Edição 212 | Ano II

São Paulo / SP
Empresas brasileiras perdem US$ 55 bilhões no pregão após anúncio do IOF
As empresas brasileiras listadas na Bovespa sofreram uma redução de US$ 55 bilhões no valor de mercado em um único pregão, segundo levantamento da Economática. A queda das ações ocorreu dia 20/10, um dia após o anúncio do governo federal de taxação do IOF
- Imposto sobre Operações Financeiras - de capital estrangeiro em 2%. A medida, anunciada, dia 19/10 pelo ministro da Fazenda Guido Mantega, prevê a cobrança de alíquota de 2% sobre aplicações de renda fixa e na Bolsa de Valores. A mudança anunciada pelo governo ajudou a derrubar as ações. O cenário externo, no entanto, com queda nas Bolsas dos EUA, também influenciou o dia negativo. A queda, segundo estudo da consultoria, é maior do que o valor de mercado da Ambev, por exemplo, que terminou a sessão de ontem a US$ 52,9 bilhões. Para o levantamento, a Economática analisou o valor de mercado de 271 empresas listadas na Bovespa que tiveram negócios no dia 20/10. O valor caiu de US$ 1,222 trilhão (no dia 19/10) para US$ 1,167 trilhão. O índice Ibovespa fechou o dia de ontem com queda de 2,88% em moeda local e 4,66% em dólares. No acumulado do ano a alta é de 73,99% em moeda local e 132,91% em dólares.
Crítica - A taxação via IOF de 2% para investidores estrangeiros ameaça a captação de empresas brasileiras no mercado de capitais e diminui a competitividade da BM&FBovespa nos negócios com ações no Brasil, que tendem a migrar para a Bolsa de Nova York. Para o presidente-executivo da BM&FBovespa, Edemir Pinto
, o imposto cria um "pedágio" alto, estimula o estrangeiro a negociar papéis brasileiros no exterior e pode fazer um "estrago" semelhante ao da extinta CPMF, que era de 0,38% e segurou o mercado no período de menor abundância de capitais.
Arrecadação - O governo estima arrecadar R$ 4 bilhões
por ano com a cobrança de IOF sobre o ingresso de capital estrangeiro. Até o fim do ano, a estimativa é de arrecadar cerca de R$ 660 milhões. (Fonte: Agências Estado e Brasil)


Da Redação - Brasília / DF
Coutinho diz que possível ida para o BC é 'especulação'
O presidente do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, Luciano Coutinho, avaliou como "especulação" os comentários, crescentes no mercado financeiro, de que ele poderá ser o sucessor do presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, a partir de março de 2010. "Isso é especulação e não tem fundamento. Estou realizando um trabalho muito intenso no BNDES. A minha expectativa é continuar nele enquanto merecer a confiança do presidente Lula". Para muitos analistas, a hipótese mais provável, por enquanto, é que o atual presidente do BC consiga indicar seu substituto, cujo nome mais cotado é o do diretor de normas e organização do sistema financeiro, Alexandre Tombini. No entanto, esses especialistas avaliam que os rumores de que Coutinho pode assumir o cargo em 2010 vem crescendo aos poucos. Coutinho foi professor da ministra Dilma Rousseff e desfruta de grande prestígio junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Frequentemente convocado ao Palácio do Planalto para reuniões reservadas de análise de conjuntura econômica, ele se tornou peça chave do governo na direção do BNDES, o principal agente financiador de investimentos de longo prazo, inclusive dos ligados ao PAC - Programa de Aceleração do Crescimento.

Da Redação - Rio de Janeiro / RS
Gabrielli defende contratação de empresas nacionais
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, defendeu hoje que qualquer empresa estatal ou privada de grande porte deveria incentivar a contratação de conteúdo nacional nos segmentos em que atua, dentro do possível e sem aceitar custos altos. "Ao contratarmos empresas dividimos em três grandes grupos. Em primeiro aquelas que já são competitivas. Para elas, a política é de crescimento, só precisamos incentivá-las. O segundo grupo é formado por empresas que não terão escala para atuar no Brasil, por se tratar de produtora de equipamentos muito específicos. Nestas, nunca haverá conteúdo nacional. E há um terceiro grupo que tem a possibilidade, ou por escala, ou por desenvolvimento rápido de um determinado setor, de alcançar rapidamente um grau de competitividade internacional. Desde que para isso haja uma curva de aprendizado", disse em entrevista coletiva, após apresentar o plano de investimento da Petrobras e os projetos para o novo marco regulatório do petróleo, em palestra na Escola Militar, no Rio de Janeiro.Gabrielli defendeu que esta política de contratação não pode ser genérica e tem que adotar um "grau de agregação o mais específico possível". "Tem que ser por tipo de produto que vai ser feito", comentou. O executivo destacou que a consolidação da indústria moderna ocorreu com base na teoria de que não se pode ter as mesmas condições de competitividade para quem está começando e para quem já está instalado. "Se isso ocorrer agrava-se a desigualdade".Então, para reduzir a desigualdade é preciso que as empresas e alguns países percebam que, para chegar à competitividade internacional, alguns segmentos têm de adotar uma curva de aprendizado. Nossa política não é a de proteção de uma área a custos mais altos. Nossa política é reconhecer que é possível acompanhar a evolução destas áreas e chegar em padrões internacionais". O executivo citou como exemplo o caso da indústria naval, que já foi a mais competitiva do mundo e perdeu competitividade ao perder escala tecnológica e volumétrica. "Hoje é a maior demandante no mundo. Não tem nada parecido com o pacote de sondas encomendado pela Petrobras no mundo todo. Então, se é para afetar um mercado, e criar a necessidade de criação de estaleiros, por que não fazer isso no Brasil? Isso vale para qualquer empresa grande. Estatal ou não", afirmou.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Brasília / DF
Copom mantém taxa de juros em 8,75% ao ano pela 2ª vez
O Copom -Comitê de Política Monetária do Banco Central - decidiu nesta quarta-feira manter a taxa básica de juros (Selic) nos atuais 8,75% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado financeiro. Foi a segunda reunião consecutiva em que o conselho resolveu manter a taxa inalterada, após cinco cortes consecutivos na Selic desde janeiro. A primeira manutenção ocorreu em 2 de setembro.
A decisão foi unânime no comitê. "Levando em conta, por um lado, a flexibilização da política monetária, implementada desde janeiro e, por outro, a margem de ociosidade de fatores produtivos, entre outros fatores, o comitê avalia que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno". O Copom ainda afirmou que o atual patamar contribui "para assegurar a manutenção da inflação na trajetória de metas ao longo do horizonte relevante e para a recuperação não-inflacionária da atividade econômica".
No início de 2009, os juros estavam em 13,75% ao ano. Em janeiro, o Copom fez o primeiro corte desde a piora da crise econômica a partir de setembro, para 12,75% a.a.. Na reunião de março, os juros caíram novamente, para 11,25% a.a. Em abril e junho os cortes foram de um ponto percentual. Na reunião de julho, no entanto, o BC reduziu a intensidade do corte para 0,5 ponto percentual - chegando ao patamar atual - e indicou que não haveria mais nenhuma redução dos juros neste ano.
Menor taxa - A atual taxa é a menor da história. Os cinco cortes realizados até julho foram a maior sequência de cortes de juros realizada desde o início do governo Lula, em 2003. Naquela época, no entanto, os juros estavam em quase 30% ao ano. O Copom se reúne a cada 45 dias e terá ainda uma última reunião em 2009, em dezembro. Na pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na última segunda-feira, o mercado financeiro
previu a manutenção da Selic em 8,75% até o fim deste ano. Para o fim de 2010, porém, o mercado elevou a previsão pela quarta semana consecutiva, passando para 10,50%, contra previsão anterior de 10,25%. (Agência Folha)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

