Edição 251 | Ano II

Brasília / DF
Mercado prevê PIB menor em 2009 e juros maiores em 2010
O mercado reduziu pela segunda semana consecutiva a expectativa para o PIB - Produto Interno Bruto - brasileiro e espera agora redução de 0,23% em 2009, contra queda de 0,21% na semana anterior. De acordo com a pesquisa Focus feita na semana passada e divulgada hoje, dia 21/12, pelo Banco Central, a previsão para o próximo ano caiu de 5,3% para 5%. Os economistas consultados pelo Banco Central aumentaram ainda suas previsões para a taxa básica de juros (Selic) para o fim do próximo ano de 10,63% para 10,75%. No início do mês, o Copom - Comitê de Política Monetária -, em sua última reunião do ano, manteve pela terceira vez neste ano a Selic em 8,75%. Na nota divulgada na quarta-feira passada, porém, o órgão disse avaliar que a taxa é suficiente para conter a inflação "neste momento", o que foi visto por alguns analistas como um sinal de que o Copom poderá aumentar a Selic nas próximas reuniões. Em relação à inflação, o mercado manteve a previsão para o índice oficial, o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo -, na meta estabelecida pelo governo para o próximo ano, em 4,5%. Para este ano, a estimativa é que o índice termine em 4,29%,contra previsão de 4,31% feita na semana passada.
PIB - O mercado vinha prevendo PIB negativo durante todo este ano até o início de outubro, quando pela primeira vez projetou crescimento positivo da economia em 2009 --na ocasião, de 0,01%. Os economistas chegaram a prever crescimento de 0,21%, mas voltaram a apostar no encolhimento da economia após os números da semana passada. Os economistas voltaram a prever PIB negativo na semana passada, após o IBGE divulgar que o crescimento do PIB no terceiro trimestre foi de 1,3%, e, em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda de 1,2%. O governo atribuiu o valor abaixo do esperado - o ministro da Fazenda Guido Mantega projetava crescimento de 2% em relação ao segundo trimestre - às mudanças metodológicas feitas pelo IBGE. Com o resultado, para que o PIB fique estável neste ano o crescimento no quarto trimestre terá que ser de pelo menos 5%.
Mais inflação - A previsão do mercado para o IGP-DI melhorou para queda de 1,27% neste ano, contra estimativa anterior de queda de 1,02% Para o IGP-M - Índice Geral de Preços - Mercado -, passou para -1,35%, contra previsão de -1,30% da semana passada. Os dois indicadores são usados no cálculo dos reajustes de contratos e preços administrados, entre eles, contas de luz e aluguéis. A previsão para o IPC - Índice de Preços ao Consumidor - da Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômica -, passou de 3,87% para 3,82%. Para 2010, as previsões para os IGPs e para o IPC - Fipe ficaram em 4,5%. O mercado aumentou a previsão para o dólar no fim deste ano para R$ 1,74, contra R$ 1,73 na semana anterior. Para 2010, a projeção foi mantida em R$ 1,75. A previsão para o superavit da balança comercial foi mantida em US$ 25 bilhões e para o deficit nas transações correntes subiu para US$ 18,2 bilhões (contra US$ 18 bilhões). A estimativa para os investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões neste ano e em US$ 35 bilhões em 2010. A projeção para a relação dívida/PIB aumentou para 44,8%, contra 44,5% na semana anterior.


Kuala Lumpur / Malásia
Nobel de Economia alerta sobre risco de nova retração nos EUA
O Nobel de Economia Joseph Stiglitz advertiu hoje, dia 21/12, que há uma "significativa" possibilidade de que a economia dos Estados Unidos se contraia na segunda metade de 2010 e pediu ao Governo americano que inicie um segundo programa de estímulo para encorajar o mercado de trabalho. Stiglitz fez estas declarações à imprensa em Cingapura. "Isto é muito, muito provável, se não nos preparamos agora e a economia acabar sendo tão fraca quanto acho, nos encontraremos em uma posição muito difícil", disse. O especialista também pediu a Washington que injete fundos naqueles estados que tenham sido mais afetados pela queda na arrecadação de impostos por causa da recessão. Segundo o professor da Universidade de Colúmbia, a maior economia do mundo deve crescer pelo menos 3% de forma sustentada para criar empregos suficientes para todas as novas pessoas que ingressam no mercado de trabalho. O desemprego nos EUA se reduziu em novembro passado em 10% frente ao mês anterior, mas se mantém em 10,2% da população ativa. Por sua parte, o Produto Interno Bruto aumentou para 2,8% entre julho e setembro, após quatro trimestres consecutivos de contração. (Agência EFE)


Brasília / DF
Ciclo de investimento pode ser o maior desde Plano Real
O Brasil já entrou num novo ciclo de investimentos. Passado o trauma da crise, empresários de setores voltados para o mercado interno, como o automobilístico e o de eletrodomésticos, planejam aumento de capacidade produtiva que não se via desde o Plano Real. Levantamento do Bradesco aponta que, em outubro e novembro, 167 empresas anunciaram investimentos. O ano de 2010 ainda deve ser de recuperação do investimento, por causa do desempenho mais fraco dos exportadores, mas 2011 promete ser de "febre" graças aos eventos esportivos que ocorrerão no País - Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada de 2016 -, à exploração do petróleo do pré-sal e às grandes obras de infraestrutura. Os empresários já falam de "anos mágicos" para o Brasil. Um índice de intenção de investimentos da consultoria Tendências, elaborado com base nos anúncios de 21 setores da economia, chegou a 105,6 pontos em novembro, depois de cair para 39,5 em maio. Para o analista Bruno Resende, o indicador reflete o bom momento dos investimentos, mas também um "represamento" na crise. "Os projetos estão saindo todos de uma vez." Entre os anúncios recentes, estão os planos bilionários de grandes empresas como Petrobras, Vale, Coca-Cola e Gerdau, mas também investimentos pontuais como o R$ 1 bilhão da CPFL em distribuição de energia ou os R$ 443 milhões da Riachuelo na abertura de 12 lojas. Os analistas estimam uma taxa de investimento entre 18% e 18,5% do PIB - Produto Interno Bruto - em 2010, acima dos 16,9% previstos para 2009. Se isso ocorrer, o País vai recuperar o nível de antes da crise, mas será um resultado bem inferior aos 21% prometidos na Política de Desenvolvimento Produtivo como meta para 2010. O governo espera que o País invista entre 23% e 25% do PIB nos próximo anos, taxa que garantiria crescimento sustentável de 6% ao ano e tiraria o Brasil do grupo dos países que investem pouco. (Agéncias Estado e Brasil)


São Paulo / SP
Desonerações terão impacto de R$ 5 bilhões na arrecadação federal em 2010
As desonerações recentes anunciadas pelo governo terão impacto de R$ 5,032 bilhões sobre os cofres públicos em 2010. Essa é a quantia que o governo deixará de arrecadar com as medidas anunciadas nos últimos dois meses para estimular setores específicos da economia. O valor foi obtido com base em levantamento da Agência Brasil das reduções e suspensões de tributos anunciadas desde o fim de outubro. Para medir o impacto no orçamento apenas em 2010, foi desconsiderado o impacto fiscal em 2009 para as reduções de impostos que entraram em vigor antes de 15 de dezembro.
A medida com maior impacto em 2010 é a prorrogação por cinco anos da alíquota zero de PIS/Cofins para a venda de computadores no varejo. Segundo o Ministério da Fazenda, a estimativa é de que a desoneração acarrete a diminuição de R$ 1,6 bilhão no caixa da União no próximo ano. A isenção de PIS/Cofins beneficia empresas nacionais que investem pelo menos 2% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. O benefício estava previsto para terminar no fim deste mês, mas o governo prorrogou o incentivo até 2014. A equipe econômica, no entanto, aumentou a exigência de que as empresas de informática agora invistam 3% do faturamento em pesquisa e inovação.
A segunda maior perda de arrecadação será provocada pela suspensão de tributos para investimentos em refino de petróleo e na indústria petroquímica. Com impacto estimado em R$ 1 bilhão apenas para o ano que vem, a desoneração beneficiará projetos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com a suspensão da cobrança do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS/Cofins e Imposto de Importação sobre bens e serviços relacionados ao setor. Em terceiro lugar na lista de renúncia fiscal está a prorrogação do IPI reduzido para automóveis e caminhões. No fim de novembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que a desoneração, prevista para acabar em dezembro, foi estendida até março, no caso de automóveis bicombustíveis e movidos apenas a álcool, e até junho, para caminhões. O impacto da medida é de R$ 975 milhões no próximo ano. A desoneração mais recente foi a extensão, até março, da alíquota zero de PIS/Cofins para motocicletas de até 150 cilindradas. O ministro da Fazenda anunciou a prorrogação na última quinta-feira, dia 17/12, em São Paulo. (Agência Brasil)


