Edição 216 | Ano II

Budapeste / Hungria
George Soros divulga novo modelo para sistema financeiro mundial
George Soros apresentou ontem, dia 27/10, o primeiro de uma série de discursos que refletem o ápice de uma vida de pensamentos sobre finanças, política e sociedade aberta. "A cooperação internacional sobre a reforma dos regulamentos é quase impossível de se alcançar pouco a pouco, mas pode ser viável como uma grande barganha onde toda a ordem financeira seja reorganizada", disse Soros, fundador da Central European University, que está apresentando os cinco discursos. Soros fala ao vivo através de link de vídeo com estudantes das principais universidades de três continentes. Ele também discutirá suas mais recentes ideias com os principais economistas e comentadores. "A CEU Lecture Series é um momento de virada para a Central European University. Damos muito valor à reunião dos pensadores e estudantes de ideias mais avançadas de todo o mundo para abordar os problemas mais importantes dos nossos dias", disse John Shattuck, Presidente e Reitor da Central European University.
Os discursos terão continuidade durante a semana e estão sendo realizados na Hungarian Academy of Sciences em Budapeste. Os links de vídeo abrangerão a London School of Economics, Massachusetts Institute of Technology, Columbia University e Hong Kong University. Os vídeos dos discursos estarão disponíveis no Financial Times online no http://www.ft.com/soroslectures após o evento de cada dia. A CEU - Central European University - é uma instituição de formação em ciências políticas, humanidades, direito e administração. Localizada no coração da Europa Central, em Budapeste, naHungria - a CEU desenvolveu um foco acadêmico e intelectual distinto, unindo o estudo comparativo da diversidade histórica, cultural e social da região com uma perspectiva global sobre boa governança, desenvolvimento sustentável e transformação social. Como parte das suas atividades educacionais, de pesquisa e de participação cívica, a CEU dá importância particular à política pública e aos estudos de política pública. Ela é acreditada nos EUA e na Hungria, e oferece programas de Mestrado e Doutorado em inglês.
O Open Society Institute trabalha para construir democracias vibrantes e tolerantes cujos governos sejam responsáveis pelos seus cidadãos. Para atingir esta missão, o OSI busca moldar políticas públicas que garantam maior justiça política, jurídica e dos sistemas econômicos, e a salvaguarda dos direitos fundamentais. A nível local, o OSI implementa uma ampla variedade de iniciativas de avanço da justiça, educação, saúde pública e mídia independente. (Fonte: Open Society Institute / PRNewswire-USNewswire)

São Paulo / SP
Fundos captam R$ 13,5 bilhões em outubro e superam setembro
A captação líquida dos fundos de investimentos em outubro, até o dia 23/10, já supera o número registrado em setembro. No último mês, a captação líquida ficou positiva em R$ 11,9 bilhões, segundo dados do site financeiro Fortuna. Em outubro, o valor soma R$ 13,5 bilhões. “Os fundos sempre são um bom instrumento de investimento, sempre atraem recursos”, diz o diretor do Fortuna, Marcelo D’Agosto. No ano, apenas dois meses tiveram captação superior a outubro. Abril teve saldo positivo de R$ 24,3 bilhões e julho, de R$ 37,6 bilhões. “Os dois meses, porém, foram influenciados pela captação do FIDC NP do Sistema Petrobras Seniores, um fundo que tem como único cotista a Petrobras”, afirma D’Agosto. Em abril, este FIDC captou R$ 19 bilhões e em julho, R$ 15 bilhões. “O fluxo da empresa foi decisivo para as captações significativas nesses meses.” O movimento dos recursos neste FIDC também foi determinante para a captação negativa de junho, de R$ 5,3 bilhões. Naquele mês, o FIDC da Petrobras teve saques de R$ 3,1 bilhões. Além de junho, nos últimos 12 meses, novembro foi o único mês a ter captação negativa, de R$ 4,5 bilhões, o que, para os especialistas do site Fortuna, ocorreu em função dos reflexos da crise financeira ainda sentidos naquele período. No levantamento dos últimos 12 meses, uma curiosidade foi o fluxo em maio, que se manteve praticamente estável (R$ 100 milhões). O diretor do Fortuna explica que o mês é marcado pelo recolhimento semestral do imposto de renda, conhecido como “come-cotas”. O impacto naquele período foi de cerca de R$ 3 bilhões.
Varejo - Apesar da boa captação registrada em outubro, o diretor do site Fortuna destaca que, no varejo, o movimento que se vê é de saque. No levantamento de fundos populares realizado pelo site, observa-se que os fundos conservadores (renda fixa, DI e de curto prazo), com aplicação inicial de até R$ 5 mil, tiveram saque de R$ 241,7 milhões em outubro. Naqueles com aplicação inicial entre R$ 5 mil e R$ 100 mil, o fluxo está negativo em R$ 387,5 milhões. “Uma percepção é de que o varejo está mais aquecido, as pessoas estão consumindo mais”, diz D’Agosto, ao se referir aos recentes números de aumento do crédito. (Agências Brasil e Folha)


São Paulo / SP
Safra de balanços expõe saúde financeira das empresas
A nova safra de balanços, referente ao terceiro trimestre do ano, já começou. Para o investidor que gosta de acompanhar de perto o retorno das empresas nas quais investe, os números costumam ser reveladores. Tanto o balanço quanto a Demonstração do Resultado do Exercício, conhecida entre os analistas como DRE, trazem dados importantes para a decisão de compra, venda ou mesmo manutenção das ações das empresas em carteira. Informações como capacidade de pagamento da empresa, nível de estoque, recursos vindos de acionistas e de terceiros, geração de caixa estão todas lá. Para não se perder na pilha de números e conseguir traduzir parte desses relatórios, os analistas recomendam ao investidor se concentrar em alguns itens mais representativos.
“Os balanços e também as DREs costumam ser de difícil compreensão para o público em geral. Para os especialistas, não há mistérios nesses números”, diz o professor de contabilidade da Brazilian Business School, Hong Ching. Nessa temporada de balanços, inclusive, muitos analistas já começaram a fazer projeções antecipadas do lucro ou prejuízo, das vendas e do fluxo de caixa. Se algum resultado vem abaixo do esperado, as reações na Bolsa costumam ser imediatas, principalmente quando o número se apresenta muito mais fraco do que as estimativas. O mesmo vale para o caso de o balanço surpreender positivamente.
Para evitar reações extremas no mercado acionário, de euforia ou mesmo fuga de capital, os balanços são divulgados antes da abertura ou após o fechamento da Bolsa. Com isso, os investidores têm tempo de evitar conclusões precipitadas ao analisar, por exemplo, apenas um indicador. Os especialistas afirmam ser fundamental relacionar os números, o que não significa detalhar o balanço, lendo-o linha por linha. “Para o investidor leigo seria muito complexo analisar tudo, mas alguns números já mostram bem a situação da empresa”, diz o professor do Insper, Ricardo Almeida.
Ao ler o balanço, além de escolher os números mais representativos, o investidor deve observar as diferenças de acordo com o setor ao qual pertence a empresa. “Cada segmento tem características próprias e o que vale para alguns em termos de resultados nem sempre vale para o outro”, diz o professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), Márcio Borinelli. No caso de bancos, por exemplo, vale observar o item inadimplência, fundamental para o setor que tem como atividade principal fazer empréstimos. Por isso, dizem os especialistas, o investidor deve ficar atento ao ramo de atuação da empresa, fazer as ponderações de acordo com a atividade e comparar com os principais competidores.
Padrão internacional - Para tornar a compreensão do balanço mais acessível a investidores do mundo todo, as empresas brasileiras começarão a exibir novos itens e se adequar aos padrões internacionais. A medida, que entra em vigor no próximo ano, só vale para empresas com interesse em fazer demonstrações no exterior - o principal objetivo é tornar possível a comparação com empresas pares mundiais. Acompanhe aqui no i-press.biz a divulgação dos balanços do terceiro trimestre deste ano. (Agência Estado)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da Redação - Brasília / DF
Brasil passará por novo período de crescimento forte, diz Meirelles
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem, dia 27/10, que o Brasil entrará agora em um novo período de crescimento forte. Durante apresentação para a bancada do PMDB - partido ao qual se filiou no final de setembro - na Câmara dos Deputados, Meirelles apresentou uma série de dados sobre crescimento da produção industrial, vendas e empregos para mostrar que o pior da crise já passou. "O Brasil entra de novo em um período de crescimento pós-crise bastante sólido, sustentável e forte. O desempenho econômico não é meramente refletido no PIB [Produto Interno Bruto], na reserva. É refletido na renda da população, na criação de empregos", afirmou. Meirelles disse ainda que o país estava "forte e saudável" no período pré-crise, mas pegou uma doença "muito forte, muito poderosa".
Juros - Questionado por parlamentares sobre o patamar desejável para os juros no Brasil, Meirelles disse que é "o menor possível", mas ressaltou que a taxa básica precisa garantir condições ideias da economia brasileira. "Se olharmos a taxa de juros no Brasil, vamos ver que ela está cadente. Existe uma tendência de queda da taxa real de juros da economia, como tem acontecido nos últimos anos", completou.

