Edição 353 | Ano II

São Paulo / SP
Presidente afirma que resposta do Brasil a crise será ampliar comércio internacional
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou ontem, dia 29/6, os subsídios com os quais os países ricos protegem sua agricultura e assegurou que a resposta do Brasil à crise será intensificar o comércio internacional. "Mais comércio será nossa resposta à crise internacional", disse Lula, em São Paulo, no fechamento do encontro empresarial Brasil-Itália: Novas Parcerias Estratégicas, que contou com a participação do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, que fez uma breve visita hoje ao país. Em um ato no qual assinaram vários acordos para estimular os investimentos e o comércio bilateral, o presidente acrescentou que o contexto de recessão mundial "reforçou o papel decisivo dos países emergentes", como o Brasil. O presidente se mostrou muito crítico à política de apoio ao setor primário nas nações desenvolvidas e ressaltou que "o subsídio à agricultura dos países ricos é prejudicial para os mais pobres".
Lula se referia mais especificamente aos subsídios do Governo americano e disse que se trata de "um final muito negativo para quem passou a vida falando de livre-comércio". "Livre-comércio não é só vender nossos produtos, (...) é também comprar. O livre-comércio é verificado em uma possibilidade de igualdade, em equidade", acrescentou. O presidente declarou que é preciso "acreditar que é possível" concluir com sucesso a Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). Lula afirmou que o país é um bom destino para os investimentos e o comércio, destacou o "extraordinário potencial" do turismo de Brasil e Itália e disse que a visita de Berlusconi "fortalece a cooperação estratégica".
O presidente lembrou os laços que unem os dois países e os quase 30 milhões de brasileiros de origem italiana que vivem no país. "A única coisa que temos diferente é um pouco a língua e nosso passaporte", disse. Já Berlusconi afirmou que a "Itália é um parceiro ideal para o Brasil" e destacou que seu país não precisou de ajudas econômicas da França ou da Alemanha durante a crise que afeta a Europa. "Não temos petróleo, mas temos a criatividade de nossos empresários", disse o primeiro-ministro italiano, que defendeu o aprofundamento das relações bilaterais e assegurou que os acordos assinados hoje "abriram" o leque de produtos que podem ser exportados para o Brasil. Além disso, o premiê apontou como âmbitos para a cooperação bilateral as infraestruturas, o setor aeroespacial, a tecnologia e o transporte ferroviário.
Por outro lado, Berlusconi encorajou Lula a voltar a candidatar-se à Presidência dentro de quatro anos, já que não pode tentar uma segunda reeleição consecutiva. "Agora o presidente vai descansar durante quatro anos e depois poderá voltar a trabalhar oito anos pelo Brasil", disse Berlusconi. "Tenho certeza de que o país sentirá a perda de um grande presidente", acrescentou. Itália e Brasil ainda têm pendente a polêmica gerada pela extradição do ex-ativista de esquerda italiano Cesare Battisti, condenado por quatro assassinatos em seu país e que está preso no Brasil. "A relação do Brasil com a Itália é tão forte que qualquer que seja a decisão no caso Battisti não causará nenhum arranhão entre os dois países", assegurou Lula.
Em declaração conjunta distribuída à imprensa, os dois líderes se comprometeram também a promover uma solução pacífica aos conflitos existentes, a combater a pobreza, a defender os direitos humanos e a contribuir para a reforma das instituições internacionais, incluindo o Conselho de Segurança das Nações Unidas. Além disso, destacaram a importância de concluir com sucesso as negociações da Rodada de Doha e de avançar rumo a um acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE). (Agência EFE)


Cidade do México
O Brasil será país latino americano que mais crescerá em 2010
Entre os países da América Latina, o Brasil terá a economia de maior crescimento em 2010, segundo previsão da Cepal - Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe. De acordo com a secretária executiva da Cepal, a mexicana Alicia Bárcena, as economias da América Latina e o Caribe crescerão 4,5% em 2010, acima dos 4,1% previstos há meses pelo organismo. "O Brasil terá crescimento acima de 5,5%, talvez até 6%, seguido pelo Uruguai, Peru, Chile e Panamá, que continuam sendo economias bastante fortes", destacou Alicia.
Em dezembro do ano passado, ao apresentar o balanço preliminar de 2009, a Cepal previu que a região cresceria uma média de 4,1% após uma contração econômica de 1,9% no ano passado. "Agora sentimos que haverá uma grande subida. Vamos anunciar estes números muito em breve, uma taxa de crescimento superior a 4,1%", disse Alicia. A Bolívia igualmente terá um bom ano pelas suas "exportações de matérias-primas". E também a Argentina, com uma expansão do PIB - Produto Interno Bruto - "acima de 4%".
O México crescerá "acima de 4,1%" graças "ao maior dinamismo dos EUA". A economista mexicana disse que, em boa medida, as melhores perspectivas se devem ao alto preço das matérias-primas nos mercados internacionais, uma das principais exportações da região especialmente da América do Sul, que em conjunto "está passando por um bom momento". Apesar disso, os países do Caribe são motivo de preocupação para a representante da Cepal, principalmente porque ainda não superaram a crise de 2009. (Agência EFE)