Copenhague / Dinamarca
Energia Eólica ajuda imagem do país na COP-15
O setor brasileiro de energia eólica teve destaque na 15ª Conferência do Clima das Nações Unidas. O Brasil tem um dos maiores potenciais eólicos do planeta. Com o leilão de eólicas, considerado positivo, ocorrido no início da semana, quando começou a esquentar a COP-15, executivos miram os próximos passos, os leilões de 2013 e 2015, que devem priorizar a hidrelétrica. Sem contar o mais ousado dos passos, Belo Monte, ainda de acordo com a coluna. Mais de 80% das emissões de gases de efeito estufa na Europa e nos EUA se devem à produção e ao uso da energia. No Brasil, menos de 20% das emissões têm essa origem. O país, por ter baixo consumo per capita de energia e uma matriz energética renovável, é um país com baixa emissão per capita de gases de efeito estufa. Cada brasileiro é em média responsável por emissão cerca de dez vezes menor que cada americano e quatro vezes menor que cada europeu, considerando só o uso de energia, segundo Maurício Tomalsquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética. O desmatamento é o maior problema do Brasil, que é o líder mundial na participação da geração de renováveis na matriz energética. (Agence France Presse / AFP)


_____________________________________________________
MANCHETES DOS PRINCIPAIS JORNAIS Nacionais e Internacionais

HOJE – Segunda-feira / 21 de dezembro de 2009

Jornais nacionais
Folha de S.Paulo / Alchmin lideraem SP e Hélio em MG
Agora S.Paulo / Veja como ganhar rápido a revisão da aposentadoria
O Estado de S.Paulo / Governo abre o cofre para demitir sem ônus político
Jornal do Brasil / Ligação da Dutra à BR-40 sai do papel
O Globo / Polícia prepara ocupação de Tabajaras e Cabritos
Valor Econômico / Só metade do corte do ICMS é repassada ao consumidor
Correio Braziliense / Fraude na Previdência chega a R$ 1,6 bilhão
Estado de Minas / Rede de vizinhos reduz crimes em até dói terços
Diário do Nordeste / Tele-Denúncia delata 90% das prisões por tráfico
A Tarde / Férias até 30% mais baratas
Extra / PM ocupará Cabritos e Tabajaras na quarta
Correio do Povo / Incêndio destrói sede da CEEE
Zero Hora / Carnificina no trânsito acende alerta de Natal


_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS


RESUMO da Semana – 14 a 18 de novembro de 2009
- O IGP-10 registrou em dezembro variação de -0,07%. Em novembro, a taxa foi de 0,07%. Os três componentes do IGP-10 apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de novembro para dezembro: IPA, de 0,08% para - 0,25%, IPC, de 0,02% para 0,28% e INCC, de 0,11% para 0,25%.

- O IPC-S de 15 de dezembro de 2009 registrou variação de 0,30%, taxa 0,17 ponto percentual (p.p.) abaixo da apurada na última divulgação. A principal contribuição para o recuo da taxa do índice partiu do grupo Alimentação, cuja variação passou de 0,94% para 0,40%.


ECONOMIA NACIONAL
Dólar Comercial
Data R$/US$
14/12 1,7483
15/12 1,7557
16/12 1,7518
17/12 1,7823
18/12 1,7830*
Fonte: BACEN


Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe fica em 0,17% na segunda quadrissemana de dezembro
A segunda quadrissemana de dezembro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,17% na cidade de São Paulo, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na última quarta-feira. O resultado ficou 0,03 ponto percentual (p.p.) abaixo do índice na primeira semana do mês de dezembro (0,20%). Dos sete itens que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,03%), Alimentação (-0,10%), Transportes (0,34%), Despesas Pessoais (0,50%), Saúde (0,01%), Vestuário (1,22%) e Educação (0,11%).


Mercado de Trabalho
Em novembro, desocupação foi de 7,4%
De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação em novembro ficou em 7,4%. O resultado não apresentou variação estatisticamente significativa nem em relação à de outubro (7,5%), nem face à de novembro de 2008 (7,6%). O quadro de estabilidade em ambas as comparações foi verificado também para a população desocupada (1,7 milhão de pessoas) e a população ocupada (21,6 milhões). Analisando a ocupação por grupamentos de atividade, verificou-se estabilidade na comparação com outubro e, em relação a novembro do ano passado, houve variação significativa apenas nos serviços prestados às empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (3,9%). O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (9,6 milhões) também não se alterou nem em relação a outubro deste ano, nem em relação a novembro de 2008.


Setor Externo
O balanço de pagamentos registrou superávit de US$ 3,9 bilhões em novembro
Segundo o Banco Central, a conta capital e financeira apresentou superávit de US$ 7,3 bilhões e as transações correntes, déficit de US$ 3,3 bilhões. A conta de serviços apresentou déficit de US$ 1,8 bilhão em novembro, 52,4% acima do registrado no mesmo mês de 2008. As despesas líquidas com viagens internacionais somaram US$ 514 milhões, com elevações de 5,7% nas receitas e de 72,4% nas despesas com viagens ao exterior, considerado o mesmo período comparativo. O item transportes registrou despesas líquidas de US$404 milhões, ante déficit de US$371 milhões em novembro do ano anterior. Dentre os demais itens da conta de serviços, na mesma base de comparação, ocorreram reduções nas despesas líquidas com aluguel de equipamentos, 3,9%, e computação e informações, 42,9%, enquanto as despesas líquidas com royalties e licenças aumentaram 64,8%. Os outros serviços registraram ingressos líquidos de US$ 600 milhões, superiores em 52% ao resultado do mesmo mês de 2008.


Economia Internacional
Preço ao consumidor sobe 0,4% em novembro nos EUA
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA subiu 0,4% em novembro na comparação com outubro. De acordo com o relatório, divulgado essa semana pelo Departamento de Trabalho, os
preços dos alimentos subiram 0,1% em novembro ante outubro, igual à alta registrada em outubro ante setembro. Os preços de energia subiram 4,1% em novembro, quase o triplo do aumento de 1,5% registrado no mês anterior. Em relatório, o Departamento de Trabalho disse que o rendimento real médio semanal avançou 0,1% em novembro. Desde o pico atingido em dezembro do ano passado, o rendimento caiu 1,7%.


Comércio Varejista
Em outubro, vendas do comércio crescem 1,4% e receita aumenta 1,8%
O Comércio Varejista do País apresentou em outubro, com relação ao mês anterior (com ajuste sazonal), crescimento de 1,4% para o volume de vendas e de 1,8% para a receita nominal, completando com esses resultados um semestre de taxas positivas, como indicado nos gráficos de base fixa e das médias móveis trimestrais. Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o varejo nacional registrou, em termos de volume de vendas, acréscimos da ordem de 8,4% sobre outubro do ano anterior, de 5,1% no acumulado dos dez primeiros meses do ano e 5,0% no acumulado dos últimos 12 meses. A receita nominal de vendas apresentou taxas de variação de 11,5% sobre outubro de 2008, de 9,7% no acumulado do ano e de 9,8% no acumulado dos últimos 12 meses.


