Edição 213 | Ano II

Da Redação - Brasília / DF
Investidores estrangeiros tiram R$ 1,3 bilhão da Bovespa no 1º pregão com IOF
A Bovespa registrou a saída líquida de estrangeiros de mais de R$ 1 bilhão na terça-feira, dia 20/10, primeiro dia de vigência da cobrança de 2% de IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - no investimento estrangeiro em renda variável, segundo dados da BM&FBovespa divulgados ontem, dia 22/10. As vendas de ações por não-residentes superaram as compras em R$ 1,262 bilhão. Naquele pregão, o Ibovespa fechou em baixa de 2,88%, maior queda diária em quatro meses. Durante os negócios, a baixa chegou a ser de quase 5%. Com isso, o superavit estrangeiro na Bovespa em outubro até a última terça-feira caiu para R$ 3,757 bilhões, ao passo que o saldo líquido no ano até a mesma data cedeu a R$ 21,764 bilhões.
Fim da taxação – Ontem, dia 22/10, o presidente da BM&FBvespa, Edemir Pinto, pediu ao ministro da Fazenda Guido Mantega que retire a cobrança de 2% de IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - no investimento estrangeiro em renda variável. "Nosso pleito principal é que reverta essa taxação para o mercado de renda variável, para que possamos continuar tendo um mercado de capitais forte e que possa acompanhar o crescimento do País", afirmou Edemir após o encontro.
Na reunião, que durou mais de duas horas, o presidente da BM&FBovespa apresentou outras sugestões para mitigar a entrada excessiva de dólares no País - que foi o motivo alegado pela Fazenda para elevar o tributo. O executivo pediu que o governo permita que o investidor estrangeiro que aplica no mercado de derivativos e opções de ações possa apresentar fora do País as garantias exigidas na operação, o que evitaria a entrada de dólares no Brasil para esse fim. De acordo com ele, hoje há um estoque de US$ 8 bilhões em garantias depositas no Brasil, e parte deste dinheiro poderia ser transferido para o exterior.
Outra sugestão apresentada foi, caso o governo insista em taxar o investimento estrangeiro na Bolsa, é que isente as entradas para IPOs (ofertas iniciais de ações) e ofertas secundárias (venda de ações já lançadas). Segundo Edemir, o ministro foi receptivo às sugestões, mas não deu nenhum prazo para responder à BM&FBovespa. "Há uma preocupação de transferência do mercado de ações brasileiro para o mercado de Nova York. Isso realmente é muito ruim", disse. "Acredito que o ministro realmente está com um volume de informações suficiente para tomar uma boa decisão". (Fontes: Agências Reuters e Folha)

Da Redação - São Paulo / SP
TAM anuncia US$ 300 milhões de emissão em bônus
A TAM emitiu comunicado na noite de ontem informando a emissão de US$ 300 milhões em bônus com vencimento em 2020. No comunicado, a companhia aérea afirma que os bônus pagarão cupons semestralmente a uma taxa de 9,5% ao ano. O encerramento da emissão em bônus garantidos (Senior Guaranteed Notes) está previsto para o próximo dia 29. A operação é feita por meio da TAM Capital 2, e os recursos obtidos serão destinados "primeiramente para propósitos gerais corporativos", de acordo com o comunicado.

Brasília / DF
Dívida pública cai 1,39% e fecha setembro em R$ 1,48 trilhão
A dívida pública federal caiu 1,39% em setembro em relação a agosto, chegando a R$ 1,48 trilhão, de acordo com dados divulgados dia 21/10, quarta-feira, pelo Tesouro Nacional. A valorização do real frente ao dólar ajudou a encolher o endividamento público. Outro fator foi a menor emissão de títulos por parte do Tesouro Nacional, por conta do aumento nos juros pedidos pelos investidores. De acordo com o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, a menor oferta de títulos da dívida em setembro faz parte da estratégia do Tesouro de não alimentar a volatilidade do mercado. "No mês de setembro, observamos sim uma elevação nas taxas de juros dos títulos públicos. O tesouro manteve a sua estratégia de, em momentos de maior volatilidade, atuar de maneira a não alimentar essa volatilidade", afirmou. As emissões de título no mês passado somaram R$ 18,93 bilhões, contra emissões de R$ 66,06 bilhões em agosto. Naquele mês, porém, foram emitidos R$ 36 bilhões em favor do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Social -, completando um repasse de R$ 100 bilhões ao banco. Ainda assim, as emissões de setembro ficaram bem abaixo das de agosto.
Juros - De acordo com Garrido, em setembro e em outubro o Tesouro verificou uma elevação nas taxas de juros dos títulos públicos, principalmente os de curto prazo. Ele deu como exemplo títulos indexados à Selic com vencimento em 2011 que, no início de setembro eram emitidos com remuneração de 10,70%, que subiu para 11,20% em outubro.
Dívida - A dívida interna teve seu estoque reduzido em 1,08%, para R$ 1,38 trilhão em setembro. A emissão de novos títulos superou os resgates em R$ 26,14 bilhões. Além disso, houve um impacto de R$ 11,05 bilhões por causa dos juros. A dívida pública federal externa, que representa 6,29% da dívida total, registrou redução de 5,44%, encerrando setembro em R$ 103,04 bilhões (US$ 57,95 bilhões).
Custo menor - Apesar do aumento da dívida total, o custo médio acumulado nos últimos 12 meses caiu de 13,08% ao ano em agosto para 11,42% em setembro. A participação dos papéis indexados à taxa básica de juros (Selic) tiveram sua participação reduzida, passando de 36,11% em agosto para 34,34% em setembro. Já a parcela de títulos prefixados na dívida total subiu de 29,69% em agosto para 31,10% em setembro. Os títulos remunerados por índices de preços aumentaram sua participação de 25,82% para 26,50%. O volume de títulos em poder público com vencimento no curto prazo (em até 12 meses) caiu de 27,48% para 27,20%. Já o prazo médio da dívida aumentou de 3,54 anos em agosto para 3,55 anos em setembro (a meta é ficar em, no máximo, 3,7 anos).

Da Redação - Brasília / DF
Participação de estrangeiro na dívida interna é recorde em setembro
A participação de investidores estrangeiros na dívida pública interna chegou a 7,15% em setembro. De acordo com o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, o nível é o maior da série histórica, iniciada em janeiro de 2006. "Isso reflete basicamente a confiança dos investidores estrangeiros nos fundamentos econômicos do país e a retomada da economia brasileira", afirmou. Em agosto, a participação de estrangeiros na dívida era de 6,15%. Em março deste ano, a fatia era de 5,65%. Para Garrido, ainda é cedo para avaliar se a cobrança de 2% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre capital estrangeiro afetará a participação desses investidores na dívida interna. "Para os investidores de longo prazo, o ministério acredita que essa taxa é pouco significativa. Essa taxa tende a afetar de maneira mais relevante a rentabilidade dos investidores de um horizonte mais curto", completou. (Fonte: Agência Brasil)

Da Redação – Florianópolis / SC
Brasil na nova agenda global de desenvolvimento e tecnologia
Em busca de formas novas e sustentáveis de desenvolvimento econômico, o Brasil sedia o XIX Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, que, neste ano, ocorre articulado com o 3º Fórum Global de Inovação & Empreendedorismo do infoDev, iniciativa do Banco Mundial. O evento acontece de 26 a 30 de outubro em Florianópolis/SC e marca a importância da pesquisa e do desenvolvimento para a geração de riqueza no mundo, além de apontar como os países podem se aproveitar desses valores no cenário de recuperação financeira.
Iniciativa da Anprotec - Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores - e do Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - com o apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia Brasileiro, o encontro reúne profissionais conhecidos internacionalmente como o co-diretor do Programa de Regiões Inovadoras e Empreendedorismo e ex-reitor da Universidade Stanford, dos Estados Unidos, William F. Miller.
Para Guilherme Ary Plonski, presidente da Anprotec, será uma oportunidade para uma avaliação dos impactos da crise ao empreendedorismo inovador mundial e mostrar como a inovação e o empreendedorismo são eixos estruturantes para o desenvolvimento. Dados mostram que a inovação contribuiu para combater os efeitos da crise no Brasil. De acordo com um estudo da FIESP, por exemplo, projeta-se que investimentos públicos nesse tipo de atividade nas empresas cheguem a R$ 1,7 bi esse ano.
Para José Eduardo Fiates, conselheiro da Anprotec, esse panorama indica que mecanismos como as incubadoras e parques tecnológicos representam fontes essenciais de geração de riqueza. Empresas nascidas nesse ambiente geram anualmente cerca R$ 2 bi de faturamento, sendo que R$ 400 milhões retornam sob a forma de impostos, segundo levantamento da Anprotec. No Brasil são 400 incubadoras e 74 iniciativas de parques tecnológicos.
Sobre a Anprotec - Criada em outubro de 1987 em Brasília/DF, é a única organização brasileira representativa das entidades gestoras de incubadoras de empresas, pólos e parques tecnológicos do país. (Fonte: PRNewswire)


