Edição 299 | Ano II

Brasília / DF
Brasil adia retaliação a produtos dos Estados Unidos
O governo brasileiro decidiu adiar de quarta-feira para o dia 22/4 a entrada em vigor de sobretaxas sobre produtos norte-americanos, parte de uma retaliação comercial autorizada pela OMC - Organização Mundial do Comércio. O governo recebeu uma proposta dos Estados Unidos para uma solução negociada da disputa comercial - que envolve a política norte-americana de subsidiar produtores de algodão - e vai estudá-la antes de decidir se prossegue com as sobretaxas, disse a secretária-executiva da Camex - Câmara de Comércio Exterior -, Lytha Espíndola, nesta segunda-feira. Segundo Carlos Cozendey, chefe de assuntos econômicos do Itamaraty, a retaliação "não foi eliminada, ela não foi suspensa, ela continua a existir". "A decisão que a Camex tomou hoje não terminou, ela foi postergada para permitir a negociação", completou ele. O adiamento da entrada em vigor da retaliação foi fruto de uma negociação entre autoridades do Brasil e dos Estados Unidos. Funcionários norte-americanos da área de comércio estão em Brasília desde a semana passada para conversas sobre a questão. "Nas últimas semanas, em reuniões em Brasília e em contato telefônico do USTR Ron Kirk comigo, transpareceu uma nova atitude dos representantes norte-americanos, que potencialmente permite a busca de um entendimento com ações que mitigam os efeitos perniciosos dos programas condenados pela OMC", disse em nota o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Pelo acordo, os Estados Unidos deverão fazer o seguinte:
1 - Publicar proposta para reconhecimento do Estado de Santa Catarina livre de febre aftosa sem vacinação (medida que pode abrir novos mercados de carnes para o país).
2 - Reformular o programa de garantias de crédito para exportações de algodão norte-americano.
3 - Definir as linhas gerais de um fundo de auxílio ao setor produtivo de algodão do Brasil, com recursos de 147 milhões de dólares por ano.
Segundo autoridades brasileiras, se estas três etapas forem cumpridas pelos EUA até 21/4, a eventual retaliação brasileira poderá ser adiada novamente. "Se eles efetivamente tomarem essas medidas, no dia 22 será iniciado um novo prazo de 60 dias para fazer uma negociação completa, estabelecer o que o Brasil entende por cumprimento, o que os Estados Unidos pretendem fazer no futuro e que tipo de compensação temporária vai ficar vigente durante todo esse prazo", disse Cozendey. Para Amorim, se as negociações forem bem sucedidas, "resultando em passos concretos, críveis e imediatos, poderemos vislumbrar, em horizonte próximo, a possibilidade de entendimento mais abrangente". "Qualquer entendimento que esteja aquém da plena implementação das determinações da OMC será, por definição, temporário", acrescentou. As sobretaxas brasileiras a produtos norte-americanos atingem desde produtos agrícolas, como algodão e trigo, a bens manufaturados, como veículos e cosméticos. Elas envolvem aumentos de até 100% nas taxas de importação desses produtos. Pelo decreto que regulamentou a retaliação cruzada, as novas tarifas deveriam entrar em vigor em 8/4. O Brasil ainda pode definir outra parte da retaliação, relativa a direitos de propriedade intelectual.

São Paulo / SP
Arrecadação federal sobe 20% no setor de bebidas com controle da produção
A arrecadação de impostos federais do setor de bebidas aumentou 20% no ano passado, após a Receita Federal controlar a produção de cervejas, refrigerantes e água mineral com a instalação do Sicobe - Sistema de Controle de Produção de Bebidas - em 108 fábricas no país. No ano passado, a indústria do setor pagou R$ 8 bilhões em impostos federais e estaduais, segundo o fisco federal. O incremento de 20% na arrecadação de tributos federais - IPI, PIS e Cofins - ocorreu porque o Sicobe inibiu a sonegação fiscal no setor, segundo Otacílio Cartaxo, secretário da Receita Federal.
Para os fabricantes de bebidas, essa alta na arrecadação também é reflexo do aumento das vendas de bebidas e de impostos com mudanças na legislação tributária do setor - em 2009, a arrecadação de impostos passou a considerar preço e volume de vendas; até então, a tributação era feita sobre o volume de vendas das fábricas. "Houve ganho importante na arrecadação do setor de bebidas com essa forma mais avançada de controle da produção, que é o Sicobe. Na área tributária, existem certos instrumentos de elisão fiscal que, com controles eficientes, como esse, são afastados. Com o Sicobe é possível ter, em tempo real, um controle mais confiável e seguro [da produção de cada bebida]", diz Cartaxo.
Elisão fiscal é quando o contribuinte busca brechas na lei para pagar menos impostos. Estabelecido na lei nº 11.827, de 2008, o Sicobe permite à Receita Federal acompanhar, em tempo real, a produção de bebidas no país por meio de equipamentos (contadores) que possibilitam o registro, a gravação e a transmissão das informações para a sua base de dados.
Segundo o secretário, o sistema é mais eficiente porque permite fazer o "rastreamento individual" de cada bebida produzida no país. No ano passado, por exemplo, a Receita informa ter controlado a produção de 11 bilhões de litros de cerveja e de 13 bilhões de litros de refrigerantes -o que corresponde a um faturamento de R$ 30 bilhões- nas 108 fábricas, de grande e médio portes, que já contam com o Sicobe. Desde janeiro deste ano, mais 17 fabricantes instalaram os equipamentos de controle, e outros 25 já foram intimados a colocá-los até o final de junho. "Começamos pelos grandes e vamos descendo na escala, para os médios e os pequenos fabricantes. Em 2011, deve ser concluída a instalação nos pequenos", afirma.
As empresas são intimadas pela Receita para, em uma primeira etapa, preparar os estabelecimentos para receber os contadores de produção. Em seguida, têm prazo de 60 a 90 dias para concluir a instalação, que é de responsabilidade da Casa da Moeda e supervisionada pelo fisco. "Ser intimadas não significa que estão sendo fiscalizadas e, sim, que estão em processo de instalação do sistema", diz Cartaxo. Até o final deste ano, o Sicobe deverá ser instalado em mais 120 fabricantes - sem custo para as empresas, segundo a Receita Federal. (Agência Estado)


