Edição 388 | Ano II

Brasília / DF
Investimento estrangeiro sobe para US$ 2,6 bilhões em julho
Os investimentos estrangeiros diretos no Brasil cresceram em julho, para US$ 2,6 bilhões, ante US$ 708 milhões no mês anterior, segundo dados do Banco Central. Mais uma vez, o valor ficou abaixo do deficit do país nas suas transações com o exterior, que ficou em US$ 4,5 bilhões no mês passado. No ano, os investimentos somam US$ 14,7 bilhões, ainda distante da previsão de US$ 38 bilhões feita pelo BC. O deficit acumulado está em US$ 28,3 bilhões, praticamente o dobro dos investimentos. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, afirmou que o investimento se recuperou em relação ao início do ano, mas está abaixo do esperado inicialmente pela instituição, principalmente por conta do setor de extração de petróleo. "O investimento não tem fluído na intensidade que imaginávamos, mas mantemos a expectativa de que isso ocorra até o fim do ano", afirmou. Em relação ao deficit, Altamir disse que o resultado de julho veio pior do que o previsto por conta da queda no saldo comercial. No ano, o resultado vem sendo influenciado também pelas remessas de lucros e dividendo. Para agosto, o BC prevê um deficit de US$ 2,5 bilhões e investimentos estrangeiros de US$ 2,2 bilhões - já entraram US$ 1,7 bilhão até ontem, dia 23/8. Os investimentos estrangeiros em ações somaram US$ 13 bilhões no acumulado de 2010, no país e no exterior. Os estrangeiros aplicaram ainda mais US$ 9,2 bilhões em títulos públicos no país. Dados parciais para agosto mostram entrada de US$ 2,9 bilhões para ações e US$ 1,9 bilhão para renda fixa, tudo no país. (Agências Brasil e Estado)


MANCHETES dos principais Jornais do Brasil e do Mundo

JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo -
PSDB agora vai priorizar a eleição em quatro Estados
Agora S.Paulo - Trabalhador sem perícia do INSS vai ganhar auxílio a partir de amanhã
O Estado de S.Paulo - Déficit externo triplica no ano e atinge US$ 28,2 bilhões
Jornal do Brasil - Gasto de brasileiros no exterior é recorde
O Globo - Dados pessoais sigilosos são vendidos na rua em SP
Valor Econômico - União limita compra de terras por estrangeiros
Correio Braziliense - Asa Norte se revolta com falta de polícia
Estado de Minas - BH vai ser vigiada por 326 câmeras
Diário do Nordeste - Juiz de futebol mata jogador dentro de campo
A Tarde - Utilização da Transcon na orla é ilegal, afirma justiça
Extra - Tráfico da Rocinha usou tática de guerra para proteger Nem
Zero Hora - Calorão e queimadas superlotam hospitais

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA)
EUA julga regras contra política de Obama sobre as células-tronco
The Washington Post (EUA)
Justiça determina que NIH não pode financiar pesquisas com célula-tronco
The Times (Inglaterra)
666 - o número da rapidez
The Guardian (Inglaterra)
Doações para plano de fertilização podem chegar a mil libras
Le Figaro (França)
Segurança: recuperação real - o debate à esquerda
Le Monde (França)
Polêmica sobre a segurança envenena o entorno de Sarkozy
China Daily (China)
7 turistas de Hong Kong são mortos em Manila
El País (Espanha)
"Eles estavam prestes a matá-los. Pensamos que fosse uma causa perdida"
Clarín (Argentina)
Denúncias afirmam que liberdade de expressão está em perigo

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo /SP
Risco Brasil tem queda de 0,98%
Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, fechou a segunda-feira em 202 pontos, com recuo de 0,98% em relação ao fechamento de sexta-feira, de 204 pontos.

