Edição 349 | Ano II

Nova Iorque / EUA
Brasil é próxima potência mundial
O bilionário americano Sam Zell, 68, está no Brasil, hoje e amanhã, para expandir os investimentos do grupo Equity International no país que considera a próxima "potência mundial". "O quanto vamos investir depende das oportunidades. Até hoje, nenhuma foi maior do que o nosso apetite por capital", afirmou Zell. O grupo de private equity já tem participações em cinco empresas brasileiras, entre elas a Gafisa e a BR Malls, que tem atualmente 35 shoppings em seu portfólio. Entusiasta do Brasil, Zell atribui ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o reconhecimento do país como "uma das oportunidades mais atraentes do mundo".
O empresário americano minimiza o risco de superaquecimento da economia brasileira. "O país vai muito bem. Prefiro investir em um país quente demais a investir em um país frio", diz. "Começamos a estudar o Brasil há quase 12 anos. Desde então, houve o reconhecimento [no exterior] da estabilidade fiscal do país", elogia. "O Brasil elevou as taxas de juros antes de outros países, evitando a hiperinflação que o infestou no passado."
Para o americano, "o Brasil sempre foi reconhecido como tendo enormes recursos e oportunidades, mas, no passado, não soube tirar vantagem disso". "Nos últimos oito, nove anos, tem havido um novo nível de disciplina, fazendo dele uma das oportunidades mais atraentes no mundo. O presidente Lula focou no crescimento enquanto manteve a disciplina fiscal, para evitar a hiperinflação." Zell diz achar que, hoje, "há menos obstáculos para investir no país". "O Brasil está se transformando de um país em desenvolvimento em um país desenvolvido."
A eleição tampouco o preocupa - os dois principais candidatos à Presidência, diz, manterão a política econômica atual. Ele dá dois conselhos para que o país continue no caminho para se tornar uma potência com liderança mundial: "Manter a disciplina fiscal e continuar a desenvolver os seus recursos e a construir infraestrutura, facilitando os investimentos". Apesar de o principal foco da sua empresa ser no setor imobiliário, Zell afirma não descartar nenhuma área. Mas, ao final da entrevista, o empresário responde com um rápido "não" quando questionado se investiria na mídia brasileira. Uma das grandes polêmicas que assombram sua carreira é a aquisição da Tribune Company, em 2007. No ano seguinte, o grupo, que publica o ""Los Angeles Times" e o "Chicago Tribune", entre outros veículos, pediu falência. Com o processo ainda em andamento, Zell recusa-se a comentar o assunto. Questionado se se arrepende de ter investido em mídia nos EUA, diz apenas: "Não tenho arrependimento nenhum". (Agência Folha)

Brasília / DF
BNDES cria nova faixa de classificação de empresas
O BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - anunciou ontem, dia 23/6, a criação de uma nova faixa intermediária na classificação das empresas que podem pleitear financiamento junto à instituição, denominada média-grande empresa. A nova faixa compreende companhias com faturamento anual entre R$ 90 milhões e R$ 300 milhões. Segundo informou a assessoria do BNDES, o objetivo é auxiliar na formatação de políticas específicas, destinadas à sustentação de empresas que se mostrem em processo de expansão. O banco atualizou ainda os valores de Receita Operacional Bruta que servem de parâmetro para a classificação das empresas. Com a alteração, as faixas de classificação passam de quatro para cinco. Terá tratamento de microempresa quem apresentar receita bruta anual inferior ou igual a R$ 2,4 milhões por ano (o limite anterior era de até R$ 1,2 milhão). Para pequenas empresas, o valor de faturamento foi ampliado da faixa anterior de R$ 1,2 milhão/ano a R$ 10,5 milhões/ano para a faixa de R$ 2,4 milhões/ano a R$ 16 milhões. Para média empresa, será de R$ 16 milhões/ano até R$ 90 milhões/ano (a faixa anterior era de faturamento anual entre R$ 10,5 milhões e R$ 60 milhões). Para a nova categoria de empresa média-grande, será considerada a receita bruta anual superior a R$ 90 milhões e inferior ou igual a R$ 300 milhões. Acima desse faturamento, as empresas serão tratadas como grandes pelo banco de fomento. (Agência Brasil)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
IPC-Fipe recua 0,08%, alimentos aceleram queda
O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - de São Paulo caiu 0,08% na terceira quadrissemana de junho, após alta de 0,03% na segunda, informou a Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - nesta quinta. Analistas previam uma leitura de zero para o IPC, segundo a mediana de 10 respostas que variaram de queda de 0,03% a alta de 0,02¨%. Os custos do grupo Alimentação recuaram 1,21% nesta leitura, ante declínio anterior de 0,83%.Os preços de Habitação desaceleraram a alta para 0,17% na terceira quadrissemana, após dado de 0,25% na segunda. Os de Saúde subiram 0,69% nesta leitura, abaixo da alta anterior de 0,94%. Os custos de Vestuário também amenizaram o avanço, para 0,54% agora, contra 0,73% antes.Já os preços de Transportes caíram menos, em 0,12% na terceira quadrissemana, ante recuo de 0,18% na segunda.

