Edição 355 | Ano II

São Paulo / SP
Tributos pagos pelos brasileiros no ano chegam a R$ 600 bilhões
Os tributos pagos pelos brasileiros neste ano chega hoje, dia 2/7, por volta das 11h30min, à marca de R$ 600 bilhões, de acordo com a contagem do Impostômetro da ACSP - Associação Comercial de São Paulo. No ano passado, a mesma quantia foi atingida apenas em 28 de julho, 26 dias depois, o que indica que a arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais está crescendo neste ano. Com esse valor, de acordo com a ACSP, seria possível construir quase 29 milhões de casas populares de 40 metros quadrados, ou 7,4 milhões de quilômetros de rede de esgoto. O dinheiro possibilitaria ainda o pagamento de 1,4 bilhão de salários mínimos (R$ 510) ou 4,9 bilhões de benefícios do Bolsa Família. Outra possibilidade seria fornecer medicamentos para toda a população do Brasil por 265 meses. A previsão para este ano é que ocorra um novo recorde de arrecadação em comparação com o ano passado, que foi de R$ 1,09 trilhão para aproximadamente R$ 1,2 trilhão.


Brasília / DF
Volume financeiro de fusões e aquisições sobe 51,3% no Brasil
O volume financeiro envolvido em anúncios de fusões e aquisições com empresas brasileiras totalizou quase US$ 44,2 bilhões entre janeiro e junho, um crescimento de 51,3% em relação à primeira metade de 2009, segundo um levantamento da Thomson Reuters. No entanto, se consideradas as operações concluídas no semestre, o volume envolvido somou bem menos, US$ 20,1 bilhões de dólares, uma queda de 48,2%, embora o número de transações finalizadas tenha subido para 176, de 154.
A quantidade de anúncios de transações nos seis meses até junho subiu para 268, contra 208 um ano antes. O aumento dos anúncios seguiu a tendência de aquecimento no setor de fusões e aquisições observado nos mercados emergentes, responsáveis por 32% do US$ 1,1 trilhão do volume global de transações no primeiro semestre, uma expansão de 9,4% na comparação anual. De acordo com o chefe da área de banco de investimentos do BTG Pactual, Guilherme Paes, o ritmo de fusões e aquisições no Brasil foi patrocinado pelo processo de consolidação em setores como os de açúcar e álcool, petróleo e gás e imobiliário. "Tem empresas desses setores que estão bastante capitalizadas ou que tiveram apoio financeiro de bancos, incluindo o BNDES, o que facilitou esse movimento", disse o executivo.
Segundo ele, de certa forma a turbulência dos mercados internacionais está servindo como um motivador para o segmento. Se por um lado a instabilidade compromete a obtenção de recursos no mercado para investimentos de longo prazo, de outro grandes grupos com boa posição financeira estariam aproveitando para adquirir fatias de mercado, muitas vezes associando-se justamente a empresas mais enfraquecidas. "Tem muita gente querendo marcar posição em setores como o de petróleo, no qual o Brasil virou uma vitrine", afirmou Paes.
Uma das fontes de captação de recursos para financiar compras de empresas foi o mercado de capitais, via ações e outros instrumentos, segundo o executivo do BTG Pactual. A análise ilustra uma evolução apontada em outro levantamento da Thomson Reuters, mostrando que o movimento financeiro com ofertas de ações por companhias da América Latina entre janeiro e junho disparou 89,5% sobre igual período de 2009, para US$ 12 bilhões.
O carro-chefe na região foi de ofertas secundárias, que deram um salto de 242,4%, para US$ 6,8 bilhões, enquanto as ofertas iniciais (IPO, na sigla em inglês) cresceram apenas 2,6%, para US$ 4,4 bilhões. "O mercado de 'equities' ficou mais seletivo, mas está aberto para boas empresas", disse Paes. Segundo ele, devido à escassez de recursos para novos investimentos no exterior, muitas empresas preferiram esperar até que Banco do Brasil e Petrobras concluam suas operações antes de testar o apetite de investidores. O BB anunciou na quarta-feira que sua oferta primária e secundária de ações totalizou R$ 9,76 bilhões. A Petrobras deve realizar até setembro uma oferta primária de dezenas de bilhões de dólares. (Agência Reuters)


Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Brasil espera recuperação das exportações para Europa em 2011
O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, explicou nesta quinta-feira em Paris que espera que as exportações à Europa recuperem em 2011 os níveis que alcançaram antes da crise econômica e financeira. No entanto, Barral disse na capital francesa que essa progressão dependerá, em grande parte, da recuperação das indústrias europeias, que importam principalmente matérias-primas brasileiras. Nos seis primeiros meses do ano, as exportações do Brasil para a Europa, que representam 23% do total do país, aumentaram em 20% com relação a 2009, apesar do ano de referência registrar um volume muito inferior ao de 2007, antes que a economia global notasse as turbulências.
Os dados semestrais da balança comercial mostram que o país acumulou no primeiro semestre do ano um superavit comercial de US$ 7,887 bilhões, o que significa uma queda de 43,29% frente ao mesmo período de 2009 e o pior saldo para esse lapso nos últimos oito anos. Barrel, no entanto, destacou que o governo revisou para cima em 11% suas previsões de exportação para o ano, passando de US$ 168 bilhões para US$ 180 bilhões, após um primeiro semestre na qual elas se situaram em US$ 89,189 bilhões. Após visitar Londres e Genebra, Barral chegou a Paris para participar de um evento organizado pela revista "The Economist" e para se reunir com membros do Ministério da Economia francês.
Entre os temas que serão abordados com os responsáveis franceses de Economia destaca-se o interesse das empresas francesas em participar da criação de infraestruturas para a Copa do Mundo do Brasil em 2014 e para os Jogos Olímpicos que serão realizados no Rio de Janeiro em 2016.
O Brasil investirá US$ 700 bilhões nesse período, o que desperta o interesse de empresas francesas dedicadas a áreas como as tecnologias de informação e a segurança, explicou o secretário de Comércio Exterior. Os "desafios" relacionados com os dois grandes eventos esportivos passam por "simplificar a relação tributária, tanto para aumentar as capacidades de exportação como para favorecer o investimento" estrangeiro, disse Barrel, que entende que um dos primeiros passos será aumentar a capacidade aeroportuária. Nos últimos quatro anos, o tráfico de passageiros aumentou a um ritmo de 10% por ano, enquanto esse tipo de infraestrutura não avançou.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar e Casas Bahia fecham novo acordo
O Grupo Pão de Açúcar anunciou hoje o novo acordo de fusão com a Casas Bahia, depois de mais de quatro meses de negociações. O principal ponto de conflito do negócios, anunciado originalmente em dezembro, era financeiro. Agora, os ativos foram reavaliados e a rede de Abílio Diniz concordou em fazer uma capitalização adicional entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões na Nova Casas Bahia - empresa resultante da fusão entre Casas Bahia, Extra Eletro e Ponto Frio. O objetivo é ajustar a equivalência patrimonial. O dinheiro vai sair do caixa do Pão de Açúcar para a nova empresa. Quando o contrato começou a ser rediscutido, em março deste ano, a família Klein, controladora da Casas Bahia, alegava que seus ativos foram subavaliados em pelo menos R$ 2 bilhões e queria acertar essa diferença. Um novo acordo de acionistas também foi criado. Ele prevê que o poder será mais compartilhado entre os sócios e que os Klein terão direito a veto nas decisões estratégicas que envolvam a diluição de sua participação, segundo fontes. Desde o começo, a família se mostrava insatisfeita com a estrutura de poder criada na nova companhia. Os Klein ganharam a presidência da nova companhia, mas tinham de submeter suas decisões a Abílio Diniz. A revisão ainda pode render à família Klein cerca de R$ 200 milhões em dinheiro. No fechamento do balanço de 31 de julho, a empresa fará um "rebalanceamento", que vai levar em conta o valor dos ativos e passivos, a começar pelos recebíveis (compromisso de pagamento futuro), segundo fontes.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia
Hong Kong / China
Índice de bolsas da Ásia recua antes de dado de emprego dos EUA
As principais bolsas asiáticas fecharam sem direção comum nesta sexta-feira, dia 2/7, com os investidores ainda nervosos antes da divulgação de dado de criação de emprego nos EUA.
- O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia-Pacífico exceto Japão operava em queda de 0,12% às 7h54min (horário de Brasília), a 376,71 pontos, depois de chegar a subir 1% no pico da sessão.
- O índice Nikkei da bolsa de TÓQUIO fechou em alta de 0,13%, a 9.203 pontos.
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng fechou em queda de 1,11%, para 19.905 pontos.
- Em XANGAI, a bolsa ganhou 0,38%, para 2.382 pontos.
- TAIWAN teve valorização de 1,06%, para 7.330 pontos.
- A bolsa de SEUL registrou baixa de 0,86%, a 1.671 pontos.
- Em SYDNEY, o mercado fechou praticamente estável, com oscilação positiva de 0,03%, a 4.238 pontos.
- CINGAPURA teve variação positiva de 0,85%, para 2.844 pontos.
Análise - A confiança dos investidores se mostrou frágil, mas as mineradoras subiram depois da Austrália se comprometer com um acordo em torno de um imposto sobre o setor de mineração, o que deve ajudar o mercado europeu. "A economia dos EUA não parece tão boa. Wall Street está instável e é difícil prever as tendências, mas está começando parecer um pouco com um mercado pendendo para alta", disse Koichi Ogawa, gerente de portfólio da Daiwa SB Investments. "Houve uma venda agressiva ontem por parte de investidores estrangeiros, mas isso parece ter diminuído hoje. Ainda assim, se o Nikkei ficar abaixo de 9.000 pontos as coisas vão começar a ficar muito ruins." Os investidores voltam suas atenções às 9h30 para o relatório de emprego nos EUA, para o qual a expectativa do mercado é de queda de 110 mil postos de trabalho, a primeira baixa do ano, segundo uma pesquisa da Reuters


