Edição 345 | Ano II

Brasília / DF
Governo brasileiro suspende retaliação comercial aos EUA até 2012, mas americanos mudam regras de comex
O Brasil decidiu suspender por mais dois anos e meio o processo de retaliação comercial a produtos e propriedade intelectual dos EUA, diante de um acordo provisório que prevê a diminuição até 2012 dos subsídios ilegais ao algodão. "A decisão posterga até 2012 qualquer retaliação aos EUA desde que os termos do acordo-quadro sejam cumpridos", afirmou o secretário-executivo da Camex, Helder Chaves. A lista de sobretaxação de 103 itens fica suspensa até 2012, quando o congresso americano deve revisar a lei agrícola. A retaliação sobre propriedade intelectual também fica suspensa pelo mesmo prazo. "Estamos convictos que não é o melhor acordo, mas foi o acordo possível", completou Chaves. Pelo acordo, os EUA terão um limite ainda não definido para dispêndio com subsídios para a produção de algodão, mas que terá que ser inferior à média praticada no país nos últimos anos. O teto, no entanto, também terá que ser aprovado pelos congressistas americanos. Também haverá consultas trimestrais entre os dois países para avaliação do andamento do processo de negociação. Esses encontros também vão avaliar eventuais novos programas criados pela nova lei agrícola americana.
Em caso de criação de programas de incentivos que possam continuar distorcendo o mercado mundial de algodão, os limites poderão ser rebaixados. "O acordo não é ainda a solução definitiva para o contencioso do algodão. Ele apenas agrega elementos que permitirão negociações, consultas e reformas até a conclusão da nova lei americana, prevista para 2012", disse o embaixador brasileiro na OMC - Organização Mundial do Comércio -, Roberto Azevedo Já as garantias de crédito para os exportadores, também consideradas ilegais, sofrerão revisões semestrais quanto ao prazo de pagamento e o prêmio de risco da transação.
Até 2012, os prazos para o pagamento dessas garantias devem cair de 36 meses para 16 meses. Da mesma forma, quando 48% dos recursos destinados para política sejam tomados, o prêmio deverá aumentar em 11%. Se a utilização superar 55%, o aumento do custo deverá ser de 15%. "O Brasil não abre mão de aplicar as contramedidas em qualquer momento até 2012. Ambos os países podem denunciar o acordo-quadro a qualquer momento, caso não haja cumprimento. O que o Brasil se compromete é a não retaliar enquanto acordo estiver valendo", completou Azevedo.
As autoridades dos dois países avaliarão o acordo ao fim do período e, se for encontrada uma solução mutuamente satisfatória, só então comunicarão à OMC o fim do contencioso. "Não houve um recuo da nossa parte", afirmou Azevedo. "Fizemos consultas públicas e constatamos que não há interesse do setor privado em retaliar. Nossa percepção é que a retaliação não é o melhor resultado, mas sim um entendimento que leve à mudança e compense o setor".
Segundo o chefe do Departamento Econômico do Itamaraty, Carlos Márcio Conzendey, foi criado nessa semana o Instituto Brasileiro do Algodão, tendo como sócias as associações estaduais de produtores, para receber os recursos para o setor de fundo sustentado pelos EUA. "Estamos em processo de abertura da conta do Banco do Brasil em Nova Iorque para receber os recursos. A expectativa é que no final da próxima semana seja feito o primeiro depósito", disse.
O fundo, com US$ 147,3 milhões anuais pagos em cotas mensais, será destinado a atividades de apoio aos produtores brasileiros como compensação pelos subsídios, como assistência técnica, marketing e estudos de mercado. "O que nós sempre defendemos é que a retaliação fosse um instrumento de pressão. Sem ela não teríamos chegado a um acordo dessa magnitude, que consideramos extremamente positivo", afirmou o presidente da Abrapa - Associação Brasileira dos Produtores de Algodão -, Haroldo Cunha.
OMC - A retaliação foi avalizada pela Organização Mundial do Comércio após mais de sete anos de disputas entre Brasil e os EUA. A OMC considera os subsídios americanos ilegais. A retaliação deveria ter começado em abril, mas foi adiada primeiro em duas semanas e depois em dois meses para que, a partir de um aceno americano com medidas paliativas, os dois países fechassem um acordo definitivo. Em novembro de 2009, a OMC autorizou o Brasil a retaliar os Estados Unidos em até US$ 830 milhões em resposta aos subsídios concedidos por aquele país aos produtores de algodão. A medida termina que US$ 591 milhões sejam de produtos que terão a tarifa de importação reajustada e cerca de US$ 240 milhões em propriedade intelectual, que envolve marcas, patentes e direitos autorais que podem ser quebrados pelo Brasil. (Agência Folha)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Asiáticas têm melhor semana em 6 meses
As bolsas de valores da Ásia fecharam a sexta-feira sem direção comum, mas encerraram a semana com a melhor performance em seis meses, à medida em que os investidores retomaram o apetite por risco, deixando um pouco de lado as preocupações com a crise europeia. "As economias emergentes da Ásia não estiveram no centro da crise financeira, como os Estados Unidos e, mais recentemente, o sul da Europa", disse Clemens Kang, estrategista do Woori Investment & Securities em Seul. "A distância das regiões com problemas ajudou essas economias a se recuperarem rapidamente. E a taxa comparativamente robusta de crescimento dessas economias atraiu os investidores."
- O índice MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subiu 3,6% na semana, a maior alta desde a primeira semana de dezembro do ano passado. Neste pregão, o índice tinha alta de 0,64%, para 394 pontos, na máxima em um mês.
- Em TÓQUIO, a bolsa teve variação negativa de 0,04%, para 9.995 pontos, mas acumulou na semana avanço de 3%, o maior em três meses
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng subiu 0,74%, para 20.286 pontos, encerrando a semana com elevação de 2,1%, a melhor performance desde abril. O destaque foi o HSBC que atraiu compradores depois de um leilão bem sucedido de dívida da Espanha nesta semana diminuir os temores sobre a crise da Europa. "A confiança do investidor ainda não voltou totalmente, como prova o fraco volume, mas a confiança está melhorando pouco a pouco", afirmou Linus Yip, estrategista do First Shanghai Securities.
- Em XANGAI, o mercado caiu 1,84%, aos 2.513 pontos, a maior queda em quase três semanas, devido a um embolso de lucros.
- Em TAIWAN teve desvalorização de 0,30%, para 7.493 pontos.
- Em SEUL, a bolsa subiu 0,24%, para 1.711 pontos.
- Em SYDNEY, a alta foi de 0,54%, para 4.551 pontos.
- Em CINGAPURA, o mercado caiu 0,37%, para 2.833 pontos.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra -
A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta sexta-feira, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 3,44 pontos (0,07%), até 5.257,33. O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta sexta-feira, cotado a US$ 78,61, US$ 0,07 a menos que no fechamento de quinta.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta nesta sexta-feira, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,15%, até 6.232 pontos.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta sexta-feira, e seu índice seletivo, o Ibex-35, ganhou 101,60 pontos (0,20%), até 9.777.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta sexta-feira, e seu índice geral, o CAC-40, subiu 0,25%, até 3.692,35 pontos, contra 3.683,08 do fechamento de quinta.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta nesta sexta-feira, e seu principal índice, o FTSE-MIB, subiu 0,24%, até 20.618,32 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa cede 0,32% no fechamento
A Bovespa operou em terreno positivo por um breve momento na rodada de negócios de ontem, dia 17/6 . O mercado brasileiro acompanhou de perto a queda registrada nas Bolsas americanas, mas não "copiaram" a recuperação vista nas últimas horas na praça de Nova York. Investidores por vender as ações que subiram com mais força nos pregões recentes e embolsar ganhos.
- O Ibovespa retraiu 0,32%, aos 64.540 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,41 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones (da Bolsa de Nova York) teve alta de 0,24% na conclusão das operações.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,791, em um acréscimo de 0,05% sobre o fechamento de ontem. 'O que nós estamos vendo é o desmonte das posições 'compradas' [que ganham com a alta do dólar]. O pessoal percebeu que está remando contra a maré: eles viram que a taxa não subiu na base da especulação', comenta Reginaldo Galhardo, diretor da corretora de câmbio Treviso.
Análise - No front doméstico, o Banco Central admitiu que ainda vê riscos elevados para a inflação. A análise faz parte da ata relativa à reunião em que elevou a taxa básica de juros de 9,50% para 10,25%. O BC ainda avalia a possibilidade de uma deterioração da cena externa, por conta da crise na Europa, mas revela que "não ser esse o cenário central com que trabalha". "A impressão é de que o noticiário negativo acerca da situação das contas públicas na zona do euro não traz novos elementos e perdeu o poder de deprimir os mercados acionários, pelo menos por ora. (...) A partir de agora, assumimos um cenário de Bolsa em alta, ainda que com prosseguimento do comportamento volátil", comentou a equipe de analistas da Gradual Investimentos, em relatório sobre as expectativas para o mercado financeiro.


Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas viram no final da sessão e fecham em alta
O mercado de ações norte-americano registrou uma leve alta após sessão volátil nos pregões de ontem, dia 17/6.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,24%, para 10.434 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,05%, para 2.307 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,13%, para 1.116 pontos.
Análise - Os mercados ficaram a maior parte do dia em queda devido a dados fracos sobre manufatura e índices de desemprego nos Estados Unidos, que geraram preocupação sobre a velocidade da recuperação econômica. "Não acho que os compradores já vão desistir dos mercados, ainda temos um pouco de força", disse o diretor-gerente da Knoght Equity Markets, Peter Kenny. Ressaltando a cautela do mercado, setores mais defensivos como de produtos de consumo básicos e serviços públicos avançaram no fim da sessão. Procter & Gamble registrou alta de 0,9%, enquanto o índice de produtos de consumo da S&P subiu 0,7%.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias voltam a fechar em alta
As principais bolsas de valores da Europa voltaram a fechar em alta, apesar de terem flertado com o território negativo no fim da sessão. O êxito razoável de um leilão de títulos da dívida do governo da Espanha e a recuperação das ações da British Petroleum ajudaram a compensar indicadores desestimulantes sobre a economia norte-americana recebidos com desconfiança pelo mercado. Os papéis da BP subiram 6,74% em Londres, reduzindo as perdas no ano a 40%, depois de a petrolífera britânica ter anunciado, ontem, que não pagará dividendos a seus acionistas em 2010 e criará um fundo de compensação de US$ 20 bilhões para os afetados por derramamento um extenso derramamento de óleo iniciado em abril no Golfo do México.
- O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,16%, a 254,88 pontos. A sétima alta consecutiva do índice levou-o a seu maior fechamento desde 13 de maio. Nas últimas sete sessões, a alta acumulada do Stoxx 600 é de 6,17%.
A retração dos temores referentes à crise da dívida soberana na zona do euro contribuiu para a recuperação iniciada na semana passada e, hoje, um leilão de € 3,5 bilhões em títulos da dívida do governo espanhol transcorreu sem sobressaltos. A publicação dos "testes de estresse" pelo Banco da Espanha, anunciado ontem pelo banco central, "ajudará a tirar muito da incerteza sobre a Espanha e a clarear muito do pessimismo com a Espanha, com Portugal e com outras economias da zona do euro", opinou David Page, economista da Investec Securities.
Quando os mercados fecharam, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disse que os testes de estresse dos bancos europeus serão publicados em julho. O setor financeiro apresentou um dos melhores desempenhos na sessão de hoje, como as ações do Natixis subindo 2,82% e as do Santander valorizando-se 1,59%.
Enquanto isso, os papéis do UBS subiram 1,35%. Parlamentares suíços alcançaram um acordo de última hora por meio do qual os nomes de quase 4.500 clientes do UBS suspeitos de sonegação de impostos sejam entregues a autoridades norte-americanas, o que ajudaria o banco a evitar futuras sanções. Ao mesmo tempo, as ações da Rhodia subiram 3,90% depois de a companhia ter anunciado que comprará a chinesa Feixiang Chemicals, em um negócio que aumentará os ganhos "já a partir do primeiro ano".
No momento em que as bolsas europeias fecharam, os mercados de ações norte-americanos sentiam os efeitos de números mais baixos que o esperado para a atividade econômica apurada pelo Fed da Filadélfia. Mesmo assim, todos os principais índices de ações da Europa fecharam a sessão de hoje em alta.
- Na bolsa de valores de Paris, o índice CAC-40 subiu 7,15 pontos, ou 0,19%, encerrando o pregão em 3.683,08 pontos.
- O índice FTSE-100, da bolsa de Londres, fechou em alta de 15,97 pontos, ou 0,30%, a 5.253,89 pontos.
- Em Frankfurt, o índice Dax teve alta de 32,63 pontos, ou 0,53%, encerrando a sessão em 6.223,54 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Itaú lança aplicativo de iPhone para usuários corporativos
Como parte da tendência dos bancos brasileiros investirem em serviços móveis aos clientes, o Itaú acaba de lançar um aplicativo de gestão financeira específico para celulares iPhone, da Apple. A solução, disponível apenas para clientes corporativos, também é compatível com o tablet iPad e o tocador de MP3 iPod Touch. Pelo aplicativo, os clientes corporativos terão acesso, por meio do celular, a gráficos consolidados de pagamentos e cobranças, além de consultarem saldos, extratos, autorização de pagamentos de contas, tributos e salários, entre outras informações financeiras da companhia. O Itaú informa que o lançamento foi motivado pelo fato de que, atualmente, 57% dos seus usuários que acessam o internet banking pelo celular utilizam iPhones. O aplicativo é oferecido de forma gratuita na Apple Store e na iTunes Store. Para realizar o acesso é necessário ter assinatura eletrônica cadastrada.