Rio de Janeiro / RJ
Petrobras bate recorde de exportação de petróleo
A Petrobras bateu, em março, recorde de exportação de petróleo. Foram vendidos ao exterior 733 mil barris por dia, totalizando 22,73 milhões de barris no mês. O maior volume anteriormente registrado havia sido verificado em dezembro de 2008. Segundo comunicado da estatal, a maior parte das exportações teve como destino final os Estados Unidos. As vendas para o mercado americano representaram 32% do total. Em seguida, os maiores embarques foram para a Índia, com 22%, a China com 20% do total. As exportações para a Europa representaram 18% do total, e Japão e Canadá, 4%. "Os volumes referem-se às saídas físicas do Brasil no mês de março. Os faturamentos dessas cargas ocorrerão ao longo dos meses de abril e maio de 2010", informou a companhia. (Agência Brasil)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham em alta seguindo dados dos EUA
A maioria dos mercados asiáticos apresentou alta nesta terça-feira, dia 6/4, ainda alavancados pelos bons números da economia dos Estados Unidos e pela elevação em Wall Street. Não houve negociações em Hong Kong e Tailândia por ser feriado.
- As Bolsas da China ficaram próximas da estabilidade. As ações do setor imobiliário recuaram devido às renovadas preocupações de que Pequim irá adotar mais medidas de contenção, ofuscando os ganhos nos papéis de mineradoras de cobre por conta da alta do preço dos metais. O índice Xangai Composto ganhou só 0,72 ponto e encerrou aos 3.158,26 pontos. O Shenzhen Composto subiu 0,2% e terminou aos 1.237,43 pontos. O yuan também se manteve estável em relação ao dólar, mas o dólar futuro de um ano caiu para menor nível em três semanas devido a renovada especulação de que a moeda chinesa retomará sua apreciação depois de o Tesouro dos EUA ter decidido no fim de semana adiar se marca a China como um manipulador corrente. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8258 yuans, de 6,8256 yuans do fechamento de sexta-feira.
- Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, teve alta moderada, na terceira sessão seguida de ganhos. O índice Taiwan Weighted subiu 0,8% e encerrou aos 8.089,65 pontos, na maior alta em dez semanas.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou estável em virtude da realização de lucros no setor automotivo. O índice Kospi fechou aos 1.726,09 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney atingiu a maior pontuação em 18 meses. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,9% e fechou aos 4.953,7 pontos.
- Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, o índice PSE fechou em alta de 2,1% e chegou a 3.253,48 pontos, o mais alto nível desde fevereiro de 2008.
- A Bolsa de Cingapura teve leve alta, com o fraco desempenho dos futuros de ações dos EUA minando o entusiasmo dos investidores. O índice Straits Times subiu 0,2% e fechou aos 2.975,51 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,2% e fechou aos 2.880,97 pontos, com realizações de lucros em ações de bancos e de telecomunicações depois de recentes ralis.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve alta de 0,2% - a 11ª consecutiva - e fechou aos 1.344,37, conduzida por companhias de petróleo e gás seguindo a alta dos preços da commodity.