RESUMO dos pregões de ONTEM

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 0,28%
A Bovespa recuperou parte das fortes perdas de ontem, dia de bastante nervosismo devido à medida do governo para taxar a entrada de capital estrangeiro. O famoso "Livro Bege", no entanto, jogou um balde água fria no mercado, derrubando a Bolsa de Nova York e afetando os ganhos do mercado brasileiro de ações. A taxa de câmbio desceu para R$ 1,72.
- O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, subiu 0,28% no fechamento, aos 65.485 pontos.

- O giro financeiro foi de R$ 8,08 bilhões, acima da média do mês (R$ 7,60 bilhões/dia).
Análise 1 - "O mercado raciocinou que, mesmo que reduza um pouco a entrada de capital, o dinheiro que já está por aqui não vai sair. Os bancos centrais do mundo despejaram trilhões de dólares no mercado. E para onde vai todo esse dinheiro? O Brasil já mostrou que é uma economia relativamente confiável", nota Bernardo Rodarte, gerente de operações da corretora mineira Sita, sintetizando uma opinião generalizada entre corretores. As ações preferenciais da Petrobras e da Vale movimentaram mais de R$ 1,5 bilhão na jornada de hoje e puxaram o ganho do dia. Com giro de R$ 923,14 milhões, o ativo da mineradora valorizou 0,66%, enquanto a ação da estatal ascendeu 0,54%. A ação da Net, primeira empresa de peso doméstica a abrir seus números, ascendeu 2,69%. "Financeiramente, a companhia tem conseguido manter forte capacidade de geração de caixa, suficiente para financiar seu crescimento", destacou a equipe de analistas da Link Investimentos, em relatório sobre os resultados da empresa.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,725, em um decréscimo de 1,14%.
- A taxa de risco-país marca 222 pontos, estável sobre a pontuação anterior.
Análise 2 - No front doméstico, a empresa de TV por assinatura Net informou lucro líquido de R$ 246 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 63 milhões apurado um ano antes.
A Previdência Social registrou em setembro deficit de R$ 9,172 bilhões, o pior resultado desde setembro de 2007. Investidores operaram sob expectativa da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que anuncia a nova taxa básica de juros do país (referência para o custo dos empréstimos no setor bancário) após o fechamento das Bolsas de Valores. Economistas de bancos e corretoras esperam que o juro primário seja mantido em 8,75% ao ano.


Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham com perdas pelo segundo dia seguido
As Bolsas americanas fecharam nesta quarta-feira com o segundo dia seguido de quedas, embora tenha passado quase todo o dia em alta. A divulgação do Livro Bege - documento com dados econômicos coletados nas 12 divisões regionais do Fed (Federal Reserve) - foi o responsável pelo mau humor dos investidores nos minutos finais dos negócios.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York) - fechou o dia com queda de 0,92%, aos 9.949,36 pontos.
- Enquanto o ampliado S&P 500 perdeu caiu 0,89%, aos 1.081,40 pontos.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite teve recuo de 0,59%, para 2.150,73 pontos.
Análise 1 - Bolsa de Nova York operou em terreno positivo durante a maior parte do dia. O mercado americano mudou de rumo depois que o Fed apontou, através do "Livro Bege", que a atividade econômica nos Estados Unidos melhora de forma "débil" e "dispersa". Segundo o documento, a recuperação é mais vistosa nos setores imobiliário residencial e industrial, enquanto a comercial e a imobiliária comercial seguem enfraquecidos.
Análise 2 - Além do Livro Bege, balanços de grandes empresas no Brasil e no exterior estiveram entre as principais notícias do dia. O destaque ficou por conta do banco Wells Fargo, quarto maior dos EUA, indicou lucro de US$ 3,23 bilhões para o terceiro trimestre, quase o dobro do resultado de um ano antes. Outro banco importante, o Morgan Stanley, reportou lucro de US$ 498 milhões, interrompendo uma sequência de três trimestres de prejuízo. A fabricante de aviões Boeing anunciou um perdas de US$ 1,6 bilhão no trimestre, ante lucro de US$ 695 milhões um ano antes.
Análise 3 - Entre as principais ações negociadas na Nyse, o destaque ficou para a alta 0,91% da Microsoft, que começa a vender amanhã o seu novo sistema operacional, o Windows 7 e divulga seus resultados trimestrais na sexta-feira.


Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa fecharam em alta depois de sessãoi volátil
As bolsas europeias fecharam hoje em alta, em dia marcado pela volatilidade. Os índices recuperaram as perdas iniciais após a divulgação dos resultados do banco norte-americano Morgan Stanley. No entanto, o mercado recebeu com frieza os dados divulgados por Peugeot, Deutsche Bank e PPR Group. O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 subiu 0,4%, para 249,29 pontos, em alta pela segunda vez em quatro sessões. - O principal índice da Bolsa de Frankfurt, o DAX, subiu 0,37%, para 5.833,49 pontos.
- O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, subiu 0,05%, para 3.873,22 pontos.
- Enquanto o índice FTSE 100, de Londres, avançou 0,28%, para 5.257,85 pontos.
- O principal índice da Bolsa de Madri, o IBEX35, avançou 0,72%, para 11.875,20 pontos.
Análise 1 - "Parece que ainda existe um senso esmagador entre os investidores de que o mercado pode continuar a fazer ganhos, embora provavelmente em um ritmo mais lento ao do movimento de alta do verão (no hemisfério norte)", disse Anthony Grech, do IG Index.
Análise 2 - As empresas de telefonia registraram um forte desempenho hoje, com as ações da France Telecom fechando em alta de 1,93% e as da Deutsche Telekom com um ganho de 1,96%. As ações empresa sueca Tele2 subiram 5,1% em Estocolmo. No terceiro trimestre, o lucro da empresa dobrou para 1,7 bilhão de coroas suecas (US$ 244 milhões). "Existe uma tendência agora de começar a olhar para os setores defensivos", disse Ad van Tiggelen, estrategista do ING Investment Management. As ações das empresas defensivas são vistas como menos ligadas à economia mais ampla que as das empresas cíclicas. "Nós gostamos especialmente das ações das empresas de telefonia. Elas são baratas, com um yield (retorno sobre investimento de capital) muito alto e ainda têm um crescimento decente. As empresas de serviços públicos também estão na tela", disse.