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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
O peso do McDonald's preocupa grupo Marfrig
Os desafios que a Marfrig enfrentará para integrar sua mais nova aquisição, a Keystone Foods, não são a única fonte de preocupação dos investidores. A dependência que a empresa tem do McDonald's também gerou algum receio entre analistas que participaram ontem da teleconferência da Marfrig para detalhar a operação de compra da empresa americana.
Hoje, 90% do faturamento da Keystone, estimado em US$ 6,4 bilhões, são provenientes das operações com a rede de fast food, informou o diretor de planejamento e relações com investidores, Ricardo Florence, durante a conversa com analistas. A informação pareceu surpreender. Ele não explicou como é o contrato de fornecimento entre Keystone e McDonald's, mas disse que ambos têm uma relação de 40 anos. "É um negócio de baixo risco, com geração de caixa estável nos últimos anos", afirmou. Ele disse ainda que o modelo de negócio está em crescimento em várias partes do mundo, o que é outra vantagem.
O presidente da Marfrig Marcos Molina disse que a compra da Keystone vai fortalecer o negócio global com o McDonald's. "Existe uma relação de dependência mútua. Um fornecedor não se troca de noite para o dia", afirmou. Fundada da década de 60, a Keystone desenvolveu para o McDonald's processados como os nuggets, por exemplo. Para Molina, o fato de a rede de fast food ser responsável por 90% do faturamento da Keystone não é motivo para preocupação. Ele lembrou que, na China, por exemplo, a Keystone é sócia do McDonald's. Lá a rede de restaurante também tem como sócio o governo chinês. (Agência Valor)


