo do país centro-americano. O presidente panamenho, Ricardo Martinelli, que esteve presente à assinatura do acordo, lembrou que a possibilidade de que a Embrapa abrisse um escritório regional no país surgiu há um ano, quando visitou ainda como presidente eleito o governante brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. "Pedimos à empresa para que nos assessore, especialmente, em melhorar a genética de nossos animais, na pesquisa agropecuária para ter melhor qualidade de sementes", destacou Martinelli. O presidente da Embrapa, Pedro Arraes Pereira, destacou que o projeto Embrapa Américas será muito importante para o Panamá e a região. O acordo permitirá a execução de projetos conjuntos em agricultura, pecuária, uso de tecnologia em pequena escala e de recursos naturais para ampliar a base de conhecimentos para o desenvolvimento sustentável da agricultura. Além disso, o Panamá oferece à empresa brasileira as condições para a implementação do projeto Embrapa Américas, que deve estabelecer várias linhas de pesquisa, como da produção de energia derivada de biocombustíveis e o desenvolvimento de alimentos fortificados. (Agência EFE)

Da redação – Porto Alegre / RS
Variação mensal do Indicador passa a ser negativa
Muitos orizicultores precisam “fazer caixa” para atender os vencimentos de compromissos de safra. O Indicador do Arroz Cepea-Bolsa Brasileira de Mercadorias/BM&F (RS, 58 grãos inteiros) caiu 0,94% entre 16/8 e 23/8. Com as recentes baixas, a variação do Indicador no acumulado do mês (até o dia 23) passou a ser negativa, de 0,41%. De acordo com pesquisas do Cepea, produtores do Rio Grande do Sul estiveram mais interessados em vender o arroz em casca na última semana. Muitos orizicultores precisam “fazer caixa” para atender os vencimentos de compromissos de safra. Já outros produtores negociam apenas poucos lotes, visto que acreditam que os preços do casca devem subir até o final deste ano. Beneficiadoras gaúchas, por sua vez, reduziram os valores ofertados pela saca. Algumas unidades baixaram o preço de compra do casca em depósito nas empresas e também para o “livre”; outras mostraram interesse somente para arroz em depósito. Segundo agentes consultados pelo Cepea, esse comportamento de beneficiadoras está atrelado à importação de arroz. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Cepea)

Da redação – Brasília / DF
Publicado zoneamento agrícola para mamão e coco
O zoneamento agrícola do mamão, para seis estados e Distrito Federal, e do coco, para Bahia, Espírito Santo, Goiás e Tocantins, foi publicado no Diário Oficial da União de na última sexta-feira, dia 20/8. As normas do Ministério da Agricultura, constantes das Portarias nº 269 a 278, indicam as áreas aptas e períodos de plantio com menor risco climático para as duas culturas. O zoneamento do mamão para Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal recomenda solos profundos, permeáveis e com maior teor de matéria orgânica. As baixas temperaturas afetam o volume da produção. No Brasil, são cultivados o mamão comum, dois tipos de papaia e o formosa. O fruto é plantado em quase todos os estados. Bahia e Espírito Santo são responsáveis por mais de 80% da produção nacional, 1,9 milhão de toneladas, segundo dados do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Já o coqueiro pode ser cultivado em diferentes tipos de solo, mas tem melhor desenvolvimento em solos arenosos e em regiões com volume de chuva em torno de 1.500 mm. A cultura irrigada é recomendada para os estados de Goiás e Tocantins. A produção goiana está em torno de 15,5 milhões de frutos, correspondendo a 0,8% da produção nacional. Em Tocantins, o cultivo do coco encontra-se em expansão.

