Edição 383 | Ano II

Rio de Janeiro / RJ
Onip lança dez diretrizes para evitar gargalos no setor de petróleo
Prevendo investimentos de US$ 400 bilhões na área de exploração de petróleo no mar (offshore) nos próximos dez anos, a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) lançou hoje uma cartilha com dez diretrizes que apontam soluções para evitar que gargalos existentes no setor comprometam este cenário otimista. "O pré-sal é o fato novo, é o que dá condições de um salto para a indústria nacional. Se os gargalos forem sanados temos condições de ampliar em cinco vezes a previsão de geração de empregos neste período, de 400 mil empregos", disse Bruno Musso, superintendente da Onip. A agenda contendo as diretrizes para o setor de petróleo lançada pela Onip tem como base estudo encomendado à consultoria Booz & Company, que identifica os entraves e apresenta as soluções para que o País potencialize os benefícios gerados pelo grande volume de encomendas de bens e serviços a serem demandados para a exploração do pré-sal e do pós-sal.
"Apesar de muito se falar em pré-sal, é preciso destacar que nos próximos cinco anos pelo menos, o pós-sal ainda domina os nossos investimentos. Até acredito que isso deva se inverter depois disso, mas hoje o pré-sal é menos da metade do que o pós-sal", disse o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, presente ao evento. Indagado sobre a capacidade da indústria nacional atender à demanda da Petrobras, Gabrielli ressaltou que ela "está se capacitando, está se preparando para isso". "A indústria está saindo do primeiro elo da cadeia para o segundo elo", destacou. Para Gabrielli, o estudo da Onip mostra que "apesar dos problemas, há mais soluções do que dificuldades. As soluções mostram que podemos ter mais do que dobrados os investimentos e a geração de empregos", disse.
Gabrielli também destacou a importância do conteúdo nacional na área de refino. "É importante lembrar que além da fase exploratória, demos um salto de investimento no refino, de US$ 200 milhões no ano de 2002 para US$ 200 milhões mensais hoje. Nesta área temos um conteúdo nacional muito maior. E muitas vezes as pessoas não se dão conta de que determinada tinta ou qualquer equipamento genérico contratado vai para a área de petróleo e não para outra finalidade qualquer", disse. Durante a apresentação do estudo o superintendente da Onip destacou que a indústria nacional já vem sofrendo diretamente com a competição de empresas estrangeiras, mas ressaltou a importância de os investidores buscarem mercado também fora do país. "Nós brasileiros estamos sofrendo competição no mercado interno, mas também temos que avançar e buscar mercados externos, especialmente regionais, onde podemos apresentar vantagens", disse Musso.
As dez políticas apresentadas pela Onip para o setor são, segundo a ordem de apresentação:

1) Gerar e disseminar conhecimento e inovação ao longo da cadeia;
2) Incrementar a produtividade e aprimorar processos da produção local;
3) Fortalecer atividades industriais em três a cinco polos produtivos;
4) Estimular a formação de centros de excelência tecnológica nos polos produtivos;
5) Simplificar e aumentar a transparência das políticas de conteúdo local;
6) Fortalecer o sistema empresarial nacional e sua atuação internacional;
7) Atrair tecnologia e investimento de empresas internacionais;
8) Garantir isonomia tributária, técnica e comercial entre competidores externos e locais;
9) Estabelecer condições de financiamento e garantias competitivas internacionalmente e por fim.
10) Acessar matéria-prima, insumos e infraestrutura em condições competitivas. Ao comentar os dez pontos Musso afirmou que tratam-se de ações concretas "que precisam ser tomadas para que esta oportunidade não seja perdida". (Agências Estado e Reuters)

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Petrobrás tem lucro recorde no 1º semestre
O lucro da Petrobrás no primeiro semestre de 2010, de R$ 16,02 bilhões, é o maior da história para o período entre empresas brasileiras de capital aberto, segundo a consultoria Economatica. A melhor marca até então também era da estatal, de R$ 15,7 bilhões de janeiro a junho de 2008. Na sexta-feira, dia 13/8, a companhia também anunciou lucro líquido de R$ 8,295 bilhões no segundo trimestre de 2010, um crescimento de 1,65% em relação aos R$ 8,160 bilhões apurados em igual intervalo de 2009.

