I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 200 | Ano I

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Abraço, Kátya Desessards - editora-chefe


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Brasília/DF – Da redação
PIB brasileiro do 1º trimestre pode ter caído 3%
Os modelos de previsão do PIB - Produto Interno Bruto - utilizados pela equipe econômica indicam que o Brasil entrou em recessão no primeiro trimestre e o tombo da economia foi bem maior do que se esperava, entre 2% e 3% - é provável que fique mais perto dos 3%. Os números oficiais serão divulgados apenas no dia 9/6. Essas estimativas são baseadas tanto no comportamento da arrecadação de impostos quanto no desempenho do setor industrial, que apresentou queda de 7,9% nos três primeiros meses do ano, ante o último trimestre do ano passado. Os economistas costumam dizer que um país entra em recessão técnica quando apresenta queda no PIB por dois trimestres seguidos. Como o PIB brasileiro caiu 3,6% no último trimestre de 2008 e sofreu novo baque no primeiro trimestre de 2009, os técnicos consideram que estaríamos em recessão técnica, apesar de essa definição ser questionada.
O próprio governo já ensaia um discurso para tentar apagar da memória do mercado a má impressão causada pelo primeiro trimestre. “O ritmo de recuperação é muito mais forte do que se pode imaginar”, disse ao Estado um ministro, avaliando que a recessão (ou como se queira chamar as duas quedas seguidas no PIB) não passou de um soluço da economia. Os técnicos da equipe econômica, entretanto, não são tão otimistas quanto ao ritmo de recuperação. “A Bolsa de Valores está subindo sem que tenha ocorrido nenhum fato relevante, impulsionada pelo capital externo, que talvez tenha sido atraído pela queda dos juros”, diz um assessor econômico do governo.
Originalmente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, previa que a economia permaneceria estabilizada nos três primeiros meses de 2009. Extra oficialmente, entretanto, a piora dos indicadores econômicos levou os técnicos a estimar uma queda em torno de 1,5%. Mas os novos números que surgiram na semana passada apontam retração maior. Os piores resultados são previstos quando os técnicos utilizam os dados da arrecadação para estimar o que ocorreu na economia. A queda de receita indica redução de mais de 4% no nível de atividade em relação ao último trimestre de 2008. Os números extraídos do setor industrial indicam que, no mínimo, a queda do PIB chegaria a 1,9%. Ou seja, mesmo que o setor de serviços e a agricultura não tenham recuado no primeiro trimestre, ainda assim a economia teria queda de 1,9%.


São Paulo/SP
Com real mais forte, preço de viagens e importados deve ficar mais favorável
Com a valorização do real, importadoras e operadoras de turismo preveem preços mais favoráveis ao consumidor, mas afirmam que o novo patamar do câmbio será repassado lentamente para alguns produtos, especialmente eletrônicos, pois ainda há empresas com estoque elevado. Segundo a Braztoa, associação que representa operadoras de turismo, os preços estão muito mais baixos do que em dezembro, quando o dólar atingiu R$ 2,50. Na sexta-feira, dia 8/5, a moeda fechou em R$ 2,06.
Para a associação, as promoções de hotéis e companhias aéreas para compensar a fuga dos turistas dos EUA e da Europa, fizeram com que os preços abaixassem mesmo em dólar. Um pacote de viagem para a Argentina, segundo a associação, custava cerca de US$ 600 em setembro, hoje sai a partir de US$ 450. "As reservas novas no Brasil e no mundo cresceram 5% em março, ante março do ano passado. Isso foi resultado também das promoções no mundo todo", diz Eduardo Barbosa, presidente da associação.
Os preços dos vinhos também caíram, segundo a importadora Mistral. A companhia adota a cotação do dia como referência para os negócios e o presidente Ciro Lilla diz que o efeito da oscilação é automático. "Os vinhos estão mais baratos do que há um ou dois meses e mais caros do que há seis ou oito meses, quando o dólar era R$ 1,60".
Gastão Matos, consultor da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, diz que a valorização do real não deve chegar ao consumidor imediatamente. Antes de mudarem os preços, grandes magazines devem eliminar os estoques. O presidente da Abras - associação que representa os supermercados -, Sussumu Honda, concorda que a oscilação do câmbio não chegará ao consumidor a curto prazo. Ele explica que os contratos de importação, geralmente, adotam uma cotação média do dólar durante determinado período, o que elimina as distorções causadas pelos picos. "Assim como não houve repasse total da alta do dólar para o consumidor, provavelmente não haverá agora o repasse total da queda da moeda", afirma Honda.

São Paulo/SP – Da redação
Repsol anuncia sua terceira descoberta de hidrocarbonetos de 2009 no Brasil
A companhia petrolífera hispano-argentina Repsol YPF anunciou hoje o descobrimento de gás e condensado (petróleo associado ao gás) em águas pouco profundas da Bacia de Santos, o que representa o terceiro achado de hidrocarbonetos na região neste ano. A descoberta foi efetuada pelo consórcio integrado pela Repsol YPF, que atua como operador com participação de 40%; Petrobras (35%); Vale (12,5%) e Woodside (12,5%). O poço, denominado Panoramix, está situado na área BM-S-48, a 180 quilômetros do litoral do estado de São Paulo e em uma profundidade de 170 metros, informou a companhia petrolífera. Os testes realizados mostraram um caudal máximo de gás de 378,6 mil metros cúbicos ao dia (m3/d) e 1,570 mil barris diários de condensado em areias numa profundidade de entre 4,410 mil e 4,480 mil metros. A área onde se localiza a descoberta foi adquirida na sétima rodada de licitações realizada em 2005 pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em abril, a Repsol YPF confirmou às autoridades brasileiras a viabilidade econômica da descoberta do campo Piracucá, realizado em janeiro no bloco BM-S-7, em águas pouco profundas da Bacia de Santos. Também foi confirmada a descoberta do poço Iguaçu, no bloco BM-S-9, em águas profundas da Bacia de Santos, área na qual soma um total de seis achados. A companhia petrolífera lembrou que os projetos da Bacia de Santos são um dos dez pontos-chave de seu Plano Estratégico 2008-2012 e ressaltou que o grande potencial de exploração da região a transformou em uma das principais áreas de crescimento do grupo. A Repsol YPF é a primeira companhia estrangeira no Brasil por domínio de mineração exploratória off-shore (águas marítimas) nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo, com participações em 24 blocos, em 11 deles como companhia operadora, segundo a mesma fonte. (Colaboração: Agência Efe)