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Mercados asiáticos fecham no vermelho
A maioria das bolsas asiáticas seguiu no campo negativo nesta terça-feira, dia 24/8. A queda em Wall Street teve influência em vários pregões. A exceção foi a China, que reagiu positivamente a fatores locais.
- Na Bolsa de Hong Kong, as preocupações sobre a recuperação da economia dos Estados Unidos continuaram a pesar, embora os mercados chineses tenham fechado em elevação. O índice Hang Seng caiu 230,30 pontos, ou 1,1%, e terminou aos 20.658,71 pontos - nas três últimas sessões, o índice baixou 2%.
- Já a Bolsa de Xangai, na China, apresentou elevação, estimulada pelos papéis do setor imobiliário, após uma pesquisa mostrar a recuperação das compras de imóveis na semana passada, apesar das medidas de contenção adotadas por Pequim. O índice Xangai Composto subiu 0,4% e encerrou aos 2.650,31 pontos. O índice Shenzhen Composto ganhou 1,2% e terminou aos 1.135,55 pontos. O yuan se valorizou em relação ao dólar, por conta das expectativas de fortalecimento do mercado acionário chinês. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,7972 yuans, abaixo do fechamento de segunda-feira, que foi de 6,8003 yuans. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,7999 yuans, de 6,7989 yuans de ontem.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou o dia em leve baixa. O índice Taiwan Weighted recuou 0,4% e fechou aos 7.940,64 pontos, após atingir o pico de 7.990,49 pontos durante a sessão.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em baixa, impulsionada pelos desempenhos fracos dos mercados norte-americanos e dos seus pares regionais. O índice Kospi caiu 0,4% e terminou aos 1.760,53 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, também fechou no vermelho. O índice S&P/ASX 200 baixou 1,1% e recuou para o menor nível das últimas cinco semanas, aos 4.381,3 pontos.
- Nas Filipinas, o trágico desfecho da operação policial para libertação de reféns em um ônibus de turistas, incidente que culminou com a morte de nove pessoas, serviu de pretexto para uma realização de lucros na Bolsa de Manila. O índice PSE teve queda de 2,3%, fechando aos 3.530,49 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve pequena alteração depois de uma fraca abertura nos mercados europeus e o resultado negativo dos futuros dos EUA, que erodiram os pequenos ganhos do início da sessão. O índice Straits Times cedeu 0,11% e fechou aos 2.922,85 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, perdeu 0,4% e fechou aos 3.114,94 pontos, influenciado pelas perdas em vários mercados e com a queda da moeda impulsionando investidores a realizar lucros depois de recente rali.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, recuou 0,5% e fechou aos 890,45 pontos, após cinco sessões de alta. A baixa dos preços do petróleo pressionou as pesos pesados de energia.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,2% e fechou aos 1.405,77 pontos, com as compras concentradas nas horas finais da sessão. O mercado esteve misto, com os bons resultados das corporações impulsionando os negócios, mas o sentimento ficou negativo por conta das preocupações com a economia global.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra -
A Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa o pregão nesta terça-feira, dia 24/8, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 49,09 pontos (0,94%), até 5.185,80. O barril de petróleo Brent para entrega em outubro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta terça-feira, cotado a US$ 73,26, US$ 0,36 a menos que no fechamento de segunda.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa hoje, dia 24/8, e seu principal índice, o DAX-30, desceu 0,76%, até 5.965 pontos. O euro abriu ligeiramente em baixa no mercado de divisas de Frankfurt nesta terça-feira, cotado a US$ 1,2648, contra US$ 1,2653 de segunda. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2704.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa nesta terça-feira, e seu principal índice, o Ibex-35, perdeu 86,70 pontos (0,85%), até 10.135.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa o pregão de hoje, e seu índice seletivo, o FTSE MIB, desceu 0,83%, até 19.843 pontos.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em baixa nesta terça-feira, e seu índice de referência, o CAC-40, perdeu 1,01%, até 3.516,19 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Cautela do investidor esvazia Bovespa, que fecha com perdas de 1%
Os investidores aceleraram as ordens de venda nas últimas horas do pregão de ontem, dia 23/8, em meio ao mal-estar generalizado com a economia americana. A Bovespa encerrou o dia com perdas de quase 1%, em linha com as quedas nas Bolsas americanas, mesmo após duas semanas consecutivas de desvalorização.
- O Ibovespa, cedeu 1,04% no fechamento, aos 65.981 pontos.
- O giro financeiro foi de apenas R$ 4,10 bilhões.
As ações da Vale, que movimentaram mais de R$ 700 milhões em negócios ontem, foram os destaques do dia, com perdas de 2,4% (preferenciais) e 2,8% (ordinárias).
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,767, em alta de 0,39%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,768 e R$ 1,752.
Análise 1 - "O mercado está vindo um período de notícias muito negativas. A China, que cresceu muito nos dois primeiros trimestres, deve tomar medidas para crescer nos dois últimos, para bater a meta de 9% neste ano, que é mais compatível com a inflação que o governo desse país", lembra Antonio Cesar Amarante, profissional da corretora Senso. O especialista aponta que essa provável desaceleração do gigante asiático deve ter impacto sobre as ações das empresas exportadoras, a exemplo da Vale e das siderúrgicas, no mercado brasileiro. Os negócios de hoje também sofreram influência do pessimismo em relação à economia americana, numa semana carregada de indicadores bastante importantes sobre os EUA. O "ápice" da agenda econômica será na sexta-feira, quando o governo abre os números do PIB, na sexta-feira passada, dia 20/8. Enquanto isso, o investidor se mostra avesso a risco, uma cautela sinalizada pelo baixo volume de negócios da Bolsa.
Análise 2 - Entre as principais notícias do dia, o boletim Focus mostrou que a maioria dos economistas ouvidos pelo Banco Central reduziu suas projeções para a inflação deste ano. O IPCA projetado caiu de 5,19% para 5,10%. Já as projeções para o crescimento do PIB de 2010 subiram levemente, de 7,09% para 7,10%. O governo revelou que a balança comercial apresentou superavit de US$ 2,23 bilhões em agosto, considerando o período até a terceira semana deste mês. O Banco Central informou ainda que o país teve novo recorde negativo nas suas transações com o exterior em julho. O deficit das contas nacionais foi de US$ 4,5 bilhões no mês passado, pior resultado para meses de julho da série iniciada em 1947. Houve um aumento nas remessas de lucros e dividendos para o exterior, nos gastos com serviços, além da queda no saldo comercial.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA caem por temor com economia em dia de pouco volume
O mercado de ações norte-americano teve leve queda nos pregões de ontem, dia 23/8, em uma das sessões com menor volume do ano, com investidores buscando refúgio em ações defensivas depois que notícias sobre fusões e aquisições não conseguiram aliviar preocupações com a recuperação econômica.
- No fechamento, o índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,38%, para 10.174 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,92%, para 2.159 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,4%, para 1.067 pontos.
Análise 1 - Ações do setor de tecnologia pesaram no mercado como um todo, levando o índice Nasdaq a registrar a maior queda dos principais indicadores em meio à possibilidade de disputa entre Hewlett-Packard e Dell pelo controle da empresa de armazenamento de dados 3PAR. Os papéis da HP fecharam a sessão com baixa de 2%. A contra-oferta anunciada hoje pela HP segue outros anúncios recentes em fusões e aquisições, como as ofertas da Intel e da BHP Billiton, que impulsionaram o mercado acionário no começo do dia.
Análise 2 - "O que ofuscou o ambiente positivo com o setor de fusões e aquisições - que não durou muito - é o fato de que os dados econômicos continuam muito fracos e que há preocupação de que esta já amplamente discutida 'baixa temporada' possa ser algo mais sério", disse o vice-presidente da BB&T Wealth Management, Bucky Hellwig. Analistas afirmaram que a recente onda de aquisições indica que as empresas continuam lucrando com cortes de custos mais do que com o crescimento de suas receitas, e isso mostra a fraqueza da economia. Fusões também frequentemente geram cortes de funcionários, o que gera mais uma preocupação para o mercado de trabalho. "As empresas podem ter um melhor desempenho que a economia geral por um certo tempo, mas logo, logo precisarão de um maior crescimento real", disse o estrategista-sênior da Wells Fargo Advisors, Scott Wren.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta com fusões e aquisições
O principal índice das ações europeias fechou em alta ontem , dia 23/8, recuperando-se da mínima em um mês atingida na sessão anterior em meio a notícias sobre fusões e aquisições e à valorização de ações do setor de minério. De acordo com dados preliminares, o índice FTSEurofirst 300 subiu 0,6%, para 1.035 pontos, após cair à mínima em um mês na sessão anterior com a preocupação sobre o crescimento da economia mundial.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,76% no índice FTSE 100, aos 5.234 pontos.
- Bolsa de Frankfurt subiu 0,1% no índice DAX, para 6.010 pontos.
- Bolsa de Paris ganhou 0,77% no índice CAC-40, indo a 3.553 pontos.
- Bolsa de Milão teve valorização de 0,7% no índice Ftse/Mib, fechando aos 20.010 pontos.
- Bolsa de Madri subiu 1,26% no índice Ibex-35, para 10.221 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em alta de 0,07% no índice PSI20, a 7.375 pontos.
Análise -
Possíveis acordos corporativos sustentaram principalmente o setor financeiro. A seguradora Old Mutual avançou 3,1% após o HSBC afirmar que está em negociações para comprar até 70% do sul-africano Nedbank, no qual a Old Mutual tem uma fatia controladora. "Tivemos um dia bom na esteira de fusões e aquisições. O que é surpreendente, considerando o receio sobre um possível retorno à recessão", disse Mike Lenhoff, estrategista-chefe da Brewin Dolphin. "As empresas estão assumindo a visão de que o ambiente operacional parece satisfatório e que é hora de comprar." As ações de mineradoras se destacaram com a expectativa de que a eleição na Austrália signifique o fim de um imposto planejado sobre o setor. Anglo American, Antofagasta e Rio Tinto subiram entre 0,5% e 1,3%.


