Edição 378 | Ano II

Brasília / DF
Brasil deve crescer de 6,5% a 7% neste ano
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a afirmou na tarde de ontem, dia 9/8, em evento na Fieg - Federação das Indústrias do Estado de Goiás -, que o Brasil deve apresentar crescimento sustentável de 6,5% a 7% neste ano. Em palestra sobre o momento econômico brasileiro, o ministro ressaltou a evolução da economia do país durante a crise econômica mundial. "Finalmente o Brasil conseguiu atingir dinamismo que não tinha no passado. Deixamos para trás o Brasil mais lento, insatisfatório e hoje estamos na vanguarda do desenvolvimento mundial".
Mantega comparou o desempenho do Brasil com o de países desenvolvidos. Segundo ele, a Alemanha vai crescer 1,9% neste ano, sendo que a Europa terá expansão mais modesta, de 1,1% ao final de 2010. "Os Estados Unidos estão um pouquinho melhor, mais não vão crescer mais do que 2,5% ou 3%", completou Mantega. Para o ministro da Fazenda, o Brasil tem a expectativa de encerrar o ano com criação de 2 milhões de empregos formais, "a maior geração de postos do mundo considerando a população economicamente ativa", ressaltou.
Ele aproveitou para defender o aumento dos gastos com pessoal, afirmando que os reajustes salariais tiveram como meta melhorar a qualidade dos servidores, afirmando que o percentual de gastos com pessoal em relação ao PIB - Produto Interno Bruto - manteve-se em 4,72%. Na palestra, Mantega lembrou que o principal aumento de gastos do governo foi com os programas sociais, como o Bolsa Família, que passaram de 6,89% para 9,07% do PIB. "Isso não comprometeu a qualidade da situação fiscal e melhorou a condição econômica e social da população brasileira".
O ministro encerrou a palestra afirmando que a economia brasileira não é mais encarada de forma preocupante pelos investidores estrangeiros. "Estamos em pleno ano eleitoral no Brasil. E normalmente isso preocupa. O empresário tira dinheiro do Brasil. Para de investir. Hoje reina a maior tranquilidade na economia brasileira. Ela não está sendo contaminada pela disputa política. Vamos continuar nessa trajetória, porque os empresários estão olhando para um futuro que hoje é sólido e previsível".


Rio de Janeiro / RJ
Atividades de mineração vão gerar recorde de US$ 35 bilhões em 2010
Depois de dois anos em queda, o valor gerado pela produção mineral no país voltará a crescer e somará US$ 35 bilhões neste ano, projetou nesta segunda-feira o presidente do Ibram - Instituto Brasileiro de Mineração, Paulo Camilo Penna. O montante é recorde, sendo que US$ 20 bilhões serão oriundos apenas da produção de minério de ferro. Camilo Penna afirmou que a expectativa é pela manutenção do ritmo de alta do valor gerado pela indústria mineradora, pelo menos até 2012. Até lá, espera-se desequilíbrio entre a oferta e a demanda mundial, contribuindo para a cotação em alta dos produtos. Junto a isso, a produção brasileira crescerá, mediante investimentos que chegarão a US$ 62 bilhões, de 2010 a 2014. O executivo lembrou que existe uma verdadeira corrida atrás de novas minas, com aumento significativo de novos pedidos de exploração. "Todos estão correndo atrás, há recordes nos pedidos de autorização de pesquisas", comentou, depois de fazer palestra na Britcham - Câmara de Comércio Britânica. (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
IPC-Fipe tem alta de 0,20% no início de agosto
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,20% na primeira quadrissemana de agosto, mostrando avanço no comparativo com a taxa de 0,17% registrada no encerramento de julho, informou hoje a Fundação Instituo de Pesquisas Econômicas (Fipe). Na primeira leitura de agosto, em relação à 4ª quadrissemana de julho, o IPC-Fipe teve maior aceleração nas categorias de Transportes (de 0,25% para 0,41%), Saúde (de 0,47% para 0,58%) e Despesas Pessoais (avanço de 0,62% para 0,65%). A categoria de Habitação teve ligeira queda de 0,37% para 0,36%, enquanto o grupo Educação manteve sua taxa estável em 0,15%. No período entre a 4ª quadrissemana de julho e a primeira de agosto o grupo Alimentação ampliou a variação negativa de preços (-0,40% para -0,46%), enquanto Vestuário reduziu o ritmo de desaceleração (-0,25% para - 0,04%). O IPC-Fipe se baseia na faixa de renda familiar de um a 20 salários mínimos.