Nova Iorque / EUA
Fabricante de chips Broadcom está de olho no mercado de tablets
A Broadcom, que fabrica chips para o iPad da Apple, espera ver mais tablets com seus chips chegando ao mercado norte-americano, talvez ainda este ano, afirmou um executivo da empresa ontem, dia 17/6. O gerente sênior de marketing da Broadcom, Leo Azevedo, disse que sua companhia está negociando com operadoras nos Estados Unidos sobre o lançamento de tablets. Ele não quis informar exatamente com quais operadoras estaria trabalhando. O popular iPad, vendido pelo serviço da AT&T, elevou o interesse em computadores tablet, pressionando concorrentes a correrem atrás do modelo. Azevedo disse que vê a próxima operadora de telecomunicações a entrar no mercado apresentando novas funcionalidades para o aparelho com aplicações que variam de serviços de vídeos e videoconferências a aplicativos de babá eletrônica e sistemas de segurança para a casa. Além disso, os novos tablets buscarão liberar as redes de celular sobrecarregadas, permitindo que usuários usem tecnologia sem fio Wi-Fi para navegar e fazer ligações. Dependendo do chip incluso, o aparelho pode custar entre 70 e 120 dólares para a operadora, segundo Azevedo. Ele afirmou que é barato o suficiente para que as operadores possam oferecê-los a um preço bom ao consumidor, desencorajando-o a mudar de operadora. "Acho que podem até dar de graça", afirmou, observando que as operadoras poderiam inclusive subsidiar o preço com anúncios de celular. (Agência Reuters)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação - Brasília / DF
Presidente Lula e Cassel anunciaram Plano Safra para a Agricultura Familiar
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Guilherme Cassel, anunciaram ontem, dia 17/6, o Plano Safra para a Agricultura Familiar 2010/2011. O ato aconteceu na VII Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária - Brasil Rural Contemporâneo, na Concha Acústica, em Brasília. O volume de recursos disponíveis para o Plano Safra 2010/2011 é de R$ 16 bilhões (R$ 1 bilhão a mais que no ano passado). "É uma garantia de que não vai faltar dinheiro nem ao Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar -, nem aos agricultores, para o custeio e investimentos", diz Cassel.
Segundo o ministro, nesta próxima safra a expectativa é realizar em torno de 2,2 milhões de contratos através do Pronaf em todo o Brasil. "Assim, vamos garantir que o alimento que consumimos no dia a dia chegue para todos a preço baixo e com qualidade"afirma o ministro. Cassel lembra a evolução dos recursos disponíveis para a agricultura familiar a partir de 2003. Neste ano, foi lançado o primeiro Plano Safra no valor de R$ 5,4 bilhoes. Até então, não havia um programa federal de incentivo e apoio ao setor. " A agricultura familiar estava condenada a uma espécie de invisibilidade. Ninguém olhava para ela. Não tinha seguro, não havia investimento, nada", diz.
O Plano Safra da Agricultura Familiar "significou a inclusão ao sistema produtivo e de crédito de mais de um milhão de novas famílias, especialmente no Norte e Nordeste do País. São produtores que não tinham aceso a bancos e ao crédito que produziam à margem do sistema e foram incluídas nestes ultimas sete anos", completou. O ministro destacou que, graças à existência do Plano Safra e sua crescente valorização e reforço financeiro, foi possível organizar políticas públicas de comercialização da produção da agricultura familiar, revelado pelo censo agropecuário de 2006 como responsável por 70% do alimento consumido pela população do País.
A força da Agricultura Familiar - O Brasil Rural Contemporâneo é o maior evento da América Latina de exposição e venda de produtos da agricultura familiar. Ao todo, nas seis edições realizadas desde 2004 – quatro em Brasília/DF e duas no Rio de Janeiro/RJ – cerca de 700 mil pessoas compraram e saborearam produtos e se deliciaram com espetáculos e apresentações culturais. Em maio deste ano foi realizada uma edição especial em Porto Alegre/RS. Montada no Cais do Porto, a Feira recebeu cerca de 160 mil visitantes e proporcionou negócios de R$ 11 milhões.
A Feira reflete a importância do setor para a economia do País. No Brasil há mais de 4,3 milhões de propriedades agrícolas familiares, que respondem pela produção de 70% dos alimentos consumidos diariamente pelos brasileiros. O Censo do IBGE/2006 aponta que a agricultura familiar é responsável por sete em cada dez ocupações no meio rural, contando com apenas 24,3% da área total dos estabelecimentos rurais. Os agricultores familiares produzem 87% da mandioca consumida no Brasil, 70% do feijão, 58% do leite e 46% do milho.
O Brasil Rural Contemporâneo é um evento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Incra, com patrocínio de Petrobras, Sebrae, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, BNDES, Eletrobrás, Itaipu Binacional, Sebrae, Anfavea, Ufrabio e Itambé. E conta com apoio do Instituto LatinoAmérica para o Desenvolvimento da Educação, Ciência, Arte e Cultura e do Governo do Distrito Federal. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social MDA/Incra)


Da redação – Brasília / DF
Armazéns precisam se adequar às novas regras para estocagem
Assunto foi discutido nesta quarta durante reunião da Câmara Setorial de Infraestrutura do Agronegócio em Brasília. Termina em dezembro o prazo para que os armazéns funcionem de acordo com as novas regras para estocagem de produtos agropecuários. O assunto foi discutido na quarta-feira, dia 16/6, em Brasília, durante reunião da Câmara Setorial de Infraestrutura do Agronegócio. O Ministério da Agricultura calcula que 14 mil armazéns, entre públicos e privados, precisam ser adequados às exigências, que incluem ventilação, limpeza do ambiente e até a instalação de um sistema para avaliar a temperatura dos produtos. O principal objetivo é minimizar as perdas por estocagem inadequada. A partir de 2011, quem não cumprir pelo menos parte dos requisitos, não poderá prestar serviços de armazenagem. “São 25% até o final de 2010, mais 25% até o final de 2011, 2012 e 2013, e nada impede que as entidades façam tudo de uma só vez”, disse o coordenador da Comissão Consultiva do Sistema Nacional de Certificação, Pedro Sérgio Beskow. Reunidos em Brasília, representantes do setor produtivo e do governo também discutiram melhorias no sistema de transporte de grãos, como a necessidade de ampliar os portos do Norte e Nordeste para facilitar o escoamento da safra de Mato Grosso. Embora a hidrovia Teles Pires-Tapajós não tenha sido incluída no Programa de Aceleração do Crescimento, o estudo de viabilidade técnica da obra, aos poucos, sai do papel.