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Asiáticas fecham sem sinal definido
Os mercados da Ásia, num reflexo de Wall Street, tiveram um fechamento desanimado nesta quinta-feira. Não houve tendência definida na região, com fatores internos predominando nas bolsas.
- A Bolsa de Hong Kong fechou em baixa, revertendo os ganhos da abertura do pregão. O índice Hang Seng caiu 123,12 pontos, ou 0,6%, e terminou aos 20.733,49 pontos.
- A Bolsa de Xangai, na China, apresentou ligeira queda por causa das preocupações sobre as perspectivas das exportações, após o governo chinês reduzir a taxa da exportação de alguns produtos siderúrgicos. O índice Xangai Composto caiu 0,1% e encerrou aos 2.566,75 pontos. Por sua vez, o índice Shenzhen Composto subiu 0,2% e terminou aos 1.047,23 pontos. O yuan voltou a apresentar valorização moderada em relação ao dólar, revertendo as perdas da sessão da manhã, devido à forte demanda da moeda chinesa pelos bancos. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,7997 yuans, de 6,8124 yuans do fechamento de quarta-feira.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, teve pequena elevação. O índice Taiwan Weighted subiu 0,1% e fechou aos 7.589,89 pontos.
- Na Coreia do Sul, o governo elevou sua previsão de crescimento do PIB neste ano, de 5% para 5,8%. A revisão puxou para cima o índice Kospi da Bolsa de Seul, que avançou 0,8% e fechou aos 1.739,87 pontos, apoiado nos setores bancário e de construção.
- Já a Bolsa de Sydney, na Austrália, não resistiu ao fraco desempenho das bolsas de Nova York e à queda na venda de imóveis novos nos EUA, divulgada ontem. O mercado australiano sofreu sua terceira baixa consecutiva e atingiu a mínima de oito dias. O índice S&P/ASX 200 recuou 0,1% e fechou aos 4.479,7 pontos.
- O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, baixou 0,3% e fechou aos 3.333,97 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve baixa, em renovadas preocupações sobre o estado da economia global depois de um moderado comunicado do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve dos EUA. O índice Straits Times caiu 0,8% e fechou aos 2.847,61 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, cedeu 0,4% e fechou aos 2.914,09 pontos, em razão de realizações de lucros após três sessões de alta.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, perdeu 1,7% e fechou aos 793,19 pontos, seguindo as fracas aberturas nos mercados europeus e a baixa no mercado futuro americano nas últimas horas.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 0,3% e fechou aos 1.325,87 pontos, com os investidores de lado na ausência de fatores de estímulo.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta quinta-feira, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 21,23 pontos (0,41%), até 5.199,75.
- Berlim / Alemanha - O euro abriu em alta nesta quinta-feira no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,2332, US$ 1,2224 a menos que no fechamento de quarta. Em Banco Central Europeu (BCE) fixou na quarta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2271.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta nesta quinta-feira, e seu principal índice, o FTSE MIB, subiu 0,52%, até 20.464,84 pontos.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta quinta-feira, e seu principal índice, o Ibex-35, ganhou 53,40 pontos (0,54%), até 9.939.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta quinta-feira, e seu índice geral, o CAC-40, ganhou 0,71%, até 3.667,67 pontos, contra 3.641,79 do fechamento de quarta.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa firma recuperação e valoriza 0,54% no fechamento
Alternando entre altas e baixas, a Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - conseguiu encerrar o dia em um tom mais positivo que os mercados externos. Investidores mostraram disposição para voltar às compras, mesmo num dia de notícias negativas sobre o setor imobiliário americano. No front doméstico, o volume de crédito nacional bateu novo recorde, na casa do R$ 1,5 trilhão.
- O índice Ibovespa avançou 0,54% no fechamento, atingindo os 65.160 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,79 bilhões, ainda abaixo da média do mês (R$ 6 bilhões/dia) e do ano (R$ 6,7 bilhões/dia).
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,792, em alta de 0,56%.
- A taxa de risco-país marca 235 pontos, número 1,73% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - O principal destaque negativo do dia foram as ações da Petrobras. Anteontem à noite, a estatal anunciou o adiamento da oferta pública de ações (capitalização) de julho para setembro. Analistas não apreciaram o fato de que a estatal usou como argumento o atraso na confecção no laudo necessário para o processo de cessão onerosa, quando meses atrás a diretoria da estatal havia salientado de que faria a oferta pública "de qualquer jeito". "O que mudou [nesse período], é isso o que o mercado está se perguntado agora", questiona Erick Scott, analista da corretora SLW. A ação preferencial recuou 2,09% enquanto a ordinária desvalorizou 1,86%. Juntos os dois papéis movimentaram mais de R$ 800 milhões em negócios no pregão de hoje.
Análise 2 - No front doméstico, a FGV apontou um aumento da confiança do consumidor brasileiro na economia já pelo quarto mês consecutivo. O ICC - Índice de Confiança do Consumidor - subiu 1,9% entre maio e junho de 2010, ao passar de 116,3 para 118,5 pontos. O Banco Central revelou que o volume de crédito no país atingiu a marca recorde de R$ 1,5 trilhão em maio (45,3% do PIB), o que representa um aumento de 2% no mês e de 19% em 12 meses. Também comunicou que os juros bancários subiram pelo segundo mês consecutivo no período. O BC ainda manteve a previsão de carteira de crédito em 20% para este ano.


Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas recuam após comentários do Fed e dado imobiliário
As Bolsas de Valores dos Estados Unidos terminaram a volátil sessão desta quarta-feira em queda, refletindo a piora da avaliação do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) sobre a recuperação econômica, o que o levou a manter o juro básico inalterado.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, teve variação positiva de 0,05%, para 10.298 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,33%, para 2.254 pontos.
- O Standard & Poor's 500 perdeu 0,30%, para 1.092 pontos.
Análise 1 - O mercado patinou entre os territórios positivo e negativo, com os investidores tentando digerir as implicações do comunicado do Fed à tarde sobre a economia e as taxas de juros. O BC norte-americano renovou sua promessa de sustentar o juro básico excepcionalmente baixo, mas o comunicado menos otimista abateu um amplo conjunto de ações. O setor bancário esteve entre os mais fracos do dia. O índice de bancos KBW caiu 0,7%, enquanto os papéis do Bank of America perderam 0,9%. "Definitivamente houve um tom mais negativo", disse Dan Cook, analista sênior de mercado da IG Markets, em Chicago. "O Fed não tem uma grande perspectiva, mas isso não era de todo inesperado diante dos dados imobiliários e do mercado de trabalho que temos visto ultimamente."
Análise 2 - O Departamento de Comércio informou mais cedo que as vendas de novas moradias despencaram em maio para a mínima histórica . As ações de construtoras, porém, se recuperaram após a fraqueza inicial com a notícia, com a percepção de que o pior já passou para o combalido setor. Alguns analistas especulam que a debilidade nas vendas pode levar o governo a renovar o crédito tributário para compradores de imóveis. O índice S&P para construtoras de moradias ETF subiu 1,2%, após cair para o menor nível em quatro meses depois dos números. D.R. Horton avançou 2,5%. A alta de 1,8% nos papéis da Boeing limitou as perdas no Dow Jones. A fabricante de aeronaves recebeu um contrato no valor de 216 milhões de dólares da Força Aérea dos EUA.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias caem com termo sobre Grécia e indicador fraco nos EUA
As bolsas europeias fecharam em queda pelo segundo dia consecutivo. O forte declínio dos preços dos bônus da dívida da Grécia foi acompanhado por nova baixa do euro frente ao dólar, renovando os temores quanto às dívidas soberanas dos países da zona do euro. Outro fator foi o decepcionante indicador de vendas de imóveis residenciais novos nos EUA em maio. As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram. "O apetite por risco certamente sofreu um golpe", disse Michael Hewson, estrategista da CMC Markets. Ele disse que os mercados estão tentando "descobrir se estamos observando uma recuperação ou uma nova recessão".
- Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 caiu 68,46 pontos, ou 1,30%, para 5.178,52 pontos. As ações do banco arclays caíram 3,20%; no setor de mineração, as ações da Anglo American caíram 2,29% e as da Antofagasta recuaram 2,33%.
- O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, recuou 63,53 pontos, ou 1,71%, para 3.641,79 pontos. As ações da siderúrgica ArcelorMittal caíram 3,22%; as do banco Crédit Agricole recuaram 2,63% e as da Saint-Gobain, do setor de materiais de construção, perderam 2,76%.
- O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, teve queda de 64,52 pontos, ou 1,03%, para 6.204,52 pontos. As ações da Heidelberg Zement caíram 4,13% e as do Deutsche Bank recuaram 1,84%
- Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 perdeu 68,14 pontos, ou 0,91%, para 7.390,90 pontos. As ações da Portucel Industrial perderam 3,13% e as do Banco Comercial Português caíram 1,52%.
- Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 caiu 130,10 pontos, ou 1,30%, para 9.886,00 pontos. As ações do banco Santander caíram 1,96% e as do Bilbao Vizcaya recuaram 1,33%.
- O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, registrou retração de 250,11 pontos, ou 1,21%, para 20.358,92 pontos. As ações da ENI, do setor de energia, caíram 1,85% e as da Fiat recuaram 1,95%.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Bancos aumentam previsão de crescimento do PIB para 7,1%
Os bancos brasileiros elevaram ainda mais suas estimativas para o crescimento da economia do país neste ano, de 6,3% para 7,1%, segundo pesquisa da Febraban - Federação Brasileira de Bancos - divulgada ontem, dia 23/6. Os números foram revistos após a divulgação da variação do PIB - Produto Interno Bruto - do primeiro trimestre, de alta de 9% na comparação com o mesmo período de 2009. Os números, de acordo com a pesquisa, vieram acima das expectativas de 81,5% das 30 instituições entrevistadas. "Essa elevação das estimativas tem muito a ver com essa surpresa com os dados do PIB", afirmou o economista sênior da Febraban, Jayme Alves, destacando o crescimento da indústria no início deste ano. A previsão para o PIB do setor em 2010 subiu de 8,5% para 9,7% entre maio e junho. As projeções para a taxa básica de juros, a Selic, e para a inflação pelo IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo - para este ano ficaram estáveis em 11,75% e 5,5%, respectivamente.
Previsão para 2011 - Para o próximo ano, porém, a perspectiva para o crescimento sofreu leve redução, de 4,5% para 4,4%. O cenário para 2011 é de atividade em ritmo mais moderado, com os juros em alta - também em 11,75% ao ano, ante 11,5% na pesquisa anterior-- e inflação mais próxima do centro da meta, em 4,7%. Para o mercado de crédito, a projeção para 2010 permaneceu em alta de 21,1%, enquanto as expectativas para o próximo ano caíram de 18,9% para 18,3%. "A percepção de que a taxa de juros pode ficar maior e a retirada dos estímulos do governo pode ter influenciado essa queda", disse Alves. Além disso, no caso das pessoas jurídicas, segundo ele, a melhoria do mercado de capitais "drena um pouco o crédito". A previsão para o crescimento do crédito às empresas em 2011 caiu de 20,2% para 19,7%. (Agência Folha)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Indústria de suco de laranja tenta acordo para encerrar investigação de cartel