São Paulo / SP
Ipea prevê crescimento do PIB de no máximo 6,5% neste ano
O Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - prevê um crescimento da economia brasileira de 5,5% a 6,5% neste ano, segundo consta em sua última carta de conjuntura. De acordo com o instituto, a perspectiva é de desaceleração ao longo do ano, puxada pelo investimento e pelo setor externo. O instituto cita como entraves para a economia a retirada dos estímulos de consumo, como o fim da redução de impostos sobre produtos industrializados, o início do ciclo de alta dos juros, o grau de endividamento das famílias e as incertezas quanto ao cenário externo. A economia brasileira cresceu 2,7% no primeiro trimestre do ano ante os três meses imediatamente anteriores, registrando o maior aumento nesse comparativo desde a expansão contabilizada no primeiro trimestre de 2004 (2,8%). Já ante igual período no ano anterior, o incremento foi de 9,0%, apresentando o maior crescimento nesse confronto em toda a série histórica, iniciada em 1996 neste caso, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O PIB no período foi de R$ 826,4 bilhões. (Agência Estado)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong / China
Bolsas da Ásia recuam por cautela antes de reunião do Fed
As bolsas de valores da Ásia fecharam em queda, com os investidores aguardando o resultado da reunião do Federal Reserve ainda nesta terça-feira, que pode frustrar aqueles que esperam alguma grande mudança na política monetária.
- Às 7h53min (horário de Brasília), o índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia-Pacífico exceto Japão tinha queda de 1,39%, aos 415,76 pontos, depois de atingir mais cedo o pior nível em quatro sessões. Na segunda-feira, o índice atingiu o maior patamar em três meses.
- Em TÓQUIO, o índice Nikkei perdeu 0,22%, para 9.551 pontos. Como esperado, o Banco do Japão manteve a taxa básica de juro inalterada.
- A bolsa de XANGAI teve baixa de 2,89%, a 2.595 pontos.
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng terminou com queda de 1,5%, para 21.473 pontos.
- TAIWAN caiu 0,72%, para 7.976 pontos.
- Em SEUL, a bolsa caiu 0,5%, para 1.781 pontos.
- A bolsa de SYDNEY fechou com desvalorização de 1,18%, a 4.540 pontos.
-Em CINGAPURA, o mercado terminou com recuo de 0,36%, para 2.984 pontos.
Análise - "As ações em Xangai caíram bastante, assim como o resto da Ásia, e derrubaram o Nikkei. Os futuros nos Estados Unidos caíram também", disse Hiroaki Osakabe, gestor de fundos na Chibagin Asset Management.Na China, as importações de julho cresceram menos que o esperado, apontando para menores demanda e atividade doméstica. Cresce a especulação de que o Fed sinalizará a necessidade de mais estímulos para apoiar o crescimento da economia dos EUA após uma sequência de dados econômicos medianos. Contudo, o reconhecimento da desaceleração econômica pode desapontar alguns investidores que apostam que o Fed tomará uma medida mais profunda, como comprar bônus.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa nesta terça-feira, dia 10/8, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 14,41 pontos (0,27%), até 5.396,11. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta terça-feira, cotado a US$ 80,47, US$ 0,31 a mais que no fechamento de segunda.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa hoje, e seu principal índice, o DAX-30, desceu 0,56%, até 6.315 pontos. O euro abriu em baixa no mercado de divisas de Frankfurt nesta terça-feira, cotado a US$ 1,3152, contra US$ 1,3245 de segunda. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3253.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa o pregão de hoje, e seu principal índice, o Ibex-35, perdeu 31,40 pontos (0,29%), até 10.781,50.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em baixa nesta terça-feira, dia 10/8, e seu principal indicador, o CAC-40, desceu 0,20%, até 3.769,47 pontos.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa hoje, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, desceu 0,42%, até 21.250,87 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 0,34%, à espera de decisão do Fed nos EUA
A Bovespa fechou em queda o pregão de ontem, dia 9/8, pela segunda sessão consecutiva, com os investidores aproveitando para embolsar lucros. Em dia de agenda fraca, o mercado operou na expectativa da decisão do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) sobre os juros do país, na terça-feira, gerando bastante volatilidade ao longo do dia.
- O Ibovespa caiu 0,34% no fechamento, aos 67.862 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 4,07 bilhões, abaixo da média diária.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,752, em queda de 0,39%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,751 e R$ 1,759.
Análise 1 - "O dia foi bem parado na Bolsa, que operou com uma tendência para o terreno negativo. Nos Estados Unidos, não houve indicadores relevantes que pudessem definir uma direção para os mercados", afirmou Paulo Hegg, da UM Investimentos. De acordo com ele, com o dia cheio na terça-feira, o mercado preferiu adotar uma postura de cautela nesta segunda. A queda nas ações da Petrobras ajudou a Bolsa paulista a fechar no vermelho. Os papéis tiveram desvalorização de cerca de 1%. "O papel da Petrobras tinha apresentado alguma melhora nas últimas semanas, mas hoje voltou a cair. Isso mostra para o mercado que até sair a capitalização da companhia [prevista para setembro] o papel não vai andar", disse Hegg.
Análise 2 - No front doméstico, Bradesco e Banco do Brasil tiveram alta após o anúncio de que decidiram fazer uma aliança para iniciar atividades na África por meio das operações do português BES (Banco Espírito Santo) no continente. Os dois bancos também anunciaram hoje a entrada da Caixa Econômica Federal na bandeira Elo, lançada em abril em parceria das duas instituições. O foco da nova bandeira é a classe C e a população não bancarizada do país. Além disso, o Banco Central divulgou nesta segunda o boletim Focus, que aponta que a estimativa do mercado para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano ante 2009 foi reduzida de 7,20% para 7,12%. A pesquisa mostra ainda diminuição na projeção para a inflação oficial, de 5,27% parta 5,19%, e para a taxa básica de juros, de 11,50% ao ano para 11,00%. O superavit da balança comercial brasileira atingiu US$ 10,2 bilhões neste ano, até a primeira semana de agosto, contabilizando 150 dias úteis. A média diária de US$ 67,8 milhões representa queda de 42,7% ante o volume contabilizado no mesmo período do ano passado (US$ 118,4 milhões).

