Edição 267 | Ano II

Brasília - DF
Banco Central aponta inflação acima da meta em 2010
Economistas consultados pelo Banco Central projetam a inflação oficial acima da meta em 2010. De acordo com a pesquisa Focus, feita na semana passada e divulgada nesta segunda-feira, dia 25/1, a previsão é que o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo -, encerre o ano em 4,6% - a meta estabelecida pelo governo para o ano é de 4,5%. Até a semana passada, o mercado vinha prevendo que a inflação terminasse o ano exatamente na meta. Para 2011, a estimativa é de IPCA em 4,5%. Os economistas mantiveram suas previsões para a taxa básica de juros (Selic) para 11,25% no fim do ano. A taxa está atualmente em 8,75%. De acordo com a pesquisa, o mercado aposta que a taxa será mantida na reunião do Copom desta semana, só começando a subir em abril. Para 2011, a previsão é que os juros encerrem o ano em 11%. O mercado manteve ainda a estimativa para o PIB - Produto Interno Bruto - de 2010 para 5,3%. Para o ano que vem, a estimativa é de crescimento de 4,5%.
Mais inflação - A previsão do mercado para o IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - para 2010 passou para 4,55%, contra 4,50%. Para o IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado -, subiu para 4,59%, contra previsão de 4,55% da semana anterior. Os dois indicadores são usados no cálculo dos reajustes de contratos e preços administrados, entre eles, contas de luz e aluguéis. A previsão para o IPC - Índice de Preços ao Consumidor - da Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - foi mantida em 4,5%. Para o ano que vem, a projeção para os três índices é de 4,5%. O mercado manteve ainda a previsão para o dólar no fim deste ano em R$ 1,75. Em 2011, a estimativa é que encerre o ano em R$ 1,83. A previsão para o superavit da balança comercial caiu para US$ 10 bilhões (contra US$ 10,75 bilhões) e para o deficit nas transações correntes subiu para US$ 47,5 bilhões (contra US$ 45,5 bilhões). A estimativa para os investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 38 bilhões. A projeção para a relação dívida/PIB caiu para 42,3%, contra 42,95% na semana anterior.


Washington / EUA
Brasil e FMI assinam acordo que formaliza injeção brasileira de US$ 10 bilhões
O governo brasileiro e o FMI - Fundo Monetário Internacional - assinaram um o acordo onde é detalhado em quais termos o Brasil injetará US$ 10 bilhões para elevar a capacidade de empréstimo do organismo internacional. O país anunciou que faria o aporte no FMI em junho deste ano, e a decisão foi aprovada pelo Congresso em dezembro. A partir dela, o país se torna credor da entidade. O acordo foi assinado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e pelo presidente do FMI, Dominique Strauss-Kahn. "Conforme o acordo, o Brasil, no prazo de dois anos, poderá comprar notas emitidas pelo FMI. A compra de notas, que será operacionalizada pelo Banco Central, envolverá a aquisição de ativos emitidos pelo FMI e imediatamente conversíveis em moedas de liquidez internacional, se necessário", informou o Ministério da Fazenda e o Banco Central em nota conjunta. As notas terão vencimento de três meses, renovando automaticamente pelo mesmo período, exceto se o FMI não quiser, por um prazo máximo de cinco anos. Os juros da operação também serão pagos pelo FMI a cada três meses, e a taxa da operação corresponde à média ponderada das taxas de juro de curto prazo dos EUA, zona do euro, Japão e Reino Unido. A Fazenda e o BC informaram ainda que as notas que o país comprar passarão a fazer parte das reservas internacionais, "contribuindo para sua diversificação".


São Paulo / SP
Déficit deixa o Brasil mais vulnerável
O expressivo crescimento do déficit em conta corrente nos últimos meses já influencia a cotação do dólar e deixa o Brasil mais vulnerável aos humores da economia global. Por enquanto, 10 entre 10 analistas avaliam que o rombo pode ser coberto facilmente, o que afasta o risco de uma crise. Mas muitos já alertam que a continuidade do atual ritmo de alargamento do rombo poderá afetar a expansão do País a partir de 2011. Em dezembro, o saldo negativo alcançou US$ 5,9 bilhões, um recorde mensal desde que a estatística começou a ser feita, em 1947. No ano passado todo, o buraco chegou a US$ 24,3 bilhões, o equivalente a 1,55% do PIB - Produto Interno Bruto. Para 2010, a expectativa do Banco Central é de que o déficit seja de US$ 40 bilhões. No mercado, porém, há projeções de até US$ 60 bilhões, mais de 3% do PIB. A conta corrente sintetiza as relações de uma nação com o exterior. Inclui a balança comercial (exportações menos importações), a balança de serviços (como royalties que multinacionais mandam para suas matrizes) e as transferências unilaterais (dinheiro que estrangeiros que vivem aqui remetem para seus países e brasileiros que moram lá fora mandam para cá). Quando a conta corrente é deficitária, o país precisa financiá-la. Hoje, não há problemas, pois o Brasil é o queridinho do mercado financeiro global. Só de Investimento Estrangeiro Direto (IED) o BC espera US$ 45 bilhões em 2010, o que não está muito distante da média do mercado. Há, ainda, outras fontes potenciais de atração de dinheiro, como aplicações em títulos públicos e ações brasileiras. A essas atenuantes devem-se acrescentar as reservas do País, de US$ 241 bilhões.