São Paulo / SP
Construção civil, indústria e infraestrutura receberão investimentos de US$ 735 bilhões até 2013
O Brasil terá US$ 735 bilhões em investimentos na indústria, em infraestrutura e na construção civil até 2013, afirmou ontem, dia 29/6, o ministro do Desenvolvimento Miguel Jorge, citando levantamento do BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social. Destes, de acordo com ele, US$ 477 bilhões seriam aplicados em infraestrutura e US$ 258 bilhões em construção civil - sendo US$ 158 bilhões em moradias e US$ 100 bilhões em obras para Copa 2014 e os jogos olímpicos de 2016. Além disso, Jorge afirmou que, de acordo com a Petrobras, o desenvolvimento da industria nacional para atender à exploração do pré-sal demandará investimentos da ordem de US$ 400 bilhões em compras de bens e serviços até 2020. "Todos esses expressivos números indicam a confiança empresarial na economia brasileira num patamar inédito em nossa história", afirmou em discurso durante o seminário Brasil-Itália, organizado pela Fiesp - Federação das Indústrias de São Paulo. Ele citou entre os fatores que levaram à essa confiança a segurança jurídica e a estabilidade macroeconômica, política e institucional no país. "Superamos rapidamente a crise e já recuperamos a trajetória de crescimento sustentado." De acordo com o ministro, o governo prevê crescimento entre 6% e 6,5% do PIB - Produto Interno Bruto - brasileiro neste ano. "Alguns economistas projetam números ainda maiores", disse. "Nos próximos anos, continuaremos crescendo de forma equilibrada."
Mercado italiano - O ministro citou que o comércio entre Brasil e Itália cresceu 162% entre 2002 e 2008, para US$ 9,37 bilhões, e afirmou que estes números podem aumentar ainda mais com a diversificação da pauta comercial entre os dois países. "Para isso, é fundamental reduzir as barreiras tarifárias e não-tarifárias que ainda dificultam o desenvolvimento", afirmou. De acordo com ele, a continuidade das negociações para um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia é igualmente estratégica. "Sabemos que a Itália é uma forte aliada para nos ajudar a concretizar bons resultados conjuntos", afirmou. Negociadores dos dois blocos econômicos começariam nesta terça em Buenos Aires a primeira rodada de negociações para o acordo desde que decidiram retomar as conversas.