Nova Iorque / EUA
Bolsa dos EUA sobe antes de Fed, com volume mais baixo do ano
Os mercados de ações norte-americanos terminaram em alta os pregões de ontem, dia 9/8, na sessão de menor volume do ano, por especulações de que o Federal Reserve sinalize mais medidas para impulsionar a recuperação econômica. A queda dos papéis da Hewlett-Packard, entretanto, limitou os ganhos no Dow Jones.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,42%, para 10.698 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,75%, para 2.305 pontos.
- O Standard & Poor's 500 ganhou 0,55%, para 1.127 pontos.
Análise - Os investidores negociaram 5,71 bilhões de ações, frente à média diária estimada do ano passado de 9,65 bilhões de ações, diante da cautela de investidores em assumir novas posições antes do comunicado do Fed hoje, dia 10/8. "Estamos esperando que o Fed prepare oficialmente o terreno para uma mudança na política após outro mês de fracos dados econômicos", disse Quincy Krosby, estrategista de mercado da Prudential Financial, em Newark, Nova Jersey. Se eles [os membros do Fed] realmente disserem que vão começar um novo plano amanhã, isso pode levar o mercado a acreditar que as coisas estão muito piores do que se pensava." O banco central norte-americano poderia retomar as compras de alguns ativos a baixas taxas de juro para estimular empréstimos. O Fed também poderia cortar a remuneração sobre as reservas excedentes de bancos, numa tentativa de incentivar os financiamentos. O Fed deve divulgar o comunicado da reunião de política monetária às 15h15 (horário de Brasília). A Hewlett-Packard, cujas ações despencaram 8%, foi de longe a de pior desempenho no Dow, depois da renúncia na sexta-feira do então presidente-executivo da companhia, Mark Hurd. Entre os destaques de alta, os papéis do McDonald's subiram 1,6% após alcançarem durante os negócios a máxima história de US$ 73,33. A companhia reportou que as vendas de julho foram mais fortes que o esperado.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta, com destaque para petróleo
O principal índice de ações europeu fechou em alta os pregões de ontem, dia 9/8, com a valorização do petróleo impulsionando papéis de empresas do setor. A especulação de que o Federal Reserve pode adotar mais medidas de estímulo à economia também contribuiu para elevar a confiança de investidores.
- O índice FTSEurofirst 300 subiu 1,3%, para 1.070 pontos, após cair 1,1% na sexta-feira, quando repercutia dados piores que o esperado sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,47%, a 5.410 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX ganhou 1,47%, para 6.351 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 subiu 1,65%, para 3.777 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em alta de 1,22%, a 21.341 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou valorização de 1,52%, a 10.812 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve ganho de 1,26%, a 7.509 pontos.
Análise - Ações de petrolíferas estiveram entre os principais destaques do mercado europeu, acompanhando a alta do barril para mais de US$ 81. Royal Dutch Shell, BP.L e Total subiram entre 1,4% e 2%. Investidores aguardam a reunião de hoje do Fed, em busca de um sinal claro de que o banco central norte-americano está preparado para imprimir mais dinheiro para dar suporte à recuperação econômica, se necessário. "O sentimento parece estar sendo direcionado pela ideia de que essa fraqueza latente na economia dos Estados Unidos vai mexer com o Fed, com a introdução de mais medidas de estímulo", disse David Jones, estrategista do IG Index.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília/DF e São Paulo/SP
Caixa estuda dividir terminais eletrônicos com BB e Bradesco
A Caixa Econômica Federal informou ontem, a tarde, dia 9/8, que estuda integrar o uso de seus caixas eletrónicos com Banco do Brasil e Bradesco. Esses dois últimos já têm os sistemas integrados para o uso dos equipamentos, mas a oferta ainda não é generalizada no país. BB e Caixa também são parceiros. De acordo com o presidente do BB, Aldemir Bendine, o uso vai garantir redução de custos para as instituições, além de comodidade para os clientes. Os estudos para a integração dos sistema deve estar concluído em 30 dias, não há data para a medida entrar em vigor. O anúncio da integração dos caixas foi feito na mesma tarde em que Banco do Brasil e Bradesco formalizaram a entrada da Caixa na nova bandeira de cartões Elo, lançada pelas duas instituições em abril. Os bancos esperam usar a escala dos bancos para repassar ganhos de sinergia aos consumidores. Além de cartões de crédito, a nova bandeira oferecerá serviços de débito e pré-pago - como vale-alimentação e vale-combustível. A Elo surge para ter forte atuação nas classes C, D e E e acompanhar o trabalho de bancarização das três instituições. Juntas, as três somam mais de 100 mil clientes. A ideia é que o primeiro cartão esteja disponível em outubro deste ano. A expectativa é atingir 15% do mercado de cartões em cinco anos. A Caixa terá um terço de participação na holding que administrará a empresa. BB e Bradesco terão outros um terço cada. O controle ficará com o Bradesco. No memorando assinado hoje, os três bancos também anunciaram que estudam aumentar a participação de hoje 1,14% da Caixa na Cielo, que tem Bradesco e BB com as maiores participações - 28,65% cada. (Agência Estado)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Dona da Assolan compra fraldas Plim Plim por R$ 350 milhões
A Hypermarcas - dona de marcas como Assolan, Doril e Pom Pom - anunciou ontem, dia 10/8, a aquisição de 100% da fabricante de fraldas Mabesa do Brasil por R$ 350 milhões. A empresa adquirida produz as marcas Cremer-Disney, Plim Plim, Puppet e Affective. A aquisição da Mabesa amplia o portfólio de marcas da Hypermarcas no setor de beleza e higiene pessoal e torna a companhia a maior empresa do mercado de fraldas descartáveis. Com o negócio, a companhia passa a deter uma fatia de 26% do mercado de fraldas infantis no Brasil. "A liderança conquistada pela Hypermarcas é resultado da estratégia de crescimento da companhia nesse setor, iniciada com a compra da Pom Pom, no segundo semestre de 2009, e reforçada com novas aquisições, como da Sapeka líder em fraldas descartáveis no Nordeste brasileiro e da York, no primeiro semestre de 2010", informou a companhia. "A Mabesa permite que a Hypermarcas assuma a liderança no mercado de fraldas infantis, que tem crescido a taxas de dois dígitos com excelentes perspectivas de médio prazo, com o aumento da renda da população", afirmou Claudio Bergamo, CEO da Hypermarcas. A empresa informou ainda que o negócio "está em linha com o compromisso da companhia traçado durante a oferta de ações realizada em abril de adquirir negócios nos mercados de higiene pessoal, beleza e medicamentos, que fortaleçam a posição competitiva da empresa e tragam sinergias para seus acionistas". Com a aquisição, a empresa terá agregado um centro industrial, localizado em Mogi das Cruzes/SP. A Mabesa apresentou receita líquida de R$ 267 milhões e lucro bruto de R$ 102 milhões no exercício social de 2009. Uma parcela de 5% do montante total da aquisição deverá ser paga no prazo de três dias úteis, e o restante com a conclusão do negócio e efetiva transferência das ações da Mabesa para a Hypermarcas.