HOJE – Abertura das Bolsas Européia

- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta terça-feira, e seu índice geral, o FTSE-100, subiu 3,69 pontos (0,06%), até 5.748,58. O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta terça-feira, cotado a US$ 85,81, US$ 0,07 a menos que no fechamento da segunda-feira.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta nesta terça-feira, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,03%, até 6.237 pontos. O euro abriu em baixa nesta terça-feira no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3432, contra US$ 1,3540 do fechamento da última quinta. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quinta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3468.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta terça-feira, e seu índice geral, o CAC-40, subiu 0,36%, até 4.048,90 pontos, contra 4.034,23 do fechamento da última quinta-feira, último dia que teve pregão aberto.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta nesta terça-feira, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, subiu 0,59%, até 23.343,29 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha no maior nível em 23 meses
Os mercados mundiais, sem exceção da Bovespa, repercutiram ontem, dia 5/4, uma sequência de bons números da economia americana, o que estimulou o apetite por risco dos investidores. A Bolsa brasileira emendou o seu sexto dia consecutivo com valorização das ações, batendo o seu nível de preços mais alto desde 2 de junho de 2008, data anterior à pior fase da crise mundial. E nesse patamar, a Bolsa brasileira se encontra a um salto de apenas 3,1% de seu patamar recorde. Somente nos últimos seis pregões, o índice de ações subiu mais de 4%.
- O Ibovespa subiu 0,22% no fechamento, aos 71.289 pontos. O nível histórico desse índice é de 73.516 pontos, registrado em 20 de maio de 2008, pouco depois do país ter sido alçado ao nível de "grau de investimento".
- O giro financeiro foi de R$ 5,27 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,763, em um declínio de 0,33%.
- A taxa de risco-país marca 171 pontos, número 6,55% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - A Bolsa de Valores teve uma recuperação importante no mês de março, valorizando quase 6% no período, a reboque dos acordos da comunidade europeia e do FMI para ajudar a Grécia. Analistas também mencionam os reajustes do minério de ferro, que têm forte influência tanto nos mercados europeus quanto na Bovespa. Nesse cenário, a Bolsa tem chances importantes de, pelo menos, voltar ao nível histórico dos 73 mil pontos, ainda no curto prazo. Para o final do ano, gestores de investimentos projetam o Ibovespa entre 80 mil e 81 mil pontos, pensando nas projeções de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), na casa dos 5% ou até mais. Analistas, no entanto, observam que a Bolsa ainda deve passar por um período de muita volatilidade.
Análise 2 - "Eu tenho dúvidas muito fortes em relação ao crescimento do emprego nos EUA. Quer dizer, o dado da semana passada foi bom, mas nós ainda temos mais de 8 milhões de pessoas que precisam recuperar o trabalho, somente para voltar aos níveis de 2008", avalia o superintendente da Banif Corretora, Raffi Dokuzian. Dokuzian também nota que a situação na Europa, embora um pouco mais tranquila, não deixa de preocupar o mercado. Os países em situação mais problemática ainda precisam mostrar alguma melhora na situação das contas públicas, uma exigência das demais nações para a ajuda. "O fato do país traçar um plano de redução do deficit fiscal não significa que vai conseguir cumprir esse plano", ressalta.
Análise 3 - O analista da corretora Geral, David Brusque, nota que há muita gente no mercado "vendida", isto é, que está apostando na baixa da Bolsa de Valores. "No curto prazo, nós temos o vencimento das dívidas de alguns países em situação mais delicada, como o Dubai, e muita gente pode aproveitar esse motivo para realizar lucros [vender]. Além disso, algumas ações já subiram bastante, como os papéis da Vale, das siderúrgicas e mesmo dos bancos", comenta. O boletim Focus, elaborado pelo BC, mostrou que os economistas revisaram suas projeções para a inflação deste ano, de 5,16% para 5,18% (mediana das estimativas do IPCA). Trata-se da 11ª semana em que a expectativa para a inflação do ano sobe. A Fipe-USP apontou inflação de 0,34% em março, ante 0,74% em fevereiro, no município de São Paulo, pela leitura do IPC (Índice de Preços ao Consumidor). Já o índice de inflação semanal da FGV, o IPC-S, detectou uma variação de preços de 0,86% no mês de março, ante elevação de 0,68% em fevereiro.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de Nova York fecham em alta na volta do feriado
Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, reagindo com atraso aos dados sobre o mercado de trabalho do país, divulgados na sexta-feira, e aos indicadores positivos sobre a atividade do setor de serviços e as vendas de residências, publicados ontem, dia 5/4.
- O Dow Jones subiu 46,48 pontos, ou 0,43%, para 10.973,55 pontos - maior nível de fechamento desde 26 de setembro de 2008 -, com máxima de 10.988,06 pontos ao longo da sessão. Entre os componentes do índice, o ganho mais acentuado foi o das ações da American Express (+2,33%), seguido pelo da Caterpillar (+1,56%). A Chevron encerrou em alta de 1,26%, impulsionada pelo avanço do preço do petróleo para além de US$ 86 por barril.
- O Nasdaq ganhou 26,95 pontos, ou 1,12%, para 2.429,53 pontos - maior fechamento desde 15 de agosto de 2008.
- O S&P 500 subiu 9,33 pontos, ou 0,79%, para 1.187,43 pontos - fechamento mais alto desde 26 de setembro de 2008.
Análise - A NAR - Associação Nacional dos Corretores de Imóveis - divulgou que seu índice de vendas pendentes de moradias subiu 8,2% em fevereiro, para 97,6, contrariando as projeções de economistas consultados pela Dow Jones, que esperavam declínio de 0,5%. Além disso, o índice de atividade no setor de serviços do Instituto para Gestão de Oferta (ISM) subiu para 55,4 em março, de 53 em fevereiro, superando a previsão do mercado, de alta para 53,5. Na sexta-feira, quando as Bolsas norte-americanas estavam fechadas devido ao feriado da Sexta-Feira Santa, dados do Departamento de Trabalho dos EUA mostraram um crescimento líquido de 162 mil vagas de trabalho no país em março. Embora tenha sido inferior ao ganho de 200 mil vagas projetado pelos analistas, o aumento foi o maior desde março de 2007."O número sobre emprego ajudou, certamente", disse Kelli Hill, gerente de carteiras de investimento da Ashfield Capital Partners. "Agora que os empregos estabilizaram e começaram a sinalizar crescimento, as pessoas estão mais entusiasmadas." Segundo ela, o fato de os indicadores estarem caminhando em direção à sustentabilidade em vez de para a estabilidade "é o que dá força aos mercados de ações". Para Hill, houve diversas situações de volatilidade em alguns dos principais dados econômicos - como os índices do ISM -, "mas agora eles estão se estabilizando e não caem mais, mostrando uma melhora real".


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INDÚSTRIA


Da redação – São Paulo / SP
Brasil consegue atrair três fabricantes multinacionais de informática
Três anos após dar início a uma política mais agressiva de incentivos para atrair fabricantes estrangeiros de chips, o país começa a ver resultados. A coreana Hana Micron está prestes a começar sua produção no Rio Grande do Sul e duas grandes fabricantes estão em negociação adiantada. De acordo com a reportagem, outra dezena estuda opções, segundo representantes do governo federal e consultores da iniciativa privada que atuam nesse mercado. A indústria de chips (semicondutores) é vital para a economia. Hoje, quase não há produto eletrônico sem esse componente. Televisores, celulares e computadores estão entre eles. Os fabricantes mundiais são poucos e ficam principalmente na Ásia, onde o custo operacional é baixo. Uma fábrica de primeira linha exige investimentos de até R$ 3 bilhões para a produção de pranchas de wafer. O chip é um recorte minúsculo dessa prancha. Há fábricas que só importam essas pranchas e se destinam ao corte dos chips. O investimento, nesse caso, gira em torno de R$ 500 milhões.