Zurique / Suíça
Fundador do grupo Swatch, Nicolas Hayek morre aos 82 anos
O presidente do grupo Swatch, Nicolas Hayek, um dos mais importantes e conhecidos empresários suíços, morreu de ataque cardíaco em seu local de trabalho ontem, informou a empresa. Hayek, que completou 82 anos em fevereiro, era creditado por ter salvado a fabricante de relógios por reorganizar as empresas Asuag e SSIH, formando um único grupo, assumido por ele e outros investidores em 1985. Ele se tornou chefe-executivo e presidente em 1986. "Com a inesperada morte de Nicolas G. Hayek, a Suíça e a economia suíça perdem uma de suas personalidades", disse a presidente suíça e ministra da Economia, Doris Leuthard, em comunicado.
Hayek era uma locomotiva para a economia suíça com seu compromisso corajoso com o empresariado, disse ela. "Devemos muito ao senhor Hayek". Na passagem das décadas de 1970 para 80, o setor relojoeiro suíço, que havia se destacado na fabricação de complicados modelos mecânicos, tinha dificuldades para enfrentar o advento dos relógios de quartzo, confiáveis e muito mais baratos. Hayek não hesitou em adotar a nova tecnologia nos coloridos relógios de plástico Swatch, que foram lançados em 1983 e rapidamente se popularizaram no mundo todo.
Seu sucesso comandou a recuperação do setor relojoeiro suíço e ajudou Hayek a transformar sua empresa no maior fabricante mundial de relógios. Ele deixa uma empresa equilibrada. Em maio, o empresário - que costumava ser visto com dois ou três relógios em cada pulso - disse que a Swatch teria um ano recorde, com faturamento estimado em mais de 6 bilhões de francos suíços (US$ 5,5 bilhões). "A extraordinária visão de Nicolas G. Hayek lhe permitiu perceber e assegurar a sustentabilidade de um empreendimento relojoeiro forte, com alto valor agregado suíço. Ele é justamente reconhecido como um empreendedor líder neste país", disse a empresa. O filho dele, Nick, é executivo-chefe do grupo desde 2003, e foi eleito para o conselho na última reunião geral anual, em maio. (Agência Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
IGP-M desacelera em junho
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,85% em junho. Em maio, o índice variou 1,19%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 1,09%. No mês anterior, a taxa foi de 1,49%. O índice relativo aos Bens Finais variou -0,42%, em junho, taxa idêntica à de maio. Contribuíram para a manutenção da taxa os movimentos em sentidos opostos dos subgrupos alimentos processados, de -1,93% para -2,48%, e bens de investimento, de 0,26% para 1,13%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,48%. Em maio, a taxa foi de -0,41%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,80%. Em maio, a taxa foi de 0,58%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,57% para 0,78%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,78%, ante 0,64%, em maio. No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 3,67%, em junho. No mês anterior, o índice registrou variação de 5,83%. Os itens minério de ferro (49,76% para 23,05%), cana-de-açúcar (0,95% para -3,42%) e leite in natura (6,04% para 1,66%) foram os principais responsáveis pela desaceleração do grupo. Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: laranja (-15,21% para 7,05%), café (em grão) (-2,51% para 3,04%) e milho (em grão) (0,28% para 3,00%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de -0,18%, em junho. No mês anterior, a variação foi de 0,49%. Cinco das sete classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. O principal impulso para a queda da taxa do índice veio do grupo Alimentação (0,56% para -1,36%). Neste grupo, as maiores contribuições partiram dos itens: hortaliças e legumes (-1,95% para -8,21%), laticínios (2,74% para -0,86%), arroz e feijão (6,78% para 0,40%) e carnes bovinas (1,99% para -0,11%). Os grupos Habitação (0,60% para 0,40%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,80% para 0,46%), Educação, Leitura e Recreação (0,24% para 0,10%) e Transportes (-0,11% para -0,17%) também registraram desaceleração, com destaque para os itens: empregados domésticos (1,52% para 0,46%), medicamentos em geral (2,57% para 0,30%), show musical (0,85% para -5,29%) e álcool combustível (-4,98% para -6,35%), respectivamente.
A contrapartida, os grupos Vestuário (0,81% para 0,93%) e Despesas Diversas (0,39% para 0,44%) apresentaram aceleração. Os destaques, nestes grupos, foram: calçados (0,08% para 0,50%) e cigarro (0,00% para 1,73%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho, variação de 1,77%, acima do resultado do mês anterior, de 0,93%. Os três grupos componentes do índice apresentaram aceleração. A variação do índice relativo a Materiais e Equipamentos avançou de 0,51% para 1,04%. A taxa do grupo Serviços subiu de 0,36%, no mês anterior, para 0,92%, nesta apuração, enquanto a do grupo Mão de Obra passou de 1,41% para 2,59%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Cingapura / China
Bolsas da Ásia têm pior trimestre desde quebra do Lehman
As principais bolsas asiáticas recuaram nesta quarta-feira, terminando o segundo trimestre com seu pior desempenho desde o colapso do Lehman Brothers. Investidores se desfizeram de ações e moedas de alto rendimento devido às preocupações sobre financiamento dos bancos na Europa.
- Às 7h45min (horário de Brasília), o índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão tinha queda de 0,55%, para 382,99 pontos.
- O índice Nikkei da bolsa de TÓQUIO fechou com baixa de 1,96%, em 9.382 pontos, menor nível em sete meses. - Em SEUL, a bolsa encerrou com desvalorização de 0,55%, para 1.698 pontos, derrubada por queda em empresas voltadas à exportação e bancos como a Hynix Semiconductor e o Shinhan Financial Group.
- Em XANGAI, o mercado recuou 1,18%, para 2.398 pontos com a liquidez apertada forçando os investidores a venderem ações em preparação para uma oferta pública inicial do Agricultural Bank of China.
- O índice Hang Seng da bolsa de HONG KONG perdeu 0,59%, em 20.128 pontos.
- TAIWAN se desvalorizou em 1,27%, para 7.329 pontos.
- Em SYDNEY, a bolsa fechou em queda de 1,02%, para 4.301 pontos.
- CINGAPURA foi na contramão, ganhando 0,18%, para 2.835 pontos.
Análise - Os mercados asiáticos perderam aproximadamente 10% nos últimos três meses, o pior desempenho trimestral desde os últimos três meses de 2008, quando investidores correram para ativos mais seguros após o colapso do Lehman Brothers. Na época, os mercados de ações asiáticos despencaram 23 por cento. "Dado que o mercado teve uma boa alta desde o fim de maio, não estou tão alarmado pelo tamanho das quedas que vemos hoje" disse Choi Seong-lak, analista de mercado na SK Securities. No último mês, o índice sul-coreano avançou 8 por cento depois de tocar a mínima em seis meses em 25/5. Temores sobre uma potencial escassez de liquidez de mais de 100 bilhões de euros no sistema financeiro devido ao pagamento de 442 bilhões de euros pelos bancos europeus em empréstimos emergenciais, o que desencadeou um movimento de vendas em ações.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta quarta-feira, dia 30/6, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 14,85 pontos (0,30%), até 4.929,05. O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta quarta-feira, cotado a US$ 75,14, US$ 0,30 a menos que no fechamento de terça.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta o pregão de hoje, e seu principal índice, o DAX 30, ganhou 0,15%, até 5.960 pontos. O euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt nesta quarta-feira, cotado a US$ 1,2216, contra US$ 1,2180 de terça. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na terça-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2198.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa nesta quarta-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, perdeu 9,40 pontos (0,10%), até 9.150.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa hoje, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, perdeu 0,37%, até 19.164,47 pontos.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta quarta-feira, dia 30/6, e seu índice de referência, o CAC-40, ganhou 0,44%, até 3.448,00 pontos, contra 3.432,99 da véspera, quando caiu 4,01%.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Ibovespa não escapa da queda global e perde 3,50%
O tombo de 3,50% do índice Bovespa hoje refletiu as fortes quedas nas bolsas mundiais ontem, dia 29/6. O estopim foi dado pela divulgação de indicadores econômicos ruins na China e no Japão. Na Europa, aos maus ventos asiáticos somou-se o receio do investidor de que os bancos da região poderão ter dificuldades para honrar empréstimo do Banco Central Europeu (BCE) que vence na quinta-feira. Nos EUA, os investidores ficaram desapontados ainda com o dado da confiança do consumidor. "Com tudo isso acontecendo, a Bovespa não tinha como escapar", comentou um analista de uma corretora.
- O Ibovespa, ao longo da sessão, perdeu o suporte dos 63 mil, por onde transitava desde 10 de junho, escorregou até a mínima à tarde aos 61.670,12, em queda de 3,98%. O Ibovespa fechou aos 61.977,61 pontos, em queda de 3,50%. Com esse desempenho, devolveu os ganhos acumulados no mês e passou a cair 1,69% no período (até ontem contabilizava alta de 1,87% em junho). No ano, a desvalorização acumulada é de 9,64%. Refletindo a força vendedora, o volume financeiro somou R$ 7,63 bilhões. Os dados são preliminares.
Análise - A porta de entrada da crise externa no Ibovespa foram as ações de commodities, com Vale e Petrobras na linha de frente. Indicadores chineses ruins elevam receios de desaceleração de crescimento do país e consequente redução de importações de minérios. A ação Vale PNA caiu 4,83%, cotada a R$ 39,03; Vale ON cedeu 4,83%, para R$ 44,90. Operadores observaram grande movimento de vendas do papel da mineradora por estrangeiros. Petrobras também foi alvo de vendas, porém de menor força, por causa das quedas recentes do papel. Petrobras PN caiu 2,15%, para R$ 26,83, e Petrobras ON cedeu 1,02%, para R$ 31,04. O petróleo caiu 2,95%, a US$ 75,94 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), nos contratos futuros com vencimento em agosto. Perdas em papéis dessas empresas arrastaram para baixo ações de outras companhias relacionadas: MMX ON, do setor de mineração, perdeu 7,33%; OGX ON, do segmento de petróleo, cedeu 6,90%; e siderúrgicas, setor associado ao de mineração, também foram afetadas, com CSN ON perdendo 4,88%; Usiminas PNA, -3,59% e Gerdau PN, -3,96%.