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem antes de dados externos
As principais bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, dia 17/8, após um fechamento relativamente estável em Wall Street, com o mercado japonês registrando seu pior nível em oito meses por receios sobre a recuperação global antes de dados vindos dos Estados Unidos e da Europa. Hoje serão divulgados indicadores de preços ao produtor e de início de construção de moradias nos EUA. Na Europa, após o fechamento asiático, um dado mostrou que a confiança do investidor e dos analistas da Alemanha diminuiu em agosto para o menor patamar desde abril de 2009. "Estamos preocupados que algumas pessoas estejam afirmando que há 25 por cento de chance de uma recessão profunda, e algumas falam em deflação", disse McGuire, diretor-gerente na CWA Global Markets, em Sydney.
- O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia-Pacífico exceto Japão tinha alta de 0,7%, para 408 pontos. Na semana passada o índice caiu quase 2,9% por receios com a recuperação global.
- O índice Nikkei da bolsa de TÓQUIO caiu 0,38%, para 9.161 pontos, pior nível em mais de oito meses, refletindo as preocupações com o crescimento econômico mais fraco.
- O índice reduziu perdas após fontes afirmarem à Reuters que o primeiro-ministro, Naoto Kan, e o presidente do BC japonês, Masaki Shirakawa, se reunirão na semana que vem, elevando a cotação do dólar ante o iene. "Há muito temor sobre o que pode acontecer caso o Nikkei fique abaixo de 9 mil pontos. Ele tem servido de suporte por algum tempo, mas podemos ver um rompimento se o iene continuar a ganhar força", disse Toshiyuki Kanayama, analista de mercado na Monex.
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng ganhou 0,12%, a 21.137 pontos.
- XANGAI subiu 0,38%, em 2.671 pontos.
- TAIWAN recuou 0,13%, para 7.931 pontos.
- Em SEUL, a bolsa sul-coreana avançou 0,67%, para 1.755 pontos.
- Em SYDNEY, o mercado australiano ganhou 0,87%, em 4.476 pontos.
- CINGAPURA perdeu 0,35%, a 2.923 pontos.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra -
A Bolsa de Valores de Londres abriu com leve tendência de alta nesta terça-feira, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 0,66 pontos (0,01%), até 5.276,1. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta terça-feira, cotado a US$ 75,65, US$ 0,02 a mais que no fechamento de segunda.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta nesta terça-feira, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,24%, até 6.125 pontos. O euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt nesta terça-feira, cotado a US$ 1,2863, contra US$ 1,2845 de segunda. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2820.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta terça-feira, e seu principal índice, o Ibex-35, ganhou 23,90 pontos (0,24%), até 10.282.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta nesta terça-feira, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, subiu 0,46%, até 20.503,00 pontos.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta terça-feira, e seu principal índice, o CAC-40, subiu 0,38%, até 3.612,47 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa ignora desânimo em Nova York e sobe 0,66%
A Bovespa ignorou dados econômicos desanimadores no exterior e a fraqueza das Bolsas em Nova York e fechou em alta, apoiada sobretudo no bom desempenho das ações da Vale, que foram destaques do exercício de opções sobre ações ontem, dia 16/8. Além de Vale, os papéis de construtoras ajudaram o Ibovespa, com PDG Realty (que apresenta seu balanço após o fechamento dos negócios), Cyrela, Gafisa e MRV mostrando valorizações acima do índice.Com isso, a Bovespa conseguiu superar o desalento vindo do exterior, a começar pelo fraco crescimento japonês. O PIB do Japão cresceu apenas 0,4% no segundo trimestre em relação a igual período de 2009, muito pior do que o estimado por economistas, de +2,3%. Com isso, Japão perdeu para a China a posição de segunda maior economia do mundo.
- O Ibovespa subiu 0,66%, fechando com 66.701,89 pontos. Ao longo da sessão, registrou a mínima de 66.186,95 pontos, em queda de 0,12%, e a máxima de 66.867,71 pontos, em alta de 0,91%. No mês, ainda perde 1,20%; no ano, desvaloriza-se 2,75%.
- O giro financeiro somou R$ 8,789 bilhões, dos quais R$ 3,699 bilhões referentes ao exercício de contratos de opções sobre ações.
Análise - Vale ON fechou em alta de 1,31%, a R$ 49,44, e PNA, com valorização de 1,14%, a R$ 43,38. Já a Petrobrás ficou ofuscada na sessão, com o papel ON fechando em queda de 0,22% e o PN, de 0,18%. Apesar de o presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, ter confirmado hoje que a capitalização da empresa vai realmente acontecer em setembro, o mercado permaneceu na expectativa de outras definições do processo. Além disso, embora a empresa tenha divulgado na sexta-feira lucro líquido de R$ 8,295 bilhões no segundo trimestre, acima das projeções de R$ 7,9 bilhões, os investidores se ressentiram com o aumento do índice de alavancagem líquida da estatal, que fechou o trimestre passado em 34%, apenas um ponto porcentual abaixo do índice considerado ideal tanto pela direção da empresa quanto por agências de classificação de risco. Entre as construtoras, a PDG Realty, que informa seus resultados no segundo trimestre após o fechamento hoje, viu o papel ON subir 1,77%; Cyrela ON, +3,60% (segunda maior alta entre as ações do Ibovespa); Gafisa ON, +1,00%; MRV ON, +0,84%.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA fecham estáveis após quatro quedas
A Bolsa de Nova York fechou em equilíbrio o pregão de ontem, dia 16/8, depois de quatro sessões consecutivas em baixa, diante da desconfiança dos investidores por indicadores econômicos que continuam medíocres.
- O Dow Jones perdeu 0,01%, mas o Nasdaq ganhou 0,39%. O Dow Jones Industrial Average perdeu 0,01%, a 10.302,01 pontos,.
- A Bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,39%, a 2.181,87 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 também fechou estável (+0,01%) a 1.079,38 pontos.
Análise - O Dow Jones registrou uma sessão hesitante, oscilando grande parte do dia em torno do equilíbrio. Mas encerrou o dia com seu quinto fechamento consecutivo em baixa. "A opinião do mercado continua sendo em geral negativa", disse Art Hogan, da corretora Jefferies. "Abrimos o dia com temores sobre a desaceleração da economia e as notícias continuam sendo ruins nesse aspecto', constatou. 'O mercado não conseguirá recuperar-se enquanto os indicadores não provarem que a economia atravessa apenas um pequeno buraco e não uma desaceleração mais importante." O PIB do Japão subiu 0,1% no segundo trimestre em relação ao anterior, ou 0,4% em ritmo anual, menos que o esperado pelos analistas.

