Edição 274 | Ano II

Brasília / DF
Governo reduz tributo para segurar preço da gasolina
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou uma redução na alíquota da Cide - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - incidente sobre a gasolina em R$ 0,08 o litro. O valor da Cide passará de R$ 0,23 para R$ 0,15 por litro. De acordo com Mantega, a redução ocorre para neutralizar o aumento que ocorreria por conta do corte temporário da quantidade de álcool anidro no combustível de 25% para 20%, que vigorará até abril. Se não houvesse a modificação na Cide, o aumento seria de 4%. "Está se substituindo o álcool que custa mais barato pela gasolina que custa mais caro. Com isso [redução da Cide] mantemos a estabilidade no preço da gasolina", afirmou. Haverá ainda redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias), que é de cerca de R$ 0,025. O ICMS incide sobre a Cide, o que leva à redução automática. A medida vale a partir de sexta-feira até o dia 30 de abril. A desoneração vai representar R$ 91 milhões em relação à receita projetada para 2010.
Mistura - A redução na mistura de álcool anidro na gasolina, que começou a vigorar nesta semana, foi determinada para tentar aumentar a oferta do álcool, e estancar os aumentos de preços, causados pela entressafra. De acordo com Mantega, o governo estuda a criação de estoques reguladores de álcool para evitar a oscilação no preço do produto. Desde que o preço do álcool começou a subir, em julho do ano passado, o combustível renovável acumula elevação de 34,67%. Na metade do ano, o preço médio do litro do álcool, em todo o país, era de R$ 1,422. Na semana passada, fechou em R$ 1,963 nos postos de todo o país, segundo a ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
A redução da mistura do álcool manteve estável o preço da gasolina. Na semana passada, o litro custava R$ 2,589 médios em todo o país, ante R$ 2,585 nos sete dias imediatamente anteriores. Com a redução da quantidade de álcool misturada à gasolina o governo espera disponibilizar maior quantidade do combustível renovável no mercado, cuja oferta está prejudicada nos últimos meses.
A alegação dos usineiros para as altas no álcool é que as fortes chuvas vêm prejudicando a produção. Ao mesmo tempo, a maior demanda por açúcar no mercado internacional vinha fazendo com que parte da produção de cana de açúcar estivesse sendo direcionada para a produção da commodity. O único Estado em que abastecer com álcool ainda é mais vantajoso do que a gasolina é o Mato Grosso. Cálculos de especialistas, baseados no poder calorífico dos combustíveis, apontam que o álcool é competitivo até chegar a 70% do preço da gasolina. Para fazer a conta, deve-se dividir o preço do álcool pelo da gasolina. Se o resultado ficar acima de 0,70, o álcool deixa de ser vantajoso.


Rio de Janeiro / RJ
NOS afirma que Brasil tem novo consumo recorde de energia
O país registrou, na tarde de ontem, dia 3/2, novo recorde no consumo de energia. Desta vez, foi observada demanda de 70.400 MW (megawatts), por volta das 15h, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). É o terceiro dia consecutivo que a demanda exerce pressão recorde sobre o sistema elétrico. Ontem, o pico havia sido de 68.761 MW. Nesta quarta-feira, houve demanda recorde também nos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste. O ONS atribui a pressão da demanda ao forte calor. Em média, as máximas estão 3ºC acima do que era verificada neste período, no ano passado. Outro fator que vem contribuindo é a recuperação do segmentio industrial, após um período de baixo consumo em função da crise. Para atender à maior demanda, o ONS determinou que mais térmicas fossem ligadas, para poupar os níveis dos reservatórios.


São Paulo / SP
Votorantim compra participação na Cimpor e tenta barrar oferta da CSN
O grupo Votorantim adquiriu hoje, através de sua subsidiária Votorantim Cimentos, a participação de 17,28% na cimenteira portuguesa Cimpor que pertencia à concorrente francesa Lafarge. Porém, a conclusão do negócio vai depender da rejeição, por parte dos demais acionistas, da OPA (Oferta Pública de Aquisição) que a CSN fez sobre a empresa no final de janeiro. A Votorantim assinou ainda um acordo com o banco estatal português CGD (Caixa Geral de Depósitos) para se unirem dentro da Cimpor para impedir a compra da cimenteira pela CSN.
A operação entre Votorantim e Lafarge ocorrerá através de uma troca de ações de valor não divulgado. "Em contrapartida pelas ações da Cimpor entregues nesta data, a Lafarge receberá ativos da Votorantim, a serem transferidos por meio de uma nova empresa a ser constituída para esse propósito específico", informou a Votorantim em nota. Já o acordo de acionistas com o CGD, que controla outros 9,6% da Cimpor, para tentar barrar a oferta hostil da CSN. Através desse acordo, as duas partes se comprometem a não comprarem mais ações a ponto de chegarem a 32% do capital da cimenteira - o que, pelas regras de mercado em Portugal, faria com que fossem obrigadas a fazer uma OPA. "A Caixa Geral de Depósitos decidiu subscrever um acordo parassocial com a Votorantim com vista à realizarem consultas mútuas das respectivas posições enquanto acionistas da Cimpor", disse o banco em à CMVM (a CVM portuguesa). A oferta da CSN, no valor de 3,86 bilhões de euros (US$ 5,55 bilhões), também não agrada à direção da Cimpor. A empresa emitiu um comunicado na tarde de hoje onde pede aos acionistas que não vendam suas participações na OPA.
Assim como na primeira oferta feita pela CSN, feita no final do ano passado, a Cimpor a qualificou como "oportunista, irrelevante e perturbadora" para a empresa. "A oferta da CSN subavalia significativamente a Cimpor", disse a direção no comunicado. "O preço oferecido pela CSN é muito baixo, não atendendo ao excelente portfólio de ativos da Cimpor e às suas perspectivas de crescimento."
Internacionalização - A Votorantim afirmou no comunicado que a compra da participação na Cimpor faz parte dos planos de internacionalização da Votorantim Cimentos, iniciada em 2001 quando comprou a empresa canadense St. Marys Cement. "Com essa negociação, a Votorantim Cimentos estará presente em 20 países, sendo relevante a presença atual da empresa na América do Norte, com unidades fabris de cimento, concreto e agregados na região dos Grandes Lagos e no Estado da Flórida. Na América Latina, além do Brasil, possui operações na Bolívia, Paraguai, Chile, Argentina e Uruguai, nas quatro últimas com participação minoritária", apontou.