A Associtrus - Associação Brasileira de Citricultores - se reúne na quinta-feira, dia 25/6, com um dos conselheiros do Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - para pedir esclarecimentos sobre a tentativa de as indústrias de suco de laranja negociarem um acordo para encerrar a investigação em curso por suposta prática de cartel no setor. "Temos informação que foi protocolado um requerimento no dia 8/6 em que uma ou mais indústrias do setor pede que o processo que investiga o cartel no setor seja encerrado em troca da assinatura de um TCC, um termo de Cessão de Conduta. O requerimento foi feito em caráter confidencial por isso não se sabe se a proposta é do setor todo ou de uma indústria ou de um dos empresários envolvidos no processo", diz Flávio Viegas, presidente da Associtrus.
"Essa é a segunda tentativa de encerrar as investigações. Em 2006, as empresas de suco de laranja fizeram proposta para encerrar o processo em andamento em troca de pagarem multa de R$ 100 milhões. Mas a proposta foi rejeitada porque a lei que regulamenta o Cade proibia que empresas investigadas por cartel fossem beneficiadas com TCC, instrumento que possibilita encerramento de investigações", afirma o representante dos produtores de laranja.
"Como houve mudanças na lei em 2007, agora o setor industrial tenta novamente fazer o acordo, justamente em um momento em que a SDE conseguiu autorização da Justiça para ter acesso a toda da documentação apreendida na Operação Fanta, que ocorreu após denúncias de prática de cartel no setor". afirma Viegas.
A SDE - Secretaria de Direito Econômico -, órgão ligado ao Ministério da Justiça, investiga a suspeita de cartel no setor há 11 anos. Após depoimento de uma pessoa que participou do cartel, em 2005, foi realizada uma ação policial - a Operação Fanta- em janeiro de 2006. Na ocasião, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão de documentos em empresas do setor. O processo na SDE envolve 11 empresas e 27 pessoas.
Em março, a SDE obteve autorização da Justiça para deslacrar o último malote de documentos apreendidos na Operação Fanta. Desde então, a documentação está sob análise. Os produtores de laranja afirmam que o cartel teria ocorrido porque as indústrias determinavam para quem os citricultores deveriam vender e fixavam o preço que a laranja seria adquirida.
O requerimento confidencial protocolado no Cade no dia 8/6 foi direcionado ao conselheiro Olavo Zago Chinaglia, que informou que não pode divulgar o conteúdo do documento nem a que setor ele se refere. Chinaglia não confirmou nem negou que se trata de um pedido de TCC feito por uma ou mais indústrias fabricantes de suco de laranja. "É de interesse da administração manter o assunto sob sigilo. Temos conseguidos bons acordos nos últimos 18 meses e não foram necessariamente divulgados", diz o conselheiro do Cade.
Chinaglia explica, em tese, que qualquer termo de cessão de conduta precisa ser analisado no Cade e pode ou não ser aceito. Para ser homologado, o acordo precisa passar por votação no plenário do órgão e ser aprovado por cinco dos sete integrantes do conselho (formado pelo presidente e seis conselheiros). "No caso do setor de laranja, se houver de fato um acordo proposto há um impedimento para que ele seja votado. Não há quorum suficiente para julgar [a suspeita de cartel da laranja] porque dos sete integrantes do conselho três estão impedidos de votar (são eles o presidente do Cade, Arthur Badin, e outros dois conselheiros, Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo e César Costa Alves de Mattos) por já terem tido algum envolvimento com o setor de citricultura", diz o conselheiro do Cade. "Só poderá haver votação quando for encerrado o mandato de um deles. O do presidente do Cade termina em novembro e ele já anunciou que vai deixar o órgão."
Chinaglia ressalta que, para fazer um acordo com o Cade, a empresa (ao assinar o Termo de Cessão de Conduta) tem de pagar uma multa, que será recolhida para o Fundo de Direitos Difusos. A empresa ou qualquer pessoa física envolvida no processo que confessa, na prática, sua participação na suposta prática de cartel tem ainda de se comprometer a colaborar com as investigações, segundo explica. A Citrus BR, que representa os fabricantes de suco de laranja, informa que não há nada de extraordinário no fato de uma indústria (ou pessoa física) procurar o Cade para uma tentativa de acordo e que o órgão tem por lei a obrigação de manter o assunto sob sigilo. Destaca ainda que todos os procedimentos são regulares e não tentativa alguma de encobrir qualquer etapa da investigação.
A Associtrus (produtores), por sua vez, informa que "aguarda que seja rejeitada qualquer proposta de acordo, já que entende necessário o aprofundamento das investigações para se identificar como atuaram as indústrias e para concluir a existência ou não de concorrência desleal no setor. Seria um absurdo conceder um TCC somente agora quando as investigações da SDE estão prestes a serem encerradas", afirma Viegas, da Associtrus. (Agência Estado)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Cosan fecha acordo com Braskem para fornecimento de etanol
Etanol de cana-de-açúcar é matéria-prima para produção de polietileno verde. A Cosan S.A., maior grupo sucroalcooleiro do Brasil e único player totalmente integrado do setor de energia renovável, assinou contrato comercial com a Braskem, empresa petroquímica líder em produção de resinas nas Américas, para fornecimento anual de 175 milhões de litros de etanol hidratado durante 5 anos, com preço determinado com base no indicador ESALQ. O etanol, entregue através de transporte ferroviário, será destinado à unidade da Braskem que está sendo construída em Triunfo/RS e que começará a operar em meados do segundo semestre deste ano, possibilitando a produção do primeiro plástico verde do mundo a partir do etanol de cana-de-açúcar – o polietileno feito de matéria-prima 100% renovável. Fazem parte do contrato cláusulas ligadas à sustentabilidade, como cumprimento das leis trabalhistas, respeito às normas ambientais e as de redução de gases do efeito estufa, práticas estas seguidas por ambas as empresas. Segundo Mark Lyra, diretor de vendas de etanol da Cosan “o acordo demonstra o reconhecimento do etanol como parte da solução no desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, uma vez que substituirá o eteno de origem fóssil nessa nova unidade da Braskem”. O contrato demonstra o compromisso da Braskem e da Cosan em atender as necessidades identificadas junto aos mercados consumidores, cada vez mais conscientes em suas decisões de compra. (Fonte: Máquina da Notícia)