Londres / Inglaetrra
Bolsas europeias fecham em leve baixa

As Bolsas de Valores europeias mostraram fraqueza mos pregões de ontem, dia 16/8, com mais dúvidas sobre a recuperação econômica após dados do Japão e dos Estados Unidos, embora os volumes negociados tenham sido baixos.
- O FTSEurofirst 300, índice que reúne as principais ações da região, caiu 0,12%, a 1.044 pontos.
O setor bancário esteve entre os destaques, com Credit Suisse, Deutsche Bank e Royal Bank of Scotland em queda de 1,6 a 2,5%. "Muitos dos dados estão mostrando que há alguma desaceleração. Isso pode atrasar a recuperação de empregos em alguns trimestres, mas nossa visão é que não iremos cair numa completa recessão", disse Richard Lacaille, vice-presidente de investimentos da State Street, em Londres.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou com variação positiva de 0,01%, a 5.276 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX encerrou estável, a 6.110 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,37%, a 3.597 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,31%, para 20.409 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 caiu 0,17%, a 10.258 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 subiu 0,35%, para 7.325 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Santander dobra lucro no 1º semestre e atinge R$ 2 bilhões no Brasil
O banco Santander Brasil, que engloba as operações do antigo Banco Real, terminou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 2,02 bilhões, o dobro do apurado no mesmo período do ano passado. Como no caso do Bradesco, o aumento do lucro do Santander se deve basicamente à retomada das operações de crédito, que cresceram 9,9% na comparação com o primeiro semestre de 2009, com destaque para o aumento no crédito pessoal (23,6%) e no cartão de crédito (24,8%). "O resultado bom foi fruto do aumento da carteira de crédito. A demanda de crédito que vem junto com o crescimento da economia. Isso, junto com a redução das perdas, explica esse crescimento nos lucros", disse Fabio Barbosa, presidente do Banco Santander. O acréscimo na carteira de crédito para consumidores (13,2%) foi superior ao contabilizado para empresas (8,9%). O semestre foi marcado por forte expansão do crédito nos bancos privados, que reduziram a concessão de empréstimos por conta da crise no ano passado. Maior banco da zona do euro, o Santander teve lucro líquido de 4,445 bilhões de euros no mundo, valor 1,6% menor do que o registrado no primeiro semestre de 2009. Sozinho, o Brasil contribuiu com 22% do lucro global do Santander, mesmo patamar da Espanha, país de origem do banco. "Se continuar essa tendência de crescimento, o Brasil pode passar a Espanha na geração de resultados para o banco", disse. (Agência EFE)