Washington/EUA
Relatório diz que remessas à América Latina cairão 7% em 2009
As remessas para a América Latina cairão 7% neste ano, até US$ 64 bilhões, segundo um novo relatório o qual mostra que 1 milhão de famílias da região deixarão de receber esses recursos. O estudo apresentado hoje, com o título de "Migração e remessas em tempos de recessão", destaca que o aumento do desemprego entre os latino-americanos que vivem fora de seus países, a queda em suas receitas, os menores fluxos migratórios e as deportações explicam a redução nos volumes de remessas. Segundo a análise de Manuel Orozco, do centro de estudos de Diálogo Interamericano, além das famílias que deixarão de receber remessas neste ano, há outros quatro milhões de lares que receberão em média 10% a menos de dinheiro do que em 2008.
O relatório lembra que a gravidade da crise nos EUA, epicentro da atual recessão global, tem um forte impacto sobre as remessas, já que 65% dos imigrantes latino-americanos residem nesse país. Além disso, 75% do dinheiro que chega à região vem de terras americanas. Apesar do hostil ambiente econômico, Natasha Bajuk, do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento -, disse durante a apresentação do relatório, que os imigrantes "fazem o que podem para cobrir as necessidades das famílias que deixaram para trás". Bajuk lembrou que são muitos os que estão recorrendo a suas economias para manter a ajuda estável.
A análise insiste em que a queda nos fluxos de remessas ameaça afetar duramente, países como República Dominicana, Haiti, Nicarágua e Paraguai. Cada um desses países depende muito da ajuda dos imigrantes, já que quase 60% da população tem um parente residente no exterior e a metade dessas famílias recebe dinheiro vindo de fora. Em El Salvador e Nicarágua, as remessas representam cerca de 18% do PIB - Produto Interno Bruto - desse país. No Haiti, essa percentagem chega a 30%. Na República Dominicana, passa dos 7%.
As conclusões do relatório coincidem com as de outros estudos anteriores. Assim, o BID previu em março que as remessas enviadas pelos emigrantes a seus países de origem na América Latina, cairão em 2009 pela primeira vez em nove anos por causa da crise. O Banco não calculou o possível tamanho da queda, mas explicou que a tendência começou a ser percebida no último trimestre de 2008, quando os envios caíram 2%, e se acelerou em janeiro deste ano, com uma redução prevista de entre 11% e 13%, segundo as estimativas iniciais.
No conjunto de 2008, os trabalhadores latino-americanos residentes em outras partes do mundo, enviaram US$ 69,2 bilhões a seus países de origem, segundo os dados do BID, o que representou aumento de apenas 0,9% frente ao ano anterior. O relatório elaborado por Orozco propõe várias fórmulas para suavizar o impacto da queda nas remessas. Uma de suas sugestões é motivar o investimento dos imigrantes em seus países de origem.
O estudo também sugere que as autoridades se esforcem mais para canalizar as remessas para o setor financeiro. Segundo a análise, as pessoas que recebem ajuda de seus familiares no exterior economizam ao redor de 10% das remessas, o que equivale a mais de US$ 1 mil. O valor dessas economias "é limitado", indica a análise, já que muitas dessas pessoas sequer têm acesso a contas bancárias. Orozco aponta para a necessidade de opções que permitam uma melhor capitalização das economias por meio de instrumentos financeiros que ofereçam uma rentabilidade maior do que pôr o dinheiro "debaixo do colchão". (Agência Efe)


Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Petrobras divulga hoje o balanço do 1º trimestre
O diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da Petrobras, Almir Barbaça, divulga nesta segunda-feira, dia 11/5, o resultado financeiro da companhia relativo ao primeiro trimestre do ano. A entrevista coletiva será na sede da Petrobras, no centro do Rio, depois do fechamento dos pregões nos países onde a empresa possui ações em bolsa. Na divulgação do balanço financeiro da estatal relativo ao último trimestre do ano passado e ao fechamento do resultado de 2008, houve suspeita de vazamento de informações para o mercado antes do fechamento da Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo -, o que levou a empresa a instituir uma comissão pra apurar o fato. As investigações, no entanto, não levaram aos autores do vazamento, mas levaram a Petrobras a reformular o sistema interno de apuração dos resultados. Em 2008, a Petrobras fechou o ano com um lucro líquido recorde de R$ 32,988 bilhões, com aumento de 53% em relação ao lucro de R$ 25,512 bilhões de 2007. (Colaboração: Agência Brasil)

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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo/SP
IPC-Fipe sobe para 0,34% na primeira prévia do mês
O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - registrou variação de 0,34% na primeira quadrissemana de maio, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O indicador, que mede a inflação na cidade de São Paulo, ficou acima do IPC fechado de abril (0,31%) e dentro das expectativas do mercado, que iam de 0,26% a 0,35%, com mediana de 0,29%, segundo a Agência Estado.
Três grupos apresentaram ligeira elevação entre abril e a primeira prévia de maio:
Educação (de 0,02% para 0,05%), Transportes (de -0,02% para 0,01%) e Saúde (de 1,86% para 1,87%). Em Despesas Pessoais a alta foi mais expressiva, de 1,92% para 2,47%. O grupo Vestuário recuou de 0,41% para 0,35%. A deflação teve leve desaceleração em Habitação (de -0,04% para -0,02%), mas avançou no segmento Alimentação (de -0,26% para -0,47%).
Veja como ficaram os grupos que compõem o IPC:
Habitação: -0,02%
Alimentação: -0,47%
Transportes: 0,01%
Despesas Pessoais: 2,47%
Saúde: 1,87%
Vestuário: 0,35%
Educação: 0,05%
Índice Geral: 0,34%


RESUMO DA SEMANA de 4 a 8 de maio de 2009
IPC-S de 7 de maio de 2009 apresentou variação de 0,57%
O IPC-S de 7/5/2009 apresentou variação de 0,57%, taxa 0,10 ponto percentual (p.p.) acima da apurada com base na coleta encerrada em 30/4. Nesta apuração, cinco dos sete grupos componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação, cujos principais destaques foram: Despesas Diversas (2,43% para 3,53%) e Habitação (0,28% para 0,39%). Para estas classes de despesa, as principais contribuições para a aceleração partiram dos itens: Cigarros (7,48% para 10,97%) e Taxa de Água e Esgoto Residencial (0,16% para 0,77%).

IGP-DI variou 0,04%, em abril
O IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - variou 0,04%, em abril, taxa superior à registrada em março, de -0,84%. Os componentes do IGP-DI apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de março para abril: IPA, de -1,46% para -0,10%, IPC, de 0,61% para 0,47%, e INCC, de -0,25% para -0,04%.

IPC-C1 registrou variação de 0,73%
O IPC-C1 - Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 -, calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos mensais, registrou variação de 0,73%. Com este resultado, o IPC-C1 acumula alta de 6,27% nos últimos 12 meses, superando o IPC-BR, cuja taxa no mesmo período subiu 6,05%.

IPC-S de 30 de abril de 2009 apresentou variação de 0,47%
O IPC-S de 30/4/2009 apresentou variação de 0,47%, taxa 0,11 ponto percentual (p.p.) abaixo da apurada com base na coleta encerrada em 22/4.