___________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)



HOJE – Nas Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham em direções opostas
Os principais mercados de ações na Ásia e Oceania terminaram o dia em direções opostas, em meio a movimentos de realização de lucros e temores com uma possível "bola de neve" iniciada com a crise em Dubai.
- Em Hong Kong o mercado teve o quinto dia consecutivo de queda. Ao final, o índice Hang Seng caiu 1,1%, para 20.948,10 pontos. Os papéis do HSBC fecharam em queda de 1,1%, e os do Standard Chartered, em queda de 1,8%. O índice caiu 5,1% nas últimas cinco sessões, com os investidores particularmente preocupados com a exposição dos bancos locais ao default em Dubai.
- Na China o dia foi de alta, com a busca por "pechinchas" dando o tom dos negócios, encerrando uma sequência de quatro sessões de queda. O índice Shanghai Composite subiu 0,3%, fechando aos 3.122 pontos. O Shenzhen Composite subiu 1,1%, para 1.140. No mercado de câmbio, o dólar americano valia 6,8283 yuan chineses por volta de 7h30 (GMT), a ligeira alta ante o fechamento de sexta-feira, em 6,8280.
- Na Coreia do Sul o mercado fechou bem perto da estabilidade, mas em terreno negativo. O índice Kospi da Bolsa de Seul fechou em queda de 0,17%, aos 1.644 pontos. A impressão é de que a maioria dos grandes investidores institucionais já deu o ano por encerrado, avalia um analista local. KB Financial Group caiu 1% e Shinhan Financial recuou 1,2%. Na contramão, LG Display subiu 2,4%, impulsionada pelos bons prognósticos quanto à demanda de telas de cristal líquido no ano que vem.
- Em Taiwan o mercado terminou em alta, alimentado pela expectativa de que o governo deverá introduzir medidas de estímulo à economia. No fechamento, o índice Weighted da Bolsa de Taipé subiu 0,43%, para 7.787 pontos. As ações de tecnologia lideraram os ganhos do dia, com AU Optronics avançando 5,7%.
- Na Austrália, o mercado de ações teve um dia de realização de lucros e terminou em queda moderada. Ao final do pregão, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sidney caiu 0,33%, para 4.635 pontos. O setor de bancos foi registrou quedas: ANZ (-1,8%) e Commonwealth (-1,3%). Já a BHP Billiton teve ganhos e os papéis da companhia encerraram em alta de 0,9%.


___________________
MERCADO FINANCEIRO


Da redação - Brasília / DF
Spread nos bancos privados volta a superar públicos
O spread nos bancos privados ficou ainda dos públicos em 2008, de acordo com estudo divulgado na sexta-feira a tarde, dia 18/12 pelo Banco Central. O spread é a diferença entre o valor que os bancos pagam para captar o dinheiro e o quanto eles cobram de seus clientes em empréstimos. Os valores dos públicos haviam superado dos privados de 2004 a 2007. Para os bancos privados, o lucro líquido corresponde a 34,01% do "spread", superando a inadimplência, que ficou em 29,18%. No ano anterior, os números eram respectivamente 33,17% e 29,82%. Já em relação aos bancos públicos, a inadimplência tem peso maior no "spread", chegando a 40,68%. A margem líquida representa 22,08%. Em 2007, a inadimplência respondia por 44,13% do total e o lucro 13,61%. No caso dos bancos públicos, os custos administrativos correspondem a 15,10% do "spread" - para os bancos privados, o valor cai para 9,7%.
Composição - A margem de lucros dos bancos e os tributos diretos responderam por 49,13% da composição do "spread" em 2008. Só a margem líquida dos bancos respondeu por 29,43% do spread no ano passado e os impostos por 19,7%. Em 2007, os lucros e impostos representaram 44,75% e, em 2006, 40,5%. Para o Banco Central, os lucros dos bancos são relevantes na composição do "spread", tanto para os bancos públicos quanto para os privados. "Sob esse prisma, portanto, infere-se que políticas voltadas para fomentar a concorrência no segmento bancário potencialmente podem induzir uma redução dos spreads", afirma o estudo. No ano passado, o valor cobrado pelos bancos por conta da inadimplência respondeu por 33,6%, contra 32,7% no ano de 2007. Já as despesas administrativas responderam por 11,77%, queda em relação ao ano anterior, que foi de 32,7%. "Cabe enfatizar que o custo administrativo tem peso relativo maior no spread cobrado por bancos públicos do que no cobrado por bancos privados", afirma o BC.


Nova Iorque / EUA
Falência de bancos regionais americanos foi enorme em 2009
Cento e quarenta bancos regionais faliram nos EUA este ano, depois do anúncio em um comunicado recebido sábado, dia 19/12, pela agência federal de garantias de depósitos bancários, a FDIC, sobre o fechamento de outra instituição na sexta-feira, dia 18/12. O RockBridge Commercial Bank, de Atlanta, no estado da Geórgia, foi ffechado e, por falta de compraor, seus ativos serão assumidos pela FDIC. Este banco detinha cerca de 294 milhões de dólares em ativos e 291,7 milhões em depósitos. Esta eleva para 140 o número de falências bancárias no país em 2009, um recorde desde 1992. Com um número de estabelecimentos em risco mais elevado desde 1993 (552 no final de setembro), a FDIC não antecipa uma melhoria em 2010. (Agence France Presse / AFP)



__________
INDÚSTRIA


Tóquio / Japão
Sanyo vira filial da Panasonic
A fabricante japonesa de eletroeletônicos Panasonic, que comprou 50,27% das ações da Sanyo Electric, anunciou hoje que a antiga concorrente virou oficialmente uma filial sua. Com a operação, ambas as empresas vão integrar suas atividades e se tornar o segundo maior conglomerado eletrônico do Japão. No começo deste mês, a Panasonic já tinha confirmado a compra de aproximadamente 50% da Sanyo por 403,780 bilhões de ienes (3,110 bilhões de euros). A previsão é que os detalhes da fusão serão divulgados no começo de janeiro. Outra estimativa é que as vendas conjuntas das duas marcas cheguem a 8,66 trilhões de ienes (66,845 bilhões de euros), o que colocaria o conglomerado na cola da maior fabricante de produtos eletrônicos do Japão, a Hitachi, que deve fechar o atual ano fiscal com uma receita de 8,7 trilhões de ienes (67,194 bilhões de euros). A Panasonic, a maior fabricante de TVs de plasma do mundo, espera aumentar sua competitividade no desenvolvimento de tecnologias verdes aproveitando-se da experiência da Sanyo na fabricação de baterias recarregáveis e painéis solares. (Agência EFE)


Nova Iorque / EUA
Maaden e Alcoa se unem em projeto de US$ 10,8 bilhões
A mineradora saudita Maaden - Saudi Arabian Mining - e a fabricante norte-americana de alumínio Alcoa fecharam acordo hoje para construir uma planta de 40,5 bilhões de riais sauditas (ou US$ 10,8 bilhões) na Arábia Saudita. O complexo será construído em Ras Al Zour, na costa do Golfo Pérsico. A Maaden terá uma participação de 60% no negócio e a Alcoa ficará com os outros 40%. A fundição, com capacidade de produção de 740 mil toneladas de alumínio por ano, deverá entrar em operação em 2013, e a refinaria de alumínio, no ano seguinte. Em comunicado no web site da bolsa saudita, a Maaden anunciou que irá buscar financiamento para a fundição em 2010. (Agência Dow Jones)


______________
AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
JBS prevê aquisições na Ásia e na Europa
O grupo disse que pode buscar aquisições de empresas de distribuição e processamento de carne na Europa e na Ásia, com objetivo de reduzir custos. Segundo o diretor de relações com investidores, Jerry O'Callaghan, as compras estão nos planos de crescimento para os próximos cinco anos. "A distribuição é a chave para o nosso negócio. Construir uma rede global é o nosso principal objetivo para os próximos anos", disse O'Callaghan. Para se expandir, a JBS pretende vender US$ 2 bilhões em debêntures e obter outros US$ 2 bilhões em uma oferta primária na bolsa de Nova Iorque. O grupo brasileiro controla mais de 10% do mercado mundial de carne bovina depois de ter realizado cerca de 30 aquisições desde 1993, incluindo as americanas Swift, Smithfield e Pilgrim's Pride.