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SETOR AUTOMOTIVO

Washington / EUA
Ford é a marca de maior qualidade nos EUA pela 1ª vez
Pela primeira vez em sua história a Ford é a marca de maior qualidade no mercado americano, excluídas as de luxo, segundo divulgou hoje em seu relatório anual a empresa de estudo de mercados J.D. Power. Os dados do "Estudo Inicial de Qualidade" da J.D. Power assinalam que em um ano a companhia passou do oitavo lugar para o quinto. Acima da marca estão a Porsche (que ficou em primeiro), Acura, Mercedes-Benz e Lexus. Este estudo é baseado nas respostas de mais de 82 mil proprietários de veículos de modelos 2010. A marca que menos tem problemas por cada 100 veículos é a que tem mais qualidade segundo os parâmetros da J.D. Power. Este ano, a Porsche registrou 83 problemas por cada 100 veículos (ppv) enquanto a Acura, a marca de luxo da Honda, a seguiu com 86 ppv, Mercedes-Benz com 87 e Lexus, a marca de luxo da Toyota, com 88. A Ford teve 93 ppv. Por segmentos, os veículos de mais qualidade foram Hyundai Accent (subcompacto), Ford Focus (compacto), Mazda MX-5 Miata (compacto esportivo), Volvo C70 (compacto esportivo de luxo), Mercedes-Benz Classe C (luxo), Lexus GS, Ford Mustang (esportivo), Lexus LXS 460 (luxo), Honda Accord, Ford Taurus. (Agência EFE)


São Paulo / SP
Segmento de caminhões terá o IPI reduzido até dezembro
O governo decidiu prorrogar por mais seis meses o benefício fiscal para fabricantes de caminhões, tratores e caminhonetes, além do setor de bens de capital. A decisão, anunciada ontem pelos ministros da Fazenda e do Desenvolvimento, representará renúncia de R$ 775 milhões para os cofres da Receita Federal. Apesar disso, o ministro Guido Mantega afirmou que o governo não terá de fazer cortes adicionais no Orçamento por causa das medidas. "Os benéficos já estavam em vigor. É uma perda de ganho, não há ajuste a fazer por conta disso." A demora na recuperação das vendas do setor foi a justificativa dada por Mantega para estender até 31 de dezembro a alíquota zero do Imposto sobre Produtos Industrializado (IPI) sobre a fabricação de caminhões, tratores e reboques. "O objetivo da medida é manter o estímulo para o setor, que começou a se recuperar tardiamente."
Além disso, Mantega ressaltou que esses veículos são considerados bens de capital, o que justifica a manutenção do estímulo fiscal, que sozinho representará renúncia de R$ 280 milhões. Se o governo não optasse em ampliar o prazo do benefício, os caminhões voltariam a ter uma alíquota de 5% do IPI a partir de 1.º de julho. O governo também resolveu manter o IPI reduzido para caminhonetes e pick ups, chamados comerciais leves, até o fim do ano. Segundo Mantega, esses veículos vão se beneficiar da alíquota de 4% até 31 de dezembro, quando o tributo deve voltar aos 8% tradicionais. A renúncia de receita nesse caso será de R$ 105 milhões.
No caso dos bens de capital, como máquinas e equipamentos, a decisão de manter a alíquota zero do IPI até dezembro terá impacto de R$ 390 milhões nos cofres da Receita, segundo o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge. Mantega negou que a prorrogação dos benefícios fiscais, em especial para o setor de caminhões, terá impacto sobre a inflação. Miguel Jorge, por sua vez, ressaltou que as medidas mantêm o estímulo ao investimento. Autopeças. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) ganhou mais tempo para retirada do desconto de 40% que as montadoras têm direito no pagamento do Imposto de Importação de autopeças. O incentivo, que seria retirado em seis meses, só será completamente eliminado a partir de maio de 2011. (Agência Estado)

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VAREJO & SERVIÇOS

Da redação – São Paulo / SP
Brasileiro gasta mais com bem-estar em casa
O setor de produtos de limpeza vai crescer entre 10% a 12% no primeiro semestre e pode fechar o ano nessa taxa de expansão - fato considerado simbólico para as indústrias do segmento. Será a primeira vez que as companhias registram alta nas vendas de dois dígitos no Brasil, revela a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla). Em parte, esse desempenho é reflexo de uma mudança de postura no comportamento do brasileiro. As indústrias têm verificado aumento na demanda por mercadorias ligadas ao bem-estar das famílias, e não apenas à limpeza da casa. Como esses produtos têm preços acima da média da cesta de itens de limpeza, o maior consumo acaba puxando o faturamento para cima. Esses produtos, como desodorizadores de ambiente e purificadores de ar, registram margens de retorno mais elevadas e são uma porta de entrada para ampliação da linha para outros produtos de maior valor agregado.
No Anuário Abipla 2010, o faturamento das empresas de limpeza cresceu 7% em 2009 e atingiu R$ 12,2 bilhões. Em volume, a alta atingiu 8%. Segundo o relatório, um dos destaques é a categoria de purificadores de ar, produtos em formato aerosol com diversas fragrâncias: nessa categoria, a expansão no volume comercializado foi de 21,7%, mais de duas vezes a velocidade de crescimento do setor.