ECONOMIA NACIONAL

Dólar Comercial
Cotações de fechamento da PTAX
Data R$/US$
04/05 2,1369
05/05 2,1476
06/05 2,1213
07/05 2,0984
08/05 2,0800 (Cotação de 11h)
Fonte: BACEN

Produção industrial avança em oito das 14 regiões, em março
Em março, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente, mostraram crescimento frente a fevereiro em oito das 14 regiões pesquisadas, com destaque para RJ (5,4%), PE (5,1%) e MG (3,4%). PA e CE (ambos com 1,5%) e SP (1,0%) completam o conjunto de locais com taxas acima da média nacional (0,7%). SC (0,3%), Nordeste (0,1%), AM e BA (ambos com 0,0%) praticamente repetiram o patamar do mês anterior. Mostraram recuo na produção ES (-4,2%), PR (-2,3%), GO (-1,1%) e RS (-0,9%). Na comparação março 09/março 08, houve queda da produção em 13 das 14 regiões. Paraná, com expansão de 4,1%, foi o único local que apontou taxa positiva, impulsionada pelo desempenho do setor de edição e impressão.


Setor Externo
Em abril as exportações tiveram maior média diária
No mês de abril as exportações somaram US$ 12,322 bilhões e tiveram a maior média diária em 2009, de US$ 616,1 milhões. Os números foram divulgados na última segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Sobre abril de 2008, as exportações recuaram 8,0% e, em relação a março de 2009 registraram crescimento de 14,8%, pela média diária. As importações, no mês, totalizaram US$ 8,610 bilhões, apresentando retração de 26,6% sobre abril de 2008 e de -5,6% em relação a março de 2009, pela média diária. No mês, a corrente de comércio alcançou US$ 20,932 bilhões. Sobre igual período do ano anterior, a diminuição da
corrente de comércio foi de 16,7%; entretanto em relação a março de 2009 foi registrado crescimento de 5,4%, pela média diária. O saldo comercial de abril totalizou US$ 3,712 bilhões, valor superior ao registrado em abril de 2008 (US$ 1,737 bilhão).


Agropecuária
Safra de grãos deve atingir 136,0 milhões de toneladas em 2009
De acordo com o LSPA - Levantamento Sistemático da Produção Agrícola -, realizado pelo IBGE, a quarta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) para 2009 indica uma produção da ordem de 136,0 milhões de toneladas, inferior em 6,8% à obtida em 2008 (146,0 milhões de toneladas). A área a ser colhida de 47,3 milhões de hectares apresenta comparativamente, em termos absolutos, acréscimos de 125.749 hectares na área colhida do ano passado e 21.234 hectares na área do mês anterior. As três principais culturas, soja, milho e arroz, que respondem por 81,5% da área plantada apresentam, em relação ao ano anterior, uma variação de +1,7%,-3,6% e +2,6%, respectivamente.


Economia Internacional
Taxa de desemprego nos EUA sobe para 8,9% em abril
O Departamento de Trabalho norte-americano divulgou na sexta-feira, dia 8/5, os números mais recentes do desemprego nos EUA. De acordo o Departamento, a economia dos EUA eliminou 539 mil empregos em abril, o que determina o menor corte em seis meses, com a ajuda das contratações temporárias do governo norte-americano. Apesar do corte ter sido o menor dos últimos seis meses, ainda assim a taxa de desemprego nos EUA subiu para 8,9% em abril, se tornando a mais elevada desde setembro de 1983. Em março, a taxa de desemprego estava em 8,5%. A taxa ficou em linha ao previsto.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

HOJE – Nas Bolsas da Ásia
Tóquio fecha com alta de 0,2%, apesar da Toyota
A Bolsa de Tóquio fechou em alta, ajudada pelas ações financeiras e de companhias líderes específicas, com boas indicações para compra. Com isso, a bolsa superou o forte impacto da projeção de resultados ruins por parte da Toyota Motor.
- O índice Nikkei 225 subiu 19,15 pontos, ou 0,2%, e fechou aos 9.451,98 pontos. Depois de atingir a máxima intraday de 9.500 pontos, o índice passou a oscilar entre a alta e a baixa
Análise - O nível de resistência ao redor dos 9.500 pontos pode continuar no curto prazo, disse Tsuyoshi Kawata, estrategista sênior da corretora Nikko Cordial. "O mercado recentemente foi um pouco além do razoável na precificação das esperanças de uma recuperação econômica", afirmou. "Agora que os resultados reais saíram, as ações parecem sobrevalorizadas", acrescentou Kawata, apontando a influência moderadora da Toyota. As ações das instituições financeiras subiram novamente depois da alta de suas rivais dos EUA na sexta-feira. Os ganhos no setor financeiro foram apagados pelas fortes baixas entre as ações das montadoras e de outras ações ligadas ao setor automotivo. Os papéis das fabricantes de autopeças, especialmente das subsidiárias da Toyota, também caíram fortemente.

- Hong Kong - O índice Hang Seng da Bolsa de Valores de Hong Kong fechou em baixa de 301,92 pontos (1,74%), aos 17.087,95.


Resultados até às 7h08min (horário de Brasília/DF):
- Kuala Lumpur - O indicador composto KLCI da Bolsa de Valores de Kuala Lumpur, na Malásia, abriu em leve alta de 2,07 pontos (0,20%), aos 1.028,65.
- Manila - O seletivo PSEI da Bolsa de Valores de Manila, nas Filipinas, abriu em alta de 30,68 pontos (1,37%), aos 2.272,66.
- Jacarta - O indicador composto JKSE da Bolsa de Valores de Jacarta, na Indonésia, abriu em alta de 20,20 pontos (1,08%), aos 1.882,73.
- Bangcoc - O índice SET da Bolsa de Valores de Bangcoc, na Tailândia, abriu em alta de 4,05 pontos (0,77%), aos 531,77.
- Cingapura - O índice Straits Times da Bolsa de Valores de Cingapura abriu em baixa de 14,02 pontos (0,63%), aos 2.224,19.


Seul/Coreia do Sul
Mercado coreano está confiante em fechar em breve TLC com a UE
A Coreia do Sul se mostrou hoje confiante em fechar o Tratado de Livre-Comércio (TLC) com a União Europeia (UE) de cara à cúpula bilateral da próxima semana em Seul, embora ainda restem temas importantes para esplorar, informou a agência "Yonhap". Em uma conferência em Seul, o ministro do Comércio sul-coreano, Kim Jong-hoon, disse que as negociações entre UE e Coreia do Sul estão em "fase final" e espera um "aterrissagem suave" das mesmas.No entanto, o ministro sul-coreano disse que a última fase das negociações sempre é mais sensível e se mostrou prudente na hora de prever se se pode fechar o tratado na próxima semana no marco da cúpula entre Coreia do Sul e a Presidência tcheca de turno da UE. Coreia do Sul e UE chegaram em março em Seul a um "acordo provisório" em quase todos os aspectos das negociações para o TLC que negociaram há dois anos. Em 2007, o comércio entre Coreia do Sul e UE movimentou US$ 93,070 bilhões e alguns estudos asseguram que esse volume poderia aumentar em 40% após a ratificação do TLC.