Da redação – São Paulo / SP
Seara será nova cara do Marfrig
A empresa espera retomar os 14% de participação que a Seara tinha no início desta década e, aos poucos, elevar o percentual de mercado para 18%. Em encontro com analistas e investidores ontem em São Paulo, quando indagado sobre novas aquisições, Marcos Molina, presidente do Marfrig, disse que nos próximos três meses o frigorífico não tem condições de pensar nisso

Da redação – São Paulo / SP
Tortuga inaugura novo laboratório para produção de injetáveis
Com investimento de R$ 15 milhões, a Tortuga inaugura uma das mais modernas plantas de produção de produtos veterinários injetáveis do País. A construção seguiu rígidos critérios para atender às Boas Práticas de Fabricação. A Tortuga, empresa pioneira em nutrição e saúde animal, acaba de inaugurar, com investimento de R$ 15 milhões, um novo laboratório para produção de injetáveis da Unidade de Santo Amaro, em São Paulo, que fabrica produtos da Divisão Saúde Animal. A construção da planta seguiu os mais rígidos critérios para atender as Boas Práticas de Fabricação (BPF), com foco na qualidade dos produtos. “A qualidade antes de ser premissa de qualquer produto deve fazer parte também da cultura da empresa, já que envolve um complexo multidisciplinar que deve ser seguido como filosofia”, afirma Márcio Uono, Gerente da Administração de Vendas e Marketing da Divisão Saúde da Tortuga. No novo laboratório para produção de injetáveis, as áreas são equipadas com os mais modernos sistemas de tratamento de água, além de climatização e tratamento de ar, com um layout bem definido, o que garante a classificação das áreas produtivas. “A qualidade dos produtos Tortuga está antes e durante todo o processo de fabricação. As matérias primas e água utilizadas para fabricação do produto são rigorosamente analisadas, seguindo os parâmetros de compêndios oficiais. Já o processo produtivo conta com a tecnologia empregada na fabricação e na análise das fases do processo e do produto acabado, que utilizam equipamentos analíticos de última geração. As áreas produtivas são rigorosamente avaliadas, através de monitoramento microbiológico da área, superfície e pessoas”, completa Eloiza Araújo Rezende, Gerente Industrial da Divisão Saúde Animal da Tortuga. Entre os produtos que serão fabricados no novo laboratório da Unidade de Santo Amaro, destacam-se Ferrodex, Altec, Abathor e Tormicina LA.
Sobre a Tortuga - A Tortuga, empresa pioneira em nutrição e saúde animal, tem capital 100% nacional e é a maior indústria de suplementos minerais para animais do país e uma das maiores do mundo. A empresa comercializa produtos no Brasil e em mais 17 países, espalhados pela América Latina e Europa, atendendo assim as exigências de empresários rurais que trabalham nas áreas de pecuária (corte e leite), suinocultura, avicultura, equinocultura, ovinocultura e caprinocultura, e de criadores de animais de companhia. (Fonte: FirstCom Comunicação)


_________________
SETOR AUTOMOTIVO


Detroit / EUA
Spyker faz nova proposta à GM para comprar a Saab

A montadora holandesa Spyker retomou ontem as negociações com a americana GM pela compra da sueca Saab. As conversas haviam sido encerradas na semana passada pela GM, que chegou a anunciar o fechamento da Saab, unidade que produz carros esportivos de luxo. Ontem, a Spyker enviou uma proposta sobre os 11 pontos que emperraram as negociações na semana passada com a GM. Segundo o presidente da Spyker, Victor R. Muller, a companhia espera uma resposta positiva. O prazo vence hoje. A GM procurava um comprador para a Saab desde janeiro, como parte de seu processo de reestruturação após a crise financeira. O grupo sueco Koenigsegg foi o primeiro a fazer uma proposta, mas desistiu da compra. Desde então a GM negociava com a Spyker. Os empréstimos feitos pela Saab emperravam as transações, mas a Spyker decidiu não condicioná-los mais ao fechamento do acordo. Para a GM, vender a Saab é uma questão crucial. Vítima da crise financeira, a empresa americana tomou US$ 52 bilhões em empréstimos do governo dos EUA. Para devolver parte desse dinheiro, o grupo precisa recuperar vendas e a Saab responde por menos de 1% do total. (Agência Dow Jones)


Frankfurt / Alemanha
Presidente da Volkswagen sinaliza fim de aquisições em série
A Volkswagen não deve fazer novos acordos estratégicos no futuro próximo, sinalizou o presidente-executivo da companhia, sugerindo o fim da recente atividade de aquisições após a compra de uma parte da japonesa Suzuki. "Existem algumas pessoas que batem na nossa porta. Alguns realmente querem vir sob nosso teto, já que nos veem em um bom caminho estrategicamente. Mas nós estamos satisfeitos com nossa composição atual. Eu não vejo nenhuma necessidade (de outras aquisições)", disse Martin Winterkorn à revista alemã WirtschaftsWoche. A Volkswagen, maior fabricante de carros da Europa, comprou um quinto da Suzuki neste mês, apenas poucos dias depois de adquirir 49,9 por cento da unidade de carros esportivos da Porsche. Perguntado se a Volkswagen vai aumentar sua participação na Suzuki no longo prazo, Winterkorn afirmou que a empresa está satisfeita com a fatia de 19,9 por cento. "O tempo vai dizer se isso vai aumentar", afirmou. (Agência Reuters)


_________________
VAREJO & SERVIÇO

Da redação – Porto Alegre / RS
Shopping Praia de Belas ganha Espaço Judiciário
O Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre/RS, é o primeiro shopping center do país a contar com o Espaço Judiciário, um ponto exclusivo para prestação de serviços relacionados à Justiça. Localizado no segundo piso, o espaço atende de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30min. A loja oferece auxílio a advogados, que podem protocolar petições e processos de 1º grau. Os cidadãos têm acesso a autorizações de viagens para menores de idade e solicitação e emissão de alvará folha corrida (atestado de bons antecedentes). Os serviços ajudarão a desafogar o Foro Central de Porto Alegre e os foros regionais. Somente nos dois primeiros dias de funcionamento, o Espaço Judiciário atendeu um volume que equivale a 20% do que é protocolado em um dia no Foro Central.


Da redação – São Paulo / SP
Marabraz amplia presença no mercado paulista
A Marabraz inaugura amanhã mais uma loja na Grande São Paulo. O novo ponto de venda está localizado no Shopping União, em Osasco/SP, e, focado em produtos populares, oferece um mix de itens para quarto, sala, cozinha e infanto-juvenil. Para a inauguração da loja, alguns itens terão descontos de até 90%, com pagamento em até 12 vezes no cartão de crédito ou até 24 vezes no carnê. A varejista conta atualmente com mais de 100 pontos de venda no Estado de São Paulo.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
LEGO espera vender 20% mais no Natal
A LEGO projeta para este Natal um aumento de 20% em suas vendas em relação ao ano passado, por conta do lançamento de 148 produtos para este final de ano. Para garantir que as prateleiras recebessem as novidades, a M. Cassab, distribuidora oficial da marca no Brasil, criou uma ação de difusão das mercadorias, com um planejamento anual de distribuição dos produtos e forte investimento em comunicação para reforçar a imagem da marca no País.


Da redação – São Paulo / SP
Beauty Point fecha ano com 52 lojas
Lançada em abril deste ano, a rede de perfumarias Beauty Point abriu mais cinco lojas na cidade de São Paulo e uma no interior do Estado nos últimos dias. Com isso, em oito meses o programa, que promove o desenvolvimento do setor e ajuda pequenos comerciantes na reestruturação de suas lojas, soma 52 pontos de venda. O projeto foi criado pela EBC Atacado de Cosméticos e reuniu proprietários de perfumarias que já tinham o ponto comercial estabelecido há mais de um ano e estavam interessados em melhorar a loja, mas sozinhos não conseguiriam. Reunidos, os lojistas ganham força para realizar ações promocionais e publicidade, além de contar com uma equipe especializada para orientar e padronizar o visual das fachadas, otimizar a exposição dos produtos e, assim, facilitar a identificação e a compra. O faturamento dos estabelecimentos, após a reestruturação, aumentou em média cerca de 13%, sendo que algumas chegaram a 35%.