Da Redação - São Paulo / SP
Gafisa propõe incorporação da Tenda até fim do ano
A construtora Gafisa pretende apresentar aos seus acionistas até o final deste ano proposta de incorporação da totalidade das ações em mercado da Tenda, sua controlada. As condições da incorporação serão negociadas em um comitê independente formado com indicação do conselho de administração da Tenda. O conselho da Gafisa propõe relação de troca no intervalo entre 0,188 e 0,200 ação para cada 1 da Tenda, calculado com o maior e o menor valor das médias das relações entre as cotações de fechamento das ações de Tenda e Gafisa em períodos compreendidos entre ontem, o 30º dia anterior e o 180º dia anterior ao comunicado ao mercado, que data de 21 de outubro. As empresas combinadas têm na data valor de mercado de R$ 4,9 bilhões, ainda segundo o comunicado ao mercado, no qual a Gafisa prevê para 2009 vendas aproximadas de R$ 3 bilhões. A empresa convocará seus acionistas até 20 de novembro para deliberarem sobre a incorporação em assembleia geral. Se aprovada, a Tenda passará a ser subsidiária integral da Gafisa e suas ações deixarão de ser negociadas no Novo Mercado da BM&FBovespa, mantendo-se o seu registro de companhia aberta. A operação acarreta direito de retirada para os acionistas da Tenda até 21 de outubro, em condições a serem divulgadas oportunamente. "A administração da Gafisa acredita que a incorporação será vantajosa para os acionistas de ambas as companhias, na medida em que resultará na formação de uma líder nacional no setor de construção civil, gerando ganhos de escala e aumento de eficiências operacionais, comerciais e administrativas", diz o documento.

________________________
INDICADORES ECONÔMICOS


Da Redação - São Paulo / SP
IPC-S desacelera para 0,04% na 3ª prévia do mês
A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,04% na terceira prévia do mês, encerrada em 22 de outubro, resultado levemente inferior ao apurado no IPC-S imediatamente anterior, que subiu 0,05% na quadrissemana encerrada em 15 de outubro. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ainda segundo a FGV, as classes de despesa de maior peso no cálculo do IPC-S apresentaram relativa estabilidade em suas taxas de variação, o que contribuiu para manter a taxa do índice quase no mesmo patamar, durante a passagem da quadrissemana finalizada em 15 de outubro para a prévia encerrada em 22/10.

__________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

RESUMO dos pregões de ONTEM

São Paulo / SP
Ibovespa fecha em alta de 0,99%, aos 66.134 pontos
O investidor da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) mantém as expectativas sobre os desdobramentos da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 2% sobre o ingresso de capital externo. O impacto negativo sobre a Bolsa das declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, no fim da manhã, de que é muito cedo para pensar em mudar um instrumento que acabou de ser implementado, foi neutralizado à tarde, com a melhora das Bolsas norte-americanas. Após abrir em alta em meio à expectativa de alguma mudança na medida, o índice Bovespa (Ibovespa) fraquejou no meio do dia. À tarde, retomou os ganhos e encerrou acima dos 66 mil pontos, em sintonia com Wall Street.


- O Ibovespa encerrou a sessão em alta de 0,99%, aos 66.134,97 pontos, depois de oscilar entre a máxima de 66.502,26 pontos e a mínima de 65.453,97 pontos.
- O giro financeiro, que somou R$ 5,72 bilhões, foi o menor da semana.

Análise 1 - No Brasil, o noticiário manteve-se positivo. A taxa de desemprego de setembro, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 7,7% em setembro, ante 8,1% em agosto, abaixo do piso das expectativas dos analistas. Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) não surpreendeu e manteve a Selic (a taxa básica de juros) em 8,75% ao ano.
Na Bovespa, as ações da Vale PNA subiram 2,45%, a R$ 41,70, e os papéis ON tiveram alta de 1,76%, a R$ 46,92. O banco Merrill Lynch prevê, em relatório, que o preço dos papéis da Vale pode subir 15% em 2010, e outros 15% em 2011. Outra notícia favorável para a mineradora é que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, reiterou que o governo estuda a possibilidade de criar uma seguradora de crédito às exportações para conter a volatilidade do dólar e reduzir os custos das vendas externas em situações de crise.

MOVIMENTO DAS AÇÕES - Petrobras PN subiu 0,82%, a R$ 37,00, enquanto as ações ON subiram 0,37%, a R$ 43,16, apesar da queda do petróleo. Em Nova York, o barril com vencimento em dezembro caiu 0,22% e fechou a US$ 81,19, por causa de um movimento de realização de lucros. Na safra de balanços do terceiro trimestre de empresas brasileiras, Usiminas, GVT e Natura divulgaram seus resultados ontem. O lucro líquido da Usiminas veio acima do projetado por analistas, de R$ 454 milhões no terceiro trimestre de 2009. As ações da siderúrgica abriram em alta e começaram a cair depois de a companhia anunciar em teleconferência com analistas um recuo na previsão de vendas de aço neste ano, de 5,9 milhões de toneladas para 5,8 milhões de toneladas. Usiminas PNA fechou com queda de 0,42%, a R$ 51,99, e as ações ON tiveram baixa de 0,22%, a R$ 49,39.A GVT, que está avaliando propostas de venda de seu controle para a francesa Vivendi ou para a espanhola Telefônica, informou lucro e receita recorde no trimestre. A companhia encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 57,2 milhões, ante um prejuízo de R$ 14,8 milhões no 3º trimestre de 2008. Já a receita líquida foi de R$ 442,3 milhões, um crescimento de 27,3% sobre os R$ 347,4 milhões registrados no mesmo período de 2008. Os papéis ON da empresa fecharam com leve alta de 0,04%, a R$ 49,52.A Natura obteve no terceiro trimestre deste ano lucro líquido consolidado de R$ 190,2 milhões, o que representa uma alta de 19,1% ante os R$ 159,7 milhões do mesmo período do ano passado. A receita líquida foi de R$ 1,054 bilhão, um crescimento de 15,9% em relação ao terceiro trimestre de 2008. Na Bolsa, suas ações caíram 2,67%, a R$ 32,50.

Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY fecham em alta com balanços
Após passarem parte do dia em território negativo, os índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, impulsionados pelos fortes resultados trimestrais de empresas como Travelers, McDonald''s e 3M. O leve descontentamento dos investidores com o ritmo de crescimento econômico da China no terceiro trimestre não foi o suficiente para evitar os ganhos.

- O índice Dow Jones subiu 1,33%, para 10.081,31 pontos, registrando o primeiro ganho em três sessões.
- O S&P 500 fechou em alta 1,06%, a 1.092,91 pontos.
- Enquanto o Nasdaq avançou 0,68%, para 2.165,29 pontos.

Análise 1 - A Travelers, que fechou em alta de 7,66%, puxou o avanço dos componentes do Dow Jones. A seguradora anunciou que seu lucro do terceiro trimestre mais que quadruplicou em relação a igual período do ano passado. Já as ações do McDonald''s subiram 2,01%, após a empresa informar que, no terceiro trimestre, obteve um lucro 5,9% maior e uma receita 4% menor em relação a igual período do ano passado. A 3M divulgou que seu lucro no terceiro trimestre caiu 3,4% ante o mesmo trimestre de 2008, mas o resultado superou as previsões dos analistas. As ações da companhia avançaram 3,22%. A farmacêutica Merck informou que, no terceiro trimestre, seu lucro mais que triplicou em relação a igual trimestre de 2008, enquanto a AT&T apresentou um lucro 1,2% menor no terceiro trimestre, embora maior que as estimativas dos analistas. Os papéis da Merck subiram 0,58% e os da AT&T ganharam 0,62%.