São Paulo / SP
Lucro da construtora MRV mais que dobra no segundo trimestre
A construtora e incorporadora MRV Engenharia apresentou ontem, dia 9/8, um salto de 103,6% no lucro líquido para o segundo trimestre, somando R$ 150,5 milhões, o melhor resultado já obtido pela companhia no período. A média das previsões de cinco analistas obtidas pela Reuters apontava para lucro líquido de R$ 137 milhões no segundo trimestre. Na primeira metade do ano, a MRV contabilizou lucro de R$ 266,3 milhões, montante 116,6% superior ao apurado um ano antes, apoiada em números operacionais recordes.
Segundo o vice-presidente financeiro da MRV, Leonardo Corrêa, o resultado reflete a maior oferta de crédito imobiliário, traduzida em forte procura por parte dos consumidores. "Do lado da empresa, há um esforço muito grande para construir e atender essa demanda", disse ele. De abril a junho, a geração de caixa operacional da MRV, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), alcançou R$ 188,9 milhões, alta de 93,6% na comparação anual, com margem crescendo de 25% para 26,8%.
A companhia mantém a meta de encerrar 2010 com margem Ebitda entre 25% e 28%. Já a receita líquida somou R$ 705,1 milhões nos três meses encerrados em junho, alta de 81% sobre um ano antes. No semestre, a receita ficou em R$ 1,3 bilhão, 92,4% acima da atingida na primeira metade de 2009. "A receita vai crescer no segundo semestre em relação ao primeiro de maneira mais acentuada... Estamos vendo o mercado positivo em termos de demanda", assinalou Corrêa.
A MRV registrou recorde nas vendas contratadas do segundo trimestre, que totalizaram R$ 981,9 milhões. No semestre, as vendas foram de R$ 1,7 bilhão e, até o final do ano, a empresa espera cumprir a meta de comercializar entre R$ 3,7 bilhões e R$ 4,3 bilhões. "Devemos continuar nessa tendência de vendas contratadas, mantendo os números atuais ou um pouco acima. O segundo semestre também será superior em volume de lançamentos", afirmou o executivo.
Em termos de lançamentos, a companhia também atingiu nível histórico, de R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre e de R$ 1,7 bilhão na primeira metade do ano. Do total lançado no segundo trimestre, 89% foi equivalente a unidades com valor até R$ 130 mil.
A MRV encerrou junho com banco de terrenos de R$ 11,3 bilhões, o que corresponde a potencial para lançamento de cerca de 116 mil unidades. O número de unidades construídas no primeiro semestre ficou perto de 11.500 unidades, aumento de 121,1% ante o primeiro semestre de 2009. "Devemos construir em torno de 30 mil unidades neste ano", disse Corrêa.
MRV LOG - No segundo trimestre, a MRV retomou as operações da MRV LOG, projeto criado em 2008 que prevê a construção de condomínios de galpões para fins logísticos. Depois de interromper a estratégia durante a crise financeira mundial, a companhia está atualmente "em fase de conversas com bancos de investimento para contratação dos recursos com instituições financeiras", segundo Corrêa. A MRV LOG, que não contará com recursos da sua controladora, já possui galpões prontos e em construção em Belo Horizonte e no interior paulista, além de terrenos no Estado de São Paulo, afirmou o vice-presidente financeiro, sem dar mais detalhes quanto a prazos