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia (Agência Dow Jones)

- Tóquio / Japão - O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio encerrou o pregão de hoje em queda de 66,22 pontos (0,64%), aos 10.267,17.

- Hong Kong / China - O índice Hang Seng da Bolsa de Hong Kong abriu o pregão de hoje em queda de 80,74 pontos (0,36%), aos 22.237,37.


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa (Agência EFE)

- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu o pregão de hoje em baixa de 81,6 pontos (1,55%), aos 5.176,2.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Frankfurt abriu o pregão de hoje em baixa de 1,68%, aos 5735 pontos. O euro estava em queda na abertura do mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$1,4983, frente os US$1,5004 do fechamento de quarta-feira pela tarde. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$1,4921.
- Paris / França - O índice CAC-40 da Bolsa de Paris abriu o pregão de hoje em baixa de 1,26%, aos 3.825,19 pontos.
- Roma / Itália - O índice FTSE-MIB da Bolsa de Milão abriu o pregão de hoje em baixa de 1,45%, aos 23.826,13 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35 da Bolsa de Madri abriu o pregão de hoje em queda de 183,30 pontos (1,55%), aos 11.693.


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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Com Santander, entrada de dólares no país supera saída em US$ 10,5 bilhões
A entrada de dólares no Brasil superou a saída e o fluxo cambial até 16 de outubro está positivo em US$ 10,48 bilhões, segundo divulgou nesta quarta-feira o Banco Central. Em todo o mês de setembro, o resultado foi positivo em US$ 1,36 bilhões. O resultado se deve a uma maior entrada de dólares no país que, em parte, se deveu à operação de lançamentos de ações do Banco Santander, no início do mês. Com isso, o setor financeiro - que inclui aplicações, investimentos, gastos e remessas de lucros - registrou fluxo positivo de US$ 9,91 bilhões. Já a área comercial - em que são computadas as operações de venda e as compra de produtos do Brasil com o exterior- teve resultado positivo de US$ 579 milhões. No acumulado do ano, o fluxo cambial está positivo US$ 18,74 bilhões. No mesmo período do ano passado, o saldo era positivo em US$ 14,96 bilhões. No ano, o fluxo das operações financeiras é positivo em US$ 10,05 bilhões, e, no comércio exterior, também positivo em US$ 8,68 bilhões.
Reservas - O Banco Central divulgou também dados relativos às intervenções da autoridade monetária no mercado de dólar. Em outubro, o Banco Central comprou US$ 5,97 bilhões no mercado de dólar à vista, valor que afeta os níveis das reservas internacionais, que até segunda-feira estavam em US$ 232,77 bilhões, segundo o BC. Só no dia 8, por conta da operação do Santander, o BC comprou US$ 4,64 bilhões. Desde maio, o BC já comprou US$ 24,11 bilhões no mercado.


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INDÚSTRIA


Da Redação - São Paulo / SP
Indústria lamenta manutenção da taxa Selic em 8,75% ao ano
O setor industrial reclamou da decisão do Banco Central de manter a taxa básica de juros em 8,75% ao ano. Segundo as entidades representativas do setor, a manutenção da taxa não tem justificativa econômica e prejudica a atividade industrial. "A decisão não se justifica, pois a inflação está controlada e o crédito à pessoa jurídica ainda está comprometido. Essa situação requer novo corte nos juros", disse o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, em nota.
Para ele, a recuperação da atividade industrial é importante para que se possa dizer que o país superou a crise global iniciada no ano passado, e a queda da taxa de juros é "fundamental" para isso, tanto para ficar mais próximo à das praticadas em outros países e para restringir a entrada de capital de curto prazo no Brasil, o que valoriza o real. "É fundamental uma taxa de juros menor que a atual e competitiva com as praticadas internacionalmente", disse. "A valorização do real é um fato negativo, que prejudica ainda mais a atividade exportadora. A cobrança de IOF sobre a entrada de capital externo é um paliativo eficiente, mas unicamente no curto prazo."
Já a Firjan - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro - disse que a manutenção da taxa básica de juros "não surpreende", levando em conta a inflação dentro da meta, a alta na geração de emprego e a política fiscal vigente. Porém, vê na redução de juros um item importante para o aumento da competitividade do país. "Considerando o panorama da economia global, está cada vez mais claro que o País tem um espaço de destaque a ocupar, espaço que será tão maior quanto mais rápido forem enfrentados os entraves para o aumento da competitividade das empresas brasileiras", apontou a entidade em comunicado. "Neste sentido, para o Sistema Firjan a agenda de competitividade deve ser encarada como urgente e prioritária, sob pena de fecharmos mais uma janela de oportunidades para o país."

Da Redação - Brasília / DF
Setor moveleiro continua conversas com o governo sobre redução do IPI
O presidente da Abimóvel - Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário -, José Luiz Diaz Fernandez, o diretor de planejamento da Abipa - Associação Brasileira das Indústrias de Painéis de Madeira -, Irineu Govea e representantes da Movergs - Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul -, estiveram reunidos no dia 19/10 com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo para pleitearem, mais uma vez a redução para zero do IPI - Imposto sobre Produto Industrializado - que incide sobre os móveis e os painéis de madeira pelo prazo temporário de seis meses. “Não vamos esmorecer. Continuaremos tentando a redução até obtermos uma resposta positiva do governo”, afirmou Fernandez. Para o ministro, o pleito é válido, principalmente para a manutenção dos empregos neste final de ano. “Levarei o caso pessoalmente ao ministro da fazenda”, disse Paulo Bernardo. (Fonte: Assessoria da Segs)

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AGRONEGÓCIOS


Da Redação - Brasília / DF
Deputados e produtores questionam fusão entre Marfrig e Seara
Representantes do setor produtivo questionaram ontem (20/10), em Brasília, o processo de fusão dos frigoríficos Marfrig e Seara. A proposta, anunciada em setembro, está em análise no Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade). Os produtores temem mais concentração no mercado. O anúncio de compra do frigorífico Seara pelo Marfrig tem causado dúvidas no setor produtivo. O investimento de US$ 900 milhões pretende fazer do grupo o segundo maior exportador de carnes in natura e produtos industrializados do país. O assunto foi tema de audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara. Produtores e parlamentares afirmam que o momento é de cautela para evitar um impacto econômico para a agricultura brasileira.O presidente do Cade, Arthur Sanches, que analisa o processo de fusão dos frigoríficos, explicou as etapas para a provação do negócio, mas não quis comentar o risco de concentração de mercado nesse caso. Ele afirmou que o Conselho só vai se pronunciar depois da análise total da proposta.