Liquidez - "O que assistimos hoje é uma expansão de liquidez que proporciona uma oportunidade, infelizmente temporária, para que vários países emergentes tenham um crescimento mais acelerado do que o permitido pelos seus próprios meios", sintetizou o ex-presidente do BC Affonso Celso Pastore. O raciocínio do economista toma por base a conjuntura global. Com os países desenvolvidos em crise, com perspectivas de baixo crescimento por vários anos, os emergentes se tornaram os consumidores de última instância do mundo. Significa que, ao menos por ora, não terão problemas para financiar rombos na conta corrente. "Como vejo uma conta financeira forte em 2010, acredito que novamente haverá sobra de dólares, o que implicará num aumento das reservas internacionais em cerca de US$ 20 bilhões", afirma o economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges. "Ninguém está discutindo solvência, mas pode haver volatilidade. Por quê? Com três meses seguidos de enfraquecimento da entrada de capitais, haveria pressão no mercado de câmbio", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados. O professor da PUC de São Paulo Antonio Corrêa de Lacerda é outro que não vê grande risco no curto prazo. Mas também faz um alerta. "Deveríamos evitar essa trajetória porque pode não ser problema em 2010, 2011, mas à frente poderá ser." O risco é o de que uma mudança nos humores do mercado global reduza o fluxo de capitais. Isso faria o dólar se valorizar, o que provavelmente impactaria a inflação. Para evitar a escalada dos preços, o BC teria de elevar a taxa de juros, o que esfriaria a atividade econômica.


Londres / Inglaterra
Londres sedia amanhã reunião do G7 para tratar de taxa bancária
O secretário de Estado britânico para o setor financeiro, Paul Myners, receberá amanhã seus colegas dos países do Grupo dos Sete (G7, formado pelos países mais industrializados do mundo) para tratar sobre a possível imposição de uma taxa bancária de proteção aos empréstimos, informou o "The Sunday Telegraph". Durante a reunião, será analisada a possibilidade de aumento da exigência quanto às reservas bancárias. "Trataremos de dois assuntos, o capital de contingência e as taxas", declarou Myners ao jornal. "Vimos como presidente dos Estados Unidos, Barack Obama anunciava uma taxa na semana passada, mas era muito específica para readquirir o custo do TARP (sistema de apoio ao contribuinte americano)", explicou. Myners assinalou que "há um debate geral sobre como se poderia aplicar uma taxa para cobrir a garantia estatal implícita". O G7 é formado pelas principais economias industrializadas - Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália e Japão, além do Reino Unido. (Agência EFE)


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MANCHETES dos principais JORNAIS no Brasil e na Mundo


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo / Câmara usa gasto secreto com doador
Agora S.Paulo / Prazo para pedir rescissão da poupança acaba em março
O Estado de S.Paulo / Chávez tira do ar seis canais de televisão
Jornal do Brasil / Funai terceiriza o contato com índio
O Globo / Rio terá de gastar R$ 7 bi para melhorar transporte
Valor Econômico / Busca de crédito se mantém e indica intenção de investir
Correio Braziliense / Mais um adolescente desaparece em Luziânia
Estado de Minas / 384 mil chances de conseguir emprego
Diário do Nordeste / PMs do Ronda assaltados no meio da praça
A Tarde / Vitória vence por 2X0 e quebra o favoritismo do rival Bahia
Extra / Reembolso para plano de saúde do servidor federal será maior
Correio do Povo / Lei nova para o aluguéis
Zero Hora / Quartéis gaúchos vão mandar pelo menos 150 militares ao Haiti

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Obama irá propor um pacote de iniciativa para a classe média
The Washington Post (EUA) / Apostas são tão altas quanto os planos do governo de sair dos mercados de hipoteca
The Times (Reino Unido) / Exército enfrenta cinco anos em Helmand
The Guardian (Reino Unido) / Myners pede tempo para "a cobiça boa" dos banco
Le Figaro (França) / Sarkozy: 90 minutos para lidar com o francês
Le Monde (França) / A confusão de Vincent Peillon, por Patrick de Carolis, Patrice Duhamel e Arlette Chabot
China Daily (China) / Outra equipe médica é enviada para o Haiti
El País (Espanha) / PP recebeu 3 milhões em pagamentos anônimos antes de ser proibido
Clarín (Argentina) / Polícia impede Redrado de entrar no Banco Central


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INDICADORES ECONOMICOS


São Paulo / SP
Preços aceleram e sobem 1,1% na 3ª prévia de janeiro
O IPC-S - Índice de Preços ao Consumidor – Semanal - registrou alta de 1,1% na leitura feita até o último dia 22. O indicador é 0,32 p.p. (ponto percentual) maior que o observado na divulgação anterior. No mesmo período em 2009, o índice registrou alta de 0,8%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela FGV - Fundação Getulio Vargas. Seis dos sete grupos apresentaram altas na última semana: os grupos Alimentação (de 1,14% para 1,65%), Transportes (de 1,63% para 2,59%) e Educação, Leitura e Recreação (de 1,28% para 2%) foram os principais destaques. Os outros três grupos que apresentaram aceleração nos preços foram Habitação (0,22% para 0,25%), Despesas Diversas (0,24% para 0,35%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,28% para 0,31%). O único grupo que apresentou desaceleração no índice foi Vestuário (de 0,77% para 0,48%). Entre os itens, os que mais contribuiram para o avanço do índice foram a tarifa de ônibus urbano (de 3,24% para 5,26%), a manga (de 26,84% para 49,54%) e a gasolina (de 0,92% para 1,7%). Na outra ponta, as maiores contribuições negativas foram de Cebola (de -20,37% para -14,97%), tomate (de -3,45% para -8,76%) e limão (de -23% para -20,33%). A apuração do IPC-S com dados coletados até o dia 31 deste mês será divulgada no dia 1º de fevereiro.