São Paulo / SP
Itaú Unibanco atinge R$ 6,4 bilhões de lucro no 1º semestre
O Itaú Unibanco, maior banco privado brasileiro, encerrou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 6,4 bilhões, 39,6% maior que no mesmo período do ano passado. O resultado é o melhor do setor bancário no Brasil para os seis primeiros meses do ano - o recorde anterior era do próprio Itaú, em 2009, com R$ 4,6 bilhões. O banco atribui a melhora nos ganhos à expansão do crédito e a uma necessidade menor de separar recursos para cobrir eventuais perdas com inadimplência.
A carteira de crédito do Itaú Unibanco atingiu R$ 296,2 bilhões em junho, 11,4% mais do que no mesmo período de 2009. Os empréstimos com recursos livres - que não consideram os direcionados, crédito imobiliário e rural - para pessoa física chegaram a R$ 107,2 bilhões, alta de 12,8% na comparação com o segundo trimestre do ano passado. Com a melhora na economia, o banco conseguiu reduzir a inadimplência para 4,6% da carteira de crédito - em dezembro os pagamentos em atraso com mais de 90 dias eram de 5,6%. O índice é maior entre as pessoas físicas, de 6,4%, contra 3,2% das empresas.
O banco contratou 4.207 pessoas no primeiro semestre deste ano. A maior parte foi treinada para atender a micro, pequenas e médias empresas, um dos setores de maior crescimento do banco. Os financiamentos desse segmento cresceram 26,3% em relação a junho de 2009. Os empréstimos para as empresas alcançaram R$ 160,6 bilhões entre abril e junho, elevação de 8,9% ante o mesmo período de 2009, com destaque para o crescimento de 26,3% no segmento de micro, pequenas e médias empresas (R$ 68,6 bilhões). O financiamento imobiliário, com carteira de R$ 10,5 bilhões, foi o que registrou o maior aumento no período, de 47,7% frente ao segundo trimestre do ano passado. O índice de Basileia - que mede a relação entre o capital de um banco e seu volume de empréstimos - ficou em 15,7% ao final de junho.
Os ativos consolidados do banco somaram R$ 651,6 bilhões em 30/6. Considerando apenas o segundo trimestre, o lucro líquido contábil da instituição financeira ficou em R$ 3,165 bilhões, 23,1% acima do registrado no mesmo período do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre, quando o resultado foi de R$ 3,234 bilhões, houve queda de 2,1%. O resultado recorrente - que exclui efeitos extraordinários - foi de R$ 3,298 bilhões entre abril e junho. Nesse segmento, os destaques foram o crescimento dos financiamentos em cartão de crédito, de 21,9% no período, para R$ 29,6 bilhões, e para a carteira de veículos, com alta de 11,2% (R$ 55,1 bilhões).

Da redação – São Paulo / SP
Banco do Nordeste apresenta lucro de R$ 110 milhões no primeiro semestre de 2010
O Banco do Nordeste apresentou, no primeiro semestre do ano, lucro líquido de R$ 110 milhões, com patrimônio líquido de R$ 2 bilhões e rentabilidade de 10,87% ao ano, na data de 30 de junho de 2010. Os números foram apresentados no Relatório Semestral da Administração do BNB, divulgado hoje. O documento mostra que, no período, os ativos globais do Banco apresentaram um acréscimo de 3,7% em relação ao final de 2009, totalizando um crescimento de R$ 700 milhões. O resultado deve-se, principalmente, ao aumento no saldo de disponibilidades, aplicações interfinanceiras e títulos de valores mobiliários, com destaque para o aumento no volume de captações de depósitos a prazo.
Com relação ao Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), houve um incremento de 6,7% no saldo total de ativos, ocasionado, principalmente, pelo aporte de recursos do Tesouro Nacional. No primeiro semestre, ingressaram no patrimônio do Fundo mais de R$ 2 bilhões, montante superior aos R$ 1,8 bilhão recebidos no mesmo período do ano passado. Quando comparados os resultados referentes a 30 de junho de 2010 e 31 de dezembro de 2009, verifica-se ainda a recuperação de R$ 63,4 milhões para o ativo do Fundo, dos quais R$ 32,5 milhões recuperados por meio de renegociação de operações.
Segundo o presidente Roberto Smith, a demanda de investimentos continua forte no Nordeste e o Banco conta com aproximadamente R$ 10 bilhões em operações de longo prazo em carteira para contratação no segundo semestre. “O resultado do Banco sofreu ainda o impacto da crise que assolou o País em 2008 e 2009 e deverá mostrar recuperação até dezembro”, afirmou.
Contratações globais - De janeiro a junho de 2010, o Banco do Nordeste contratou 1,2 milhão de operações de crédito, perfazendo a soma de R$ 8,4 bilhões em aplicações. De julho de 2009 a junho de 2010, foi contratado um total de R$ 19,9 bilhões, o que representa acréscimo de 15,7% nas contratações globais nos últimos 12 meses. A maior parte dos negócios (R$ 4,1 bilhões) foi fechada com os setores rural e industrial.
Um dos destaques da atuação do Banco no primeiro semestre foram as operações de curto prazo, que apresentaram um incremento de 19,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto nos primeiros seis meses de 2009 foram contratados R$ 3,2 bilhões; de janeiro a junho deste ano, as contratações somaram R$ 3,8 bilhões, dos quais R$ 2,6 bilhões por meio de crédito comercial. O relatório ainda destaca a boa expectativa em relação aos investimentos em infraestrutura no segundo semestre, graças a R$ 2,4 bilhões de negócios que o Banco possui em carteira com o setor, além de R$ 950 milhões em propostas de financiamento.
Fundo Constitucional - Por meio do FNE, o Banco do Nordeste contratou 183,5 mil operações no primeiro semestre, das quais 174,2 mil (95%) foram negociadas com o setor rural. Ao todo, foram R$ 4,1 bilhões investidos com recursos do Fundo, dos quais a maior parte (R$ 1,4 bilhão) também foi contratada com o setor rural. Ainda com relação ao número de operações, o relatório destaca que a maior quantidade dos financiamentos (181,1 mil) foi concedida para pequenos, micro e mini produtores rurais (aqueles com receita agropecuária bruta anual de até R$ 300 mil). O valor médio por operação realizada com esse setor foi de R$ 6,4 mil. (Fonte: Assessoria de Imprensa BANCO DO NORDESTE DO BRASIL)