Da Redação - Bento Gonçalves / RS
Produção de uvas e vinhos orgânicos
Cultivadas sem o uso de agrotóxicos, as uvas orgânicas são mais volorizadas no mercado e atendem à demanda daqueles que desejam consumir produtos mais saudáveis e estão dispostos a pagar mais por isso. A partir da uva produzida no sistema orgânico, pode-se fazer vinho, espumante, vinagre e geléia. Esta semana, o Prosa Rural traz recomendações sobre a produção de uvas e vinhos orgânicos contando com a participação do pesquisador da Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves/RS), Alberto Miele.
Para cultivar produtos no sistema orgânico, o agricultor deve seguir uma série de recomendações estipuladas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). E para ser considerado orgânico, o produto precisa de certificação – uma garantia de que sua produção obedece a todas às recomendações do Mapa. Para receber a certificação, o produtor deve procurar uma empresa certificadora que seja credenciada junto a esse ministério e precisa pagar para obter essa certificação.
No Brasil, a produção de uva orgânica e seus derivados, como geléias e vinhos, ainda está começando. O pesquisador Alberto Miele explica que, no Sul do Brasil, o produtor encontra algumas dificuldades ao optar por esse sistema de produção, como “a topografia do solo em que estão instalados os vinhedos que, muitas vezes não permitem mecanização e, também, as condições do clima que favorecem o desenvolvimento de doenças”. Esse é um sério entrave à produção de uva orgânica na região, pois, além das condições climáticas, as variedades cultivadas atualmente não apresentam grande resistência às doenças.
Quem também participa do Prosa Rural é Gabriel Caríssimo, enólogo da Cooperativa Vinícola Garibaldi, que fica na cidade de Garibaldi, no Rio Grande do Sul. Ele conta como a Cooperativa produz e comercializa suco de uva e vinhos de mesa brancos e tintos orgânicos. Para a comercialização dos produtos, a cooperativa conta com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). “Começamos, no primeiro ano, com apenas três mil litros de vinho e fomos crescendo. Este ano já chegamos a duzentos mil litros e temos mais de vinte produtores associados produzindo de forma orgânica”, conta Gabriel. O Prosa Rural é o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (Assessoria de imprensa Embrapa Uva e Vinho)

Da Redação - Porto Alegre / RS
Vendas da Massey Ferguson registram recorde
A Massey Ferguson registrou em setembro o maior volume de vendas de tratores desde março de 1995, com 1632 unidades comercializadas no Brasil. A participação de mercado no segmento subiu para 35,2%, confirmando os quase 50 anos de liderança da marca no país. De acordo com a Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, as vendas da Massey Ferguson de setembro aumentaram 22,3% em relação ao mês anterior e 25,3% na comparação com setembro do ano passado. O desempenho da marca líder ficou bem acima do crescimento médio das vendas do mercado brasileiro de tratores, em setembro, que foi de 9,4% (em relação a agosto de 2009) e 7,9% (na comparação com o mês de setembro de 2008). Entre janeiro e setembro deste ano, a indústria de máquinas agrícolas vendeu no mercado interno 31.964 tratores, o que representa uma redução de 2,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a Massey Ferguson registrou nos três primeiros trimestres do ano aumento de 3,7% nas vendas, com 9.811 unidades. A marca Massey Ferguson é do Grupo AGCO, que possui três unidades fabris no Brasil: Duas no Rio Grande do Sul: Canoas (tratores) e Santa Rosa (colheitadeiras), e em Ibirubá (implementos). (Fonte: Assessoria de Imprensa Massey Ferguson)

Da Redação - Belém / Pará
Mel de açaí orgânico garante renda o ano todo para o produtor do fruto
Igarapé-Miri, nordeste do Pará, já carrega o título de capital mundial do açaí. Agora está prestes a ser o primeiro a produzir em escala comercial mel de néctar de açaí orgânico. Essa é a especialidade da Apimi - Associação dos Apicultores de Igarapé-Miri. A associação começou a produção há cerca de seis anos quando os produtores resolveram fazer uma experiência para produzir mel a partir das flores do açaizeiro. A experiência deu certo e agora a entidade busca a comprovação científica de que 90% do néctar é colhido pelas abelhas do açaizeiro. Este estudo garante a certificação da produção agregando valor ao produto. O mel produzido do pólen tem a vantagem de ter todos os 22 aminoácidos existentes na natureza e essenciais para a saúde humana. A atividade a partir do açaí é rentável, principalmente porque o açaizeiro garante renda o ano inteiro para as famílias. "De março a agosto estamos colhendo o mel, e de julho pra frente começa a safra do açaí", informou Sebastião do Carmo, presidente da Apimi.
Crescimento - O Pará é o maior produtor de mel dos estados amazônicos. Em 2008, a produção chegou a 1 milhão e 100 mil toneladas. "Crescemos cerca de 30% nos últimos dois anos", garantiu Gerson de Morais, presidente da Fapic - Federação Apícola do Pará. Para incentivar a produção no estado, a Secretaria de Agricultura do Pará investiu R$ 1 milhão por meio de iniciativas de fomento à produção e capacitação técnica. E entre 3 a 6 de dezembro realiza no município de Soure, no Arquipélago do Marajó, o 8º Congresso Estadual de Apicultura e Meliponicultura do Pará (Apipará), maior fórum de debates sobre cadeia produtiva de mel na Amazônia que terá como tema central "Capacitação e Desenvolvimento na Amazônia". O Congresso irá discutir a produção a partir do pólen. Capanema, também no nordeste paraense, é o primeiro município paraense a desenvolver esta atividade devido à presença de grande quantidade de coqueirais que favorecem a produção. (Fonte: Assessoria de imprensa do Governo do Pará)

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP – Frankfurt/Alemanha
Brasil pode ultrapassar Alemanha em vendas mundiais da Volkswagen
O Brasil pode ultrapassar a Alemanha como o segundo mercado mundial em vendas do Grupo Volkswagen até 2014, se crescer de 4% a 5% ao ano nesse período, ficando apenas atrás da China. A informação foi dada por Francisco Javier Garcia Sanz, responsável pela América do Sul no grupo, em visita à fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo/Grande São Paulo, que completa 50 anos neste mês. Considerando apenas a marca Volkswagen, o Brasil já é, desde o ano passado, o segundo maior mercado da montadora. O grupo responde ainda pelas marcas Audi, Lamborghini e Scania, entre outras. Em 2008, a empresa vendeu 640 mil unidades no Brasil e a meta é chegar a 1 milhão em 2014. Entre janeiro e setembro deste ano, os emplacamentos de automóveis e comerciais leves da empresa superaram em 12% o desempenho do mesmo período do ano passado, totalizando 514.447 veículos. O presidente da Volkswagen no Brasil, Thomas Schmall, preferiu não detalhar os investimentos previstos para o país no próximo ano, dizendo que seriam anunciados em novembro. A empresa deve encerrar 2009 com 16 modelos lançados. A Volkswagen já ocupa a liderança no mercado de automóveis no Brasil e quer alcançar o primeiro lugar no segmento de comerciais leves em 2010, superando a Fiat. (Agências EFE e France Presse)