Da redação – São Paulo / SP
Montana Grill investe na expansão das bandeiras Express e Thathagurt
O Grupo Montana Grill, que tem como sócios a dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó, pretende abrir neste ano 18 unidades com a bandeira Express, chegando a 100 lojas no país. A empresa também está investindo na marca Thathagurt, de iogurterias, em parceria com os empresários campineiros Renato e Norimiti Higa. A bandeira teve sua segunda loja aberta em Campinas (SP) e em agosto inaugurará unidades em São Paulo, nos bairros de Moema e Tatuapé. A expectativa é de uma expansão acelerada, com a abertura de 25 pontos de venda apenas neste ano.

Da redação – São Paulo / SP
LupaLupa prevê crescimento de 30% em 2010
A rede de franquias LupaLupa, especializada em óculos, atualmente com 55 pontos de venda no país, entre lojas e estandes, projeta fechar cerca de 60 negócios neste ano em virtude de contatos efetuados na semana passada na ABF Franchising Expo. A marca está presente no mercado paulistano com quatro pontos de venda em operação e outras quatro lojas em negociação.

Nova Iorque / EUA
Best Buy tem vendas abaixo das expectativas
A americana Best Buy, maior varejista de eletrônicos do mundo, disse que suas vendas cresceram 6,9% no primeiro trimestre do ano fiscal (três meses fechados em 29/05), para US$ 10,78 bilhões, com alta de 2,8% em mesmas lojas. O desempenho ficou abaixo das expectativas da empresa, pois foi impactado por uma demanda fraca dos consumidores por seus produtos. O resultado operacional foi de US$ 313 milhões, 5,7% mais que no mesmo período de 2009, mas o lucro líquido ficou estável em US$ 155 milhões. (Agência EFE)

Da redação – Porto Alegre / RS
Elevato é uma das pioneiras da Rede Indicare
Manter uma empresa há mais de 20 anos no mercado exige mudanças e atualizações. Na busca por fomentar os negócios e agregar valor à sua marca, a empresa de materiais de construção Elevato engajou-se no projeto da Rede Indicare já no primeiro encontro do grupo, no último trimestre de 2007, a convite da fundadora Imobiliária Colnaghi. A proposta, inovadora para os gestores, é um conceito de parceria dedicado para criar alianças entre empresas valorizadas no mercado atual.
Fundada em 1988 por dois irmãos, a Elevato é hoje administrada comercialmente por Ivo Piva, profissional que aprecia novas idéias e relacionamentos. Para ele, a parceria com a Rede Indicare é também uma grande oportunidade de expandir os negócios. "As relações saudáveis são fundamentais para a evolução de qualquer pessoa ou empresa e, inclusive, esse é um dos valores da Elevato". Indicar por confiança é algo de valor inestimável nos dias de hoje, afirma. "Temos orgulho de participar de Rede Indicare". Essa opinião também é sustentada pelo presidente da Rede, Cesar Costa Pancinha. "A principal preocupação da Rede Indicare é viabilizar oportunidades de negócios aos seus associados. Juntos, formamos uma grande família", confirma Cesar.
A Rede Indicare promove a busca simples para os mais variados serviços, agregando empresas de diferentes segmentos do mercado, como imóveis, assistência técnica de eletrodomésticos, comunicação, transporte, contabilidade, entre outros. Segundo Costa, a responsabilidade e a preocupação da rede tanto com os parceiros quanto com a comunidade é que garantem o sucesso das ações realizadas. "Além do nosso compromisso de responsabilidades sociais, buscamos atender à comunidade, disponibilizando ferramentas facilitadoras com qualidade, credibilidade, comprometimento e profissionalismo. Assim, criamos um círculo vitorioso entre as empresas e o mercado", observa o presidente. (Fonte: WH Comunicação)