RESUMO da Semana – 18 a 22 janeiro de 2010

IGP-M varia 0,51% no segundo decêndio de janeiro - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,51%, no segundo decêndio do mês de janeiro. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de -0,18%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.


IPC-S sobe na segunda semana de janeiro - O IPC-S de 15 de janeiro de 2010 registrou variação de 0,78%, taxa 0,27 ponto percentual (p.p.) acima da apurada na última divulgação. No mesmo período em 2009, o índice registrou elevação de 0,69%.


ECONOMIA NACIONAL


Dólar Comercial
Data R$/US$
18/01 1,7721
19/01 1,7747
20/01 1,7824
21/01 1,7903
22/01 1,8210
Fonte: BACEN



Indicadores Financeiros


Evolução dos agregados monetários
A base monetária atingiu saldo médio diário de R$167,4 bilhões em dezembro, registrando crescimentos de 12,6% no mês e de 14,9% em doze meses, mantendo-se, assim como os demais agregados, dentro do intervalo definido pela programação monetária para o quarto trimestre de 2009. O resultado no mês retratou a elevação sazonal da demanda por moeda, a partir de elevações de 12,7% no saldo médio do papel-moeda emitido e de 12,2% nas reservas bancárias.

Índices de Preços ao Consumidor IPC da FIPE - A segunda quadrissemana de janeiro do índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,85% na cidade de São Paulo, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na última terça-feira. O resultado ficou 0,37 ponto percentual (p.p.) acima do índice registrado na primeira quadrissemana do mês (0,48%). Dos sete itens que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,15%), Alimentação (1,26%), Transportes (2,32%), Despesas Pessoais (0,57%), Saúde (0,29%), Vestuário (-0,42%) e Educação (2,07%).

IPCA - O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 - Teve variação de 0,52% em janeiro, superior à taxa de 0,38% de dezembro. Considerando os últimos 12 meses, o índice situa-se em 4,31%, também acima dos 12 meses anteriores (4,18%). Em janeiro de 2009 a taxa havia ficado em 0,40%. A aceleração do IPCA-15 de janeiro ficou concentrada em itens de impacto no orçamento do consumidor, entre eles as tarifas de ônibus urbanos. Com peso de 3,73% no cálculo do índice e 1,46% de aumento, elas foram responsáveis pelo maior impacto individual no mês: 0,05 ponto percentual. Os ônibus urbanos registraram aumento de 5,65% na região metropolitana de São Paulo, refletindo parte do reajuste de 17,40%, em vigor a partir de 4 de janeiro.



Setor Externo


Balanço de pagamentos registra superávites

O balanço de pagamentos registrou superávites de US$4,5 bilhões em dezembro e de US$46,7 bilhões no ano, comparativamente a superávit de US$3 bilhões em 2008. As transações correntes apresentaram déficit de US$5,9 bilhões no mês. No ano, o resultado em conta corrente foi deficitário em US$24,3 bilhões, o equivalente a -1,55% do PIB. Em 2008, houve um déficit de US$28,2 bilhões ou -1,72% do PIB. Em dezembro, a conta financeira apresentou ingressos líquidos de US$11 bilhões, destacando-se os investimentos estrangeiros diretos (IED), US$5,1 bilhões, os retornos líquidos de investimentos brasileiros diretos no exterior, US$4,3 bilhões, e os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros em carteira, US$3,1 bilhões.



Economia Internacional


Preços ao produtor sobem 0,2% em dezembro

O Índice de Preços ao produtor dos Estados Unidos subiu 0,2% em dezembro na comparação com novembro. A informação divulgada essa semana pelo Departamento de Trabalho norte-americano conclui que o núcleo do Índice, que exclui alimentos e energia, ficou estável no mês passado, depois de subir 0,5% em novembro. Comparado a dezembro de 2008, o Índice de Preços ao Produtor aumentou 4,4% no mês passado, a maior alta em 14 meses nessa base de comparação. Os preços de energia caíram 0,4% em dezembro ante novembro, depois de saltarem 6,9% em novembro ante outubro. Os preços dos alimentos aumentaram 1,4% em dezembro ante novembro.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

São Paulo / SP
Ações de bancos brasileiros são as mais rentáveis das Américas
Ações de nove bancos brasileiros ficaram entre as 25 mais rentáveis da América Latina e dos Estados Unidos em 2009, segundo estudo da Economática. A liderança ficou com os papéis do BicBanco. Além dos nove brasileiros, na lista dos 25 mais rentáveis há outros nove dos EUA, três do Chile, dois da Colômbia e dois do México. O BicBanco, voltado para médias empresas, teve retorno de 535,7% em 2009, seguido pelo Panamericano, com 483,5%. Entre as 25 ações, 14 tiveram rentabilidade superior a 100%. A ação com a menor rentabilidade em 2009 da amostra é a do banco dos EUA First Horizon National Corp, com 30,7%. O banco latino com menor rentabilidade da amostra é o Nossa Caixa, com 34%, na 23ª colocação. Para a analise foram consideradas somente ações com presença superior a 70% nos pregões e volume médio diário maior que US$ 1 milhão por dia em 2009. A rentabilidade percentual foi calculada com todas as cotações em dólares.