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Uva na zona da mata: produtividade de 50 toneladas por hectare
Monitoramento de doenças, injeção de hormônio e podas reduzem aplicações em um terço e fazem produção quadruplicar. Há dez anos os produtores de uva da zona da mata de Pernambuco ainda sofriam com o cultivo da videira. A cultura, que chegou à região a cerca de 60 anos, só se desenvolveu plenamente na última década e conquistou avanços impressionantes. No início dos anos 2000, os viticultores contavam com uma produtividade de apenas 12 toneladas por hectare por safra e conseguiam apenas uma safra por ano. Hoje, é possível retirar quatro vezes mais uva e com melhor qualidade. Além disso, graças a novas tecnologias, a produção de uvas da zona da mata se tornou sustentável.
Graças aos cuidados de manejo e tecnologias usadas, a produtividade é de 25 toneladas de uva por hectare por safra, sendo que é possível obter duas safras por ano. Isso significa que os viticultores da zona da mata estão produzindo 50 toneladas por hectare ao ano. As medidas para aumentar expressivamente a produção envolvem desde cuidados de fitossanidade como o monitoramente de doenças e sequenciamento de podas até a injeção de hormônios. Os agricultores devem procurar especialistas para se orientarem melhor e saberem que hormônios podem ser adicionados e como uma boa poda deve ser feita. Outra vantagem para os viticultores da região é a melhora na qualidade das uvas que valem mais no mercado. Isto foi possível graças à grande redução de aplicações de agrotóxicos na plantação, tornando o cultivo de uvas da zona da mata produtivo e sustentável.
A Embrapa tem orientado um monitoramento fitossanitário que basicamente são inspeções diárias nas áreas de produção, onde o viticultor detecta os primeiros sintomas. Ao detectar este início dos problemas, ele tem condições de fazer um melhor controle e diminuir também a quantidade de pulverizações. A gente tem um exemplo prático da redução de aplicações de agrotóxicos de 20 para 7 aplicações em um ciclo e isso tem reduzido o custo de produção e tem oferecido frutas com melhores qualidades, com menos resíduos de agrotóxico. O consumidor hoje tem essa garantia de estar consumindo frutas mais saudáveis. Com essa tecnologia de monitoramento, a gente pode dizer que a uva da zona da mata está sendo produzida de forma sustentável, ou seja, respeitando as questões ambientais, sociais e uma ligação muito forte com a questão econômica — explica a pesquisadora Selma Tavares, da Embrapa Solos.
As principais doenças da videira são o míldio e a ferrugem, que são dois fungos. O míldio acontece principalmente nas épocas úmidas e a ferrugem pode ocorrer durante todo o ano quando a planta entra na fase de maturação dos frutos. Na zona da mata pernambucana existe também ataques de cochonilhas e praga-do-ramo, mas em escala bem menor do que as doenças. As perspectivas para o cultivo de videiras na região é muito bom porque novas tecnologias estão sendo experimentadas para melhor a produção e o clima também é favorável. O sol que bate durante todas as estações, o clima úmido de dia e frio à noite só ajudam no desenvolvimento produtivo. O próximo passo dos pesquisadores é instalar um programa de controle biológico e novas cultivares na região.
A gente pretende iniciar o controle biológico, que é uma tecnologia que soma na questão de proteção ambiental e na minimização de custos de produção, além de ter toda a questão social envolvida. O controle biológico já tem apresentado sucesso no cultivo de uva de outras regiões como o Semi-Árido, em Petrolina, Pernambuco, e nós estamos trazendo esta tecnologia para a zona da mata. Outra tecnologia é a introdução de outros materiais vegetais porque hoje só há uma cultivar na zona da mata que é a BRS Isabel. Estamos estudando outros materiais como a BRS Vênus, que é uma variedade sem semente e que promete melhores preços de mercado — conta a pesquisadora da Embrapa Solos.