Roma / Itália
Lucro da Fiat cai 94,6% no trimestre e fica em US$ 37,3 milhões
O lucro da montadora italiana Fiat diminuiu em 94,6% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2008, e ficou em 25 milhões de euros (US$ 37,3 milhões). Em relação ao segundo trimestre do ano, no entanto, a empresa teve um desempenho positivo. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira. No terceiro trimestre de 2008, o lucro da Fiat foi de 468 milhões de euros (US$ 698,5 milhões, no câmbio atual); já entre abril e junho deste ano a empresa perdeu 179 milhões de euros (US$ 267 milhões, no câmbio atual), em relação ao segundo trimestre do ano passado. Nos primeiros nove meses deste ano a Fiat teve perdas líquidas de 565 milhões de euros (US$ 843 milhões), contra ganho de 1,5 bilhão de euros (US$ 2,3 bilhões) no mesmo período de 2008. No terceiro trimestre, a Fiat registrou 12 bilhões de euros (US$ 18 bilhões) em receitas, 15,9% a menos que o obtido em período igual ao de 2008, quando foram de 14,3 bilhões de euros (US$ 21,3 bilhões). De janeiro a setembro, a receita líquida do grupo foi de 36,5 bilhões de euros (US$ 54,4 bilhões), contra 46,4 bilhões de euros (US$ 69,3 bilhões) do mesmo período de 2008 - uma queda de 21,4%. "O andamento dos negócios do grupo se ressentiu de modo significativo pelos efeitos do arrefecimento econômico global", assinalou a Fiat em nota. (Agência EFE)





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VAREJO & SERVIÇO


Da Redação - São Paulo / SP
Intenção de compras no fim do ano é recorde em São Paulo
A intenção de compras dos consumidores paulistanos bateu novo recorde, aponta pesquisa do Provar e da FIA (Fundação Instituto de Administração). O índice de pessoas que pretendem comprar no quarto trimestre subiu para 77%, o maior percentual desde os três últimos meses de 1999. De acordo com a pesquisa, que entrevistou 500 consumidores na cidade de São Paulo, a intenção de compra de bens duráveis para o trimestre outubro-dezembro deste ano registrou aumento de 4,3% em relação ao quarto trimestre do ano passado, e de 3,8% em relação ao terceiro trimestre de 2009. Entre as categorias avaliadas, Cine e Foto lideram as intenções de compra, com 14,4%, seguida por Informática (12,8%). Os segmentos Eletroeletrônicos e Telefonia e Celulares ocupam, praticamente juntos, a terceira colocação com 10,8% e 10,6% de intenção, respectivamente. Quanto às expectativas de gasto, a categoria Automóveis registrou queda significativa. No terceiro trimestre deste ano, os consumidores tinham a intenção de gastar, em média, R$ 20.821,00, número que caiu para R$ 16.667,00 nos três últimos meses do ano - uma retração de 24,9%. Os dados mostram ainda que a intenção de compras online se manteve no quarto trimestre, com percentual de 86%. Quando comparado com o mesmo período de 2008, o índice evidencia uma redução de 5,4%. O segmento de Brinquedos registrou crescimento expressivo, de 107% ante o terceiro trimestre, na intenção dos consumidores de comprarem pela internet. Na comparação com o mesmo período do ano passado, porém, a maior parte das categorias apresentou queda, com exceção de Brinquedos (alta de 14,4%) e Linha Branca (+13,3%).

Da Redação - São Paulo / SP
McDonald's reduz preço e dobra vendas




Mais agressiva, a rede de fast-food McDonald's passa a adotar preços menores em produtos tradicionais para dobrar suas vendas, de olho nos consumidores de renda mais baixa. Com cerca de R$ 18 milhões, sua campanha de preços mais baixos deve atingir 40 milhões de pessoas. Na América Latina, a Arcos Dourados é a responsável pela operação da marca McDonald's e a maior franqueadora da rede no mundo, com 1,7 mil unidades na região - 566 restaurantes e 58 McCafé no Brasil, o maior mercado local, e oitavo mundial, para a companhia. Outros focos de investimento da rede são atendimento e tecnologia. Atualmente, ocorre a implementação de um novo programa de qualidade e recentemente criou-se um sistema de atendimento, nos restaurantes, que a rede afirma ter permitido economizar ao menos 10% no tempo de entrega dos pedidos. Este ano, foram abertas 12 novas franquias e, apesar de não revelar números, Rogério Barreira, diretor de Desenvolvimento de Operações e franqueado McDonald's, confirma que a intenção é manter o patamar de crescimento de 2008, quando a rede faturou R$ 3,3 bilhões - alta de 22% em relação a 2007.

Da Redação - São Paulo / SP
Cadastro positivo pode aumentar oferta de crédito em R$ 1 trilhão




A oferta de crédito para pessoa física no Brasil pode ser ampliada em até R$ 1 trilhão em consequência da implementação de um sistema de cadastro positivo no Brasil, de acordo com estudo feito pela Serasa Experian. O levantamento também afirma que cerca de 26 milhões de pessoas passariam a procurar crédito, grupo hoje formado por potenciais consumidores que desistem de procurar crédito por conta dos juros altos e dos pedidos de financiamento negados ao mercado. O modelo provocaria uma demanda extra por dez milhões de casas, 5,9 milhões de automóveis e 25,6 milhões de eletrodomésticos. O projeto de lei que prevê a implementação do sistema passou pela Câmara Federal este ano e agora tramita no Senado de onde, se aprovado, segue para sanção do presidente da República.

Paris / França
Carrefour busca franqueados para continuar na Rússia




O grupo varejista francês Carrefour, que anunciou na semana passada planos de fechar suas operações na Rússia, afirmou que os dois hipermercados da empresa, em Moscou e Krasnodar, abertos em meados deste ano, continuarão em operação até que o negócio seja vendido e que a empresa manterá seus planos de expansão, com a abertura de uma terceira loja, na cidade de Lipetsk. Segundo o site PlanetRetail, fontes próximas ao escritório russo do Carrefour dizem que a empresa está buscando franqueados para continuar a atuar no mercado, adotando o mesmo modelo de negócios que utiliza no Oriente Médio. No caso russo, os royalties ficariam entre 1% e 1,5% das vendas anuais, mas essa proposta já teria sido rejeitada por pelo menos um grupo supermercadista local. (AFP - Agence France Presse)