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INDÚSTRIA


São Paulo/SP e Paris/França
L‘Occitane cai no charme do Brasil
Há quase quatro meses, a francesa L’Occitane decidiu lançar suas ações na bolsa. De Hong Kong. O pregão asiático foi escolhido pela relevância que vem ganhando nas finanças globais e pelo fato de o mercado da região responder por mais de um terço das vendas totais da empresa. E em outro movimento que indica que a fabricante de cosméticos da Provence está cada vez mais global, boa parte do dinheiro levantado na abertura de capital não estará na China, nem na França: deve atravessar o oceano e parar por aqui, no Brasil. O País acaba de entrar na lista dos mercados prioritários da companhia. O grupo formado por Brasil, China, Rússia, Índia e México deve receber 65% dos US$ 707 milhões arrecadados com o IPO (oferta pública inicial).
Os planos para a injeção de recursos no País já estão traçados. A empresa, que tem hoje 55 lojas no mercado nacional, quer chegar a 150 em três anos. Quinze serão abertas até março do ano que vem. Em São Paulo, a marca se prepara para chegar em shoppings como Tamboré, Center Norte e ABC, em Santo André. Cidades como Joinville, Londrina e Caxias do Sul também estão entrando na rota da empresa.
A ideia é reforçar a presença nas capitais e em cidades com economias importantes nos Estados. "Olhamos a cesta de compra do nosso cliente. Escolhemos lugares já consolidados, com lojas de calçados, restaurantes, joalherias que o nosso consumidor potencialmente frequentaria", afirma Anna Chaia, presidente da L’Occitane Brasil. Os franceses acompanham com olhos atentos a expansão brasileira. "Outro dia, depois de ler uma notícia sobre o Brasil, um colega da matriz me telefonou querendo entender por que ainda não estávamos em Rio Branco. Afinal, é uma capital."
Não é difícil explicar o interesse pela operação brasileira. O País é o terceiro maior mercado de cosméticos do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Japão. E cresce a taxas de dois dígitos há mais de uma década, enquanto os líderes do ranking têm exibido crescimento negativo. Além da abertura de lojas próprias, a empresa quer ampliar os pontos de revenda no País. Redes de farmácias e supermercados entraram na mira da marca francesa. "Já temos uma parceria com a rede Panvel, a maior da região Sul, que vai muito bem e que nos serve de modelo", diz Anna. A companhia também se prepara para lançar em outubro uma operação própria de e-commerce. "Nos primeiros meses, o projeto será restrito à Grande São Paulo. Em janeiro, estaremos entregando no Brasil inteiro", diz Anna. Os investimentos incluem ainda o portfólio de produtos. No fim do mês, a linha de maquiagem estreia no País. No ano que vem, será a vez dos produtos infantis.
Estratégia de expansão - Até meados de 2009, a companhia francesa não estava no País. Atuava apenas via um importador e distribuidor local. Em julho do ano passado, a L’Occitane comprou a operação no Brasil, abriu uma subsidiária e chamou a executiva Anna Chaia – que havia ocupado cargos como o de vice-presidente de marketing da Whirlpool e de diretora da Swarovski no País – para assumir a presidência local. O Brasil é hoje o quinto mercado mundial da marca, atrás apenas de Japão, Estados Unidos, França e Reino Unido. No ano passado, a empresa faturou R$ 102 milhões no País. E o objetivo é crescer 35% ao ano.
Na avaliação de alguns concorrentes, o preço pode ser uma barreira na expansão da marca. Como tudo é importado, o custo tributário é alto e encarece os produtos. Anna Chaia diz que a empresa não tem planos de produzir no Brasil no curto prazo. E que a marca tem um posicionamento intermediário no varejo. "Não concorremos com Chanel e Dior e nem com Natura e O Boticário. A L’Occitane está no meio dessas marcas", explica. O produto L’Occitane mais vendido no País é o leite firmador de amêndoas, que custa R$ 193.
Para Marcel Motta, analista de mercado da consultoria da Euromonitor, a escala da L’Occitane é ainda inexpressiva no País, se comparada às 2,8 mil lojas do O Boticário ou ao faturamento de quase R$ 4 bilhões da Natura. Mas, segundo ele, a empresa francesa pode mesmo ganhar terreno em um segmento de mercado batizado de masstige. O termo é uma junção de mass (massa) com prestige (prestígio). "O produto tem um apelo premium, mas é mais acessível do que um produto de alto luxo", explica. (Agências Estado e Reuters)


São Paulo / SP
Setor eletroeletrônico cresce 18% no primeiro semestre do ano
O faturamento do setor eletroeletrônico cresceu 18% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2009, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica. A variação resulta do crescimento de 17% nos ganhos do primeiro trimestre e de 19% no segundo trimestre. Com o crescimento, o faturamento deste ano supera em 3% o resultado registrado no primeiro semestre de 2008. Isso significa que a indústria eletroeletrônica já registra ganhos maiores do que no período pré-crise. O desempenho do setor nos seis primeiros meses de 2010 foi puxado por um crescimento de 42% no setor de utilidades domésticas e de 29% no segmento de equipamentos industriais. De acordo com a Abinee, o mercado interno foi o principal responsável pelo desempenho favorável no período, já que as empresas continuam enfrentando dificuldades para exportar. Em dólares, as exportações do setor cresceram 5%. Porém, com a valorização do real, as vendas externas, em moeda local, tiveram redução de 14%.
Projeções de mercado - A associação divulgou ainda as projeções para o desempenho do setor em 2010. Segundo os dados, os ganhos devem chegar a R$ 128 bilhões, crescimento de 14% sobre os R$ 111,8 bilhões de 2009. As exportações, por sua vez, devem ficar estáveis em US$ 7,5 bilhões, enquanto as importações crescerão 40% no período, para US$ 35 bilhões. Com os resultados, o saldo comercial do setor deve atingir um deficit de US$ 27,5 bilhões, 57% acima do registrado em 2009. Além disso, a Abinee divulgou pesquisa feita entre as empresas do setor, que aponta que 69% delas esperam um crescimento no faturamento de terceiro trimestre, tanto na comparação com os três meses imediatamente anteriores, quanto ante o mesmo período de 2009.

