Brasília / DFDívida pública sobe pelo segundo mês em março
A dívida publica federal registrou a segunda a alta do ano em março, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Tesouro Nacional. O estoque da dívida teve aumento de 0,01% e passou de R$ 1,494 trilhão em fevereiro para R$ 1,495 trilhão no mês passado. O Tesouro Nacional considera o aumento irrisório em relação ao mês anterior e classifica o resultado como estável. A única redução da divida neste ano foi registrado em janeiro, com queda de 2,68%. O estoque ficou em R$ 1,457 trilhão no mês. A queda foi praticamente compensada pelo aumento de 2,56% em fevereiro. Em março, as emissões de títulos em somaram R$ 36,05 bilhões e os resgates alcançaram R$ 50,39 bilhões. A dívida interna teve seu valor aumentado em 0,19% para R$ 1,40 trilhão. O crescimento foi causado pela apropriação de juros no valor de R$ 14,69 bilhões. Os resgates líquidos ficaram em R$ 11,97 bilhões. A dívida pública federal externa continuou a tendência de queda em março. O valor do saldo devedor (R$ 94,74 bilhões) foi reduzido em 2,64% em relação a fevereiro. O custo médio acumulado da dívida pública nos últimos 12 meses aumentou de 9,10% em fevereiro para 9,32 % no mês passado, mas ainda é menor do registrado em janeiro (9,75%). (Agência Brasil)
Brasília / DF
Consórcio liderado por Chesf e Queiroz Galvão vence leilão de Belo Monte
O consórcio liderado pela estatal de energia Chesf - Companhia Hidroelétrica do São Francisco - e a Queiroz Galvão ganhou o leilão para a concessão da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, com um lance de R$ 78 o megawatt-hora, um deságio médio de 6% sobre o preço máximo estipulado (R$ 83). O coordenador de licitações da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica -, Helvio Guerra, acabou de dar coletiva dizendo, porém, que, por força de liminar judicial, a agência está impedida de divulgar o resultado. De acordo com a AGU (Advocacia Geral da União), a liminar não prejudicou a realização do leilão porque foi concedida quando ele já estava em andamento. O consórcio vencedor se comprometeu a vender a energia por um preço ao menos 5% menor do que o concorrente. Guerra garantiu que a agência reguladora foi informada sobre a terceira liminar contra Belo Monte às 13h30, ou seja, três minutos após o término do leilão. "Fomos informados às 13h30 da liminar que foi concedida em Altamira. Já tínhamos encerrado o processo de leilão, tínhamos conhecimento de um vencedor", disse. Se for constatado que a agência sabia da liminar e mesmo assim prosseguiu com o leilão, será aplicada uma multa de R$ 1 milhão. "Não há chances de o leilão ser anulado", afirmou Márcio Pina, procurador-geral da Aneel. A liminar foi concedida a pedido de duas entidades: a ONG Amigos da Terra e a Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé.
Liminar - Pela terceira vez, a liminar foi concedida pela Justiça Federal em Altamira/PA, que voltou a aceitar os argumentos contra o leilão da usina, que deve ser construída no rio Xingu, no Pará. Durante a manhã, o Tribunal Regional Federal havia derrubado a segunda liminar, concedida ontem. Todas as decisões são do juiz Antonio Carlos Almeida Campelo. As duas primeiras eram pedidos do Ministério Público Federal.
Da redação – Porto Alegre / RS
JARS renova parceria com Citibank
A Junior Achievement RS (JARS) e o Citibank renovaram a parceria que promove o Programa Bancos em Ação. O projeto é voltado para estudantes do ensino médio de escolas estaduais e conta com o auxílio de voluntários colaboradores do Citibank, o patrocinador nacional do programa. Os alunos participantes podem, através de um software, administrar virtualmente um banco e aprender o funcionamento de uma instituição bancária, seus conceitos e práticas. O projeto ocorre de abril a agosto. As escolas interessadas podem entrar em contato pelo e-mail ps@jars.org.br.
Programa Banco de Ação - Presente em dez estados brasileiros, o programa foi a primeira iniciativa da Junior Achievement na área de educação financeira. Com o auxílio de um software especializado, proporciona aos alunos da rede de ensino estadual a simulação da gerência de um banco em condições competitivas.Trazido ao Brasil em 1998 a partir de uma parceria com o Citi, seu patrocinador exclusivo, já beneficiou desde então mais de 50 mil estudantes. Criado com uma dinâmica de torneio, os participantes são divididos em equipes orientadas por funcionários do Citibank, “fundam” seus próprios bancos e competem para ver quem obtém os melhores desempenhos. Eles aprendem todos os detalhes da operação, lidando com taxas de poupança, cheque especial, CDB e financiamentos e tomando decisões sobre marketing, pesquisa e desenvolvimento. A equipe vencedora da etapa nacional, representará o país na País na Final Latino-Americana, da qual o Brasil é hexacampeão.
Sobre a Junior Achievement - A Junior Achievement é a maior e mais antiga organização de educação prática em economia e negócios do mundo. Criada nos Estados Unidos em 1919 e presente em 123 países, ela é uma fundação educativa sem fins lucrativos, mantida pela iniciativa privada. O voluntariado é um de seus principais suportes. O perfil do voluntário Junior Achievement compreende uma visão ampla da sociedade e o seu engajamento é imprescindível para que possam existir exemplos concretos de que a permanência na escola é essencial para futuro profissional de sucesso. Todos os interessados recebem o treinamento e o material didático necessário para o trabalho. Além disso, muitas empresas liberam seus funcionários para atividades de voluntariado na Junior Achievement. (Fonte: Uffizi Consultoria em Comunicação)
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INDICADORES ECONOMICOS
Rio de Janeiro / RJ
IBGE aponta que IPCA-15 sobe 0,48% em abril
O IPCA-15, prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,48% em abril, desacelerando frente à elevação de 0,55% verificada em março, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgadas ontem, dia 20/4. Nos últimos 12 meses terminados em abril, o índice acumula incremento de 5,22%, ante 5,09% observados no período imediatamente anterior. Os alimentos voltaram a acelerar e tiveram alta de 1,71% ante 1,22% no mês anterior. Somente de janeiro a abril, os alimentos acumulam inflação de 4,79%, segundo o IPCA-15. O leite pasteurizado e o tomate exerceram a maior pressão do grupo alimentício. Com alta de 9,63% - havia subido 5,27% em março - o leite foi responsável por contribuição individual de 0,09 p.p. (ponto percentual). Influência semelhante teve o tomate, que ficou 36,81% mais caro, pelo IPCA-15. Em março, o preço do tomate já tinha apresentado incremento de 26,50%. No ano, o tomate acumula elevação de 62,96%. Também aceleraram em abril os custos do feijão carioca (de uma queda de 1,87% em março, para um aumento de 30,10% em abril) e da batata-inglesa (de 6,21% para 12,24%).
Combustíveis - Por outro lado, os produtos não alimentícios desaceleraram (de 0,35% para 0,12%), influenciados pela retração nos preços dos combustíveis, e foram decisivos para que o IPCA-15 subisse menos em abril. O litro da gasolina teve deflação de 2,12%, o que representou contribuição individual de -0,09 p.p. O álcool ficou 13,64% mais barato, exercendo influência negativa de 0,06 p.p. Juntos, os combustíveis contribuíram com 0,15 p.p. Os artigos de vestuário ficaram 1,80% mais caros em abril, ante variação positiva de 0,08% no mês anterior. Já o preço dos remédios aumentou, em média, 0,70%, depois de cair 0,15% em março. Entre as regiões pesquisadas, Recife registrou alta de 1,02%, maior variação, segundo o IPCA-15. Ao mesmo tempo, os custos verificados em Curitiba subiram apenas 0,10%, a menor as 11 áreas avaliadas. Os preços para o cálculo do IPCA-15 foram coletados de 16 de março a 13 de abril, e comparados com os coletados no período de 11 de fevereiro a 15 de março. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.
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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)
ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa
São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 0,32% puxada por Petrobras
A Bovespa teve uma recuperação moderada na jornada de ontem, dia 20/4. Em um véspera de feriado, o giro de negócios ficou abaixo da média, mostrando a postura cautelosa dos investidores. As ações da Petrobras puxaram a alta do dia. Algumas notícias um pouco mais positivas sobre Europa e o banco Goldman Sachs influenciaram no rumo dos negócios.
- O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, subiu 0,32% no fechamento, batendo os 69.318 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,74 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,753, em queda de 0,11%.
- A taxa de risco-país manteve-se em 174 pontos.
Análise 1 - Movimentando R$ 755 milhões, a ação preferencial da Petrobras valorizou 2,23%. Segundo profissionais de mercado, após o vencimento de opções, o papel ficou com preços muito atrativos, o que atraiu ordens de compra. A outra ação preferida dos investidores, a ação preferencial da Vale, teve volume de R$ 760 milhões, sofreu perdas de 1,63%. "De modo geral, o mercado está meio 'de lado' [sem tendência firme], na expectativa de qual vai ser a correção dos juros na semana que vem. Tem uma corrente muito forte que acredita num ajuste de 0,75 ponto [percentual], mas na corretora ainda estimamos um aumento de 0,50 ponto. Os últimos de índices de inflação já mostraram uma desaceleração, e o dólar caiu bem", comenta Edison Marcellino, gerente de operações da corretora Finabank. Nos dias 27 e 28, o Comitê de Política Monetária, que decide qual a taxa de juros do país (hoje em 8,75% ao ano), volta a se reunir. As apostas do mercado se dividem entre um ajuste para 9,25% ou 9,50%.