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VAREJO & SERVIÇOS

Da redação - São Paulo / SP
Varejo farmacêutico mantém foco em beleza
Enquanto se discute a restrição da venda de produtos de autosserviço nas farmácias e drogarias, redes do varejo farmacêutico continuam a oferecer esses produtos a seus clientes. Elas entraram com liminar na justiça e reforçaram sua linha de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPC) para garantir rentabilidade, pois esses produtos representam em média 30% do faturamento. "A tendência é de crescimento dos HPC, com destaque para os dermocosméticos, que garantem maior valor agregado nas vendas", afirma Edson Tamascia, presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácia (Febrafar). Outra entidade do setor é a Associação Brasileira das Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma), que contabilizou no varejo farmacêutico interno um faturamento de R$ 15 bilhões em 2009. Desses, R$ 10 bilhões vieram da venda de medicamentos, que tiveram aumento de 24,60% ante 2008, enquanto as vendas de não-medicamentos cresceram 24,11%.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o faturamento do segmento de cosméticos e higiene pessoal no Brasil, como um todo, atingiu R$ 21,6 bilhões em 2008, com taxa de crescimento de 13,5% nos últimos cinco anos. Diante desse cenário promissor e da concorrência com grandes redes de supermercados, que disparam em abertura de drogarias próprias, as tradicionais redes do setor, como Onofre, investem em agregar serviços de beleza, por meio de megastores, que têm grifes nacionais e importadas de produtos de HPC e dermoconsultores para auxiliar clientes. São cinco as megastores da rede, onde o faturamento de medicamentos representa 40%, enquanto 60% são de HPC. " Queremos abrir outras megastores e estamos procurando lugar para isso", conta Marcos Arede, diretor comercial da rede. Uma megastore chega a custar o triplo do investimento em uma loja comum, e a diferença também se dá no mix de produtos, que passa de 17 mil para 26 mil. Quanto à Resolução 44, Arede diz que 20% das lojas da Onofre já estão adequadas à medida. "Não sentimos muitas mudanças nesse sentido." O grupo prevê crescer 20% este ano.
Para ganhar fôlego na briga, a concorrente Drogasil crê no conceito de Beauty Center, espaço voltado para o atendimento à beleza. Já são 27 as lojas da rede a oferecer o espaço, com marcas nacionais e importadas; dentre as nacionais estão L'Oreal, Nivea e Clean Clear. Já no espaço Dermocenter é possível encontrar marcas importadas como Vichy, La Roche Posay, Roc e Neutrogena. Esses produtos, apesar de não corresponderem à maior parte do faturamento, são os itens de maior valor agregado e são os mais rentáveis para as farmácias. Aproveitar a Copa do Mundo para impulsionar as vendas dos produtos de HPC foi a estratégia adotada pela Drogaria São Paulo. Nas compras acima de R$ 40 no setor de perfumaria e higiene pessoal, ao pagar mais R$ 4 os clientes ganham itens de torcida em um kit montado pela rede para o mundial. A ideia é realmente mostrar que uma drogaria ou farmácia é hoje um espaço com diferentes produtos e serviços.

Da redação - Manaus / AM
Nestlé abre supermercado flutuante na Amazônia
A Nestlé iniciará no mes de julho as operações de seu supermercado flutuante, para atender as populações ribeirinhas da Amazônia. Batizado de Nestlé Até Você a Bordo, o barco sairá do porto de Belém/PA, percorrerá 18 municípios que compõem a região da Ilha de Marajó, irá até a cidade de Almeirim, na região do Baixo Amazonas, e retornará a Belém. O percurso será feito em cerca de 18 dias e a embarcação permanecerá um dia em cada cidade. A estimativa é atender um público de 800 mil pessoas por mês, ampliando a presença das marcas da Nestlé na região. O projeto está alinhado ao conceito de regionalização da Nestlé, adotado em 2003 para desenvolver ações, programas e produtos específicos para cada região do país, buscando atender aos diferentes perfis e necessidades de seus consumidores.

Da redação - São Paulo / SP
Shaya quer abrir 40 franquias no País
O sushi bar Shaya, dos empresários Marcus Buaiz, Felipe Faria e Marcelo Checon, depois de se estabelecer com um conceito de “restaurante-balada” no mercado paulistano, oferecendo música de qualidade, com DJs renomados, e pratos japoneses, parte para a abertura de franquias. Após sua primeira participação na ABF Franchising Expo, na semana retrasada em São Paulo, a empresa pretende abrir 40 unidades nos próximos anos em grandes cidades brasileiras.

Da redação - São Paulo / SP
Jequiti quer chegar a R$ 1 bilhão de faturamento até 2013
Com apenas três anos de mercado, a Jequiti, empresa de cosméticos do Grupo Silvio Santos, pretende fechar o ano com um aumento de 115% nas vendas, para R$ 450 milhões, com 185 mil consultoras no sistema porta-a-porta e um portfólio de mais de 800 itens. Para 2013, a projeção é ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão. O crescimento intenso da empresa deve-se em boa parte a uma reestruturação no modelo de negócios, logística e comunicação, realizada no ano passado. A área de logística foi totalmente remodelada, consolidando a distribuição de 30 para sete transportadora, o que permitiu reduzir o prazo de entrega em até 40%. Além dos cosméticos, a Jequiti possui a unidade Villa Jequiti, com 190 produtos, entre artigos para cama, mesa e banho, bijuterias, artigos para bebês, crianças e teens, além de itens para cuidados pessoais, bolsas e artigos para o bem estar.