Da redação – São Paulo / SP
Falta de estoque faz algodão atingir preços recordes no mercado interno
Na segunda-feira, dia 23/8, o preço do algodão atingiu recordes devido à falta de estoque do produto, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em dólares, a libra-peso (454 gramas) foi comercializada por US$ 1,114. Em reais, a R$ 1,969: maior valor nominal desde 2004. Lucilio Alves, pesquisador do Cepea, acredita que a produção nacional 2009/2010 de algodão em pluma deverá chegar a 1,17 milhão de toneladas. Cerca de um milhão será consumida apenas no mercado interno e 400 mil para exportações. “Os estoques são os menores da última safra. A situação está bastante complicada”, alerta. À espera de preços menores, as indústrias deixaram para comprar o algodão no atual período da safra e já necessitam de estoques maiores. No momento, o mercado interno dispõe de 350 mil toneladas e necessita de 600 mil. A alta dos preços do algodão não é motivo para comemoração entre os produtores, já que a maioria comercializou o algodão antecipadamente por valores até 40% inferiores aos atuais

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – Florianópolis / SC
Mormaii vai estampar cosméticos e água com sabor
Iniciada em 1975 como um pequeno negócio de roupas de borracha para surfistas que viajavam a Garopaba/SC em busca de boas ondas, a Mormaii deve encerrar 2010 como uma empresa de R$ 320 milhões. A expectativa de faturamento - cerca de 20% acima do ano passado - leva em conta não só as vendas do produto que deu origem à companhia, mas também a receita proveniente do licenciamento de sua marca, que hoje estampa 32 itens, de pranchas a óculos e bicicletas. A ideia agora é acrescentar a essa lista mais duas categorias: cosméticos e água com sabor. As licenças foram a maneira que a empresa encontrou para crescer. Apenas as roupas de borracha (neoprene) próprias para surfe, mergulho e esportes aquáticos são fabricadas pela companhia, em uma unidade instalada em Garopaba e que emprega cerca de 300 funcionários.
De acordo com o vice-presidente da empresa, Eduardo Nedeff, o lançamento dos cosméticos deve ocorrer depois do Carnaval de 2011. Serão 49 produtos, incluindo perfumes, protetores solares, hidratantes e desodorantes. Os itens serão licenciados para uma fabricante do interior de São Paulo e devem ter como apelo o uso de ingredientes orgânicos. A companhia levou dois anos para desenvolver a linha.

Da redação – São Paulo / SP
Le Lis Blanc quer dobrar área de vendas até 2012
A Le Lis Blanc anunciou que pretende abrir 46 lojas e duplicar sua área de vendas até 2012, para 28 mil metros quadrados, em um investimento de R$ 61 milhões. Em 2010, a previsão é abrir dez unidades. No ano passado, a Restoque, dona da Le Lis Blanc e da marca Bo Bô de moda feminina jovem, somou um faturamento de R$ 269,1 milhões, 36,3% mais que em 2008.

Da redação – São Paulo / SP
Marisa expande rede no país
A Marisa, maior varejista especializada em moda feminina do Brasil, inaugura hoje uma loja em Queimados/RJ e reinaugura hoje, dia 26/8, seu ponto de venda no Shopping Riverside, em Teresina/PI.
Da redação – São Paulo / SP
Franquia de sanduíches é a que mais fatura, segundo ABF
Um estudo realizado pela consultoria ECD para a ABF - Associação Brasileira de Franchising - mostra que as franquias de sanduíches são as que apresentam o o maior faturamento médio por loja, com R$ 340 mil. Em média, as lojas de food service faturam R$ 186 mil por mês. As lojas de comida variada tiveram o maior crescimento no faturamento em 2009: 27,4%. Apesar das lanchonetes faturarem mais, as franquias de comida asiática são as que apresentam o maior tíquete médio: R$ 26,94. As franquias de alimentação cresceram 17,4% em 2009 e devem, segundo a ECD, apresentar uma expansão de 18,8% neste ano. A pesquisa foi feita entre abril e junho com 41 empresas associadas à ABF.