Nova Iorque / EUA
Fabricante de telas LCD processa Sony por quebra de patentes
A taiuanesa Chimei Innolux abriu sua segunda ação contra a Sony por violação de patentes em telas LCD usadas nos consoles de videogame PlayStation 3, além de televisores, notebooks e câmeras da marca. Segundo a fabricante de telas, a Sony teria violado três de suas patentes em diversos produtos desde 1998. A Chimei afirmou que a quebra das patentes ocorreu após ter investido milhões de dólares no desenvolvimento de telas LCD (sigla em inglês para liquid crystal display) e produtos relacionados. A Sony é a segunda maior fabricante de câmeras digitais do mundo e terceira maior produtora de TVs de tela plana. (Agência Reuters)

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AGRONEGÓCIOS

Da redação – São Paulo / SP
Baixo preço do frango congelado incentiva consumo da carne no Piauí
A economia doméstica tem modificado o cardápio da família brasileira. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o valor do quilo do frango congelado caiu cerca 9% nos últimos dois anos. Desde 2008 que o preço desse tipo de carne branca vem apresentado suscetíveis quedas e ganhando a simpatia da população. É o caso da dona de casa Alvina Martins que dá receita ideal para o preparo. “Assado, grelhado, risoto. Importante é economizar”, opina. Os baixos preços vêm sendo garantidos pelo barateamento do grão de milho utilizado para alimentar os frangos. A queda nas exportações para a Europa também fortaleceram o mercado interno e incentivaram o consumo.
Segundo analisa a funcionária pública, e dona de casa, Teresina Carvalho, a economia pode chegar a 50%. “Já cheguei a comprar o quilo do frango congelado por até R$ 5. Hoje, podemos observar que o quilo sai até R$ 2,88”, diz. Dados da Associação Brasileira de Produtores de Frango apontam que um indivíduo consome em média 39kg de aves por ano e que o consumo médio de carne bovina gira em torno dos 37kg. Em supermercado local da capital do estado do Piauí, Teresina, o quilo do contrafilé bovino, popular corte de carne tido como de segunda qualidade, custa em média R$ 12, duas vezes mais caro do que o quilo do frango.

Da redação - São Paulo / SP
Preço do couro verde tem ajuste
Apesar da oferta enxuta, caíram os preços do couro verde, de R$1,40/kg para R$1,35/kg, por dois motivos principais. O primeiro foi a diminuição de compras da Europa, típica desta época do ano. Com isto, os compradores chineses também pressionaram o mercado, sabendo da diminuição da demanda. Outro fator foi a questão fiscal. A isenção do pagamento do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) na venda do couro verde, diminuíram os custos fiscais. Os curtumes pressionaram pela redução da cotação do produto, devido à isenção. Os dois fatores causaram a retração do preço do couro verde de primeira linha no Brasil Central. Considerando a incidência menor de imposto, o valor atual de mercado mudou pouco a situação para o frigorífico. Por outro lado a oferta de peles está pequena devido à queda dos abates. Este é o fator que dá sustentação ao mercado, neste período de demanda menor para exportação. Com a melhora nas vendas esperada para os próximos meses, o cenário é de firmeza para o preço do couro, após este ajuste. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Scot Consultoria)

Da redação – Porto Alegre / RS
Preço do pêssego no mercado gaúcho em debate
O objetivo do debate é discutir uma política de preço mínimo para a fruta. O diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Silvio Porto, estará em Pelotas no dia 30 para uma reunião com representantes da cadeia produtiva do pêssego. O objetivo é discutir uma política de preço mínimo para a fruta e, assim, repetir a operação de 2009. Na época, foram adquiridos 2,5 milhões de latas de conservas

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Starbucks assume 100% da operação no Brasil
A rede americana de cafeterias Starbucks anunciou a aquisição da totalidade do controle das suas operações no Brasil, onde conta com 23 lojas no Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas/SP. A empresa está presente no mercado brasileiro desde 2006, em parceria com a Cafés Sereia, uma joint-venture entre a mexicana Alsea (49%) e o empresário Peter Rodenbeck (51%). A esposa de Peter, Maria Luiza (morta num acidente de automóvel em 2007), entusiasta da Starbucks, trouxe a rede para o Brasil depois de dez anos de conversas. Em 2009, a rede americana disse pretender reforçar sua presença em alguns mercados importantes, como China, Rússia e Brasil. Para isso, adquiriu 100% da operação nacional.

Da redação – Nova Iorque / EUA
Abercrombie & Fitch tem lucros e fecha lojas
A varejista americana de vestuário Abercrombie & Fitch disse ter voltado ao azul no segundo trimestre do ano, por conta de sua estratégia de reduzir o preço de vários produtos. Em média, os preços estão 15% abaixo dos praticados um ano atrás, em uma tentativa (aparentemente bem sucedida) de recuperar as vendas depois da crise financeira global. A empresa disse também estar mudando seu foco para o mercado internacional, reforçando o crescimento fora do mercado americano e fechando 60 pontos de venda em seu país natal. A A&F teve um resultado de US$ 19,5 milhões, contra um prejuízo de US$ 26,7 milhões um ano atrás. As vendas cresceram 17%, para US$ 745,8 milhões, acima das expectativas do mercado financeiro. Considerando apenas lojas abertas há mais de 12 meses, houve crescimento de 5%, um grande contraste com a queda de 30% apresentada em 2009.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Natal deve ter alta de 30% no volume de importados no Pão de Açúcar
O Grupo Pão de Açúcar, maior varejista nacional, projeta para o Natal deste ano um aumento de até 30% na venda de produtos importados em relação ao mesmo período de 2009, por conta da estabilidade cambial e do aumento de renda da população. A empresa optou por antecipar as encomendas de itens de decoração, brinquedos, pratos típicos e presentes. Nos itens tradicionais, como bacalhau, vinhos e frutas secas, a expectativa é de elevação de 15% e 20% nos volumes a serem vendidos em dezembro. As encomendas começam a chegar no mês que vem.