Da Redação - São Paulo / SP
Leite Longa Vida lidera ranking de baixa do IPC da Fipe
O preço do leite tipo Longa Vida vem liderando o ranking de contribuições de baixas do IPC - Índice de Preços ao Consumidor - na capital paulista desde a segunda quadrissemana de agosto. Desde então, o produto, que chegou a ser o principal vilão da inflação medida pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - na metade do ano, vem ajudando a aliviar diversas pressões de alta de outros itens dentro do indicador. Na terceira quadrissemana de outubro, por exemplo, o leite Longa Vida caiu 10,72% e respondeu sozinho por um alívio de 0,10 ponto porcentual de toda a taxa do IPC do período, de 0,16%.De acordo com a Fipe, apesar de a queda apurada do item ter sido inferior à de 11,17% da segunda quadrissemana de outubro, foi suficiente para amenizar o impacto do principal vilão da inflação atualmente, o álcool combustível, que avançou 14,08% e respondeu sozinho por 0,07 ponto porcentual de todo a taxa de inflação da terceira quadrissemana.O segmento leites, que engloba, além do Longa Vida, outras versões da bebida láctea, apresentou queda média de 6,39% na terceira quadrissemana, pouco menos intensa que a baixa de 6,64% do levantamento anterior. Dentro deste segmento, o leite tipo "B" caiu 0,74%, contra baixa anterior de 0,61%. O leite tipo "A", por sua vez, subiu 0,17% ante elevação de 0,22%.Outro produto derivado do leite que chamou a atenção no ranking de baixas do IPC foi o queijo mussarela, que caiu 3,36% na terceira quadrissemana ante recuo de 3,99% da segunda quadrissemana. O queijo prato, por sua vez, ampliou a intensidade de baixa, de 3,83% na segunda medição de outubro, para um recuo de 4,29%. (Fonte: Assessoria de imprensa da Fipe)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE e AFP)

São Paulo / SP
Dona do Frango Assado e do Viena vai à Bovespa
A International Meal Company, holding da gestora de fundos de private equity Advent International, pediu ontem, dia 27/10, à CVM - Comissão de Valores Mobiliários - aval para realizar oferta pública inicial de ações (IPO). A operação será conduzida pelo banco Itaú BBA. A IMC administra os investimentos do Advent em várias empresas na América Latina. No Brasil, o grupo é dono de cadeias de restaurantes e lanchonetes, como Frango Assado, Viena, Brunella e o Grupo RA, que tem restaurantes em aeroportos. O Advent é acionista de outras empresas brasileiras que chegaram à Bovespa nos últimos anos, caso da prestadora de serviços financeiros CSU CardSystem e da Kroton Educacional. O grupo é também o principal acionista da Cetip, empresa de liquidação e custódia de ativos no mercado financeiro que faz sua estreia no pregão da Bovespa na quarta-feira, após ter levantado 881,37 milhões de reais na oferta pública inicial de ações. (Agência Reuters)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

- Tóquio / Japão - O índice Nikkei, da Bolsa de Valores de Tóquio, perdeu hoje no fechamento 137,41 pontos (1,34%), aos 10.075,05. O índice Topix recuou 6,68 pontos (0,74%), para os 888,80.

- Hong Kong / China - O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, perdia na abertura do pregão 165,04 pontos (0,74%), aos 22.004,55.


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa

- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em baixa e seu índice principal, o FTSE-100, caía 46,19 pontos (0,89%), aos 5.154,78. O barril do petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em baixa na Bolsa Intercontinental de Futuros (ICE Futures) de Londres e era negociado a US$ 77,75, US$ 0,17 mais barato que no último fechamento.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Frankfurt abriu hoje em baixa e o índice DAX-30 perdia 0,21%, para os 5.619 pontos. O euro abriu hoje em leve alta em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt e era intercambiado a US$ 1,4838, frente à cotação de US$ 1,4807 de terça. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,4874.
- Paris / França - A Bolsa de Paris abriu hoje em baixa e seu principal indicador, o CAC-40, recuava 0,25%, aos 3.734,61 pontos.
- Roma / Itália - A Bolsa de Milão abriu hoje em baixa e seu índice seletivo FTSE-MIB perdia 0,77%, para os 22.652,65 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share perdia na abertura 0,73%, aos 23.150,81 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35, da Bolsa de Valores de Madri, abriu o pregão de hoje em baixa de 0,54%, para os 11.565 pontos.


ONTEM - Resumo dos pregões

São Paulo / SP
Bovespa cai 2,96% e volta aos 63 mil pontos
A Bovespa amargou sua pior queda em quatro meses no pregão de ontem, dia 27/10, no que alguns profissionais de mercado já chamam de "volta à realidade". O "efeito IOF" e alguma cautela com o PIB americano, que deve ser revelado depois de amanhã, pressionaram o mercado brasileiro de ações, que operou "descolado" de sua principal referência externa, a Bolsa de Nova York, que teve ganhos modestos. A taxa de câmbio bateu R$ 1,73.
Há um ano, a Bolsa de Valores brasileira chegou ao "fundo do poço", derretendo para "o preço" dos 29.435 pontos. Desde essa data, já recuperou 114,6%. O preço da moeda americana, por sua vez, desvalorizou 22,5%.
- O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, retrocedeu 2,96%, cravando os 63.161 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,08 bilhões.
- O mercado de câmbio manteve a cotação de R$ 1,739.
- A taxa de risco-país marca 240 pontos, número 0,41% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - Nos EUA, a Bolsa de Nova York teve alta de 0,14%. "O mercado finalmente acendeu a 'luz amarela' sobre o IOF sobre capital estrangeiro. E os investidores começaram a ter dúvidas sobre a participação dos estrangeiros nos próximos IPOs - lançamento de ações. Além disso, os preços das ações já estavam superestimados muito valorizados", sintetiza Expedito Araújo, da mesa de operações da corretora Alpes. "Mas acho que, mais uma vez, o mercado exagerou um pouco. Como já estava exagerando lá atrás. Quando a Bolsa começou a subir, havia muita gente falando no Ibovespa de novo aos 74 mil pontos recorde histórico. Isso aconteceu no ano passado, quando havia a expectativa do mundo crescer mais de 3% e o Brasil, 5%. Esse não é o mais o nosso cenário de agora", acrescenta.
Análise 2 - Em relatório divulgado ontem, dia 27/10, a agência Moody's afirmou que o efeito do IOF sobre capital estrangeiro terá efeito "marginal" e "transitório" sobre as taxas de câmbio. "Assim, como nós já notamos, há muito pouco o que as autoridades podem fazer para conter o fluxo de capital. Portanto, um cenário envolvendo um real forte é o mais provável a ser enfrentando em 2010", avalia Mauro Leos, analista-chefe para o Brasil dessa agência.
Análise 3 - O Banco Central informou que o nível de inadimplência no país teve o seu primeiro recuo desde setembro de 2008, mês em que começou o agravamento da crise econômica. A Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - revelou que o IPC - Índice de Preços ao Consumidor - subiu 0,16% na terceira quadrissemana de outubro - 30 dias até 23/10 -, ante alta de 0,09% no período imediatamente anterior.

Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY fecham "de lado" após queda na confiança do consumidor
As Bolsas americanas fecharam nesta terça-feira sem uma direção definida, divididas entre a alta de algumas ações de ponta e o mau humor causado pela queda do otimismo dos consumidores americanos no mês de outubro.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York) - subiu 0,14%, para 9.882,17 pontos.
- Enquanto o ampliado S&P 500 teve queda de 0,33%, para 1.063,41 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o índice Nasdaq Composite recuou 1,2%, para 2.116,09 pontos.
- Na Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York), o barril fechou o dia com alta de 1,11%, para US$ 79,55.
Análise 1 - "Como nos dias anteriores, seguimos em um mercado agitado", observou Scott Marcouiller, da Wells Fargo Advisors. "O Dow Jones conseguiu subir graças a um punhado de títulos, mas os indicadores econômicos foram fonte de decepção." Em alta nas primeiras operações, o Dow Jones fez uma breve incursão no território negativo com a difusão do índice de confiança dos consumidores, publicado pelo instituto privado de pesquisas The Conference Board.
Análise 2 - O índice que sintetiza a sondagem de opinião pública do instituto teve leitura de 47,7 pontos neste mês - a segunda pior leitura desde maio -, contra os 53,4 pontos pontos registrados em setembro. Analistas de mercado estimavam um índice em 53,1 pontos. Esta notícia "colocou o mercado sob pressão", disse Peter Cardillo, da Avalon Partners. "Não foi uma boa notícia. Os indicadores econômicos parecem piorar atualmente e um sentimento negativo se alastra." O Dow Jones ainda conseguiu fechar em terreno positivo graças aos papéis de energia, que nesta terça-feira aproveitaram a leve alta nos preços do petróleo.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham sem direção definida com indicadores dos EUA
As Bolsas europeias fecharam sem uma direção clara nesta terça-feira. Os indicadores econômicos divulgados hoje nos Estados Unidos não deram um sinal claro sobre qual poderá ser o rumo da economia do país, o que influencia também as avaliações sobre o desempenho da economia global.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,18%, indo para 5.200,97 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Zurique teve alta de 1,03%, indo para 6.367,97 pontos no índice Swiss Market; e o índice FTSEurofirst 300, referência dos principais mercados europeus, teve alta de 0,4%, indo para 1.000,32 pontos, após as quedas dos últimos três dias.
- A Bolsa de Frankfurt teve queda de 0,13% no índice DAX, indo para 5.635,02 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã fechou com perda de 0,49%, com 311,13 pontos no índice AEX General.
- A Bolsa de Madri teve variação positiva de 0,07%, indo para 1.215,49 pontos no índice Madrid General.
Análise 1 - O instituto privado de pesquisa Conference Board informou hoje que o índice de confiança apurado pelo instituto ficou em 47,7 pontos em outubro, contra uma expectativa de 53,1 dos analistas. A preocupação dos americanos quanto ao mercado de trabalho afetou a confiança na economia. A taxa de desemprego no país hoje está em 9,8% e a expectativa dos analistas é de que chegue a 10% entre o fim deste ano e o início do próximo.
Análise 2 - Até a divulgação do índice, no entanto, os investidores viam o sinal positivo do mercado imobiliário americano: o índice Standard & Poor's/Case-Shiller - um dos principais indicadores do mercado imobiliário dos EUA - referente aos preços nas 20 principais regiões metropolitanas do país mostrou alta de 1,2% em agosto.
Análise 3 - Pela manhã, os investidores europeus viram com otimismo o resultado trimestral da gigante petrolífera BP: o lucro líquido da empresa caiu 34% no terceiro trimestre, para US$ 5,336 bilhões, com uma baixa de 37% do faturamento, para US$ 67,9 bilhões. O resultado, no entanto, superou o previsto.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
BB aumenta em R$ 3,7 bilhões crédito para construção civil
O BB - Banco do Brasil - anunciou ontem, dia 27/10, em comunicado, que aumentou em R$ 3,7 bilhões o limite de crédito disponível de 12 grandes empresas do setor de construção civil. A decisão, considerada uma resposta à crescente demanda do segmento, aumenta em 462% o valor disponível desse conjunto de grandes incorporadoras. O valor para elas passou de R$ 800 milhões para R$ 4,5 bilhões. Do valor à disposição das empresas, pelo menos 70% dos recursos devem ser aplicados em novos imóveis, diz o BB. Segundo a instituição, essas companhias "estão entre as maiores do País e apresentam baixo perfil de risco". Juntas, as 12 empresas responderam por 31% do mercado de incorporação da Grande São Paulo. "Com os incentivos do governo, o reaquecimento da economia e, ainda, as obras do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento -, para a Copa e a Olimpíada, o segmento de construção civil tem excelentes perspectivas e o Banco do Brasil quer fazer parte desse momento, financiando não apenas a aquisição de imóveis, mas também a produção", diz em nota o vice-presidente de Crédito, Controladoria e Risco Global do BB, Ricardo Flores. (Agência Estado)

Madri / Espanha
Lucro do Santander cai 2,8% em 2009
O Grupo Santander informou hoje que obteve um lucro líquido de 6,740 bilhões de euros (US$ 9,975 bilhões) entre janeiro e setembro deste ano, 2,8% menor que no mesmo período de 2008. A maior entidade financeira espanhola diz que destinou 2,247 bilhões de euros (US$ 3,330 bilhões) procedentes de acréscimos líquidos para provisões genéricas e para sanear os imóveis adquiridos. O Grupo Santander tinha uma taxa de mora de 3,03% ao término de setembro, acima dos 2,82% com que fechou o primeiro semestre, e do 1,71% do mesmo mês do ano passado. A entidade indicou que os créditos aos clientes se situavam em 670,059 bilhões de euros (US$ 991,690 bilhões), 10,9% mais que em setembro de 2008. Já os recursos dos clientes somavam 866,879 bilhões de euros (US$ 1,282 trilhão), 4,5% maior. (Agência EFE)


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INDÚSTRIA


Da Redação - São Paulo / SP
Indústria têxtil cresce de olho na Copa

A indústria têxtil brasileira está otimista com a perspectiva de crescimento da demanda do setor hoteleiro nos próximos anos, mas teme um avanço do produto importado em uma área ainda inexplorada: o segmento de cama, mesa e banho. O mercado acredita que a construção de novos hotéis, pousadas e restaurantes, para atender aos turistas, entre a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas, de 2016, vai representar um incremento que varia entre 5% e 15% nas vendas do segmento. As estimativas preveem, apenas na cidade do Rio de Janeiro, a construção de 14 a 20 novos hotéis. No projeto entregue ao COI - Comitê Olímpico Internacional - está prevista a construção de 12 mil quartos, de categoria 4 e 5 estrelas, para atender somente a chamada "família olímpica", ou seja, atletas, comissão técnica e imprensa. Soma-se ainda a expansão hoteleira que será realizada nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo, que sediarão a primeira fase da Copa do Mundo. Segundo a ABIH - Associação Brasileira da Indústria Hoteleira -, para cada quarto single em hotel 5 estrelas são necessários enxovais contendo quatro lençóis de solteiro, duas colchas, quatro fronhas e quatro travesseiros.