_________________
COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação – Brasília / DF
Exportações crescem 60% no ano em Sinop
A fatia exportada por Sinop no mercado internacional cresceu entre janeiro a novembro na comparação com o mesmo período do ano passado. O acréscimo entre um ano e outro chegou a 60,17%, segundo apresenta o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume negociado passou de US$ 78,3 milhões para US$ 125,4 milhões. No desempenho individual de novembro houve recuo no comércio internacional na mesma base comparativa. No mês passado empresas de diferentes segmentos embarcaram cifras equivalentes a US$ 1,5 milhão. Um ano antes eram US$ 4,5 milhões. A baixa entre um ciclo e outro equivale a -65,55%. De janeiro a novembro somente com a China foram fechados negócios na ordem de US$ 33,6 milhões. A Bélgica faturou a segunda maior fatia e, sozinha, importou US$ 28,1 milhões em distintos produtos. A Espanha figurou na terceira posição do ranking composto pelos principais países aos quais as mercadorias foram enviadas. Foram US$ 14,1 milhões comercializados. Aparecem na relação ainda a França (US$ 13,2 milhões), México (US$ 9,7 milhões), Holanda (US$ 3,9 milhões), bem como outras localidades. No quesito principais produtos exportados destacaram-se aqueles oriundos do agronegócio. De grãos em soja, mesmo triturados, foram embarcados US$ 106,3 milhões. As vendas deste produto, frente ao mesmo período de 2008, apresentaram alta de 148,3%. De milho em grão, exceto para semeadura, foram negociados US$ 5,5 milhões (+13%) e, em carnes desossadas, US$ 3,3 milhões (-47,6%).


______________
MERCADO DE TI

Nova Iorque / EUA
As 20 tendências que não vão acontecer no mercado em 2010
A consultoria ABI Research divulgou seu relatório anual sobre o que não vai acontecer no mercado de tecnologia em 2010. Sim, isso mesmo. Ao contrário das tradicionais listas que apontam o que é mais provável, a consultoria norte-americana decidiu preparar um documento sobre o que não vai acontecer em 2010.
1- Leitores eletrônicos não terão apelo de massa
Apesar dos fornecedores dizerem que livros eletrônicos seriam o maior hit tecnológico do fim de 2009, esses equipamentos ainda não têm valor para o mecado de massa. Os "early adopters" desses aparelhos são, comumente, pessoas que viajam a trabalho e leitores vorazes que encontram conveniência em carregar apenas um aparelho, no lugar de diversos livros. Mas qual é o mercado total de pessoas que leem com frequência? Os livros eletrônicos não devem ganhar apelo de massa em 2010 até que ganhem novos modelos de negócios e categorias.
2- Não haverá um “iPhone Killer”, mas vários aparehos que “querem ser um iPhone”

A corrida para copiar o conceito do celular da Apple continua, com praticamente todo o mercado de smartphones lançando aparelhos com tela sensível ao toque e cantos arrendodados. Mas quase nenhum dos atuais modelos tem o apelo que o celular da Apple trouxe para o mercado. Mais: eles terão um trabalho duro para provar que são mais que uma cópia e realmente são bons produtos.
3- Telefones chineses não vão destruir o mercado de aparelhos

Reportagens recentes alertam para o fato de que os celulares produzidos na China vão destruir mercados em desenvolvimento e as vendas de fornecedores como Nokia e Samsung. Embora seja importante ter conhecimento da existência e do avanço desses aparelhos, eles dificilmente vão causar danos à já estabelecida indústria de celulares.
A - Primeiro porque marca é importante. Muita gente não entende muito como consumidores valorizam e confiam em uma marca. Mas é esssa é a razão da popularidade de Nokia e Samsung em regiões em desenvolvimento, bem como de suas participações de mercado. Eles projetaram aparelhos de baixo custo com especificações voltadas para determinados países, o que inclui recursos, localização de idioma e serviços. Assim, é difícil que um aparelho "fake" consiga competir com as duas empresas devido a suas marcas e cadeias de distribuição.
B - Em segundo lugar, celulares não são descartáveis. Modelos chineses de baixíssimo custo e falsificações destruíram mercados emergentes no passado no que tange a mercadorias cujo uso era absolutamente descatável, porque a qualidade não importava. No entanto, nesses mesmos mercados, a troca de aparelhos leva anos, o que significa que um produto durável e de qualidade faz a diferença.
C - Em terceiro lugar, é fácil implementar contramedidas para bloquear o acesso de telefones falsos ao mercado. Quando esses aparelhos se tornaram um problema de segurança na Índia, o governo pediu a operadoras que cortassem a conectividade de qualquer aparelho que não pudesse ser registrado na rede por meio de um código chamado IMEI. Isso foi feito porque terroristas estavam usando aparelhos que não podiam ser rastreados. Não há impedimento para que a indústria não faça lobby para medidas semelhantes em outras regiões.
D - Em quarto lugar, o preço de aparelhos continua a cair. O último lançamento da Nokia de um modelo ultrabarato custa 20 euros, sem subsídio. O próximo ano verá quedas de preços maiores, acabando com a única vantagem de um aparelho falso.
4- Modems PCMCIA não vão voltar com força

Apenas 2,3% de todos os celulares, roteadores e modems de banda larga móvel vendidos em 2010 usarão PCMCIA, CardBus ou ExpressCard (chamados coletivamente de PC Card). Essa tecnologia que, por anos, foi usada, perdeu terreno com a chegada de modems USB, que devem responder por 74% de toda a conectividade do mundo em 2010. Em 2008, PCMCIA respondia por 27% da produção de modems da fabricante Sierra Wireless e por 34% da Huawei e da ZTE. A flexibilidade do USB é o principal fator que fez com que esse padrão ganhasse força tão rapidamente. PC Cards funcionam apenas em laptops, já que netbooks e outros devices de acesso à internet são produzidos nos menores dimensões. Outra razão é a conveniência que o USB oferece à indústria no que diz respeito à padronização. Com menos variações, os custos permanecem baixos.
5- Femtocells não vão sumir

O mercado de femtocells, que parecia tão promissor não cumpriu o que prometia. A ABI Research reduziu suas previsões, mas isso não quer dizer que vemos um futuro sombrio para este mercado. No entanto, alguns recentes anúncios que ocorreram na França podem nos dar sinais do que o futuro reserva para mercados desenvolvidos. Para quem não sabe, femtocells são pequenas estações radiobase usadas para coberturas dentro de residências e que possibilitam a cobrança de chamadas ou conexões de dados, com preços de telefonia fixa quando o usuário está em casa. A França é um microcosmo do futuro da convergência do tráfego fixo-móvel. Lá, a penetração de celular é alta, bem como há boas ofertas para consumidores de banda larga com velocidades superiores a 200Mb. Além disso, existe um vibrante ambiente competitivo, com o produto Unik, da France Telecom (baseado em Wi-Fi) e o recente anúncio de um serviço baseado em femtocells da SFR. Este é um indicador de como mercados competitivos serão inevitavelmente obrigados a usar essa tecnologia, ao encarar a necessidade de solucionar questões ligadas a tráfego e tendências de receita por usuário. Haverá um embate entre um "femto" ambiente, controlado, e um ambiente W-Fi, menos controlado.
6- Mas aplicações femtocell ainda não vão decolar

Espera-se que as operadoras de femtocell deixem de oferecer cobertura básica de voz e mudem para um segundo estágio, oferecendo velocidades de dados para cobertura indoor. No entanto, a pergunta é: quando o terceiro e mais excitante estágio - "zonas de aplicações de femtocell" - verá a luz do dia? Esse conceito nada mais é do que serviços e aplicações que podem ser oferecidos por meio de femtocell, usando informações críticas sobre o usuário, como localização, por exemplo. O ano de 2009 foi um banho de água fria em relação a volumes para os fornecedores de femtocell, mas há esperança para 2010. A ABI prevê que nos Estados Unidos cerca de 25% dos consumidores teriam interesse na proposta básica da femtocell: cobertura de voz em casa. Mas para que femtocells realmente se tornem algo de massa, as operadoras têm de oferecer incentivos adicionais. Identificar a presença e a localização do morador em sua casa é um aspecto muito poderoso que pode ser utilizado pelas operadoras em conjunto com anunciantes ou outros provedores de serviços para realmente dar início a uma ervolução no mundo das aplicações e serviços femtocell. Um exemplo de aplicação femtocell com bom apelo comercial é uma assinatura de revista/jornal que é entregue no aparelho móvel todos os dias ou na frequência escolhida, quando o usuário chega em casa ou está em casa.
Em novembro de 2009, a NTT DoCoMo, no Japão, se tornou uma das primeiras operações do mundo a oferecer aplicações do tipo, começando com alertas via SMS. A expectativa é que operadoras na América do Norte e na Europa comecem a oferecer soluções do tipo em 2010, no entanto, o próximo ano deverá ser mais a respeito serviços de dados e ofertas conjuntas do que aplicações. As operadoras parecem estar dispostas a se mover em relação a femtocell na sua própria velocidade e a controlar o crescimento da femtocell para garantir que seus sistemas de back-end e redes possam se ajustar a equipamentos que se configuram e ajustam sozinhos, como os baseados nesta tecnologia. As zonas de aplicações femtocell, por outro lado, exigirão tempo e custo adicionais para serem desenvolvidas, testadas e integradas a sistemas de cobrança e gerenciamento.
Apesar desses fatores, os fabricantes de equipamentos femtocell estão fazendo pressão sobre aplicações, com a criação de um grupo chamado Special Interest Group (SIG) do Femto Forum para padronizar o desenvolvimento de aplicações. Embora este seja o caminho certo para desenvolver o futuro das aplicações femtocell, ainda estamos vivendo os primeiros estágios para identificar modelos de negócio e de comercialização de aplicações femtocell.
7- Pagamentos entre pessoas por meio de dispositivos móveis não serão aplicações de massa