Nova Iorque / EUA
Aversão a risco faz Bolsa de NY fechar em queda forte
O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, com a intensificação dos temores sobre a perspectiva da economia. Investidores venderam ações e buscaram ativos considerados como de menor risco, como os títulos do Tesouro dos EUA e o ouro.

- O índice Dow Jones chegou a cair 326 pontos; embora tenha acontecido uma recuperação parcial no fim do pregão, ele fechou abaixo dos 10 mil pontos e no segundo nível mais baixo deste ano; em pontos, a queda do Dow foi a maior desde 4 de junho. Todas as 30 componentes do índice caíram e os destaques negativos foram as ações de empresas que obtêm boa parte de suas receitas no exterior, como Boeing (-6,33%), Alcoa (-6,26%) e Caterpillar (-5,51%).
- O Nasdaq teve sua maior queda em pontos desde 20 de maio e fechou no nível mais baixo desde 8 de fevereiro.
- O S&P-500 rompeu o nível técnico de 1.040,78 pontos e fechou no nível mais baixo desde 30 de outubro de 2009. Somente uma das 500 componentes do índice fechou em alta (Zimmer Holdings, fabricante de artigos ortopédicos, com alta de 0,1% após elevação de recomendação pelo Goldman Sachs).
- O índice Dow Jones fechou em queda de 268,22 pontos (-2,65%), em 9.870,30 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 85,47 pontos (-3,85%), em 2.135,18 pontos. O S&P-500 fechou em queda de 33,33 pontos (-3,10%), em 1.041,24 pontos.
Análise - "Sem dúvida, estamos vendo uma fuga para a qualidade. As pessoas estão muito nervosas", disse Andrew Neale, gerente de carteira da Fogel Neale Partners. Os gatilhos para o movimento de vendas foram a revisão para baixo do índice dos indicadores antecedentes da China em abril e o índice de confiança do consumidor dos EUA em junho, que ficou abaixo das previsões. "Foi uma sequência de dois golpes para o mercado, e temos agora uma grande corrida para longe do risco. É uma preocupação sobre se a recuperação econômica mundial vai continuar ou vai descarrilar, por causa de uma desaceleração na China ou por causa da crise da dívida europeia", disse Adam Sarhan, da Sarhan Capital.

Londres / Inglaterra
Europa tem queda forte com temores sobre recuperação
As principais bolsas europeias fecharam em baixa, aproximando-se de suas mínimas do ano, diante dos temores de que a recuperação global está enfraquecendo. Ao mesmo tempo, os investidores se preparam para qualquer efeito provocado pelo vencimento do programa extraordinário de empréstimos bancários do Banco Central Europeu (BCE), previsto para a próxima quinta-feira.
- O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 7,54 pontos, ou 3%, para 243,82 pontos, anulando os ganhos registrados na segunda-feira, puxado principalmente pelas companhias com exposição à China na sequência da queda de 4,3% da Bolsa de Xangai.
- Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 caiu 157,46 pontos, ou 3,1%, para 4.914,22 pontos, abaixo da marca dos 5 mil pontos. As ações da gigante mineradora Rio Tinto perderam 6,39%, enquanto as da BHP Billiton recuaram 5,82%.
- O índice CAC-40, da Bolsa de Paris caiu 143,46 pontos, ou 4%, para 3.432,99 pontos. Os papéis da ArcelorMittal, a maior siderúrgica do mundo, caíram 6,33%, e os do banco Crédit Agricole perderam 7,94%.
- Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 encerrou em baixa de 528,10 pontos, ou 5,4%, para 9.160,40 pontos. As ações do banco espanhol BBVA recuaram 7,2% e as da Telefónica declinaram 5,12%.
- O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, recuou 894,35 pontos, ou 4,44%, para 19.236,26 pontos. O banco italiano Intesa Sanpaolo, que teve o rating rebaixado pelo Credit Suisse, perdeu 7,8%.
- O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt recuou abaixo do nível dos 6 mil pontos, fechando com queda de 3,3%, para 5.952,03 pontos. Deutsche Bank caiu 4,18%, Lufthansa recuou 4,97% e Daimler perdeu 4,53.
Análise - O jornal Financial Times reportou que os bancos espanhóis estão fazendo um lobby para que o Banco Central Europeu (BCE) adote medidas para diminuir o impacto do vencimento, na próxima quinta-feira, de um esquema especial de liquidez de 442 bilhões de euros de 12 meses lançado no ano passado.