Análise 2 - Desde o início de março, quando começou a recuperação do mercado, as ações de grandes empresas dificilmente assumiram a dianteira dos ganhos nas Bolsas, diante das apostas dos investidores nos papéis de empresas menores. "Agora estamos vendo uma transição na liderança do mercado, na qual é preciso monitorar as grandes companhias", disse Quincy Krosby, estrategista-chefe de investimentos da Prudential Annuities. "Os investidores estão realmente prestando atenção ao que estas empresas dizem e as projeções que elas divulgam são muito importantes." Também contribuiu para o avanço das ações hoje o aumento ligeiramente maior que o previsto do índice de indicadores antecedentes do Conference Board. O índice subiu 1% em setembro, a sexta alta consecutiva. Economistas previam, em média, aumento de 0,8%.

Análise 3 - Durante o período da manhã, de ontem, os índices acionários recuavam, pressionados pelo crescimento no número de norte-americanos que solicitaram pela primeira vez auxílio-desemprego e por um crescimento menor que o previsto no PIB da China, no terceiro trimestre. O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que o número de norte-americanos que solicitaram pela primeira vez o auxílio-desemprego aumentou em 11 mil na semana encerrada em 17/10. Já o PIB da China cresceu 8,9% no terceiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado. Analistas, no entanto, esperavam aumento de 9,1%.- Na Nyse, o volume negociado somou 1,318 bilhão de ações, de 1,406 bilhão de ações ontem. No Nasdaq, o volume alcançou 2,215 bilhões de ações, de 2,558 bilhões de ações ontem; 1.691 ações subiram e 1.007 caíram. (Agência Dow Jones)

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em baixa após balanços
As bolsas europeias fecharam em queda expressiva ontem, dia 22/10, na medida em que os investidores ficaram desapontados com os balanços das empresas do setor de tecnologia e com a perspectiva de a China subir a taxa de juros. Os dados do PIB - Produto Interno Bruto - da China vieram fortes, mas um pouco abaixo do esperado. Muitos investidores aproveitaram para realizar lucros.- O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 caiu 1%, para 246,59 pontos, reduzindo a 24% os ganhos neste ano.
- Na Alemanha, o principal índice da Bolsa de Frankfurt, o DAX, caiu 1,21%, para 5.762,93 pontos.
- O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, caiu 1,35%, para 3.820,85 pontos.
- Enquanto o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, registrou queda de 0,96%, para 5.207,36 pontos.
- Em Madri, o índice IBEX35 recuou 0,39%, para 11.828,60 pontos.

Análise 1 - O setor de tecnologia apresentou o pior desempenho, depois que os resultados abaixo das expectativas da Ericsson, a maior fabricante mundial de equipamentos de redes de telecomunicações, pioraram o humor do mercado. As ações da Ericsson caíram 6,2% após a empresa informar que seu lucro líquido no terceiro trimestre caiu. As vendas de equipamentos para redes de telefonia caíram em meio à demanda mais baixa. As ações da rival da Ericsson, a Alcatel-Lucent, tiveram baixa de 2,27%, enquanto os papéis da fabricante de microprocessadores Infineon recuaram 4,3%. As ações da Gemalto caíram 10,8%, após a empresa de segurança digital informar que suas vendas do terceiro trimestre caíram 4%, para 401 milhões de euros, em meio a um "mercado mais cauteloso".

Analise 2 - Os bancos também estiveram fracos na Europa, com o HSBC Holding em queda de 1,8% e o francês Société Générale recuando 2,28%. As ações do grupo bancário suíço Crédit Suisse caíram 3,5%, apesar de a instituição ter obtido um lucro de 2,35 bilhões de francos suíços (US$ 2,33 bilhões) no terceiro trimestre. (Agência Dow Jones)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia (Agência Dow Jones)


Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia seguem Wall Street e fecham em alta
Os mercados asiáticos terminaram a semana em alta. Nesta sexta-feira, a maioria das bolsas da região acompanhou a alta em Wall Street. Fatores locais também influenciaram alguns pregões.Em Hong Kong, a expectativa de melhora nos resultados das empresas da China continental mais do que compensou a realização de lucros nas incorporadoras imobiliárias locais.

- O índice Hang Seng avançou 1,71%, e fechou aos 22.589,73 pontos.As Bolsas da China fecharam em alta, lideradas pelos setores financeiro e de recursos naturais, com expectativas de que haverá altas adicionais dos preços das ações em virtude do robusto PIB do terceiro trimestre.

- O índice Xangai Composto ganhou 1,9% e encerrou aos 3.107,85 pontos - na semana, o índice acumulou alta de 4,4%.

- Já o índice Shenzhen Composto subiu 1,5% e terminou aos 1.085,46 pontos. A ausência de uma forte demanda por dólares na China levou a uma pequena valorização do yuan, que se manteve próximo do nível da taxa de paridade central dólar-yuan. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8285 yuans, de 6,8292 yuans do fechamento de quinta-feira.

- Após dois pregões seguidos de perdas, a Bolsa de Taipé, em Taiwan, seguiu a tendência dos demais mercados regionais. O índice Taiwan Weighted subiu 0,5% e encerrou aos 7.649,28 pontos.

- Na Coreia do Sul, a alta da Bolsa de Seul foi liderada pelos ganhos com ações da Kia Motors e da Hyundai Motor. O índice Kospi avançou 0,6% e fechou aos 1.640,17 pontos.

-Na Bolsa de Sydney, na Austrália, o índice S&P/ASX 200 ganhou 1% e terminou aos 4.859,4 pontos.

- O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou com alta de 1,53% e encerrou aos 2.932,99 pontos.

- A Bolsa de Cingapura terminou em alta na esteira dos ganhos em Wall Street. O índice Straits Times avançou 1,2% e fechou aos 2.715,34 pontos.

- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 1,4% e fechou aos 2.467,95 pontos, ajudada por compras à tarde de blue chip na expectativa de que a agência de rating S&P possa elevar a nota soberana em breve, depois de subir a perspectiva de estável para positiva.

- Às 5h45 (de Brasília), o índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, caía 1,06 e estava aos 708,76 pontos.

-O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, somou 0,6% e fechou aos 1.267,10 pontos, liderado por ganhos em construção, financeiro e ações de companhias ligadas ao governo. (Agência Dow Jones)


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa (Agência EFE)

- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres abriu o pregão de hoje em alta de 40,2 pontos (0,77%) , aos 5.247,6. EFELondres, 23 out (EFE).- O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro estava em alta na abertura do Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e cotado em US$79,88, US$0,37 a mais que no fechamento de quinta-feira. EFE
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Frankfurt abriu o pregão de hoje em alta de 1,02%, aos 5.821 pontos. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$1,5. O euro estava em alta na abertura do mercado de Frankfurt e cotado em US$1,5014, diante os US$1,5004 de quinta-feira pela tarde.
- Paris / França - O índice CAC-40 da Bolsa de Paris abriu o pregão de hoje em alta de 0,94%, aos 3.856,08 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35 da Bolsa de Madri abriu o pregão de hoje em alta de 71,60 pontos (0,61%), aos 11.901.
- Roma / Itália - O índice FTSE-MIB da Bolsa de Milão abriu o pregão de hoje em alta de 1,04%, aos 24.061,63.




__________________
MERCADO FINANCEIRO

Da Redação - Brasília / DF
Desembolso à indústria sobe 97% até setembro
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 48,8 bilhões para a indústria este ano até setembro. O valor corresponde à metade das liberações da instituição no período, que somaram R$ 96,9 bilhões. O volume de recursos destinado a indústria é 97% superior ao que o setor recebeu do banco no mesmo período do ano passado. Já o setor de infraestrutura recebeu R$ 31,5 bilhões, com alta de 32% em relação a janeiro a setembro de 2008. "Outros setores" ficaram com R$ 16,5 bilhões, o que equivale a um aumento de 45% sobre igual período de 2008. Dentro da indústria, os destaques por subsetor no valor desembolsado pelo BNDES foram os setores de química e petroquímica, com R$ 23 bilhões (alta de 587% sobre janeiro a setembro de 2008); transportes, com R$ 19,7 bilhões (alta de 42%) e energia elétrica, com R$ 8,8 bilhões (alta de 73%).