Da redação – Porto Alegre / RS
Farma Call amplia estrutura de atendimento nos oito anos de empresa
A gaúcha Farma Call Medicamentos está completando oito anos de atividade. Com 84 colaboradores treinados para oferecer o atendimento delivery no setor farmacêutico, a empresa comemora, além do aniversário, as novas instalações em Porto Alegre/RS. Com nova loja visando ao conforto e à facilidade de acesso para o cliente, a empresa disponibiliza um maior número de atendentes e estacionamento próprio. A estrutura segue as determinações da Anvisa e continua com a sede na Rua Carlos Von Koseritz. "Preservamos a casa onde estávamos instalados para manter, lá, todos os cinco mil produtos da loja", comenta o sócio-gerente Paulo César Kugnharski ao explicar que as dependências do imóvel se tornaram necessárias para acomodar o volume de itens no estoque, que é grande e requer um acondicionamento especial, além de medidas de segurança como geradores próprios. A Farma Call Medicamentos foi aberta ao público em maio de 2002. Desde então, atende a Porto Alegre e à Região Metropolitana, buscando se diferenciar no mercado pelo atendimento ágil e ético, que garante o cumprimento do receituário médico. "A nossa principal preocupação é com a saúde dos nossos clientes. Assim, adotamos como filosofia de trabalho total respeito ao receituário médico. Além de oferecer entregadores contratados pela empresa com carteira assinada, garantindo total segurança na entrega", comenta Paulo. (Fonte: WH Comunicação)


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TECNOLOGIA & WEB


São Paulo / SP
Cinco empresas brasileiras locais estão na lista das 100 melhores de tecnologia
Cinco companhias nacionais estão no ranking Tech 100, elaborado pela revista norte-americana BusinessWeek para destacar as 100 empresas de tecnologia que tiveram o melhor desempenho no ano. O estudo, recém-divulgado, refere-se a informações colhidas ao ano de 2009. A companhia brasileira melhor colocada no ranking foi a Totvs, que alcançou o 56º lugar, seguida pela Redecard, que ficou na 88º posição. Também aparecem no ranking a Vivo (90º), a companhia de varejo online B2W (96º) e a Positivo (99º). O país que mais emplacou empresas no ranking foram os EUA, com 44 companhias. Mas a chinesa BYD aparece como a empresa melhor colocada na lista, por conta do seu desempenho no mercado de componentes eletrônicos para equipamentos portáteis e automóveis. Em segundo lugar aparece a Apple. Para formular o ranking, os organizadores utilizaram vários critérios relativos ao desempenho financeiro das empresas, como retorno para os acionistas, crescimento da receita e aumento do número de funcionários. O ranking completo pode ser consultado no site da BusinessWeek.

São Paulo / SP
Crackers usam sites do governo federal para distribuir spam
Vários domínios do governo federal estão servindo para ajudar spammers a melhorar a posição de seus sites nos mecanismos de busca. De acordo com análise publicada no site da empresa de segurança Sucuri.net, hackers invadiram diversos domínios do governo e inseriram links e termos que ajudam suas páginas a alcançar posições mais altas (ou seja, aparecer antes) em uma busca por "Viagra" ou "Cialis" no Google, por exemplo. De acordo com o post no blog da Sucuri, o ataque atingiu vários sites governamentais de grande porte, como o do Ibama, Inmetro, Inpa, Eletrosul, Justiça Federal de Alagoas e Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Para descobrir que sites federais estão infectados, digite a busca "viagra soft" inurl:.gov.br e/ou "cialis" inurl:.gov.br. "É uma técnica adotada por atacantes no mundo todo", diz Dimitry Bestuzhev, analista da malware da Kaspersky Lab. "Ainda não é possível dizer exatamente o que aconteceu, mas os cenários mais comuns são ataques de força bruta contra o login do administrador, exploração de vulnerabilidades no servidor, injeção de SQL ou até roubo de senha". (Agência IDG Now!)

Nova Iorque / EUA
CEO do Facebook acredita que site chegue a 1 bilhão de usuários
O executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, está confiante de que o site de relacionamentos vai ultrapassar a marca de 1 bilhão de usuários. Segundo o jornal inglês The Daily Telegraph ontem, dia 23/6, Zuckerberg afirmou que "se nós tivermos êxito [na inovação e na relevância] há uma boa chance de conduzi-lo [o Facebook] a 1 bilhão de pessoas, e será interessante ver como isso funciona". A declaração foi dada hoje, durante o festival internacional Cannes Lions 2010. Não há chance de que o site rompa a barreira de 1 bilhão neste ano. Mas "talvez ele [2010] seja uma garantia de que isso aconteça". Ainda de acordo com Zuckerberg, há quatro países na meta do Facebook: Rússia, Japão, China e Coreia, nos quais a rede não é líder. O executivo-chefe também admitiu que prestou "muita atenção" no crescimento do serviço de microblogs Twitter enquanto uma potencial ameaça à liderança do site de relacionamentos.

Da redação – São Paulo / SP
Walmart e Minucom criam premiação online com créditos de pré-pago
O Walmart fechou um acordo com a Minucom, empresa que desenvolve soluções de premiação para dispositivos móveis, para que os clientes de e-commerce da varejista recebam minutos de celular pré-pago como premiação em suas compras. Quem fizer compras acima de R$ 299 pelo site Walmart.com.br e pagar com os cartões Ourocard (Banco do Brasil), Hipercard ou da Caixa recebem um crédito de R$ 30 em seus celulares pré-pagos para fazer ligações, enviar torpedos (SMS) e fazer downloads de ringtones e wallpapers, entre outros serviços. Os celulares pré-pagos representam hoje mais de 80% do total de telefones móveis no país. Os créditos podem ser utilizados em qualquer operadora do Brasil.