Durante o mês de novembro, alguns anúncios a respeito de soluções de pagamento entre pessoas (P2P) foram feitos nos Estados Unidos. Mas este tipo de solução não será uma realidade, porque é um mercado de nicho. A ABI Research sempre foi cética em relação a P2P em países desenvolvidos, onde a possibilidade de pagar pessoas com dinheiro ou cheque é relativamente conveniente. Além disso, basta analisar o histórico de pagamentos P2P. A PayPal oferece pagamentos P2P desde 1999 e cresceu para mais de 160 milhões de usuários em todo o mundo - embora a companhia admita que a vasta maioria deles está amarrada ao eBay. Sua rival Obopay, comprada pela Nokia este ano, originalmente tinha foco em P2P nos EUA, mas mudou sua estratégia para países em desenvolvimento. Certamente, os dois casos refletem o mercado norte-americano de pagamentos móvel P2P, ou a falta dele. O P2P é uma forma potencial dos bancos atingirem pessoas que ainda não são clientes bancários, mas têm telefones celulares. Por hora, esta é apenas uma cartada para bancos conseguirem novos clientes.
8- Vídeo na internet não vai provocar um êxodo de assinantes de TV paga

Nos últimos anos, analistas, marketeiros e outros especialistas da indústria vêm falando sobre o fim da TV paga como ela é conhecida. A expectativa era de que o vídeo na internet se tornasse tão popular e difundido que os consumidores abandonassem a televisão por assinatura via cabo, satélite e IPTV para assistir a seus programas favoritos na internet. Apesar de ser atraente, muitos fatores fazem com que essa possibilidade seja improvável, pelo menos no curto prazo. Primeiro, vídeo na internet é muito mais difícil de navegar em comparação ao serviço tradicional de TV. Em segundo lugar, o modelo de negócios de vídeo na web ainda não está pronto para fazer sentido para um ecossistema totalmente baseado em publicidade. A ideia de gratuidade pode checar ao fim para aqueles a favor do vídeo na internet. À medida que o vídeo na internet amadurece e se torna mais parecido com serviços de TV paga, o apelo de deixar de pagar a TV por assinatura perderá força.
9- Por outro lado, a maioria dos vídeos online não será oferecida no modelo "pay-per-play"

Mais do que forçar modelos "pay-per-play", serviços e provedores de conteúdo para vídeo na internet devem encontrar formas criativas para gerar receita por meio de publicidade interativa e focada. À medida que equipamentos conectatos à banda larga criam pontos adicionais de contato a conteúdo online, a necessidade de estabelecer um modelo torna-se mais vital, porque consumidores vão encontrar formas para acessar o conteúdo.
10- Redes sociais não vão escapar ilesas a brechas de segurança

Os gerentes de TI vão encarar um crescente número de ataques associados a ferramentas e sites de redes sociais. E telefones celulares não vão escapar desses ataques.
11- Universidades não vão deixar de liderar a adoção de redes 802.11n

As universidades vão continuar a desenvolver a maior parte das implementações de 802,11n em 2010. Elas continuarão a ter as maiores necessidades de fazer isso devido ao crescimento do uso de vídeos nos campi, bem como da demanda por largura de banda em grandes salas de leitura e dormitórios. Mesmo com o desenvolvimento do 3G e o início do 4G, o WiFi não vem desacelerando. Os chips WiFi estão presentes em cada vez mais dispositivos e essa tecnologia é crucial para operadoras móveis (a menos que a femtocell ganhe força) para desviar o tráfego da rede WWAN e prover a melhor experiência possível para consumidores que utilizam dispositivos móveis cada vez mais potentes.
12- Telepresença não será uma grande tendência

O anúncio da Cisco há alguns meses sobre a aquisição da Tandberg foi suprimido pelas dúvidas que cercam a aquisição. O mercado de telepresença foi impulsionado pelos altos preços de viagens, mas existem lacunas sérias de interoperabilidade de hardware e software de fornecedores, bem como custo de equipamento, que continuam a impedir o avanço desse crescimento.
13- Softwares de navegação rua-a-rua não serão gratuitos

A comoção causada pelo anúncio do Google de navegação rua-a-rua gratuita em celulares com o Android nos Estados Unidos, ainda existe um mercado que valoriza alta qualidade e serviços premium em celulares. De forma semelhante, ainda haverá mercado para os tradicionais GPS. Além disso, a existência de alternativas gratuitas continuará a pressionar preços e aumentar as expectativas dos usuários em relação à qualidade da rota, dos mapas e da usabilidade da interface de serviços pagos.
14- Operadoras não ficarão de fora do mercado de LBS

Apesar do grande sucesso de serviços de localização (LBS, Location Based Services) de terceiros no iPhone, as operadoras não ficarão de fora desse mercado por conta das plataformas independentes. As operadoras, principalmente as norte-americanas, ainda são os fornecedores de LBS que têm a preferência dos consumidores. Elas contam com a confiança e, na percepção dos consumidores, garantem a privacidade e o nível de suporte que não pode ser igualado pelos outros participantes do mercado. O grosso das receitas de LBS em 2010 ainda será gerado por operadoras e não pelas plataformas de terceiros. Estas continuam presas no desafio de encontrar o modelo certo de monetização.
15- Telemática não ganhará o status de aplicação de massa

Em relação à telemática, a expectativa de desenvolvimento há muito tempo anunciada não ocorrerá. Apesar da mudança de atitude, a implementação - e a execução - da legislação levará mais tempo do que o esperado e, ao mesmo tempo, a indústria automobilística continua presa ao velho paradigma de tecnologia proprietária e de longos ciclos de desenvolvimento.
16- HP não engolirá a 3Com tão suavemente

A aquisição da 3Com pela HP não ocorrerá de forma tão suave quanto algumas pessoas pensam. As culturas das duas empresas não são sequer parecidas - pense no Vale do Silício encontrando Pequim. Igualmente problemática é a duplicação de equipamentos de comutação para pequenas e médias empresas.
17- O GSM não morrerá

Embora a tendência de longo prazo seja a desaceleração para o mercado de equipamentos GSM/GPRS/EDGE, boa parte do terceiro mundo ainda está desenrolando infraestrutura e aparelhos com essas tecnologias. Embora a maioria das modernas estações radiobase possam passar por um upgrade para WCDMA e LTE, as necessidades de comunicação de países de terceiro mundo serão satisfeitas pelas tecnologias GSM/GPRS/EDGE, mais básicas, ainda por algum tempo.
18- Estações radiobase "verdes" não terão um grande desenvolvimento