Washington / EUA
Fed vai revisar gratificação nos 28 maiores bancos
Enquanto o Departamento do Tesouro se prepara para cortar as gratificações em algumas das instituições que mais receberam ajuda do governo federal, o Federal Reserve, o FED - Banco Central Americano -, está propondo aumentar a supervisão das práticas de incentivos com gratificações nos bancos americanos. O Fed "está trabalhando para assegurar que os pacotes de gratificações sejam apropriadamente atrelados a recompensas por desempenhos de longo prazo e não criem risco excessivo para a firma ou para o sistema financeiro", afirmou o presidente do Fed, Ben Bernanke. Em sua proposta, o Fed não está sugerindo limitar os pagamentos ou proibir práticas particulares, dizendo que uma abordagem "um serve para todos" para a gratificação não seria apropriado. Ao contrário, o Fed planeja revisar as políticas de gratificação em 28 grandes bancos e em várias organizações bancárias regionais, comunitárias e outras para assegurar que a prática de incentivo com gratificação não estimule o risco excessivo. "Para muitas organizações bancárias, o uso de uma abordagem simples, que segue uma fórmula, para tornar os incentivos de gratificação ao funcionário um acordo apropriado em relação ao risco provavelmente vai proporcionar pelo menos a alguns empregados incentivos para adoção de riscos excessivos", disse o Fed em um documento divulgado à imprensa. As políticas vão se tornar parte de um processo de supervisão, disse o Fed, observando que as organizações grandes e complexas vão enfrentar revisões especiais "horizontais". Mas não está claro exatamente quando o Fed vai emitir a orientação final de sua proposta, mas espera-se um rápido andamento do processo. O G-20, grupo de nações mais desenvolvidas e em desenvolvimento, em especial a França e a Alemanha, vem pressionando os países a limitar o pagamento dos executivos de bancos. (Agência Dow Jones)


Nova Iorque / EUA
Lucro da American Express cai 21% no terceiro trimestre
A American Express informou hoje que teve lucro líquido de US$ 640 milhões no terceiro trimestre de 2009, 21% a menos do que há um ano, enquanto seu faturamento diminuiu 16%. O lucro por ação no último trimestre foi de US$ 0,53, menos do que o de US$ 0,70 do mesmo período de 2008, quando teve lucro de US$ 815 milhões. Excluídos os gastos extraordinários, a companhia contabilizou um ganho de US$ 0,43 por ação, superior ao esperado por alguns analistas.
O faturamento do trimestre encerrado em 30/9 chegou a US$ 6,016 bilhões, 16% inferior ao do mesmo período do ano anterior. Nos primeiros nove meses do ano, a American Express obteve lucro líquido de US$ 1,414 bilhão (US$ 0,94 por ação), o que representa queda de 42% frente ao de US$ 2,459 bilhões (US$ 2,10 por título) registrado no mesmo período de 2008.As receitas dos nove primeiros meses deste ano chegaram a US$ 18,034 bilhões e são 17% inferiores às contabilizadas no mesmo intervalo de tempo de 2008. No trimestre passado, a companhia somou US$ 1,2 bilhão em fundos para fazer frente a perdas geradas por créditos, o que representa queda de 13% frente ao ano anterior.
O presidente e executivo-chefe da American Express, Kenneth Chenault, disse em comunicado de imprensa que os resultados do último trimestre "mostraram mais progresso em nossa navegação pelo ambiente econômico mais difícil em décadas". "No começo do ano, a economia parecia estar em queda livre, a diminuição em despesas com cartões se acelerava e as perdas por créditos subiam com rapidez", lembrou Chenault. “Agora, embora haja razões para cautela em relação aos elevados níveis de desemprego, estamos percebendo progressos generalizados na qualidade do crédito, as tendências na despesa dos usuários de cartões são animadoras e há sinais de que a recessão pode estar chegando ao seu final", acrescentou o executivo.
As ações da American Express, que faz parte do índice Dow Jones Industrial na bolsa de valores de Nova York, fecharam o pregão de hoje a US$ 36,44, com alta de 3,82%, mas caíam 0,77% nas operações eletrônicas posteriores.Neste ano, os títulos da companhia avançaram 96,44%. (Agência EFE)

São Paulo / SP
Lucro da Redecard cresce 18% no 3º trimestre e bate R$ 333 milhões
A combinação de aumento das receitas com redução de despesas fez a Redecard se manter na trilha do lucro no terceiro trimestre. A empresa de meios eletrônicos de pagamento, credenciadora de lojas para os cartões MasterCard, teve no período um lucro líquido de R$ 333 milhões, contra R$ 281,8 milhões em igual período do ano passado. "Este resultado é uma combinação do crescimento da receita operacional líquida e do comportamento favorável dos custos totais dos serviços prestados e das despesas operacionais", comentou a companhia em relatório enviado à CVM - Comissão de Valores Mobiliários -, ontem, dia 22/10. Entre julho e setembro, a Redecard teve uma receita operacional líquida de R$ 755,5 milhões, um aumento de 15,8% ante o obtido um ano antes. A geração de caixa - medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado - foi de R$ 533,5 milhões, ante R$ 454,3 milhões em igual intervalo de 2008, com um avanço de 17,4%. Pelo lado dos custos de serviços prestados e despesas operacionais, o crescimento foi de 5,3% no período, numa velocidade menor do que o incremento na quantidade de transações com cartões de débito e de crédito, a principal fonte de receitas da companhia, que evoluiu 14%. "Esta melhoria de produtividade foi obtida por meio de mudanças nos processos, de renegociações de preços com fornecedores e de ganho de escala", segundo a companhia. Em meio às discussões de órgãos reguladores, que querem maior concorrência entre as empresas credenciadores, mercado hoje dominado por Redecard e VisaNet, a companhia informou que está procurando posicionar-se como empresa de captura independente. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Banco Fibra abre financeira com foco no consumo


Dando continuidade a sua estratégia de ampliar a atuação no varejo, o Banco Fibra criou uma financeira, chamada de Credifibra, que no início de outubro recebeu autorização do Banco Central para funcionar. A instituição já vinha trabalhando no segmento por meio da GVI Promotora de Vendas, concedendo empréstimos às pessoas físicas em parceiras com varejistas. Recentemente, também adquiriu a PauliCred, que opera no financiamento de veículos. Ambas devem ser incorporadas à financeira, que passa a ser o canal do banco para ampliar o crédito ao consumo. Além do varejo, o Fibra possui uma operação já consolidada de crédito a empresas de médio porte. O objetivo é que a Credifibra esteja pronta para operar no primeiro dia do próximo ano, afirma o presidente Antonio Francisco de Lima Neto. Ele lembra ainda que ao concentrar toda a operação de pessoa física na financeira, o banco também ganha com uma maior eficiência operacional e de alocação de custos. Ao todo, a Credifibra deve somar em torno de 600 funcionários. O Fibra começou a estruturar mais fortemente o varejo em 2006. De início, a aposta estava centrada no consignado e no crédito direto ao consumidor (CDC) por meio de parcerias com lojistas de mais de 20 segmentos, desde material de construção até turismo. Neste ano, entrou também no financiamento de veículos usados e na operação de cartão de crédito com bandeira. Com esse foco, a carteira da instituição atingiu a marca simbólica de R$ 1 bilhão em outubro, um salto em relação aos cerca de R$ 500 milhões do início do ano. A expansão contou com a aquisição de uma carteira de R$ 300 milhões quando da compra da PauliCred. A meta é fechar o ano com R$ 1,3 bilhão em empréstimos para pessoas físicas, disse Márcio Ronconi, vice-presidente responsável pela área de varejo do Fibra.

_________
INDÚSTRIA


White Plains / EUA
Permanencia do real forte pode forçar Bunge a fechar unidades no Brasil
O presidente e executivo-chefe da gigante norte-americana de agronegócio Bunge, Alberto Weisser, disse ontem, dia 22/10, que a companhia está reduzindo custos no Brasil por causa da valorização do real e que, por conta disso, unidades poderão ser fechadas no País. O executivo afirmou que, na visão da empresa, a moeda brasileira deve continuar forte. As declarações foram dadas durante entrevista para comentar os resultados do terceiro trimestre. Na divulgação dos números, hoje cedo, a companhia disse que, além dos problemas com a questão cambial, a redução do plantio de milho e algodão no Brasil afetou as vendas de adubos no País, seu principal mercado. Contudo, Weisser se disse otimista a respeito da recuperação do setor de fertilizantes em 2010 na medida em que a Bunge recompor estoques ao custo de mercado e registrar recuperação na demanda brasileira. O presidente da Bunge também afirmou que continua confiante de que o aumento na demanda por alimentos vai puxar o segmento agribusiness da companhia, embora a desvalorização do dólar ante o real e o euro seja um fator preocupante. "Apesar da crise (econômica), nada mudou", disse. "Precisaremos de mais alimentos". Ele e outros executivos do setor agrícola se mantêm otimistas a respeito do aumento na demanda por alimentos no longo prazo por conta de fatores demográficos, apesar de os investidores estarem vendendo agressivamente os papéis do setor desde o estouro da bolha das commodities, em 2008. Weisser observou que os preços historicamente altos de alguns produtos agrícolas apontam para a necessidade de aumentar a oferta. A demanda por carne e lácteos nos mercados em desenvolvimento continua a aumentar, apesar de quedas registradas nos Estados Unidos e na Europa, ponderou.A Bunge é uma das maiores processadoras mundiais de grãos e outros produtos agrícolas e também atua no setor de fertilizantes. Mais cedo, a companhia informou queda de 1% no lucro do terceiro trimestre fiscal, para US$ 232 milhões, resultado creditado ao mau desempenho do setor de adubos. Como outros produtores desse insumo, a Bunge tinha estoques altos quando os preços despencaram em 2008. A esperada recuperação no segundo semestre deste ano não ocorreu. Por conta disso, a Bunge mais uma vez reduziu sua previsão de resultados para 2009. Agora, a companhia espera lucro anual de US$ 3,10 a US$ 3,50 por ação, ante intervalo entre US$ 4,90 e US$ 5,40 por ação previsto em abril. (Agência Dow Jones)