São Paulo / SP
Klabin reverte prejuízo com melhora na receita e lucra R$ 183 milhões
A Klabin, maior fabricante de papéis para embalagens do País, anunciou lucro líquido de R$ 183 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 256 milhões de reais um ano antes, beneficiada principalmente pela melhora na linha financeira. O resultado operacional também contribuiu para a reversão do resultado final, diante do ligeiro crescimento no volume de vendas e da redução do custo unitário dos produtos. No trimestre, a geração de caixa medida pelo Ebitda totalizou R$ 199 milhões, alta de 28% ante um ano antes.
Na linha financeira, a melhora é mais expressiva considerando-se a comparação anual. Entre julho e setembro do ano passado, a Klabin registrou despesa financeira líquida de R$ 451 milhões, ante receita financeira líquida de R$ 174 milhões em igual intervalo de 2009. O resultado financeiro positivo, que não tem efeito caixa, reflete o impacto da valorização do real ante o dólar na parcela da dívida da empresa que está denominada em moeda estrangeira. No trimestre, a receita líquida da Klabin, incluindo madeira, somou R$ 750 milhões, com queda de 3% ante o terceiro trimestre de 2008 e alta de 10% na comparação com o intervalo de abril a junho deste ano. O volume de vendas, sem incluir madeira, alcançou 402 mil toneladas, 4% e 15% superior ao terceiro trimestre de 2008 e ao segundo trimestre deste ano, respectivamente. Já o custo dos produtos vendidos que teve contribuição importante para a melhora do Ebitda, ficou em R$ 540 milhões, com queda de 8% ante o terceiro trimestre do ano passado e alta de 4% frente ao segundo trimestre.
Produtos - Segundo a Klabin, o volume de vendas de papéis e cartões revestidos subiu 5% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado e 23% ante o segundo trimestre, para 243 mil toneladas. Já o volume de vendido de kraftliner ficou em 108 mil toneladas, alta de 9% e de 29% ante o terceiro trimestre de 2008 e o segundo trimestre, "justificado pelo aquecimento da demanda neste período nos mercados interno e externo". O volume de vendas de cartões cresceu 1% ante o mesmo período do ano passado e 18% frente ao segundo trimestre, para 135 mil toneladas. A companhia informou ainda que a expedição de papelão ondulado atingiu 117 mil toneladas no terceiro trimestre, com aumentos de 4% e de 2% ante o terceiro trimestre do ano passado e o segundo trimestre deste ano. O volume de vendas de sacos industriais do Brasil e Argentina também mostrou expansão, de 5% e 9% nas mesmas comparações, para 34 mil toneladas. (Agência Reuters)

Belo Horizonte / MG
CSN deve anunciar amanhã investimentos em MG
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e o presidente da CSN - Companhia Siderúrgica Nacional -, Benjamin Steinbruch, irão se reunir hoje, dia 28/10, às 15h30min, no Palácio da Liberdade. A expectativa é de que seja anunciada a retomada de investimentos da companhia no Estado. A assessoria de imprensa da CSN confirmou o encontro do executivo com o governador mineiro. Conforme antecipou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, os recursos deverão ser aplicados na ampliação da planta de Congonhas, na região central do Estado, onde está localizada a mina de Casa de Pedra, com a instalação de uma usina siderúrgica. O investimento já havia sido planejado pela empresa que, em 2007, firmou um protocolo de intenções com o governo do Estado, prevendo um total de R$ 9,5 bilhões em projetos de expansão em Minas Gerais até o ano de 2013. Desse total, R$ 6,2 bilhões seriam aplicados na siderúrgica, a primeira da CSN no Estado, com capacidade para produzir 4,5 milhões de toneladas por ano. (Agência Folha)

Da Redação - São Paulo / SP
ABINEE e ABCE assinam convênio para ações conjuntas
Os presidentes da ABINEE, Humberto Barbato, e da ABCE - Associação Brasileira das Concessionárias de Energia -, José Simões Neto, assinaram ontem, dia 27/10, um convênio para realizarem ações conjuntas de interesse das associadas das duas entidades. Dois trabalhos, já definidos como prioritários pelas associações, serão a primeira ação do convênio: levantamento dos investimentos previstos pelas concessionárias de energia de todo o país nos próximos cinco anos; e preparação de nomenclatura comum para equipamentos do setor eletroeletrônico de uso constante pelas concessionárias.

Da Redação - São Paulo / SP
Setor Eletroeletrônico volta a contratar em setembro
Levantamento da ABINEE mostra que, no mês de setembro, as empresas eletroeletrônicas abriram 870 vagas, elevando para 157.100 o número de trabalhadores no setor. Este total é 2,97% menor que o número de dezembro de 2008 (161.910). Em relação a agosto/2009 (156.230), o crescimento é de 0,56%. Segundo o presidente da ABINEE, Humberto Barbato, estes números apontam para uma pequena recuperação no nível de emprego do setor, interrompendo as demissões que vinham ocorrendo em função da crise. "Esta tendência deverá seguir pelo restante do ano, o que nos faz prever que o setor terminará 2009 empregando 159 mil trabalhadores diretos", diz Barbato.
Evolução do Número de Empregados do Setor:
MÊS NÚMERO DE EMPREGADOS (mil)
Dez/08 161,91
Jan/09 160,66
Fev/09 158,89
Mar/09 156,45
Abr/09 155,06
Mai/09 154,98
Jun/09 155,14
Jul/09 155,03
Ago/09 156,23
Set/09 157,10


Tóquio / Japão
Toshiba tem prejuízo de 5,1 bilhões no primeiro semestre fiscal
A fabricante de eletrônicos Toshiba anunciou ontem, dia 27/10, um lucro operacional de 222 milhões de dólares e um prejuízo líquido de 5,1 bilhões de dólares no primeiro semestre fiscal, que terminou no dia 30/9. O anúncio foi uma prévia do balanço da empresa, que será divulgada na sexta-feira, dia 30/10. Apesar do resultado negativo, a empresa afirmou que os números estão acima do previstos. Segundo a empresa, o lucro operacional subiu graças à redução de custos em suas unidades de semicondutores, mídia digital, sistemas de energia e sistemas industriais. As vendas líquidas durante o período geraram 34,2 bilhões de dólares para a companhia, queda de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Toshiba esperava queda menor, de 10%, e atribuiu o declínio mais acentuado à valorização do iene japonês e à recessão. (Agência IDG News Service)


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AGRONEGÓCIOS

Da Redação – São Paulo / SP
Destilaria Diamante é vendida a grupo africano do Zimbabwe
A Destilaria Diamante, usina mineira desativada, foi vendida em setembro ao Grupo Boabab Energy, do Zimbabwe, África, por intermédio da empresa ribeirãopretana E-Machine Comercial. A usina já está sendo desmontada. Os equipamentos serão reformados por indústrias de Sertãozinho, SP, antes de serem transferidos para o Zimbabwe, onde será montada uma planta com capacidade de moagem estimada em 1 milhão de toneladas de cana por safra, para produção de 85 milhões de litros de etanol.