Estações radiobase de energia renovável são oferecidas pela maior parte das principais empresas de infraestrutura de telecomunicações como Alcatel Lucent, Nokia Siemens, Huawei e Ericsson. No entanto, muitos destes fornecedores estão direcionando suas soluções alternativas para países em desenvolvimento como África, Índia e localidades do Extremo Oriente. Em 2010, 24 mil estações de energia renovável devem ser adicionadas, sendo quase todas em locais que não possuem rede elétrica. Este foco também se reflete no posicionamento de uma das maiores associações da indústria de mobilidade, a GSMA, que lançou o programa ‘Green Power for Mobile’, em 2008. O projeto visa a colaborar com a criação de 118 mil novos e atuais centros de geração de energia em regiões remotas e rurais da África e da Índia até 2012. O nível de maturidade das tecnologias para geração de energia solar e eólica, entretanto, não é suficiente para ganhar escala, afirma a ABI Research. O retorno sobre o investimento nestas operações varia de três a seis anos. Além disso, na avaliação da ABI, a indústria de mobilidade ainda não atentou para outro fato importante: há localidades com fornecimento parcial de energia elétrica, em países como Índia e China, nas quais muitas estações radiobase são movidas a diesel por um período de 12 horas a 14 horas por dia. Os movimentos em relação a estações de energia renovável precisam ir além do foco em locais sem rede elétrica, em áreas rurais e remotas. Sem iniciativas da indústria de mobilidade para expandir o alcance das estações de energia renovável, é pouco provável vermos inovações em tecnologias movidas à luz solar ou ao vento que cheguem ao mercado de massa.19- LTE não será lançado em todo o mundoCom a maioria das operadoras destinando investimentos a aumentar as capacidades de suas redes 3G, os investimentos em LTE devem começar em alguns anos - apesar dos recentes anúncios de redes com essa tecnologia.
20 - Mas o RFID continua fazendo barulho...
De acordo com uma pesquisa da ABI sobre RFID feita com usuários, os investimentos em tecnologias de identificação por radiofreqüência não devem cair em 2010. Entre os participantes da pesquisa, um terço pretende manter o mesmo nível de investimento nesta área, 11% citaram que pretendem reduzir os investimentos em RFID e 8% responderam que não planejam investir na tecnologia em 2010. A tendência de gastos está sendo direcionada pela contínua expansão de segmentos de alta frequência como pagamentos por contato e ticketing, além de avanços nos segmentos de varejo de moda, gerenciamento de ativos e de logística da cadeia de suprimentos. A pesquisa indica que os atuais usuários de RFID elevarão os investimentos em seus atuais sistemas e programas de RFID. A informação sinaliza que a tecnologia deve receber aportes significativos em 2010, acompanhando o ritmo de recuperação econômica. (Fontes: Assessoria de imprensa da ABI Research e Agência EFE)


_____________
MERCADO WEB


São Francisco / EUA
Google negocia compra de site de resenhas Yelp
O Google negocia a compra do site de resenhas Yelp, em um acordo que poderia ajudar o líder em buscas na Internet a explorar um lucrativo mercado de anúncios locais, informou a mídia. O Google deve pagar mais de 500 milhões de dólares pela Yelp, de acordo com reportagens confirmadas à Reuters por pessoas próximas à situação. Ao adquirir a Yelp, o Google seria dono de um dos maiores sites de crítica sobre restaurantes locais e informações para pequenos negócios, incluindo mais de 8 milhões de resenhas postadas por usuários da Yelp. Este intenso foco no mercado de negócios local daria um apoio valioso ao Google, que busca convencer comerciantes locais a publicarem seus anúncios e promoções na Internet. "O mercado de campanhas local é um mercado multibilionário que ainda não foi explorado na Web", disse Mark May, analista da Needham & Co. Em julho, o portal de Internet Yahoo se juntou à AT&T Corp em uma parceria que envolveu o pessoal de vendas da companhia telefônica. Os 5 mil funcionários passaram a vender espaço publicitário no Yahoo para o mercado local. A fonte disse que as conversações estão enfraquecidas pela preocupação de alguns investidores da Yelp, que pensam que a companhia poderia estar sendo vendida de forma prematura. Para eles, a oferta poderia ultrapassar os 500 milhões de dólares se houver uma chance de desenvolver o negócio. A fonte acrescentou que o vazamento pode ter acontecido para colocar pressão a favor de um acordo. (Agência Reuters)


Londres / Inglaterra
YouTube avalia a cobrança de taxas para seu conteúdo
O site de vídeos mais acessado do mundo poderá passar a oferecer inscrições pagas para conteúdos especiais, como programas de TV e filmes na íntegra, de acordo com David Eun, vice-presidente de parcerias estratégicas da Google. Eun afirma que o formato atual do site e de suas propagandas faz com que nem todos os conteúdos possam ser exibidos. A ação é então também uma tentativa de fechar acordos com proprietários de direitos autorais, muitos deles relutantes em ceder vídeos para a internet sem uma compensação adequada. O mercado dos vídeos online é, há bastante tempo, dominado pelo YouTube. Porém, apesar do imenso número de visitas, o site ainda não descobriu uma maneira eficiente de gerar renda significativa, já que seus anúncios têm pouca veiculação. Agora, o executivo-chefe da Google, Eric Schmidt, afirmou que tornar o YouTube rentável é prioridade total. Há algum tempo, os responsáveis pela plataforma de vídeos acreditavam que a saída para aumentar a publicidade no site era obter conteúdo mais profissional. Assim, foram feitas propostas para redes de TV e estúdios de cinema sobre a possibilidade de disponibilizarem shows e filmes na íntegra, com a veiculação de propagandas. Até agora, porém, apenas alguns produtores concordaram com a idéia, diz o site de notícias Daily Tech. A Google espera que a cobrança de inscrições anime as emissoras a liberar seu conteúdo para o site. A possibilidade de um modelo pay-per-view, como o utilizado pela iTunes Store e pela loja Amazon, não está descartada, conta o site do jornal inglês The Guardian. A estratégia pode ajudar ainda o site na disputa com seus concorrentes, que crescem a cada dia, como o americano Hulu , que tem como parceiros a NBC, a News Corporation e a Disney, e exibe programas e episódios completos de diversos seriados. “Acredito que trabalhar com um modelo gratuito é uma maneira muito difícil de mostrar o valor do nosso conteúdo”, explica Chase Carey, presidente da News Corporation que ainda é dono de emissoras como a Fox e a Sky, além dos estúdios 20th Century Fox e Fox Searchlight. Desde o lançamento da publicidade no site, em 2008, o Hulu se tornou a segunda plataforma de vídeos mais acessada nos EUA. Seu conteúdo pode ser acessado apenas no país, mas uma expansão já está sendo trabalhada, informa o próprio site, o que pode incluir ações no Reino Unido. (Agence France Presse / AFP)


__________________________
LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Da redação – São Paulo / SP
TAM anuncia aquisição da Pantanal por R$ 13 milhões
A companhia aérea TAM anunciou hoje, segunda-feira, dia 21/12, a aquisição da concorrente Pantanal Linhas Aéreas. Segundo a empresa, o valor da operação é de R$ 13 milhões. "A eficácia da aquisição das ações de emissão da Pantanal pela Companhia está sujeita ao cumprimento de determinadas condições, incluindo, sem limitação, a obtenção da autorização prévia expedida pela Anac - Agência Naciona de Aviação Civil -", apontou a empresa em comunicado enviado à CVM - Comissão de Valores Mobiliários. A Pantanal, fundada em 1993, opera com seis aeronaves a partir do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e possui rotas para cidades do interior paulista, mineiro e paranaense, como Maringá, Juiz de Fora, Araçatuba, Bauru e Presidente Prudente. Segundo os dados da Anac, a Pantanal foi responsável em novembro por 0,16% do mercado de aviação doméstica. A TAM é a líder, com 43,93% do mercado, mas nos últimos meses viu a principal concorrente, a Gol, se aproximar da liderança - em novembro ficou com 42,25% do mercado. No segmento internacional, a TAM lidera com folga, com participação de 85,41% ante 14,59% da Gol.