Vevey / Suíça
Receita da Nestlé cai 2% nos 9 primeiros meses do ano
A Nestlé, maior companhia de alimentos e bebidas do mundo, informou ontem, dia 22/10, que a receita dos primeiros nove meses do ano atingiu 79,5 bilhões de francos suíços (US$ 78,7 bilhões), queda de 2% ante 81,4 bilhões no mesmo período do ano anterior. Analistas de mercado esperavam receita de 80,27 bilhões de francos no período. No terceiro trimestre, as vendas caíram 4%, para 27,2 bilhões de francos suíços, na comparação anual.O crescimento orgânico, que mede mudanças nos preços e volumes, mas exclui o impacto cambial, foi de 3,8% no terceiro trimestre, ante 3,5% no primeiro semestre. Nos nove primeiros meses, a taxa foi de 3,6%. A Nestlé não forneceu dados de lucro. No primeiro semestre, seu resultado líquido foi de 5,1 bilhões de francos suíços, queda de 1,9% ante o mesmo período do ano anterior. Analistas disseram que a receita foi menor que a esperada devido ao impacto inesperado das alterações cambiais, mas que o crescimento orgânico ficou acima das estimativas. A Nestlé afirmou esperar crescimento orgânico maior no ano, embora não tenha fornecido uma meta numérica, e reiterou sua perspectiva de uma melhora na margem de lucro operacional, sob um câmbio constante. "Os dados foram tranquilizadores de uma forma geral, especialmente porque algumas pessoas esperavam números piores", disse Jon Cox, analista da Kepler Equities. A empresa informou que vai acelerar seu programa de recompra de ações, algo considerado positivo pelo analista.A Nestlé decidiu recomprar 7 bilhões de francos em ações neste ano, em vez dos 4 bilhões originalmente planejados. Isso permitirá que a companhia complete todo o seu programa de recompra, de 25 bilhões de francos (US$ 24,8 bilhões), mais cedo que o esperado. Cotada como uma das possíveis compradores da rival britânica Cadbury, a companhia não mencionou essa possibilidade, mas recentemente declarou estar concentrada em seu crescimento orgânico e em aquisições menores. (Agência Dow Jones)

Belo Horizontes / MG
Lucro líquido da Usiminas cai 23% no 3º trimestre
A Usiminas divulgou os resultados referentes ao terceiro trimestre deste ano, em que apurou um lucro líquido de R$ 454 milhões, queda de 23% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida atingiu R$ 2,858 bilhões, com uma redução de 36% na comparação com o mesmo intervalo. Já o Ebitda (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 81% em relação ao terceiro trimestre de 2008, para R$ 374 milhões. A margem Ebitda foi de 13,1%. (Agência Estado)

______________
AGRONEGÓCIOS

Da Redação – Camboriú / SC
Avicultura brasileira será a maior do planeta
O Brasil, que já é o maior exportador, será a maior avicultura do planeta, apesar do crescente protecionismo dos grandes mercados mundiais e, nesse cenário, Santa Catarina continuará em destaque como grande produtor e exportador de aves. Essa visão é compartilhada pelas duas maiores lideranças do setor, os presidentes da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frango (Abef), Francisco Sérgio Turra e da UBA - União Brasileira de Avicultura -, Ariel Mendes, e foi manifestada no 8º Simpósio de Acav - Avicultura que a Associação Catarinense de Avicultura e a Embrapa promovem em Balneário Camboriú, nesta semana. Mais de 480 técnicos e empresários participam do evento.
Turra mostrou que o Brasil é o maior exportador e responde por 41% do mercado mundial de frango, fornecendo carne de aves para mais de 160 países. Novos mercados são incorporados a cada ano, como Congo e Paquistão, que não querem apenas comprar o frango brasileiro, mas querem que empresários brasileiros instalem indústrias de processamento de frango em seus territórios. O dirigente da Abef assinalou que nos próximos dez anos, o consumo de alimento cárneo que mais aumentará no mundo será de carne de frango: 24%. Logo em seguida estão as carnes de suíno (22%), de ovinos (20%) e de bovinos (18%). O incremento da demanda mundial de alimentos é assustador: em 50 anos a população mundial dobrará e, portanto, exigirá crescimento em 100% na oferta de alimentos. De acordo com Turra, 70% desse incremento sairá de tecnologias que aumentam a produtividade.
Francisco Turra destacou que, além das vantagens nutricionais da carne de aves, a produção de frango apresenta o menor impacto relativo da produção avícola no meio ambiente, em comparação à produção de bovinos e de suínos – especialmente nos critérios de consumo de energia e de impacto no aquecimento global.
Planejamento - Uma operação para salvar a avicultura em 2010 foi colocada em marcha pelo presidente da UBA, Ariel Mendes. Ações e diretrizes estão sendo articuladas pela entidade para evitar erros clássicos do setor, como o excesso de produção que perturba o mercado, faz os preços despencarem, derruba a lucratividade dos agentes econômicos e leva à falência produtores e indústrias.
A UBA orienta para um quadro de equilíbrio no qual a produção nacional ficaria em terno de 900 mil toneladas por ano, das quais 600 mil toneladas seriam consumidas no mercado doméstico e 300 mil exportadas. Mendes lembra que o consumo nacional atingiu 39 kg por pessoa ao ano, aproximando-se de seu limite – o brasileiro também consome 37 kg de carne bovina e 14 kg de carne suína por ano. “Daqui para a frente, o crescimento da renda familiar levará as famílias ao consumo de outros itens”, prevê.
A avicultura industrial brasileira teve um ano difícil e está operando no limite da viabilidade comercial nos mercados interno e mundial. A situação cambial, com real sobrevalorizado, deprimiu os resultados financeiros nas vendas externas e, o preço da carne bovina em baixa, manteve também em baixa os preços da carne de frango. O coordenador geral do 8º Simpósio Técnico de Incubação, Matrizes de Corte e Nutrição, Bento Zanoni, observou que o governo e a sociedade brasileira precisam conhecer e apoiar o agronegócio que representa 25% (642 bilhões de reais) do PIB nacional (2,5 trilhões de reais), sustentando 37% dos empregos e 36% das exportações. (Fonte: MB Comunicação)

Da Redação – Marabá / Pará
Bertin faz apresentação para embaixadores da União Européia
A Bertin S.A recebeu no dia 21/10, em Marabá/PA, uma visita da delegação de embaixadores da União Européia composta por 11 países. Uma das missões da comitiva, que se estende até hoje, dia 23/10, é conhecer de perto a realidade socioeconômica do Pará no âmbito das atividades produtivas. A Bertin foi uma das empresas convidadas pela governadora, Ana Júlia Carepa, para demonstrar aos visitantes seus investimentos e sistemas produtivos no Estado, onde possui quatro unidades industriais. Na ocasião, Rodrigo Dias Lopes, da área de Sustentabilidade da empresa, fez uma apresentação sobre a companhia, com destaque para a atuação na região e também para os aspectos socioambientais que regem toda a cadeia produtiva da Bertin.
A comitiva é liderada pela embaixadora da Suécia, Annika Markovic. O Parlamento Europeu está sob a presidência da Suécia que organiza esta missão de caráter institucional. Integram a comitiva os embaixadores Hans-Peter Glanzer (Áustria), Claude Misson (Belgium), Nikolay Tzatchev (Bulgária), Svend Roed Nielsen (Dinamarca, a partir de Santarém), Ilpo Manninen (Finlândia), minisro Hermann-Josef Sausen (Alemanha), Kees Peter Rade (Holanda), Jacek Junosza Kisielewski (Polônia), Branislav Hitka (Eslováquia), Alan Charlton (Reino Unido) e João José Soares Pacheco (União Européia).
Sobre a Bertin - A Bertin S.A. é uma das maiores produtoras e exportadoras de produtos de origem animal da América Latina, como carne bovina in natura e processada, couros, lácteos, produtos pet e itens de higiene e limpeza. A empresa possui 35 unidades industriais no Brasil e plantas do Uruguai, Paraguai e China, além de escritórios comerciais em regiões estratégicas do mundo. Ao longo dos seus 32 anos de trajetória, a companhia desenvolveu um padrão de excelência e qualidade em seus produtos, o que garantiu a conquista de clientes em mais de 110 países nos cinco continentes. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Bertin)