São Paulo / SP
Louis Dreyfus assume Santelisa e cria 2ª maior processadora de cana do País
A unidade brasileira do grupo francês de commodities Louis Dreyfus anunciou ontem, dia 27/10, que concordou em assumir a Santelisa Vale para criar a segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo. A unidade local Louis Dreyfus Commodities Bioenergia e a Santelisa Vale disseram que o novo empreendimento, chamado LDC-SEV, controlará 13 usinas e terá uma capacidade anual de moagem de cana de 40 milhões de toneladas, ficando atrás apenas da Cosan. A Louis Dreyfus e um grupo de parceiros financeiros injetarão R$ 800 milhões no empreendimento, disse o grupo francês, acrescentando que também vai assumir dívidas. O valor, entretanto, não foi divulgado. A Dreyfus terá uma participação de 60% no novo empreendimento, os acionistas da Santelisa Vale terão 18% e outros investidores ficarão com nove por cento. Os 13% restantes ficarão nas mãos de bancos. As empresas também afirmaram que planejam uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) para financiar uma expansão futura. 'A LDC-SEV planeja ter um IPO no futuro próximo em uma tentativa de garantir acesso ao capital necessário para sustentar sua ambição de manter um papel de liderança no crescimento e consolidação do setor de açúcar e etanol do Brasil', disseram as empresas em comunicado. 'O plano de expansão da LDC-SEV é agressivo'. (Agência Reuters)

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SETOR AUTOMOTIVO

Stuttgart / Alemanha
Lucro da montadora Daimler cai 73,7%
O lucro líquido da montadora alemã Daimler caiu 73,7% no terceiro trimestre deste ano, para 56 milhões de euros (US$ 82,7 milhões), contra 213 milhões de euros (US$ 314,8 milhões) no mesmo período de 2008. A receita da empresa caiu 21,2% no período, para 19,3 bilhões de euros (US$ 28,5 bilhões), contra 24,5 bilhões de euros (US$ 36,2 bilhões) um ano antes. O resultado era esperado pelos analistas, depois da empresa ter divulgado resultados preliminares na semana passada. O resultado também marcou uma melhora em relação ao segundo trimestre, quando a Daimler teve prejuízo de 1,062 bilhão de euros (US$ 1,57 bilhão). O presidente da empresa, Dieter Zetsche, disse que nos últimos meses a Daimler conseguiu "domar a crise". "A Daimler foi capaz de manter sua flexibilidade financeira e intensificar as ações para melhorar a eficiência, enquanto avança com o desenvolvimento de novos produtos e mercados", disse, em um comunicado. Segundo ele, a montadora está "bem posicionada" para começar o próximo ano -que, segundo ele, "continuará desafiador devido à situação difícil do mercado automotivo global". O Ebit (lucro antes do pagamento de impostos e juros) no trimestre passado foi de 470 milhões de euros (US$ 694,7 milhões), uma queda de 27% em relação aos 648 milhões de euros (US$ 957,8 milhões) referentes ao terceiro trimestre de 2008. As vendas totais do grupo Daimler caíram 26%, para 386.461 unidades no trimestre passado, contra 522.525 um ano antes. Na divisão de caminhões as vendas caíram 46%; as de vans, 45%; as de ônibus, 23%; e as de carros, 14%. (Agence France Presse - AFP)


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VAREJO & SERVIÇO


Da Redação - São Paulo / SP
Vendas da Renner sobem e lucro cresce 8% no 3º trimestre
As Lojas Renner registraram lucro líquido de R$ 30,6 milhões no terceiro trimestre, uma alta de quase 8% ante os R$ 28,4 milhões registrados em igual intervalo do ano passado. A melhora no resultado foi impulsionada, principalmente, pela continuidade da recuperação das vendas da companhia. No trimestre, o Ebitda, sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação, totalizou R$ 73,9 milhões, ante R$ 66,5 milhões um ano antes. A receita líquida total da empresa foi de R$ 552,3 milhões, frente a R$ 511,4 milhões um ano antes. Dessa forma, a margem Ebitda no trimestre ficou em 15,2%, ante 14,8% entre julho e setembro do ano passado. No período, a receita líquida das vendas de mercadorias ficou em R$ 486,7 milhões, com alta de 8,4% sobre os R$ 449 milhões verificados um ano antes. Em relatório que acompanha o balanço do terceiro trimestre, a companhia informa ainda que as vendas pelo conceito mesmas lojas mostraram crescimento de 1,3% na comparação anual. "Este desempenho deu continuidade a uma melhora de vendas já apresentada no segundo trimestre, assim como aos ajustes nos preços e uma melhor adequação dos estoques, implementados ainda no início do ano de 2009", informa o documento. As Lojas Renner apontam ainda que o resultado com serviços financeiros foi de R$ 27,4 milhões no terceiro trimestre, com crescimento de 2,3% frente ao verificado um ano antes. Segundo a empresa, as despesas com vendas subiram 15,1% entre o terceiro trimestre do ano passado e igual intervalo deste ano, para R$ 131,6 milhões. Ao final de setembro, o número total de lojas da Renner estava 116, ante 103 no encerramento do terceiro trimestre de 2008. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Renner)


Da Redação - São Paulo / SP
Hering fecha lojas na Arábia Saudita e Espanha

A Hering, uma das maiores empresas do setor de varejo de roupas no Brasil, encerrou suas operações de franquias na Arábia Saudita e na Espanha. Segundo a empresa, no terceiro trimestre do ano a área de exportação foi reestruturada e a decisão foi sair dos mercados que atualmente não são seu foco e representaram menos de 1% do faturamento no mercado externo nos últimos 21 meses. Por outro lado, a Hering iniciou estudos para expandir a presença de suas marcas no mercado latinoamericano. Atualmente, a companhia opera com lojas franqueadas no Uruguai (5), Paraguai (3), Bolivia (2), Venezuela (4) e Antilhas Holandesas (1). No terceiro trimestre do ano, a Hering teve um aumento de 34,7% em sua receita bruta, com expansão de 40,3% nas vendas no mercado interno, que representaram 98,1% do total da receita. Os destaques são a evolução de 20,9% nas vendas das mesmas lojas na rede Hering Store, alem da expansão de 23,4% no numero de lojas da bandeira. A meta é chegar das atuais 258 lojas para 325 no fim de 2010. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Hering)

Nova Iorque / EUA
Blockbuster implanta quiosques de locação de DVDs em supermercados

A rede americana de videolocadoras Blobkbuster está colocando quiosques de autoatendimento nos supermercados da rede Publix, com o objetivo de fazer a instalação na maioria das lojas da empresa no Estado da Flórida até o final deste mês. Os equipamentos, fornecidos pela NCR Corporation, deverão estar disponíveis no mercado brasileiro no segundo semestre de 2010. O processo de colocação dos quiosques Blockbuster Express também envolve a conversão dos equipamentos das marcas The New Release e MovieCube, adquiridas da TNR Entertainment em abril de 2009. Os quiosques oferecem mais de 800 títulos, permitindo apresentar aos clientes uma ampla gama de lançamentos e itens de catálogo. (Agência EFE)

Da Redação - Porto Alegre / RS
UZ Games inaugura loja na capital gaúcha

Depois de estender seus negócios para o interior de São Paulo e Rio de Janeiro, a UZ Games chega ao sul do país com a abertura de sua 22a loja. O novo ponto de venda está localizado no Bourbon Shopping Country, em Porto Alegre/RS. No mercado desde 1984, a UZ Games é a maior e mais tradicional rede de lojas especializadas em games do país. São dez lojas próprias (nove em shoppings e uma loja virtual) e 12 lojas franqueadas. A marca comercializa mais de 12 mil itens entre games, consoles, acessórios e produtos de informática em geral, de mais de 80 fornecedores. Trabalha somente com produtos originais e de marcas consagradas, e aceita produtos usados originais como parte do pagamento na compra de equipamentos novos. (Fonte: Assessoria de imprensa UZ)


Bentonville / EUA
O líder mundial Walmart pretende investir US$ 15 bilhões em 2010

O Walmart, maior varejista global, anunciou em sua conferência anual seus planos de expansão para o próximo ano fiscal (fevereiro de 2010 a janeiro de 2011). No período, os investimentos deverão ficar na faixa entre US$ 13 bilhões e US$ 15 bilhões, contra algo entre uS$ 12,5 bilhões e US$ 13,1 bilhões neste ano fiscal e US$ 11,5 bilhões em 2008/2009. Nos Estados Unidos, a empresa está investindo na expansão orgânica e remodelando pontos de venda, enquanto no mercado internacional a varejista pretende aproveitar as oportunidades existentes nos mercados emergentes, especialmente China e Brasil. O objetivo é abrir cerca de 685 mil metros quadrados de área de vendas no próximo ano fiscal, excluindo possíveis aquisições. (Agência EFE)