Da redação – São Paulo / SP
Grupo Multi adquire rede Bit Company
O grupo Multi, controlador das redes de ensino de idiomas Wizard, Skill, Alps e Quatrum; e das bandeiras de ensino profissionalizante e de informática Microlins, SOS e People, anunciou a aquisição da Bit Company, rede de escolas de ensino profissionalizante e de informática com 128 unidades franqueadas no Brasil e quatro no exterior. O valor da operação não foi revelado. A Bit Company foi fundada em 1983 em São Paulo e está entre as cinco maiores redes de formação profissional no país, com mais de 100 mil alunos e uma oferta de mais de 60 cursos de qualificação profissional nas áreas de administração e informática, além de cursos técnicos. O faturamento em 2009 foi de aproximadamente R$ 50 milhões.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Belo Horizontes / MG
Exportações mineiras cresce mais de 160%
A receita das exportações mineiras de etanol, em julho, alcançou US$ 17,2 milhões, um aumento de 165,35% sobre o valor registrado no mesmo período de 2009, informa o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Ao analisar os dados, a Superintendência de Política e Economia Agrícola (Spea) da Secretaria da Agricultura destaca que a boa cotação do etanol no mercado internacional e o aumento dos embarques do produto foram decisivos para a evolução dos negócios. De acordo com o superintendente João Ricardo Albanez, o etanol alcançou no exterior, em julho, o preço médio de US$ 553,78 a tonelada, aumento de 32,79% na comparação com o valor médio de julho de 2009. Já o volume comercializado no sétimo mês deste ano, da ordem de 31,0 mil toneladas, foi 99,82% maior que o do mesmo período do ano passado. Albanez ainda observa que as exportações de etanol em julho deste ano evoluíram também na comparação com o mês anterior. “O volume embarcado, deu um salto de 170,0% na comparação com junho, possibilitando um aumento de 152,02% na receita.
Novos destinos - De acordo com a análise da Spea, o principal destino das exportações mineiras de etanol em julho de 2010 foi a Coreia do Sul, que adquiriu US$ 6,0 milhões, respondendo por 34,0% da receita obtida pelo Estado com esse produto no exterior. Os negócios com o etanol de Minas na Nigéria movimentaram 22,9% da receita. Já a Índia respondeu por 15,9%, o Japão por 12,9% e os Estados Unidos por 7,5%. O superintendente observa que, em junho de 2010, a receita com as exportações do etanol de Minas alcançou US$ 6,8 milhões e o maior parceiro no período foi a Holanda (40,7%). A Coréia do Sul ficou em segundo lugar, com 17,5%, e na sequência estavam os seguintes países: Japão (16,4%), República Dominicana (14,7%), e Austrália (10,5%).
Albanez destaca o incremento das exportações mineiras de etanol para a Coreia do Sul em julho de 2010 na comparação com o mês anterior. “O aumento da receita foi de 393,0%, e o volume exportado subiu 417,4%, alcançando 10,7 mil toneladas. Esses dados explicam o salto da Coréia do Sul do segundo para o primeiro lugar nas exportações mineiras de etanol em julho.” Outro responsável pela alta das exportações mineiras no sétimo mês deste ano, a Nigéria não era nem sequer relacionada, até junho, entre os grandes compradores do produto. “Em julho, aquele país garantiu a segunda posição no ranking dos importadores do etanol originado de Minas ao comprar 7,1 mil toneladas”, informa o superintendente.
Cenário brasileiro - Já o Brasil registra redução nas exportações de etanol em julho de 2010 na comparação com o mesmo período de 2009. O recuo de 34,10% na receita, que foi de US$ 115,3 milhões, teve como principal causa a redução próxima de 52,0% no volume comercializado. O superintendente acrescenta que, em compensação, as exportações de etanol do conjunto do país mostraram reação em julho último na comparação com os dados do mês anterior. A receita aumentou 4,58%, com vendas de 188,4 mil toneladas, volume 11,20% superior ao de junho. (Fonte: SEAPA - Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