Da redação – Porto Alegre / RS
Saúde, beleza e bem-estar em um único espaço
Reunir em único local o que há de melhor em cirurgia plástica e tratamentos estéticos, além de especialistas da área da saúde, é a nova proposta da Clínica Kuyven. O espaço, localizado na Rua João Obino, conta com modernos tratamentos corporais e faciais, incluindo as últimas novidades com tecnologia a laser. Os pacientes têm à disposição ainda serviços de dermatologia, nutrição clínica funcional e fisioterapia estética. “O nosso principal objetivo foi reunir em um mesmo espaço profissionais capacitados para tratar da saúde, bem-estar e beleza dos nossos pacientes”, destaca o cirurgião Carlos Kuyven. O especialista ressalta ainda que os procedimentos cirúrgicos vão continuar sendo realizados nos melhores hospitais da capital. “Assim, garantimos o nosso compromisso com a segurança dos procedimentos”, conclui. Diplomado médico pela UFRGS e cirurgião geral pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Carlos Kuyven realizou sua formação em cirurgia plástica no Serviço de Cirurgia Plástica Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro. Antes de retornar para Porto Alegre, passou um ano como cirurgião convidado no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Pellegrin, em Bordeaux, na França. (Fonte: Leed – Inteligência e Soluções em Comunicação)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF
Exportador pode pedir devolução de créditos em julho
A devolução acelerada de crédito de PIS/Cofins e IPI para as empresas exportadoras valerá para os direitos obtidos a partir do segundo trimestre deste ano e poderá ser requerida a partir de julho, informou o assessor do gabinete da Receita Federal, Otoniel Lucas Junior. O Ministério da Fazenda publicou hoje no Diário Oficial a portaria 348, que regulamenta esse benefício, anunciado no âmbito do pacote de estímulos ao setor exportador.
De acordo com o coordenador de ressarcimento, compensação e restituição da Receita, Sérgio Augusto Machado, a medida pode devolver aos cofres das empresas, neste ano, um total de cerca de R$ 1 bilhão, se todas empresas que tiverem direito atenderem aos requisitos para obtenção do benefício. No entanto, a liberação de recursos estará sujeita à disponibilidade do caixa do Tesouro Nacional.
A cada trimestre, segundo os técnicos da Receita, o setor exportador acumula créditos da ordem de R$ 1 bilhão por conta do pagamento de tributos embutidos no preço dos insumos adquiridos pela empresa exportadora. Esse tipo de empresa tem um tratamento tributário privilegiado. Normalmente, o crédito tributário obtido pelas empresas pode ser devolvido pela Receita em até cinco anos. A nova medida permite que 50% dos créditos tributários gerados no trimestre sejam devolvidos em até 30 dias.
Para fazer jus ao benefício, as empresas têm de atender a cinco requisitos: regularidade fiscal (ou seja, ter certidão negativa de débito), não ter sido submetida ao regime especial de fiscalização (que é uma ação para contribuintes com muitos problemas com a Receita), manter Escrituração Fiscal Digital, ter efetuado exportações nos quatro anos anteriores ao pedido e vendendo pelo menos 30% para o exterior, e não ter mais de 15% de pedidos indeferidos ou não homologados de compensações de créditos nos dois anos anteriores ao pedido. "Estamos dando um tratamento mais ágil, dentro de critérios técnicos e da segurança do Estado", afirmou Otoniel Junior. Ele explicou que o requerimento para o ressarcimento acelerado deve ser feito após o fechamento dos dados contábeis de cada trimestre, por meio da internet.
De acordo com Sérgio Machado, no primeiro trimestre deste ano, o total de créditos tributários requeridos pelas empresas brasileiras (incluindo não exportadoras) foi de R$ 3,7 bilhões, sendo em torno de R$ 1 bilhão das companhias com vendas ao exterior e que foram beneficiadas pela medida. Mas esse dinheiro e o estoque de créditos dos trimestres anteriores não são alcançados pela medida, seguindo o prazo normal de cinco anos. Para a medida entrar definitivamente em vigor, ainda falta o normativo interno para os auditores da Receita, mas os técnicos afirmaram que ele estará pronto para que as empresas possam pedir a devolução dos créditos a partir de julho. (Agência Estado)

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TECNOLOGIA & WEB

Da redação - São Paulo / SP
ICP-Brasil reforça segurança na certificação digital
Nesta semana, a ICP-Brasil passa a ter duas novas versões das cadeias de certificados digitais – processo de identificação dos usuários –, com o lançamento das modalidades V3 e V4. O principal objetivo, explica o coordenador de normalização do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Ernandes Bezerra, é aumentar a segurança das transações que envolvem certificação digital, com aumento da chave criptográfica. No caso da V2, a versão contará com chaves criptográficas de 4.096 bits, contra 2.048 bits utilizados nas cadeias atuais. “Ela é baseada no padrão RSA, considerado um dos mais seguros no mundo”, pontua Bezerra. Já quanto à V3, a solução tem como base um padrão de curvas elípticas. “A todo momento surgem novos requisitos em relação à segurança da informação para criptografia”, afirma o coordenador do ITI, ao justificar a necessidade de emitir as novas versões, as quais poderão ser utilizadas pelas autoridades certificadoras a partir desta semana. Contudo, o coordenador explica que os padrões anteriores, V0 e V1, continuam a aceitos e poderão ser utilizados normalmente. Como reflexo da atualização, o Comitê Gestor da ICP-Brasil se reúnio na tarde de ontem, dia 17/6, e aprovou a nova versão da Declaração de Práticas de Certificação (DPC), com o intuito de incluir essas duas novas cadeias no documento.

Da redação – São Paulo / SP
Mercado de software para SCM apresenta queda de 0,7%
O mercado global de software para gestão da cadeia de suprimentos, SCM (Supply Chain Management), acompanhou uma retração no último ano, de acordo com relatório do Gartner. A consultoria aponta que as vendas desse tipo de solução movimentaram US$ 6,2 bilhões em 2009, o que representa uma queda de 0,7% em comparação com os negócios registrados no exercício anterior. Quando contabilizado apenas o faturamento com novas licenças, a queda chega a 7,4%. No entanto, as receitas recorrentes associadas a assinaturas e a manutenção apresentaram um crescimento de 10,8% e 0,2%, respectivamente. A SAP e a Oracle se mantêm na liderança desse mercado, com participação de 19,8% e 16,8%, respectivamente. A JDA Software vem na terceira posição com participação de 4,2% e a Ariba segue em quarta colocação, com uma fatia de 3,7%. Segundo o Gartner, o clima econômico dos últimos anos, sobretudo com a crise mundial, a maturidade e a saturação de aplicações já implementadas foram os grandes responsáveis pela desaceleração do setor.