Da redação – São Paulo / SP
Etna e Fast Shop preparam lojas no Shopping Metrópole
O Shopping Metrópole, em São Bernardo do Campo/SP, anunciou as duas âncoras que serão inauguradas com a revitalização do empreendimento, em abril de 2011: Etna, de móveis e decoração, e Fast Shop, de eletrodomésticos e eletrônicos. O empreendimento contará ainda com mais uma loja semiâncora, 25 novas satélites e três restaurantes.

Da redação – São Paulo / SP
PBKids projeta expansão de 15% no Dia das Crianças
A rede de lojas de brinquedos PBKids, com pontos de venda no país, projeta para este Dia das Crianças um crescimento de 15% nas vendas e uma alta de 8% no tíquete médio (para R$ 130), em relação ao mesmo período de 2009. O estoque das lojas está sendo reforçado em 20% em relação ao ano passado e as grandes apostas são as fashion dolls da linha Moxie Girls, bonecas que possuem inúmeras combinações de roupas e acessórios.

Da redação – Caxias do Sul / RS
Transição Inteligente no shopping Iguatemi na Serra Gaúcha
À frente do Shopping Iguatemi Caxias do Sul há 14 anos, Julio Duso, estimulado pelo mercado, prepara-se para assumir novos projetos profissionais e pessoais. Com visão de valorização e renovação, conduzirá em posição estratégica a transição do seu sucessor nos próximos meses. Sob o comando de Duso, responsável pela consolidação do empreendimento, o Shopping exerceu uma série de transformações na Serra Gaúcha. A exemplo de sua inauguração em 1996, a recente expansão do Iguatemi Caxias do Sul foi um marco para o comércio e transformou o empreendimento no maior Shopping da região. Visionário, Duso, através do Iguatemi Caxias, tem sido responsável por transformar a cultura e implantar conceitos, como novos hábitos de consumo e de entretenimento. Comprometido com o projeto, com a comunidade e com os lojistas, Duso irá conduzir o processo de transição junto ao superintendente interino, Rodrigo Machado, para dar continuidade ao trabalho desenvolvido no Iguatemi Caxias até a definição do profissional que assumirá o comando do empreendimento.
Julio Paulo Andreazza Duso é natural de Caxias do Sul, graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em Engenharia Elétrica (1981) e Administração de Empresas (1991). Pós-graduado em Administração Mercadológica pela Escola Superior de Propaganda e Marketing – São Paulo (1990). Superintendente do Shopping Iguatemi Caxias do Sul desde 1996, é diretor da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul, professor titular do curso de Administração da Universidade de Caxias do Sul, diretor da D.P.J. Marketing Assessoria e Serviços Ltda., e diretor de Marketing da Comissão Comunitária da Festa da Uva 2010. Foi distinguido com o prêmio Mérito em Administração, categoria Setor Privado, pelo Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Sul (CRA-RS), edição 1998. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)

Da redação – Porto Alegre / RS
Caxias do Sul e Esteio recebem novas franquias da rede Prepara Cursos
Começará por Caxias do Sul, na Serra gaúcha, e Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre, a ampliação no Rio Grande do Sul da rede de franquias Prepara Cursos (www.prepara.com.br). As duas novas unidades, uma em cada cidade, devem entrar em operação até o fim do ano. Inicialmente, cada franquia iniciará suas operações com capacidade para 350 alunos, mas o número pode crescer dependendo da procura. “Essas duas unidades da Prepara Cursos representam o início de nossa expansão no Rio Grande do Sul. Estamos buscando parceiros aqui, investidores. Acreditamos em um expressivo crescimento no RS. O Estado possui mais de 270 municípios com mais de cinco mil habitantes. Cada uma dessas cidades possui grande potencial para receber, pelo menos, uma unidade da Prepara”, destaca o diretor da rede no RS, Anderson Suriz.
A rede Prepara Cursos possui hoje 400 unidades franqueadas em operação em todo o Brasil e a meta é chegar a 500 até o fim de 2010. Criada há seis anos, está presente em 21 estados brasileiros. Em seu plano de expansão no Estado gaúcho, a expectativa é abrir 20 franquias até o fim desse ano. O investimento total para abrir uma franquia da rede Prepara varia entre De R$ 35 mil a R$ 150 mil, o que inclui capital de giro, taxa de franquia, equipamentos e instalações. O retorno do investimento varia entre 15 e 24 meses. No RS, há unidades em Porto Alegre, Gravataí, São Leopoldo e Santana do Livramento.
Focada em atender a demanda crescente de pessoas que buscam qualificação profissional, mas não possuem condição financeira elevada, a Prepara Cursos oferece capacitação de jovens e adultos e oferece um formato sob medida para suprir as necessidades específicas dos alunos. Atualmente, a Prepara Cursos Profissionalizantes dispõe de cursos de Programador, Web Designer, Designer Gráfico, Operador de Computador, Linux, Operador de Caixa e Técnicas Administrativas, Excel Avançado, Rotinas Administrativas, Personal CAD, Operador de Telemarketing, além de informática para crianças e preparação para o Enem.
Sobre a Prepara Cursos - Fundada em 2004, a rede Prepara Cursos www.prepara.com.br opera através do sistema de franquias e conta atualmente com mais de 400 unidades localizadas em todo Brasil que oferecem diversas opções de capacitação profissional. Destacada como uma das melhores franquias do segmento, a rede dispõe de sistema de aulas que possibilita aos alunos total flexibilidade de horários e conteúdo aplicado de acordo com a necessidade específica do aluno. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Superávit da terceira semana de agosto foi de US$ 864 milhões
A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 864 milhões, com média diária de US$ 172,8 milhões, nos cinco dias úteis (16 a 22) da terceira semana de agosto de 2010. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 8,436 bilhões, com média diária de US$ 1,687 bilhão. As exportações, no período, foram de US$ 4,650 bilhões, com média diária de US$ 930 milhões, enquanto as importações chegaram a US$ 3,786 bilhões, com média diária de US$ 757,2 milhões.
Mês - No mês, as três semanas de agosto (15 dias úteis) tiveram exportações de US$ 13,167 bilhões (média diária de US$ 877,8 milhões). Na comparação pela média diária, o valor é 9,3% superior à média de US$ 803,3 milhões registrada em julho deste ano. A média também está 33,2% acima da que foi aferida em agosto do ano passado (US$ 659,1 milhões). As importações, no acumulado mensal, foram de US$ 10,933 bilhões (média diária de US$ 728,9 milhões). Pela média diária, o número é superior (41,9%) ao aferido em agosto de 2009 (US$ 513,7 milhões) e 1,7% menor que o de julho de 2010 (US$ 741,6 milhões). A corrente de comércio do mês alcançou US$ 24,1 bilhões (média diária de US$ 1,606 bilhão) e o saldo comercial foi superavitário em US$ 2,234 bilhões (média diária de US$ 148,9 milhões). Pelo resultado médio diário, o saldo da balança comercial cresceu 141,5% na comparação com o mês passado (US$ 61,7 milhões) e aumentou 2,4% em relação a agosto de 2009 (US$ 145,4 milhões).
Ano - No acumulado de janeiro a terceira semana de agosto deste ano (160 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 120,027 bilhões (média diária de US$ 750,2 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2009 (US$ 585,6 milhões), as exportações cresceram 28,1%. As importações, no acumulado do ano, foram de US$ 108,560 bilhões, com média diária de US$ 678,5 milhões. O valor é 45% acima da média registrada no mesmo período de 2009 (US$ 467,8 milhões). O superávit da balança comercial no ano chegou a US$ 11,467 bilhões, com média diária de US$ 71,7 milhões. Por esse critério, o número ficou 39,2% abaixo da média registrada no mesmo período do ano passado (US$ 117,8 milhões). A corrente de comércio acumulada no mesmo período totalizou US$ 228,587 bilhões (média diária de US$ 1,428 bilhão). Pela média, o valor foi 35,6% maior que o aferido no mesmo período de 2009 (US$ 1,053 bilhão). (Fonte: Assessoria de Imprensa do MDIC)