Montreal / Canadá
Transporte aéreo registra pior resultado em 2009
A aviação comercial registrou em 2009 "seu pior resultado" da história, com queda de 3,1% no transporte regular de passageiros, segundo dados preliminares publicados na sexta-feira, dia 18/12, pela OACI - Organização de Aviação Civil Internacional. Esta redução, a maior já registrada pela indústria, reflete a queda de 1% do PIB mundial este ano, explica o organismo da ONU. O conjunto do tráfego aéreo caiu em todas as regiões do planeta, exceto no Oriente Médio, onde cresceu 10%. O transporte internacional recuou 3,9% e o doméstico, 1,8%. Os maus resultados foram atenuados pelo crescimento do transporte interno de passageiros em mercados emergentes da Ásia e da América Latina, e pela boa performance relativa do transporte aéreo de baixo custo na América do Norte, Europa e região Ásia-Pacífico, afirma a OACI. O organismo prevê o retorno do crescimento em 2010, com alta de 3,3%, e que em 2011 o transporte aéreo mundial voltará a se recuperar, com o avanço tradicional de 5,5%. (Agence France Presse / AFP)


_________________
TELECOM & ENERGIA


Ottawa / EUA
Lucro e previsões da RIM superam estimativas
A RIM - Research In Motion -, fabricante do Blackberry, registrou forte alta em seu lucro e apresentou perspectivas ainda melhores, com a forte demanda de fim de ano ajudando a empresa a defender-se da concorrência. Deixando para trás os temores de que a Apple e outras empresas rivais estariam ganhando seu mercado, a maior empresa de tecnologia do Canadá disse que distribuiu um recorde de 10 milhões de telefones inteligentes (smartphones), fazendo suas ações de 12,1% após o fechamento. Os resultados não somente ficaram acima das expectativas para o terceiro trimestre, mas a previsão para o atual trimestre facilmente superou as estimativas da maioria dos analistas. O analista Tero Kuittinen da MKM Partners disse que as perspectivas de vendas são um sinal de que a RIM está penetrando com sucesso no mercado ao consumidor. "Essa é uma grande surpresa positiva, porque as pessoas ficaram muito céticas sobre o trimestre de fevereiro", disse ele. A RIM está em um esforço agressivo no mercado em uma tentativa de impulsionar o crescimento e diversificar sua base de clientes para além do segmento corporativo, que usa o BlackBerry como ferramenta para serviços de e-mail. Ao mesmo tempo, a empresa enfrenta concorrência do iPhone da Apple e do Droid da Motorola. Para o terceiro trimestre encerrado em novembro, a RIM diz que o lucro subiu para US$ 628,4 milhões, ou US$ 1,10 por ação, contra US$ 396,3 milhões um ano antes. A receita subiu 41%, para US$ 3,92 bilhões. A empresa espera lucros entre US$ 4,2 bilhões e US$ 4,4 bilhões, ou de US$ 1,23 a US$ 1,31 por ação. (Agência Reuters)


________________
MERCADO DE LUXO

Da redação - São Paulo / SP
Nasce uma marca de luxo
Com menos de dez anos, a grife francesa Pinel et Pinel tornou-se uma das mais desejadas quando o assunto são malas e acessórios de couro com toque moderno e alta qualidade.

Quantos anos são necessários para que os novos produtos comecem a figurar no patamar de “desejabilidade” de marcas centenárias como Hermès, Louis Vuitton e Goyard? Se a pergunta for dirigida ao designer francês Frédéric Pinel, fundador da Pinel et Pinel, certamente a resposta será, não sem uma boa dose de incredulidade, cinco anos. Afinal, este foi o intervalo de tempo que ele mesmo precisou para transformar sua pequena confecção de baús, malas e acessórios de couro em uma marca que hoje disputa mercado com as líderes do segmento de luxo. “Não achei que o reconhecimento fosse vir tão rápido”, diz Pinel, durante a segunda edição da Conferência Internacional do Negócio do Luxo, Atualuxo, promovida pela MCF Consultoria, em São Paulo, entre os dias 9/9 a 11/9.
Avaliada em 70 milhões de euros, a Pinel et Pinel, começou há dez anos, com investimento de cerca de 45 mil euros. Valor suficiente para produzir sua primeira versão dos antigos baús de viagem, com design moderno, materiais de primeira linha, como couro de peixe e jacaré, e acabamento irrepreensível.
O resultado foi tão surpreendente que outros pedidos não tardaram a aparecer, assim como a ampliação do portfólio, que até hoje não para de crescer. Assim surgiram baús-escritório, baús com caixas de som e conexão para iPod, malas para levar a bicicleta dobrada e até um baú-floresta, com um bonsai dentro. Isso, fora os porta-isqueiro, porta-cartão, cigarreiras, carteiras, pulseiras, frasqueiras e sandálias de dedo únicas e em cores fortes como o pistache, o roxo e o laranja, que se tornaram suas marcas registradas.
Aos poucos, começaram a aparecer também as solicitações especiais para clientes famosos como Michael Jordan – para quem Pinel fez um baú com divisórias, próprias para armazenar a coleção de 23 pares de tênis do jogador –, o perfumista Francis Kurkjan – que lhe pediu que criasse uma boutique móvel, com todas suas essências e misturas – e a casa de champanhe Krug, que mesmo pertencente ao grupo LVMH, optou por fazer com Pinel um baú especial de piquenique para lançar uma edição limitada. “Não tenho tempo para focar em apenas um tipo de produto, como fizeram as grandes marcas por muitos anos. Preciso ampliar meu horizonte de atuação desde já. Cada vez mais me firmo como designer de produtos e não apenas de baús ou acessórios”, afirma Pinel, que no momento está desenvolvendo uma linha de facas e não descarta atuar em qualquer outro segmento.
Com a estrutura ainda pequena, não foi difícil perceber que a customização das peças era um diferencial a ser levado a sério se quisesse ganhar terreno rapidamente no mercado de luxo. “A customização permite criar, rapidamente, uma relação íntima com o público, fazendo com que ele se identifique com a marca e nossos produtos de forma confortável e, ao mesmo tempo, individualizada. A customização é o primeiro passo para o verdadeiro luxo sob medida. É a ilusão do verdadeiro luxo.”
Segundo Pinel, o problema das grandes marcas é que nelas o luxo se tornou uma máquina, onde não se tem mais tempo para atender aos pedidos especiais de seus clientes. “Nossa sorte é que temos o tempo a favor e podemos trabalhar com a essência da criação”, diz ele, lembrando as 400 horas que foram necessárias para a fabricação do baú de Michael Jordan. “Luxo é ter tempo para ouvir nossos clientes e ainda podemos nos permitir isso.” Mas essa situação pode estar com os dias contados. Em entrevista ao site Gestão do Luxo, Pinel afirmou que está negociando a venda de cerca de 35% de sua marca para banqueiros da família Rothschild. “Preciso ter esse tipo de parceria para crescer rápido e poder competir com mais força com as grandes empresas.”
Uma das primeiras medidas que o ex-publicitário deverá tomar assim que assinar com seu novo sócio-investidor será finalmente abrir sua primeira loja em Paris. “Tínhamos a intenção de inaugurar em setembro de 2008, mas aí veio a crise e achamos melhor não arriscar. Agora, quando acontecer, teremos mais estrutura para fazê-lo no local e hora certa”, diz Pinel, que já faz planos para ampliar sua rede com butiques próprias em Nova York, Londres, Los Angeles e Hong Kong. “Quem sabe um dia também venha para o Brasil. Vejo pelo número de acessos no meu site que há muito interesse na marca no Rio e em São Paulo.” Por enquanto, os produtos da Pinel et Pinel podem ser encontrados apenas no show room da marca, no bairro de Montmartre, e na Colette, em Paris, na Harrod’s, em Londres, e na Lane Crawford, em Hong Kong. (Fonte: Juliana Bianchi / Gestão de Luxo)



------------------------------
EXPEDIENTE: REDAÇÃO - Rua Menezes Paredes, 124 – Nonoai – CEP 90830-070 – Porto Alegre/RS – Tels.: +55 51 3276.2143 – E-mail:
redacaoipressbiz@gmail.com * Editora-chefe Kátya Desessards – katya.desessards@gmail.com * Editora Letícia Vargas Tel.: +55 51 8206.7350 * Repórter Caren Martins Oliveira - Revisora Lúcia Iná Sá d’Oliveira -professoraluciaina@gmail.com * Fotógrafo Nilton Santolin - www.niltonsanolin.com.br * Sucursal São Paulo/SP Ana Díaz Monteiro – Editora Assistente * Sucursal Brasília/DF Marco Aurélio Reis – Repórter * Sucursal Rio de Janeiro/RJ Luiz A. Mascarenhas – Repórter * Sucursal Internacional Lisboa/Portugal Maria João Souto Freitas – Correspondente * EMPRESAS PARCEIRAS Pezco Consultoria & Pesquisa (www.pezco.com.br) / PRNewswire Brasil (www.prnewswire.com.br) * DEPARTAMENTO COMERCIAL Flávia Pereira Neto – Executiva de Conta – Cel.: +55 51 9136.2404

i-press.biz - Direitos autorais e comerciais reservados.É proibida a reprodução, total ou parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 105, 108 e incisos da Lei 9.610, de 19.2.98, Lei dos Direitos Autorais). i-press.biz - Copyright © 2008/2009 - Todos os direitos reservados