Nova Iorque / EUA
AOL prepara venda do sei site Bebo

A AOL venderá seu site de relacionamento Bebo para a empresa de investimentos Criterion Capital Partners por uma quantia não revelada, anunciou o grupo de mídia ontem, dia 17/6. A AOL tem buscado enxugar seus negócios desde a fusão com a Time Warner no ano passado. Em abril, a companhia disse que planejava vender ou fechar o Bebo, que havia sido adquirido há mais de dois anos por 850 milhões de dólares. O Wall Street Journal reportou anteriormente que o preço da venda seria "uma pequena fração" do que a AOL pagou originalmente. (Agência Reuters)


São Francisco / EUA
Twitter exibe primeira mensagem promocional
A primeira mensagem de publicidade no serviço de microblogs Twitter foi ao ar ontem, dia 17/6. Trata-se da sequência "Toy Story 3", da Disney, que figura na última posição dos Trending Topics hoje. A Disney é apenas uma das novas parceiras do Twitter para anúncios, em um grupo que inclui a rede Starbucks e a varejista de eletrônicos Best Buy, segundo o "Telegraph". Quando o usuário clica no tópico de "Toy Story 3", é redirecionado à busca pelo termo - a mesma coisa acontece com uma mensagem não promocional. No caso da publicidade, uma mensagem informando o caráter promocional aparece já no cabeçalho da busca. A intenção do Twitter é se tornar um negócio lucrativo e autônomo em termos de receita.
Quando fez o anúncio do sistema, o vice-presidente de operações Dick Costolo informou que o sistema de publicidade recém-lançado pela companhia seria uma base essencial nos planos do Twitter para transformar seu popular serviço em uma operação lucrativa e capaz de sustentar a generosa avaliação de mercado da empresa. "Fomos avaliados em mais de US$ 1 bilhão em setembro, e por isso vamos viver em um mundo no qual precisaremos gerar centenas de milhões de dólares em receita", disse Costolo. "Estamos pensando sobre números muito, muito altos."
Costolo disse acreditar que a empresa sairá do vermelho no futuro. Mas não quis revelar o cronograma para chegar ao lucro, que a empresa no momento espera gerar por meio de seu sistema de publicidade e de um sistema de contas comerciais que deve ser lançado em julho ou agosto. (Agência EFE)


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TELECOM

Da redação – Lisboa / Portugal (Maria João Freitas – correspondente)
Baiva recomenda que acionistas rejeitem oferta da Telefônica
O CEO da Portugal Telecom, Zeinal Baiva, aproveitou sua participação numa conferência do Banco Santander em Lisboa para pedir aos acionistas da empresa que rejeitem a oferta de aquisição da Brasilcel, controladora da Vivo, pela Telefónica, por não fazer justiça ao potencial do negócio no Brasil. Segundo informações da Reuters, o CEO utilizou-se de um discurso de 30 páginas para explicar que a oferta da Telefónica "continua a ignorar argumentos de valor intrínseco" que, a seu ver, fariam o negócio brasileiro valer bem mais. Para o CEO, a Vivo tem situação privilegiada no Brasil para explorar a valorização do setor de telecom no País. Baiva disse que "a consolidação no mercado ainda não aconteceu e deverá melhorar a rentabilidade" da Vivo. O executivo disse ainda que, "caso os acionistas votem contra a oferta da Telefónica, o investimento da PT permanecerá intacto, enquanto a Telefónica terá de encontrar uma solução estratégica para o Brasil". Ele ressaltou, no entanto, que a empresa continua aberta a qualquer negociação que maximize o valor para os acionistas da PT e da Vivo. Em 1/6, a operadora espanhola aumentou sua oferta de compra da fatia de 50% da Brasilcel, holding que controla quase 60% da Vivo, de 5,7 bilhões de euros para 6,5 bilhões. A oferta será analisada em reunião de acionistas marcada para 30/6.


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MERCADO DE LUXO

Da redação – São Paulo / SP
Vinoteca & Sushi Empório Santa Maria
O restaurante, no interior do fino supermercado, oferece cardápio variado e balcão de sushis. Entre as boas opções italianas, está o ravióli recheado de abóbora ao molho de manteiga e sálvia com pinhole. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paulo / SP
Telas de Tiacho Baenninger caem nas graças dos investidores de arte
Natural de Fernandópolis/SP, mudou se para Bebedouro, também no Estado de São Paulo e trabalhou no ramo de flores naturais, descobrindo ali a magia das texturas, cores e composições que mais tarde viriam inspirar o seu trabalho. (LEIA MAIS)


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MÍDIA

Da redação – Porto Alegre / RS
Novas contas
A WH Comunicação passa a fazer a assessoria de imprensa de dois novos clientes a partir desta semana: no setor farmacêutico, a Farma Call Medicamentos e no pedagógico, a SOS Casas de Acolhida. (LEIA MAIS)

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ARTIGOS - Conheça nossos especialistas


- Criador e criaturas, por Wilmar Marçal - Professor universitário e ex-reitor da UEL - Universidade Estadual de Londrina/PR (LEIA)

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