Nova Iorque / EUA
Lucro da Time Warner supera estimativas; empresa eleva dividendo
A Time Warner reportou lucro trimestral acima do esperado com ajuda do desempenho de filmes como "Sherlock Holmes" e "The Hangover". A empresa de mídia também anunciou aumento de seus dividendos. A Time Warner, de tamanho menor desde a cisão da Time Warner Cable e da AOL no ano passado, teve lucro líquido no quarto trimestre de US$ 627 milhões, ou US$ 0,53 por ação, revertendo o prejuízo de US$ 16 bilhões, ou US$ 13,41 por ação, um ano antes, quando reduziu o valor de seus ativos no balanço. Excluindo itens e a descontinuação de operações, o lucro trimestral subiu para US$ 0,55 por ação, ante US$ 0,19 por ação um ano antes, informou a companhia ontem, dia 4/2. Analistas esperavam, em média, lucro de US$ 0,52 por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. Com seus negócios cada vez mais concentrados em filmes, revistas e shows de TV, a receita da Time Warner aumentou dois por cento, para US$ 7,3 bilhões, também acima das previsões de analistas. O faturamento da divisão de filmes cresceu perto de 7%. A Time Warner também informou que usará parte de seu caixa para remunerar os acionistas, ampliando o dividendo em 13,3% e aumentando o valor destinado a recompra de ações de US$ 1 bilhão para US$ 3 bilhões. É a primeira vez que a Time Warner reporta lucro trimestral desde a cisão da AOL, com a qual se fundiu em 2000 e que muitos consideram uma das mais desastrosas uniões corporativas da história. (Agência Reuters)


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MANCHETES dos principais JORNAIS no Brasil e na Mundo


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo /
França baixa preço e Brasil compra caça
Agora S.Paulo /
Kassab corta grana da merenda para crianças em abrigo
O Estado de S.Paulo / AGU ameaça procurador que contestar hidrelétrica
Jornal do Brasil / Uerj pode abrir mão do próprio hospital
O Globo / O real de Lula: Governo vai gastar R$ 1 bi para fazer novas cédulas
Valor Econômico / Governo adota modelo de concessão para aeroportos
Correio Braziliense / Marcha por desaparecidos
Estado de Minas / Força-tarefa no rastro do serial killer
Diário do Nordeste / Sequestro: dois acusados já soltos
A Tarde / Exército verifica se há superfaturamento em obras do metrô
Extra / Bando fura adutora para fazer piscinão e causa seca no Rio
Correio do Povo / Temperatura nas alturas
Zero Hora / Fornalha

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Morte de soldado desenha foco para EUA no Paquistão
The Washington Post (EUA) / Sindicância federal realizada em 2007 com queixas contra a Toyota não resolveu nada
The Times (Reino Unido) / Entregas no Reino Unido param conforme a crise automobilística se aprofunda
The Guardian (Reino Unido) / Secretaria da Cultura diz que emissoras não serão capazes de faturar sem promover álcool, junk food e jogos de azar
Le Figaro (França) / As 800 propostas de Merkel e Sarkozy
Le Monde (França) / Europa se abala com indiferença de Obama
China Daily (China) / Arroz geneticamente modificado pode ir para as prateleiras
El País (Espanha) / Governo propõe à Bruxelas reduzir pensões futuras
Clarín (Argentina) / Mudança no governo: uma economista próxima ao governo no Banco Central


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


Hypermarcas anuncia que lançará papéis nos EUA
A Hypermarcas anunciou que o Conselho de Administração aprovou o plano de lançamento de ADRs - American Depositary Receipts - da empresa. ADRs são recibos garantidos por bancos americanos que equivalem a ações de uma empresa, e são negociados nas Bolsas daquele país. Com esse papel, o investidor americano pode adquirir participações em empresas sem precisar atuar diretamente no país. Segundo a Hypermarcas, o objetivo do lançamento de ADRs é "ampliar as formas de acesso de investidores, principalmente aqueles domiciliados no exterior, bem como ampliar a liquidez das ações". A instituição custodiante no Brasil será o Itaú Unibanco, e a instituição depositária nos Estados Unidos será o JPMorgan Chase. A direção da gigante brasileira do consumo ainda informou que o lançamento das ADRs são resultará em lançamento de novas ações no Brasil. Atualmente 28 empresas brasileiras possuem ADRs negociadas na Nyse - Bolsa de Valores de Nova York - entre elas algumas das mais negociadas no país, como as da Petrobras e da Vale.


HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Cingapura / China
Bolsas da Ásia cedem, Toyota tem mínima em 10 meses
As principais bolsas asiáticas tiveram uma quinta-feira, dia 4/2, de queda, abatidas por preocupações sobre a economia global e por fatores locais, enquanto a Toyota atingiu a mínima em 10 meses por receios dos investidores com seu megarecall, que em contrapartida ajudavam as concorrentes.
- O índice MSCI da Ásia Pacífico exceto Japão tinha queda de 1,14%, aos 391 pontos, com virtualmente todos os setores no vermelho à medida em que os operadores embolsavam os lucros dos ganhos recentes e após um fechamento mais fraco em Wall Street, onde as ações caíram por temores de uma maior regulação do governo dos EUA em diversos setores.As ações de empresas de matérias-primas tinham um dos piores desempenhos na Ásia, com o índice do setor caindo 1,4% depois de um rali recente por expectativa de que a reanimada economia global aumentasse a demanda por petróleo e commodities.
- O índice Nikkei da bolsa de TÓQUIO recuou 0,465, para 10.355 pontos, prejudicado ainda pelo movimento de vendas na Toyota, que caiu 3,5%. As ações da montadora acumulam queda de 20% desde 21/1, com o megarecall da empresa afetando sua reputação no quesito segurança. Em contrapartida, a Honda subiu depois que a segunda maior montadora do Japão elevou suas expectativas anuais acima do projetado e disse que antecipa mais crescimento no próximo ano fiscal. A ação da empresa ganhou 2,3%.
- As ações de montadoras coreanas também ganharam com a expectativa de abocanhar parte da fatia de mercado da Toyota. A Hyundai subiu 3,5% e a Kia Motors ganhou 5%. A bolsa SUL-COREANA teve leve alta de 0,09%, aos 1.616 pontos.
- Em HONG KONG, o índice Hang Seng perdeu 1,84%, para 20.341 pontos.
- Em XANGAI a perda foi de 0,28%, para 2.995 pontos.
- O mercado AUSTRALIANO teve desvalorização de 0,57% a 4.621 pontos.


HOJE – Na abertura das Bolsas Européias
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em alta, e seu índice geral, o FTSE-100, subiu 5,52 pontos (0,11%), até 5.258,67. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 75,68, US$ 0,24 a menos que no fechamento da jornada anterior.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu hoje em alta, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,22%, até 5.684 pontos. O euro abriu hoje em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3878, contra US$ 1,3915 do fechamento de ontem. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3984.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Madri abriu em alta hoje e, minutos após o início do pregão, seu principal indicador, o Ibex-35, subia 0,10%, para 10.901 pontos.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu hoje em alta, e seu índice seletivo FTSE-MIB subiu 0,11%, até 22.192,71 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC 40, abriu hoje com leve queda, 0,07%, até 3.790,63 pontos, contra 3.793,47 do fechamento anterior.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa operou instável ontem
A Bovespa oscilou durante boa parte do dia de ontem, 3/2, sem firmar uma tendência, numa sessão marcada pela cautela dos investidores. A economia europeia, com a grave situação fiscal em países como a Grécia, restringiu o ensaio de recuperação observado pela manhã. Nos EUA, investidores não se animaram com os números sobre emprego.
- O Ibovespa
cedeu 0,08% no fechamento, aos 67.108 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,14 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,844, em alta de 0,76%.
- A taxa de risco-país
marca 224 pontos, número 2,60% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - A ação da petrolífera OGX
, que confirmou reservas de até 900 milhões de barris, subiu com força (6,14%) e limitou a queda do índice, respondendo sozinha por 11% do giro total da Bolsa. Para profissionais de mercado, a preocupação com China e Grécia tem contido os momentos de otimismo na Bolsa. Hoje, nem os números um pouco mais favoráveis sobre emprego nos EUA animaram os investidores. A consultoria americana ADP informou que houve um corte 22 mil postos de trabalho em janeiro nos EUA, o menor saldo negativo desde fevereiro de 2008. "O governo dos EUA já injetou bilhões de dólares na economia e, depois de um ano, era até esperado que o emprego mostrasse alguma recuperação", comenta Bernardo Rodarte, gerente de operações da corretora Sita. Em relação às oscilações recentes da Bovespa, ele viu somente um retorno episódico dos estrangeiros, após a realização de lucros (venda de ações caras) vista em janeiro. "A grande questão é que em algum momento eles [os estrangeiros] retornam, porque não há muitas outras alternativas. Sair daqui e vai para onde? Os juros lá fora continuam muito baixos", acrescenta.
Análise 2 - Outra entidade privada nos EUA, o ISM (Instituto de Gestão de Oferta, na sigla em inglês) apontou expansão do nível de atividade no setor de serviços em janeiro, em constraste com o recuo observado em dezembro. O índice bateu os 50,1 pontos, abaixo no entanto, do previsto por economistas de Wall Street (50,5 pontos). Na Europa, o comissário da União Europeia, Joaquín Almúnia, declarou que a situação fiscal da Grécia é "preocupante" mas que o país pode sair da crise por conta própria. 'O melhor meio de resolver problemas como esse é o que vimos no plano elaborado pelo governo grego', afirmou. No front doméstico, o Banco Central registrou um fluxo cambial positivo em US$ 1 bilhão no mês de janeiro (entradas de dólares maiores que saídas), ante um deficit de US$ 3 bilhões no mesmo período de 2009. O conglomerado americano de comunicação e entretenimento Time Warner informou nesta quarta-feira que teve um lucro de US$ 2,5 bilhões (US$ 2,07 por ação), após um prejuízo de US$ 13,4 bilhões (US$ 11,23) um ano antes. Analistas esperavam um lucro por ação de US$ 0,52.