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TECNOLOGIA & WEB


São Paulo / SP
IBM abre centro de estudo e pesquisa em gerenciamento de serviços em São Paulo
A IBM anunciou esta semana a abertura de um Centro de Excelência para Gerenciamento de Serviços (SMEC ) em São Paulo. Voltado para áreas de estrutura como telecomunicações e transporte, alguns dos primeiros desafios do centro estarão ligados aos grandes eventos que ocorrerão no Brasil nos próximos anos: a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. O centro fará parte do Laboratório de Software que a empresa mantém em São Paulo, e seus resultados devem inicialmente subsidiar o desenvolvimento da linha Tivoli, que inclui softwares de gestão em grande escala. Para isso, o centro atuará em conjunto com os outros dois centros similares da empresa, sediados na Índia e na China. Segundo a IBM , o centro foi criado com o crescimento da importância de projetos de "cidades inteligentes. Alguns dos projetos da empresa na área envolvem controle de iluminação pública e sistemas de pedágio urbano. Outros setores que devem ser atendidos pelo SMEC são o setor financeiro e de gestão de obras. (Agência EFE)

Nova Iorque / EUA
Usuários poderão fazer ligações para telefones pelo Gmail
O Google anunciou ontem, dia 25/8, que usuários de seu serviço de e-mail, Gmail, poderão ligar para telefones normais diretamente do site, em concorrência direta com o serviço de telefone online Skype e operadoras de telecomunicações. Embora o Google já permitisse conversas de voz e videochat através do Gmail, a empresa afirmou que, a partir desta quarta-feira, também irá oferecer, pela primeira vez, ligações para telefones comuns, tanto fixos quanto celulares. O Google promete ligações gratuitas para telefones nos EUA e no Canadá até o final do ano, e diz que irá cobrar tarifas baixas por ligações para outros países. A companhia de Internet afirmou que o preço de ligações para Reino Unido, França, Alemanha, China e Japão, por exemplo, seria de US$ 0,02 por minuto.A ferramenta funcionará da mesma forma que um telefone normal. Para fazer uma ligação, o usuário deve clicar na opção "ligar para telefone" em sua lista de amigos de chat ou digitar o número ou o nome do amigo com quem quer falar. O Skype, controlado pelo site de leilões eBay, já oferece os serviços de ligação para telefones, conversas de voz e vídeo chat há tempos. A empresa afirmou no começo de agosto que busca levantar 100 milhões de dólares em uma oferta pública de ações. (Agência Reuters)

Washington / EUA
Pen drive com malware forçou Pentágono a rever cibersegurança
As redes militares dos Estados Unidos são, o tempo todo, atacadas. No entanto, uma invasão bem-sucedida ao Pentágono, utilizando um pen drive, fez com que os militares norte-americanos se convencessem da necessidade de revisar as políticas de cibersegurança, informou um relatório. O ataque, realizado em 2008, infiltrou um software malicioso no Comando Central do Departamento de Defesa. Essa ação poderia permitir que planos operacionais militares fossem acessados por servidores estrangeiros, de acordo com reportagem publicada ontem, dia 25/8, no jornal Washington Post. A reportagem tem como fonte um artigo, publicado pela revista Foreign Affairs. Autor do documento, o secretário adjunto de Defesa William J. Lynn III, afirma que o incidente levou à criação da atual estratégia do Pentágono de “defesa ativa”, que impõe métodos avançados para encontrar intrusos na rede. Além do ataque de 2008, Lynn revela que também foram descobertos equipamentos de rede falsificados, que permitiriam acesso externo, mas ele não forneceu mais detalhes. A infecção de 2008 veio de um pen drive inserido em um laptop no Oriente Médio, que estava conectado à rede militar. O malware carregou a si mesmo na rede e se espalhou para o Comando Central, nas duas redes – a aberta e a protegida -, segundo a matéria do Post. Na época, relatórios sobre o incidente culpavam a Rússia pelo ataque, informou o jornal. (Agência Network World)