Da Redação - Brasília / DF
Vanilla Caffè abre segunda loja na capital federal




A rede de cafeterias Vanilla Caffè inaugura na próxima semana sua segunda unidade em Brasília/DF, no Park Shopping. A primeira loja na capital federal funciona há um ano na Asa Sul. A meta da rede é chegar a 34 lojas e atingir um faturamento de R$ 25 milhões até o final de 2009. Atualmente, o Vanilla Caffè tem 25 unidades nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Distrito Federal e Amazonas. O plano de expansão da rede prevê mais 100 lojas até o final de 2012.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da Redação - Brasília / DF
Oriente Médio é base de sustentação do frango brasileiro no mercado externo
Dados da ABEF mostram que o Oriente Médio, primeiro e até hoje principal mercado da carne de frango brasileira, permanece como ponto quase único de sustentação das exportações do produto neste período de crise econômica mundial. Entre janeiro e setembro de 2009, enquanto as exportações brasileiras recuaram cerca de 4%, os embarques de carne de frango destinados ao Oriente Médio aumentaram quase 20% em relação ao mesmo período de 2008 e, com um volume adicional de 168,2 mil toneladas, ultrapassaram ligeiramente o milhão de toneladas. Isso significou incremento de perto de 25% na participação, que passou de 30,1% do total entre janeiro e setembro de 2008 para 37,5% neste ano. Fora o Oriente Médio, apenas as vendas destinadas a países do continente africano registraram aumento. Mas embora o índice de incremento tenha sido quase similar (+19,5%), o adicional registrado (+49,3 mil toneladas) foi bem menos significativo. Em oposição a esses dois aumentos, a queda mais significativa ocorreu entre os importadores da América: 114,1 mil toneladas a menos, isto correspondendo a retrocessos de 35,6% no volume e de 32,9% na participação. Vêm a seguir os países da Europa não integrantes da União Européia, cujos recuos – de 47,2% no volume e de 45% na participação – corresponderam a uma redução de quase 93 mil toneladas no volume importado. Menos mal que o segundo e terceiro principais blocos importadores tenham apresentado quedas menos sensíveis. As exportações destinadas aos países asiáticos caíram 11,7%, fazendo com que a participação do bloco ficasse 8% menor. E aquelas com destino aos 27 países da União Européia foram 7,2% menores, determinando uma redução de 3,3% na participação sobre o volume exportado pelo Brasil nos nove primeiros meses de 2009.


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MERCADO DE TI


Santa Clara / EUA
Sun Microsystems vai cortar 3 mil empregos em todo o mundo
A Sun Microsystems planeja eliminar mais de 3 mil empregos, ou 10% de sua força de trabalho em todo o mundo, enquanto espera a incorporação pela Oracle, em um acordo que está sendo atrasado pelas autoridades antitruste da Europa. As demissões anunciadas na terça-feira são as mais novas em uma série de cortes de empregos na quarta maior fabricante de computadores do mundo.
A companhia estava contando financeiramente com o acordo de US$ 7,4 bilhões com a Oracle depois de uma década de dificuldades. Com o atraso da aprovação, a Sun teve que se ajustar sozinha, perdendo espaço para as rivais, como a IBM e a Hewlett-Packard, que exploraram a incerteza sobre o negócio para atrair consumidores. As perdas da Sun também estão se acumulando. A companhia registrou prejuízo de US$ 2,2 bilhões no último ano fiscal, que terminou em 30 de junho. A Sun afirmou que os cortes vão acontecer ao longo do próximo ano e vão afetar todos os países em que a companhia tem maior atuação, incluindo a América do Norte, Europa, Ásia, e países emergentes.
A Sun Microsystems do Brasil afirmou que não tem informações sobre se as demissões atingem o país e preferiu não comentar a decisão. A companhia já cortou cerca de 7,6 mil postos de trabalho no mundo todo nos últimos três ano, de acordo com o comunicado da Sun à SEC (a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, na sigla em inglês). A compra da Sun pela Oracle está sendo segurada pelas autoridades antitruste da Europa, que estão preocupadas com a possibilidade de que o negócio prejudique o mercado. Elas têm até 19 de janeiro para aprovar ou bloquear o acordo, que já foi aprovado pelos reguladores dos Estados Unidos. (Agência Associated Press)

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MERCADO ONLINE


São Francisco / EUA
EBay apresenta lucro no trimestre
O EBay anunciou nesta quarta-feira suas previsões de lucro para o quarto trimestre, que ficaram no piso das estimativas de analistas, decepcionando investidores esperançosos por uma reviravolta em seu principal negócio, seu site de leilões, durante a temporada de vendas de Natal. As ações da empresa chegaram a cair 7% no primeiro momento, no pregão after-market.
O site de compras global, que também controla o serviço de pagamento online PayPal e a empresa de telefonia por Internet Skype, informou um lucro líquido de US$ 350 milhões, ou US$ 0,27 por ação, no terceiro trimestre, ante os US$ 492 milhões, ou US$ 0,39 por ação, registrados um ano antes. A empresa teve um lucro ajustado de US$ 0,38 por ação.
Analistas esperavam, em média, um lucro de US$ 0,37 por ação, segundo o serviço Thomson Reuters I/B/E/S. A receita no período foi de 2,2 bilhões de dólares, informou o eBay, empresa com sede na Califórnia, o que se compara com expectativas de Wall Street de 2,14 bilhões.
Investidores têm buscado uma confirmação de que o eBay estaria vivendo uma retomada em sua divisão de leilões online, que vem passando por dificuldades, além de melhores resultados de tráfego e vendas positivas. Para o quarto trimestre, o eBay prevê um lucro ajustado de 0,38 a 0,40 dólar por ação. Já Wall Street espera 0,40 dólar por ação. As ações da empresa - que tiveram valorização de 79% desde janeiro - caíram para 23,20 dólares no pregão eletrônico, após terem fechado a sessão aos 24,92 dólares, 0,14 dólar a menos que ontem, no índice Nasdaq. (Agência Reuters)


Washington / EUA
Microsoft anuncia acordo com Twitter e Facebook
A Microsoft anunciou acordos com o serviço de microblogs Twitter e com a rede social Facebook para que as informações dessas duas ferramentas sejam disponibilizadas em tempo real no seu site de buscas, o Bing.com. Yusuf Mehdi, que dirige a divisão de audiência online da Microsoft, afirmou que dados do Twitter vão aparecer no Bing a partir de hoje, enquanto o acordo com o Facebook ainda não tem prazo para começar. O anúncio foi feito durante uma apresentação na conferência Web 2.0, em São Francisco, Califórnia (EUA). A Microsoft não revelou os termos financeiros dos dois acordos. A importância da busca em tempo real cresceu em meio à explosão de popularidade de serviços como o Twitter e o Facebook, que permitem que os usuários enviem mensagens curtas. Esse segmento surgiu como uma potencial área de crescimento para gigantes de busca na internet, que esperam que a busca em tempo real ajude a aumentar as propagandas online por permitir a publicação de anúncios que visam consumidores interessados em notícias de última hora e em assuntos "quentes". Há quem acredite que dados e buscas em tempo real podem se transformar em um mercado de bilhões de dólares. (Agência Dow Jones)