Da Redação - São Paulo / SP
Job divulga projeções para a safra 2010/11
A moagem de cana brasileira será maior na safra 2009/10, de acordo com estimativas da Job Economia. A consultoria divulgou ontem, dia 21, seus projeções para 2010 em uma conferência fechada para profissionais do setor sucroenergético em São Paulo. No Centro-Sul, a moagem de cana está prevista em 590 milhões de toneladas, um crescimento de 8,8% sobre o ciclo passado, de 542 milhões de toneladas. A colheita do Brasil deverá totalizar 654 milhões de toneladas, 8% acima do ciclo anterior. No Brasil, a oferta de açúcar está estimada em 37,7 milhoes de toneladas, 11% maior que o ciclo anterior. As usinas do Centro-Sul deverão produzir 33 milhões de toneladas, ante 29,2 milhoes de toneladas. “A estimativa anterior indicava uma produção de açúcar de 30,6 milhões para o Centro-Sul em 2009/10, mas o clima atrapalhou”, disse Júlia Maria Martins Borges, presidente da consultoria. A oferta de álcool vai crescer. A produção brasileira está estimada em 31,1 bilhões de litros, aumento de 16,1%. No Centro-Sul, a estimativa é de uma oferta de quase 25 bilhoes de litros. Os embarques de açúcar estão previstos em 26,7 milhões de toneladas, um crescimento de 700 mil toneladas em relação ao atual ciclo. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Job Economia)


___________________
SETOR AUTOMOTIVO

Paris / França
Renault prevê crescimento das vendas no Brasil
O executivo-chefe da Renault, o franco-brasileiro Carlos Ghosn, afirmou ontem, dia 22/10, que o crescimento das vendas no Brasil e na China no ano que vem compensará um provável declínio na Europa, o que deixará as vendas globais em 2010 no mesmo patamar de 2009. Em entrevista gravada para o canal francês de notícias "LCI", Ghosn também disse que a Renault e a empresa japonesa Nissan Motor estão abertas à expansão da sua aliança com outras montadoras, se isso levar a ganhos de escala. Ao contrário da montadora alemã Volkswagen, Ghosn afirmou que não está "à caça de marcas". "Mas se nós tivermos uma oportunidade de permitir que outros grupos se juntem a nós para aumentar nossa escala e complementar a aliança, faremos isso", ressaltou. Segundo Ghosn, o declínio nas vendas de automóveis na Europa no próximo ano acontecerá à medida que os incentivos dos governos europeus à indústria forem removidos. (Agência Dow Jones)

Seul / Coréia
Kia Motors tem lucro recorde no terceiro trimestre
O segundo fabricante automobilístico sul-coreano, Kia Motor, anunciou hoje um lucro líquido recorde no terceiro trimestre do ano, graças à forte demanda de novos modelos de veículos e a fraqueza do won sul-coreano. O lucro da empresa entre julho e setembro deste ano foi de 401,9 bilhões de wons (225 milhões de euros) diante à perda de 22bilhões de wons (12,3 milhões de euros) registrada no mesmo período do ano anterior. Trata-se do maior lucro da empresa desde que o fabricante sul-coreano começou a publicar seus resultados trimestrais, em 2000. O lucro por operações da Kia aumentou também com força, seis vezes mais (483,8%), até 313,5 bilhões de wons (176 milhões de euros) durante o terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas subiram 31,6% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado e somaram 4,5 trilhões de wons (2,522 bilhões de euros). Os novos veículos da Kia Motors, como Forte, foram beneficiados pelas ajudas governamentais para a compra de veículos, ao mesmo tempo em que a depreciação do won durante este período ajudou a alavancar seus lucros. (Agência EFE)

Madri / Espanha
GM vai demitir 900 funcionários de fábrica da Opel na Espanha
Os sindicatos e a direção da fabricante de autopeças austríaco-canadense Magna chegaram a um princípio de acordo sobre o futuro da fábrica da Opel na cidade espanhola de Figueruelas que prevê a demissão de 900 de seus 7.500 funcionários. O ministro da Indústria espanhol, Miguel Sebastián, foi o mediador entre as partes e disse que o pré-acordo "garante" o futuro da fábrica espanhola por mais dez anos graças a um plano industrial "competitivo" que permitirá à instalação de Figueruelas continuar como a "mais importante" da Opel, filial europeia da GM (General Motors). Apenas 19 dos 35 representantes dos seis sindicatos da empresa assinaram o pré-acordo. O restante preferiu decidir sobre o assunto em assembleia ou rejeitar os planos da Magna, que com esse princípio de acordo está mais próxima de assumir o controle da Opel. O executivo-chefe da Magna, Siegfried Wolf, lamentou as demissões, mas destacou que sua intenção é fabricar "melhores produtos a melhores preços" para aumentar as vendas, voltar aos lucros e ampliar o número de funcionários. O número de 900 empregados que serão despedidos representa 432 funcionários a menos do que na proposta anterior da multinacional. A GM pretende vender 55% da Opel para a Magna e o banco russo Sberbank, ficando com 35%, enquanto os 10% restantes ficariam nas mãos dos funcionários. O plano de reestruturação de Opel prevê a demissão de 11 mil pessoas em toda a Europa e uma reestruturação da distribuição dos modelos produzidos em cada fábrica. (Agência EFE)

________________


VAREJO & SERVIÇO

Bentonville / EUA
Walmart planeja investir no Brasil e na China
A rede varejista norte-americana Walmart, que anunciou ontem, dia 22/10, seus planos de crescimento internacional, afirmou que vai investir no Brasil e na China. "Nós estamos acelerando a expansão das nossas operações internacionais para tirar vantagem das economias em crescimento e das oportunidades nos mercados emergentes, como Brasil e China", disse Tom Schoewe, vice-presidente executivo e diretor financeiro da empresa. Na conferência anual para investidores realizada ontem, o Walmart atualizou suas projeções para investimentos. Os gastos de capital totais no atual ano fiscal, que acaba em 31 de janeiro de 2010, estão previstos entre US$ 12,5 bilhões e US$ 13,1 bilhões, enquanto os gastos em 2011 deverão ficar entre US$ 13 bilhões e US$ 15 bilhões. No último ano fiscal, a empresa investiu cerca de US$ 11,5 bilhões. O Walmart também projetou crescimento modesto nas vendas do atual ano fiscal, de 1% a 2%, e previu uma trajetória bem maior em 2010, entre 4% e 6%. (Agência Dow Jones)

Da Redação - São Paulo /SP
Tok&Stok faz parceria com Amir Slama


A Tok&Stok, maior rede de lojas de móveis e acessórios para casa e escritório do País, fechou uma parceria com o estilista Amir Slama, que por muitos anos esteve à frente da Rosa Chá, referência no segmento de beachwear, para o desenvolvimento de três linhas de produtos que fazem parte da nova Coleção Garden, que será lançada amanhã: Floral Batuque, Nautilis e Geobrasilien. O estilista elaborou estampas para toalhas de praia, louça de piscina, almofadas e estofados para as horas de lazer. Uma das novas linhas da Tok&Stok assinadas por Amir Slama é a Floral Batuque, que retrata flores e geometrias básicas que traduzem os movimentos da dança do Maracatu e suas roupas. No caso da Nautilus, as estampas exploram motivos aquáticos e marinhos. A Geobrasilien teve como inspiração a art déco dos anos 20, com desenhos que associam referências francesas a elementos brasileiros nativos.