São Paulo / SP
Poupança lidera preferência na classe
Não é de hoje que a poupança figura entre os investimentos com menor rendimento, abaixo de 1%. Apesar disso, a tradicional caderneta continua sendo a preferida dos investidores, inclusive daqueles com menor renda. Segundo pesquisa da consultoria Quórum Brasil feita com pessoas da classe C com renda familiar entre R$ 1.500 e R$ 2 mil, 51% dos homens e 34% das mulheres têm entre suas aplicações a poupança. Poucos investem em ações, boa parte, por não achar que o mercado acionário é adequado ao padrão de renda. "O primeiro fator que explica o investimento em poupança é comportamental. Os pais, os avós, muitas gerações já aplicavam na caderneta", diz o diretor da Quórum Brasil, Cláudio Silveira. O aumento da renda e a abertura da primeira conta bancária por milhares de brasileiros também explica a preferência. "Há uma alta penetração desse investimento no Brasil porque é um produto muito vendido pelos bancos. Com qualquer R$ 1 você investe", diz o consultor Mauro Calil. Segundo o Banco Central, 54% dos poupadores têm até R$ 100 na caderneta. (Agência Estado)

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INDÚSTRIA

Da redação – São Paulo / SP
Brasil Foods tem faturamento de R$ 6,3 bilhões no 2º trimestre
A BRF Brasil Foods fechou o segundo trimestre de 2010 com lucro bruto de R$ 1,5 bilhão, 23% acima do registrado em igual período de ano anterior em base proforma. A receita bruta somou R$ 6,3 bilhões, 4,3% superior, refletindo o bom desempenho obtido no mercado interno e o avanço em importantes mercados internacionais, como Ásia e Eurásia. A geração de caixa medida pelo EBITDA chegou a R$ 587 milhões, valor 54% superior ante o mesmo trimestre de 2009. A boa performance foi proporcionada pelo efeito da redução de custos e despesas sobre as operações, resultando em margem de 10,6%, a melhor alcançada pela companhia desde o ano anterior, confirmando a recuperação gradual e consistente observada nos últimos meses.
No mercado interno, o faturamento atingiu R$ 3,8 bilhões, um aumento de 8%. A estabilização da economia, o avanço de renda e a expansão do consumo contribuíram para o crescimento de 10% nos volumes de vendas, em base proforma, computando-se as atividades de carnes, lácteos e processados em geral. Os volumes de exportações aumentaram 10% no trimestre e a receita totalizou R$ 2,4 bilhões, em linha com o ano anterior. O faturamento no mercado externo refletiu efeitos da queda de 9,3% dos preços médios em reais, provocada pelo impacto cambial; entretanto, a rentabilidade melhorou substancialmente.
O lucro líquido, de R$ 132 milhões no trimestre, refletiu em margem líquida de 2,4%. Os investimentos da BRF no período somaram R$ 155,7 milhões. Os recursos foram destinados principalmente a projetos de produtividade e melhorias, além dos projetos de novas unidades em construção, incluindo Lucas do Rio Verde/MT e Vitória de Santo Antão/PE. (Fonte: Assessoria de Imprensa Brasil Foods)