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AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
Agronegócio brasileiro prepara projeto de comunicação
Anúncio foi realizado no painel da manhã do 9º Congresso Brasileiro do Agronegócio. Diversas entidades representativas do agronegócio e importantes empresas do segmento reuniram-se para preparar um projeto de comunicação a longo prazo para mostrar à opinião pública a verdadeira capacidade e potencial da agricultura brasileira. O lançamento foi anunciado durante o painel da manhã do 9º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), promovido pela Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, nesta segunda-feira, dia 9 de agosto, em São Paulo. “Estamos expostos a múltiplas interpretações, muitas delas sendo críticas negativas radicais e até mal-intencionadas, criando situações que maculam gratuita e injustamente a nossa imagem por isso precisávamos nos defender e apresentar a agenda positiva de nosso setor”, afirmou Carlo Lovatelli, presidente da ABAG. “Nosso objetivo é que o Congresso seja o corte seccional entre a velha e a nova era de comunicação do agronegócio”, ressalta.
Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, acrescentou que o projeto tem o intuito de divulgar o agronegócio brasileiro por isso será institucional, ou seja, impessoal, sem assinatura e sem privilegiar nenhuma personalidade ou entidade. “Com isso resolveremos o principal problema de nosso setor que é o branding”, explica. O termo é utilizado para definir o conjunto de práticas e técnicas que visam a construção e o fortalecimento de uma marca. O problema foi identificado por Roberto Duailibi, sócio-diretor da DPZ Propaganda. “O agronegócio significa muita coisa: é leite, é commodities, é carne, é maquinário, é manifestações, é leilões, entre outros. Não existe uma imagem ou palavra que resuma o setor. É preciso criar uma marca que defina todas as cadeias produtivas do agronegócio brasileiro”, ressaltou.
O executivo contou sobre o caso do café da Colômbia, que criou o personagem Juan Valdez como marca, e hoje é conhecido mundialmente como um produto de qualidade com share superior ao do Brasil. Segundo Duailibi, quando esta identificação positiva se torna forte o bastante, a marca passa a valer mais do que o próprio produto oferecido. “O agronegócio brasileiro precisa apresentar seu core business para o mundo que é abastecer todos os lares”, explicou. Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico reforçam essa afirmação já que em 10 anos a demanda mundial por alimentos crescerá 20% e o Brasil será responsável pelo abastecimento de 40% deste percentual.
Para Geraldo Alonso Filho, presidente da FGF Agricultura & Negócios, essa iniciativa é importante porque, caso contrário, os desafios que aparecerão não serão superados. “O agronegócio chegou a representar 25% do PIB, no entanto os investimentos em comunicação não passaram de 1% desse valor. A Comunicação é um ativo, um insumo necessário e funciona”, resumiu. De acordo com José Luiz Tejon Megido, presidente da TCAI Consultores, é a primeira vez que a comunicação é colocada como tema em um evento do porte do 9º CBA. “O Brasil desconhece a nova classe média produtora que é distinta dependendo de sua localidade e mais diferente ainda se comparada ao imaginário da maior parte da população. Precisamos reunir essa classe com a nova classe média brasileira para mostrar que não há distinção entre elas”, explicou.
iran Castelo Branco, presidente do Conselho Nacional de Propaganda, sugere que antes de definir alguns pontos no projeto é preciso realizar uma pesquisa com a população urbana brasileira para saber como ela percebe o agronegócio e o campo. “Assim será possível identificar os gargalos que precisam ser superados para que a população tenha a percepção correta sobre o setor”, completa. O presidente ainda propôs ao diretor de pós-graduação da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, Licínio Motta, que a faculdade ajudasse na análise dessa pesquisa. Proposta aceita por Motta. (Fonte: Assessoria de Imprensa da ABAG)

Da redação – São Paulo / SP
Agroindústria cresce no 1º semestre
Estudo conduzido pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - mostra que a agroindústria do País cresceu 6% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2009. Nesse período, a alta foi de 4,3% na pecuária, 4,4% na agricultura, 23,8% no setor de madeira e 34,1% na cadeia de defensivos. O crescimento é atribuído à safra recorde de grãos, combinada com a alta dos preços, o aumento do volume de produtos exportados e a recuperação da indústria de máquinas e equipamentos agrícolas. Mesmo com a recuperação em relação a 2009, o índice é mais baixo que o registrado pela indústria, cuja produção cresceu 16,2% no mesmo período. (Fonte: Assessoria de Imprensa do IBGE)

Da redação – Brasília / DF
Estoques públicos chegaram a 25 milhões de toneladas
Na década de 1980, o governo chegou a manter aproximadamente 25 milhões de toneladas de grãos em estoques públicos. A montanha de produtos custava caro e era uma porta escancarada a desvios de toda natureza. A Conab foi pivô de uma série de denúncias e processos em razão de desvios em armazéns. Donos de armazéns foram condenados por vender estoques públicos e ganhar juros no mercado financeiro. Depois, no governo Fernando Collor, houve uma drástica alteração na política de intervenção. Os estoques foram quase zerados.
Ordem - No governo Fernando Henrique Cardoso, a ordem também era não formar grandes estoques. Por isso, foram criados novos instrumentos financeiros para evitar as compras diretas. De lá para cá, o governo Lula investiu forte nas aquisições, inclusive como política central para a agricultura familiar e produtos extrativistas. E uma nova Lei de Armazenagem criou punições para desvios. "Hoje, o nível de controle do governo é melhor", diz o analista Fernando Pimentel, da consultoria AgroSecurity. "Mas os custos dos estoques continuam altos. Seria melhor o governo investir em estradas, hidrovias e ferrovias para ajudar essas áreas de fronteira". (Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema Ocepar/Sescoop-PR)