Nova Iorque / EUA
Motorola divulgará resultados de unidades separadamente
A Motorola informou ontem, dia 5/4, que vai publicar resultados de suas quatro unidades operacionais separadamente a partir do primeiro trimestre deste ano, em meio aos preparativos para transformar suas divisões de telefonia celular e de decodificadores de TV paga em entidades indepententes no ano que vem. A companhia afirmou que divulgará os resultados das unidades de equipamentos móveis; de equipamentos domésticos, que comercializa decodificadores de televisores; de mobilidade corporativa e de redes de comunicação. Também como forma de se preparar para a separação, a Motorola alocará custos, como compensação compartilhada ou despesas com amortização de ativos, a cada segmento de negócio. A empresa afirmou que está realizando as alterações em sua estrutura de divulgação de resultados para se antecipar ao plano de dividir as operações em duas unidades de negócios distintas no início de 2011. (Agência Reuters)


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AGRONEGÓCIOS

Da redação – São Paulo /SP
Monsanto aumenta produção de glifosato nos EUA
A Monsanto acaba de concluir a expansão de sua fábrica de glifosato localizada na cidade de Luling, no estado americano da Louisiana. A empresa investiu cerca de US$ 200 milhões no projeto, anunciado em abril de 2008, para aumentar a capacidade de produção do herbicida Roundup. As melhorias na unidade incluem aquisição de novos equipamentos, aumento da capacidade de armazenagem, projetos de redução do uso de energia e da emissão de gases. “Com a expansão, vamos aumentar nossa capacidade de produção em 20%”, afirma Kerry Preete, presidente da Divisão de Proteção de Cultivos da Monsanto. “Esse investimento vai garantir que os agricultores continuem a ter acesso à melhor, mais segura e mais confiável linha de herbicidas disponível no mercado, que é o Roundup”. Esse aumento de capacidade da fábrica de Luling/EUA irá possibilitar a exportação de glifosato e dos seus ingredientes ativos para outros mercados, tais como Brasil e Argentina. O fornecimento de glifosato para o Brasil pode ser uma solução caso a produção local continue sendo desestimulada pela competição predatória que a indústria brasileira vem sofrendo com o dumping praticado pelos fabricantes chineses. No Brasil, a Monsanto tem uma fábrica da linha Roundup em São José dos Campos/SP e uma unidade de produção de matéria-prima para o herbicida em Camaçari/BA. A empresa já investiu um total de US$ 500 milhões para a produção de glifosato no País, US$ 350 milhões deles destinados à fábrica de Camaçari (BA), onde gera cerca de 1.000 empregos, entre diretos e indiretos.
Benefícios para o meio ambiente - O herbicida Roundup® é utilizado há mais de 30 anos em mais de 130 países, sendo, inclusive, aprovado pela EPA, a agência governamental de meio ambiente dos Estados Unidos, para uso na jardinagem doméstica, tamanhas suas condições de segurança. Os herbicidas à base de glifosato propiciaram o desenvolvimento da principal tendência em agricultura conservacionista, o Sistema Plantio Direto, que traz grandes vantagens ao agricultor e ao meio ambiente, como o controle da erosão, a redução da compactação do solo e a economia de combustível, do uso de máquinas e de mão de obra. O Roundup é um dos produtos mais usados em todo o mundo para a proteção de cultivos. (Fonte: CDI - Comunicação Corporativa)


Da redação – São Paulo / SP
Setor de orgânicos prevê recuperação
O ano passado não foi dos melhores para o segmento de produtos orgânicos brasileiros, mas as perspectivas para 2010 são positivas e os negócios já dão sinais de fortalecimento. Com uma queda na demanda internacional e a desvalorização do dólar reduzindo a competitividade dos produtos nos principais mercados consumidores, as exportações encolheram 23% e somaram US$ 44,3 milhões em 2009, mas ainda assim foi o segundo melhor resultado nos últimos cinco anos. Em 2010, apenas nas duas primeiras feiras do segmento no ano, em Nuremberg e na Califórnia, já foram fechados US$ 8 milhões em exportações, mostrando que o mercado está reagindo. As apostas do segmento, porém, ainda estão na regulamentação do Ministério da Agricultura para os produtos orgânicos, que entrará em vigor a partir de dezembro. As grandes empresas, especialmente do setor de alimentos, que são as grandes demandantes de orgânicos brasileiros, só devem entrar com força neste segmento no país quando as regras estiverem bem definidas. Hoje, 80% dos produtos vendidos pelo Brasil são para o setor de alimentos e bebidas, enquanto 15% são direcionados para a produção de cosméticos e os 5% para têxteis. Além das duas primeiras feiras, outros dois indicadores funcionam como termômetro para o setor. O primeiro, e já identificado nos eventos internacionais, são as consultas de compradores estrangeiros para os produtos do Brasil. Além disso, a entrada de novos membros para o projeto sinaliza o interesse de produtores e empresas nacionais nesse mercado.