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AGRONEGÓCIOS

São Paulo / SP
Marfrig registra lucro de R$ 127,4 milhões no trimestre
A processadora de alimentos Marfrig registrou lucro líquido de R$ 127,4 milhões no segundo trimestre, ante lucro de R$ 405 milhões em igual período do ano passado, informou a empresa. A Marfrig, dona da marca Seara, obteve de abril a junho um Ebitda (sigla em inglês para o ganho antes de impostos, juros, depreciação e amortização) de R$ 286,3 milhões, contra R$ 183,4 milhões no segundo trimestre do ano passado. A margem Ebitda passou de 7,6% para 8% na mesma base de comparação. A receita bruta no segundo trimestre foi de R$ 3,8 bilhões, 46,6% superior ao registrado em 2009.

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SERVIÇOS & VAREJO


São Paulo / SP
Rede Magazine Luiza projeta expansão até 2015
Com lojas em 16 Estados, a rede varejista Magazine Luiza planeja estar presente em todo o país - e quase triplicar seu faturamento - até 2015. A presidente do grupo, Luiza Helena Trajano, disse não se intimidar com as movimentações no setor - como a união entre Ricardo Eletro e Insinuante, que criou a Máquina de Vendas em março. Ela prevê fechar o ano com faturamento de até R$ 5,8 bilhões. Após ter anunciado, no mês passado, a compra da rede nordestina Lojas Maia, a executiva afirma não estar negociando novas aquisições, e sim focando a consolidação no Nordeste.

Da Redação – São Paulo / SP
Blockbuster consegue prazo maior para pagar dívidas
A rede americana de videolocadoras Blockbuster, às portas da concordata, conseguiu um adiamento do pagamento de algumas de suas dívidas (vencidas na semana passada) para o final de setembro, mas ao mesmo tempo a divulgação de resultados abaixo do esperado em mais um trimestre aumenta a dificuldade da empresa em conseguir honrar suas dívidas. A empresa possui hoje mais de US$ 900 milhões em dívidas e US$ 64,3 milhões em caixa, segundo o balanço divulgado na semana passada. Em abril, o caixa era de US$ 109,9 milhões. A Blockbuster vem tendo muita dificuldade em reverter o contínuo declínio do negócio de aluguel de filme, atacado por concorrentes online como a Netflix. No segundo trimestre do ano, a empresa teve um prejuízo de US$ 69 milhões (US$ 0,32 por ação), contra uma perda de US$ 37 milhões (US$ 0,21 por ação) um ano atrás. O faturamento caiu 20%, para US$ 788 milhões, com queda de 10,2% em mesmas lojas.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
BR terá marca própria em lojas de conveniência
A BR Distribuidora pretende colocar em sua rede de lojas de conveniência BR Mania uma linha de produtos de marca própria. A rede, com 700 lojas de conveniência e 7.221 postos de combustíveis, pretende lançar uma linha própria de salgados, com produtos como pão de queijo, coxinha, quibe e folhados. Já com a marca BR Mania Café serão lançados itens como brownie, muffin e cookies

Da redação – São Paulo / SP
Flex do Brasil lança produto de comércio justo
A Flex do Brasil coloocou no mercado o colchão Ecofair, produto desenvolvido com algodão certificado Fair Trade, que tem como princípio integrar os agricultores à cadeia produtiva. Além do pagamento de um valor maior para o material produzido, o agricultor também recebe auxílio das organizações para restaurar os padrões de educação e de desenvolvimento social da comunidade. Os produtos-conceitos fazem parte do portfólio da Flex do Brasil desde 2007, com o lançamento do Simmons Bamboo Memosense. Esses produtos já representam 30% do faturamento total da empresa e a estimativa é de que o Ecofair aumente essa fatia em 4% em 2010.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação – Brasília / DF
Embarques de frango crescem
De janeiro a julho deste ano, o Brasil exportou 2,165 milhões de toneladas de carne de frango, de acordo com dados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef). O número é quase 2% superior ao volume registrado no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 2,124 milhões de toneladas.
Reflexo da valorização dos preços médios do frango na venda ao exterior, a receita com os embarques do produto totalizou US$ 3,756 bilhões nos sete meses deste ano, um aumento de 16,6% em relação a igual período de 2009, quando somou US$ 3,222 bilhões. Considerando apenas o mês de julho, o volume exportado foi de 360,5 mil toneladas, um incremento de 10,8% sobre as 325,2 mil toneladas embarcadas no mês anterior, segundo os dados da Ubabef. A receita no mês passado foi de US$ 644,8 milhões, 16,2% mais que os US$ 555,1 milhões de junho. As vendas externas também cresceram em relação a julho de 2009, quando chegaram a 317,206 mil toneladas, com receita de US$ 525,595 milhões. Em nota, o presidente da Ubabef, Francisco Turra, afirmou que o mercado de frango vive um período de recuperação dos preços internacionais. Ele ponderou, no entanto, que o câmbio continua a representar um obstáculo para competitividade das exportações de carne de frango.