Da redação – São Paulo / SP
Tyson do Brasil anuncia expansão na Grande Porto Alegre
Como parte de seu plano de expansão de vendas, a Tyson do Brasil vai ampliar sua atuação no mercado gaúcho, onde anunciou sua chegada em 2009. Os consumidores da Grande Porto Alegre encontrarão ainda mais facilmente os produtos da Macedo, já que o número de pontos de venda com a marca à disposição chegará a 500. A expansão na capital apoiará um mercado já consolidado na Serra Gaúcha, para o qual a Tyson passará a oferecer uma variedade maior de produtos. “O mercado gaúcho é grande consumidor de perna de frango, tanto o corte inteiro – coxa e sobrecoxa – quanto da sobrecoxa, além de coxas e sobrecoxas desossadas. Também notamos o aumento do consumo das coxinhas das asas”, explica Raphael Martins, diretor Comercial da Tyson do Brasil. O Rio Grande do Sul é um mercado importante para a Tyson (atualmente, são 240 toneladas de carne de frango comercializadas no Estado), com potencial de crescimento. “O consumidor gaúcho é bastante exigente por qualidade e variedade de produtos. Ele prefere cortes resfriados, pela aparência de ‘fresco’ e pela praticidade de preparo”, comenta Martins. De 24/8 a 26/8, a Tyson participa pela primeira vez da Expoagas, uma das mais importantes feiras supermercadistas do Cone Sul, referência para todo o setor na região. (Fonte: CDI – Comunicação Corporativa)

Da redação – São Paulo / SP
Situação do mercado de receptoras
O volume de vendas no mercado de receptoras tende a aumentar com a estação chuvosa e conseqüente melhoria das condições das pastagens. Em Minas Gerais, os negócios com raças leiteiras, Gir e Girolando, despontam. Os com raças de corte seguem em ritmo lento. No Mato Grosso do Sul, o frio tem atrapalhado as negociações com receptoras. A expectativa, no entanto, é de que as transações melhorem em setembro. O boi em alta valoriza as receptoras, cujos preços são indexados em arrobas de boi gordo.
Os negócios variam conforme a região, disponibilidade de animais e volume. Segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria, em Minas Gerais, as receptoras prenhes, com serviço incluso, são negociadas por 23@ de boi gordo. Em São Paulo, os negócios com a categoria acontecem entre R$1.850,00/cabeça, e R$1.960,00/cabeça. nAs receptoras vazias também acompanharam a valorização do boi gordo, devido à utilização do preço do animal terminado como referência para esta categoria (geralmente negociada em 12@ de boi gordo). De maneira geral, os negócios devem atingir bons níveis a partir da recuperação das pastagens. Os preços do boi gordo em alta, por um lado encarecem a atividade, por outro, estimulam o investimento na pecuária. (Fonte: Scot Consultoria)

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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio / Japão
Honda reduzirá produção e espera queda nas vendas após fim de incentivos
A Honda Motor, segundo fabricante japonês de automóveis, indicou hoje, dia 10/8, que a partir de outubro reduzirá sua produção no Japão pela diminuição da demanda devido ao fim das ajudas para compra de veículos ecológicos, que expiram em 30/9. Segundo informou uma porta-voz da companhia à agência Efe, o fim dos subsídios governamentais à compra de carros novos com baixas emissões representará para a Honda o primeiro corte de produção desde o período entre fevereiro e março de 2009, em sua grande fábrica de Saitama, ao leste de Tóquio. Essa planta prevê diminuir sua produção diária em 150 unidades em outubro até os 1,8 mil veículos, contra 1,95 mil do período julho-setembro. Esse corte, que não acontecia desde que o impacto da crise financeira obrigou a reduzir o ritmo de fabricação, será equivalente a uma redução de 4% em toda a produção da Honda no Japão. Para os meses seguintes, o fabricante ainda não decidiu o impacto do fim das ajudas do governo. O programa de ajudas fiscais e subsídios que começou em abril de 2009 foi prorrogado pelo Estado até setembro, já que contribuiu de maneira determinante para recuperar as baixas vendas de automóveis na primeira metade de 2009. A Honda espera que, após o fim das ajudas governamentais a carros de baixas emissões, as vendas mensais de veículos caiam no Japão entre 30% e 40%. (Agência EFE)