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta sexta-feira, dia 2/7, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 28,42 pontos (0,59%), até 4834,17. O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta sexta-feira, cotado a US$ 72,40, US$ 0,06 a mais que no fechamento de quinta.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta o pregão de hoje, e seu principal índice, o DAX 30, ganhou 0,58%, até 5.891 pontos. O euro abriu em alta em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt nesta sexta-feira, cotado a US$ 1,2497, contra US$ 1,2455 de quinta. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quinta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2328.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta sexta-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, ganhou 49,80 pontos (0,54%), até 9.227.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta hoje, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, subiu 0,73%, até 19.081,46 pontos
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta sexta-feira, dia 2/7, e seu índice geral, o CAC-40, subiu 0,80% até 3.662,62 pontos, contra 3.339,90 do fechamento de quinta.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Em dia volátil, Bovespa avança 0,49% no fechamento, após sequência de perdas
O mercado brasileiro de ações teve fôlego para ir na contramão das Bolsas no exterior e encerrou o dia no campo positivo, na sequência de três dias consecutivos de perdas. Ontem, ocorreu uma nova rodada de números desfavoráveis nos EUA e na China afetou os negócios, aumentando a aversão a risco.
- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, subiu 0,49% no fechamento, atingindo os 61.236 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 7,2 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,796, em um declínio de 0,44%.
- A taxa de risco-país marca 249 pontos, mantendo a pontuação anterior.
Análise - O destaque do dia foi a ação ordinária do Banco do Brasil, que anunciou ontem à noite a captação de R$ 9,7 bilhões, por meio de sua oferta pública. O papel disparou 6,12%, movimentando R$ 815 milhões. Em termos de volume financeiro, o ativo somente ficou atrás da ação preferencial da Vale (R$ 847 milhões), que teve ganho de 0,71%. No front doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que a produção industrial do país ficou estável em maio, ante uma variação negativa em abril. A FGV (Fundação Getúlio Vargas) apontou uma deflação de 0,21% em junho, pela leitura do IPC-S. Em maio, o indicador subiu 0,21%.
Recomendações - Corretores de valores e gestores de investimentos miram em ações voltadas para o consumo doméstico em suas recomendações para este mês. Dessa forma, a Planner corretora lista Lojas Renner, CPFL Energia, AES Tietê, OHL Brasil, CCR Rodovias, Duratex e Hypermarcas entre suas sugestões, além das tradicionais Petrobras, Vale e Itaú-Unibanco. A OGX, que vem se destacando em termos de giro na Bolsa, também merece uma posição no portfólio da Planner, bem como a construtora Eztec. "Nossa percepção para julho é de contínua sensibilidade à zona do euro, já que há 'ratings' [nota de risco de crédito] a serem rebaixados, tanto de países como de instituições financeiras e isso o mercado sabe, mas ainda não precificou [medir o impacto no preço das ações]", avalia a equipe de analistas da corretora, mostrando preocupação ainda com a China. "Sabemos que por menor que seja a desaceleração chinesa certamente teremos impacto negativo na Bovespa". Já a Link Investimentos sugere CCR, BR Foods, JBS, Tam, Tractebel e Suzano, incluindo Petrobras, Vale, Bradesco e Suzano. A Eztec, junto com a Brooksfield, Petrobras, Vale e Usiminas também fazem parte das recomendas ações da WinTrade.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA caem por dados fracos e pessimismo com emprego
As Bolsas de Valores norte-americanas terminaram em baixa os pregões de ontem, dia 1/7, depois que dados dos mercados manufatureiro e de trabalho elevaram temores de uma recaída na recessão, antes do relatório mais geral do mercado trabalhista do país, com divulgação prevista para hoje, sexta-feira.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,42%, para 9.732 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,37%, para 2.101 pontos.
- O Standard & Poor's 500 perdeu 0,32%, para 1.027 pontos.
Análise 1 - Os principais índices recuaram pelo quarto dia seguido, após sofrerem o pior trimestre desde o fim de 2008. Perto do fim do pregão, contudo, as perdas diminuíram. "Exatamente agora todo mundo está preocupado com uma 'depressão potencial' ou com uma deflação em curso. Isso realmente está incomodando o mercado", disse Paul Mendelsohn, estrategista-chefe de investimento da Windham Financial Services, em Charlotte, Vermont. A atenção do investidor parece ter desviado das preocupações com a crise de dívida na zona do euro para os dados macroeconômicos nos Estados Unidos que vêm apontando uma desaceleração da recuperação. Como reflexo, o euro subiu mais de 2% frente ao dólar. "O foco está voltando para nós e, dependendo do que acontecer amanhã, terá um tremendo impacto sobre se as atenções vão ficar sobre nós ou voltar para a Europa", acrescentou Mendelsohn.
Análise 2 - Segundo uma pesquisa da Reuters, economistas esperam que o relatório do Departamento de Trabalho, a ser divulgado hoje, dia 2/7, mostre a perda de 110 mil empregos. Indicadores sugeriram que os mercados estão excessivamente vendidos, mas temores com o relatório de empregos pior que o esperado, exacerbados pelos dados de auxílio-desemprego, mantiveram os compradores de lado. O relatório revelou que os pedidos de auxílio-desemprego inesperadamente subiram na semana passada, elevando o medo de que a recuperação do mercado de trabalho está perdendo força.
Análise 3 - A agenda de ontem, quinta-feira, também mostrou que o índice manufatureiro do Instituto de Gestão do Fornecimento, considerado termômetro do setor, caiu ao menor nível desde dezembro. Também as vendas pendentes de moradias despencaram à taxa recorde de 30% em maio. As ações da Ford, em alta de 4,9%, estiveram entre as de bom desempenho, depois de a montadora de automóveis informar que suas vendas em junho subiram 15%.


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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Banco Central registra saída de US$ 4,6 bilhões do país
A saída de dólares do país superou a entrada de divisas por uma margem de US$ 4,644 bilhões neste mês, segundo o Banco Central, considerando dados atualizados até o dia 25. No ano ano passado, também levando em conta 18 dias úteis, o chamado "fluxo cambial" estava negativo em US$ 682 milhões. A penúltima semana do mês revelou uma saída de US$ 1 bilhão, ante um saldo negativo de US$ 1,7 bilhão na semana imediatamente anterior. No acumulado deste ano, o saldo de entradas e saídas de dólares ainda é positivo em US$ 2,999 bilhões, bem acima dos US$ 908 milhões contabilizados em idêntico período de 2009. Em junho, a conta comercial (exportações e importações) teve saldo negativo de US$ 1,517 bilhão, enquanto a conta financeira, de US$ 3,127 bilhões. (Agência Brasil)