HOJE – Nas Bolsas da Europa
- Londres - O índice principal FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa de 10,8 pontos (0,24%), aos 4.451,3.
- Madri - O índice principal Ibex-35 da Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa de 29 pontos (0,38%), aos 9.378.
- Frankfurt - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa de 9,69 pontos (0,20%), aos 4.904,21. O euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt ao câmbio de US$ 1,3645, frente a US$ 1,3485 da sexta-feira. O Banco Central Europeu (BCE) estabeleceu na sexta-feira o câmbio de referência do euro em US$ 1,3425.
- Paris - O índice de referência CAC-40 da Bolsa de Valores de Paris abriu estável aos 3.312,65 pontos.
- Roma - O índice S&P/MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu em alta de 0,52%,aos 20.615 pontos. O índice geral Mibtel subiu 0,25%, para 16.123 pontos.



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MERCADO FINANCEIRO


Buenos Aires/Argentina
Brasil e Argentina firmam acordo para criar Banco do Sul
Os ministros de Economia de sete países sul-americanos, entre eles o Brasil, firmaram hoje, em Buenos Aires, o acordo definitivo para criar o Banco do Sul. O encontro também serviu para que a Argentina e Brasil fechassem um acordo para a elaboração de um sistema de reforço de suas reservas em moeda estrangeira diante da crise global. "Fechamos todos os pontos pendentes", anunciou o responsável pela pasta de Economia da Argentina, Carlos Fernández, em entrevista coletiva concedida junto com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Os dois ministros concordaram que o acordo de Buenos Aires foi a melhor resposta à crise global, motivo pelo qual defenderam que o Banco do Sul inicie suas atividades "o mais rápido possível", como disse o argentino, para conseguir "a integração financeira", segundo Mantega. Fernández esclareceu que agora falta uma revisão técnica dos estatutos da entidade financeira regional e que sua criação seja aprovada pelos Parlamentos dos sete países fundadores - além de Brasil e Argentina, são eles Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Os ministros também anunciaram um acordo pelo qual Brasil e Argentina farão uma troca de divisas em moeda local no valor de US$ 1,5 bilhão, por meio do qual pretendem reforçar seus sistemas monetários em caso de emergência.
O Brasil é um dos 15 países que assinou acordos similares com o Fed - Federal Reserve - e, segundo Mantega, o País está disposto a firmar pactos do mesmo porte com o resto dos sul-americanos. "Estes créditos recíprocos podem ser usados como tais ou podem ser mantidos como reserva monetária, como fez o Brasil quando recebeu US$ 30 bilhões do Fed", explicou. O ministro deu a entender que os fundos intercambiados com a Argentina serão "de livre disponibilidade", ou seja, que poderão ser usados para reforçar as reservas monetárias ou com fins financeiros. Fernández relatou que o início do acordo monetário com o Brasil, no mecanismo chamado "swap de moedas", será analisado por técnicos dos dois países na semana que vem. Segundo Mantega, Brasil e Argentina estão se "reforçando mutuamente" devido ao fato de que a crise global diminuiu o acesso ao crédito para as nações em desenvolvimento. (Agência Estado)

Roma/Itália
Bancos italianos passam em teste de estresse
Os principais bancos italianos não precisam de novas injeções de capital, pois teriam passado em um teste de estresse secreto aplicado por uma grande companhia internacional, de acordo com informação do jornal Sole 24 Ore. Segundo as informações, os bancos testados foram o Unicredit, Intesa Sanpaolo, Banca Monte dei Paschi di Siena, Banco Popolare, UBI Banca e Banca Popolare di Milano. (Agência da Dow Jones)

Tóquio/Japão
Citigroup lista possíveis compradores da Nikko Asset
O Citigroup listou algumas empresas, incluindo a SMFG - Sumitomo Mitsui Financial Group - e a Nomura Holdings, como potenciais compradores para seu braço de gestão de recursos no Japão, informou no sábado, dia 9/5, a emissora japonesa NHK. Ela noticiou que cerca de dez companhias participaram da disputa inicial para a Nikko Asset Management em 1/5. O Citigroup notificou as empresas que foram selecionadas para a segunda rodada de negociações. A seleção final pode ser feita no próximo mês, informou a NHK. A Nikko Asset possui cerca de 9 trilhões de ienes em recursos gerenciados. O Sumitomo anunciou no dia 1/5 que comprará a corretora japonesa do Citigroup por US$ 5,9 bilhões, mas o negócio não incluía a Nikko Asset Management.

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INDÚSTRIA


São Paulo/SP – Da redação
Cosan participa da APAS 2009 com duas marcas
O Grupo Cosan participará do 25º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, uma das maiores feiras de varejo, com as marcas União e Da Barra. O evento da Apas - Associação Paulista de Supermercados - será realizado de 18/5 a 21/5, na Expo Center Norte, em São Paulo/SP. A marca União vai apresentar novas embalagens e terá um espaço para degustação de receitas que usam a versão Light do açúcar, entre outros produtos da linha. O União Light reduz pela metade a quantidade de açúcar utilizada. Já a marca Da Barra apresentará um portfólio variado, com achocolatados, misturas para bolo e bolinho de chuva, refresco em pó, gelatinas, pudins e amido de milho, todos voltados para o varejo e food service. A marca vai destacar lançamentos lácteos, com o Leite Condensado, o creme de leite e o achocolatado líquido. “A APAS tornou-se a feira mais representativa do setor varejista dentro do cenário nacional, e esta edição do evento tem um significado especial, por se tratar do momento em que a Cosan fortalece sua participação no varejo e consolida sua liderança dentro do segmento, tanto no mercado de consumo doméstico quanto em produção”, afirma o diretor comercial da empresa, Nelson Putti. O Grupo Cosan possui 23 usinas, quatro refinarias e dois terminais portuários. A empresa também atua no segmento de distribuição de combustíveis. Com capacidade de moagem de cana de aproximadamente 60 milhões de toneladas por safra, a Cosan é uma das grandes companhias do mercado sucroenergético brasileiro.