Da redação – Belo Horizonte / MG
Exportações mineiras de açúcar aumentam 92,8%
A receita das exportações mineiras de açúcar, nos primeiros sete meses de 2010, alcançou US$ 461,7 milhões, aumento de 92,8% em relação à cifra registrada no mesmo período de 2009. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram analisados pela Superintendência de Política e Economia Agrícola (Spea) da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. De acordo com Márcia Aparecida de Paiva Silva, assessora técnica da Spea, o volume exportado ultrapassou 1,0 milhão de toneladas, respondendo por um crescimento de 32,4% na comparação com o valor verificado no período de janeiro a julho de 2009. “O significativo crescimento da receita de exportação é devido principalmente ao aumento do valor médio exportado, que foi de 45,6%, chegando a US$ 458,28 a tonelada”, ela explica.
A assessora acrescenta que “alguns fatores favoráveis ao aumento das cotações de açúcar no mercado internacional foram a valorização do dólar – que incrementa o preço do produto importado pelos grandes países consumidores – e os rumores provenientes da crise europeia”. Houve também, segundo Márcia Silva, a intensificação da demanda externa do produto mineiro com a entrada de potenciais compradores, o que possibilitou a alta dos preços médios. “No acumulado dos primeiros sete meses de 2010, a China despontou como potencial mercado para o açúcar mineiro. As importações chinesas, entre os meses de janeiro e julho de 2010 foram de US$ 12 milhões, valor mais de cem vezes superior ao registrado em igual período de 2009.”
Os principais destinos das exportações mineiras de açúcar foram Rússia, Índia e Irã, que captaram o equivalente a 41,6% das exportações estaduais do produto para o total de 44 países. Nos primeiros sete meses de 2009, o açúcar mineiro foi enviado para Índia, Rússia e Bangladesh que adquiriram cerca de 38,7% das exportações estaduais do produto. Apenas a Índia respondeu por 15,8% das compras naquele período.
Brasil lidera vendas - O Brasil é o maior exportador mundial de açúcar, respondendo por mais da metade das exportações globais do produto (52,9%), na safra 2010/2011. Um dos fatores que têm incentivado o aumento da participação brasileira no mercado internacional do produto é a próspera ação do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as exportações subsidiadas de açúcar de beterraba na União Europeia. Márcia Silva considera positiva a expectativa no mercado internacional para o Brasil, uma vez que as estimativas do consumo no mundo são ascendentes. “Grandes importadores, como a China, estão ampliando seu espaço no mercado. Assim, mesmo com a normalização da safra indiana, há a perspectiva de aquecimento da demanda externa”, ela observa e ainda diz que entre as safras 2009/2010 e 2010/2011, a produção brasileira deve apresentar crescimento de 16,9%, equivalente a 5,6 milhões de toneladas. “A produção nacional para 2010/2011 é estimada em 38,5 milhões de toneladas. Para a produção de açúcar devem ser destinadas 45,4% da safra de cana-de-açúcar brasileira.”
Minas Gerais é o segundo maior produtor nacional de açúcar, ficando atrás do Estado de São Paulo. A produção mineira, de 3,2 milhões de toneladas, representa cerca de 8,4% da produção nacional. De acordo com estimativa da Conab, a safra estadual deve apresentar crescimento de 559,0 mil toneladas, equivalente a 20,8%, comparando-se as safras de 2009/2010 e 2010/2011. “Diante do cenário favorável das exportações de açúcar, o importante é aproveitar a conjuntura favorável e canalizar recursos para o incremento produtivo, a fim de abastecer o mercado internacional com potencial promissor”, finaliza a assessora. (Assessoria de Imprensa da SEAPA - Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

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TECNOLOGIA & WEB


Da redação - São Paulo / SP
País registra venda de 6,2 milhões de computadores no semestre
No primeiro semestre de 2010, foram vendidos 6,2 milhões de computadores no mercado brasileiro e as projeções são de que, até o final do ano, o setor comercialize 14 milhões de equipamentos. Os dados foram apresentados como parte da pesquisa “Comportamento da Indústria Eletroeletrônica”, divulgado nesta segunda-feira, 23/8, pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), juntamente com o Instituto IT Data. A pesquisa mostra que as vendas de notebooks e de PCs estão bastante próximas. Do volume total de equipamentos comercializados, 3.158 foram desktops e 3.050 laptops, segundo o levantamento da Abinee. Ainda de acordo com a entidade, houve um aumento da procura por equipamentos portáteis, mas eles só deverão ultrpassar o volume de microcomputadores vendidos em 2011. Para este ano, a Abinee projeta para o mercado brasileiro um crescimento das vendas de computadores em torno de 17%, sobre as 12 milhões de unidades entregues pela indústria em 2009, quando 6.850 PCs e 5.150 notebooks foram comercializados. Da estimativa de 14 milhões de máquinas vendidas em 2010, 7.050 serão desktops e 6.950 laptops, prevê a Abinee.