Nova Iorque / EUA
Dow Jones fecha em baixa de 0,26% com dado da Pfizer
Os principais índices do mercado de ações de Nova York fecharam em baixa, com exceção do Nasdaq, após a divulgação de um resultado trimestral mais fraco que o previsto pela Pfizer, que diminuiu o ânimo dos investidores em relação à temporada de balanços e pesou sobre os papéis do segmento farmacêutico. Também pesou sobre as bolsas o fato de o índice de atividade do setor de serviços do Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) ter subido menos que o previsto em janeiro, para 50,5, de 49,8 em dezembro. Analistas esperavam alta para 51.
- O Dow Jones caiu 26,30 pontos, ou 0,26%, para 10.270,55 pontos. A Pfizer teve o pior desempenho entre os componentes do índice, recuando 2,31%, após divulgar que seu lucro ajustado no quarto trimestre foi de US$ 0,49 por ação, de US$ 0,65 por ação em igual período do ano passado e em comparação à previsão de analistas de US$ 0,50 por ação.
- O Nasdaq subiu 0,85 ponto, ou 0,04%, para 2.190,91 pontos.
- O S&P 500 recuou 6,04 pontos, ou 0,55%, para 1.097,28 pontos, registrando declínio entre os componentes dos setores financeiro e de saúde e avanço entre as ações de tecnologia e consumo.
Análise - McDonald''s e Wal-Mart, no entanto, impediram um declínio mais acentuado do Dow Jones. As ações da rede de fast-food fecharam em alta de 1,84% após o Goldman Sachs elevar a recomendação de investimento nos papéis da companhia. Já as ações do Wal-Mart subiram 1,46% após a notícia de que a empresa demitirá 300 funcionários em sua sede. Na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), o volume negociado alcançou 1,060 bilhão de ações, de 1,179 bilhão de ações ontem. No Nasdaq, o volume somou 2,271 bilhões de ações negociadas, de 2,431 bilhões de ações ontem; 1.101 ações subiram e 1.551 caíram.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias caem com preocupação sobre economia da zona do euro
As Bolsas europeias encerraram a quarta-feira em queda, com as preocupações sobre a saúde da economia de países periféricos da zona do euro, que registram deficits orçamentários muito acima do limite de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) estabelecido para os países que utilizam a moeda única.
- A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,57% no índice FTSE 100, indo para 5.253 pontos.
- Bolsa de Frankfurt caiu 0,66%, para 5.672 pontos no índice DAX.
- Bolsa de Paris perdeu 0,49% no índice CAC-40, indo a 3.793 pontos.
- Bolsa de Milão teve desvalorização de 1,09%, para 22.169 pontos no índice Ftse/Mib.
- Bolsa de Madri retrocedeu 2,27% no índice Ibex-35, indo a 10.888 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em queda de 2,84%, para 7.832 pontos no índice PSI20.
- Bolsa de Amsterdã caiu 0,30%, para 333,03 pontos no índice AEX General.
- O índice FTSEurofirst 300, que mede a variação dos principais papéis do continente, terminou em queda de 0,7%, a 1.020 pontos.
- Na contramão, a Bolsa de Zurique teve leve variação positiva de 0,06% no índice Swiss Market, indo para 6.553,80 pontos.
Análise - "O mercado está muito preocupado, estamos presos entre a cruz e a espada", disse o estrategista sênior de ações Philippe Gijsels, do Fortis Bank em Bruxelas. "Por um lado, se tivermos dados econômicos melhores por um lado, investidores começam a se preocupar com a elevação do juro. Mas caso venham números ruins, os agentes vão se preocupar com a possibilidade de haver uma recessão em forma de 'W'". A confiança do investidor foi abalada depois de operadores informarem que a IGCP, agência de dívida de Portugal, reduziu a colocação no mercado de US$ 500 milhões para US$ 300 milhões. A notícia elevou os custos de garantia contra um calote das dívidas de Portugal, Grécia e Espanha. O setor bancário esteve entre os de pior desempenho. Royal Bank of Scotland, Banco Santander, BBVA e BNP Paribas recuaram entre 2% e 4,3%. As ações de mineradoras devolveram os ganhos verificados mais cedo em linha com a queda dos preços dos metais. Anglo American, Antofagasta, BHP Billiton, Rio Tinto e Xstrata perderam entre 1% e 3,2%.


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MERCADO FINANCEIRO

Nova Iorque / EUA
Visa tem alta de 32,92% nos lucros no primeiro trimestre fiscal
A administradora de cartões de crédito Visa anunciou uma alta de 32,92% nos lucros relativos ao primeiro trimestre fiscal, totalizando US$ 763 milhões. No período em questão, encerrado em 31 de dezembro, a empresa registrou ganho de US$ 1,02 por cada ação, comparado ao US$ 0,74 no mesmo período do exercício anterior. As receitas foram de US$ 1,960 bilhão, o que representa uma alta de 12,7% em comparação ao primeiro trimestre do ano fiscal de 2009. "De todos os pontos de vista, o primeiro trimestre fiscal foi um começo sólido do novo ano, na medida em que seguimos cumprindo bem nosso plano de negócios", disse Joseph Saunders, presidente e executivo-chefe da firma, em nota à imprensa. As transações processadas no último trimestre totalizaram US$ 10,9 bilhões, o que representou um aumento de 12% anualizado. Para o conjunto do ano fiscal, a Visa prevê um crescimento líquido de entre 11% e 15% nas receitas, além de investimentos de capital de aproximadamente US$ 200 milhões.No final do trimestre passado havia 1,8 bilhão de cartões em nível mundial da empresa, um aumento de 5% com relação ao ano anterior. (Agência EFE)


Da redação – São Paulo / SP
Lucro da Cielo sobe 14% em 2009
A credenciadora de cartões Cielo (ex-Visanet) anunciou nesta quarta-feira que teve lucro de R$ 1,534 bilhão em 2009, com um avanço de 14,3% na comparação com o ano anterior. A receita líquida, por sua vez, atingiu R$ 4,445 bilhões, o que representa uma alta de 19,8% sobre 2008. No quarto trimestre, o lucro líquido da companhia foi de R$ 442 milhões - o que significa avanços de 77,5% sobre o mesmo período de 2008. Na mesma base de comparação, as receitas subiram 22,6%, para R$ 1,027 bilhão, e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 61,2%, para R$ 700,6 milhões. A Cielo é atualmente a líder do mercado brasileiro de credenciamento de cartões, com pouco mais de 50% do mercado. A sua principal concorrente é a Redecard.