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INDÚSTRIA


Da redação – São Paulo / SP
AmBev anuncia investimento de R$ 152 milhões no Rio Grande do Sul
A AmBev anunciou ontem a tarde, dia 29/6, que destinará R$ 152 milhões para ampliar em 30% sua capacidade de produção de bebidas no Rio Grande do Sul. Com outros investimentos anunciados, a empresa já direcionou cerca de 80% do orçamento de R$ 2 bilhões previsto para 2010, o maior da história da companhia. A capacidade produtiva na fábrica gaúcha na cidade de Viamão subirá de 7,6 milhões para 9,9 milhões de hectolitros por ano, segundo a AmBev. A unidade gaúcha abastece os três Estados da região Sul do país - SC e PR, além do RS. Todo o pacote de investimentos de R$ 2 bilhões elevará a capacidade total da AmBev em todas as suas fábricas no Brasil em entre 10% e 15%. "A estratégia de ampliar a capacidade produtiva se deve ao crescimento das vendas no ano passado e nos primeiros meses de 2010 e à expectativa de comercialização elevada em ano de Copa do Mundo", de acordo com a empresa. Anteriormente, em 2010, a AmBev informou investimentos de R$ 670 milhões no Norte e Nordeste do Brasil, de R$ 375 milhões em São Paulo, de R$ 300 milhões em Minas Gerais e de R$ 40 milhões ao Rio de Janeiro.

Da redação – São Paulo / SP
Nova Schin patrocina festas de São João
A Nova Schin, cerveja do grupo Schincariol, investiu nas festas juninas para reforçar seu vínculo com os consumidores nordestinos. Na Bahia, a marca estará presente nas principais comemorações, sendo a patrocinadora oficial das festas de Cruz das Almas, Senhor do Bonfim, Itabuna, Pedrão de Eunápolis, Jeremoabo, São Gonçalo dos Campos, Cipó, Irecê, Itagibá e Amélia Rodrigues. Além disso, o Cervejão marca presença nas festas de camisa de Vitória da Conquista (Toa Toa), Jequié (Forró do Budega), Santo Antônio de Jesus (Forró do Visgo) e o Forró de Sfrega, em Senhor do Bonfim. Além da Bahia, a Nova Schin também patrocina comemorações de cinco cidades sergipanas. A marca também produziu latas de cerveja com design temático com bandeirinhas e balões.


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VAREJO & SERVIÇOS


Da redação – São Paulo / SP
Lojas perdem R$ 11 bilhões por ano
As perdas anuais das empresas do setor de varejo no Brasil chegam a 2,05% do faturamento das organizações, um prejuízo que alcança a casa dos R$ 11,6 bilhões por ano. Além dos valores que escoam em razão de erros administrativos e má gestão de estoque, 78,4% dessa quantia é desviada na forma de furtos e fraudes, por funcionários ou mesmo por terceiros, como fornecedores. O levantamento é da Fundação Instituto de Administração (FIA). O desempenho coloca o Brasil como o sétimo país com maiores perdas no varejo, segundo um estudo divulgado pelo Centro de Pesquisas do Varejo do Reino Unido. Segundo a FIA, os segmentos de Vestuário, eletroeletrônicos, drogarias, home center/material de construção, supermercados e atacado apontaram como principais fatores de perdas a falta de investimento em prevenção de problemas, a abertura de novas lojas e o aumento dos furtos.

Da redação – São Paulo / SP
Leão lança nova linha de chás
A Leão, líder do mercado de chás brasileiro, dá sequência aos lançamentos planejados para o primeiro semestre de 2010 com a chegada de Chá Leão pronto para beber. O produto traz chás associados a sabores de frutas em uma bebida de baixa caloria e sem adição de açúcar. Os novos produtos chegam ao mercado neste mês, nas versões Chá Vermelho com Frutas Vermelhas, Chá Branco com Pêssego, Chá Verde com Limão, Chá Verde com Maracujá e Chá Verde com Abacaxi sabor Hortelã, e estarão disponíveis em lata de 335 ml e embalagem Tetrapak de 1 litro.