_____________
MERCADO DE TI

Da Redação - São Paulo / SP
Esquenta a briga pelo mercado de ERP para médias empresas
Para entrar no mercado de médias empresas, a SAP enfrenta dois grandes desafios: preço e peso. A afirmação é do professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-EASP), Fernando Meirelles. Apostar em uma oferta de software com infraestrutura terceirizada, segundo o professor, é uma estratégia que faz sentido. Meireles é coordenador da Pesquisa Anual do Uso de Informática no Brasil, que está em sua 20ª edição. Segundo o estudo, no ano passado a Totvs, com a compra da Datasul, passou a liderar o segmento de sistemas de gestão no País, em termos de base instalada, seguida da SAP e da Oracle. O lançamento do SAP Fast Start Hosting, realizado ontem, dia 22/10, configura a terceira tentativa da companhia de entrar no segmento de médias empresas, afirma o professor. As outras duas, com os produtos My Sap e All-in-One, não foram bem sucedidas. A nova oferta aposta na terceirização da infraestrutura necessária para rodar os sistemas, atuação por meio de parceiros e pagamentos por mensalidades, sem a compra de licenças. Reduzir o preço das licenças não é uma maneira eficiente, no caso da SAP, para entrar no segmento por conta da complexidade de seus sistemas. “Para uma grande empresa, o fato do software ser ‘pesado’ e com muitas funcionalidades é positivo. Mas para empresas menores não, porque possuem infraestrutura insuficiente”, afirma o professor. Com o Fast Start Hosting o problema acaba, uma vez que o ERP fica hospedado fora do cliente, que acessa a ferramenta por meio da web. A estratégia da multinacional coincide com os planos da sua principal rival no mercado de médias companhias, a líder Totvs. Em maio deste ano, a empresa brasileira divulgou um novo posicionamento, passando a se considerar uma operadora administrativa. De acordo com o presidente da Totvs, Laércio Cosentino, a ideia é que os clientes façam um outsourcing (terceirização) total de suas operações. O novo posicionamento foi viabilizado, segundo Cosentino, pelas diversas aquisições feitas pela Totvs, desde 2003. A oferta de softwares da companhia foi associada a serviços de terceirização dos processos de negócios (BPO - Business Process Outsourcing), consultoria e terceirização da infraestrutura. Com os novos modelos, a atuação dos parceiros fica mais importante. “Hoje você contrata serviços de implementação de um SAP sem adquirir a licença. Os integradores oferecem um pacote, que inclui infraestrutura, serviços e o próprio software”, diz Meirelles. O movimento tem raízes no fato das empresas estarem gastando muito mais com serviços do que com hardware ou licenças de software atualmente. Apesar de disputarem o mesmo mercado, os desafios dos três maiores fornecedores de ERP que atuam no Brasil são diferentes, explica o professor. Para ele, a Totvs precisa gerenciar o grande número de sistemas que comprou; enquanto a SAP quer entrar no mercado de médias empresas e, ao mesmo tempo, ampliar a atuação para outros segmentos de tecnologia. "Já a Oracle pretende ser reconhecida por seus outros produtos, que não o banco de dados”, explica.

Londres / Inglaterra
Grupo britânico quer impedir controle do MySQL pela Oracle
A organização sem fins lucrativos Open Rights Group divulgou uma carta aberta na terça-feira, dia 20/10, pedindo que a União Européia impeça a Oracle de controlar o banco de dados aberto MySQL
após a compra da Sun Microsystem, anunciada em abril de 2009. O Open Rights Group atua na defesa dos direitos dos consumidores e liberdade de expressão na internet. O documento é endereçado a Neelie Kroes, responsável por coordenar a Comissão de Competição da União Europeia. Kroes anunciou em setembro que investigaria a aquisição, avaliada em US$ 7,4 bilhões, para descobrir se não há prejuízo à competição no bloco. A compra foi aprovada pelo governo norte-americano. Na carta aberta, o grupo britânico fundado por cerca de mil ativistas digitais se junta à organização Knowledge Ecology International e ao fundador da Free Software Foundation e evangelista do software livre, Richard Stallman, de que a assimilação do MySQL pela Oracle "limitará o desenvolvimento das funcionalidades e do desempenho da plataforma aberta". "A Oracle quer comprar o MySQL para prevenir uma erosão ainda maior da sua participação no mercado de licenças e serviços envolvendo bancos de dados, e proteger os altos preços que atualmente cobra pelos serviços e licenças dos seus bancos de dados proprietários", acusa o grupo no documento. A atuação do MySQL no mercado vem pressionando empresas como a Microsoft e a própria Oracle em baixar os preços das licenças de bancos de dados proprietários. Uma possível assimilação do MySQL "será uma grande derrota para a plataforma, potencialmente alienando e dispersando a comunidade de desenvolvedores" responsável pela tecnologia. (Fonte: IDG Now!)


Redmond Washington / EUA
Microsoft aposta no Windows 7 para recuperar receita
A Microsoft apresentou formalmente seu sistema operacional de próxima geração, Windows 7, com o qual tenta superar o desempenho do sistema anterior e renovar o crescimento da receita. "Com o Windows 7, nunca houve um melhor momento para ser um PC", disse o executivo-chefe da Microsoft, Steve Ballmer. "Juntos com nossos parceiros, vamos trazer mais escolhas, flexibilidade e valor ao mercado do que antes." O lançamento do Windows 7, no bairro do Soho, em Nova York, atraiu um bom público de parceiros da Microsoft e da mídia especializada, reforçando a importância para a companhia de causar uma boa impressão. O novo Windows 7 pode representar para uma companhia uma economia de US$ 120 a US$ 190 por computador por causa de sua melhor eficiência operacional, afirmou o presidente da divisão de negócios da Microsoft, Stephen Elop. Segundo ele, o software mais eficiente permite aos usuários serem mais produtivos no trabalho. O Windows 7 tem uma importância crítica para a maior fabricante de software do mundo, que espera que as empresas e consumidores que fugiram do predecessor Windows Vista - lançado em 2007 - deem uma nova olhada no novo sistema operacional. Da mesma forma, a indústria de computadores pessoais espera que o novo software gere mais vendas. O Vista recebeu uma péssima avaliação e muitas companhias e consumidores - que representam o grosso da receita da Microsoft - fugiram do sistema operacional e optaram por manter o velho Windows XP.O lançando do Windows 7 também ocorre em um momento que a Microsoft enfrenta problemas inéditos. Em abril, a companhia registrou sua primeira contração trimestral na receita em seus 23 anos de história como uma companhia pública. O sistema operacional Windows responde por entre um quarto a metade das vendas anuais da Microsoft, de US$ 58 bilhões. Ele ainda é o sistema mais usado, com algumas versões dele instaladas em quase 90% dos computadores ao redor do mundo. Contudo, de acordo com uma companhia de pesquisa em tecnologia, Gartner Inc, mais de 80% dos clientes corporativos da Microsoft ainda usam o XP.


_________________________
LOGISTICA & INFRAESTRUTURA

Da Redação - Brasília / DF
Combustível com 5% de biodiesel estreará em janeiro
O governo vai antecipar em três anos a mistura obrigatória de 5% de biodiesel ao diesel mineral. Segundo informou hoje o ministério de Minas e Energia, o chamado B5 entrará em vigor em janeiro de 2010 e não mais em 2013 como estava previsto. A decisão foi do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na condição de presidente do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Amanhã, em ato marcado para às 11 horas, no CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil -, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ratificar a decisão do CNPE. Desde julho de 2009, está em vigor a mistura de 4%, conhecida como B4. De acordo com dados do ministério, hoje a capacidade instalada para produzir biodiesel no País é de 3,6 bilhões de litros de biodiesel por ano, o suficiente para atender à demanda estimada de 2,4 bilhões de litros por ano do B5.