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Indústria de máquinas e equipamentos espera crescer até 18% em 2010
A indústria de máquinas e equipamentos espera ter um aumento de até 18% no faturamento em 2010, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Abimaq (Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos). O crescimento não será suficiente para recuperar totalmente as perdas acumuladas em 2009, quando o setor teve retração real de 20%, ante 2008.
Para isso, seria necessária alta de, pelo menos, cerca de 25%, segundo o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto. "Acreditamos que será possível ter um aumento entre 15% e 18% neste ano, sendo que dá para fazer mais se recebermos incentivos", avalia. ubert Neto destaca que o setor foi um dos mais afetados pela crise econômica, o que se refletiu principalmente nas quedas das exportações, de 40,5%. Entre os motivos, aponta o forte impacto da retração no mercado mundial e o câmbio desfavorável, com o real valorizado. Para que o setor volte a ficar competitivo, segundo o presidente, seria necessário que a cotação do dólar estivesse em torno de R$ 2,30 -- na tarde de hoje, estava sendo negociado a R$ 1,84. Também é preciso linhas de crédito, como o PSI (Programa de Sustentação do Investimento), do BNDES, que termina em junho e tem taxas de juros reduzidas (4,5% ao ano).
Temor - De acordo com o especialista, o setor corre o risco de "desindustrializar", perdendo tanto a competitividade tanto no mercado externo quanto no interno. Aubert Neto cita como exemplo empresas de representação que vão a países como a China e trazem máquinas para o Brasil, vendendo a preços mais baixos do que os fabricados no país. "Com o tempo, se isso se mantiver, vamos parar de produzir, o que certamente irá gerar desemprego". No ano passado, houve queda de 3,7% nos empregos do setor, que encerrou com 233.938 trabalhadores. Ele cita ainda o "custo Brasil", se referindo a impostos e tributos. "Nosso país é o único do mundo que tributa investimentos". Segundo ele, somando-se esse último fator com as perdas do câmbio, os produtos da indústria nacional perdem de 40% a 50% de mercado.


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AGRONEGÓCIOS


Da redação - São Paulo / SP
Mercado firme, mas é necessário cautela
Em São Paulo, após terem fechado o mercado na segunda-feira, dia 1/2, vários frigoríficos voltaram às compras oferecendo R$1,00/@ a mais pelo boi gordo. Ao mesmo tempo, as escalas continuam bastante curtas e atendem 3 dias, em média. Ainda existem frigoríficos mais bem escalados, mas de um modo geral, há sinal de preços firmes e mercado aquecido. Mas é necessário observar tal firmeza com cautela. A situação atual é atípica. Nela é possível enxergar a correlação inversa entre as escalas e o preço da arroba ao longo dos meses. Entretanto, no atual patamar de preços, apesar de as escalas terem reduzido significativamente sua duração, a arroba patinou durante todo o mês, mostrando que a indústria tem mantido os preços mesmo com pouquíssima oferta de animais para o abate. Agora, a pressão é de alta e a situação é semelhante àquela ocorrida entre agosto e setembro de 2009. Porém, naquele período, os frigoríficos trabalhavam com escalas médias de 6 dias, que caíram para 5 dias até que o preço reagisse. Entretanto, há ainda uma minoria que reluta em subir os preços para evitar preencher escalas com boi "mais caro" e prefere mantê-las curtas artificialmente, pagando menos pela arroba. Além disso, as chuvas têm diminuído no Mato Grosso do Sul, o que fez a oferta aumentar ligeiramente. Sendo assim, o mercado, apesar de firme neste momento, pode perder facilmente a sustentação (já que os frigoríficos conseguiram manter a arroba nos patamares atuais por tanto tempo). Uma reação da oferta neste momento poderia atrapalhar uma alta para a arroba. Por isso, enquanto não houver reação novamente por parte do mercado atacadista e das exportações, o momento não deveria ser de grande empolgação, mas de frieza ao analisar os dados. (Fonte: Scot Consultoria)


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VAREJO & SERVIÇO


Da redação - São Paulo / SP
Varejo inicia 2010 com alta de 10,2% na comparação anual

As vendas do varejo brasileiro tiveram em janeiro um crescimento de 10,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com números divulgados pela Serasa Experian. Na comparação com dezembro, houve uma queda de 0,8% (com ajuste sazonal), interrompendo uma sequência de 13 variações mensais positivas. Na variação anual, houve alta de 20,8% nas vendas de Veículos, Motos e Peças; de 20,5% do segmento de Móveis, Eletroeletrônicos e Informática; e de 18% em Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios. Outro destaque foi o avanço de 10% no segmento de Material de Construção, na primeira alta anual desde dezembro de 2008.