Análise 2 - Entre as principais notícias do dia, o IPCA-15, prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,48% em abril, ante elevação de 0,55% verificada em março, segundo o IBGE. E o IGP-M teve variação de 0,5% na segunda leitura prévia de abril, contra alta de 0,91% vista um mês antes, de acordo com a FGV. Na Europa, o instituto Zew apontou um aumento acima do esperado no nível de confiança na economia alemã, entre investidores e analistas. O índice teve uma leitura de 53 pontos neste mês, ante 44,5 em março. Analistas estimavam um patamar em torno de 45,1 pontos. No front corporativo, o banco Goldman Sachs anunciou um lucro líquido de US$ 3,29 bilhões, ou US$ 5,59 por ação, para o primeiro trimestre deste ano, contra US$ 1,66 bilhão, ou US$ 3,39 por ação, no mesmo período do ano passado. Analistas do setor esperavam um ganho de US$ 4,01 por ação, segundo a Thompson Reuters.
Análise 3 - Essa instituição financeira gerou algum nervosismo na semana passada, quando autoridades americanas acusaram de fraude por operações envolvendo títulos relacionados aos famosos créditos "subprimes" (empréstimos de alto risco). A notícia despertou temores de que outros bancos e empresas do setor mostrem problemas similares. A fabricante de bebidas Coca-cola apresentou lucro de US$ 1,61 bilhão, ou US$ 0,69 por ação, no primeiro trimestre fiscal. Há uma ano, o ganho foi de US$ 1,35 bilhão, ou US$ 0,58 por ação.
Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas avançam com resultados positivos de empresas
As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, impulsionadas por uma avalanche de resultados de empresas americanas que saíram melhores que o previsto: o Dow Jones subiu 0,23% e o Nasdaq, 0,81%.
- O Dow Jones Industrial Avarage avançou 25,01 pontos, para 11.117,06,.
- O Nasdaq, composto principalmente por empresas de tecnologia, subiu 20,20 pontos, para 2.500,31.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 ganhou 0,81% (9,65 pontos), para 1.207,17 unidades.
Análise - A praça nova-iorquina, que teve um começo de sessão hesitante, continua sendo palco de uma "luta", observou Craig Peckham, da corretora Jefferies. "De um lado, há preocupações com as consequências das ações judiciais impetradas contra o banco de investimento [Goldman Sachs], e potencialmente contra outros bancos", disse Peckham. Por outro, "os resultados das empresas são impressionantes dado o momento que estamos. Há um número fenomenal de boas surpresas", completou. "O desfile de empresas que publicam resultados melhores que o esperado continua", resumiu Frederic Dickson, da DA Davidson. "Isso reflete a contínua melhora da economia, tanto no país como mundialmente". O mercado de obrigações teve leve alta. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos caiu para 3,805% contra 3,807% na segunda-feira, e o dos títulos de 30 anos para 4,678% contra 4,700% na véspera.
Londres / Inglaterra
Bolsas europeias seguem EUA e fecham em alta
As principais Bolsas europeias fecharam seus pregões de ontem, dia 20/4, com ganhos, seguindo o comportamento do mercado americano.
- Bolsa de Londres fechou em alta de 0,97% no índice FTSE 100, aos 5.783 pontos.
- Bolsa de Frankfurt ganhou 1,65% no índice DAX, para 6.264 pontos.
- Bolsa de Paris subiu 1,41% no índice CAC-40, indo a 4.026 pontos.
- Bolsa de Milão teve valorização de 1,94% no índice Ftse/Mib, fechando aos 23.227 pontos.
- Bolsa de Madri ganhou 0,95% com 11.305 pontos.
Análise - Os re
sultados corporativos de grandes empresas americanas vieram positivos, o que faz Wall Street operar em alta hoje, influenciando o mercado europeu. Entre os investidores, os bons resultados reafirmam a recuperação da economia global, o que os levam às compras. Um desses resultados foi do banco Goldman Sachs, que viu seu lucro atingir US$ 3,3 bilhões no trimestre - o dobro do obtido no mesmo período do ano passado e acima do esperado por analistas do setor. Outras empresas que viram seus lucros avançarem no trimestre foram a Coca-Cola e a Johnson & Johnson. Apesar de animar o mercado com seu lucro no primeiro trimestre, o Goldman Sachs é também motivo de preocupação, já que são esperados novos desdobramentos sobre as acusações de fraude na comercialização de instrumentos financeiros envolvendo créditos "subprime" (de alto risco).
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AGRONEGÓCIOS
Da redação – Curitiba / PR
Paraná mantém ritmo forte de exportação de frango de corte no primeiro trimestre
A produção de frango de corte no Paraná está em seu melhor patamar nos últimos cinco anos. No mês de março a produção do estado mais uma vez alcançou números recordes de abate, com 119.289.703 cabeças de frango abatidas. Em março de 2009, a produção chegou a 102.394.368 cabeças. No acumulado do primeiro trimestre de 2010, a produção paranaense de frango atingiu 326.455.496 cabeças abatidas no estado, contra 289.171.920 cabeças abatidas no mesmo período do ano passado.
A exportação de frango de corte no Paraná também mantém os bons resultados já atingidos nos primeiros dois meses do ano. O balanço de exportação do mês de março fechou com 83.079.370 quilos de frango dos abatedouros paranaenses enviados a países como Arábia Saudita, Kuwait e Japão contra os 81.336.658 quilos exportados pelo estado em março de 2009. No acumulado do primeiro trimestre, o Paraná chegou à marca de 214.325.608 quilos de frango de corte exportado, enquanto os números nacionais do primeiro trimestre fecharam em 849.663.103 quilos de frango exportado. Em 2009, o Brasil registrou no mesmo período a exportação de 845.815.051 quilos de frango.
O ritmo forte de crescimento da produção no Paraná mostra o fortalecimento do setor no estado, que se mantém como o maior exportador de carne de frango do país. De acordo com o presidente do Sindiavipar (Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná), Domingos Martins, os produtores e abatedouros estão fazendo um trabalho árduo para aprimorar a produção. “Hoje os números de produção de frango de corte no Paraná superam as nossas expectativas, mantendo um ritmo forte de crescimento. Nosso objetivo é manter a meta acima de 80 mil toneladas de carne por mês no estado para exportação”, comenta Martins.
O aumento na produção e na exportação se deve também ao preparo dos abatedouros paranaenses para a produção de carne de frango. Domingos Martins comenta a boa situação dos abatedouros do estado, afirmando que “hoje temos 26 abatedouros habilitados pelo Ministério da Agricultura para exportação de frango. Isso significa que mais de 78% das empresas paranaenses do ramo estão aptas a exportação, confirmando a qualidade do produto produzido no Paraná. E as indústrias que ainda não tem essa liberação do Ministério estão investindo em seus negócios para, em breve, também obter a liberação. O preparo do estado do Paraná na produção de frango é um dos maiores do país”.
Próximos meses - Para os próximos meses, além de manter o nível de produção nos patamares atingidos no primeiro trimestre, o objetivo agora é melhorar as negociações internacionais para os valores pagos pela carne de frango. “Hoje já atingimos boas marcas de produção no estado, mas agora queremos retomar os preços no setor internacional que eram praticados anteriormente. Essa é uma realidade que estamos batalhando para mudar, pois o mercado interno se mantém altamente comprador”, garante Domingos Martins. (Fonte: Centro de Notícias Comunicação)
Da redação - Camaçari / BA
Governador da Bahia visita e apóia as operações da Monsanto
O governador da Bahia, Jaques Wagner, visitou hoje as instalações da fábrica da Monsanto em Camaçari (BA), que recebeu investimentos de US$ 450 milhões – US$ 350 milhões em sua construção e mais US$ 100 milhões aplicados na modernização e manutenção – o equivalente a R$ 810 milhões. Esses investimentos somados aos aportes dos fornecedores da Monsanto totalizam US$ 550 milhões. A unidade de Camaçari oferece hoje cerca de 1.500 empregos diretos e indiretos, principalmente no município e na vizinha Dias D´Ávila. O governador Jaques Wagner esteve no local acompanhado do secretário de Indústria, Comercio e Mineração da Bahia, James Correia, do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, da presidente da Câmara dos Vereadores de Camaçari, Luiza Costa Maia, além de autoridades da região, clientes e fornecedores. O governador manifestou seu apoio a Monsanto no processo antidumping movido contra os fabricantes chineses.
“As razões da Monsanto são absolutamente consistentes. Não aceito que fiquemos na dependência da importação de um produto tão estratégico para a agricultura brasileira. Não podemos ficar reféns da produção chinesa de glifosato. Como representante do povo baiano, estou completamente engajado nesta batalha. E como estamos do lado do bom senso, vamos lutar a boa briga”, afirmou o governador Jaques Wagner, em discurso para funcionários da Monsanto, clientes, fornecedores e convidados.
Com uma área de 631 mil m², 200 mil deles de área construída, a unidade de Camaçari produz a matéria-prima para a fabricação do herbicida Roundup. Do volume produzido, 85% são destinados à unidade de São José dos Campos (SP), responsável pela manufatura do produto final; e os 15% restantes são exportados para fábrica de Zarate, na Argentina, que antes recebiam matérias-primas importadas dos EUA. “Não há política social melhor que a geração de trabalho, emprego e renda”, disse o governador Jaques Wagner. “Temos que nos orgulhar muito dessa fábrica”, completou.
A fábrica de Camaçari é fundamental para garantir o abastecimento e o crescimento sustentável da agricultura brasileira. A produção de glifosato no país encontra-se atualmente seriamente ameaçada pela competição desleal com produtos importados da China. A participação chinesa no mercado nacional de glifosato ácido subiu de 13% para 67% em apenas dois anos. Além dos subsídios recebidos do governo da China, do descaso com questões ambientais e da falta de direitos trabalhistas, os produtores chineses foram beneficiados pela redução da tarifa de antidumping, que caiu de 35,8% em fevereiro de 2008 para 2,1% em fevereiro de 2009. Para reverter essa situação, a Monsanto apresentou à Câmara de Comércio Exterior (Camex) um pedido de adoção de um direito antidumping específico móvel para as importações de glifosato da China, com o objetivo de garantir a competição justa, em igualdade de condições, dos fabricantes nacionais.