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Petrobras irá investir US$ 5 bilhões em etanol e biodiesel até 2013
Miguel Rosseto, novo presidente da Petrobras Biocombustível, disse que a subsidiária da Petrobras vai definir, no prazo de dois a três meses, o projeto para a construção de uma nova fábrica de biodiesel, com investimento previsto de cerca de R$ 100 milhões e capacidade de produção de até 150 milhões de litros do combustível por ano. A meta é destinar R$ 5 bilhões em investimentos diretos na produção de biodiesel e etanol até 2013. "Nos próximos dois a três meses nós teremos a definição sobre a fábrica porque o nosso objetivo é assegurar a execução destes investimentos ainda no ano de 2009", afirma Rosseto. "A quarta fábrica é uma unidade condicionada para processar até 120 mil toneladas ano de matéria-prima, o que deverá gerar uma produção de cerca de 140 a 150 milhões de litros de biodiesel por ano", acrescentou. Rosseto disse, ainda, que a empresa trabalha para expandir a capacidade de produção das três unidades já existentes e que para isto investirá cerca de R$ 50 a 60 milhões. "Nós vamos investir um total de cerca de R$ 200 milhões na área de biodiesel este ano. E, além da nova fábrica, vamos consolidar as três unidades de biodiesel já existente", afirma Rosseto. Segundo o presidente da Petrobras Biocombusítvel, a meta é passar a produzir 250 milhões de litros de biodiesel nas três unidades. "Vamos dobrar a produção de Candeias/BA e ampliar as unidades de Quixadá/CE e Montes Claro/MG. Além disso, vamos transformar as unidades experimentais em comerciais. O que vai ampliar em mais de 150 milhões de litros de biodiesel por ano a capacidade de produção", disse Rosseto. O objetivo da empresa é chegar em 2013 produzindo cerca de 700 milhões de litros de biocombustível por ano. Rosseto disse ainda, que a empresa, que opera hoje com a soja e o algodão na produção de biodiesel, já está condicionando as unidades para operar com girassol, dendê e sebo bovino.
Etanol - Vinte e cinco usinas de São Paulo e Mato Grosso do Sul estão juntando forças para vender seu etanol, reduzir custos e adquirir um maior poder de barganha em relação à determinação dos preços. A nova empresa, Brasil EBC, também vai reunir e distribuir informações sobre as condições de mercado para ajudar os associados a conseguirem o melhor acordo no momento da venda. "Queremos reunir informação para ajudar as usinas a tomarem as melhores decisões comerciais. Os preços do etanol se depreciaram nos últimos três anos", disse Fernando Perri, coordenador do EBC.


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AGRONEGÓCIOS


Curitiba/PR
Brasil não tem controle sobre milho transgênico
Produtores do Paraná dizem não ter estrutura para colher, transportar e estocar a primeira safra de milho transgênico do Brasil, de maneira que ela fique segregada da produção convencional. A decisão de não separar os tipos de cultivo amplia o descontrole em relação ao uso de produtos modificados geneticamente na indústria de alimentos. A soja transgênica, dizem os produtores, já está quase toda misturada à convencional. A Lei de Biossegurança exige a fiscalização de todos esses processos, o que não ocorre. Responsável por esse controle, o Ministério da Agricultura afirma que ele é feito; os produtores negam. A situação fere o direito dos consumidores de saber o que consomem e pode dificultar as exportações de produtos agrícolas. (Agência Brasil)

Brasília/DF – Da redação
Renda de produtor rural deve crescer até R$ 12 bilhões no ano
A alta recente dos preços dos produtos agrícolas deve injetar pelo menos R$ 6 bilhões de renda no campo neste ano, segundo os cálculos do Ministério da Agricultura. Consultorias privadas preveem um acréscimo de até R$ 12 bilhões na receita em relação às previsões iniciais, que apontavam queda de 7%. Nos últimos 30 dias, as cotações de soja, algodão e açúcar, por exemplo, subiram 13%, 22%, 18%, respectivamente, nas Bolsas internacionais. A recuperação de preços trouxe de volta otimismo ao campo e abriu perspectivas mais favoráveis para o plantio da próxima safra. Em setembro, com o agravamento da crise financeira, os preços das commodities desabaram e as projeções da receita agrícola para este ano também. O Ministério da Agricultura chegou a projetar no início do ano, que a renda das lavouras poderia chegar a R$ 150 bilhões em 2009. Agora, prevê que a receita atinja R$ 156 bilhões, resultado apenas 3% menor do que o obtido em 2008 revela um estudo do Ministério da Agricultura a que o Estado teve acesso e será divulgado amanhã. "A tendência é de que a renda agrícola de 2009 não sofra uma queda tão grande quanto se previa inicialmente e possa até se igualar a do ano passado, que foi recorde", afirma o coordenador-geral de Planejamento do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques. Em 2008, a renda de 20 produtos agrícolas somou R$ 161,1 bilhões. O que está puxando para cima a receita são os preços, diz. Ele observa que os dados da receita de abril refletem apenas parcialmente esse movimento porque as cotações consideradas são as de março e a escalada das commodities ganhou força em abril.

San José/Costa Rica
Google, IICA e CATIE promovem conhecimento agrícola
O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura o Centro Agronômico Tropical de Pesquisa e Ensino e o Google firmam acordo para divulgação de publicações do acervo do IICA. O acordo permite que a população mundial tenha o acesso a cerca de 9 mil livros sobre agricultura e pretende compartilhar conhecimento e informação sobre a agricultura, área que para o IICA necessita de revalorização. As publicações fazem parte da Biblioteca Venezuela, na Sede Central do IICA, e da Biblioteca Comemorativa Orton, no campus do CATIE, ambas em Costa Rica. A coleção reúne conhecimentos em temas como Política Agrícola e Florestal, Comercialização Agropecuária, Sanidade e Inocuidade dos Alimentos, Tecnologia e Inovação Agropecuária e Agroflorestal, Promoção do Ambiente e Manejo de Recursos Naturais, entre outros. Os documentos correspondem a materiais originais e únicos, em muitos casos, conservados desde 1942. O IICA enviou ao Google cerca de 3 mil livros, em 2007. O Instituto disponibilizou mais 6 mil exemplares, em 2008 e durante os primeiros meses de 2009, o IICA enviou 12 mil livros.
Parceira Google e IICA - O IICA é o primeiro sócio da Google na América Latina a digitalizar seu arquivo histórico, um dos maiores da região. A partir de 2006, o SIDALC - Serviço de Informação Agropecuário das Américas - incluiu um campo de busca em suas bases de dados. Por este motivo, a procura por informações sobre agricultura no site
www.sidalc.net, aumentou, segundo o chefe de documentação e publicação do IICA, Federico Sancho. “Passamos de três mil por mês para 20 e 40 mil visitas diárias”, conta. Segundo o gerente de Sócios Estratégicos da Google, Mark Nelson, incorporar o acervo do IICA oferece informações relevantes na busca de novos usuários. “Trabalhar com o IICA permite-nos atingir nosso objetivo primordial, que consiste em organizar a informação mundial para que resulte universalmente acessível e útil”, ressaltou. Para o Diretor de pós-graduação do CATIE, Glen Galloway, é uma “fonte de orgulho unir os esforços da Biblioteca Orton com uma companhia como a Google”. “Se todas as instituições que geram informações de qualidade se preocupassem em organizar suas bibliotecas e divulgassem-nas na rede, o mundo teria uma quantidade inimaginável de conhecimento que faria diferença entre os que defendem que a informação é poder”, concluiu Sancho. (Agência Efe)