Veja os maiores rendimentos de 2009:
1º BicBanco PN (Brasil) - alta de 535,7%

2º Panamericano PN (Brasil) - alta de 483,5%

3º Banrisul (Brasil) PNB - alta de 277,7%

4º Banco do Brasil ON (Brasil) - alta de 191,2%

5º Compartamos O (México) - alta de 190,8%

6º American Express Com (Estados Unidos) - alta de 126,2%

7º Itaú Unibanco PN (Brasil) - alta de 124,1%

8º Bradesco PN (Brasil) - alta de 122,1%

9º Itaú Unibanco ON (Brasil) - alta de 111,9%

10º Bradesco ON (Brasil) - alta de 107,5%


HOJE – Nas Bolsas Asiáticas

Hong Kong / China
Bolsas asiáticas fecham em baixa com temores de novas perdas nos EUA
As principais Bolsas asiáticas encerraram seus negócios nesta segunda-feira com perdas, afetadas pelo temor de que o mercado americano siga em baixa como ocorreu na semana passada.
- O índice Nikkei 225, da Bolsa de Tóquio, recuou 0,74%, para 10.512 pontos.
- Já a Bolsa de Taipé (Taiwan) teve perda de 0,69%, aos 7.872 pontos.
- Na China, a Bolsa de Xangai caiu 1,09%, a 3.094 pontos.
- O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, fechou com perda de 0,62%, para 20.598 pontos.
- A Bolsa de Seul (Coreia do Sul) recuou 0,84%, para 1.670 pontos.
- A de Sydney (Austrália) teve baixa de 0,60%, para 4.743 pontos.
Análise - Na semana passada, as Bolsas em todo o mundo registraram perdas devido ao plano do governo americano de aumentar as restrições às atividades bancárias, anunciado na quarta-feira. Pela proposta de Obama, nenhum banco ou instituição financeira que controle um banco poderá possuir, investir ou patrocinar fundos "hedge" (de alto risco) ou fundos de participações ("private equity"). Além disso, os bancos terão maiores limitações para conter o crescimento excessivo nas carteiras de créditos das maiores empresas financeiras, suplementando a regra já existente de limitação a depósitos. "Parece que o governo de Obama trata de combater sua derrota [eleitoral em Massachussetts, que o fez perder a maioria no Senado] com críticas de eco popular contra o setor financeiro", disse Yukio Takahashi, analista da Mizuho Securities. "A questão vai seguir pesando em Wall Street." Além da proposta de Obama, novos temores em relação à recuperação econômica dos EUA e sobre o ritmo de crescimento chinês também afetaram o humor dos investidores hoje.



HOJE – Na abertura das Bolsas Européias

- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu hoje em baixa de 34,07 pontos (0,64%), aos 5.268,92. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 72,99, acréscimo de US$ 0,16 a seu preço anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa de 0,88%, aos 5.645 pontos. O euro abriu em alta na abertura do mercado de divisas de Frankfurt cotado a US$ 1,4145, frente a US$ 1,4129 dólares da sexta-feira. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,4135.
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE-MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa de 0,82%, aos 22.381,77 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share caiu 0,75%, para 22.864,63 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35 da Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa de 87,50 pontos (0,77%), aos 11.284, enquanto o Índice Geral da Bolsa de Madri, com todos seus setores em negativo, retrocedia 0,80%.
- Paris / França - O índice de referência da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em baixa de 0,51%, aos 3.801,34 pontos, frente aos 3.820,78 da última sessão, quando o índice retrocedeu 1,07%.



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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – São Paulo / SP
Dívidas no cartão de crédito explodem
Segundo dados do Banco Central, o total de dívidas no cartão de crédito cresceu quase 20% em 2009 e chegou ao valor inédito de R$ 26,3 bilhões em dezembro do ano passado, o dobro do visto há três anos. No final do ano passado, mais de 25% do crédito novo ao consumidor tinha origem no cartão. Desde 2008, essas operações já superam os empréstimos com crédito pessoal, incluindo financiamentos com desconto em folha de pagamento. Só o cheque especial movimenta mais recursos. Parte desse dinheiro se refere às compras a prazo com parcelas fixas, que normalmente embutem taxa de juros menor que a do rotativo. Outra parte, no entanto, diz respeito a saques feitos no cartão e ao pagamento atrasado das faturas, sobre os quais incide uma das taxa mais caras do mercado. Segundo a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças), os juros do cartão estão hoje em 10,7% ao mês, acima até da taxa média no cheque especial (7,5% ao mês). A dificuldade das pessoas de administrar esse tipo de instrumento pode ser vista também nos dados de inadimplência. O cartão está entre as modalidades de crédito que apresentam as maiores taxas nesse indicador. Segundo o BC, em dezembro do ano passado, 27% das operações estavam com atraso superior a 90 dias - prazo mínimo para caracterizar inadimplência. A média de atraso nas outras linhas para pessoa física está hoje em 8%.