“Temos um produto diferenciado, de qualidade e tradição. Mas o problema é que estamos sendo prejudicados com a concorrência predatória dos produtores chineses, que não têm nenhum investimento no país na produção de glifosato”, afirma Ricardo Madureira, diretor geral para América do Sul de Proteção de Cultivos da Monsanto, que também acompanhou o governador em sua visita.
Segundo Madureira, do ponto de vista financeiro de curto prazo, não está valendo a pena produzir no Brasil atualmente. Mas a Monsanto aposta numa mudança de cenário. “Com os preços atuais de glifosato, a produção local é inviável. Tanto que empresas que produziam matéria-prima no país deixaram de fazê-lo e passaram a importar da China. Uma opção para nós seria trazer a matéria-prima de Roundup da fábrica americana de Luling, que acaba de ser ampliada e tem capacidade para abastecer Brasil e Argentina, substituindo toda operação de Camaçari e parte da de São José dos Campos (SP). Mas esperamos que o problema do dumping chinês seja resolvido e que possamos virar o jogo”, completa Madureira.
Desde que passou a operar na Bahia, a Monsanto fez diversos contratos com companhias do Pólo Industrial de Camaçari para fornecimento de utilidades e matérias-primas, como Braskem (fornecedora de cloro, soda cáustica, água, vapor e energia elétrica), Oxiteno (DEA), Copenor (formol), Bahiagás – Companhia de Gás da Bahia (distribuição de gás natural) e Cetrel S.A - Empresa de Proteção Ambiental, responsável pelo tratamento e disposição final dos efluentes e resíduos industriais. “Várias empresas estão ligadas à nossa operação e muitas dependem de nós”, explica Gilmar Beraldo, gerente da unidade da Monsanto. (Fonte: CDI Comunicação)
Da redação – Porto Alegre / RS
John Deere contratará cerca de 250 pessoas em Horizontina
A fábrica da John Deere em Horizontina/RS contratará cerca de 250 pessoas, entre abril e maio, para atuar em diversos setores da linha produtiva. A decisão ocorre em razão do aumento da demanda, motivada por fatores como as boas safras agrícolas colhidas no Brasil e na Argentina, as expectativas positivas quanto à próxima safra e também a extensão do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) até dezembro, que deve facilitar a antecipação de compras de máquinas e equipamentos agrícolas para o segundo semestre. “Neste cenário favorável, aliado aos incentivos do Governo, o mercado está dando sinais positivos de que tende a evoluir cada vez mais. Portanto, estamos nos preparando para responder à demanda, garantindo atendimento aos nossos clientes e ampliando a oferta de empregos na região”, avalia Alfredo Miguel Neto, diretor de Assuntos Corporativos para América do Sul da John Deere. As contratações em Horizontina também refletem os últimos números divulgados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). De acordo com o relatório da entidade, o mercado segue “em boa marcha”, com vendas de 9,9 mil unidades no primeiro bimestre – um crescimento de 47,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Sobre a John Deere - A John Deere é líder mundial no fornecimento de serviços e produtos avançados para agricultura, indústria florestal, construção, paisagismo, jardinagem e irrigação. A John Deere também fornece, globalmente, serviços financeiros e fabrica e comercializa motores utilizados por equipamentos pesados. Desde sua fundação em 1837, a empresa ampliou sua herança de integridade, qualidade, comprometimento e inovação através do mundo. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)
Da redação – São Paulo / SP
Nova cultivar de feijão rende de quatro a cinco mil quilos por hectare
O Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) lança este ano uma nova cultivar de feijão do grupo comercial preto. A IPR Tuiuiú, registrada para cultivo nos Estados do Paraná e São Paulo, apresenta um potencial de rendimento entre quatro e cinco mil quilos por hectare. Além de enfrentar a murcha de fusarium e proporcionar resistência moderada a doenças não suscetíveis ao controle químico, como a mancha angular e a ferrugem, os grãos exibem tempo reduzido de cozimento e boas características nutricionais.
Na média de 21 ensaios estabelecidos no Paraná, a Tuiuiú superou em torno de 18% as testemunhas Irapuru e FT Nobre. Já os experimentos nos 24 ensaios conduzidos em diferentes regiões de São Paulo, superou em 14% as testemunhas IAC Diplomata e IAC Una. De arquitetura bem ereta é uma alternativa resistente ao acamamento, facilitando a colheita mecânica direta. A expectativa é que em 2011 o feijão já esteja na mesa do consumidor — explica Vania Moda Cirino, pesquisadora do Iapar.
Atuante na área de melhoramento genético de plantas, a engenheira agrônoma conta ainda que a IPR Tangará do tipo carioca, recomendada recentemente, já está à disposição do sistema produtor de sementes para chegar às lavouras. O material, apto aos fatores climáticos adversos, combate enfermidades próprias das safras de verão e inverno. Com excelente qualidade de grãos, o peso de mil sementes fica em torno de 290 gramas. As variedades oferecem vantagens econômicas não só pelo aumento e estabilidade de produção, como também na redução da periodicidade das pulverizações. Um número menor de aplicações garante uma ótima colheita e diminui os riscos de contaminação com a manipulação dos defensivos.
O agricultor sempre deve estabelecer seus plantios com sementes de origem segura, garantindo a pureza física e genética do material e também a qualidade fitopatológica dessa semente. Essa é a melhor forma de prevenir infestação e disseminação de doenças na sua área de produção. Existem doenças em feijão de difícil erradicação para as quais não há tratamento químico — sugere. (Fonte: Assessoria de Imprensa do IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná)
Análise - A praça nova-iorquina, que teve um começo de sessão hesitante, continua sendo palco de uma "luta", observou Craig Peckham, da corretora Jefferies. "De um lado, há preocupações com as consequências das ações judiciais impetradas contra o banco de investimento [Goldman Sachs], e potencialmente contra outros bancos", disse Peckham. Por outro, "os resultados das empresas são impressionantes dado o momento que estamos. Há um número fenomenal de boas surpresas", completou. "O desfile de empresas que publicam resultados melhores que o esperado continua", resumiu Frederic Dickson, da DA Davidson. "Isso reflete a contínua melhora da economia, tanto no país como mundialmente". O mercado de obrigações teve leve alta. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos caiu para 3,805% contra 3,807% na segunda-feira, e o dos títulos de 30 anos para 4,678% contra 4,700% na véspera.
Londres / Inglaterra
Bolsas europeias seguem EUA e fecham em alta
As principais Bolsas europeias fecharam seus pregões de ontem, dia 20/4, com ganhos, seguindo o comportamento do mercado americano.
- Bolsa de Londres fechou em alta de 0,97% no índice FTSE 100, aos 5.783 pontos.
- Bolsa de Frankfurt ganhou 1,65% no índice DAX, para 6.264 pontos.
- Bolsa de Paris subiu 1,41% no índice CAC-40, indo a 4.026 pontos.
- Bolsa de Milão teve valorização de 1,94% no índice Ftse/Mib, fechando aos 23.227 pontos.
- Bolsa de Madri ganhou 0,95% com 11.305 pontos.
Análise - Os re
sultados corporativos de grandes empresas americanas vieram positivos, o que faz Wall Street operar em alta hoje, influenciando o mercado europeu. Entre os investidores, os bons resultados reafirmam a recuperação da economia global, o que os levam às compras. Um desses resultados foi do banco Goldman Sachs, que viu seu lucro atingir US$ 3,3 bilhões no trimestre - o dobro do obtido no mesmo período do ano passado e acima do esperado por analistas do setor. Outras empresas que viram seus lucros avançarem no trimestre foram a Coca-Cola e a Johnson & Johnson. Apesar de animar o mercado com seu lucro no primeiro trimestre, o Goldman Sachs é também motivo de preocupação, já que são esperados novos desdobramentos sobre as acusações de fraude na comercialização de instrumentos financeiros envolvendo créditos "subprime" (de alto risco)._________________
AGRONEGÓCIOS
Da redação – Curitiba / PR
Paraná mantém ritmo forte de exportação de frango de corte no primeiro trimestre
A produção de frango de corte no Paraná está em seu melhor patamar nos últimos cinco anos. No mês de março a produção do estado mais uma vez alcançou números recordes de abate, com 119.289.703 cabeças de frango abatidas. Em março de 2009, a produção chegou a 102.394.368 cabeças. No acumulado do primeiro trimestre de 2010, a produção paranaense de frango atingiu 326.455.496 cabeças abatidas no estado, contra 289.171.920 cabeças abatidas no mesmo período do ano passado.
A exportação de frango de corte no Paraná também mantém os bons resultados já atingidos nos primeiros dois meses do ano. O balanço de exportação do mês de março fechou com 83.079.370 quilos de frango dos abatedouros paranaenses enviados a países como Arábia Saudita, Kuwait e Japão contra os 81.336.658 quilos exportados pelo estado em março de 2009. No acumulado do primeiro trimestre, o Paraná chegou à marca de 214.325.608 quilos de frango de corte exportado, enquanto os números nacionais do primeiro trimestre fecharam em 849.663.103 quilos de frango exportado. Em 2009, o Brasil registrou no mesmo período a exportação de 845.815.051 quilos de frango.
O ritmo forte de crescimento da produção no Paraná mostra o fortalecimento do setor no estado, que se mantém como o maior exportador de carne de frango do país. De acordo com o presidente do Sindiavipar (Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná), Domingos Martins, os produtores e abatedouros estão fazendo um trabalho árduo para aprimorar a produção. “Hoje os números de produção de frango de corte no Paraná superam as nossas expectativas, mantendo um ritmo forte de crescimento. Nosso objetivo é manter a meta acima de 80 mil toneladas de carne por mês no estado para exportação”, comenta Martins.