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Cosan e Shell anunciam aliança de US$ 12 bilhões

A Cosan, maior empresa do setor sucroalcooleiro no Brasil, anunciou negociações com a Shell para a formação de uma joint-venture avaliada em US$ 12 bilhões que vai reunir sob um mesmo teto as operações de açúcar, etanol, distribuição de combustíveis e pesquisa. A negociação inclui os negócios da Cosan em açúcar e etanol, incluindo co-geração de energia, com ativos de distribuição e comercialização de combustíveis da Shell no Brasil, além da participação da petrolífera em empresas de pesquisa e desenvolvimento a partir da biomassa. A joint-venture deve ter uma receita bruta anual estimada em R$ 40 bilhões. Segundo a Cosan, a associação será implementada por meio da criação de duas companhias. Uma ficaria a cargo de açúcar, etanol e co-geração de energia. A outra ficaria com os ativos de distribuição de combustíveis, que será a terceira maior do setor do país, com 4.500 postos de combustíveis no Brasil. A Cosan já atua no setor de distribuição de combustíveis por meio da Esso, cujas operações brasileiras foram adquiridas em 2008 por aproximadamente US$ 1 bilhão. Em dezembro, a empresa anunciou a compra da rede de distribuição da Petrosul, com mais 83 postos.


Da redação - São Paulo / SP
Carrefour prevê aumento de 20% na venda de produtos escolares

O Carrefour projeta um crescimento de 20% na venda de produtos escolares em 2010, em relação ao ano passado. Os produtos licenciados da Disney, Hot Wheels, Barbie, Pucca e Bakugan ganham espaço nas prateleiras. Já os de marca própria contam com até 70% de desconto. A rede também aposta no setor têxtil, que está abastecido com roupas próprias para o uso na escola. A linha Tex tem como destaques camisetas, e blusas básicas masculinas e femininas, além de leggings para as aulas de educação física.


Da redação - São Paulo / SP
TAM planeja rede de 182 lojas no país

A maior companhia aérea brasileira quer agora se consolidar como a segunda maior operadora de turismo do país, atrás apenas da CVC. Nos próximos dois anos, a TAM Viagens quer mais do que dobrar de tamanho e faturamento. O vice-presidente comercial e de planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, conta que o número de lojas saltará das atuais 70 para 182. A meta para o faturamento, que foi de R$ 412 milhões em 2008, é chegar a R$ 1 bilhão no fim de 2011. Os investimentos para a rede de lojas da TAM Viagens ainda não foram definidos porque o modelo de expansão, por meio de franquias, ainda está sendo formatado. Outra meta da operadora de turismo da TAM é triplicar a participação das vendas pela internet, atualmente em 3%, nos próximos dois anos. Atualmente, cerca de 80% dos pacotes turísticos vendidos pela empresa são de turismo doméstico. Os 20% restantes são de viagens ao exterior. A TAM Viagens também quer duplicar a quantidade de voos fretados com a TAM Linhas Aéreas, que no ano passado operou 25 voos para a operadora. Castello Branco afirma que, para 2010, a ideia é fazer pelo menos 50 voos fretados em virtude da Copa do Mundo de Futebol, na África do Sul. A TAM Linhas Aéreas já tem 39 voos fretados para a África do Sul este ano, com seis operadoras de turismo diferentes.


Da redação – São Paulo / SP
Morana vira marca internacional

Quando abriu sua primeira loja, em 1992, o coreano Jae Ho Lee, optou por apostar em uma franquia de fast food. Nasceu então a Jin Jin Wok, a primeira marca do Grupo Ornatus. Hoje, elas são três e as outras duas nada têm a ver com comida rápida. A Morana, que veio depois, se transformou na maior rede de franquias de bijuterias do país e serviu de inspiração para a Baloné, que também vende acessórios para mulheres “maduras e poderosas”, como Lee se refere a suas clientes no seu blog. Não é à toa que, até o final do ano, a Baloné ganhará mais 40 lojas e a Morana, outras 30. “Vamos ampliar em 50% o número de unidades, passando de 200 para 300”, afirma o diretor de marketing do grupo, Eduardo Monte, ele também franqueado da rede. O faturamento, diz, deve crescer 60%, dos atuais R$ 100 milhões por ano para R$ 160 milhões. “Além das novas lojas, esperamos aumentar as vendas das já existentes”, diz. A Jin Jin vai ganhar 20 novas unidades. “Considerando que o custo de abertura de uma loja da rede fique entre R$ 250 mil e R$ 300 mil, dá para prever um investimento de R$ 25 milhões.” Das 100 novas lojas que serão inauguradas, dez são próprias. A Morana é a principal aposta: serão cinco unidades, duas em São Paulo e três no exterior. A marca ganhará mais uma loja na Califórnia — já existe uma em Los Angeles — e outras duas em Portugal, nas cidades de Lisboa e Porto. Em Lisboa a empresa também mantém uma unidade. “A internacionalização da marca Morana começou como um projeto experimental e deu tão certo que decidimos expandi-lo a partir deste ano.” Das outras cinco lojas próprias, a Baloné ficará com duas e a Jin Jin, com três. “Todos os contratos de franquia para abertura das novas unidades estão fechados e formatados”, assegura Monte. “Mas nada impede que esse número aumente ao longo do ano.” O motivo é o passado: em 2009, o grupo Ornatus cresceu 15%, enquanto o setor de moda no país sofreu muito com a crise.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Mapa divulga calendário de missões em 2010
Treze missões internacionais para promover o agronegócio brasileiro no exterior, neste ano, constam no calendário preliminar, divulgado para representantes de entidades exportadoras que participaram na 3ª Reunião Estratégica: Resultados 2009/Perspectivas 2010 em Brasília. Elaborado pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa), o cronograma prevê ações internacionais, de fevereiro a novembro de 2010, em países do norte da África, Américas do Norte e Central, além do Oriente Médio. A primeira missão visitará Dubai (Emirados Árabes Unidos), entre 21 e 24 deste mês. O Mapa levará empresas de alimentos e bebidas à Gulfood, maior feira do setor na região. Segundo o diretor de Promoção Internacional do Agronegócio, Eduardo Sampaio, o Oriente Médio é mercado promissor para os produtos agropecuários brasileiros. Como exemplo, Sampaio citou a recente missão à feira Saudi Agro-food (Arábia Saudita), em novembro de 2009, quando foram fechados US$ 11 milhões em negócios, com estimativa para 12 meses de US$ 114 milhões. Além de missões, a SRI organiza a internacionalização de cooperativas, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC/Mapa), para abrir oportunidades em mercados externos, como Egito, Marrocos, Estados Unidos e Canadá. Também estão previstas, para 2010, ações no Brasil para mostrar o potencial exportador a embaixadores estrangeiros e aos futuros adidos agrícolas, que assumem postos em oito embaixadas brasileiras, a partir de abril. (Fonte: Assessoria de Imprensa do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)