Nova Iorque / EUA
Venda de switches Ethernet cresce 32,7% no segundo trimestre
De acordo com a consultoria IDC, a popularidade de tecnologias que dependem da qualidade das redes, como virtualização e voz sobre IP (VoIP), fez com que as vendas globais de switches Ethernet crescessem 32,7% no segundo trimestre de 2010, comparado ao mesmo período do ano anterior. De acordo com o diretor da área de infraestrutura de comunicação corporativa da IDC, Rohit Mehra, o crescimento vem da adoção contínua de soluções baseadas em Gigabit Ethernet - tecnologia de rede que permite o tráfego acima de 1 Gigabit por segundo - e em PoE (Power over Ethernet), que permite fornecer energia elétrica para um dispositivo por meio do cabeamento de rede. A pesquisa da IDC identificou também um crescimento de 87,9% nas vendas de equipamentos 10-Gigabit Ethernet no trimestre encerrado em junho, em relação aos mesmos três meses de 2009. A tecnologia, capaz de receber e enviar dados a uma velocidade de até 10 Gigabits por segundo, teve seu crescimento alavancado por data centers virtualizados e pela implementação de ambientes preparados para cloud computing (computação em nuvem). Entre os principais fornecedores do setor, a Cisco hoje concentra a maior parcela do mercado de switches ethernet, com 65,8% de participação no segundo trimestre de 2010. Em segundo lugar aparece a HP, com 8,1% de negócios globais do setor, os quais foram favorecidos pela incorporação da 3Com. Se considerado apenas o volume de equipamentos vendidos, diminui a diferença entre as duas principais fabricantes do setor. Isso porque, no segundo trimestre, a Cisco entregou 32 milhões de portas, enquanto a HP respondeu pela metade do volume (16 milhões) de switches Ethernet no mercado mundial. (Agência IDG News Service)


Da redação – São Paulo / SP
Consumidores unem-se por descontos na Web
A união de consumidores para obter descontos, uma prática de negociação antiga, está ganhando ares modernos com a proliferação dos sites de compras coletivas no País. Por meio de um deles, 5.075 internautas puderam contratar três meses de aluguel de DVDs na Blockbuster por R$ 3, um desconto de 98%. O modelo é uma iniciativa de empresários que perceberam que poderiam oferecer descontos ao mobilizar um número mínimo de pessoas para fazer uma compra. Um dos sites de compras coletivas que estrearam este ano foi o Imperdível. Pedro Guimarães, um dos sócios, explica que o negócio é possível porque une o interesse dos consumidores e o das empresas parceiras. Além de trazer novos clientes, os sites de compras coletivas são um meio de reforçar uma marca, avalia o professor de marketing José Luiz Trinta, do Ibmec-RJ. A carioca Deise Lima, da galeria virtual Foto na Parede, foi uma das empresárias que apostaram em uma parceria com um site de compras coletivas. Ela viu um aumento de 300% no número de visitas na página da galeria no dia em que a promoção foi ao ar no Peixe Urbano, o primeiro de compras coletivas no Brasil. "O maior benefício para nós foi a visibilidade que nos deu, muitos clientes novos cadastrados e fortalecimento da marca", conta. Deise comemora o fato de mais da metade das pessoas terem excedido o valor do cupom comprado. "Oferecemos um crédito de R$ 69 por R$ 21, um desconto de 70%, mas muitas pessoas acabaram gastando acima desse valor", diz. Ela conta que passados 15 dias da veiculação da promoção, 18% dos acessos à galeria virtual ainda eram advindos do Peixe Urbano. Surgidos no País em março, os sites de compras coletivas já são pelo menos 15, divulgando ofertas de cerca de 15 cidades. Todos seguem o mesmo modelo de negócios desenvolvido pela Group On nos Estados Unidos em 2008. Uma oferta é anunciada e um relógio começa a marcar uma contagem regressiva. Se até o fim da contagem o número mínimo de compradores estipulado não for atingido, a promoção é cancelada.


Da redação – Porto Alegre / RS
Certirtisign inplatanta a solução de segurança de segurança e alta disponibilidade A Certisign Certificadora Digital, empresa de tecnologia da informação especializada em certificação digital, contratou a Advanced IT para implantar a solução de alta disponibilidade de dados. Fundada em 1996, a Certisign foi a primeira Autoridade Certificadora a entrar em operação em solo brasileiro e a terceira no exterior. A demanda foi gerada pela necessidade de contingência (segurança) para os sistemas atendidos pela plataforma Microsoft SQL Server. A empresa precisava ter a tranqüilidade de que suas operações não seriam interrompidas em caso de alguma falha no banco de dados. “O grande desafio neste projeto estava em disponibilizar um ambiente com alta disponibilidade com três servidores em um site e um ambiente de contingência para o cliente em outro site através e tecnologias 100% Microsoft. O planejamento e o conhecimento destas tecnologias foram fatores determinantes para o sucesso do projeto”, relata Fábio Giordani, coordenador de Infraestrutura da Advanced IT.
O ambiente foi estruturado para suportar dois servidores Microsoft SQL Server 2008 Standard Edition, realizando Mirror (espelhamento ou “cópia” do conteúdo de um banco no outro), através da configuração High Safety With Automatic Failover de forma síncrona. Assim, o segundo banco assume as operações em caso de indisponibilidade não planejada porque mantém a base idêntica e em sincronia com a de produção. Foi utilizado um servidor virtual com Microsoft SQL Server 2008 Express Edition, atuando com a funcionalidade de Witness para este ambiente. Witness é o monitoramento do banco ativo que, quando detecta alguma falha, dispara o banco de contingência para garantir a disponibilidade e a continuidade dos negócios. Estes três servidores estarão localizados no mesmo site.
Um quarto servidor Microsoft SQL Server 2008 Stantard Edition foi configurado no ambiente, com a finalidade de receber a restauração de LogShipping, que permite controle sobre a compressão dos log de backups. Este servidor está localizado em um site remoto e por estar fisicamente em outro espaço, há a garantia de proteção dos dados em caso de incidente no local (incêndio ou inundação, por exemplo). A partir do projeto realizado pela Advanced IT, a Certisign passa a contar com alta disponibilidade de dados através do Mirroring e contingência pelo Log Shipping em um datacenter remoto. “Necessitávamos de maior rapidez, segurança e disponibilidade no processamento das vendas on-line para suportar maior número de transações. Com a consultoria da Advanced IT atingimos o nosso objetivo com a implementação de um ambiente de alta disponibilidade permitindo ao nosso cliente a realização de sua compra de forma segura e rápida. O apoio da Advanced IT foi ponto importante na viabilização do projeto que acarretou no sucesso do planejamento estratégico da Certisign para as novas demandas de certificação digital em nosso país neste ano”, afirma Leonardo Pereira Guimarães, Gerente de Operações Data Center da Certisign. (Fonte: Dep. Marketing Advanced IT)