O aumento na produção e na exportação se deve também ao preparo dos abatedouros paranaenses para a produção de carne de frango. Domingos Martins comenta a boa situação dos abatedouros do estado, afirmando que “hoje temos 26 abatedouros habilitados pelo Ministério da Agricultura para exportação de frango. Isso significa que mais de 78% das empresas paranaenses do ramo estão aptas a exportação, confirmando a qualidade do produto produzido no Paraná. E as indústrias que ainda não tem essa liberação do Ministério estão investindo em seus negócios para, em breve, também obter a liberação. O preparo do estado do Paraná na produção de frango é um dos maiores do país”.
Próximos meses - Para os próximos meses, além de manter o nível de produção nos patamares atingidos no primeiro trimestre, o objetivo agora é melhorar as negociações internacionais para os valores pagos pela carne de frango. “Hoje já atingimos boas marcas de produção no estado, mas agora queremos retomar os preços no setor internacional que eram praticados anteriormente. Essa é uma realidade que estamos batalhando para mudar, pois o mercado interno se mantém altamente comprador”, garante Domingos Martins. (Fonte: Centro de Notícias Comunicação)
Da redação - Camaçari / BA
Governador da Bahia visita e apóia as operações da Monsanto
O governador da Bahia, Jaques Wagner, visitou hoje as instalações da fábrica da Monsanto em Camaçari (BA), que recebeu investimentos de US$ 450 milhões – US$ 350 milhões em sua construção e mais US$ 100 milhões aplicados na modernização e manutenção – o equivalente a R$ 810 milhões. Esses investimentos somados aos aportes dos fornecedores da Monsanto totalizam US$ 550 milhões. A unidade de Camaçari oferece hoje cerca de 1.500 empregos diretos e indiretos, principalmente no município e na vizinha Dias D´Ávila. O governador Jaques Wagner esteve no local acompanhado do secretário de Indústria, Comercio e Mineração da Bahia, James Correia, do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, da presidente da Câmara dos Vereadores de Camaçari, Luiza Costa Maia, além de autoridades da região, clientes e fornecedores. O governador manifestou seu apoio a Monsanto no processo antidumping movido contra os fabricantes chineses.
“As razões da Monsanto são absolutamente consistentes. Não aceito que fiquemos na dependência da importação de um produto tão estratégico para a agricultura brasileira. Não podemos ficar reféns da produção chinesa de glifosato. Como representante do povo baiano, estou completamente engajado nesta batalha. E como estamos do lado do bom senso, vamos lutar a boa briga”, afirmou o governador Jaques Wagner, em discurso para funcionários da Monsanto, clientes, fornecedores e convidados.
Com uma área de 631 mil m², 200 mil deles de área construída, a unidade de Camaçari produz a matéria-prima para a fabricação do herbicida Roundup. Do volume produzido, 85% são destinados à unidade de São José dos Campos (SP), responsável pela manufatura do produto final; e os 15% restantes são exportados para fábrica de Zarate, na Argentina, que antes recebiam matérias-primas importadas dos EUA. “Não há política social melhor que a geração de trabalho, emprego e renda”, disse o governador Jaques Wagner. “Temos que nos orgulhar muito dessa fábrica”, completou.
A fábrica de Camaçari é fundamental para garantir o abastecimento e o crescimento sustentável da agricultura brasileira. A produção de glifosato no país encontra-se atualmente seriamente ameaçada pela competição desleal com produtos importados da China. A participação chinesa no mercado nacional de glifosato ácido subiu de 13% para 67% em apenas dois anos. Além dos subsídios recebidos do governo da China, do descaso com questões ambientais e da falta de direitos trabalhistas, os produtores chineses foram beneficiados pela redução da tarifa de antidumping, que caiu de 35,8% em fevereiro de 2008 para 2,1% em fevereiro de 2009. Para reverter essa situação, a Monsanto apresentou à Câmara de Comércio Exterior (Camex) um pedido de adoção de um direito antidumping específico móvel para as importações de glifosato da China, com o objetivo de garantir a competição justa, em igualdade de condições, dos fabricantes nacionais.
“Temos um produto diferenciado, de qualidade e tradição. Mas o problema é que estamos sendo prejudicados com a concorrência predatória dos produtores chineses, que não têm nenhum investimento no país na produção de glifosato”, afirma Ricardo Madureira, diretor geral para América do Sul de Proteção de Cultivos da Monsanto, que também acompanhou o governador em sua visita.
Segundo Madureira, do ponto de vista financeiro de curto prazo, não está valendo a pena produzir no Brasil atualmente. Mas a Monsanto aposta numa mudança de cenário. “Com os preços atuais de glifosato, a produção local é inviável. Tanto que empresas que produziam matéria-prima no país deixaram de fazê-lo e passaram a importar da China. Uma opção para nós seria trazer a matéria-prima de Roundup da fábrica americana de Luling, que acaba de ser ampliada e tem capacidade para abastecer Brasil e Argentina, substituindo toda operação de Camaçari e parte da de São José dos Campos (SP). Mas esperamos que o problema do dumping chinês seja resolvido e que possamos virar o jogo”, completa Madureira.
Desde que passou a operar na Bahia, a Monsanto fez diversos contratos com companhias do Pólo Industrial de Camaçari para fornecimento de utilidades e matérias-primas, como Braskem (fornecedora de cloro, soda cáustica, água, vapor e energia elétrica), Oxiteno (DEA), Copenor (formol), Bahiagás – Companhia de Gás da Bahia (distribuição de gás natural) e Cetrel S.A - Empresa de Proteção Ambiental, responsável pelo tratamento e disposição final dos efluentes e resíduos industriais. “Várias empresas estão ligadas à nossa operação e muitas dependem de nós”, explica Gilmar Beraldo, gerente da unidade da Monsanto. (Fonte: CDI Comunicação)
Da redação – Porto Alegre / RS
John Deere contratará cerca de 250 pessoas em Horizontina
A fábrica da John Deere em Horizontina/RS contratará cerca de 250 pessoas, entre abril e maio, para atuar em diversos setores da linha produtiva. A decisão ocorre em razão do aumento da demanda, motivada por fatores como as boas safras agrícolas colhidas no Brasil e na Argentina, as expectativas positivas quanto à próxima safra e também a extensão do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) até dezembro, que deve facilitar a antecipação de compras de máquinas e equipamentos agrícolas para o segundo semestre. “Neste cenário favorável, aliado aos incentivos do Governo, o mercado está dando sinais positivos de que tende a evoluir cada vez mais. Portanto, estamos nos preparando para responder à demanda, garantindo atendimento aos nossos clientes e ampliando a oferta de empregos na região”, avalia Alfredo Miguel Neto, diretor de Assuntos Corporativos para América do Sul da John Deere. As contratações em Horizontina também refletem os últimos números divulgados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). De acordo com o relatório da entidade, o mercado segue “em boa marcha”, com vendas de 9,9 mil unidades no primeiro bimestre – um crescimento de 47,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Sobre a John Deere - A John Deere é líder mundial no fornecimento de serviços e produtos avançados para agricultura, indústria florestal, construção, paisagismo, jardinagem e irrigação. A John Deere também fornece, globalmente, serviços financeiros e fabrica e comercializa motores utilizados por equipamentos pesados. Desde sua fundação em 1837, a empresa ampliou sua herança de integridade, qualidade, comprometimento e inovação através do mundo. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)
Da redação – São Paulo / SP
Nova cultivar de feijão rende de quatro a cinco mil quilos por hectare
O Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) lança este ano uma nova cultivar de feijão do grupo comercial preto. A IPR Tuiuiú, registrada para cultivo nos Estados do Paraná e São Paulo, apresenta um potencial de rendimento entre quatro e cinco mil quilos por hectare. Além de enfrentar a murcha de fusarium e proporcionar resistência moderada a doenças não suscetíveis ao controle químico, como a mancha angular e a ferrugem, os grãos exibem tempo reduzido de cozimento e boas características nutricionais.
Na média de 21 ensaios estabelecidos no Paraná, a Tuiuiú superou em torno de 18% as testemunhas Irapuru e FT Nobre. Já os experimentos nos 24 ensaios conduzidos em diferentes regiões de São Paulo, superou em 14% as testemunhas IAC Diplomata e IAC Una. De arquitetura bem ereta é uma alternativa resistente ao acamamento, facilitando a colheita mecânica direta. A expectativa é que em 2011 o feijão já esteja na mesa do consumidor — explica Vania Moda Cirino, pesquisadora do Iapar.
Atuante na área de melhoramento genético de plantas, a engenheira agrônoma conta ainda que a IPR Tangará do tipo carioca, recomendada recentemente, já está à disposição do sistema produtor de sementes para chegar às lavouras. O material, apto aos fatores climáticos adversos, combate enfermidades próprias das safras de verão e inverno. Com excelente qualidade de grãos, o peso de mil sementes fica em torno de 290 gramas. As variedades oferecem vantagens econômicas não só pelo aumento e estabilidade de produção, como também na redução da periodicidade das pulverizações. Um número menor de aplicações garante uma ótima colheita e diminui os riscos de contaminação com a manipulação dos defensivos.
O agricultor sempre deve estabelecer seus plantios com sementes de origem segura, garantindo a pureza física e genética do material e também a qualidade fitopatológica dessa semente. Essa é a melhor forma de prevenir infestação e disseminação de doenças na sua área de produção. Existem doenças em feijão de difícil erradicação para as quais não há tratamento químico — sugere. (Fonte: Assessoria de Imprensa do IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná)
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SETOR AUTOMOTIVO
Da redação – São Paulo / SP
Brasil se aproxima da média per capita de veículos existente em países desenvolvidos
No ritmo de vendas em que o mercado segue atualmente, com crescimento médio anual de 14% nos últimos seis anos, o Brasil terá, em quatro anos, um automóvel para cada quatro habitantes, proporção que se aproxima da existente em países desenvolvidos, estima a consultoria Lafis. Hoje, o País tem 6,6 habitantes por carro em circulação. Alemanha, Japão, Reino Unido, França, Espanha e Canadá têm entre 1,9 e 1,6. Nos Estados Unidos, a paridade já é de 1,2 habitantes por veículo.