_________________
TELECOM & ENERGIA


Da Redação - São Paulo / SP
Lucro da Oi cai 71% no 3º trimestre para R$ 64,2 milhões
A operadora de telefonia Oi registrou queda de 71% no lucro líquido no terceiro trimestre deste ano, na comparação com igual período do ano anterior, para R$ 64,2 milhões. Segundo o balanço divulgado hoje, as informações consolidadas pro forma referentes ao ano passado consideram a aquisição do controle acionário da Brasil Telecom, ocorrida em janeiro de 2009. Na mesma base de comparação, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da operadora caiu 8,38%, para 2,360 bilhões, enquanto a receita líquida apresentou leve declínio de 0,25%, para R$ 7,533 bilhões. No acumulado do ano até setembro, a companhia obteve prejuízo de R$ 71 milhões, ante lucro consolidado de R$ 1,074 bilhão apurado em igual período no ano anterior. No mesmo intervalo, o Ebitda recuou 9,5%, para R$ 6,875 bilhões, enquanto a receita líquida cresceu 0,3%, para R$ 22,343 bilhões. (Fonte: Assessoria de Imprensa da OI)

Estocolmo / Suécia
Ericsson anuncia lucro inferior ao previsto
As ações da fabricante sueca de celulares Ericsson Telephone despencaram 8% na Bolsa de Estocolmo, após anúncio de lucro líquido no terceiro trimestre abaixo do previsto, refletindo despesas com reestruturação e queda na demanda em mercados emergentes. O lucro líquido caiu para 810 milhões de coroas suecas (US$ 118 milhões) no terceiro trimestre, de 2,84 bilhões de coroas suecas no mesmo período do ano passado. Analistas esperavam lucro de 1,65 bilhão de coroas suecas. "As vendas de equipamentos de rede caíram em consequência do enfraquecimento da demanda por conta do difícil ambiente do mercado", afirmou o diretor executivo da Ericsson, Carl-Henric Svanberg. Segundo ele, as condições apertadas do crédito afetaram a demanda em vários mercados emergentes, incluindo África e Oriente Médio. A margem operacional, excluindo despesas com reestruturação e a participação da empresa em parcerias, cresceu para 11,7%, de 11,5%. As despesas com reestruturação somaram 2,7 bilhões de coroas suecas no terceiro trimestre. Em janeiro, a Ericsson anunciou um programa de corte de custos, prevendo despesas de entre 6 bilhões de coroas suecas e 7 bilhões de coroas suecas e uma redução nos custos gerais da empresa de 10 bilhões de coroas suecas no segundo semestre de 2010. A Ericsson informou também que computou um prejuízo de 1 bilhão de coroas suecas na Sony Ericsson, sua joint venture com a japonesa Sony, que na semana passada anunciou prejuízo líquido de 164 milhões de euros (US$ 245 milhões). As vendas da Ericsson no terceiro trimestre caíram 6% para 46,43 bilhões de coroas suecas, abaixo das estimativas de 50,95 bilhões de coroas suecas. O lucro operacional cedeu para 1,14 bilhão de coroas suecas, de 3,66 bilhões de coroas suecas, abaixo das estimativas de 2,27 bilhões de coroas suecas. (Agência Dow Jones)

São Paulo / SP
GVT sai de prejuízo para lucro no 3º trimestre
A operadora de telecomunicações GVT saiu de prejuízo para lucro líquido no terceiro trimestre deste ano. A companhia encerrou o 3º trimestre com lucro líquido de R$ 57,2 milhões, considerado recorde pela administração, ante um prejuízo de R$ 14,8 milhões no mesmo período do ano passado. Já a receita líquida foi a maior de sua história em um trimestre, de R$ 442,3 milhões, um crescimento de 27,3% ante os R$ 347,4 milhões registrados no 3º trimestre de 2008. O Ebitda (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 30,9% na comparação, para R$ 172,8 milhões, e a margem Ebitda cresceu 1,1 ponto porcentual, atingindo 39,1%. No terceiro trimestre, a GVT registrou adição líquida de 247.194 linhas, um crescimento de 23,3% quando comparado com o 3º trimestre do ano passado. Destas, 112.779 linhas são de voz, 63.243 de banda larga, 56.449 de dados no mercado corporativo, 11.157 VoIP e 3.566 do provedor de internet do grupo. (Agência Estado)


________________
MERCADO DE LUXO


Paris / França
Vendas do grupo francês de luxo PPR continuam em queda


O conglomerado francês de luxo PPR, controlador de marcas como Gucci, Yves Saint-Laurent e Fnac, disse que suas vendas caíram 7,6% no terceiro trimestre na comparação anual, para 4,56 bilhões de euros, ficando abaixo das expectativas da companhia, devido à demanda mais fraca em todos os mercados e categorias. O declínio foi impulsionado por uma queda de 6,4% na divisão Gucci, que responde por cerca de 20% do faturamento da empresa. O desempenho mostrou uma deterioração em relação à queda de 3,7% no primeiro semestre. Em outras marcas, o resultado foi muito pior: -12% na Bottega Veneta e -20% na Yves Saint-Laurent. (Agence France Presse)


________________________
AGENDA – CURSOS E EVENTOS


Da Redação – Sobral / CE
Desenvolvimento sustentável da caprinocultura e ovinocultura
Representantes de instituições ligadas à caprinocultura e ovinocultura de diversos estados brasileiros e produtores estão reunidos na Embrapa Caprinos e Ovinos. Representantes de instituições ligadas à caprinocultura e ovinocultura de diversos estados brasileiros e produtores estão reunidos na Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral/CE, unidade da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, onde participam até o próximo dia 24 de seminário que discute a organização sustentável da produção de caprinos e ovinos no Nordeste. Durante a solenidade de abertura do evento, a tônica dos discursos foi a importância da formação de parcerias, da união de esforços das instituições e a necessidade de envolver os produtores no processo de desenvolvimento do setor. "Estamos construindo o ambiente propício para esse desenvolvimento, agora precisamos trazer os produtores porque o negócio é deles", afirmou o chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, Evandro Holanda Júnior.
Na primeira palestra de ontem, dia 22/10, o representante do Banco do Brasil, Raimundo Nonato Soares Lima, apresentou o Projeto Bioma e falou das dificuldades causadas pela desorganização do setor. "Identificamos quase 500 planos de negócios em todo o Brasil de forma desordenada. É necessária uma maior organização porque atuando isoladamente não será possível desenvolver o negócio", afirmou. Lima enfatizou ainda a importância da gestão dos empreendimentos e disse que existe muita duplicidade nos investimentos em infraestrutura enquanto falta, por exemplo, mão-de-obra para tocar o negócio. "Queremos evitar investimentos desnecessários". Segundo ele, o Banco do Brasil trabalha hoje com 6 mil produtores em 103 municípios. Lima destacou ainda o convênio firmado com a Embrapa para a capacitação continuada de 600 produtores em 10 estados brasileiros.
Outros temas discutidos:
- Projeto Aprisco - do Sebrae
- Programa Nordeste Territorial e a Ovinocaprinocultura na Zona Norte - do Banco do Nordeste
- Projeto Integrar - da Embrapa Caprinos e Ovinos
- Projeto Sinergia - da Embrapa Sede
- Programa Balde Cheio - da Embrapa Pecuária Sudeste
- Treinamento e capacitação continuada Treino&Visita - da Embrapa Mato Grosso.
A programação do Seminário prossegue com um curso sobre "Planejamento Técnico da Unidade Produtiva – Manejo Alimentar", hoje, dia 23/10, e com palestra sobre "Ações da Embrapa Caprinos e Ovinos em melhoramento animal" e leilão de animais, amanhã, dia 24/10. (Fonte: Assessoria de Imprensa Embrapa)

------------------------------


EXPEDIENTE: REDAÇÃO - Rua Menezes Paredes, 124 – Nonoai – CEP 90830-070 – Porto Alegre/RS – Tels.: +55 51 3276.2143 +55 51 3242.3849 – E-mail: redacaoipressbiz@gmail.com * Editora-chefe Kátya Desessards – katya.desessards@gmail.com * Editora Letícia Vargas Tel.: +55 51 8206.7350 * Repórter Caren Martins Oliveira - Revisora Lúcia Iná Sá d’Oliveira -professoraluciaina@gmail.com * Fotógrafo Nilton Santolin - www.niltonsanolin.com.br * Sucursal São Paulo/SP Ana Díaz Monteiro – Editora Assistente * Sucursal Brasília/DF Marco Aurélio Reis – Repórter * Sucursal Rio de Janeiro/RJ Luiz A. Mascarenhas – Repórter * Sucursal Internacional Lisboa/Portugal Maria João S. Freitas – Correspondente * EMPRESAS PARCEIRAS Pezco Consultoria & Pesquisa (www.pezco.com.br) / PRNewswire Brasil (www.prnewswire.com.br) * DEPARTAMENTO COMERCIAL Flávia Pereira Neto – Executiva de Conta – Cel.: +55 51 9136.2404

I-Press.biz - Direitos autorais e comerciais reservados.É proibida a reprodução, total ou parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 105, 108 e incisos da Lei 9.610, de 19.2.98, Lei dos Direitos Autorais). I-Press.biz - Copyright © 2008/2009 - Todos os direitos reservados