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


Brasília / DF
Ferrovia Oeste-Leste custará R$ 4,4 bilhões é disputada por 12 consórcios
Os sete lotes de obras do primeiro trecho da Ferrovia Oeste-Leste, que vai de Ilhéus a Barreiras, na Bahia, será disputado por 12 consórcios e empreiteiras. Os grupos entregaram suas propostas hoje à Valec, empresa pública responsável pela obra. O objetivo da estrada de ferro é ligar o litoral baiano à Ferrovia Norte-Sul, que deve ter seu trecho entre o Maranhão até Goiás finalizado nos próximos anos e hoje teve o trecho entre Goiás e São Paulo licitado. Este primeiro trecho da Oeste-Leste, de cerca de mil quilômetros, está orçado em R$ 4,4 bilhões. A Valec ainda terá que licitar, em separado, uma ponte sobre o Rio São Francisco. Os consórcios que apresentaram propostas são: Estrutural/Acciona; Pavotec/Ourivio/Tejofran; Spa/Delta/Convap; Andrade Gutierrez/Barbosa Mello/Serveng; Bahia Fer (Queiroz Galvão-Camargo Correa); Galvão/OAS; Ferrovias do Brasil (Paulista- Somangue- Embratec- Top - Paviservice); Torc/Ivai/Cavan; Mendes Junior/Sanches Tripolin/Fidens; Constran/Egesa/Pedrasul/Estacon/CMT; Oeste-Leste Barreiras (Tiisa/Cowan/Almeida Costa/Tries/Pelicano);e Technit Engenharia. A Valec ainda não divulgou quando pretende anunciar os vencedores dos sete lotes.

Santiago / Chile
Brasil faz acordo com Chile para fabricação de avião militar de US$ 1,3 bilhão
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, destacou hoje a necessidade de ter uma indústria de defesa sul-americana, ao mesmo tempo em que anunciou um acordo com o Chile para a construção do avião cargueiro KC-390, projeto da Embraer e da FAB - Força Aérea Brasileira. Em visita ao Chile, Jobim foi recebido pelo presidente desse país, Sebastián Piñera, no Palácio de La Moneda (sede do governo), e por seu par chileno, Jaime Ravinet, além de ter mantido um encontro com o chanceler Alfredo Moreno. Após a reunião, o ministro brasileiro informou que um dos temas da conversa foi a possibilidade de haver um grande entendimento entre os países do continente. Em declarações à ANSA, Jobim explicou que o Brasil vive agora um novo momento com a região, para a qual 'ficou de costas' por muito tempo, ao mesmo tempo em que ressaltou que o subcontinente precisa ter uma posição 'muito clara' nos encontros internacionais. Sobre o tema da Defesa, ele destacou que há mudanças importantes nos ministérios chileno e brasileiro, na formação orçamentária e na gestão da indústria básica da área. Por sua parte, Ravinet falou da importância da visita de Jobim, que, segundo ele, permite um incentivo ainda maior à colaboração e ao trabalho em uma indústria comum. Com o programa KC-390, a Embraer e a FAB pretendem produzir um novo avião para o transporte militar ao custo de US$ 1,3 bilhão. Além do Chile, o Brasil estuda firmar parcerias estratégicas com a Colômbia e a Argentina, entre outros países. O voo do primeiro protótipo está previsto para acontecer em 2014. (Agência Ansa)


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TELECOM


Nova Iorque / EUA
391 executivos de Telecom de vários países prevêem fim de tarifas fixas
O setor de telefonia móvel está se inclinando ao fim dos serviços de dados a preço fixo, que alimentaram uma explosão no tráfego das redes e não propiciam grande receita adicional, de acordo com uma pesquisa publicada ontem, dia 23/8. Uma pesquisa entre 391 executivos internacionais de telefonia móvel constatou que 55% deles concordavam em que uma escala móvel de preços era o caminho do futuro nos mercados maduros, e que 47% dos entrevistados afirmavam que planos de dados com uso irrestrito estavam prejudicando sua capacidade de ampliar a receita.
Quase metade dos entrevistados - 48% - previu que as operadoras de telefonia móvel se concentrariam no desenvolvimento de novos modelos de preços nos três próximos anos, na pesquisa executada pelo Freshfields Bruckhaus Deringer, um escritório internacional de advocacia. "Os provedores de telefonia móvel estão remodelando suas estratégias de preços a fim de extrair mais vantagem de seus ativos, enquanto estudam novas ofertas de produtos," afirmou em relatório Natasha Good, co-diretora do grupo de telefonia móvel no escritório. "Preços baseados no nível de uso são uma solução lógica. Eles permitirão aliviar as questões de capacidade atuais ao limitar a demanda, restringir a necessidade de gastos de capital e, possivelmente, elevar a receita."
As operadoras de telefonia móvel passaram a oferecer pacotes de dados a preço fixo a fim de encorajar o uso de serviços de terceira geração (3G), tais como e-mail móvel e navegação na Web, depois de investirem bilhões de dólares na criação de redes e aquisição de licenças, a partir do começo dos anos 2000. Mas o sucesso inesperado do iPhone, da Apple, e de outros smartphones no que tange a estimular a demanda está conduzindo a uma superlotação das redes, em um período no qual as operadoras de telefonia móvel reduziram seus investimentos de capital, em lugar de continuarem expandindo a capacidade de suas redes.
Nos mercados maduros, as operadoras de telefonia móvel, lideradas pela AT&T, começaram a eliminar os planos que oferecem volume ilimitado de dados. Nos mercados em desenvolvimento, porém, 78% das operadoras de telefonia móvel pesquisadas concordaram em que planos básicos de voz e dados a preço eram mais viáveis do que planos de custo aberto, baseado no volume de uso. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente i-press.biz)
Empresas criam “Simplicidade Complexa” para interiores de aeronaves
A Sabena juntou sua equipe com a empresa de design francesa Ora-Ïto para criar um inovador e futurístico interior para aeronaves. (LEIA MAIS)





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