São Paulo / SP
Fusão de bancos chega às agências e esbarra no cliente
Concluída a união das áreas administrativas, os principais bancos brasileiros em processo de fusão dão início agora à etapa mais delicada da integração: juntar a rede de agências, fase em que o menor erro pode resultar na perda de clientes. Antes de eliminar marcas de prestígio e unir as agências, os bancos fizeram pesquisas com clientes, funcionários e formadores de opinião para identificar possíveis focos de resistência. No caso do Santander, descobriram forte apego dos clientes à marca e aos produtos do Real. Já os clientes de Itaú e Unibanco mostraram aceitar com mais facilidade a fusão.
No Santander, os executivos "pisam em ovos" para não espantar o cliente mais exigente. A ideia é deixar as agências Santander e Real cada vez mais parecidas. O banco levou produtos bem avaliados do Real para o Santander e vice-versa. Clientes do Santander passaram a ter direito aos dez dias sem juros no cheque especial do Real. Já os correntistas do Real puderam parcelar o saldo devedor do cheque especial com metade dos juros, produto original do Santander.
O atendimento aos clientes de alta renda do Real, batizado pelo ex-dono holandês ABN Amro como Van Gogh, agora está nas agências do Santander, de origem espanhola. Para combinar com o vermelho do Santander, os traços originais do Van Gogh -verde e amarelo escuros- ganharam um tom amarelo mais quente. O diretor de segmentação no varejo do Santander, Armando Pompeu, reconhece que o banco encontrou dificuldade para harmonizar os ambientes. "Você vai entrar em uma agência que é vermelha, depois vai passar por um pórtico que já tem as cores do Van Gogh e outro padrão estético. Contrasta, mas, se é o que o cliente gosta e aprova, a gente precisa aplicar."
Nas pesquisas, o Santander viu que a clientela não tinha tempo de resolver problemas com banco. Decidiu criar um call center noturno, feito não por atendentes de telemarketing, mas por gerentes com autonomia igual à dos da agência. Para contornar a irritação do cliente com "surpresas" como tarifas e anuidades de cartões fora de hora, a ideia foi desenhar franquias que englobem todos os serviços, como fazem os hotéis "all inclusive".
"No processo de integração de dois bancos, sobretudo na alta renda, em que o cliente tem mais opções, ou você abraça o cliente e demonstra o quanto quer tê-lo em longo prazo ou cria brecha para eles repensarem [se estão contentes]." No concorrente Itaú, a integração das agências ocorre de forma acelerada. O banco já converteu cinco antigas agências do Unibanco, cuja marca deve desaparecer, em unidades do Itaú em São Paulo. As agências terão um design mais sóbrio, privilegiando espaços reservados para o gerente receber o cliente. O projeto lembra o do Itaú Personnalité, que dá atendimento para alta renda, conferindo uma espécie de "upgrade" ao cliente vindo do Unibanco.
A experiência foi levada internamente como um projeto-piloto para testar a receptividade da clientela antes de ser implementada nas mais de 900 agências do Unibanco. Acertados os detalhes, a previsão é converter cem agências por mês até o início de 2011. Segundo Ricardo Marino, diretor-executivo de Pessoas, o maior desafio na fusão foi garantir que permanecessem no novo banco as melhores práticas de cada instituição. "Tratamos internamente tudo de uma maneira muito desapaixonada. Tivemos muito êxito na integração das equipes. Agora, entramos no segundo ano de fusão com desafios importantes. Falta integrar as agências, há a tecnologia e os sites. Estamos investindo nas equipes", disse.


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INDÚSTRIA


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Vale venderá ativos da Valesul por US$ 31,2 milhões
A Vale fechou um acordo com a Alumínio Nordeste, empresa do grupo Metalis, para venda dos ativos de alumínio da Valesul por US$ 31,2 milhões. Os ativos da subsidiária localizada no Rio de Janeiro incluem fábrica de anodos, fundição, redução, área de serviços e estoques. No comunicado da Vale, datado de sexta-feira, não há detalhes sobre a operação. Em abril de 2009, a Valesul deixou de ter atividades de refinaria de alumínio, transformando-se em produtora de tarugo, a partir do emprego de lingotes de alumínio primário e sucata comprados de terceiros.