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TECNOLOGIA & WEB

Da redação – São Paulo / SP
Brasil é terceiro melhor mercado para indústria de TI dos EUA
De acordo com levantamento realizado pela consultoria KPMG, entre os meses de abril e maio deste ano, o Brasil representa hoje o terceiro principal foco dos fornecedores de software e de hardwares dos EUA para 2011. Segundo o estudo, que ouviu 130 CEOs e presidentes da indústria de TI, 42% dos executivos colocaram o País na lista das três principais geografias nas quais pretendem crescer no próximo ano, só atrás da China, com 86% das respostas, e da Índia, com 57%.
Para elaborar o estudo, a KPMG pediu que os entrevistados citassem os três mercados nos quais serão contabilizados os maiores incrementos de receita. Se consideradas apenas as respostas que colocaram o Brasil como a principal geografia na qual a empresa pretende crescer, o País aparece em segunda posição no ranking, citado por 14% dos executivos, perdendo apenas para a China, que concentrou 60% das intenções.
De acordo com Frank Meylan, sócio da área de tecnologia e performance da KPMG no Brasil, o resultado sinaliza importantes investimentos no mercado nacional. “O estudo mostra que o País pode ter um grande aumento em seu parque tecnológico e da infraestrutura de produção”, analisa Meylan.
Prova disso está no fato de que o levantamento apontou que 47% dos entrevistados indicaram que há uma expectativa de aumento no número das vagas de empregos no Brasil. O que, segundo o sócio da KPMG, representa um indicador positivo, porém merece uma atenção especial. "É importante formar recursos humanos especializados para suportar esse crescimento", elenca o especialista, ao lembrar que hoje existe uma falta de mão de obra qualificada no setor. “Nos próximos dois anos, a disputa por profissionais de qualidade ficará mais acirrada e exigirá políticas de contratação e retenção mais fortes por parte das companhias”, avalia o sócio da KPMG.
Motores do crescimento - O estudo também pediu para que os executivos citassem as três principais tecnologias que alavancarão o crescimento das empresas no mercado em 2011. Em primeiro lugar, com 54% das respostas, apareceu cloud computing, seguida por aplicações móveis (51%), virtualização (43%) e soluções de análises avançadas (42%).
Meylan acredita que, sob esse ponto de vista, o Brasil também merece destaque por conta de muitas empresas estarem na fase de amadurecimento dos ambientes de TI. Por conta disso, ele acredita que as médias empresas terão um papel importante na geração de receitas para a indústria e serão grandes consumidoras de computação em nuvem.
O sócio da KPMG aposta também no potencial brasileiro de soluções móveis, levando em conta que o segmento financeiro brasileiro é pioneiro mundial na utilização de novas tecnologias. “A experiência pode se expandir para outras verticais, refletindo em um crescimento muito grande na área de dispositivos e aplicações móveis”, analisa.


São Paulo / SP
Dell adquire 3Par por US$ 1,13 bilhão
A americana Dell anunciou ontem a compra da 3Par, empresa de equipamentos de armazenamento de dados, por US$ 1,13 bilhão. A Dell está oferecendo US$ 18 por ação da 3Par, o que representa um ágio de 87% sobre o fechamento dos papéis na sexta-feira. Segunda maior fabricante de microcomputadores do mundo, atrás da HP, a Dell busca crescer em linhas mais lucrativas de produtos. (Agência Estado)