Da redação – São Paulo / SP
Antídoto inaugura nova loja em São Paulo
A Antídoto, rede de franquias de cosméticos naturais para banho, corpo e cabelo com dez anos de mercado, inaugura mais uma loja em São Paulo. Localizada no Shopping Aricanduva, zona leste da cidade, a loja dos franqueados Fernanda Correia e Rodrigo Correia, ocupa uma área de 25 metros quadrados. A empresa pretende fechar o ano com um aumento de 30% no número de lojas em todo o país. A Antídoto conta com 130 pontos de venda em 17 Estados brasileiros.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Brasil segue "halal" e vende mais a muçulmanos
O mercado externo se torna cada vez mais sofisticado e exigente para os produtos do agronegócio, obrigando os principais países exportadores a se adaptarem a essas exigências.De olho em um mercado com renda crescente e demanda cada vez maior por alimentos -o da população islâmica-, as empresas brasileiras do setor agropecuário adaptam sua produção às exigências do "halal". O termo significa produto lícito para consumo e que, durante o processo de produção, teve respeitados quesitos sanitários e religiosos. As primeiras adaptações brasileiras às exigências desse processo ocorreram na produção de carnes - bovina e de frango. Hoje, o país é um dos principais fornecedores desses produtos. Aumenta, no entanto, a lista de itens inseridos nesse processo: açúcar, suco de uva, água. Nas últimas semanas, novos produtos foram inseridos nessa lista: derivados de óleos e ovos. Jorge Gaidzinski Carneiro, da Level Trade, empresa que reuniu um grupo de produtores de ovos do Paraná, destaca as peculiaridades e as exigências desse mercado. Os ovos, por exemplo, são vendidos individualmente no Oriente Médio, e cada unidade tem de ter um carimbo e a data de validade.César Borges de Souza, da Caramuru, empresa que teve nove produtos processados certificados no processo "halal", diz que a certificação mostra a qualidade da produção e a possibilidade da abertura de novos caminhos para os produtos de maior valor agregado. O potencial do mercado de alimentos nesses países é de US$ 580 bilhões, sendo que entre US$ 120 bilhões e US$ 130 bilhões estão concentrados nos 22 países árabes. Michel Alaby, secretário da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, diz que o potencial de crescimento para as empresas brasileiras é grande. A população muçulmana é de 2,2 bilhões de pessoas, sendo que 340 milhões estão nos países árabes. (Agência Folha)


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TECNOLOGIA & WEB


Nova Iorque / EUA
As empresas não exploram potencial da tecnologia
As melhores experiências oferecidas pelo avanço de TI ainda são experimentadas no ambiente doméstico. Pelo menos, na visão do CEO da empresa de sistemas operacionais Linux Red Hat, Jim Whitehurst. “Em uma conversa com um CIO, ouvi que 'o Google é o meu maior concorrente' ”, afirmou Whitehurst. Ainda de acordo com ele, esse executivo com o qual falou - e que prefere se manter anônimo - trabalha para uma empresa de logística. Há alguns meses, o tal CIO foi abordado pelo CMO (Chief Marketing Officer) da sua companhia. Ele queria que a TI criasse um sistema para que os departamentos de marketing de vários países compartilhassem documentos e executassem tarefas de maneira colaborativa. Depois de consultar os integrantes do departamento de TI da companhia, o CIO voltou a conversar com o executivo de marketing e lhe propôs a realização da tarefa ao custo de 14 milhões de dólares, em um prazo de nove meses. “Do que você está falando?!” foi a resposta do CMO ao ouvir a proposta do CIO. O executivo do marketing emendou: “Eu estava ajudando minha filha no projeto de escola dela e percebi que fazia tudo usando o Google Docs; se não me engano, o custo era zero”.
O CEO da Red Hat cita essa conversa para ilustrar uma questão mais profunda: o modelo de negócios usado por empresas que adotam plataformas proprietárias está “condenado”. Os softwares ficam cada vez mais lerdos, mesmo com o avanço na performance do hardware. O motivo disso é que fornecedores de sistemas, como a Microsoft e a Oracle, passam o tempo todo incrementando os pacotes de software com recursos que só são vantajosos para um pequeno grupo de usuários finais. “Quantas vezes o usuário já foi obrigado a realizar a atualização do sistema, mesmo não tendo qualquer utilidade para os novos recursos implementados? E tudo isso porque, se não comprar a atualização, não pode mais contar com o suporte oferecido pela empresa”, relata Whitehurst. Para o executivo, isso demonstra um modelo de negócios falido. "Se o produto principal de um fornecedor são os recursos para as plataformas, por que eles não vendem somente os recursos e deixam a cargo dos clientes a aquisição ou não dos complementos?”, justifica.
Nuvens particulares - Isso não quer dizer que a Red Hat não desenvolva os recursos mencionados. Durante um evento nos Estados Unidos, a empresa anunciou a disponibilidade do pacote Cloud Foundations; o nome já revela do que se trata. O produto oferece suporte à formação de nuvens particulares com base na integração de vários serviços do sistema Red Hat Linux. A organização também aproveitou o evento para anunciar o lançamento do Enterprise Virtualization para Desktops e a versão 2.2 do software de virtualização para servidores. Mas, de acordo com Whitehurst, a empresa não reajusta o valor do suporte para a versão Server do Red Hat Linux há oito anos. “E nós não inchamos o nosso software, só para fazer mais dinheiro com uma versão nova. Se o cliente é um consumidor, tem garantia de suporte. Ponto.”, diz. O CEO dá a entender que poderia gerar receita maior, se espremesse os usuários. De acordo com Whitehurst, outras empresas do segmento Linux têm feito mais dinheiro com o sistema que eles. “Temos dez vezes mais sistemas instalados nos servidores que licenças compradas”, diz.
Iate e as nuvens - Em um slide seguinte, Whitehurst mostrou um iate enorme, supostamente de propriedade de Larry Ellison (Oracle) e disse “Esse é o iate de um CEO de uma grande empresa de software e, uma dica, não é meu”, disse. (Agência Network World)