Nova Iorque / EUA
Microsoft abre nos EUA sua primeira loja conceito

A Microsoft abriu na sexta-feira, dia 23/10, em Scottsdale, no Estado americano do Arizona, sua primeira loja conceito. O ponto de venda, aberto no mesmo dia do lançamento mundial do Windows 7, o novo sistema operacional da empresa, segue a receitas das lojas da Apple, com design clean e oportunidades para a experimentação dos produtos da marca. (Agência Reuters)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da Redação - Brasília / DF
Exportações caem 25% no terceiro trimestre
As exportações da BRF-Brasil Foods, considerando os embarques de Sadia e Perdigão, totalizaram US$ 949,8 milhões no terceiro trimestre de 2009, segundo dados do Mdic. Esse valor representa uma queda de 25% em relação à receita obtida no exterior por Sadia e Perdigão, juntas, no mesmo período do ano passado. Os números apontam que as companhias apresentaram um comportamento em linha com a média do mercado, que ainda sofre os efeitos da crise econômica internacional. As exportações totais brasileiras de carne de frango, em receita, caíram 28% entre julho e setembro de 2009.
Apesar de Sadia e BRF (antiga Perdigão) manterem suas atividades operacionais separadamente, à espera da aprovação da fusão anunciada em maio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a partir deste terceiro trimestre os resultados da Sadia passam a ser consolidados aos da BRF. A divulgação do balanço está agendada para 12 de novembro.
No segundo trimestre, os resultados das indústrias de carne foram influenciados de forma significativa, e bastante negativa, pelo desempenho das exportações, que chegam a representar quase metade da receita das empresas pertencentes a esse setor. No caso de Sadia e Perdigão, as vendas externas responderam por aproximadamente 40% da receita no primeiro semestre deste ano.
Para o terceiro trimestre, a sinalização é de que as empresas tenham sido especialmente influenciadas pela queda no preço médio de exportação da carne de frango, já que, em volume, as vendas brasileiras ao exterior caíram apenas 9%. Já o preço médio de exportação da carne de frango in natura despencou 21%, segundo o Mdic. A desvalorização de 8,7% do dólar no trimestre, em relação ao real (considerando a Ptax), teria sido decisiva na formação de preços no período. Como a carne de frango é uma proteína animal mais barata do que a de boi, por exemplo, ela acaba sofrendo mais os impactos das oscilações na formação de preço, estando sujeita a uma maior volatilidade.
No caso da carne bovina, as exportações sofrem tanto em volume como em preço. No trimestre, a receita obtida com as vendas ao exterior caiu 35% para o mercado em geral, refletindo uma perda de 21% em volume e de 19% no preço médio de exportação de carne in natura. E, ao contrário de Sadia e BRF, que tiveram desempenho semelhante no mercado internacional com retração de 19% e 22% nas exportações, respectivamente, os frigoríficos listados em Bolsa tiveram comportamento diferenciado diante do cenário de retração na demanda externa.
De acordo com os dados compilados pelo ministério, as exportações do Minerva somaram US$ 209,5 milhões no terceiro trimestre, o que representa uma queda de 10% em receita ante o mesmo período de 2008, um desempenho superior à média do mercado A JBS Friboi, por sua vez, sofreu mais os efeitos da crise, com uma queda de 43% na receita obtida com exportações a partir do Brasil, para US$ 225,4 milhões. As exportações respondem por aproximadamente 50% da receita bruta do Minerva e por cerca de 30% da receita da JBS Brasil, que no segundo trimestre foi responsável por 16% da receita líquida total da companhia.
Os dados de exportação referentes à Marfrig Alimentos, que divulga o balanço financeiro referente ao terceiro trimestre nesta noite, não puderam ser calculados porque a empresa não está presente na lista das 40 maiores exportadoras brasileiras divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento mensalmente. JBS Friboi e Minerva devem apresentar os seus números em 13 de novembro.
Para o analista da Link Investimentos Rafael Cintra, um dos motivos que explicam os efeitos mais significativos da crise sobre o mercado de carne bovina é o fato de a Rússia, principal comprador do produto brasileiro, também ter sido um dos mais impactados pela turbulência global. De janeiro a setembro, as exportações brasileiras de carne bovina para a Rússia somaram US$ 691 milhões, o equivalente a uma queda de 45% em comparação ao mesmo intervalo de 2008.
"A recuperação está mais lenta do que o esperado inicialmente. A previsão era de que teríamos um segundo semestre melhor, o que não está se confirmando", afirmou Cintra. Para o quarto trimestre, a expectativa é de que o ritmo da retomada continue lento, embora de forma gradativa. "No quarto trimestre devemos ter uma recuperação ainda tímida. Espera-se que uma reação mais significativa seja sentida somente a partir do próximo ano", avaliou o analista da SLW Corretora Cauê Pinheiro. (Fonte: Assessoria de Comunicação do Midic e Agência Brasil)


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MERCADO DE TI


São José / EUA
Cisco compra ScanSafe por US$ 183 milhões
A fabricante de equipamentos de rede Cisco anunciou ontem, dia 27/10, planos para adquirir a empresa de capital privado ScanSafe, que desenvolve software como serviço (SaaS) na área de segurança web para corporações e empresas de médio porte. A aquisição está avaliada em US$ 183 milhões. A compra da ScanSafe complementa outra negociação, feita em 2007, quando a Cisco adquiriu a fabricante de dispositivos de segurança IronPort.
Com essas duas operações, a Cisco agora possui em seu portfólio uma solução de SaaS na área se segurança web. Segundo a empresa, esse segmento de negócios deve movimentar cerca de US$ 2,3 bilhões em 2012. O serviço da ScanSafe será integrado à solução cliente AnyConnect VPN, da Cisco. A fabricante informa que a arquitetura de hosting e data centers da ScanSave permitirão à Cisco prover serviços de cloud computing para consumidores em todo o mundo. Nos termos do acordo firmado entre as empresas, a Cisco pagará cerca de US$ 183 milhões em dinheiro e em incentivos financeiros. A aquisição, que ainda depende de aprovação, deve estar concluída no início de 2010, e a ScanSafe se tornará parte da unidade de negócios em tecnologia de segurança da Cisco. (Agência Network World)


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MERCADO ONLINE

Seattle / EUA
Amazon oferece banco de dados MySQL nas nuvens
A Amazon, empresa de comércio eletrônico e data center, lançou o Amazon Relational Database Service (Amazon RDS), serviço web que utiliza a ferramenta MySQL
para a criação e operação de um banco de dados relacional nas nuvens. A companhia divulgou cinco pacotes diferentes de serviço, que atendem a diferentes pré-requisitos, com capacidades de armazenamento que vão de 1,7 GB a 68 GB. A cobrança será feita por hora de serviço. Cada hora de serviço custará de US$ 0,11 (versão mais básica) a US$ 3,10. Segundo a empresa, os grandes apelos da ferramenta são custo baixo, escalabilidade e automatização da administração do banco de dados, retirando da empresa contratante essa responsabilidade. A página da Amazon informa que a ferramenta inclui todos os recursos de um banco de dados MySQL, o que significa que os códigos, aplicações e ferramentas que já são utilizados também estarão disponíveis nas nuvens. A Amazon fica responsável pelas correções no software e execução e armazenamento de backups. (Agência EFE)