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INDÚSTRIA


Da redação - Brasília / DF
CNI faz projeção de crescimento de 7,2% para economia brasileira em 2010
A CNI - Confederação Nacional da Indústria - revisou para cima suas projeções de crescimento da economia brasileira. Em vez de 6%, a área econômica da entidade espera um avanço de 7,2% neste ano. Em maio, os economistas da Confederação já haviam revisado sua estimativa para a alta do PIB (soma das riquezas do país) de 5,5% para 6%. Anteontem, o Banco Central também divulgou uma revisão de expectativas para o produto nacional, apontando um aumento de 7,3%, ante 5,8% da projeção anterior. Mesmo considerando uma economia em ritmo mais acelerado, a CNI manteve sua projeção, feita em maio, de que a inflação deve atingir 5,4% (pela leitura do IPCA). Em compensação, os economistas da entidade já esperam uma taxa básica de juros mais alta para o final de ano, na casa de 11,50%. Hoje, a taxa Selic está em 10,25%. Em maio, os especialistas ainda trabalhavam com uma taxa de 11% para dezembro.
Desaquecimento - A área econômica da Confederação conta com um desaquecimento da economia para o segundo semestre. Primeiro, porque a elevação recente da taxa básica de juros já começou a ter impacto no custo dos empréstimos. O crédito para o consumo também começa a dar sinais de recuo. A CNI ainda leva em conta uma expansão menor dos gastos públicos na metade final do ano, observando que esse processo já começou no segundo trimestre. Também por esse motivo, a Confederação estima uma melhora em alguns indicadores importantes de saúde fiscal do país. A relação dívida/PIB deve cair para 40,9% (a projeção anterior era de 42%), enquanto o superavit público nominal deve ascender para 2,60% (a estimativa de maio era de 2,35%).
Comércio exterior - A CNI projeta ainda uma taxa de câmbio de R$ 1,79 para dezembro, pouco acima do R$ 1,77 projetado em maio. O volume projetado de exportações aumentou de US$ 185 bilhões para US$ 190 bilhões. Já as importações podem atingir a marca recorde de US$ 180 bilhões (a estimativa anterior era de US$ 175 bilhões). De olho nos problemas na Europa e dos EUA, a Confederação avalia que as exportações não devem atingir os níveis anteriores à crise e consideram saldo comercial de US$ 10 bilhões (mesma projeção de maio), menos da metade do superavit de US$ 25 bilhões registrado em 2009. Também considerando o quadro cima, os economistas da CNI pioraram sua expectativa para o resultado da conta corrente do país (medida mais ampla das transações com o exterior). Em vez de um deficit de US$ 50 bilhões, a CNI estima um resultado negativo em US$ 54 bilhões.

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AGRONEGÓCIOS


Da redação – Brasília / DF
Cepea lança Indicadores de Açúcar e Etanol para o estado de Goiás
A partir de agora, o mercado sucroalcooleiro conta também com indicadores de preços diários do açúcar cristal e semanais do etanol anidro e do hidratado combustíveis para o estado de Goiás. Esses indicadores são elaborados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com o Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol no Estado de Goiás (Sifaeg).
Goiás foi o quarto produtor nacional de cana-de-açúcar na temporada 2009/10, atrás de SP, MG e PR. Conforme dados da Conab, produziu naquele ano-safra 40,09 milhões de toneladas de cana, com potencial de ampliar em cerca de 30% esse volume na safra corrente. A produção do estado é fortemente alcooleira, mas a oferta de açúcar, que somou 1,4 milhão de tonelada em 2009/10 (dados da Conab), pode ter um reforço por volta de 45% nesta safra - estimativas da mesma entidade. Em 2009/10, as usinas em atividades no estado produziram 1,709 bilhão de litros de hidratado e 485 milhões de anidro. Para a temporada 2010/11, a Conab estima aumento de 30% para o volume de hidratado e de 16% para o de anidro.
O Cepea é responsável também por indicadores sucroalcooleiros para os estados de São Paulo, Alagoas e Pernambuco, onde são utilizados como base para a remuneração da cana aos agricultores que negociam pelo sistema Consecana. O Indicador diário do Etanol Hidratado posto Paulínia-SP serve para a liquidação financeira do contrato futuro lançado em 17 de maio pela BM&FBovespa. A metodologia de levantamento de informações que resultam nos indicadores é comum para o açúcar e o etanol nos diversos estados. Consiste em contato diário da equipe Cepea com compradores, vendedores (usinas) e intermediários de negócios dos setores. Na maioria das vezes, a comunicação é feita por telefone, mas são recebidas informações também através de mensagens eletrônicas.
Açúcar - A exemplo dos indicadores de açúcar cristal já estabelecidos para os outros estados, o Indicador CEPEA/ESALQ para o estado de Goiás se refere ao produto com mínimo de polarização de 99,7 graus, máximo de 0,10% de umidade, cor ICUMSA mais freqüente 130 - 180, máximo de 0,07% de cinzas, ensacado em sacas novas de polipropileno, destinado exclusivamente ao mercado goiano. O Indicador do Açúcar representa a média simples de negócios efetivados por usinas do estado e é divulgado em reais por saca de 50 kg, a retirar na unidade de produção (usina) ou em armazéns (PVU). O valor inclui 12% de ICMS, 9,25% de PIS/Cofins e 5% de IPI. Os negócios captados pela equipe Cepea a prazo são trazidos para valor presente pela taxa CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
Etanol – Os Indicadores CEPEA/ESALQ semanais do anidro e do hidratado, ambos combustíveis, para o estado de Goiás se referem à venda do produto por usinas atuantes naquele estado destinado ao consumo em território goiano. No caso desses indicadores, os valores médios captados são ponderados pelo volume dos respectivos negócios. A divulgação ocorre no último dia útil de cada semana, em reais por litro, livre de impostos, não sendo, tampouco, considerado qualquer tipo de incentivo que possa haver para o hidratado. Também neste caso, os indicadores se referem ao produto a retirar na usina (PVU). (Fonte: Assessoria de Comunicação Cepea)

Da redação – Brasília / DF
Linha de crédito criada pelo Banco da Gente deverá atender 350 produtores em MS
O governo do Estado, por intermédio da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), assinou, no dia 30 de março, um convênio com o Banco da Gente para viabilização de uma linha de crédito voltada para a agricultura familiar que deverá atender cerca de 350 produtores em todo o Estado. A linha de crédito, com juros de 1% a.m. e prazo de até 60 meses para pagar está disponível para agricultores que estejam cadastrados nas respectivas associações de classe. O limite de crédito a ser acessado varia de R$ 300 a R$ 10 mil e o aval/fiança pode ser realizado pela própria entidade associativa. O convênio assinado ontem prevê a elaboração de projetos de viabilidade técnica pela Agraer, após aprovação prévia da concessão do crédito pelo banco.
O produtor Gilson Oliveira Gonçalves é um dos beneficiários da linha de crédito. Integrante da Associação dos Produtores Rurais do Vale do Mimoso, localizada no município de Bandeirantes, ele produz, com outros 22 produtores, frango caipira em uma agroindústria. Para investir na atividade ele teve acesso a cerca de R$ 7 mil, disponibilizados através da linha de crédito criada pelo Banco da Gente. “Esta linha de crédito surgiu para auxiliar na organização dos pequenos produtores. Trata-se de um incentivo à produção que pode ser acessado sem burocracia. Para nós foi de fundamental importância”, comenta o produtor.
Para o diretor-presidente da Agraer, José Antônio Roldão, a linha de crédito configura-se como mais uma alternativa à disposição dos pequenos produtores. “Por ser desprovida de burocracia, ela possibilita o desenvolvimento de projetos mais próximos da realidade do pequeno produtor“, destaca Roldão. Durante a assinatura do convênio, o governador André Puccinelli destacou que o incentivo vai ao encontro do objetivo do governo de promover a diversificação da produção em Mato Grosso do Sul. “Financiando a produção, estamos financiando também o desenvolvimento do Estado”, conclui o governador. (Fonte: Assessoria da SEPROTUR)