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SERVIÇOS & VAREJO


São Paulo / SP
Vendas de porta em porta crescem mais de 21% no 1º semestre
O setor de vendas diretas, aquelas feitas de porta em porta, se mantém em alta. No primeiro semestre de 2010, com um volume de negócios de R$ 11,8 bilhões, a atividade registrou expansão de 21,2% sobre o mesmo período do ano anterior. Descontada a inflação do período, o crescimento real obtido foi de 16,4%. Os dados são da ABEVD - Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas.
Para Paulo Quaglia, presidente da ABEVD, o desempenho anunciado é a confirmação das virtudes do setor. "Os números superaram nossas expectativas e o setor vem se destacando a cada ano. O número de revendedores cadastrados continua aumentando, o que demonstra que o interesse das pessoas pela atividade está em alta. E isso já começa a refletir no faturamento do setor", analisa. O contingente de revendedores ativos também cresceu na mesma comparação. No primeiro semestre de 2010, cerca de 2,631 milhões de revendedores exerceram vendas pelo canal, ou 16,7% mais que há um ano. O mercado brasileiro de vendas diretas fechou o ano de 2009 com um crescimento de 18,4% sobre o ano anterior, movimentando um volume de R$ 21,8 bilhões.
A atividade de vendas diretas é composta, em 88%, pela categoria de cuidados pessoais, 6% de suplementos nutricionais, 5% de cuidados do lar e 1% de serviços e outros. Apesar de as vendas serem popularmente conhecidas como "de porta em porta", a ABEVD não aprova o uso do termo por entender que isso pode confundir a atividade com outras que envolvem mercadorias de origem desconhecida. Atualmente a associação conta com 46 associadas, sendo 26 empresas de Vendas Diretas, 11 consultores e 9 fornecedores. (Agência Estado)

Da redação – São Paulo / SP
Lojas Americanas investirá R$ 1 bilhão até 2013
A Lojas Americanas anunciou investimentos da ordem de R$ 1 bilhão até 2013 para a ampliação de suas operações no mercado brasileiro. Cerca de R$ 720 milhões serão aplicados em reformas e na inauguração de 400 pontos de venda, enquanto R$ 280 milhões irão para sistemas de tecnologia, operações e logística. Serão abertos dois novos Centros de Distribuição, no Centro-Oeste e no Sul, em locais e datas ainda a definir. Por volta de 200 lojas serão abertas no Sudeste, com mais 90 no Nordeste, 80 no Centro-Oeste e 30 no Sul. A intenção é abrir por volta de 100 lojas anualmente.

Da redação – São Paulo / SP
Casa do Pão de Queijo quer abrir 120 unidades até dezembro
Com 500 lojas licenciadas em empresas, escolas, universidades, hospitais e lojas de conveniência, a rede Casa do Pão de Queijo pretende inaugurar mais 120 pontos de venda até o fim deste ano, principalmente nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste. O foco estará em unidades licenciadas em lojas de conveniência dentro de postos de gasolina, onde a marca já conta com 400 unidades, que respondem por 20% das vendas totais, de R$ 250 milhões no ano passado.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Superavit da balança comercial supera US$ 10 bilhões neste ano
O superavit da balança comercial brasileira atingiu US$ 10,2 bilhões neste ano, até a primeira semana de agosto, contabilizando 150 dias úteis. A média diária de US$ 67,8 milhões representa queda de 42,7% ante o volume contabilizado no mesmo período do ano passado (US$ 118,4 milhões). As exportações somaram US$ 111,3 bilhões no período, com média diária de US$ 741,9 milhões - crescimento de 27,4% na comparação com 2009. Já as importações totalizaram US$ 101,1 bilhões, com média diária de US$ 674 milhões, alta de 45,2%. Nos cinco dias úteis da primeira semana de agosto, a balança comercial teve saldo positivo de US$ 943 milhões, resultante de exportações de US$ 4,418 bilhões no período e importações de US$ 3,475 bilhões.

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TECNOLOGIA & WEB


Da redação – Porto Alegre / RS
Informatize recebe recomendação para a ISO 9001
A Informatize, empresa especializada em cursos profissionalizantes, foi recomendada à certificação de acordo com a norma NBR ISO 9001:2008. A indicação é o coroamento do processo que iniciou em agosto de 2009, desenvolvido pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação Regional do Rio Grande do Sul (Assespro-RS), que por meio do Comitê Setorial de Qualidade RS – Informática, e do Sebrae Nacional, ofereceu benefícios e condições especiais na adesão ao certificado. A busca pelo reconhecimento teve os custos subsidiados em aproximadamente 70% pelo Programa de Estímulo ao Uso de Tecnologias da Informação em Micro e Pequenas Empresas (Proimpe). Jorge Luis Stoffel, responsável pela Informatize salienta que o empreendimento foi reconhecido por sua constante busca da qualidade ao atendimento de seus alunos, e que encontrou na ISO a forma de laurear o trabalho e a dedicação da equipe. Graças à parceria com a Assespro-RS e o Proimpe, a empresa pode alcançar a indicação para a certificação de forma acessível financeiramente, além de compartilhar conhecimentos e novas experiências com as demais empresas do grupo. O organismo certificador RINA, empresa multinacional que opera nas áreas de classificação, certificação naval e serviços para indústria, foi responsável pela auditoria.
Coordenador de Unidades, Jéferson Pimentel afirma que desde o início do projeto os colaboradores sabiam que mais importante que usar o selo ISO 9001:2008, é poder usufruir de todos os benefícios que o processo traz. “Pretendemos dar continuidade ao programa, seguindo o que já foi implantado, tratando as não conformidades que vierem a acontecer e gerando ações preventivas na busca pela melhoria contínua”.
Segundo Marcio Luis Miorelli, presidente da Assespro–RS, a entidade incentiva a adesão a ISO, pois o momento de alta competitividade global exige a qualificação das empresas como diferencial competitivo. “Os empresários devem preparar suas empresas para clientes mais exigentes, e que identificam na qualidade e nas certificações referências de compromisso e qualificação”, assinala. O Programa Certificação ISO da Associação está com inscrições abertas para interessados em aderir à qualificação com os mesmos custos e subsídios oferecidos a turmas anteriores. Informações por meio de assespro@assespro-rs.org.br.
Informatize - Fundada em 25 de setembro de 1998, a Informatize oferece aos seus alunos cursos profissionalizantes nas áreas de Informática, Administração e Idiomas. Possui empreendimentos em Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha, São Leopoldo e Ivoti. O fundador e atual responsável pelo empreendimento é Jorge Luis Sotffel. (Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