São Paulo / SP
Alcatel-Lucent adquire plataforma para acelerar serviços de 4G
A Alcatel-Lucent adquiriu a plataforma ProgrammableWeb, interface de programação de aplicativos (API) web, usada pelos desenvolvedores para criação de outros programas conectados, direcionados aos consumidores e locais de trabalho. O investimento da companhia nesta plataforma tem o objetivo de criar um ecossistema de provedores de serviços pra estimular a produção de software que vão entregar serviços pelas redes 4G baseadas na tecnologia Long Term Evolution (LTE). O valor da transação não foi revelado. Criado em 2005, o ProgrammableWeb é considerado o principal diretório de web 2.0, APIs e mashups, conjunto de aplicativos interativos que reune conteúdos de diversas fontes, criando um serviço inteiramente novo. Os web APIs tornam os desenvolvedores capazes de criar novos aplicativos que explorem diversos tipos de conteúdo e funcionalidades. O ProgrammableWeb continuará a operar como uma entidade separada, mantendo seu depósito de mais de dois mil APIs que são regularmente acessados por uma comunidade de desenvolvedores. A Alcatel-Lucent promete dar suporte e promover o crescimento desse ecossistema. Os serviços de monitoramento e testes de API, assim como as atualizações automáticas do ProgrammableWeb serão integrados à Plataforma de Desenvolvedor da Alcatel-Lucent. A companhia poderá também compartilhar seus recursos de desenvolvedor, tais como o painel que ajuda os produtores a rastrear a monetização do aplicativo com a comunidade do diretório.

São Francisco / EUA
Google Docs lança melhorias para smartphones e tablets
O leitor de documentos Google DOCS ganhou o universo mobile. A novidade está à disposição para usuários iPhone, iPad e do sistema Android. Quem decidir instalar o aplicativo poderá visualizar arquivos nos formatos .pdf, .ppt, .docx e .doc, sem ter de baixar os documentos para os aparelhos. Recursos de zoom, copiar/colar e navegar pelas páginas dos documentos estão mantidos. Os usuários do sistema operacional iOS, da Apple, instalado no iPhone, iPad e iPod Touch, notarão outras melhorias nas ferramentas da Google para a plataforma. O Gmail tem uma versão mais amigável para o iPad e as buscas terão a mesma interface da versão desktop. Antes da melhoria, os usuários de iPad eram direcionados para a versão iPhone do buscador. (Agência IDG Now!)

Da redação – Porto Alegre / RS
Blue Coat mantém liderança no mercado de otimização de redes WAN
A Blue Coat Systems, líder em tecnologia de Entrega de Aplicações em Rede, manteve a liderança no mercado de otimização de redes WAN (Wide Area Network ) durante todo o ano de 2009 e também no primeiro trimestre de 2010, de acordo com o último relatório da Infonetics Research. "Nossa liderança de mercado é a confirmação inequívoca do valor que tem para as empresas nosso portfólio de soluções de Entrega de Aplicações em Rede, que oferece segurança e otimização às aplicações Web”, afirma Carrie Oakes, vice-presidente de marketing e gestão de produtos da Blue Coat Systems. “A Blue Coat continua a liderar o mercado, ano após ano, graças à tecnologia inteligente de seus produtos, capazes não somente de proporcionar visibilidade da rede, mas também de classificar e priorizar aplicações de acordo com as políticas corporativas. Essa funcionalidade permite que as empresas distribuídas alinhem a otimização de suas redes corporativas com suas prioridades de negócio”, completa.
De acordo com as previsões da Infonetics Research, o mercado de appliances para otimização de redes WAN deve crescer 27% nos próximos quatro anos, passando de 1,1 bilhão de dólares em 2010 para 1,52 bilhão de dólares em 2014. A otimização de redes WAN é uma tecnologia de fundamental importância na infraestrutura de Entrega de Aplicações em Rede (Application Delivery Network - ADN) da Blue Coat. Combinando tecnologias de visibilidade, de aceleração e de segurança, a infraestrutura ADN permite aos responsáveis pelo gerenciamento de redes otimizar e garantir a entrega de aplicações em toda a empresa.
Sobre a Blue Coat Systems - A Blue Coat Systems, Inc., é a líder em tecnologia de Entrega de Aplicações em Rede. A Blue Coat oferece uma infraestrutura de Entrega de Aplicações em Rede que proporciona a visibilidade, a aceleração e a segurança necessárias para otimizar e tornar seguro o fluxo de informações para todos os usuários, em todas as redes e em qualquer lugar. Essa inteligência permite às empresas alinhar os investimentos em rede com as exigências de seus negócios, tornar mais rápidos os processos de decisão e seguras as aplicações empresariais, de modo a possibilitar vantagens competitivas de longo prazo. (Fonte: SHEDI – Silvia Helena Editora)


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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA

Cidade do México
Equity International se interessa também em aeroportos no Brasil
CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - A Equity International, do bilionário norte-americano Sam Zell, quer ter participação em mais seis ou sete empresas brasileiras, afirmou nesta terça-feira o presidente-executivo da companhia, Gary Garrabrant. Um dos setores de interesse para possíveis investimentos no futuro é o aeroportuário. "Temos avaliado investimentos em infraestrutura. Ainda temos que tomar uma decisão... É uma ideia interessante, temos olhado para a situação envolvendo estádios de futebol e áreas relacionadas. Estamos intrigados com a situação dos aeroportos no Brasil", afirmou o executivo à Reuters em entrevista por telefone. "São aeroportos muito antigos... Alguma decisão (do governo) sobre aeroportos será tomada. Se fizer sentido, adoraríamos fazer parte disso", acrescentou. A Equity International tem participação, basicamente, em empresas do setor imobiliário no mercado brasileiro: Gafisa, BR Malls, Bracor e Brazilian Finance & Real State. Além disso, possui parte do capital da AGV Logística, com sede em São Paulo. "Temos (participação) em cinco empresas (no Brasil) agora. Queremos ter seis ou sete mais no Brasil", disse Garrabrant. Em maio, a Equity International se desfez de parte de suas ações da Gafisa, mas manteve uma participação importante no capital da incorporadora e construtora. Segundo Garrabrant, a Equity International continuará a investir em construtoras no Brasil. "Esperamos ser um investidor em construção no Brasil por muito tempo." Outro segmento mencionado pelo executivo foi o florestal. "Para nós, é uma evolução natural termos mais envolvimento em setores de forte crescimento no Brasil. Florestas são um grande exemplo", afirmou, sem dar mais detalhes. (Agência Reuters)