Da redação – São Paulo / SP
Dekalb apresenta segunda geração de biotecnologia para milho na Cooplantio 2010
Durante o 25º Seminário Cooplantio 2010, que acontece até hoje, dia 2/7, os agricultores poderão conhecer a segunda geração de biotecnologia de milho, oferecida pela Dekalb já na próxima safra de verão (2010/2011). A principal novidade é o milho YieldGard VT PRO (MON 89), que garante o controle às principais pragas que atacam a cultura. Os primeiros híbridos com tecnologia YieldGard VT PRO deverão chegar às lavouras gaúchas já nas próximas safras. Os novos híbridos aumentam ainda mais as vantagens que a biotecnologia pode gerar no campo, como aumento significativo de produtividade e renda, e redução dos impactos ambientais, devido à redução do uso de agroquímicos e de máquinas. Esses benefícios são viabilizados por meio dos altos investimentos em pesquisa e desenvolvimento da marca Dekalb, preocupada em oferecer os melhores híbridos para os agricultores.
O YieldGard VT PRO produz duas proteínas inseticidas do Bt (Bacillus thuringiensis), que garante controle eficiente da lagarta-do-cartucho, da lagarta-da-espiga, da broca européia do milho, da broca asiática do milho e da broca-do-colmo. “O milho YieldGard VT PRO é um avanço tecnológico, além de ser mais uma ferramenta para o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e uma opção eficaz e prolongada de Manejo de Resistência de Insetos (MRI) na cultura”, afirma Ricardo Miranda, diretor de desenvolvimento tecnológico da Monsanto, empresa responsável pelo desenvolvimento da tecnologia. Além disso, o YieldGard VT PRO permite a redução da área de refúgio em 50%, ou seja de 10% para 5% da área plantada.
Mais híbridos com alta produtividade - Além das novidades, a Dekalb vai aproveitar a Cooplantio para demonstrar as vantagens das sementes, geneticamente modificadas, que já estão disponíveis aos agricultores. Um dos destaques é o híbrido DKB 240 YG, com a tecnologia YieldGard, que protege as lavouras contra os ataques da lagarta-do-cartucho, lagarta da espiga e broca do colmo, e possui alto potencial produtivo, além de poder ser plantado em qualquer altitude, desafiando os limites da produtividade na região Sul.
Sobre a Dekalb - A Dekalb é líder mundial em biotecnologia de sementes e pioneira no lançamento da Tecnologia YieldGard® no Brasil. A marca está em constante evolução e investe em pesquisas e desenvolvimento de híbridos de milho e sorgo e, principalmente, em soluções diferenciadas. Por isso, é a marca mais plantada em diversos países. A Dekalb sempre apresenta soluções inovadoras e antecipa todas as necessidades do mercado trazendo híbridos de última geração para que o agricultor supere sempre os limites da produtividade. Dekalb é assim: uma marca sem fronteiras. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)

Da redação - São Paulo / SP
Fundecitrus comprova que manejo regional de greening é mais eficaz
Estudo desenvolvido pelo Fundecitrus mostrou que o manejo regional, realizado em conjunto por propriedades vizinhas, é mais eficaz que o manejo local, restrito a apenas um pomar. O experimento, iniciado em 2005, trabalhou com duas situações diferentes na região de Araraquara: um pomar recém-plantado cercado por pomares que realizam o controle do vetor e a eliminação de plantas com sintomas de greening; e outro pomar jovem cercado por pomares comerciais com alta incidência da doença.
Em ambos os casos, o estudo avaliou diferentes frequências de eliminação de plantas doentes e de pulverizações para o controle do inseto transmissor da doença, o psilídeo Diaphorina citri. Segundo o pesquisador do Fundecitrus Renato Bassanezi, responsável pelo estudo, na área experimental onde foi feito o manejo regional, a doença apareceu um ano mais tarde do que na área somente com controle local e cercada por pomares sem controle do greening.
Outros benefícios do manejo regional do greening apontados pelo estudo foram a redução da população de psílideos, principalmente os infectivos, ou seja, aqueles capazes de transmitir o greening, e a redução da incidência da doença, que foi 15 vezes menor. Após quatro anos do plantio do experimento, 44% das plantas das parcelas com apenas controle local do greening apresentaram sintomas da doença, enquanto apenas 3% se tornaram sintomáticas nas parcelas localizadas sob manejo regional.
O estudo mostrou ainda que o controle local reduz significativamente as infecções secundárias, que acontecem dentro da própria propriedade, porém não consegue combater, de maneira efetiva, as infecções primárias pelos psilídeos que chegam da vizinhança. O manejo local pode não ser suficiente para controlar a doença se existirem fontes de inóculo (plantas doentes e psilídeos infectivos) próximas. “Por isso, o manejo regional se torna essencial para uma política eficaz no combate ao greening”, enfatiza Bassanezi. A pesquisa sobre as diferenças entre o manejo local e o manejo regional do greening foi realizada pelo Fundecitrus, com apoio da Fapesp, FCPRAC (Flórida), CNPq e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). (Fonte: Com Texto Comunicação Corporativa)