Da redação – São Paulo / SP
MercadoLivre cresce 36% no semestre
O MercadoLivre, um dos principais sites de e-commerce da América Latina, apresentou no primeiro semestre do ano um crescimento de 36% no número de itens vendidos, em relação ao mesmo período de 2009. Foram negociados mais de 17,5 milhões de produtos nos 13 países onde a empresa atua (Argentina, Brasil, México, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Chile, Equador, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Panamá e Portugal). A plataforma do site conta atualmente com 47,4 milhões de usuários, cinco milhões a mais que há 12 meses. O crescimento do volume financeiro transacionado no MercadoLivre foi da ordem de 30%, para US$ 1,5 bilhão.

Da redação – Porto Alegre / RS
Micmmed firma parceria com Sidicom Objetivo da empresa de equipamentos médicos hospitalares é utilizar o ERP S4
A mais nova empresa a adquirir a tecnologia do ERP S4 da Sidicom Software é a Micmmed Equipamentos Médicos Hospitalares, que adquiriu o sistema objetivando melhorias em seus controles de estoque e financeiro, além da implantação da nota fiscal eletrônica. O novo sistema propicia maior evolução e agilidade aos serviços prestados pelo empreendimento e tem como função dispor informações específicas para cada setor e análise gerencial, oferecendo, também, recursos que facilitam o contato na prospecção de novos clientes, vendas, contatos de cobrança, entre outras atividades. O ERP S4 promove, ainda, relatórios que podem ser enviados por e-mail, ou arquivados nas mídias do computador. É também customizável, na medida em que permite maior liberdade ao usuário para adaptar ou até ampliar o sistema, de acordo com suas necessidades. "Adquirindo a solução, a Micmmed, terá benefícios organizacionais e financeiros, obtendo mais tempo para pensar em seus negócios e na melhoria deles, facilidades que são as principais missões e metas da Sidicom", conclui o diretor da empresa Ricardo Kurtz. (Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Gol tem prejuízo de R$ 51,9 milhões no 2 º trimestre
A companhia aérea Gol divulgou agora a pouco, dia 10/8, prejuízo de R$ 51,9 milhões no segundo trimestre deste ano, que se compara ao lucro de R$ 353,7 milhões do mesmo período de 2009. No início de julho, a Gol divulgou que o tráfego na malha aérea da companhia no segundo trimestre subiu 16,6% ante igual período do ano passado. A oferta de assentos, enquanto isso, cresceu em ritmo um pouco menor, de 14,7% , na mesma base de comparação. A taxa de ocupação nos aviões da Gol entre abril e junho ficou em 61,1%, acima dos 60,1% um ano antes. Na semana passada, a Gol enfrentou atrasos e cancelamentos de voos e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) definiu aplicação de multa de R$ 2 milhões para a companhia aérea. A empresa atribuiu os problemas a falhas em seu software de gestão de carga horária de seus tripulantes. O software não teria respeitado a carga máxima de trabalho prevista na regulação do setor aéreo brasileiro para pilotos de avião. A Gol disse que as operações foram normalizadas na última quarta-feira, 4 de agosto, e que os resultados do terceiro trimestre não seriam "materialmente afetados". (Agência Reuters)

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MERCADO DE LUXO


Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Relógios Urwerk, arte e design inovador
Não é um nome que fácil para se falar em inglês, mas mesmo assim a Urwerk produz alguns dos relógios mais luxuosos do mundo. (LEIA MAIS)

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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – São Paulo / SP
Workshops de Gerenciamento de Pessoas e Inteligência Emocional
A Timing Desenvolvimento promove dois workshops no mês de agosto.
Gerenciamento de Pessoas (24/8) e Inteligência Emocional (26/8). (LEIA MAIS)


Da redação – Belo Horizonte / MG
Cymo lança mini-cursos de capacitação gerencial - nível básico
Com sede em Belo Horizonte (MG) e atuação em todo o Brasil, a Cymo - Tecnologia em Gestão está com inscrições abertas para mini-cursos de capacitação gerencial. (LEIA MAIS)

Da redação – Porto Alegre / RS
Nova agenda de cursos da 4HD estende treinamento a gestores de suporte técnico para três dias
O 4HD divulga aos profissionais de suporte técnico, help desk e service desk das empresas de tecnologia e que buscam atualizações no setor uma agenda de eventos estendida. (LEIA MAIS)
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