Helsinque / Finlandia
Uso de Internet móvel gera esperança de demanda por navegadores
O tráfego global de dados através de aparelhos móveis continua avançando em setembro, aumentando as possibilidades de um crescimento na demanda por equipamentos de telecomunicações, setor que vem passando por dificuldades. A maior empresa de navegadores de Internet do mundo, Opera Software, afirmou nesta terça-feira que o tráfego de dados global através de seu navegador móvel cresceu 8,7% entre agosto e setembro. O tráfego de dados da Opera é hoje três vezes maior que há um ano.
O mercado de Internet móvel viu um salto nos negócios com o surgimento do iPhone, da Apple, que levou todas as outras fabricantes de celulares a se focarem mais nas ferramentas de Internet de seus aparelhos. "A Apple iluminou esse setor agressivamente", disse o presidente-executivo do Myriad Group, Simon Wilkinson, que fabrica o navegador Openwave, instalado em mais de 2 bilhões de aparelhos celulares no mundo todo.
Já as operadoras de telefonia móvel estão ávidas pelo dinheiro que deve entrar com o boom de pessoas surfando na Internet e redes sociais pelo celular, com a queda na receita de seu serviço de voz tradicional, mas elas enfrentam o obstáculo cada vez maior do congestionamento das redes. Isso ajuda navegadores como o Opera, que comprime até 90 por cento dos dados baixados para diminuir o uso de rede.
A Opera afirmou em seu relatório mensal que a compressão de dados economiza, no total, 8,1 bilhões de dólares por ano para usuários de Internet móvel, e isso só nos 10 países que mais fazem uso do serviço. O navegador da empresa já superou o programa do iPhone nos últimos meses e registrou uma participação de 26,9 por cento do mercado em outubro, segundo estudo da StatCount. O navegador do iPhone e o da Nokia seguem o Opera, com 21,2 e 20,8 por cento respectivamente.
O boom no uso de Internet móvel vem atraindo novas empresas ao mercado - o Mozilla, fabricante do navegador para PC Firefox, entra no mercado, que já está saturado, no mês que vem. No mesmo mês, a Nokia começará as vendas de seu novo aparelho topo de linha N900, o primeiro a usar software Linux. Já o Mozilla também está se preparando para o lançamento de uma versão do Firefox para o sistema operacional Windows Mobile.
O tráfego de dados de redes móveis cresceu em média 4,7 vezes no ano passado, sendo que algumas operadoras chegaram a ver um salto de mais de 10 vezes, impulsionado pelo aumento nas vendas de cartões de memória para Internet sem fio em laptops, segundo a fabricante de equipamentos de telecomunicações Nokia Siemens. Tanto a Nokia Siemens quanto a Ericsson e a Alcatel-Lucent - que têm sofrido nos últimos anos com os preços agressivos de concorrentes asiáticas como a Huawei - estão de olho no aumento de tráfego de dados como pretexto para começar a receber novas encomendas. (Agência Reuters)

São Francisco / EUA
Baidu afirma que novo sistema de publicidade pressionará resultados
O Baidu,maior site de buscas da China, informou que complicações na introdução de seu novo sistema para publicidade baseado em busca terá impacto nos negócios no primeiro trimestre do próximo ano, fazendo suas ações a caírem mais de 10%. O episódio marca um dos raros tropeços do Baidu, líder de buscas no mercado chinês com cerca de dois terços do mercado, e pode abrir espaço para que rivais, notadamente o Google, avancem sobre sua fatia no maior mercado mundial de Internet por número de usuários.
O Baidu, que vai descontinuar seu sistema anterior e implementar integralmente o sistema de publicidade batizado Phoenix Nest em 1/12, anunciou que as receitas do quarto trimestre devem ficar entre US$ 174 milhões e US$ 180 milhões, mais de 10% abaixo das estimativas de analistas, de US$ 204,7 milhões, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. As ações do Baidu caíam mais de 12% no pregão de ontem, dia 27/10, na Nasdaq, para US$ 377,90. "Nós ainda sentimos que no primeiro trimestre vai haver um impacto material desta troca", disse um executivo sênior do Baidu em uma conferência sobre resultados de ontem, acrescentando que levará alguns trimestres para que a situação se normalize.
O fraco guidance para o quarto trimestre pegou o mercado de surpresa, mas no longo prazo a maior eficiência do Phoenix Nest, que opera de maneira similar ao AdWords, do Google, deve beneficiar a companhia, disse o analista do JPMorgan Dick Wei. A cotação das ações do Baidu mais que triplicaram desde o começo do ano, uma vez que a companhia mostrou-se bem posicionada para se beneficiar da recuperação econômica e da melhora nos gastos com publicidade na China.
A receita da companhia nos três meses encerrados em setembro totalizou US$ 187,3 milhões, um pouco abaixo do esperado por analistas, que em média projetavam US$ 189 milhões, mas cerca de 40% superior aos US$ 135,4 milhões um ano antes. O lucro líquido no terceiro trimestre subiu para US$ 72,2 milhões, ou US$ 2,07 por ação, de US$ 51,2 milhões, ou US$ 1,47 por ação, um ano antes. (Agência Reuters)

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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Rio de Janeiro / RJ
Atlântico Sul estuda construção de novo estaleiro no Brasil

A perspectiva de forte demanda com a exploração na camada pré-sal já movimenta estaleiros em todo o país. O Atlântico Sul, o maior em número de projetos em carteira, iniciou estudos para identificar áreas onde poderia ser erguido um novo estaleiro no Brasil, disse ontem, dia 27/10, o membro do Conselho de Administração, Fernando Tourinho. "Estamos estudando oportunidades. Isso não quer dizer que vamos fazer. Mas estamos avaliando o mercado", afirmou em seminário sobre a indústria naval no Rio. O executivo explicou que o Atlântico Sul passou a vislumbrar a possibilidade de fazer um novo estaleiro à medida em que a Petrobras vem apresentando um horizonte com encomendas crescentes. Na época em que decidiu construir em Pernambuco, o grupo havia estudado 17 áreas em todo o País. Essas avaliações poderão ser um ponto de partida, mas o cenário atual, destacou Tourinho, é bem diferente. "A perspectiva era outra, ninguém sabia nada sobre o pré-sal." Controlado pelas construtoras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, o Atlântico Sul deverá passar por um rearranjo em sua composição acionária. A nova arrumação contemplará aumento de participação do outro acionista, o grupo PJMR, que detém 1% do total e que deverá ter parcela em torno de 10%. Tourinhos disse ainda que está sendo negociada a entrada do grupo coreano Samsung no capital do Atlântico Sul. O Samsung forneceu tecnologia para a instalação do estaleiro. Sem determinar a possível parcela do grupo coreano, o executivo garantiu que o controle continuará com a Camargo Corrêa e a Queiroz Galvão. "Se o Samsung entrar, será com participação pequena. O controle permanecerá com empresas brasileiras", disse. A construção do Atlântico Sul demandou investimentos de R$ 1,4 bilhão. As obras têm previsão de término para o início do ano que vem, mas a construção de navios da Transpetro e do casco da plataforma P-55 já foi iniciada. Ao todo, o estaleiro tem ainda encomendas de outras 21 embarcações da Transpetro. (Agência Folha)


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TELECOM & ENERGIA


Da Redação - Brasília / DF
Integração de energia de AC e RO vai economizar R$ 100 milhões por mês
A integração dos Estados do Acre e Rondônia ao chamado SIN - Sistema Interligado Nacional -, a rede de usinas que abastece de energia a maior parte do País, deve gerar uma economiade R$ 100 milhões mensais ao País em combustível para as termelétricas, calcula o ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico. Ambos os Estados foram interligados ao SIN com a conclusão da linha de transmissão que liga os municípios de Jauru/MT a Vilhena/RO, com 354 Km de extensão. Acre e Rondônia compunham um sistema de energia isolado. Para a integração, foram necessárias várias ações, como estudos de planejamento da operação elétrica e energética e estabelecimento de novos procedimentos operacionais. O ONS informou ontem, dia 27/10, que no primeiro dia útil após o fechamento da interligação, 26/10, os dois Estados receberam 156 MW médios de energia provenientes do subsistema Sudeste. Esse abastecimento permitiu a redução da geração termelétrica movida a óleo em Rondônia, muito poluente.