São Paulo / SP
Indústria começa 2010 pressionada pela alta de custos
As indústrias de eletrodomésticos, eletrônicos, eletroportáteis e veículos começaram o ano pressionadas por aumentos de custos. Os reajustes de preços negociados entre fornecedores de matérias-primas - como aço, cobre, resinas plásticas - e as empresas são de até 10% para este mês. Mas os aumentos ainda não apareceram claramente nos índices que medem a inflação no atacado. Além da alta de preços de matérias-primas básicas, a indústria de transformação sente os efeitos do aumento do salário mínimo, que subiu 9,68% a partir do início do mês, e também da formação dos grandes conglomerados na produção de insumos industriais.
Antes mesmo do anúncio oficial da compra da Quattor pela Braskem, ocorrido na sexta-feira dando origem à oitava maior petroquímica do mundo, a indústria já atribuía os reajustes de preços entre 6% e 10% do polietileno e do polipropileno à formação desse grande monopólio na produção de resinas plásticas. Mundialmente, dizem fabricantes de bens duráveis, há ociosidade na indústria petroquímica e grande oferta de resinas. Portanto, essa condição de mercado não justificaria elevação de preço. De acordo com duas grandes indústrias compradoras de resinas que não querem ser identificadas, o preço da tonelada de polipropileno passou de R$ 3,5 mil em dezembro para R$ 3,7 mil este mês. A Quattor informou que não comentaria os aumentos. A diretoria da Braskem, em meio ao anúncio da compra da concorrente, não teve disponibilidade para atender à reportagem na sexta-feira.
O polipropileno e o polietileno são matérias-primas presentes na fabricação da maioria dos bens duráveis e não duráveis. Do gabinete da TV ao para-choque de carro, passando pela embalagem do biscoito, todos esses itens contêm resinas. O presidente da Volkswagen, Thomas Schmall, confirma que a montadora negocia com os fornecedores de polipropileno reajustes de preços nesse início de ano. Segundo ele, caso o preço aumente muito, a empresa não descarta a possibilidade de avaliar a importação da matéria-prima. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Faturamento cresce 1,3% em novembro
O faturamento real da indústria manteve um ritmo de crescimento em novembro de 2009, registrando uma expansão, com ajuste, de 1,3%, ante outubro do ano passado. O dado acumula sete meses seguidos de expansão. Sem ajuste sazonal, o faturamento real apresentou um recuo de 1,9% na mesma base comparativa.
Novembro - Em relação a novembro de 2008, o faturamento cresceu 8,4%, o que segundo a CNI, foi decorrente da baixa base de comparação de novembro de 2008. No acumulado de janeiro a novembro de 2009, o faturamento real da indústria ainda apresenta queda de 5,7% ante igual período de 2008.
Transformação - A indústria de transformação operou em novembro de 2009 com 82 7% de sua capacidade instalada, segundo dados sem ajuste. Em comparação com outubro do ano passado, houve uma estabilidade do indicador. Com ajuste sazonal, no entanto, a utilização da capacidade instalada em novembro ficou em 81,4%, indicando um crescimento de 0,3 ponto porcentual sobre o nível de 81,1% de outubro.
Capacidade instalada - "A consolidação da retomada da atividade industrial fica explicitada pelo preenchimento gradual da capacidade instalada do parque industrial: há cinco meses seguidos, a utilização da capacidade instalada registra expansão na comparação com o mês anterior", observou a CNI em nota. De acordo com o documento, o uso da capacidade foi o mais elevado desde outubro de 2008, quando o indicador ficou em 82,4%, segundo o dado sem ajuste.
Horas trabalhadas - As horas trabalhadas na produção industrial registraram um crescimento maior em novembro do ano passado, com uma variação de 2,6%, em comparação a outubro de 2009. Sem o ajuste sazonal, no entanto, o indicador ainda apresenta uma queda de 1,9% no mesmo período de comparação. Em relação a novembro de 2008, as horas trabalhadas de novembro do ano passado também apontam queda de 3,6%. No acumulado do ano (janeiro a novembro de 2009) as horas trabalhadas da indústria tiveram queda de 8,5% em relação a igual período de 2008.
Empregos - Já o indicador relativo a emprego confirma o cenário de consolidação da retomada da atividade industrial. O índice relativo ao emprego dessazonalizado manteve a trajetória de recuperação em novembro de 2009, crescendo 0,8%, em relação a outubro, a maior taxa de expansão desde março de 2004. Em comparação a novembro de 2008, no entanto, o índice ainda apresenta queda de 2,7%. No acumulado de janeiro a novembro de 2009, o indicador tem queda de 3,4%.
Salários - A massa salarial real (descontada a inflação) registrou um crescimento de 8,7% em novembro de 2009 ante o mês anterior e de 1,5% na comparação com novembro de 2008. No acumulado de janeiro a novembro 2009, a massa salarial real registra queda de 1,7%. (Agência Estado)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação - São Paulo / SP
Avicultor ganha poder de compra
Os preços do frango vivo recuaram no mercado paulista nos últimos dias, segundo pesquisas do Cepea. Apesar disso, o poder de compra do produtor do estado de São Paulo aumentou no acumulado deste mês devido à queda nos preços dos principais insumos da ração (milho e farelo de soja). Na região da Grande São Paulo, o frango vivo desvalorizou 1,6% entre 14 e 21 de janeiro, passando para R$ 1,55 o quilo na quinta-feira (21/01). No mesmo período, o milho negociado na região de Campinas/SP recuou 1,7%, cotado a R$ 18,97 por saca de 60 kg na quinta. Para o farelo de soja, a queda foi de 0,8%, comercializado a R$ 723,10 por tonelada em sete dias.


Da redação - São Paulo / SP
Pisani 100% brasileira
A Pisani, empresa tradicional do mercado na fabricação de gaiolas para o transporte de frangos vivos e caixas plásticas para diversos segmentos, voltou a ser incluída na holding Pisani SA em 2008. Juntamente com a gestora gaúcha de fundos de investimentos CRP Companhia de Participações, a Pisani adquiriu 75% do capital da empresa que pertencia ao grupo inglês Linpac. Agora, a empresa é 100% brasileira e prepara um plano de expansão para os próximos dois anos, que inclui a construção de duas novas unidades no Brasil destinadas a produção de caixas para os setores industrial, de alimentos e bebidas.


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SETOR AUTOMOTIVO


Frankfurt / Alemanha
Jornal alemão aponta que Volkswagen reduziu previsão de vendas até 2018
A Volkswagen revisou suas previsões anteriores para vendas globais de carros para baixo, a 67 milhões de veículos, para o período até 2018, afirmou o alemão Automobilwoche, citando uma carta apresentada pela alta diretoria da VW. "Isso significa uma perda para o mercado global durante esse período equivalente a um ano inteiro", disse o gerente sênior de vendas do grupo, Detlef Wittig, em carta apresentada ao conselho-executivo da empresa. "Esse efeito levará a entregas menores do grupo em relação ao plano anterior, e com isso a um menor resultado financeiro", explicou. O jornal alemão do setor automotivo não citou uma razão específica para a revisão, mas muitas montadoras precisaram reduzir suas outrora ambiciosas metas de vendas após a crise econômica. De acordo com a publicação, o presidente-executivo Martin Winterkorn manteve o objetivo de ultrapassar a Toyota como a maior montadora mundial até 2018. Não foi possível contatar a Volkswagen para um comentário sobre o assunto. (Agência Reuters)



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VAREJO & SERVIÇO


Washington / EUA
Walmart reduzirá 11,2 mil vagas na divisão atacadista Sam's Clube
A maior rede de supermercados do mundo, o Walmart, anunciou ontem, domingo, dia 24/1, que cortará 11,2 mil empregos, cerca de 10% dos funcionários do Sam's Clube, sua divisão atacadista. A companhia planeja terceirizar as operações relacionadas com a demonstração de produtos que realizava dentro de suas lojas. O serviço será realizado a partir de agora pela empresa Shopper Events. Por causa dessa decisão, pelo menos 10 mil vagas serão cortadas, muitas de meio turno. A empresa reduzirá 1,2 mil empregos na área encarregada pelo relacionado com os negócios dentro do grupo. No início do mês, a Sam's Clube já tinha anunciado o fechamento de 10 de suas lojas deficitárias, um corte de 1,5 mil empregos. (Agência EFE)