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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação – São Paulo / SP
Venda de consórcios bate recorde no bimestre
Caixa liberou o uso no dia 18/3, mas já prevendo a liberação, muitos consumidores se anteciparam e fizeram adesão a um consórcio. A Abac espera que o uso do FGTS, que já pode ser usado para dar lance, cresça ainda mais. O segmento de imóveis fechou fevereiro com 539 mil consorciados ativos. Já nos automóveis, a alta foi de 38,7%, passando de 56 mil cotas vendidas para 77,7 mil. Nas motos, o maior segmento dentro do setor, a comercialização não teve o mesmo desempenho. Caiu 1,8% no mesmo período, para 177,7 mil novas unidades vendidas. Considerando todos os segmentos (veículos, motos, imóveis, eletroeletrônicos e serviços), o setor de consórcios atingiu a marca de 3,8 milhões de participantes ativos em fevereiro, expansão de 5,5% ante o mesmo mês do ano passado. A comercialização de novas cotas registrou aumento de 8,9%, para 311,8 mil. O crescimento seria maior se não fosse a queda nas vendas de eletroeletrônicos.
Na contramão do resto do mercado, a venda de consórcios de eletroeletrônicos caiu 28,3% no bimestre, baixando de 18,4 mil para 13,2 mil unidades. A queda é reflexo da forte competição das redes de varejo, que aumentaram os prazos de financiamento desses produtos e as vendas parceladas sem juros no cartão de crédito. Caixa liberou o uso no dia 18 de março, mas já prevendo a liberação, muitos consumidores se anteciparam e fizeram adesão a um consórcio. A Abac espera que o uso do FGTS, que já pode ser usado para dar lance, cresça ainda mais. O segmento de imóveis fechou fevereiro com 539 mil consorciados ativos. Já nos automóveis, a alta foi de 38,7%, passando de 56 mil cotas vendidas para 77,7 mil. Nas motos, o maior segmento dentro do setor, a comercialização não teve o mesmo desempenho. Caiu 1,8% no mesmo período, para 177,7 mil novas unidades vendidas.
Considerando todos os segmentos (veículos, motos, imóveis, eletroeletrônicos e serviços), o setor de consórcios atingiu a marca de 3,8 milhões de participantes ativos em fevereiro, expansão de 5,5% ante o mesmo mês do ano passado. A comercialização de novas cotas registrou aumento de 8,9%, para 311,8 mil. O crescimento seria maior se não fosse a queda nas vendas de eletroeletrônicos. Na contramão do resto do mercado, a venda de consórcios de eletroeletrônicos caiu 28,3% no bimestre, baixando de 18,4 mil para 13,2 mil unidades. A queda é reflexo da forte competição das redes de varejo, que aumentaram os prazos de financiamento desses produtos e as vendas parceladas sem juros no cartão de crédito

Washington / EUA
GM instalará sistema para evitar aceleração involuntária
A General Motors (GM) anunciou hoje que instalará um sistema de segurança para os freios ("brake override") com o objetivo de evitar possíveis aumentos involuntários de velocidade em veículos que têm controle eletrônico de aceleração. O sistema será incorporado de forma paulatina em todos os modelos. Segundo a GM, até 2012 todos os veículos fabricados contarão com o equipamento, que funciona reduzindo a potência do motor quando detectado que os pedais do acelerador e do freio estão sendo utilizados ao mesmo tempo. A montadora americana explicou que seus veículos já contam com sistemas para assegurar que os motoristas possam parar a uma determinada distância. "Portanto, o 'brake override' é uma proteção extra", afirma. A decisão da GM de instalar o sistema chega depois que a imagem púbica da Toyota foi afetada por denúncias de que alguns de seus veículos aceleraram de forma involuntária e de que seus freios foram incapazes de parar os automóveis. A Toyota já anunciou a instalação de sistemas similares ao da GM. Na semana passada, a Mazda disse que seus automóveis contarão com o dispositivo de segurança até 2011. As autoridades americanas estudam exigir a todas as montadoras do país a incorporação do sistema de segurança devido aos problemas da Toyota. (Agência EFE)

Paris / França
Renault, Nissan e Daimler devem anunciar parceria amanhã
A fabricante de carros francesa Renault, sua aliada japonesa Nissan e a alemã Daimler estão prestes a estabelecer uma associação estratégica que poderia ser anunciada oficialmente nesta quarta-feira, informa hoje a impresa francesa. O acordo seria realizado por meio de uma "troca de ações", isto é, uma empresa assumindo o controle de parte das ações da outra. Segundo a imprensa francesa, o acordo seria concluído amanhã, no decorrer da reunião extraordinária do conselho de administração da Renault. É uma iniciativa que permitiria à aliança franco-japonesa e à fabricante alemã reforçar sua competitividade em um mercado ainda muito afetado pela crise econômica, indica a imprensa, segundo a qual o acordo seria feito com participações bastante limitadas. A Renault controla atualmente 44,3% da Nissan, enquanto a Nissan possui 15% do capital da Renault. O jornal alemão "Financial Times Deutschland" já afirmava no dia 25 de março que as negociações estavam muito adiantadas e detalhava que elas se concretizariam em uma troca de ações de 3%. Segundo o mesmo jornal, a Daimler estaria interessada nos motores Renault para carros pequenos, enquanto a Renault e a parceira japonesa Nissan visam os motores diesel da Daimler para carros de luxo e caminhões. (Agência EFE)