O Brasil ainda apresenta uma média bastante baixa, em sua relação de carros por mil habitantes. Nos Estados Unidos para cada mil habitantes há 800 veículos, no Japão e na Europa são 600. No Brasil para cada mil habitantes há cerca de 150 veículos, com isso pode-se estimar que ainda há espaço para um grande crescimento do setor.Segundo a Lafis, mais do que o corte do IPI, as facilidades do crédito com financiamentos de longo prazo, tem permitido a consumidores com renda mensal entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil adquirir carros zero-quilômetro, portanto, com as perspectivas de crescimento econômico e a manutenção destas condições é muito provável que as vendas de carros continuem em alta nos próximos anos. Para o analista da Lafis, Osmar Sanches, os mercados de exportação de veículos brasileiros já demonstram crescimento mais vigoroso neste início de ano, o que começa a aumentar a confiança do setor em relação às vendas externas.
Sobre a Lafis - Com tradição comprovada, atuando desde o início da década de 1990, a Lafis fornece dados do mercado financeiro, macroeconômicos e dos setores da economia, utilizando tecnologia de informação de última geração. O valor dos seus serviços está na análise inteligente dos dados de mercado apurados - mercado financeiro e mercado setorial - junto às fontes de reconhecida credibilidade, atualizadas e interpretadas de forma isenta e precisa, cobrindo todos os setores da economia relevantes e a totalidade das empresas negociadas em Bolsa. A Lafis cobre mais de 80 setores e segmentos de mercado, seus principais players, com estudos e análises setoriais, elaboradas por uma equipe de profissionais das áreas econômica, mercadológica e financeira. (Fonte: Advice Comunicação Corporativa)
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VAREJO & SERVIÇO
Da redação – São Paulo / SP
Carrefour planeja aquisições no Brasil
O Brasil aumentou sua participação na receita global do Carrefour no primeiro trimestre, para 11,3%, ante 8,5% no mesmo período do ano passado. As vendas no país cresceram 16% até março e somaram € 2,7 bilhões (R$ 6,5 bilhões), de acordo com o balanço divulgado pela varejista. Em conferência, o diretor de finanças, Pierre Bouchut, disse que o grupo pretende promover aquisições nos mercados brasileiro, chinês e espanhol. Dono de 114 hipermercados, 49 supermercados, 61 lojas do Atacadão e 376 do Dia%, o Carrefour Brasil prevê abertura de 70 lojas este ano, de todas as bandeiras, com foco maior no Norte e Nordeste. As inaugurações devem consumir parte dos investimentos de R$ 2,5 bilhões anunciados para 2010 e 2011 no Brasil, acima da cifra de R$ 1,8 bilhão do biênio anterior. Na conta, além das lojas, estão incluídos novos investimentos na operação online e também em infraestrutura, logística e prospecção de terrenos. Aquisições também estão previstas, mas serão à parte desse valor.
Chicago / EUA
Nike abre loja pop up de futebol em Chicago
A fabricante de artigos esportivos Nike abriu na semana passada uma loja pop up especializada em futebol em Chicago. A “Nike x St. Alfred” foi montada em parceria com a St. Alfred, uma butique independente conhecida na cidade por suas roupas e calçados modernosos. O ponto de venda funcionará até o final da Copa do Mundo e conta com produtos da Nike e da St. Alfred, sempre ligados ao futebol. O ponto de venda também conta com obras de artistas locais, que podem ser customizadas em camisetas.
Da redação - São Paulo / SP
Magazine Luiza não quer fusão
Depois de perder o Ponto Frio para o Pão de Açúcar e a Insinuante para a Ricardo Eletro, ao Magazine Luiza restou crescer organicamente, o que pode ser bem demorado, ou buscar novos alvos. Partir para uma fusão ou ser comprada não são alternativas para a terceira maior rede de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos do país, afirma o seu superintendente, Marcelo Silva. A empresa faturou R$ 2,8 bilhões de receita líquida em 2009 e reverteu o prejuízo de R$ 47,5 milhões de 2008 para um lucro líquido de R$ 50,4 milhões.
Silva sabe, é claro, que uma compra é diferente de uma fusão. "Numa aquisição eu imponho os meus valores sobre quem comprei, não preciso negociar", diz o superintendente, que pretende abrir 30 lojas este ano, para se somar aos atuais 456 pontos de venda presentes em sete Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. A questão é para onde voltar as baterias neste momento. Na opinião de especialistas e de fornecedores do varejo, o caminho natural para Magazine é o Nordeste, região que puxou as vendas de eletrodomésticos em 2009 e onde estão concentradas mais da metade das lojas da vice-líder Máquina de Vendas, resultado da fusão entre Ricardo Eletro e Insinuante.
Lá, varejistas como a paraibana Lojas Maia (140 lojas em nove Estados) e a pernambucana Credimóveis Novolar (39 lojas em três Estados) se destacam. Os competidores nordestinos estão a todo vapor: em março, a pernambucana Eletroshopping comprou a Hermol e passou a deter 140 lojas em seis Estados da região. A conterrânea Laser Eletro adquiriu a piauiense Armazém Nordestino para somar 146 pontos de venda no Nordeste. Mas existem alvos atraentes no Sudeste, mercado original da Luiza e da Ricardo Eletro. A mineira Eletrozema, com 240 lojas, opera em Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Goiás. A Edmil, dona de 54 lojas no sul de Minas, também poderia ser alvo. No interior de São Paulo resiste a J. Mahfuz, criada em 1955 e dona de 38 lojas. Mas a joia da coroa do interior paulista e capital é a Lojas Cem, fundada em 1952, e que soma 170 lojas em São Paulo, Rio, Minas e Paraná. Sua controladora, a família Dalla Vechia não mostrou, até hoje, disposição de vender o negócio.
Para um especialista em varejo, a gaúcha Colombo, dona de cerca de 360 lojas no Sul do país, em São Paulo e Minas, seria outro diferencial de peso. "É bem possível que a empresa caminhe para a venda, uma vez que o fundador, Adelino Colombo, não tem sucessores preparados para assumir e a rede vem se mostrando apática", diz uma fonte. "Qualquer administrador poderia, em pouco tempo, fazer crescer as vendas em até 15% lá". No Rio, onde o Magazine Luiza não compete e a Máquina de Vendas pretende investir R$ 50 milhões para chegar a 100 lojas neste ano, existem outras oportunidades: Tele-Rio, dona de 28 lojas, e Casa & Vídeo, em recuperação judicial, mas dona de uma rede de mais de 70 lojas no Rio, em Minas e no Espírito Santo.
Da redação - São Paulo / SP
Riachuelo retoma expansão no país
A Riachuelo, uma das maiores redes de varejo de moda do país, abre hoje sua segunda loja em Osasco (SP). Localizado no Shopping União, o ponto de venda conta com o novo conceito arquitetônico da rede, que pretende rejuvenescer a marca. Com mais de 2.200 metros quadrados de área de vendas, a loja apresenta diversas experiências visuais e sensoriais para chamar a atenção dos consumidores. Essa é a 110a loja da Riachuelo no mercado brasileiro e a segunda aberta nos últimos dias, depois da inauguração de um ponto de venda no Rio Anil Shopping, em São Luis (MA), com 2.587 metros quadrados de área, o 30o na região Nordeste. Neste ano, a varejista já abriu três lojas (todas neste mês) e pretende inaugurar outras dez unidades.
Da redação – Caxias do Sul / RS
Riachuelo abre primeira loja na Serra Gaúcha
No mês em que completa um ano da expansão, o Iguatemi Caxias do Sul presenteia a comunidade com a primeira Riachuelo da Serra Gaúcha. A loja abre suas portas nesta quinta-feira, 22 de abril, com novidades que prometem seduzir a todos que não abrem mão de estar em evidência e proporcionar novas experiências visuais e sensoriais. A 110ª loja de uma das três maiores redes de varejo de moda do país chega com força total em Caxias do Sul. A campanha institucional traz como garota-propaganda nada menos que a superstar Ivete Sangalo, que já pode ser contemplada nos outdoors espalhados pela cidade com a ótima notícia. Com o slogan Riachuelo, essa é a moda, a cantora anuncia a chegada da marca na região, que traz o mix completo de produtos com as últimas tendências do mundo fashion.
Exclusivamente para a inauguração, uma série de ações especiais foi preparada, como a presença dos atores Marcos Pasquim e Fábio Villa Verde. Os globais estarão recepcionando os clientes na terça-feira e, além de distribuir autógrafos, irão posar para uma foto instantânea com os consumidores que fizeram compras acima de R$ 100,00. Com 2.500 metros quadrados de área de loja, divididos em dois andares, a Riachuelo traz para Caxias do Sul a proposta mais inovadora da rede, dentro de um novo conceito arquitetônico, que visa o rejuvenescimento e modernização das unidades. Com o objetivo de proporcionar total facilidade ao cliente, a loja do Iguatemi Caxias do Sul destaca um projeto com layout jovem. As áreas estarão devidamente sinalizadas e ambientadas de acordo com os departamentos de moda feminina, masculina, infantil, acessórios, casa e decoração. Para isso, foram concebidos elementos de visual merchandising, que determinam e marcam cada um dos diferentes segmentos dentro da própria loja de maneira perfeitamente integrada. A exposição valoriza a infinita variedade de produtos que a Riachuelo disponibiliza aos seus clientes, objetivando sempre a democratização da moda.