Nova Iorque / EUA
Mercado de servidores apresenta crescimento histórico
Entre abril e junho de 2010, as vendas mundiais de servidores tiveram o maior índice de crescimento dos últimos sete anos, de acordo com um recente relatório divulgado pela consultoria IDC. Os números apontam um crescimento de 11% no setor, que contabilizou receitas de US$ 10,9 bilhões. O grande responsável pelo aumento das vendas foi o segmento de servidores que a IDC classifica como de ‘volume’ e que custam menos de US$ 25 mil. No trimestre, esse mercado contabilizou um acréscimo de 32%. Já os equipamentos intermediários, com custo entre US$ 25 mil e US$ 250 mil, acompanharam um incremento de 16%. Por outro lado, as linhas de servidores mais sofisticados, acima de US$ 250 mil, tiveram um decréscimo de 27,2% nas receitas – o que representa o sétimo trimestre consecutivo de queda. A vice-presidente de pesquisas do mercado de servidores corporativos da IDC, Jean Bozman, analisou que os números obtidos com as vendas de equipamentos intermediários merecem um destaque especial. “Pois esse foi um dos segmentos, juntamente com os equipamentos high-end (acima de US$ 250 mil), mais afetados pela recessão”, ressaltou Jean.
Ranking de fornecedores - Ainda em relação às vendas de servidores no segundo trimestre, o relatório da IDC mostra que a HP passou a ocupar o primeiro lugar em receitas do setor, saltando de uma participação de 26% para 37%. Enquanto que a IBM caiu da primeira para a segunda posição, por conta de um declínio de 3,2% nos números totais. Ao todo, a HP contabilizou uma receita de 3,5 bilhões com servidores no último trimestre, enquanto a IBM somou US$ 3,2 bilhões. Quanto ao desempenho da IBM, a analista da IDC explica que a fabricante foi impactada por uma desaceleração nas vendas das linhas Power Systems e System z. Isso aconteceu pelo fato de os clientes estarem esperando pelas novas versões de produtos, que só começaram a ser anunciadas neste mês.

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


São Paulo / SP
CCR conclui compra de concessionária SPVias
A CCR, maior grupo privado de concessões de infraestrutura da América Latina, concluiu nesta quarta-feira a compra da SPVias, responsável pela administração de 515 quilômetros de rodovias no interior de SP. O negócio fecha o pré-acordo assinado pela CCR no início do mês com os sócios da concessão. Na ocasião, o grupo aceitou a aquisição por R$ 947,2 milhões de 73,45% do bloco de ações, controlado pelas empresas Holding G4, Vialco, Latinoamericana e Planova. Pelo acerto, essa negociação só seria confirmada com a compra dos demais 26,55% da concessão, operação que foi finalmente anunciada ao mercado ontem. O valor total do negócio ficou em R$ 1,289 bilhão. A SPVias administrava seis trechos de rodovias na região de Sorocaba e Tatuí, no interior de São Paulo. Entre as estradas sob concessão da empresa estava o trecho do interior da Rodovia Castello Branco. Com isso, a CCR passa a controlar toda a rodovia, já que administra o trecho entre Sorocaba e São Paulo através da ViaOeste. A concessão termina em 2027.

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TELECOM


Da redação – São Paulo / SP
Anatel vai certificar equipamentos WiMax para 2,5 GHz
Depois de aprovar a nova destinação de uso da faixa de 2,5 GHz, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) retomou o processo de homologação dos produtos baseados na tecnologia WiMax, que vão operar nesse espectro em redes 4G. A tramitação dos pedidos foi autorizada ontem 24/8, pelo Conselho Diretor do órgão regulador, atendendo uma antiga reivindicação dos fabricantes, que aguardavam uma posição para iniciar a produção dos equipamentos. Os pedidos estavam suspensos desde maio de 2009. A agência justifica que estava aguardando a aprovação final da proposta de alteração do regulamento sobre condições de uso das radiofrequências nas faixas de 2.170 MHz a 2.182 MHz e de 2.500 MHz a 2.690 MHz. A proposta de alteração foi publicada no último dia 16/8, quando o órgão autorizou as operadoras de celular a operar também a faixa de 2,5 GHz. Até então esse espectro era de uso exclusivo das prestadoras de TV por assinatura que atuavam com o Serviço de Distribuição Multiponto Multicanal (MMDS).