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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo/SP
Brasil sobe para 5º lugar no ranking de vendas de carros
O Brasil está no grupo de países que ganhou posições no ranking mundial do setor automotivo em 2008. Passou de 7º a 6º maior produtor, posição que já havia alcançado na metade do ano e conseguiu segurar mesmo com a queda brusca nos negócios no último trimestre, por causa da crise. Em vendas internas, o pulo foi ainda maior. Com 2,82 milhões de veículos, saiu da oitava para a quinta colocação, desbancando Reino Unido, Itália e França. A produção brasileira encerrou 2008 em 3,22 milhões de unidades, atrás de Japão (11,5 milhões), China (9,3 milhões), EUA (8,7 milhões), Alemanha (6 milhões) e Coreia do Sul (3,8 milhões). Neste ano, de janeiro a março, o País mantinha-se no quinto lugar, com 668 mil veículos vendidos. Incluindo dados de abril, o mercado brasileiro soma vendas de 902,6 mil veículos, apenas 0,7% menos do que em igual período de 2008, quando não havia crise. Já a produção caiu 16,4%, para 916,2 mil veículos, pois o País enfrenta problemas similares aos de outros países: as exportações estão desabando. Nos quatro meses deste ano, foram reduzidas à metade. O presidente da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores -, Jackson Schneider, acredita que esse quadro pode atrapalhar os planos das montadoras nacionais de atingirem em 2013, produção de 5 milhões de veículos, ano em que a capacidade produtiva estaria próxima a 6 milhões de unidades. “É cedo para dizer se a meta será alcançada, pois um bom pedaço dependia das exportações”. (Agência Estado)

Frankfurt/Alemanha
Porsche deve ter 50% de nova empresa com Volkswagen
As famílias que controlam a fabricante de carros esportivos Porsche teriam cerca de metade da nova companhia que seria formada com a fusão da Porsche com a Volkswagen, de acordo com matéria que será publicada na edição de segunda-feira da revista Der Spiegel. De acordo com a matéria, as famílias controladoras Porsche e Piech teriam entre 45% e 55% da nova empresa, citando um plano apresentado para as famílias pelo presidente executivo da Porsche, Wendelin Wiedeking. O estado da Baixa Saxônia deteria entre 21% a 25% do controle da companhia que seria criada com a fusão. Outra publicação, a revista Focus, em sua edição de segunda, diz que o estado da Baixa Saxônia em conjunto com outro investidor, possivelmente o Emir de Qatar, controlariam 50% da empresa, enquanto a outra metade ficaria nas mãos das famílias Porsche e Piech. A sede da nova companhia ficaria na Baixa Saxônia, na atual sede da Volkswagen em Wolfsburg ou em Hannover. (Agência da Dow Jones)


São Paulo/SP
Xangai vai desbancar Detroit e será capital do automóvel
A mudança de sócios da Chrysler e a disputa por pedaços da General Motors, dois ícones da indústria automobilística americana, tem um peso mais do que simbólico. São sinais de uma grande mudança no jogo de forças da indústria automobilística global. Países de periferia passarão ao centro do mapa das montadoras. Marcas poderosas, que dominaram o mercado por um século, estão cedendo espaço para novos competidores, alguns deles pouco conhecidos fora de seus países de origem.
Os EUA, líder mundial da produção de carros por décadas, já perderam o posto para o Japão, que ficará por pouco tempo no topo. Este ano, pela primeira vez, a China deve ocupar o posto. No lugar de Detroit, Xangai será a nova capital do automóvel. É na maior cidade chinesa que estão as fabricantes que ajudaram o País a aumentar em 1,6% a produção no primeiro trimestre (2,56 milhões de veículos), enquanto nos EUA as vendas despencaram 53,3% (1,17 milhão de unidades) e na Alemanha, 34,8% (1,06 milhão). No Japão, a queda foi de 49% só no primeiro bimestre (1,05 milhão de unidades), segundo dados tabulados pela Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.
O jogo entre as fabricantes é feroz. Grupos americanos como a gigante GM vão encolher, enquanto algumas européias, como Volkswagen e Fiat, vão se sobressair, assim como marcas chinesas até pouco tempo desconhecidas pelo consumidor ocidental. Há um importante movimento na China entre as mais de dez fabricantes locais, de se unirem em um ou dois grupos para criar uma marca internacional.
Levantamento feito pela consultoria Jato do Brasil Informações Automotivas, a pedido do Estado, mostra que a GM aparece em sexto lugar no ranking mundial de vendas no primeiro trimestre. A Toyota está em primeiro, mas como enfrenta dificuldades no Japão e nos EUA, seus maiores mercados, pode ser desbancada pela Volkswagen, que acaba de unir-se à Porsche e juntas administrarão dez marcas. O grupo é um dos poucos que está crescendo e já aparece como segunda maior no primeiro trimestre. A Fiat está na oitava posição, mas desponta como uma das favoritas ao pódio após a aquisição de ações da Chrysler e, possivelmente, da Opel, braço da GM na Europa. Com apoio do Brasil, seu principal mercado fora da Itália, a Fiat pode atingir produção anual de cerca de 5 milhões de veículos. (Agência Estado)


Seul/Coreia do Sul
Hyundai migra produção de carros da Índia para Europa
A unidade indiana da empresa automobilística Hyundai Motor Co., da Coreia do Sul, deverá mudar a maior parte da produção de seu modelo i20 para a Europa em função de problemas trabalhistas em sua fábrica. A Hyundai Motor India produz cerca de 120 mil unidades de i20 por ano em suas fábricas perto da cidade de Chennai. Deste total, cerca de 70 mil unidades são exportadas para a Europa anualmente. Segundo o porta-voz da empresa, Rajiv Mitra, a mudança na produção será feita a partir do próximo trimestre, em função também, de benefícios fiscais que a Hyundai conseguiu na Europa. A mudança será feita para a Turquia, República Tcheca ou Eslováquia. (Agência da Dow Jones)

Tata precisa de 1 bilhão de libras para salvar Jaguar
O conglomerado indiano Tata está procurando levantar 1 bilhão de libras esterlinas até setembro, para sustentar as operações da empresa automobilística Jaguar Land Rover sem ajuda estatal, segundo informação do jornal The Guardian, que não citou a fonte das informações. Segundo o jornal, a Tata contratou o Citigroup para encontrar bancos que queiram subscrever parte do empréstimo de 340 milhões de libras garantido pelo Banco de Investimento Europeu. A companhia indiana também considera entrar no mercado de títulos para assegurar o financiamento de curto prazo de 1 bilhão de libras. (Agência da Dow Jones)

Tóquio/Japão
Mitsubishi comprará US$ 600 milhões em ações do Morgan Stanley-mídia
O Mitsubishi UFJ Financial Group, maior banco do Japão e que investiu US$ 9 bilhões no Morgan Stanley no ano passado, vai adquirir US$ 600 milhões de novas ações ordinárias do Banco norte-americano, via troca com ações preferenciais que havia comprado, informou no sábado, dia 9/5, a imprensa japonesa. O acordo, que não envolve fundos adicionais do MUFG, dará ao grupo uma fatia de cerca de 2% dos direitos de voto do Morgan, informou o diário Nikkei e a agência de notícias Kyodo. O Morgan Stanley anunciou na sexta-feira, dia 8/5, que vai levantar até US$ 8 bilhões em capital, metade em novas ações e o restante em papéis de dívida. O MUFG não foi imediatamente encontrado para comentar. (Agência Reuters)