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Venda de veículos novos registra primeira queda após dez altas seguidas
As vendas de veículos novos registraram queda de 12,44% em junho no comparativo com o mesmo mês do ano passado, apresentando a primeira redução nesse confronto após dez altas consecutivas, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela Fenabrave (federação das concessionárias). No mês passado, foram licenciados 262.780 automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões. Em junho de 2009, foram 300,2 mil unidades, terceiro melhor mês em vendas da indústria automobilística devido à corrida dos consumidores às concessionárias para aproveitar os últimos dias com redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O incentivo fiscal acabou sendo prorrogado pelo governo federal e valeu até março passado, que detém o recorde mensal de vendas (353,7 mil), seguido por setembro do ano passado (308,7 mil). No confronto com maio, os emplacamentos apresentaram crescimento de 4,65%. Já no primeiro semestre (1,58 milhão de unidades), que bateu o recorde de vendas para o período, a expansão foi de 8,98%.
O ranking - No acumulado dos seis primeiros meses deste ano, a Fiat detém a maior participação nas vendas, com 22,83% do mercado, considerando apenas automóveis e comerciais leves, à frente da Volkswagen (20,96%), da General Motors (20,20%) e da Ford (10,30%). Considerando apenas os dados de junho, a ordem entre as montadoras se mantém. O carro mais vendido no mês passado foi o Gol (VW), com o licenciamento de 22.179 unidades. Em segundo aparecem o Uno (Fiat) --19.130-- e, depois, o Fox/Cross Fox (VW), com 11.858 veículos vendidos.
Financiamento - Após um ano e meio sem elevação, a taxa de juros para financiamento de automóveis e comerciais leves subiu em maio, para 1,43% ao mês, refletindo o aumento da Selic no final de abril, segundo a Anef - Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras. Entre janeiro e abril, a taxa tinha sido de 1,40% para empréstimos por meio do CDC - Crédito Direto ao Consumidor - para veículos novos e usados. Considerando todo o mercado - não só bancos de montadoras -, os juros subiram de 1,78% para 1,86%, após seis meses sem alta.
Ranking dos automóveis mais vendidos em junho:
Gol (VW) - 22.179
Uno (Fiat) - 19.130
Fox/CrossFox (VW) - 11.858
Celta (GM) - 10.950
Corsa Sedan (GM) - 10.891
Palio (Fiat) - 10.061
Siena (Fiat) - 9.491
Fiesta (Ford) - 6.034
Ka (Ford) - 5.590
Voyage (VW) - 5.241


Nova Iorque / EUA
GM, Ford, Chrysler e Toyota têm aumento de vendas nos EUA em junho
As três maiores montadoras americanas, General Motors, Ford e Chrysler, anunciaram ontem a tarde, dia 1/7, aumento das vendas nos EUA em junho ante o mesmo período de 2009. Na comparação com maio - mês tradicionalmente marcado por promoções -, porém, houve queda. Para a gigante GM, as vendas em um ano subiram 10,7%, para 195.380 unidades. Mas o desempenho das quatro marcas que formam o coração montadora um ano depois de sua recuperação judicial - Chevrolet, Buick, Cadillac e GMC - é espetacular, com um avanço geral de 35,8% de suas vendas na comparação em 12 meses.
As das outras marcas, que deverão ser vendidas ou extintas (Hummer, Pontiac, Saab, Saturn), caíram mais de 98%. Um funcionário da GM, Don Johnson, revelou que as vendas de junho tinham sido marcadas por uma preferência pelas picapes, o que interpretou como "uma indicação de que uma parte fundamental da economia americana se reforça gradualmente". A segunda maior montadora nos Estados Unidos, a Ford, anunciou que suas vendas totais avançaram 13,3% (170.900 unidades) em junho, na comparação com o mesmo período de 2009 (alta de 15,4% caso seja excluída a marca Volvo), apesar de também ter sofrido baixas em relação a maio.
A montadora comemorou o fato de ter aumentado sua fatia de mercado, pela 20ª vez em 21 meses, e informou que o conjunto do setor será beneficiado com o reestabelecimento das vendas. A Chrysler, a menor montadora das três, publicou que suas vendas tiveram um salto de 35% em junho, ante o mesmo mês de 2009, com 92.482 unidades. "O boca a boca dos consumidores se intensifica fortemente com a chegada de nosso novo Jeep Grand Cherokee às concessionárias, e as críticas (favoráveis) sobre nossas novas picapes Ram Heavy-Duty", afirmou o chefe de vendas nos EUA, Fred Diaz.
As três montadoras registraram quedas em relação a maio, de 12,7% para a GM, 10,7% para a Ford e 11,8% para a Chrysler. Atrás, ainda que apenas nos Estados Unidos, ficou a japonesa Toyota, o maior fabricante de automóveis no nível mundial. As vendas de junho cresceram apenas 6,8% em junho, a 140.604 unidades na comparação com as 131.654 de um ano antes, mas caíram em relação às 162.813 unidades atingidas em maio com a ajuda das tradicionais promoções. No entanto, as vendas na primeira metade do ano subiram 10,6%, a 846.542 unidades. (Agence France Presse / AFP)


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VAREJO & SERVIÇOS


Da redação – São Paulo / SP
Drogasil encerra primeiro semestre com 300 lojas no país
Com a inauguração de três novas unidades no interior de São Paulo, em Araraquara, Campinas e Presidente Prudente, a Drogasil chega a 300 lojas no Brasil. Só no primeiro semestre a rede abriu 17 lojas. Atualmente, a empresa, uma das maiores redes de farmácias do país, está presente em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal. A Drogasil fechou o primeiro trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 16 milhões e um crescimento de 26,5% nas vendas brutas.

Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Francesa Casino investe em café de marca própria
O grupo varejista francês Casino, sócio no Brasil do Grupo Pão de Açúcar, disse que suas cápsulas de café de marca própria são o item mais vendido na categoria em suas lojas em Paris. O sistema, que vem sendo questionado judicialmente pela Nestlé por conta de sua semelhança com o modelo de negócios Nespresso, será comercializado em breve na região de Saint Etienne, ainda como parte de um projeto piloto, antes de ser levado para toda a rede Casino. As cápsulas foram lançadas no final de maio como concorrência direta à Nestlé e seu sistema Nespresso.