São Paulo / SP
Claro pede fim do Fistel para oferecer banda larga popular
O presidente da empresa de telefonia celular Claro, João Cox, afirmou ontem, dia 27/10, que, para que as empresas de telefonia móvel possam lançar ofertas de banda larga popular é fundamental rever a cobrança do Fistel - Fundo de Fiscalização das Telecomunicações. Este tributo federal é recolhido apenas pelas operadoras móveis, portanto, pelo raciocínio de Cox, as condições para a oferta da banda larga popular são desiguais. Segundo o site da consultoria Teleco, o Fistel tem como objetivo custear as despesas do Governo Federal para fiscalizar os serviços de telecomunicações e o desenvolvimento de novos meios e técnicas para garantir essa fiscalização. O tributo incide sobre o número de estações radiobase licenciadas pelas empresas. "Tirando o Fistel, as condições ficam equânimes e as condições para a oferta desse serviço começam a se viabilizar. Endereçar o tema é imperativo para fixas e móveis terem as mesmas condições", diz o presidente da Claro. O programa banda larga popular foi anunciado pelo governador de São Paulo, José Serra, durante a Futurecom em meados de outubro. O decreto estabelece que ofertas de banda larga com velocidades entre 200 kbps e 1Mbps que incluam modem, serviço de banda larga e provedor de acesso à internet, terão isenção de ICMS em SP. Por enquanto, apenas a Telefônica apresentou sai oferta de banda larga popular. (Fonte: Assessoria de imprensa da Claro)

Da redação - São Paulo / SP
Claro fecha parceria para aumentar propaganda pelo celular
A Claro vai oferecer a seus anunciantes, a partir de dezembro, uma nova plataforma de propaganda pelo celular. A operadora fechou um acordo com a empresa norte-americana MyScreen Mobile, especializada em mobile advertising. Os clientes que baixarem o aplicativo disponibilizado pela Claro terão acesso, ao final de cada ligação, a campanhas de marketing das empresas que fecharem com a operadora. Para estimular os consumidores a aceitarem receber a publicidade, a Claro estuda formas de recompensá-los, com minutos ou conteúdo. "É um caminho sem volta o celular ser usado como ferramenta de mídia", afirmou Fiamma Zarife, diretora de serviços de valor agregado da Claro. Segundo ela, o serviço começará a ser implementado em aparelhos com os sistemas Symbian e BlackBerry e, no ano que vem, chegará a Iphone e Android. De acordo com Fiamma, a Claro está em contato diretamente com alguns de seus anunciantes, como fabricantes de aparelhos, para oferecer a nova plataforma. Além disso, a MyScreen também está contatando essas empresas através de agências. A empresa norte-americana já começou a implementar o aplicativo na Turquia. O Brasil será o segundo país no mundo a experimentar o recurso.
Inovações - Em entrevista para a divulgação de resultados da operadora, o presidente da Claro no Brasil, João Cox, ressaltou que os investimentos em inovação continuam em 2009. "E vão continuar sempre, porque é nisso que a Claro crê", afirmou. Além da parceria com a MyScreen, a operadora vai lançar o modu phone, o menor celular do mundo, que é, além de celular, MP3 player e pen drive. Outra novidade será o LG Watch Phone, um celular de pulso que funciona como relógio. Outra novidade é o lançamento do modem 3G com antena externa para TV Digital. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Claro)


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MERCADO DE LUXO


Da Redação - São Paulo / SP
Cosméticos prêt-à-porter
A Dolce & Gabbana acaba de lançar sua primeira linha de maquiagens em parceria com a Procter & Gamble. “O potencial da marca em produtos de beleza é enorme. Podemos utilizar como base o desempenho dela no segmento de fragrâncias, que tem um crescimento anual de dois dígitos”, disse Markus Strobel, vice-presidente da divisão de produtos de prestígio da Procter. A marca italiana já está considerando a possibilidade de desenvolver cosméticos para a pele, mas por enquanto deve se restringir apenas à linha de maquiagens. A relação entre marcas de moda e cosméticos não é recente. São muitas as marcas que querem reproduzir o modelo da Chanel, que é a marca de moda mais bem sucedida na indústria da beleza. No entanto, a extensão de uma marca de moda para o segmento de cosméticos nem sempre é uma estratégia fácil de ser realizada. Em primeiro lugar, os novos produtos precisam acrescentar significados que fortaleçam o conceito da marca. Em segundo lugar, os novos produtos precisam manter um posicionamento de prestígio, seguindo uma mesma lógica de preço, distribuição e comunicação. Algo que fica mais difícil no caso dos cosméticos que geralmente são mais acessíveis tanto no preço quanto na distribuição. Os altos custos de estoque e a falta de espaço em pontos de vendas de prestígio também são problemas a serem considerados. A Versace, por exemplo, está descontinuando uma série de produtos por estar encontrando esse tipo de dificuldade. A Calvin Klein é outra marca que não conseguiu espaço, tanto que está planejando pela terceira vez uma forma de entrar no segmento. No caso da Dolce & Gabbana, a extensão da marca para a linha de maquiagens é uma escolha lógica, pelo menos do ponto vista conceitual. A marca italiana está sempre associada à promessa de sedução, mantendo a profusão de texturas e cores como elementos de identidade. “Desenvolvemos a linha de maquiagens assim como costumamos desenvolver uma coleção de moda: a mulher também muda a maquiagem dependendo do humor”, disse Gabbana.
Para o sistema de marketing, a marca reduziu os obstáculos, assinando um contrato com ninguém menos que Procter & Gamble para o desenvolvimento e distribuição dos produtos. A escolha dos pontos de venda será bem criteriosa. A linha será lançada em primeira mão em Milão, na loja de departamento La Rinascente, na Selfridges em Londres e na Saks Fifth Avenue em Nova Iorque. Até 2010, os produtos poderão alcançar até 100 pontos de vendas no máximo. Analistas especulam que a desaceleração do consumo, provocada pela crise econômica, pode prejudicar o lançamento dos produtos da Dolce & Gabbana. No entanto, apesar das condições desfavoráveis no varejo, a Euromonitor, multinacional especializada em pesquisa de mercado, prevê crescimento nas vendas de cosméticos de luxo nos próximos 5 anos. Segundo Carrie Lennard, analista do segmento de cosméticos da Euromonitor, “a linha da Dolce & Gabbana tem a Procter & Gamble por trás dos produtos e isso já é suficiente para contornar as atuais condições econômicas”. Fontes da indústria estimam que a linha pode gerar mais de US$ 50 milhões durante seu primeiro ano de vendas. A atriz Scarlett Johansson será a garota propaganda da campanha de lançamento. (Fonte: Gestão de Luxo)


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AGENDA – CURSOS E EVENTOS


Da Redação - São Paulo / SP
Qualidade do leite em pequenas e médias propriedades rurais
Frente ao novo sistema de pagamento, que gratifica o produtor que se preocupa com a qualidade do leite e a necessidade de tornar o consumo de leite in natura um hábito pelo brasileiro, aumenta a cada dia. Frente ao novo sistema de pagamento, que gratifica o produtor que se preocupa com a qualidade do leite e a necessidade de tornar o consumo de leite in natura um hábito pelo brasileiro, aumenta a cada dia a demanda por informações sobre novas tecnologias relacionadas à qualidade do produto, desde a higiene de ordenha, sanidade do rebanho, até as técnicas de armazenamento e refrigeração. Com objetivo divulgar e debater, com pequenos e médios produtores, o elevado nível tecnológico empregado na produção leiteira, afim de que compreendam o valor do seu leite no mercado, o Centro de Treinamento de Recursos Humanos, do departamento de Zootecnia (LZT), da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) realizará, no próximo dia 7/11, o evento “Qualidade do leite em pequenas e médias propriedades rurais”. Voltado aos produtores, estudantes em ciências agrárias e profissionais do setor, as palestras abordarão a qualidade na produção, uso racional de endectocidas e antibióticos, crédito rural para produção leiteira e higienização e procedimento de ordenha. As atividades ocorrerão entre 8h30min e 17h, no Centro de Treinamento de Recursos Humanos do LZT. Informações pelo tel.: (19) 3429.4178 ou e-mail
cprural@esalq.usp.br. (Fonte: Assessoria de Comunicação USP ESALQ)


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