Da redação – Porto Alegre / RS
Empresas que operam mais de seis milhões de transações com cartões terão que se adequar a normas de segurança
Empresas que operam mais de seis milhões de transações com cartão de crédito por ano terão que se adequar ao chamado PCI Council até o fim de setembro de 2010. O objetivo é proporcionar mais segurança, evitando fraudes eletrônicas e roubos de informações. Não estando em conformidade com o PCI-DSS, a empresa pode sofrer multas e até o descredenciamento para operar com cartão de crédito.
O Payment Card Industry (PCI) Security Standards Council é uma organização fundada pelo American Express, Discover Financial Services, JCB International, MasterCard Worldwide e Visa Inc. O consórcio formado por essas cinco empresas de cartão instituiu as chamadas 12 normas de conformidade, as quais estão lastreadas na ISO 271001, relacionada à segurança da informação. O PCI se resume a exigências contratuais para que empresas e prestadores de serviços que armazenam, processam e transmitem dados de cartões de pagamento atendam aos controles de processos e segurança da informação.
Entre as normas impostas pelo PCI, para empresas que operam com cartões de crédito, estão: instalar e manter um firewall para proteger dados de cartão de crédito, utilizar criptografia na transmissão de dados de cartões de crédito, manter um programa de gerenciamento de vulnerabilidades, utilizar regularmente programas anti-vírus, desenvolver e manter sistemas e aplicações seguras, implementar um forte controle de acesso, designar um único ID para cada usuário da rede e sistemas, rastrear e monitorar todos os acessos à rede e dados de cartões de crédito, testar a segurança de sistemas e processos regularmente, além de manter um programa de gerenciamento de vulnerabilidades.
De acordo com Gustavo Pauletti Gonçalves, gerente comercial da Scunna Network Technologies, muitas empresas ainda necessitam se adequar ao PCI, inclusive no Rio Grande do Sul. O executivo cita o exemplo de grandes lojas de departamento e de varejo que fazem a operação com cartão de crédito, mas que ainda não estão de acordo com as normas do PCI. “O ideal para essas empresas que ainda não estão em conformidade é verificar as lacunas (gaps) entre os controles que a organização possui. Assim, terão conhecimento de suas fragilidades, podendo priorizar os investimentos necessários para atingir a conformidade, além de atender exigências do mercado”, destaca Gustavo. (Fonte: Spindle Comunicação Corporativa)

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA

Brasília / DF
Empresas de energia terão que repassar estrutura para prefeituras
As empresas de energia terão quer repassar às prefeituras toda a infraestrutura de iluminação pública (incluindo postes, cabos, transformadores) em até 24 meses. Com a medida, todos os reparos e manutenção dos equipamentos como a troca de luminárias, lâmpadas e reatores irão ficar por conta da gestão municipal. A legislação que obrigará a transferência está em fase final de análise na Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica -, e deverá sair nas próximas semanas.
O objetivo da agência é a padronização do setor. Hoje cada município lida de forma diferenciada com o tema: alguns já possuem até estatais responsáveis pela iluminação de locais públicos, enquanto outros deixam a cargo das concessionárias locais o serviço. Há ainda prefeituras que instituíram taxa para cobrar dos consumidores o financiamento da energia de ruas e praças enquanto outras não.
Dos 5.565 municípios brasileiros, cerca de 3.400 cobram CIP - Contribuição de Iluminação Pública - ou nas contas de luz ou por meio do IPTU, imposto municipal. Na cidade de São Paulo, por exemplo, há o Departamento de Iluminação Pública (Ilume), responsável pela manutenção de uma rede de 17 mil quilômetros com mais de 600 mil postes_ uma das maiores do mundo. No Rio de Janeiro, a gestão dos ativos públicos de energia é feita pela RioLuz, uma estatal municipal.
A iluminação pública no Brasil movimenta cerca de R$ 3,6 bilhões anuais e existem várias empresas interessadas em assumir esse filão, hoje dominado pelas grandes elétricas. Mas para um executivo de uma grande concessionária que prefere não ser identificado, essa determinação da Aneel poderá trazer prejuízos ao consumidor. Ele acredita que a maioria das prefeituras, principalmente as menores, não estão preparadas para assumir o serviço.
Elas terão que montar rapidamente equipes sem treinamento, o que provocará desperdício e queda da qualidade do serviço, afirma o executivo. Ou então terceirizar o trabalho para empresas que não possuem funcionários treinados como as grandes distribuidoras, nem ganhos de escala na compra de materiais_o que encarecerá o serviço. Questionada sobre a possibilidade de prejuízo ao consumidor, a Aneel informou, por meio de sua assessoria, que não poderia comentar o assunto porque a legislação que tratará o tema ainda não está pronta.
Mas as distribuidoras privadas de energia já elaboraram documento mostrando a ilegalidade da transferência dos ativos. A Abradee - Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica - enviou documento à Aneel questionando a medida. A associação defende que não haja uma imposição, mas que cada município tenha o direito de escolher se que assumir a responsabilidade pela manutenção da iluminação pública ou não.
As concessionárias de energia argumentam ainda que pagaram pelos ativos nos leilões de privatização e que, portanto, a infraestrutura (postes, cabos, transformadores) faz parte de sua concessão. As empresas acham que perderão dinheiro com a medida: não sabem quanto irão receber pelos ativos e ainda por cima ganham escala de compras de equipamentos e de manutenção de serviços com infraestrutura de iluminação pública. E os investimentos realizados nela são repostos nos reajustes. (Agências Brasil e Estado)



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