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VAREJO & SERVIÇO


Da redação – São Paulo / SP
Nordeste puxa alta nas vendas de eletrodomésticos
A venda de freezer no Nordeste mais do que dobrou nos últimos doze meses, para 11,3 mil unidades, fazendo com que esta região passasse à frente da Grande São Paulo, que cresceu 54% no período. Os dados são da Nielsen e dão uma mostra de como o Nordeste tem pautado inclusive a venda de produtos de alto valor agregado, mesmo em se tratando de eletrodomésticos. A região, que já era estratégica para os varejistas de eletroeletrônicos, eletrodomésticos e móveis, agora deve se tornar um campo de batalha, a partir da criação da Máquina de Vendas. A holding, formada pela união de Ricardo Eletro e Insinuante, a segunda maior do setor eletroeletrônico, só atrás do grupo Pão de Açúcar-Casas Bahia-Ponto Frio, tem 62% dos seus 528 pontos de venda no Nordeste. Nos últimos doze meses, segundo a Nielsen, a venda de linha branca na região aumentou 77% em volume, contra 36% da média nacional. Com isso, a participação do Nordeste em eletrodomésticos cresceu três pontos percentuais, para 13%, tirando assim um pedaço da fatia das regiões líderes: Sul (caiu de 25% para 23,5%) e o interior de São Paulo (de 22% para 20,5%). A fatia da Grande São Paulo ficou estável em 15%. Ainda assim, segundo Ricardo Nunes, presidente da Máquina de Vendas, 40% das vendas diárias de R$ 1,2 milhão da empresa na internet vem do Estado de São Paulo. A maior fabricante de linha branca do país, a Whirlpool, já percebeu o movimento das redes no Nordeste. "Os grandes clientes do varejo não pareciam ter uma estratégia muito definida para a região até bem pouco tempo atrás, mas agora a nossa equipe de vendas vem registrando uma demanda mais robusta na região, com um plano de expansão mais agressivo por parte das redes, inclusive das regionais", diz Cláudia Sender, diretora de marketing da Whirlpool, dona de Brastemp e Consul. E se engana quem pensa que no Nordeste brasileiro só há espaço para itens básicos de eletrodomésticos. Claudia chama a atenção para o aumento das vendas de categorias que são desejo de consumo inclusive nas regiões mais ricas. "A venda de depuradores de ar, por exemplo, ficou estável no país em 2009, mas cresceu no Nordeste, levando a participação da região no total aumentar meio ponto percentual", diz a executiva da Whirlpool, que chama a atenção para a alta nas vendas de lavadora neste mercado (quase 30%). Outros itens com demanda aquecida na região são ar condicionado, refrigeradores e tanquinhos.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Elementais quer abrir 15 lojas este ano
A rede de franquias Elementais, especializada em vestuário feminino, pretende inaugurar este ano 15 novas lojas. O objetivo é crescer no Rio de Janeiro e no interior de São Paulo, em cidades como Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Rio Preto e Sorocaba. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pernambuco também estão nos planos da marca. Em São Paulo, a primeira loja foi inaugurada em novembro de 2009, em uma área de 100 metros quadrados no Shopping Villa Lobos. A Elementais nasceu em 1992 em Salvador (BA) e atualmente conta com mais de 20 lojas no país.

Da redação – São Paulo / SP
Miss Shoes investe no mercado de franquias
A Miss Shoes, uma loja de calçados femininos no Pantanal Shopping, em Cuiabá/MT, abriu em Recife/PE sua segunda loja e prevê a expansão por meio de franquias em todo o país. A empresa aposta em um modelo fast fashion em calçados, com alta rotatividade dos produtos no ponto de venda e a comercialização de itens de qualidade, bom preço e com a tendência de moda. A Miss Shoes não renova estoques e coleções a cada estação: em vez disso, praticamente a cada quinzena os displays internos são renovados.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação – Brasília / DF
Brasil zera alíquota de importação do etanol
A Camex - Câmara de Comércio Exterior - decidiu zerar o imposto de importação do etanol, que era de 20%. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira após reunião do órgão em Brasília. A redução deverá vigorar, a princípio, até 31 de dezembro de 2011, informou a Camex. Segundo a secretária da Camex Lytha Spíndola, a medida dá um sinal de que o mercado mundial também possa ceder. "Etanol é um pleito da Única [União da Indústria de Cana-de-Açucar] que já vinha sendo analisada. A entidade entende que essa negociação possa reduzir as barreiras ao longo do mundo", afirmou. A medida não está relacionada às negociações sobre as retaliações comerciais. Para o diretor de Economia do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Márcio Cozendey, a diminuição da alíquota pode servir de exemplo para a revisão da sobretaxa cobrada ao etanol importado nos EUA. Segundo ele, a cobrança extra ao combustível estrangeiro que chega aos americanos vence no final do ano e está em processo de renovação no Congresso americano. "Isso (redução da alíquota) é uma sinalização de que o Brasil não pretende ter o mercado protegido e gostaria que o mercado americano fosse igualmente aberto", reforçou.


São Paulo / SP
Porto de Santos bate recorde de movimento de cargas
O Porto de Santos estabeleceu novo recorde de movimentação de cargas em fevereiro, com 6,2 milhões de toneladas, 19,8% acima do registrado em fevereiro de 2009, divulgou hoje a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). No primeiro bimestre, o montante de 12,3 milhões de toneladas é 20,5% superior ao total dos dois primeiros meses do ano passado, o que significa mais um recorde, pois até então a melhor marca era 11,7 milhões de toneladas, conquistada no primeiro bimestre de 2007. Em fevereiro, as exportações cresceram 9,8%, somando 4,1 milhões de toneladas, o melhor desempenho até então verificado nesse mês. Contribuíram para esse resultado os embarques de pelets de soja (475,7%), soja em grão (91,7%), óleos de origem vegetal (76,2%), óleo diesel e gasóleo (46,7%), além do álcool (21,7%). Nas importações, o crescimento registrado foi ainda superior: 46,7%, com 2 milhões de toneladas. Destaque para o gás liquefeito de petróleo (135,1%), carvão (30,8%), soda cáustica (15,7%), adubo (0,9% e amônia (0,5%). No bimestre, o movimento de contêineres somou 354.699 TEUs (unidade relativa a um contêiner de 20 pés), 10,1% acima do mesmo período de 2009. Quanto a navios, o Porto de Santos estabeleceu outro recorde de média de carga movimentada, atingindo a marca de 15,7 mil toneladas por navio cargueiro. Para esse volume, foi levada em consideração 12,3 milhões de toneladas em 784 embarcações cargueiras. Os embarques e descargas de veículos cresceram 108,2% no primeiro bimestre, totalizando 50.729 unidades, também um recorde para o período. (Agência Estado)