Da redação – São Paulo / SP
Multiplan recebe licença para construção do JundiaíShopping

A Multiplan, uma das maiores empresas de shopping centers do Brasil, recebeu a licença para o desenvolvimento do JundiaíShopping. O centro de compras terá, em uma primeira fase, 35.418 m² de Área Bruta Locável (ABL), 193 lojas (17 âncoras e megalojas) e 2.079 vagas de estacionamento. O investimento total é estimado em R$ 240 milhões. As obras devem ser iniciadas em seis meses e a inauguração está prevista para setembro de 2012. O terreno de 45.000 m² onde será erguido o shopping está localizado na Avenida Nove de Julho, a principal da cidade. Serão construídos dois pisos de lojas e um terceiro com cinemas multiplex, além de três subsolos para o estacionamento. O projeto inclui ainda duas torres comerciais de 10 andares cada e prevê uma expansão do shopping de 13.260 m² de ABL.


Nova Iorque / EUA
Lucros da Starbucks mais que triplicam no trimestre

A rede americana de cafeterias Starbucks disse que no primeiro trimestre de seu ano fiscal 2010 (três meses fechados no final de dezembro) seus lucros avançaram 275,6% em relação ao mesmo período do exercício anterior, para US$ 241,5 milhões. As vendas consolidadas avançaram apenas 4,1% na comparação anual, para US$ 2,7 bilhões, com alta de 1% no mercado americano e de 19% internacionalmente. A empresa disse que o controle dos custos provocou a forte expansão nas vendas. (Agência EFE)


Da redação – São Paulo / SP
Coop fecha 2009 com crescimento de 13%

A Coop – Cooperativa de Consumo fechou o ano de 2009 com um aumento de 13% em suas vendas nominais, para cerca de R$ 1,36 bilhão, acima da expansão de 11% estimada para o setor supermercadista pela associação setorial, a Abras. Em 2010, a previsão é crescer 17,2% em termos totais, alcançando um faturamento de R$ 1,6 bilhão. O desempenho de 2009 foi atribuído a vários fatores, como a ampliação da rede, a administração dos custos e ferramentas para ampliar o relacionamento com os cooperados.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação – Brasília / DF
Sistema AgroStat Brasil
Interessados no comércio internacional do agronegócio encontram, no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), uma ferramenta de consulta a todos os números de exportação, importação e saldo de produtos agropecuários. O AgroStat Brasil é uma base de dados on-line que oferece visão detalhada e atualizada do comércio internacional brasileiro do agronegócio desde janeiro de 1997. As estatísticas de valor (em dólares) e quantidade (em quilogramas) exportada podem ser consultadas por meio da seleção de períodos (mês e períodos acumulados no ano), de países, blocos e regiões geográficas de origem ou destino, unidades da federação e portos de entrada e saída de mercadorias, setores e produtos comercializados.
Segundo o coordenador-geral de Organização para Exportação da Secretaria de Relações Internacionais (SRI), Eliezer Lopes, o sistema é mais consultado por associações de produtores e exportadores, acadêmicos e executivos dos setores público e privado. “Mas a base de dados pode ser acessada por qualquer pessoa cadastrada”, ressalta.A pesquisa inclui mais de dois mil itens tarifários da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). As mercadorias selecionadas têm como fonte dos dados o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), administrado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Como acessar - O uso desse sistema é gratuito. Basta que o interessado preencha a ficha de cadastro, informando o e-mail institucional para receber a senha de acesso, no site
www.agricultura.gov.br/agrostat.


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MERCADO DE TECNOLOGIA


Da redação – Porto Alegre
Solução da Kbase otimiza carregamento e liberação de caminhões na Braskem
A Braskem (Unib-RS) conseguiu reduzir em até 20% o tempo de carregamento e liberação de caminhões devido a uma solução desenvolvida pela Kbase, empresa de TI de Esteio. Com a implantação do Sócrates – Sistema de Operacionalização do Carregamento Rodoviário de Aromáticos no Terminal de Solventes – a Braskem integrou os sistemas de automação industrial e de informações comerciais da empresa ao ERP. O projeto foi elaborado em duas fases. Na primeira, que teve duração de quatro meses, o sistema foi construído e preparado para integrar com o ERP Datasul. Já na segunda fase, que levou mais quatro meses, houve mudanças nos processos de negócios e o sistema foi remodelado e integrado ao ERP SAP. Segundo o diretor da Kbase, Michael Tatsch, o sistema tem papel fundamental na integração de todos os processos de cargas e descargas dos produtos nos terminais rodoviário e ferroviário. “A solução de arquitetura para o projeto teve como premissa essa integração com o menor impacto no sistema desenvolvido e independência de banco de dados”, explica Tatsch. O projeto contou com a colaboração de sete profissionais, entre os quais um gerente de projeto, um arquiteto de software, projetista, programadores Java e programadores Java para o PDA. De acordo com Tatsch, o projeto desenvolvido para Braskem pode ser considerado inovador, uma vez que integrou diversos ambientes, tipos de banco de dados (SQL Server, Oracle e Progress) e tecnologias (web e móbile). “Além disso, integrou, efetivamente, a área comercial, industrial e logística da Braskem”, destaca Tatsch. (Fonte: Spindler Comunicação)