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VAREJO & CONSUMO


Londres/Inglaterra
Vendas no varejo europeu têm queda recorde em março - As vendas no varejo dos 16 países que usam o euro como moeda caíram 4,2% em março, na comparação do mesmo período do ano passado, no maior declínio da série histórica, iniciada em 2000. Em relação a fevereiro, a queda foi de 0,6%, de acordo com a agência de estatísticas Eurostat. Em relação a fevereiro, as vendas diminuíram 0,6%. As vendas de alimentos, bebidas e tabaco tiveram queda recorde de 5,2% em março, na comparação anual, após declínio de 3,4% em fevereiro. O dado pode refletir o efeito calendário, com Páscoa em abril em 2009. Em relação a fevereiro, as vendas de alimentos, bebidas e tabaco caíram 1,4%. (Agência Efe)


São Paulo/SP – Da redação
Inadimplência em cartão de crédito chega a 28% - O nível elevado de inadimplência na indústria de cartões de crédito entrou no radar do governo. A informação foi dada pelo secretário de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira. Segundo ele, se forem consideradas apenas as operações em que o valor da fatura não é pago integralmente e por isso o usuário paga juros, o nível de calotes está em 28%. Se for considerado o total das operações, a inadimplência está em 10%. As operações em que a conta do cartão de crédito é total ou parcialmente rolada equivalem a um terço do total. Nos outros dois terços, o usuário paga o valor total da fatura. Para Silveira, essa é uma inadimplência muito alta, que ultrapassa de longe a taxa observada em outras operações de crédito, como o empréstimo pessoal, o CDC - Crédito Direto ao Consumidor - e o cheque especial. Ele acrescentou que o alto nível de calote é usado pelas administradoras para justificar as altas taxas que cobram. O tema está sendo pesquisado pelo governo e discutido com a Abecs - Associação Brasileira das Empresas de Cartões. Uma das hipóteses consideradas é a relação dessa inadimplência com as metas de emissão de cartões, que podem levar redes de varejo a não fazer o controle adequado do risco.

São Paulo/SP – Da redação
Yázigi Internexus cresce 10% em 2008 - A rede de franquias de idiomas Yázigi Internexus cresceu 10% em 2008, acima do crescimento de 3% obtido pelas franquias de educação como um todo, segundo dados da ABF, a associação do setor. Atualmente, a Yázigi conta com cerca de 400 unidades espalhadas pelo Brasil. No ano passado, foram abertas 14 unidades e para 2009 a previsão é abrir 30 escolas em cidades como Porto Alegre/RS, Belém/PA e Vitória/ES. No ano passado, a rede faturou R$ 212 milhões e atendeu 160 mil alunos.

São Paulo/SP – Da redação
Subway chega a 40 lojas na capital paulista -
A Subway, segunda maior rede de fast-food do mundo em número de lojas, com mais de 30 mil unidades no mundo, chegou a 40 lojas na cidade de São Paulo, com a abertura de um ponto de venda na Rua Álvares Penteado, na região central. A Subway conta hoje com 256 lojas no País, com a abertura de 41 unidades no primeiro quadrimestre de 2009.


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MERCADO DE TI


São Paulo/SP - Da redação
Servidores da Locaweb são alvos do vírus Conficker
A empresa de hospedagem de sites Locaweb atribuiu ao vírus Conficker os problemas de atraso na entrega de e-mails e aumento no volume de spams, enfrentados por seus usuários nas últimas semanas. A lentidão também afeta o acesso a diversos sites. A companhia afirmou na quarta-feira, dia 6/5, em seu blog corporativo que, desde a ativação do Conficker na internet, no dia 1/4, o número de mensagens spam filtradas nos servidores da companhia aumentou em 100%. Esse aumento repentino no recebimento de mensagens indesejadas tem gerado atrasos no envio e recebimento de e-mails e algumas mensagens válidas estão demorando horas para chegar ao destino, informou Francisco Zapata, Diretor de Operações e Qualidade da Locaweb. A Locaweb observa que o problema não afeta diretamente os servidores da companhia, pois o Conficker já contaminou cerca de 4 milhões de PCs em todo o mundo, e qualquer computador com Windows conectado à internet pode ser usado para bombardear os servidores com spam. “Como é um ataque distribuído, não é possível determinar uma única origem e barrá-la diretamente em nossos filtros”, explicou Zapata. A Locaweb possui mais de 1,7 milhão de clientes de e-mail. Somando as caixas postais com os domínios hospedados, o número alcança dois milhões. Os técnicos da companhia estão fornecendo informações sobre o status dos serviços no Fórum Locaweb.

São Paulo/SP - Da redação
Construtora Rossi completa 10 anos de ERP e parte para o BI
Comemorando 10 anos de implementação de seu ERP, a construtora e incorporadora Rossi continua a investir em tecnologia para se diferenciar da concorrência. Usuária de SAP, a empresa está finalizando um projeto de Business Intelligence. Segundo Cássio Audi, diretor de finanças da companhia, a adoção do sistema de gestão foi fundamental para sustentar o crescimento acelerado da empresa, e do mercado imobiliário, nos últimos anos. “Sem a ferramenta, nós não teríamos conseguido crescer com tanta eficiência”, declara. Até hoje, segundo o executivo, no setor de construção, ter um sistema de gestão integrado é um diferencial. “Algumas empresas compraram, mas demoraram para usar. Poucas possuem sistemas totalmente integrados”, afirma. Com o sucesso da iniciativa, a empresa agora sente segurança para continuar investindo. Até o final deste ano, deve estar concluída a implementação de um BI da Hyperion, ferramenta que vai trazer ainda mais controle sobre os processos e ajudar no planejamento dos negócios. A Rossi já utiliza sistemas de inteligência que estão incorporados ao SAP. Mas, segundo Audi, foi identificada a necessidade de ter uma ferramenta mais completa. O Hyperion, da Oracle, atendeu todas as exigências da empresa e foi escolhido, apesar das facilidades de implementação e custo do Business Objects, da SAP. “Custo não anda sozinho, tem de ter o benefício”, justifica o executivo. Em 10 anos de ERP, Audi conta que os usuários do sistema aprenderam a valorizar a ferramenta. Por esse motivo, a qualidade dos dados é garantida. “No começo, o SAP era pouco utilizado. Mas, quando o sistema foi totalmente integrado, o pessoal passou a encarar com seriedade. Praticamente não existem erros ou inconsistência de informações”, garante o diretor.

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MERCADO ONLINE


São Paulo/SP – Da redação
Google fica fora do ar no Brasil
Teve gente que chegou a achar que a internet estava fora do ar ontem à tarde, quando o Google e vários de seus sites, como o Gmail, não puderam ser acessados por muitos usuários brasileiros. Nos microblogs do Twitter, as pessoas usaram as palavras-chave #googlefail e #googleforadoar para identificar as mensagens sobre o problema. "Se o Google já tivesse comprado o Twitter, como todos saberiam do #googlefail?", perguntou um usuário do Twitter identificado como Teilor. "Juro que, quando o Google estava offline, eu fiquei maluco mexendo nas configurações de rede, achando que minha internet estava com problema", escreveu outro, chamado Metzen. Em comunicado, o Google informou que não houve problemas em seus servidores. "Durante uma manutenção de rotina, alguns roteadores foram afetados, o que causou impacto no tráfego de parte dos usuários brasileiros, limitando acesso aos serviços da empresa por alguns instantes", disse a companhia. "O acesso foi restabelecido prontamente. Sabemos quão importante é a disponibilidade dos nossos serviços e lamentamos qualquer inconveniente." Apesar do comunicado, ainda havia pessoas que não conseguiam acessar os serviços no começo da noite de ontem. Em abril, blogs americanos chegaram a dizer que o Google estaria negociando a compra do Twitter, mas que as conversas estavam em um estágio inicial. Na quarta-feira, dia 6/5, Biz Stone, co-fundador do Twitter, disse em entrevista à TV americana que a empresa não está à venda.