Modelo de negócios inovador - A Riachuelo é a única das grandes redes de varejo de moda que pesquisa, cria e produz a maior parte dos seus produtos. A empresa possui o maior parque fabril do país, o que a permite oferecer uma excelente relação preço e qualidade para seus clientes. O grupo possui mais de 15 milhões de clientes no cartão Riachuelo e 38 mil funcionários. Com o conceito de fast fashion (agilidade na produção e na distribuição das coleções), para garantir rapidez na divulgação das novas tendências e geração de valor agregado para cada coleção, a Riachuelo é o canal direto de distribuição dos produtos do Grupo Guararapes, o maior grupo de confecção de roupas da América Latina. A rede iniciou suas atividades em 1947, com pequenas lojas de rua, vendendo tecidos a preços baixos. Em 1979, foi comprada pelo grupo Guararapes, e passou a vender roupas prontas. A partir de 1993, o foco passou a ser a moda. Sempre em sintonia com as tendências nacionais e internacionais, de forma democrática, entrega aos clientes a moda com bons preços e qualidade superior. Esta estratégia envolveu a criação e o fortalecimento de marcas próprias, cada uma com identidade visual e público-alvo específico.
Um ano de novidades - Prestes a completar o primeiro ano da expansão, no próximo dia 28 de abril, os números do Iguatemi Caxias do Sul revelam o sucesso do investimento. O volume de negócios cresceu mais de 100%. A aposta nas fortes marcas que compõem o mix de lojas e serviços, com destaque para a diversidade e qualidade das operações que estavam e que se agregaram ao empreendimento, é um dos fatores que contribuíram para os excelentes resultados. Aliado a ele, o processo de abertura de novas lojas, que seguiram um cronograma intenso, tornou o Iguatemi Caxias do Sul no lugar de referência para quem está em busca de opções de compras, lazer e gastronomia. E a chegada da Riachuelo, nova âncora do Shopping, vem para fechar esse primeiro ano com chave de ouro e, acima de tudo, presentear o cliente Iguatemi Caxias com o que há de mais atual na moda. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)
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MERCADO DE TECNOLOGIA
São Paulo / SP
Indústria fará plano de TIC para Copa e Olimpíada
A indústria de TIC vai desenvolver um plano de infraestrutura tecnológica e de comunicações para os dois principais eventos esportivos que serão realizados no Brasil nos próximos seis anos: os Jogos Olímpicos de 2016 e a Copa do Mundo de 2014. O grupo de trabalho, que se reunirá pela primeira vez nesta quinta-feira (22/04), terá representantes da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp), da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e da consultoria A.T.Kearney, que realizará o estudo.
"Quando se pensa nesses eventos, se pensa em cimento, por isso, vamos nos aproximar dos governos, do COI [Comitê Olímpico Internacional], da Fifa [Federação Internacional de Futebol]", avalia o diretor de convergência digital da Brasscom, Nelson Wortsman.
O executivo diz que o principal objetivo do grupo é apresentar um plano focado no legado tecnológico que a realização de eventos desse porte deixa para um país. O grupo de trabalho também apresentará propostas sobre a infraestrutura de TIC necessária para a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, mas o foco é planejar o cenário macro. "Queremos apresentar aos comitês sugestões que vão trazer melhorias para saúde, transporte, etc. No fundo, estamos falando da criação de cidades inteligentes", explica Wortsman.
De acordo com o diretor de convergência digital da Brasscom, o plano vai levar em conta o cenário futuro, considerando as tecnologias que estarão disponíveis e popularizadas nos próximos seis anos. Wortsman acredita que, em junho, durante a Copa do Mundo da África do Sul, a proposta poderá ser apresentada aos órgãos públicos.
Buenos Aires / Argentina
Grupo Assa recebe aporte de US$ 20 milhões para expandir operação
Com a meta de quadruplicar sua operação até 2014, o Grupo Assa, empresa latino-americana de consultoria e outsourcing de TI, está recebendo um aporte de capital de US$ 20 milhões. Os recursos vêm dos fundos de investimentos HSBC Latin America e Corporação Financeira Internacional (IFC), pertencente ao Banco Mundial, sendo que cada um repassará US$ 10 milhões. Sediado em Buenos Aires, na Argentina, o Grupo Assa possui operações no Brasil, Chile, México, EUA e Europa. A companhia presta consultoria em sistemas de gestão empresarial (ERP) SAP, bem como outsourcing de TI. Segundo, o responsável pela empresa no Brasil, Federico Tagliani, o aporte é muito importante para suportar o crescimento da prestadora de serviços nos próximos cinco anos. “Esperamos triplicar nossa operação em 2013, chegando a um faturamento de US$ 150 milhões e quadruplicar em 2014, com receita de US$ 200 milhões”, projeta o executivo. Em 2009, a empresa fechou com um volume de negócios da ordem de US$ 50 milhões.
O número de funcionário deverá mais que dobrar nos próximos quatro anos, passando dos atuais mil empregados para um time de 2,5 mil colaboradores. Tagliani informa que parte do investimento será aplicado na criação de uma plataforma regional de entrega de serviços multisourcing na América Latina para atender clientes globais. Atualmente a companhia tem como clientela empresas internacionais como Jonsons&Jonsons, Basf, Eletrolux e Kraft Foods. Faz parte dos planos da prestadora de serviços implantar mais um Delivery Center, que será instalado no México, onde a empresa opera com dois escritórios. Hoje, a empresa tem três unidades dessas, uma em Buenos Aires e dois no Brasil.
Serão também abertos escritórios na Bélgica e Suíça. A ideia, segundo Tagliani, é aproveitar os times que a companhia conta nesses dois países que prestam serviços dentro de clientes para integrarem a equipe das novas filiais. A companhia quer se aproveitar das diferenças do fuso horário para prestar serviços a clientes de outros mercados, como dos EUA, Europa Ocidental e Ásia/Pacifico.
Aquisições de empresas - Outra parte dos recursos será utilizada para adquirir empresas que complementem sua oferta de serviços. Segundo Tagliani, o Grupo Assa está olhando companhias do Brasil e Sul do México. São alvos as com especialização em integração de processos e desenvolvimento de software por indústrias, como para o setor financeiro. A compra dessas duas empresas está planejada para o decorrer de 2010. Com esse plano de crescimento, o Grupo Assa espera fortalecer sua operação e aumentar os negócios com exportação de serviços para outros regiões. Atualmente, 70% de seu faturamento vêm da América Latina e 30% dos contratos de clientes dos EUA e Europa Ocidental. A expectativa da empresa é que em 2014 cada um desses mercados responda por 50% da receita. Atualmente, o Brasil é o carro-chefe dos negócios da companhia, representando entre 45% e 47% do faturamento total. (Agência EFE)
Riachuelo retoma expansão no país
A Riachuelo, uma das maiores redes de varejo de moda do país, abre hoje sua segunda loja em Osasco (SP). Localizado no Shopping União, o ponto de venda conta com o novo conceito arquitetônico da rede, que pretende rejuvenescer a marca. Com mais de 2.200 metros quadrados de área de vendas, a loja apresenta diversas experiências visuais e sensoriais para chamar a atenção dos consumidores. Essa é a 110a loja da Riachuelo no mercado brasileiro e a segunda aberta nos últimos dias, depois da inauguração de um ponto de venda no Rio Anil Shopping, em São Luis (MA), com 2.587 metros quadrados de área, o 30o na região Nordeste. Neste ano, a varejista já abriu três lojas (todas neste mês) e pretende inaugurar outras dez unidades.
Da redação – Caxias do Sul / RS
Riachuelo abre primeira loja na Serra Gaúcha
No mês em que completa um ano da expansão, o Iguatemi Caxias do Sul presenteia a comunidade com a primeira Riachuelo da Serra Gaúcha. A loja abre suas portas nesta quinta-feira, 22 de abril, com novidades que prometem seduzir a todos que não abrem mão de estar em evidência e proporcionar novas experiências visuais e sensoriais. A 110ª loja de uma das três maiores redes de varejo de moda do país chega com força total em Caxias do Sul. A campanha institucional traz como garota-propaganda nada menos que a superstar Ivete Sangalo, que já pode ser contemplada nos outdoors espalhados pela cidade com a ótima notícia. Com o slogan Riachuelo, essa é a moda, a cantora anuncia a chegada da marca na região, que traz o mix completo de produtos com as últimas tendências do mundo fashion.
Exclusivamente para a inauguração, uma série de ações especiais foi preparada, como a presença dos atores Marcos Pasquim e Fábio Villa Verde. Os globais estarão recepcionando os clientes na terça-feira e, além de distribuir autógrafos, irão posar para uma foto instantânea com os consumidores que fizeram compras acima de R$ 100,00. Com 2.500 metros quadrados de área de loja, divididos em dois andares, a Riachuelo traz para Caxias do Sul a proposta mais inovadora da rede, dentro de um novo conceito arquitetônico, que visa o rejuvenescimento e modernização das unidades. Com o objetivo de proporcionar total facilidade ao cliente, a loja do Iguatemi Caxias do Sul destaca um projeto com layout jovem. As áreas estarão devidamente sinalizadas e ambientadas de acordo com os departamentos de moda feminina, masculina, infantil, acessórios, casa e decoração. Para isso, foram concebidos elementos de visual merchandising, que determinam e marcam cada um dos diferentes segmentos dentro da própria loja de maneira perfeitamente integrada. A exposição valoriza a infinita variedade de produtos que a Riachuelo disponibiliza aos seus clientes, objetivando sempre a democratização da moda.