Brasília / DF
Exportações de carnes em janeiro
A carne suína in natura obteve o melhor desempenho nas exportações do setor em janeiro, na comparação com o mês imediatamente anterior, apresentando um crescimento de 13,7% na receita, para US$ 83,3 milhões. Em relação a janeiro de 2009, o crescimento foi de 30,9%. O preço médio subiu 5,1% ante dezembro e 17,6% sobre janeiro do ano passado, ficando em US$ 2.442 por tonelada. O volume embarcado foi de 34,1 mil toneladas, com um crescimento de 8,2% ante dezembro e de 11,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Depois de apresentar recuperação em dezembro, o preço médio da carne bovina in natura exportada pelo Brasil recuou 1% no primeiro mês de 2009. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a tonelada da carne bovina foi vendida a US$ 3.598, em média, em janeiro, ante US$ 3.635 em dezembro de 2009. Em relação a janeiro do ano passado, no entanto, o preço médio praticado pelos exportadores brasileiros aumentou 20,8%.
A valorização de 8% do dólar sobre o real em janeiro, fator de estímulo às exportações, não foi suficiente para elevar o volume embarcado no mês. O primeiro mês do ano é sazonalmente mais fraco em termos de consumo. Desta forma, o volume de carne bovina in natura exportado pelo Brasil somou 67 mil toneladas em janeiro, queda de 5,5% ante dezembro. Em comparação com janeiro de 2009, porém, houve crescimento de 24,3%. Assim, a receita obtida com as vendas externas de carne bovina in natura caiu 6,5% em janeiro de 2010, ante dezembro, para US$ 241,1 milhões. Já em relação a janeiro do ano passado, um dos meses mais difíceis para o comércio exterior de carnes durante a crise econômica internacional, a Secex apurou um crescimento de 50,3%.
O preço médio da carne de frango in natura exportada permaneceu praticamente estável em janeiro, na comparação com dezembro, situando-se em US$ 1.603 por tonelada no mês passado (-0,1%). Em relação a janeiro de 2009, ele avançou 15,8%. O volume vendido ao exterior, no entanto, continua caindo. No mês passado, o Brasil exportou 208 mil toneladas de frango, queda de 20,3% em relação a dezembro e de 10,2% ante janeiro do ano passado. A receita obtida com exportações ficou em US$ 333,5 milhões, retração de 20,4% ante dezembro. Na comparação anual, houve crescimento de 4%.


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MERCADO DE TECNOLOGIA


Nova Iorque / EUA
Cisco registra lucro de US$ 1,85 bilhão no trimestre
A Cisco Systems - integrante do índice Dow Jones - registrou um aumento de 23% no lucro do seu segundo trimestre fiscal, com base em vendas mais fortes que o esperado e uma melhora nas margens. Com isso, a companhia obteve resultados que superaram as expectativas dos analistas e, esta noite, nas transações do after-hours, as ações da Cisco avançavam 1,86%. Depois do fechamento do mercado, a Cisco informou que registrou um lucro de US$ 1,85 bilhão (US$ 0,32 por ação) no seu segundo trimestre fiscal, de um lucro de US$ 1,5 bilhão (US$ 0,26 por ação) registrado em igual período do ano anterior. A receita cresceu para US$ 9,8 bilhões no segundo trimestre, de US$ 9,1 bilhões obtidos em igual período do ano anterior. A companhia informou que seu lucro ajustado foi de US$ 0,40 por ação no segundo trimestre, de US$ 0,32 por ação no período anterior. Os analistas estavam esperando um lucro de US$ 0,35 por ação sobre uma receita de US$ 9,4 bilhões, de acordo com a previsão de consenso da pesquisa feita pela FactSet Research. Os analistas esperavam um lucro de US$ 0,35 por ação. "Nosso resultado do segundo trimestre excedeu nossas expectativas e acreditamos que eles proporcionam uma clara indicação de que estamos entrando na segunda fase da recuperação econômica", disse o presidente e executivo-chefe da Cisco, John Chambers, que citou uma dramática aceleração e melhora sequencial nos negócios em "quase todas as áreas". No pregão regular desta quarta-feira, as ações da Cisco fecharam a US$ 23,07, com um ganho de 0,22%. (Agência Dow Jones)

Nova Iorque / EUA
IBM adquire fornecedora de gerenciamento de dados
A IBM
anunciou ontem, dia 3/2, que pretende comprar a fornecedora de gerenciamento de dados (MDM) Initiate Systems. Os termos do acordo, que deve ser fechado ainda no primeiro trimestre, não foram divulgados. Softwares de MDM são utilizados para certificar que as informações fiquem constatemente atualizadas. As fabricantes de computadores têm se mobilizado para integrar recursos MDM em suas linhas de produção. Na última semana, a rival da IBM, a Informatica Corporation, anunciou a aquisição da Siperian. A ação da IBM já era esperada e os executivos da companhia devem discutir a negociação ainda nesta quarta-feira.