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TELECOM


Madri/Espanha e São Paulo/SP
Telefónica eleva a 7,15 bilhões de euros oferta por Vivo
Em um último esforço para tentar assegurar a compra do controle da Vivo, a Telefónica elevou pela segunda vez, agora para 7,15 bilhões de euros, a oferta pela fatia da maior operadora móvel do Brasil nas mãos da Portugal Telecom. Telefónica e Portugal Telecom dividem há anos a holding Brasilcel, acionista majoritária da Vivo. Os espanhóis desejam integrar os negócios em celular com os ativos da Telesp, sua empresa de telefonia fixa no mercado brasileiro com atuação no Estado de São Paulo. Os acionistas da Portugal Telecom irão se reunir na quarta-feira para deliberar sobre a proposta da Telefónica. O Conselho de Administração do grupo português tinha se posicionado contrário à venda da Vivo, por considerar estratégica a presença no Brasil. Inicialmente, a Telefónica ofereceu, em maio, 5,7 bilhões de euros à Portugal Telecom pela Vivo, cifra que foi imediatamente rejeitada pelo Conselho do grupo português.No começo de junho, os espanhóis subiram o valor para 6,5 bilhões de euros. Ainda reticente à venda, o Conselho da Portugal Telecom convocou uma assembleia de acionistas para tratar do assunto. A mais recente proposta - de 7,15 bilhões de euros - é 25% superior ao lance original. A disposição da Telefónica em consolidar seus negócios no Brasil ocorre após a chegada de um novo competidor no mercado brasileiro de telecomunicações. Em novembro passado, a francesa Vivendi assegurou a compra do controle da GVT, com forte atuação na região Sul do país nos mercados de telefonia fixa e banda larga. Curiosamente, a Telefónica travou uma feroz disputa com a Vivendi pela GVT, mas acabou fracassando. A integração de ativos de telefonia móvel e fixa é considerada essencial pela Telefónica para ganho de escala e oferta de pacotes integrados de serviços de telecomunicações. O grupo espanhol tem presença em 25 países e o Brasil é o único mercado em que os ativos de telefonia fixa e móvel não estão plenamente integrados.
O conflito de interesses - A Telefónica tinha participação de 10 por cento no capital da Portugal Telecom até alguns dias atrás. Como provavelmente seria impedida de votar na assembleia do grupo português sobre Vivo por conflito de interesse, a espanhola se desfez de oito por cento da fatia, mas a comissão de valores mobiliários de Portugal disse considerar que a Telefónica ainda é a proprietária das ações. A Telefónica precisa do apoio de 50 por cento mais 1 dos presentes na assembleia da Portugal Telecom para assegurar a compra da parcela da Vivo que não possui. De qualquer forma, o governo português detém uma "golden share" da Portugal Telecom, que lhe dá poder de veto em decisões estratégicas. A união da Telesp e da Vivo daria origem à maior empresa de telecomunicações do Brasil. Se a Telefónica conseguir assumir o controle da Vivo, ainda não se sabe qual será o modelo de reorganização dos ativos do grupo espanhol no mercado brasileiro. Há pouco mais de uma semana, uma fonte disse à Reuters que a Telesp pode ser o veículo de compra da participação na Vivo detida pela Portugal Telecom e que um grupo de cerca de cinco bancos disponibilizou 30 bilhões de reais para financiar uma eventual operação. Se Telesp e Vivo forem integradas, a empresa combinada teria um Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) na casa dos 10 bilhões de reais por ano, com base nos resultados de ambas as companhias no primeiro trimestre. (Agência Reuters)

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MERCADO DE LUXO


Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Relógio Cartier Roadster único e sofisticado
Na linguagem utilizada pela Porsche, o “S” refere-se a um modelo esportivo que está entre os modelos “padrão” e “turbo” da linha. (LEIA MAIS)

Nova Iorque / EUA
Residência em Snowmass Village pra quem quer exclusividade
Esta moderna casa, em Snowmass Village, no Colorado, é composta por cinco quartos próprios para decoração ou mesmo para morar. (LEIA MAIS)

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MÍDIA


Paris/França e São Paulo/SP (Jean Pierra Sorteau, correspondente)
Jornal Le Monde com nova direção
O Conselho de Supervisão do jornal Le Monde anunciou na noite de ontem, em Paris, que o consórcio formado pelos empresários Pierre Bergé, Xavier Niel e Matthieu Pigasse (BNP) deverá se tornar o novo acionista majoritário do grupo, um dos mais importantes da imprensa do mundo. (LEIA MAIS)

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ARTIGOS - Conheça nossos especialistas


- Governo tenta gerar aparelhamento político com reserva de mercado da TI, Márcio Luis Miorelli (Presidente da Assespro/RS) (LEIA)

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