Da redação – Porto Alegre / RS
Empresas de tecnologia buscam atendimento nota 10 como diferencial de mercado
O atendimento ao cliente é um dos maiores desafios dos setores de suporte técnico, help desk e service desk. Garantir a satisfação de 100% das pessoas que buscam ajuda via telefone ou canais de comunicação on-line é um desafio para os gestores preocupados com a questão. Além de investir em tecnologia, eles buscam treinamento e qualificação para as equipes. A Mercanet é um case de empresa na indústria de softwares que vem investindo na qualificação permanente dos seus funcionários buscando atingir a excelência no atendimento e no relacionamento com o cliente. Em uma atividade voltada para esse objetivo, um grupo de consultores internos e externos reuniram-se neste segundo trimestre do ano para trabalhar as dinâmicas do setor, com o especialista em Help Desk e Service Desk, Roberto Cohen. Foi uma mescla de integração e curso, de prática e teoria, com o título "Atendimento Nota 10". A atividade permitiu trabalhar os processos que envolvem o atendimento e princípios da boa postura. "Queremos, sim, ser avaliados com nota máxima pelos nossos clientes em todos os aspectos do nosso trabalho. Por isso, sabemos o quanto é fundamental a qualificação e a especialização dos colaboradores que fazem parte do nosso time", diz o diretor-geral da Mercanet, Jaime Feinner. De acordo com Roberto Cohen, para satisfazer os clientes, as empresas devem investir nos conhecimentos sobre o fluxo de informações dentro das organizações, utilidade de um catálogo de serviços, como criar e manter a base de conhecimento, medição de performance e aspectos essenciais de atendimento por telefone, chat ou encontro pessoal com os usuários e clientes. Além disso, uma atenção toda especial deve ser dada ao espírito de equipe, revelando conflitos e aprendendo a lidar com eles. "No curso Nota 10, nos preocupamos em ensinar o conceito de proatividade, os princípios básicos de atendimento, bem como, os segredos da eficiência e da solução de problemas no setor", explica Cohen. Ainda na opinião do profissional, a agilidade e eficiência dos atendentes em um chamado é uma problemática no setor brasileiro hoje. Ao mesmo tempo, um grande diferencial no mercado competitivo. (Fonte: WH Comunicação)

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LOGÍSTICA & INFRAESTRUTURA


São Paulo / SP
Consumo de energia cresce 10% em maio e tem 2ª maior taxa do ano
O consumo total de energia elétrica na rede totalizou 34.605 gigawatts-hora (GWh) em maio de 2010, segundo dados da EPE - Empresa de Pesquisa Energética. O desempenho superou em 10,5% o do mesmo mês de 2009. É a segunda maior taxa do ano, superada apenas pelo resultado de fevereiro. De acorso com o balanço, nos primeiros cinco meses, o crescimento é de 9,7% e, no acumulado de 12 meses, de 3,9%. O consumo total acumula desde janeiro 173 mil GWh, 0,8% acima das previsões do final de 2009. A Epe informou ainda que a indústria continua sendo a maior responsável pela expansão do consumo de energia, com taxa de 15,4% em maio e de 13,6% neste ano. "A partir das novas projeções do PIB brasileiro e de outros indicadores, as estimativas são de que o consumo total de eletricidade na rede possa atingir 418,5 mil GWh neste ano, o que significaria um crescimento de 7,7% sobre 2009", afirmou.


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TELECOM

Da redação - Lisboa / Portugal (Maria João Freitas, correspondente)
Telefónica vende 8% de sua participação na Portugal Telecom
A Telefónica anunciou ontem a tarde, 23/6, mediante fato relevante, a venda de 8% de suas ações na Portugal Telecom. Com isso, o grupo espanhol passa a controlar 2,02% do capital da PT. No comunicado sobre o assunto, a companhia não esclarece quem foram os compradores dos papéis. No entanto, outros dois comunicados, enviados também nesta quarta pela Portugal Telecom à Comissão de Valores Mobiliários de Portugal, avisam sobre o controle, pelo banco suíço UBS, de 23.543.633 ações, ou 5,84% de seu capital social, e do controle, pela TPG-Axon Capital Management, de 4,24% do capital. A venda ocorre oito dias antes da reunião de acionistas convocada pela Portugal Telecom, com o intuito de analisar a proposta de compra, apresentada pela Telefónica, dos 50% das ações da holding Brasilcel - controladora da Vivo - de posse da operadora portuguesa. Segundo o jornal português Diário Económico, a operação de reduzir sua participação na PT visou dar à Telefónica o direito de votar na reunião de acionistas, marcada para 30/6.


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Gumpert Apollo: um sonho para poucos
A Gumpert trouxe a revisão do modelo Apollo. O carro terá um novo pacote aerodinâmico feito em fibra de carbono, mas, o mais importante, seu motor terá “apenas” 750 cavalos de potência em relação aos 800 cavalos da primeira versão. (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – Recife / PE
Frutal e Flor Pará 2010 começa com boas perspectivas de negócios
Realizadas em conjunto pelo quarto ano, a Frutal Amazônia e a Flor Pará 2010 irão oferecer palestras, cursos técnicos, painéis, seminários, minicursos e oficinas para o desenvolvimento do cultivo de flores e frutas no estado. (LEIA MAIS)


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