Modelo de negócios inovador - A Riachuelo é a única das grandes redes de varejo de moda que pesquisa, cria e produz a maior parte dos seus produtos. A empresa possui o maior parque fabril do país, o que a permite oferecer uma excelente relação preço e qualidade para seus clientes. O grupo possui mais de 15 milhões de clientes no cartão Riachuelo e 38 mil funcionários. Com o conceito de fast fashion (agilidade na produção e na distribuição das coleções), para garantir rapidez na divulgação das novas tendências e geração de valor agregado para cada coleção, a Riachuelo é o canal direto de distribuição dos produtos do Grupo Guararapes, o maior grupo de confecção de roupas da América Latina. A rede iniciou suas atividades em 1947, com pequenas lojas de rua, vendendo tecidos a preços baixos. Em 1979, foi comprada pelo grupo Guararapes, e passou a vender roupas prontas. A partir de 1993, o foco passou a ser a moda. Sempre em sintonia com as tendências nacionais e internacionais, de forma democrática, entrega aos clientes a moda com bons preços e qualidade superior. Esta estratégia envolveu a criação e o fortalecimento de marcas próprias, cada uma com identidade visual e público-alvo específico.
Um ano de novidades - Prestes a completar o primeiro ano da expansão, no próximo dia 28 de abril, os números do Iguatemi Caxias do Sul revelam o sucesso do investimento. O volume de negócios cresceu mais de 100%. A aposta nas fortes marcas que compõem o mix de lojas e serviços, com destaque para a diversidade e qualidade das operações que estavam e que se agregaram ao empreendimento, é um dos fatores que contribuíram para os excelentes resultados. Aliado a ele, o processo de abertura de novas lojas, que seguiram um cronograma intenso, tornou o Iguatemi Caxias do Sul no lugar de referência para quem está em busca de opções de compras, lazer e gastronomia. E a chegada da Riachuelo, nova âncora do Shopping, vem para fechar esse primeiro ano com chave de ouro e, acima de tudo, presentear o cliente Iguatemi Caxias com o que há de mais atual na moda. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)
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MERCADO DE TECNOLOGIA
São Paulo / SP
Indústria fará plano de TIC para Copa e Olimpíada
A indústria de TIC vai desenvolver um plano de infraestrutura tecnológica e de comunicações para os dois principais eventos esportivos que serão realizados no Brasil nos próximos seis anos: os Jogos Olímpicos de 2016 e a Copa do Mundo de 2014. O grupo de trabalho, que se reunirá pela primeira vez nesta quinta-feira (22/04), terá representantes da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp), da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e da consultoria A.T.Kearney, que realizará o estudo.
"Quando se pensa nesses eventos, se pensa em cimento, por isso, vamos nos aproximar dos governos, do COI [Comitê Olímpico Internacional], da Fifa [Federação Internacional de Futebol]", avalia o diretor de convergência digital da Brasscom, Nelson Wortsman.
O executivo diz que o principal objetivo do grupo é apresentar um plano focado no legado tecnológico que a realização de eventos desse porte deixa para um país. O grupo de trabalho também apresentará propostas sobre a infraestrutura de TIC necessária para a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, mas o foco é planejar o cenário macro. "Queremos apresentar aos comitês sugestões que vão trazer melhorias para saúde, transporte, etc. No fundo, estamos falando da criação de cidades inteligentes", explica Wortsman.
De acordo com o diretor de convergência digital da Brasscom, o plano vai levar em conta o cenário futuro, considerando as tecnologias que estarão disponíveis e popularizadas nos próximos seis anos. Wortsman acredita que, em junho, durante a Copa do Mundo da África do Sul, a proposta poderá ser apresentada aos órgãos públicos.
Buenos Aires / Argentina
Grupo Assa recebe aporte de US$ 20 milhões para expandir operação
Com a meta de quadruplicar sua operação até 2014, o Grupo Assa, empresa latino-americana de consultoria e outsourcing de TI, está recebendo um aporte de capital de US$ 20 milhões. Os recursos vêm dos fundos de investimentos HSBC Latin America e Corporação Financeira Internacional (IFC), pertencente ao Banco Mundial, sendo que cada um repassará US$ 10 milhões. Sediado em Buenos Aires, na Argentina, o Grupo Assa possui operações no Brasil, Chile, México, EUA e Europa. A companhia presta consultoria em sistemas de gestão empresarial (ERP) SAP, bem como outsourcing de TI. Segundo, o responsável pela empresa no Brasil, Federico Tagliani, o aporte é muito importante para suportar o crescimento da prestadora de serviços nos próximos cinco anos. “Esperamos triplicar nossa operação em 2013, chegando a um faturamento de US$ 150 milhões e quadruplicar em 2014, com receita de US$ 200 milhões”, projeta o executivo. Em 2009, a empresa fechou com um volume de negócios da ordem de US$ 50 milhões.
O número de funcionário deverá mais que dobrar nos próximos quatro anos, passando dos atuais mil empregados para um time de 2,5 mil colaboradores. Tagliani informa que parte do investimento será aplicado na criação de uma plataforma regional de entrega de serviços multisourcing na América Latina para atender clientes globais. Atualmente a companhia tem como clientela empresas internacionais como Jonsons&Jonsons, Basf, Eletrolux e Kraft Foods. Faz parte dos planos da prestadora de serviços implantar mais um Delivery Center, que será instalado no México, onde a empresa opera com dois escritórios. Hoje, a empresa tem três unidades dessas, uma em Buenos Aires e dois no Brasil.
Serão também abertos escritórios na Bélgica e Suíça. A ideia, segundo Tagliani, é aproveitar os times que a companhia conta nesses dois países que prestam serviços dentro de clientes para integrarem a equipe das novas filiais. A companhia quer se aproveitar das diferenças do fuso horário para prestar serviços a clientes de outros mercados, como dos EUA, Europa Ocidental e Ásia/Pacifico.
Aquisições de empresas - Outra parte dos recursos será utilizada para adquirir empresas que complementem sua oferta de serviços. Segundo Tagliani, o Grupo Assa está olhando companhias do Brasil e Sul do México. São alvos as com especialização em integração de processos e desenvolvimento de software por indústrias, como para o setor financeiro. A compra dessas duas empresas está planejada para o decorrer de 2010. Com esse plano de crescimento, o Grupo Assa espera fortalecer sua operação e aumentar os negócios com exportação de serviços para outros regiões. Atualmente, 70% de seu faturamento vêm da América Latina e 30% dos contratos de clientes dos EUA e Europa Ocidental. A expectativa da empresa é que em 2014 cada um desses mercados responda por 50% da receita. Atualmente, o Brasil é o carro-chefe dos negócios da companhia, representando entre 45% e 47% do faturamento total. (Agência EFE)
São Francisco / EUA
Resultados da Apple surpreendem e lucro chega a US$ 3 bilhões no trimestre
A Apple divulgou ontem a tarde, dia 20/4, resultados trimestrais bem acima do esperado em Wall Street, devido principalmente às boas vendas de iPhones. A empresa registrou um lucro líquido de US$ 3,07 bilhões, ou US$ 3,33 por ação, no segundo trimestre fiscal fechado em 27 de março, o que representa um aumento significativo em relação aos US$ 1,62 bilhão, ou US$ 1,79 por ação, registrados um ano antes. Analistas esperavam um lucro de US$ 2,45 por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. Já a receita da empresa de tecnologia aumentou quase 50%, para US$ 13,5 bilhões, bem acima da estimativa de Wall Street, de US$ 12,04 bilhões. Para o atual trimestre, a Apple prevê um lucro de entre US$ 2,28 e US$ 2,39 por ação e uma receita de entre US$ 13 e US$ 13,4 bilhões. As ações da Apple chegaram a atingir sua máxima histórica na última sexta-feira devido ao otimismo pré-resultados e a expectativas de que seu aparelho tablet, o iPad, irã ajudar a criar um novo nicho no mercado de eletrônicos. Ontem, dia 20/4, as ações da empresa fecharam a sessão aos US$ 244,59. (Agência Reuters)
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MERCADO WEB
São Paulo / SP
Incidentes com servidores web aumentam 87%, afirma CERT.br
O número de incidentes relatados por administradores e usuários de redes ao Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) no 1.º trimestre de 2010 cresceu 87% em relação ao mesmo período do ano passado, informou a entidade nesta terça-feira (20/4). Notificações sobre ataques a servidores web cresceram 42% em relação ao mesmo trimestre de 2009. Já relatos de tentativas de fraude tiveram queda de 95% em relação ao mesmo período de 2009 - segundo o CERT.br, a redução é explicada pela diminuição do envio de notificações relacionadas a violações de direito autoral. O total de notificações no trimestre, que são enviados espontaneamente ao CERT.br, superou a marca de 28 mil.
Varreduras e spam - Notificações de varreduras também foram contabilizadas pelo CERT.br. As varreduras visam encontrar brechas pelas quais um cibercriminoso pode invadir ou explorar um sistema de computador. Varreduras de SMTP (porta 25) tiveram destaque, com 19% das reclamações. Varreduras de SSH (porta 22) respondem por 59% das queixas. Em relação a spam, apenas no 1.º trimestre deste ano o CERT.br recebeu mais de 10 milhões de notificações. Para comparação, em todo o ano de 2009 o CERT.br recebeu 17,2 milhões de notificações. Casos de páginas falsas (phishing) de bancos e lojas virtuais aumentaram 61% em relação ao 1.º trimestre de 2009. Para evitar golpes, o CERT.br oferece aos bancos a possibilidade de registro de endereços com o sufixo "b.br", que obrigatoriamente devem usar DNS seguro (DNSsec). Uma lista dos bancos que utilizam o endereço "b.br" pode ser conferida no site do CERT.br.