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MERCADO WEB


Boston / EUA
Usuários do Twitter vulneráveis a falha de segurança
Uma falha no site do Twitter deixou as credenciais de login dos usuários vulneráveis a hackers, de acordo com um pesquisador de segurança que pediu à companhia de mídia social que corrigisse o problema. Mike Bailey, analista sênior de segurança na Foreground Security, disse ter descoberto o problema, que explora uma vulnerabilidade muito conhecida na linguagem de programação Flash, da Adobe.
Bailey disse ter informado a falha ao Twitter e que somente algumas horas sejam necessárias para mudar a forma pela qual o site é programado. A Adobe já informou a programadores como corrigir a vulnerabilidade, inicialmente constatada em 2006, ele acrescentou, mas disse que os operadores de muitos sites não haviam respondido aos alertas da Adobe. Com o aumento da popularidade do site de microblogs, ele se tornou alvo primário de hackers que desejam distribuir softwares maliciosos aos milhões de usuários do Twitter. "O ataque é muito simples, mas eu encontrei diversos exemplos dele", disse Bailey. Executivos do Twitter e da Adobe não foram localizados para comentar.
No mês passado, um hacker "sequestrou" por um breve período o controle do site do Twitter, redirecionando o tráfego para uma página da Web que dizia representar um grupo chamado Iranian Cyber Army. Essa invasão, ainda que muito alardeada, não comprometeu as credenciais dos usuários do Twitter; o responsável roubou as credenciais que o Twitter emprega para direcionar seu tráfego. Bailey disse que sua análise do site do Twitter demonstrava que ele talvez estivesse vulnerável a ataques já há um ano, mas que não era possível determinar se os hackers exploraram de fato a falha no software Adobe. Ele vai discutir suas pesquisas sobre o problema do Twitter na conferência de segurança na computação Black Hat DC, que começa dia 2 de fevereiro em Washington. (Agência Reuters)



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TELECOM & ENERGIA


Rio de Janeiro / RJ
Eletrobrás quer captar US$ 4 bilhões para se proteger de dívida de Itaipu
A Eletrobrás pretende levantar este ano US$ 4 bilhões, o maior volume de captação externa já feito pela empresa, com objetivo de se proteger da dívida em dólar que a usina hidrelétrica binacional Itaipu tem com a companhia. De acordo com o presidente da estatal, José Antônio Muniz, o pedido para fazer a emissão já foi encaminhado ao governo e de imediato a intenção é captar US$ 2 bilhões, em bônus ou qualquer outra linha de financiamento na moeda norte-americana. Os recursos serão integrados ao Fundo de Financiamento às Controladas. "Nossa exposição à variação do dólar hoje é de US$ 4 bilhões. Estamos pleiteando ao governo US$ 2 bilhões de imediato", disse Muniz a jornalistas. A dívida de Itaipu com a Eletrobrás é de US$ 7 bilhões, mas a empresa já possui "hedge" para US$ 3 bilhões, informou. Em 2009, a Eletrobrás captou US$ 1 bilhão - até então a maior captação da companhia, segundo o diretor financeiro, Astrogildo Quental.
Muniz descartou que a captação tenha por objetivo pagar os dividendos retidos há mais de 30 anos. A Eletrobrás anunciou que pagará os R$ 10,3 bilhões em dividendos em quatro parcelas anuais. "O caixa da Eletrobrás é robusto o suficiente para pagar os dividendos", disse o executivo, informando que atualmente a estatal tem disponibilidades de cerca de R$ 16 bilhões. Segundo Muniz, os investimentos previstos para 2010, em torno dos R$ 9 bilhões, também virão do caixa da empresa. Em 2009, os investimentos giraram em torno de R$ 5,5 bilhões.
A empresa anunciou nesta manhã que vai pagar em dinheiro R$ 10,3 bilhões referente a dividendos retidos para investimentos entre 1979 e 1980. O primeiro pagamento, no valor de R$ 2,5 bilhões, será feito em 30/6. "Esse nós não vamos antecipar, mas outros poderão ser antecipados", revelou Muniz. O presidente da Eletrobrás manifestou novamente o desejo da estatal de ser excluída do cálculo do superavit primário do governo, a exemplo do que ocorreu com a Petrobras. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Nova Iorque / EUA
Cobertura de Madoff em Nova York recebe oferta de US$ 8,9 milhões
A luxuosa cobertura que o ex-investidor Bernard Madoff possuía em Manhattan e que foi confiscada pelas autoridades americanas após ele ser preso por fraude já tem um comprador disposto a pagar US$ 8,9 milhões, informou hoje o jornal "New York Post".
O imóvel em que Madoff vivia com sua esposa Ruth, localizado no seleto bairro nova-iorquino de Upper East Side, chamou a atenção de vários compradores. No entanto, segundo a publicação, apenas um, cuja identidade não foi revelada, fez uma oferta de compra aos corretores que administram a venda.
O apartamento fica na rua 64 e foi embargado em julho do ano passado como parte dos bens de Madoff que devem ser postos à venda para indenizar grupos de investimento e entidades bancárias que foram vítimas de sua fraude - uma das maiores da história dos EUA.
Ex-presidente da Nasdaq, bolsa eletrônica americana que reúne ações de empresas de alta tecnologia, Madoff, 71, foi condenado a 150 anos de prisão por criar um "esquema em pirâmide" que causou prejuízo total a seus clientes de cerca de US$ 50 bilhões.
A pirâmide financeira durou duas décadas e começou a ruir em 2008, com a explosão da crise financeira. Preocupados com as perdas que ela poderia causar, os investidores começaram a resgatar seus recursos, fazendo com que o esquema se tornasse inviável, fazendo com que Madoff fosse descoberto. (Agência EFE)


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