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MERCADO DE TECNOLOGIA


Washington / EUA
Nações querem medir eficiência energética de data centers
Grupos da indústria e agências governamentais de Estados Unidos, Europa e Japão chegaram a um acordo sobre como medir a eficiência energética de data centers que foi anunciado ontem, dia 5/4. O acordo é visto como importante passo, já que estabelece uma métrica comum que diversos tipos de data centers, em diferentes partes do mundo, podem usar para relatar seu nível de eficiência energética. Isso pode servir de referência para as empresas na hora de avaliar a eficiência de seus próprios data centers e também para avaliar a eficácia das técnicas de economia de energia.
O acordo é incomum devido a seu nível de cooperação internacional. Operado pelo consórcio da indústria dos EUA Green Grid, o acordo é entre o Departamento de Energia dos EUA, o Código de Conduta da União Europeia e o Ministério da Economia do Japão. Os participantes chegaram a um acordo para adotar o Power Usage Effectiveness, ou PUE, como métrica para "eficiência energética preferencial", diz o comunicado do Green Grid. O PUE, desenvolvido pela Green Grid, divide o total de energia consumida por um data center pela quantidade de energia usada para alimentar os equipamentos de TI. O resultado mostra o total de energia perdido em sistemas mecânicos e elétricos.
A escolha do PUE não é nenhuma surpresa, já que surgiu como a mais popular métrica para medir a eficácia do data center, e algumas grandes empresas, como Microsoft e Google, já publicaram números do PUE como uma forma de mostrar a eficiência de suas instalações mais recentes. Ainda não existe um método padrão para o cálculodo PUE, e os grupos que participam no acordo ainda têm algum trabalho a fazer, como definir como serão as medições da energia total consumida por um data center. O acordo é resultado de várias reuniões. Em janeiro os representantes da Environmental Protection Agency (EPA - responsável pela proteção da saúde nos EUA) reuniram-se com vários grupos de data centers da indústria nos Estados Unidos, incluindo o Exchange e o 7x24 ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers).
A Green Grid também mantém conversas com representantes de China, Índia e outros grandes mercados para trazê-los a bordo da iniciativa. As pressões ambientais, incluindo as emissões de carbono, estão forçando as empresas a serem mais conscientes sobre seu consumo de energia. Nos EUA, a Securities and Exchange Commission - órgão semelhante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no Brasil - publicou novas orientações no mês passado sobre os riscos relacionados às mudanças climáticas que as empresas públicas devem divulgar aos investidores. (Agência IDG News Service)

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MERCADO WEB


Da redação – São Paulo / SP
Internet cresce no Brasil e chega a 67,5 milhões de pessoas
O acesso à internet no Brasil, considerando os brasileiros de 16 anos ou mais de idade, chegou a 67,5 milhões de pessoas no quarto trimestre de 2009, com crescimento de 1,7% em relação ao trimestre anterior. O número total de pessoas com acesso no trabalho e em domicílios cresceu 0,4% e chegou a 47 milhões. Do total de pessoas com acesso, 36,7 milhões foram usuários ativos em fevereiro de 2010. Em fevereiro de 2010, a categoria que apresentou o maior crescimento da audiência na comparação com janeiro foi Educação e Carreiras (5,6%). Também cresceram os sites de Finanças e Investimentos (2,9%), Governo e Entidades sem Fins Lucrativos (1,7%) e Notícias e Informação (1,5%).



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TELECOM & ENERGIA


Brasília/DF e São Paulo/SP
MPF quer flexibilizar fidelidade em contratos de TV a cabo e celular
O MPF/SP - Ministério Público Federal em São Paulo - quer que a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - crie uma norma permitindo a flexibilização nas cláusulas de fidelização nos contratos para serviços de telefonia celular e TV por assinatura. A fidelização é o tempo mínimo que o usuário tem de cumprir até que possa romper o contrato sem multa. Em ação civil pública ajuizada na semana passada, o MPF pede que sejam estipuladas as situações em que o consumidor pode desistir do serviço sem penalização. São três casos: quando há problemas no funcionamento do serviço, quando são alterados os termos iniciais da prestação do serviço e quando o consumidor perde renda. Segundo o MPF, tais alterações tornariam os contratos compatíveis com o estipulado no Código de Defesa do Consumidor. "Não pode prevalecer qualquer obrigação de se permanecer fiel a uma empresa que não atenda às mínimas expectativas do consumidor na prestação do serviço ou que não cumpra o que prometeu", ressaltou, em nota, o Ministério Público. No final de janeiro, o Ministério Público recomendou às operadoras e à Anatel que flexibilizassem a fidelização, mas, de acordo com o órgão, como não houve resolução do problema, optou-se pela ação judicial. As operadoras de TV a cabo não quiseram se manifestar sobre a ação. A Acel - Associação Nacional das Operadores de Celular - também foi consultada, mas não se manifestou. A Anatel informou que se manifestará no decorrer do processo. (Agência Brasil)