Da redação – Porto Alegre / RS
Auxiliadora Predial inova com 79 anos de mercado
A Auxiliadora Predial completa 79 anos de serviços neste dia 1º de julho. Buscando inovar e agregar experiências ao time de profissionais que gerencia, a imobiliária desenvolve o seu projeto de expansão utilizando o primeiro sistema de franquias do setor no Rio Grande do Sul. A estratégia de crescimento levou a empresa para o mercado paulista no último trimestre de 2009 e, nesta semana, ofereceu ao público a sua 25ª agência, na cidade de São Leopoldo. "Somos uma empresa de 79 anos, mas com o gás de 20", salienta o presidente Ingo Voelcker. "Estamos em um equilíbrio ideal, trabalhando com experiência, serenidade e, ao mesmo tempo, vontade para inovar e crescer", completa. São mais de 700 colaboradores que integram as equipes de venda, locação e administração condominial, além das equipes de corretores, captadas e qualificadas para o mercado a cada inauguração de agência. Só em junho foram três, sendo duas novas lojas em Porto Alegre e outra - a primeira - em São Leopoldo. O crescimento uniu uma expertise de mercado adquirida nos anos de atuação da empresa, bom como, nas tendências internacionais do setor. A visão estratégica foi trabalhada e disponível no Rio Grande do Sul fomentada pelo sistema de franquias, iniciado em 2007. De lá para cá, diz o diretor de vendas Renato Dall Agnol, os resultados positivos vêm favorecendo novos investimentos, levando a marca, no último trimestre de 2009, também para o estado paulista. "A expertise da Auxiliadora Predial vem sendo multiplicada a cada novo franqueado que ingressa no grupo. São profissionais que já atuam na atividade e que agregam alto valor ao negócio. E o cliente se beneficia, usufruindo de uma rede forte que permite, inclusive, a negociação de imóveis em cidades diferentes da que reside", exemplifica Renato.
Foi a Auxiliadora Predial, que já com uma visão inovadora, abriu as portas no centro de Porto Alegre em 1931. Em plena crise de 29, trouxe naquele ano da Alemanha para o Brasil o primeiro modelo de consórcio de imóveis do país. Em julho do ano passado a empresa já oferecia ao público quase quatro mil imóveis para a compra e venda. Hoje, o número dobrou. O banco de ofertas disponível na web concretiza a liderança gaúcha também no ciberespaço, com um site recentemente remodelado para oferecer ao cliente alta tecnologia de buscas e interatividade.
O diretor comercial da Auxiliadora Predial, Christian Voelcker, afirma que o modelo estratégico da empresa já é vencedor no Rio Grande do Sul, e está começando a ser replicado em todo o país. "Já prospectando novos mercados, assumimos para este ano o desafio de ter em São Paulo um espelho do que é o mercado gaúcho para nós, a fim de consolidar a Auxiliadora Predial em nível nacional", completa Christian. (Fonte: WH Comunicação)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF
A Balança comercial brasileira tem pior semestre desde 2002
A balança comercial do país apresentou um saldo positivo de US$ 2,278 bilhões em junho, ante US$ 3,444 bilhões em maio. O resultado também ficou abaixo do saldo visto em junho do ano passado, quando as exportações superaram as importações por US$ 4,604 bilhões. Trata-se do superavit comercial mais baixo para um mês de junho desde 2002 (US$ 684 milhões). E também do saldo mais baixo para o primeiro semestre nos últimos oito anos (US$ 2,618 bilhões). A conta considera a diferença entre importações e exportações. O saldo fica positivo se as exportações superam as importações. O desempenho inverso é preocupante porque o aumento de importações pode afetar a produção da indústria local.
No acumulado de janeiro a junho, o país teve um saldo positivo de US$ 7,887 bilhões, bem abaixo do saldo comercial de US$ 13,907 bilhões registrado no primeiro semestre do ano passado. Em junho, as exportações somaram US$ 17,095 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 14,817 bilhões. No mesmo mês do ano passado, as vendas externas haviam alcançado US$ 14,4 bilhões, enquanto as importações, US$ 9,86 bilhões.
Semestre - O crescimento das importações brasileiras fez com que o saldo da balança comercial caisse 43,7% no primeiro semestre deste ano, na comparação com os seis primeiros meses do ano passado. A diferença entre o que o Brasil exportou e importou de janeiro a junho foi de US$ 7,8 bilhões (média diária de US$ 64,1 milhões), contra US$ 13,9 bilhões em 2009 (média diária de US$ 114 milhões). Ainda na comparação pela média diária, o valor das importações subiu 43,9% no semestre, passando de US$ 56,04 bilhões (média diária de US$ 459 milhões) para US$ 81,3 bilhões (média de US$ 661 milhões). Já as exportações aumentaram 26,5% no primeiro semestre, alcançando US$ 89,18 bilhões (média de US$ 725,1 milhões).


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TECNOLOGIA & WEB


Los Angeles / EUA
Google compra site de busca de turismo por US$ 700 milhões
O Google anunciou a aquisição do provedor de busca para a indústria de turismo ITA Software por US$ 700 milhões em dinheiro, ampliando sua supremacia em pesquisas na internet com as tecnologias da ITA que são amplamente utilizadas. O negócio marca a entrada da empresa líder em publicidade e buscas na Internet no negócio de viagens online, e permite que o Google aumente seu serviço de pesquisas específicas. A ITA é uma importante fonte de informações sobre passagens aéreas para a indústria de aviação, usado por companhias aéreas, agentes de viagens e outros sites. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
O Mais caro domínio do mundo é posto à venda na internet
O domínio mais valioso do mundo da internet foi posto à venda ontem, dia 1/7. Trata-se do "sex.com", cuja aquisição foi feita pela bagatela de US$ 12 milhões em 2006. "É muito raro isso acontecer, um endereço de internet desse calibre ir à venda", disse a Sedo. "[A] Venda do 'sex.com' oferece ao novo proprietário uma oportunidade única de se tornar um líder de mercado." A venda ocorre porque em favor da empresa Escom, depois de seus credores pedirem falência da companhia, segundo comunicado. Outros domínios tiveram vultuosas somas no passado: "vodka.com" foi vendida por US$ 3 milhões, "kredit.de" por US$ 1,1 milhão, e "poker.org" por US$ 1 milhão. "Proprietários de domínios como esses têm uma clara vantagem competitiva. Visitantes caem automaticamente nesses sites apenas por entrar naquilo que estão procurando. A posição em ferramentas de busca também é melhorada", diz o comunicado. Valores iniciais da venda, entretanto, não foram mencionados. (Agence Frande Presse / AFP)