Da redação - São Paulo / SP
Lucro da Totvs cresce 69% em 2009
A fornecedora de sistemas de gestão Totvs
registrou aumento de 69% de lucro no ano de 2009 em relação ao ano anterior. Crescimento de 71 milhões de reais para 120 milhões de reais, de acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira (3/2). O aumento é verificado quando se considera o lucro pro forma de 2008, ou seja, levando em conta os resultados da RM Sistemas, Logocenter e Datasul, três empresas adquiridas pela Totvs. Essa comparação foi criada para dar dimensão do crescimento orgânico da companhia. Se o crescimento inorgânico for considerado, ou seja, sem levar em conta o balanço de 2008 das empresas adquiridas, o lucro de 2008 foi de 48 milhões de reais. No comparativo ano a ano, o crescimento é de 150%. Já a receita líquida da empresa subiu 15%, de 940 milhões de reais em 2008 para 1,08 bilhão de reais em 2009, valor que coloca a empresa em sétimo lugar no ranking mundial de fornecedores de ERP. A atividade de manutenção continua sendo a maior fonte de receitas da companhia, com participação de 498 milhões de reais em 2009. Em seguida, vem serviços, com 332 milhões de reais e por último a venda de licenças, com 249 milhões de reais.


Lucro líquido da Citrix sobe 46% no 4º trimestre de 2009
A Citrix
, empresa de sistemas para virtualização e aplicações remotas, registrou um lucro líquido de 88 milhões de dólares no quarto trimestre de 2009, valor 46% maior do que os US$ 60 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior. Já no ano de 2009, o lucro foi de US$ 191 milhões, 7% a mais do que em 2008 (US$ 178 milhões). O valor de faturamento no primeiro trimestre de 2009 chegou a US$ 451 milhões, quase 9% maior do que o obtido no mesmo período do ano anterior (US$ 415 milhões). O aumento na receita foi impulsionado, principalmente, pelos serviços online, serviços técnicos e renovação de licenças. Enquanto durante todo o ano de 2009, o faturamento da companhia foi de US$ 1,61 bilhão, ligeiramente maior que em 2008 (US$ 1,58 bilhão). A empresa anunciou que, de acordo com as expectativas da empresa, o valor pode chegar a ficar entre US$ 1,74 bilhão e US$ 1,76 bilhão em 2010, o que representaria um aumento de 8% a 9%.


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MERCADO WEB


Nova Iorque / EUA
Google poderá ter sua própria app store
A Google tem planos de abrir em breve uma loja online, onde comercializará aplicativos de terceiros que complementem e colaborem com seus produtos do Google Apps. A novidade, que deve estar disponível em março deste ano, repassará aos desenvolvedores uma comissão por aplicativo vendido, em um modelo bastante semelhante ao já utilizado pela Apple Store, de acordo com informações do Wall Street Journal. Procurada pelo site PC World , a porta-voz da Google não quis comentar sobre o assunto, mas ressaltou que a empresa já possui um serviço semelhante, o Solutions Marketplace, além do Android Marketplace, que comercializa aplicativos para usuários de celulares com sistema operacional Android. A nova loja seria um novo passo na estratégia da Google para se consolidar como uma alternativa ao pacote Office, da Microsoft, já que as pequenas necessidades de seus clientes poderão ser satisfeitas por outros desenvolvedores, sem que a Google precise se preocupar com todos os detalhes. (Agência CNET News)


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TELECOM & ENERGIA


São PAulo / SP
Claro afirma que mercado móvel crescerá a taxas de dois dígitos em 2010
O presidente da Claro, João Cox, está otimista quanto ao crescimento do mercado brasileiro de telefonia celular este ano. O executivo prevê que o setor avançará a taxas de dois dígitos em 2010 e manterá este desempenho em 2011. Na avaliação de Cox, até o fim deste ano, a taxa de penetração de telefonia móvel no País atingirá 100%. "Até o fim do ano, ficará superior a 100%, como já ocorre em alguns Estados e cidades", diz. A taxa de penetração média no Brasil é de 90,55 celulares para cada 100 habitantes, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O avanço na penetração da telefonia móvel ocorrerá devido a novos usos do celular, como aplicações de telemetria, machine-to-machine (M2M) e acessos à banda larga móvel.
Cox fez a análise durante conferência de imprensa para divulgar o desempenho financeiro da operadora em 2009. A receita da Claro cresce 4,2% e atingiu US$ 12 bilhões no ana passado. (Agência Estado)


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RESPONSABILIDADE Social e Ambiental


Nova Iorque / EUA
Costco é premiada por ações ecologicamente corretas

A rede de clubes de atacado Costco foi premiada pela SustainableGrocer.com, entidade que promove práticas “verdes” no setor de alimentos nos EUA, como o Varejista Sustentável do ano de 2009. Entre as iniciativas ecologicamente corretas da Costco estão ações de redução de energia, um amplo sortimento de alimentos orgânicos e diversos programas de reciclagem de materiais. A empresa também foi reconhecida por reduzir a produção de lixo e reduzir sua pegada ambiental por meio de sistemas logísticos mais eficientes. (Agência EFE)


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