Da Redação - São Paulo / SP
Varejo online cresce 25% no Dia das Crianças




As vendas do varejo cresceram 25% na internet na temporada de Dia das Crianças, chegando a R$ 450 milhões, de acordo com levantamento da e-bit. O desempenho foi alavancado pelo crescimento do tíquete médio das compras dos consumidores, para R$ 339, devido principalmente à preferência dos jovens por produtos mais caros, o que também é favorecido pela possibilidade de comparação de preços e pelo parcelamento em até 12 vezes sem juros oferecido pela maior parte dos varejistas online. As categorias mais vendidas foram Informática e Telefonia Celular, com Eletrônicos também apresentando um desempenho significativo. (Fonte: Assessoria de imprensa do e-bit)


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


São Paulo / SP
Faleceu Samuel Britvin pioneiro do Transporte Rodoviário Internacional
No dia de ontem, na Clínica Adventista Belgrano, na Argentina, faleceu Samuel Britvin, (1929-2009) empresário do ramo dos transportes que teve atuação destacada entre os anos 1965-1983. Sendo um dos fundadores da ATIC (Asociación de Transportistas Internacionales de Carga), mais tarde substituída pela ATACI - junto com seu assessor de então Dr. Alfredo Vitolo, Samuel Britvin foi o primeiro transportador terrestre argentino a viajar desde Salta a São Paulo em apenas 7 dias, inaugurando assim o que se chamaria posteriormente Transporte Internacional de cargas por rodoviária.As transportadoras: Transportes APRA, Transportes Tunici, Independencia Transportes, El Corsario Rojo, Transportes Tomeo, Transportadora Coral, Transportadora Perola, Transportadora DM, entre outras, foram as primeiras a desbravar os caminhos nos diferentes países que hoje são conhecidos como o Mercosul.
Teve uma ativa vida empresarial na Bolívia, Brasil e Argentina, foi detido e colocado à disposição do poder executivo, durante a última ditadura militar encabeçada por Videla, sendo sequestrado e torturado por suposta "subversão econômica" junto com outros colegas como Antonio Sanchez, Carlos Rossati, Nestor Granucci, que participavam de outras empresas de transportes. A partir deste fato surgiu uma depressão permanente que desequilibrou sua vida, sendo seus filhos sua sustentação até hora de seu desaparecimento na tarde de ontem.
Atualmente o transporte internacional terrestre é uma atividade econômica muito importante no Mercosul, graças a ousadia de trilhar o desconhecido, o novo, o inovador de Samuel Britvin e de outros que a partir de Mendonza, Rosario, Buenos Aires, São Paulo e Porto Alegre, seguiram seu exemplo, existe hoje o protocolo 14 do Mercosul que regula as atividades do setor. Paso de los Libres na Argentina e Uruguaiana no Brasil, seguem mantendo postos de alfândega de importância para os dois países , e tendo os primeiros portos secos de importação e exportação que dá respaldo para esta atividade. (Agência PR Newswire)





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TELECOM & ENERGIA


São Paulo / SP
Net reverte prejuízo e anuncia lucro de R$ 246 milhões no 3º trimestre
A Net Serviços de Comunicação, maior operadora de TV a cabo do país, anunciou nesta quarta-feira lucro líquido de R$ 246 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 63 milhões apurado um ano antes. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação, na sigla em inglês) da companhia no período totalizou R$ 322 milhões, com avanço de 30% frente aos R$ 247 milhões apurados no mesmo período de 2008. A margem Ebitda da Net, por sua vez, cresceu um ponto percentual, para 27% no trimestre encerrado em setembro deste ano.
No período, a receita líquida da companhia alcançou R$ 1,195 bilhão, com crescimento de 26% ante os R$ 948 milhões registrados um ano antes. A alta, segundo a Net, foi puxada pela expansão da base de assinantes. Ao final de setembro, a dívida líquida da Net estava em R$ 1,03 bilhão, contra R$ 552 milhões no encerramento do terceiro trimestre do ano passado.
Em relatório que acompanha o balanço, a companhia destaca que a base de clientes de TV por assinatura totalizou 3,645 milhões no trimestre, com 25% de crescimento em relação a 2,923 milhões de clientes apresentado no terceiro trimestre de 2008. Nesse segmento, as adições líquidas totalizaram 166 mil clientes. A base de clientes de banda larga era de 2,790 milhões ao final do terceiro trimestre, 35% maior comparado a 2,059 milhão de clientes um ano antes. O número de linhas em serviço passou de 1,532 milhão no terceiro trimestre do ano passado para 2,489 milhões de linhas entre julho e setembro deste ano, um aumento de 63%. (Agência Reuters)





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MERCADO DE LUXO


Londres / Inglaterra
Mercado de bens de luxo se transfere para o Oriente
Em dezembro, a Christie's colocará a venda o "Vivid Pink", um diamante cor-de-rosa de cinco quilates com valor estimado entre US$ 5 milhões e US$ 7 milhões (R$ 8,6 milhões e R$ 12 milhões). Mas em vez de marcar a venda em Nova York ou Genebra, a famosa casa de leilões britânica escolheu Hong Kong. O papel da Ásia no mercado de bens de alto luxo está crescendo rapidamente, refletindo uma inclinação tectônica para o Oriente na balança mundial do poder aquisitivo - uma mudança que vem se anunciando há anos, mas que ganhou mais força com a recente crise econômica global. A Christie's e sua rival Sotheby's dizem que durante os últimos anos suas filiais asiáticas, no centro financeiro de Hong Kong, se tornaram um dos principais pontos para suas vendas de joias, gemas e vinhos milionários. Os asiáticos também se transformaram em grandes compradores de bens de alto luxo em suas casas de leilão em cidades como Londres, Nova York e Genebra.




A Rolls-Royce, que não tinha nenhuma concessionária na Ásia até 2003, recebeu 20 pedidos do seu novo carro Ghost, de US$ 250 mil (R$ 431 mil), logo depois de apresentá-lo em Hong Kong no mês passado, apesar dos impostos que efetivamente dobram o preço do veículo. Para a Christie's e outras empresas, transferir os leilões e os negócios para a Ásia é uma decisão calculada que reflete a mudança na base de consumidores.Em maio do ano passado, a Christie's vendeu o diamante Shizuka de 101 quilates em Hong Kong por US$ 6,2 milhões. Esta venda e a do diamante cor-de-rosa que será realizada em 1º de dezembro "são bons exemplos que mostram como esse mercado se tornou importante para os bens de luxo", disse Vickie Sek, chefe de joalheria da Christie's Ásia. "Ambas as gemas teriam sido oferecidas em Nova York ou Genebra há alguns anos atrás", disse ela.Atingidas pela crise financeira no ano passado, muitas economias mundiais estão com dificuldades para crescer. Bilionários da Rússia e do Oriente Médio estão sendo afetados pela baixa nos preços do petróleo. E os consumidores dos Estados Unidos, que costumavam ser uma grande potência de consumo, estão carregados de dívidas e deverão ser mais cautelosos ao abrirem suas carteiras por um bom tempo. "O consumidor norte-americano acabou vivendo além dos seus meios ao emprestar dinheiro em meio a uma bolha de ativos", disse Stephen Roach, presidente de operações do Morgan Stanley na Ásia, em um discurso em Hong Kong na semana passada. Como resultado, "os Estados Unidos estão em um dos primeiros estágios de uma contenção de gastos que durará anos".