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Carrefour adota comando de voz em CD no Rio
A tecnologia do voice picking (separação de pedidos por comando de voz), que foi implantada com pioneirismo na América Latina pela ID Logistics no Centro de Distribuição do Carrefour em Osasco/SP, em 2005, também chegou agora às operações da rede de hipermercados no Rio de Janeiro. O sistema de voice picking é um hardware orientado por um WMS (gerenciamento de estoques) que transmite os pedidos por comandos de voz para cada funcionário que trabalha na separação de pedidos no Centro de Distribuição.
Com um receptor de rádio acoplado à cintura (talkman) e ligado a um headset (fone de ouvido e microfone), o colaborador recebe os comandos por voz, no qual primeiramente e indicado o endereço de picking para depois o separador coletar as respectivas quantidades, isso ocorre para cada endereço de picking até completar o pedido. No fim do processo de separação é direcionada para doca de expedição para posteriormente ser enviada a loja que solicitou o pedido. Isso permite aos operadores trabalharem sem fazer anotações ou controles em papel, ficando com as mãos livres para atender aos pedidos mais rapidamente e com precisão. “A eliminação dos papéis na operação, além de gerar redução de custo no uso e consumo de papeis e impressoras, também torna as tarefas mais simples e com menor risco de erros e avarias durante as movimentações dos produtos. Em qual operação logística de grande porte que não se busca a todos os momentos ganhos de qualidade, organização e produtividade?”, afirma Davi Venancio de Oliveira, gerente de logística do Carrefour do Rio de Janeiro.
A tecnologia voice picking é recomendada para centros de distribuição com grande volume e variedade de itens em expedição, como os do Carrefour. Em Osasco, onde a empresa mantém seu maior CD na América Latina, atuam cerca de 650 funcionários da ID Logistics, encarregados de movimentar uma média de 4 milhões de caixas por mês, estocadas em um armazém de 92 mil metros quadrados. O retorno sobre o investimento no sistema se deu em apenas 11 meses. No Rio de Janeiro, o Centro de Distribuição do Carrefour tem 9 mil metros quadrados e movimenta uma média de 750 mil caixas por mês. ?Estamos fortalecendo nossa parceria com este cliente, com uma solução tecnológica inovadora, que aumenta os níveis de confiabilidade e produtividade nos processos de separação de pedidos, antes manuais e com papel?, diz Nicolas Derouin, diretor geral da ID Logistics.
Sobre a ID Logistics - Criada há apenas nove anos na França, a empresa vem crescendo de forma acelerada no Brasil, em operações nos setores de varejo, alimentos, bebidas, automotivo, materiais de construção e decoração. Deve faturar R$ 110 milhões no país em 2010. A operação brasileira é segunda maior da empresa no mundo (depois da França) “representando 30% do volume total movimentado e 15% da receita global” e também é a que mais cresce, numa taxa média superior a 20% nos últimos três anos. Atualmente, o grupo está presente em 12 países, com 66 sites logísticos (centros de distribuição, armazéns e plantas industriais). Dos mais de 6 mil funcionários da ID Logistics no total, cerca de 1.800 estão no Brasil, sendo 20 localidades. Em 2010, a empresa estima evoluir de 20% a 25% no país, com novos contratos e crescimento orgânico. A ID Logistics tem como clientes no Brasil: Ambev, Danone, Nadir Figueiredo, Carrefour, Leroy Merlin, ArvinMeritor e Chevron Texaco. A empresa já conquistou o Prêmio ILOS - Instituto de Logística e Supply Chain - em 2009 e Prêmio Volvo em 2007, pela excelência na aplicação de Tecnologia da Informação em seus serviços. (Fonte: Word Brasil Comunicação Empresarial)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Bola de futebol de platina é leiloada para caridade
A febre do futebol parece ter realmente agradado o mercado de luxo e joias. Após as edições de couro de crocodilo e da toda coberta por diamantes, uma nova bola de platina chama a atenção. (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – Porto Alegre / RS
Casa Cor RS 2010: Ambiente espaço kids mostra charme e funcionalidade
O espaço kids foi projetado para crianças na faixa etária entre 3 a 10 anos, com o conceito bem forte em cima da questão da sustentabilidade enfatizando a educação com a natureza e com o meio ambiente. (LEIA MAIS)

Da redação – Caxias do Sul / RS
O Ártico sob o olhar de Nei Maldaner no Iguatemi Caxias do Sul
Os clientes do Iguatemi Caxias do Sul terão a oportunidade de contemplar algumas das paisagens geladas mais exuberantes do planeta. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paulo / SP
Workshop - Gerenciamento de Pessoas, Liderança, Motivação e Coordenação de Equipe
Objetivo - Desenvolver as habilidades de gerenciamento, liderança, motivação e coordenação de pessoas do executivo e ampliar a sua capacidade e habilidade de obter melhores resultados com sua equipe de colaboradores. (LEIA MAIS)

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ARTIGOS - Conheça nossos especialistas
- Existe talento nato em vendas?, Cesar Costa Pancinha (Especialista em gestão do comportamento humano e chefe executivo da CAPC Consultoria e Assessoria em Gestão Empresarial) (LEIA)

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