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Alexandre Birman prepara primeira loja no Brasil
O empresário Alexandre Birman, dono da marca que leva seu nome, se prepara para inaugurar a primeira loja da grife no Brasil, depois de lançar seus luxuosos sapatos nos Estados Unidos, em meio à crise, no final de 2008. Hoje, ele abre em São Paulo uma loja de 14 metros quadrados, com apenas uma vendedora, que fará o atendimento personalizado, de uma cliente por vez. Foram investidos cerca de R$ 500 mil no pequeno espaço. "É uma loja de luxo. Vamos operar com porta fechada e atendimento exclusivo para a cliente sentir como se estivesse no closet dela", diz o empresário, que esperou a marca amadurecer no exterior para trazê-la ao mercado brasileiro. "Em 2008, quando criamos a grife, era um momento delicado, com a indústria cautelosa em relação às exportações." A marca hoje está presente em mais de 15 países


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RESPONSABILIDADE Social e Ambiental

Da redação – São Paulo / SP
Yázigi Internexus lança campanha de responsabilidade social
A rede de escolas de idiomas Yázigi Internexus colocou no mercado sua campanha anual de responsabilidade social, chamada “Terra Viva”, em parceria com a ONG WWF-Brasil e a Universidade Livre de Meio Ambiente e Cultura de Paz (Umapaz). A campanha tem o objetivo de conscientizar, sensibilizar e envolver os alunos da rede sobre os princípios da “Carta da Terra” e a importância dos biomas brasileiros. Durante o ano, os alunos e professores do Yázigi desenvolverão uma série de atividades dentro e fora de sala de aula com as temáticas da campanha. Haverá também concursos para alunos, docentes, empreendedores e estudantes em geral, seguindo a questão da valorização da vida. Ao todo, cerca de 180 mil alunos serão impactados com a ação.


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – Porto Alegre / RS
Evento para Cios e Cofs apresenta dois casos de sucesso de EPM e BI
A Advanced IT, empresa especializada em desenvolvimento de sistemas de gestão corporativa e administração de bancos de dados, está promovendo o Advanced IT Case Day – Em foco: EPM (Enterprise Performance Management) e BI (Business Intelligence). Na ocasião a Advanced IT convida dois de seus mais importantes clientes: Lojas Renner e Dell Computadores. A Lojas Renner, representada por seu Diretor de Tecnologia e Processos, Leandro Balbinot, traz o case "Gestão por Exceção". Já a Dell apresenta o caso de sucesso "Solução Global de Forecast", sendo representada por Mario Ferreira, IT Manager - Global Planning & Accounting da DELL e Felipe Soares, Brazil IT Site Lead da DELL. O Advanced IT Case Day é um evento gratuito destinado aos executivos de empresas de todos os segmentos. Nesta primeira edição a empresa promove a integração entre gestores financeiros e de tecnologia, apresentando casos reais de aplicação da tecnologia para melhoria do planejamento orçamentário e controle de desempenho das empresas.

SERVIÇO:
O quê: Advanced IT Case Day
Onde: Hotel Deville, Porto Alegre-RS (Av. dos Estados, 1909)
Quando: 14 de abril de 2010 – quarta-feira Horário: 8h30min às 12h
Programação: www.advancedit.com.br/caseday
Como se inscrever: Inscrições devem ser feitas por e-mail (eventos@advancedit.com.br) ou telefone (51) 3382-1010 até o dia 09/04, com Luciana Monteiro.


Da redação – São Paulo / SP
AveSui América Latina 2010 prepara programação de Curso Práticos e Aulas Extracurriculares
A programação da AveSui América Latina 2010, além da exposição comercial e do fórum de discussões econômicas relacionadas às cadeias produtivas de aves e suínos, será composta ainda por uma diversificada grade de cursos práticos e aulas extracurriculares, com o objetivo de mostrar soluções para práticas de manejo, sanidade animal e de produção, contribuindo para a capacitação de profissionais para ambos os setores.
As atividades acontecerão de 11/5 a 13/5, no Centro de Convenções Centro Sul e terão início, com o Curso Prático em Aves, conduzido pelos pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves, Dra. Fátima Jaenisch, Dr. Paulo Abreu e Dr. Paulo Rosa, no dia 11, a partir de 14h30min. Na ocasião, os especialistas abordarão aspectos como biosseguridade, ambiência e manejo pré abate em frangos de corte. Na área de suinocultura, os procedimentos básicos que fazem a diferença na produção de leitões na maternidade será tema de outro cursos prático, ministrado pelos também especialistas da Embrapa Dr. Nilson Wolozsyn e Dr. Vitor Hugo Grings.
A programação será finalizada com a realização de Aulas Extracurriculares, dia 13, às 14h, com o médico veterinário da Uniquímica Clodoaldo Moretti, abordando biosseguridade em granjas comerciais e, na sequência, às 15h, o coordenador técnico comercial da central genética IMV, Ivan Iais, fará apresentação sobre inseminação artificial, abordando suas rotinas e protocolos. A programação técnica é voltada a produtores, estudante e ao público em geral interessado em conhecer e se aperfeiçoar nas práticas envolvendo as atividades avícolas e suinícolas. A participação é desvinculada da programação do IX Seminário Internacional de Aves e Suínos, sendo que os interessados podem se inscrever para cada curso de interesse de forma independente e realizando um baixo investimento.
Na avaliação de Andrea Gessulli, diretora da AveSui, a maior virtude da realização dos cursos/aulas é a aproximação do público participante com questões cotidianas relacionadas à atividade. “Sem dúvida quem ganha com esse aprendizado são as atividades avícolas e suinícolas, que terá no mercado um número maior de profissionais capazes de produzir com responsabilidade e sustentabilidade”, finaliza Andrea. As vagas para os Cursos Práticos e Aulas Extracurriculares são limitados e os interessados podem se inscrever pelo endereço: http://www.avesui.com/seminario/. Informações adicionais sobre a AveSui América Latina 2010 podem ser obtidas pelo tel.: (11) 2118.3133 e (11) 2118.3133, e-mail: avesui@gessulli.com.br ou site: www.avesui.com

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