Da redação – Curitiba / PR
Vivo leva para Curitiba festa de lançamento do serviço On
A Vivo perguntou e os internautas paranaenses se mobilizaram para eleger Curitiba como a cidade que receberá a badalada festa do Vivo On, que ocorre na próxima sexta-feira, dia 27 de agosto, na Lique, a partir das 23 horas. O evento reunirá Marcelo D2 e Fernandinho Bit Box em um show exclusivo, além da discotecagem conjunta do apresentador Marcos Mion e do renomado DJ Michel Saad. A votação para selecionar a capital paranaense como sede da primeira das três festas itinerantes do Vivo On foi realizada inteiramente na internet, por meio das redes sociais. “A ação mostra o poder das redes sociais e de como conectadas as pessoas podem mais. A Vivo tem muita satisfação em promover a festa em Curitiba e estreitar, ainda mais, nosso relacionamento com os clientes paranaenses”, afirma Antonio Pizarro, diretor territorial da Vivo Paraná e Santa Catarina.
O evento integra a programação de lançamento do serviço Vivo On, a melhor e mais acessível oferta de conexão do mercado: com uma recarga de R$ 25, o cliente pré-pago pode enviar SMS ilimitado para outros clientes Vivo, ter acesso livre às redes sociais Orkut, Facebook e Twitter e aos correios eletrônicos Hotmail e Gmail. Além disso, recebe R$ 450 de bônus para falar em chamadas locais com as demais pessoas da comunidade Vivo On. Os clientes Vivo Controle também podem participar da rede Vivo On e usufruir os mesmo benefícios e com bônus de voz ainda maior, de R$ 750 em minutos. Para estimular a formação da rede Vivo On, a operadora oferece, até o final de agosto, um bônus de voz tanto para o pré-pago quanto para o Controle, que poderá ser utilizado para falar em ligações locais com qualquer celular Vivo.
O internauta brasileiro é o líder em horas de navegação na web, com uma média de 69 horas ao mês, com base em indicador recente do IBOPE/NetRatings, e desse total, quase cinco horas são destinadas a páginas de comunidades, como blogs e redes sociais diversas. Além disso, o perfil do internauta está mudando, afinal acesso à rede mundial de computadores teve um forte impulsor junto às classes C/D nos últimos meses. O País apresenta a maior taxa de adesão a redes sociais no mundo, com 86% dos internautas entrando nessas páginas. A Itália, que ocupa o segundo lugar no ranking, tem um índice de adoção de 77%. (Fonte: Comunicação e Relações Institucionais VIVO Sul)


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MERCADO DE LUXO

Da redação - Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Tissot abre primeira loja conceito em Paris
A Tissot, marca suíça com mais de 150 anos de mercado, inaugura sua primeira loja conceito na Champs-Elysées, em Paris. (LEIA MAIS)

Da redação – Lisboa / Portugal (Maria João Freitas, correspondente)
Frederique Constant e Cohiba lançam relógios com edição limitada
A empresa Frederique Constant, produtora de relógios de luxo vindos da Geneva, junto com a Cohiba, renomada por produzir cigarros cubanos, se uniram para criar uma edição especial e limitada de relógios. (LEIA MAIS)


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MÍDIA


São Paulo / SP
TV paga cresce 15% no ano e chega a 8,6 milhões de casas
A base de assinantes de TV paga atingiu o número de 8,6 milhões de casas ao final de julho deste ano, após o incremento de 173.727 assinantes no mês passado, segundo dados da Anatel. No ano a alta acumulada é de 15,1%. (LEIA MAIS)

Santiago / Chile
Time Warner compra emissora de TV que pertencia a presidente do Chile
A Turner Broadcasting System (TBS), empresa do conglomerado de mídia americano Time Warner, anunciou hoje ter feito um acordo com para adquirir a Chilevisión, um dos principais canais de TV aberta do Chile. (LEIA MAIS)

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ARTIGO


- Emoção e razão interligadas no decision-making
Cesar Pancinha Costa, Professor em neurolinguística e executivo-chefe da CAPC (LEIA)







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