Washington / EUA
Países pressionam Google por melhor mecanismo de privacidade
Líderes de proteção de dados e privacidade de 10 países assinaram uma carta conjunta à gigante de Internet Google pressionando o site de buscas a melhorar a promoção do respeito à privacidade de dados, disse o Comissário de Privacidade do Canadá nesta terça-feira. Os chefes das autoridades de proteção de dados de Canadá, França, Alemanha, Irlanda, Israel, Itália, Holanda, Nova Zelândia, Espanha e Grã-Bretanha redigiram uma carta que foca principalmente no Google Buzz. Ao lançar o novo serviço em fevereiro, o Google combinou contas já existentes de seu serviço de email Gmail com o Buzz, expondo assim seus contatos a outros usuários do serviço. A empresa, no entanto, já fez mudanças por conta das críticas. Mas as autoridade afirmam que o problema nunca devia ter acontecido."Estamos cada vez mais preocupados que, muito frequentemente, os direitos de privacidade de cidadãos ao redor do mundo são esquecido quando o Google lança novos aplicativos tecnológicos. Ficamos perturbados com seu recente lançamento do aplicativo de rede social Google Buzz, que traiu uma decepcionante desconsideração a normas e leis básicas de privacidade", diz a carta, dirigida ao presidente-executivo do Google, Eric Schmidt. Na carta, que também mencionou controvérsias sobre a privacidade no Google Street View, os chefes pediram ao Google que mantenha o mínimo praticável de informações sobre seus usuários, que informe usuários sobre como suas informações serão usadas, e que torne configurações de privacidade fáceis de achar e de usar, entre outras coisas. (Agência Reuters)
Da redação - São Paulo / SP
Hewlett-Packard abre loja virtual com marca própria
Depois de ingressar no grupo de empresas que investem no conceito de lojas próprias para impulsionar suas vendas no Brasil, a Hewlett-Packard (HP) está dando mais um passo na estratégia de expansão geográfica das vendas. A empresa colocou no ar sua própria loja virtual para a venda de produtos aos internautas de todo o país. No site poderão ser adquiridos desde suprimentos e acessórios, como cartuchos de tinta para impressora e carregadores de bateria, até servidores e equipamentos de rede para empresas de pequeno e médio portes. Um dos diferenciais da página, segundo a empresa, será o prazo de entrega: em princípio, o prazo é de pronta entrega. A HP acredita que a loja virtual vai receber muitos pedidos de computadores - principalmente equipamentos portáteis -, mas que o forte do site será a venda de acessórios da marca como carregadores e baterias, que hoje não são encontrados com facilidade no varejo tradicional. A abertura da loja virtual não significa que a HP estenderá aos consumidores e pequenas e médias empresas a prática de venda direta de seus produtos. Esse modelo continua restrito às grandes companhias. Todo o processo de venda e entrega dos produtos disponíveis na loja virtual da HP será feito pelo Ponto Frio.com, pertencente ao grupo Pão de Açúcar. A HP ficará responsável apenas pela comunicação referente ao site e promoção dos produtos. Até mesmo a hospedagem da página ficará sob responsabilidade do Ponto Frio.
São Francisco / EUA
Lucro do Yahoo supera expectativas e chega a US$ 312 milhões no 1º trimestre
O Yahoo superou as expectativas de Wall Street para seu lucro trimestral graças à venda de alguns de seus ativos e ao acordo no setor de buscas com a Microsoft, mas a receita da companhia decepcionou. As ações do Yahoo chegaram a cair cerca de 1% no pregão after-market após fechar a sessão estável, aos US$ 18,38. A empresa informou um lucro líquido de US$ 312,3 milhões, ou US$ 0,22 por ação, nos três meses encerrados em 31 de março, ante os US$ 118,7 milhões, ou US$ 0,08 por ação, registrados um ano antes. O Yahoo afirmou que os resultados incluem um benefício de US$ 0,05 vindo da venda da Zimbra e outros US$ 0,02 devido a sua parceria com a Microsoft em buscas na Internet. Excluindo esses itens, o Yahoo teve um lucro de US$ 0,15 por ação, ante uma estimativa média de US$ 0,09 entre analistas, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. O Yahoo registrou uma receita total de US$ 1,6 bilhão no primeiro trimestre, ante uma receita de US$ 1,58 bilhão no mesmo período de 2009. Sua receita líquida, que exclui o dinheiro pago pelo Yahoo a sites parceiros, ficou em US$ 1,13 bilhão, abaixo do US$ 1,16 bilhão registrado um ano antes e também abaixo da previsão média de analistas, de US$ 1,17 bilhão. (Agência Reuters)
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MERCADO DE LUXO
Da redação – São Paulo / SP
O escultor de madeira
A obra e os móveis de Joaquim Tenreiro foram inovadores e traduzem o espírito de brasilidade desde os anos 1940. "O móvel, como muitas outras coisas de uso humano, tinha de se adaptar aos tempos, tomar novos rumos". A frase foi dita em 1985 por Joaquim Tenreiro, projetista de mobiliário, pintor e escultor que se destacou por criar um estilo brasileiro e moderno de criar móveis. O curioso é que Tenreiro não era brasileiro, mas português, nascido em 1906 na cidade de Melo. Ele costumava dizer que tentava fazer móveis diferentes, pois os que eram feitos à sua época “guardavam vícios do passado”. “Por isso, criei móveis mais leves, funcionais e cômodos”, concluía. De preferência, usando materiais nativos, como a palha. "A palhinha em si não é um produto universal, aplicado em todos os setores. O caso é que no Brasil ela adquiriu características próprias, tornando-se praticamente brasileira" defendia. Madeiras nobres brasileiras, como jacarandá, perobinha do campo, pau marfim, amendoim e cedro eram suas matérias-primas preferidas e ajudavam a dar às criações de Tenreiro as formas e o estilo ideal – arejado e com linhas mais limpas – para enfrentar o clima tropical do Brasil. A trajetória de Tenreiro começou muito antes de sua chegada ao País.
Quando tinha apenas 9 anos, começou a mexer com ferramentas na oficina de marcenaria do pai, adquirindo a habilidade artesanal e a paixão pela madeira que nortearam toda a sua carreira. A marcenaria, aliás, foi a primeira área em que atuou no Brasil, quando se mudou para o Rio de Janeiro com sua esposa, lá pelos idos dos anos 1920. Em 1929, frequentou um curso de desenho no Liceu Literário Português e no Liceu de Artes e Ofícios e viu sua paixão pelas artes florescer. Do desenho para a pintura foi um pulo: paisagens, natureza-morta e retratos estampavam suas telas em um colorido suave, com predomínio de verdes em todos os tons. Cinco anos depois ele já dividia suas atividades entre três áreas: desenho, pintura e design de móveis, para a empresa Laubisch & Hirth. Nessa época, começou a desenvolver móveis de linhas não-tradicionais, o que não tornava suas criações lá muito comerciais. Um dos primeiros a se interessar por seu trabalho foi o escritor mineiro colecionador Francisco Inácio Peixoto, um amante das artes e da arquitetura.
A década de 1940 foi a mais rica da carreira de Tenreiro, sobretudo em termos de criação de móveis. Começou em 1942, com a poltrona Leve, em imbuia preta e com assento e encosto revestidos em tecido branco. Continuou com a Cadeira de embalo, a mesa Estrutural e a cadeira Trípode, com três pés, talvez sua criação mais conhecida até hoje. Ao sucesso, seguiu-se – em 1947 – a abertura de uma loja própria na Rua Barata Ribeiro, em Copacabana e, seis anos depois, de uma filial em São Paulo. Ele chegou a ter 100 artesãos trabalhando em suas peças, mas ainda assim, o desenho de mobiliário não o satisfazia. Em 1967, após decorar o salão de banquetes do Palácio Itamaraty, em Brasília, fechou sua oficina e suas lojas para se dedicar exclusivamente às artes plásticas. Mas seu interesse por madeiras nobres não diminuiu e ele realizava relevos, painéis e objetos na matéria-prima que acompanhou toda sua trajetória. São de sua autoria, por exemplo, o portão da Capela Ecumênica da UERJ e painéis do auditório do SENAI, na Tijuca, RJ.
Analisando sua obra, fica difícil perceber se a fase mais profícua de Tenreiro foi a de projetista de móveis, a de pintor ou mesmo a de escultor (em que realizava relevos, treliças e colunas em madeira policromada, algo inovador para a arte brasileira dos anos 1980 e 1990). Essa última o acompanhou até o fim de sua vida, em 1992, quando faleceu em Itapira (SP). Até hoje sua obra, e principalmente seus móveis mais emblemáticos, como a cadeira Trípode, mesas e sofás, seguem sendo objetos de desejo de decoradores, arquitetos e consumidores. (Fonte: Estela Marchesini – Gestão de Luxo / FAAP)
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RESPONSABILIDADE Social e Ambiental
Da redação – São Paulo / SP
Instituto Walmart lança Escola Social do Varejo
O Instituto Walmart implementa, a partir desse mês, a Escola Social do Varejo nos Estados de São Paulo, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Sul e Ceará. O programa, que recebe um investimento de R$ 3 milhões, tem o objetivo de promover a formação profissionalizante de jovens de baixo poder aquisitivo para o mercado de trabalho, com foco nas diferentes ramificações do varejo. O programa conta com a parceria técnica do Instituto Aliança e tem a meta de formar mais de mil jovens entre 17 e 24 anos em 2010, com um treinamento que leva 18 meses, sendo oito para o período de inserção no mercado de trabalho e monitoramento das atividades. A empresa estima que 80% desse contingente seja absorvido em suas próprias lojas. Em 2010, o plano de investimento do Walmart Brasil prevê a abertura de mais de 10 mil vagas, com a abertura de mais 100 pontos de venda. Na grade de aulas da Escola Social do Varejo entram conhecimentos básicos do funcionamento de um supermercado e conhecimentos mais precisos sobre as áreas de exposição de produtos, organização de estoque, rotisseria, padaria, higiene e manipulação de alimentos e afins. A capacitação será composta por aulas teóricas e práticas, focadas nas lojas do Walmart, e terá duração de 18 meses, com aproximadamente 800 horas/aula. Além da aprendizagem técnica de varejo, os jovens receberão conteúdos comportamentais e de cidadania. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Walmart)
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