Por outro lado, os gastos domésticos nas nações em desenvolvimento da Ásia devem aumentar à medida que o crescimento econômico, o aumento populacional e a melhora dos serviços de saúde a previdência reduzem a necessidade das famílias de guardar dinheiro para os tempos difíceis. O resultado é um reequilíbrio gradual na balança do poder aquisitivo mundial, que se inclina em direção às nações emergentes da Ásia - principalmente a China.




O Japão, estagnado em um longo declínio econômico, é a grande exceção da Ásia. Na semana passada, o estilista Yohji Yamamoto entrou com um pedido de proteção à falência, e a grife de moda italiana Gianni Versace anunciou que fecharia suas lojas no país.




Mas a China, a nação mais populosa do mundo, já se tornou o maior mercado para automóveis do mundo, tendo superado os Estados Unidos no começo deste ano. E o Credit Suisse previu, no mês passado, que a fatia da China no consumo mundial superará a dos Estados Unidos em 2020. A população de milionários da China ultrapassou a da Grã-Bretanha pela primeira vez no ano passado, de acordo com um estudo anual publicado pela Capgemini e Merril Lynch em junho. América do Norte, Japão e Alemanha juntos ainda respondem por cerca de 54% do total global, mas os autores do relatório também previram que a região Ásia-Pacífico superará a América do Norte em 2013.No mês passado, uma lista compilada pela Hurun Report, uma empresa de pesquisa e editora de Xangai, descobriu que o número de bilionários (em dólares) conhecidos na China havia aumentado para 130, acima dos 101 registrados em 2008. É claro que a mudança no consumo e na riqueza é lenta, e muito vai depender da velocidade com que os governantes asiáticos conseguirem melhorar as redes de seguridade social, estimulando assim os gastos domésticos e livrando suas economias da necessidade de exportar bens.




A China até agora só "engatinhou" nessa direção, disse Roach. Mesmo assim, a Ásia já presenciou um aumento massivo do número de indivíduos capazes de fazer gastos extravagantes nos venerados salões da Christie's e Sotheby's. Compradores dos leilões de outono da Sotheby's em Hong Kong neste mês desembolsaram US$ 7,9 milhões (R$ 13,6 milhões) em vinhos finos - bem acima dos US$ 6,1 milhões (R$ 10,5 milhões) estimados e acima dos US$ 6,4 milhões (R$ 11 milhões) levantados nas vendas de primavera em Hong Kong. Uma pintura do mestre chinês Sanyu superou com folga as expectativas, sendo vendida por US$ 4,7 milhões (R$ 8,1 milhões) para um comprador chinês que deu lances por telefone.E o leilão de joias da Sotheby's na última quarta-feira levantou mais de US$ 32,6 milhões (R$ 56,3 milhões), acima dos US$ 20 milhões (R$ 34,5 milhões) do ano passado. Um diamante redondo com lapidação de brilhante de 28,88 quilates, do tamanho de uma amêndoa, conseguiu US$ 4,7 milhões (R$ 8,1 milhões). E um "extravagante diamante azul intenso" foi vendido por US$ 5,6 milhões (R$ 9,6 milhões), pouco acima do preço recorde por quilate para um diamante desse tipo, conseguindo aplausos dos que estavam no salão.Apesar de alguns preços continuarem abaixo dos picos atingidos antes da crise, os resultados indicaram bons sinais para a temporada de vendas de outono da Christie's em dezembro, e revelaram a capacidade cada vez maior dos milionários da Ásia para comprar gemas de US$ 5 milhões (R$ 8,6 milhões), garrafas e vinhos que valem dezenas de milhares de dólares, e carros de um quarto de milhão.Em dezembro do ano passado, quando a redução de crédito desencadeada pelo colapso do Lehman Brothers estava em seu momento mais severo, a Christie's levantou US$ 33,5 milhões (R$ 57,8 milhões) em sua venda de joias em Hong Kong - mais do que qualquer outro leilão de joias realizado em outros lugares naquela temporada.




Em meados dos anos 90, os leilões de joias da Sotheby's em Hong Kong levantavam apenas 5% da renda total da casa de leilões nessa categoria, disse Terry Chu, chefe do departamento de joalheria da Sotheby's na Ásia. Por volta de 2000, essa fração havia subido para 20% a 25%. Em 2004, o leilão de joias da Sotheby's Hong Kong levantou US$ 47 milhões (R$ 81 milhões), ultrapassando o leilão de Genebra pela primeira vez. Desde então, os eventos em Hong Kong representam cerca de um terço do total todos os anos.




No mundo dos vinhos finos, os compradores asiáticos também ganharam a cena. Segundo a Christie's, os compradores asiáticos responderam por 61% do total de vendas em seus leilões de vinhos em Nova York, Londres e Hong Kong na primavera passada. Quatro anos antes, eles respondiam por apenas 7%.Os leilões de vinho da Christie's em Hong Kong, além disso, têm o maior preço médio por lote - quase três vezes o valor de Nova York ou Londres - porque a casa de leilões coloca apenas os vinhos vintage mais raros e caros para venda na cidade, diz David Elswood, chefe internacional de vinhos para a Christie's. E a grande maioria dos compradores asiáticos, diz ele, quer beber os vinhos que compra: "É muito mais pelo prestígio do que pelo investimento - não dá para você mostrar que tem um vinho sem abri-lo e bebê-lo". "As pessoas aqui na Ásia não se sentem constrangidas ao mostrar sua riqueza", concorda Colin Kenny, diretor regional da Rolls-Royce na Ásia-Pacífico.




A fabricante de carros de luxo vendeu apenas 1.212 carros no mundo todo no ano passado. Mais de 200 deles - cerca de 90% deles personalizados - foram para compradores da região da Ásia-Pacífico. Esse número não passava de um punhado em 2003. "Esperamos que essa porcentagem aumente nos próximos anos", diz Kelly. (Agência do International Herald Tribne – Edição Global do The New York Times)


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AGENDA – CURSOS E EVENTOS


São Paulo / SP
O presente e o futuro da economia brasileira
O VIII Seminário FEBRABAN será realizado dia 13 de novembro, no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo. O evento foi estruturado em duas partes. Na primeira, pela manhã, serão discutidos a crise financeira internacional, suas lições, impactos e desdobramentos do ponto de vista regulatório. Participarão desse debate representantes do governo, da academia - do Brasil e do exterior - e da área econômica dos principais bancos. Na segunda etapa, à tarde serão debatidos os cenários para a economia brasileira em 2010, ano da próxima sucessão presidencial. Para tratar desse assunto, foram convidados representantes das principais entidades setoriais do País (da indústria, comércio e agricultura). Também participarão integrantes dos mais importantes partidos políticos do País, que terão um importante papel na elaboração das políticas econômicas que deverão conduzir o Brasil nos próximos quatro anos.

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