São Paulo/SP – Da redação
Interior soma 55% do faturamento da Sack’s na Internet
Na Sack’s, maior varejista virtual de perfumes e cosméticos da América Latina, os consumidores do interior dos Estados representam 55,1% dos clientes, que movimentaram mais de R$ 33,5 milhões no ano de 2008 – uma alta de 52,3% sobre 2007. O principal responsável pela evolução do segmento foi o aumento de 58% no volume de mulheres cadastradas no interior, que em 2008 ultrapassou os 190 mil registros. O público feminino gerou mais de R$ 25,2 milhões em compras no ano, valor 40% superior ao volume movimentado pelas consumidoras das capitais e 50% maior que o apurado em 2007. O avanço na demanda de clientes do interior é justificada pela facilidade de acesso que a Internet proporciona, já que nas regiões mais afastadas dos pólos comerciais é mais difícil chegar aos artigos de luxo.


São Paulo/SP – Da redação
Giraffas inicia operação de e-commerce

A Giraffas, quarta maior rede de restaurantes do Brasil, lançou seu serviço online de delivery. O Giraffone, serviço de entrega disponível até então apenas pelo telefone 4003-1515, foi ampliado e agora os clientes podem fazer os pedidos pela Internet, no endereço www.giraffone.com.br. Para utilizar o serviço o consumidor deve escolher um login e uma senha de acesso, preencher um cadastro com seus dados pessoais e o endereço para onde deverá ser encaminhado o pedido. O Giraffas ainda oferece ao consumidor a possibilidade de pedir porções extras ou retirar algum ingrediente do sanduíche, prato ou sobremesa. Todos os meses, o Giraffone atende cerca de 100 mil pedidos de clientes do DF, SP, PR, RJ, MG, GO e RN. A expectativa da rede é que cerca de 20% a 25% das vendas do delivery passem a ser feitas pela Internet. Atualmente, o delivery é responsável por 5% do faturamento total da rede e o objetivo do Giraffas é aumentar a participação do serviço para 8% até o fim do ano.

São Paulo/SP – Da redação
Mozilla confirma geolocalização para Firefox 3.5 e Fennec
Doug Turner, da Fundação Mozilla, confirmou que a partir da versão 3.5 do navegador Firefox, bem como na versão para celulares, de codinome Fennec, os usuários poderão compartilhar informações de geolocalização com sites e serviços online. Segundo o site TG Daily, através do recurso opcional, o navegador poderá rastrear a localização de seu usuário a partir de GPS, WiFi ou triangulação pela torre do celular, bem como digitação manual, para prover aos sites mais uma informação importante que permita ampliar a experiência do visitante. Para usuários preocupados com a privacidade, Turner esclareceu que o recurso será desativado por padrão, e caberá ao próprio usuário decidir a quais sites confiará a informação. Em seu blog, Turner explica que a idéia não é nova, e já foi explorada pelo plugin Geode, lançado no ano passado. “A geolocalização pode fazer sites mais inteligentes e você mais produtivo”, afirmou, acrescentando que sites que usem o recurso podem filtrar material de interesse. “Vamos dizer que você esteja procurando por uma pizzaria em seu bairro. Um site poderá perguntar qual é sua localização para que uma simples busca por ‘pizza’ traga as respostas que precisa… sem exigir informações ou digitações extras”, comentou. O recurso será integrado ao navegador a partir da versão 3.5, que deve ser lançada oficialmente em junho. O Fennec, que utilizará o mesmo código base do navegador, também trará a funcionalidade.


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TELECOM & ENERGIA


São Paulo/SP – Da redação
Mercado de celular crescerá mais de dois dígitos este ano
Roberto Lima, presidente da operadora de telefonia móvel Vivo, acredita que o mercado nacional de celulares crescerá mais de dois dígitos em 2009, embora admita que o ritmo do setor está diferente daquele verificado nos últimos anos. "O mercado já não é o que foi no ano passado, mas ainda acreditamos em um crescimento de mais de dois dígitos", avalia. O otimismo de Lima é compartilhado por seu colega João Cox, presidente da operadora Claro. No fim de abril, durante conferência de imprensa para divulgação de resultados da companhia, o executivo afirmou que o setor de telecom terá um bom ano, mas com desempenho abaixo do obtido em 2008.
No primeiro trimestre de 2009, a Claro registrou adições de assinantes 2,2% superiores ao total verificado nos três últimos meses do ano passado e 27% superiores aos números do primeiro trimestre de 2008. Na Vivo, os números são semelhantes, com avanço de 1,3% na comparação com o quarto trimestre do ano passado e 18,9% acima dos resultados do primeiro trimestre de 2008. Segundo Lima, as vendas de Natal ficaram abaixo do esperado pela Vivo, que, por conta disso, acumulou um estoque maior do que o previsto no fim do ano passado. Para o executivo, o volume não foi prejudicial, pois a empresa comprou os aparelhos antes da crise e, consequentemente, com preços menores. O excesso teve vazão ao longo do primeiro trimestre.
A expectativa do presidente da Vivo é que a crise financeira faça os consumidores usarem o serviço de telefonia "de forma mais consciente", mas ele não acredita que isso vá representar um freio ou afetar as vendas do dia das mães. "As pessoas vão continuar se comunicando, mas ligações de 10 minutos e 15 minutos serão mais raras. Os consumidores vão encontrar outras formas para se comunicar, como, por exemplo, o SMS, controlando mais seus gastos", justifica
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MERCADO DE LUXO


São Paulo/SP
Cosméticos de luxo não se restringem ao rosto
Segundo um estudo publicado pelo Grupo NPD, cosméticos para o corpo que custam mais de US$ 150 ainda são a minoria, mas constituem um segmento que cresce sem parar. Especialistas atribuem a explosão do segmento à evolução dos cosméticos faciais. Nos últimos tempos, as mulheres passaram a procurar nos cremes corporais a mesma tecnologia disponível nos cremes para o rosto. Outra explicação para o aquecimento desse mercado é o fato de existem muitas mulheres que não abrem mão de tratamentos de beleza, apesar da desaceleração da economia norte-americana. Segundo Karen Grant, analista da NPD, atualmente as mulheres querem levar para casa o tratamento de um day spa. “Neste segmento, se o creme entrega os benefícios que promete a consumidora nem olha para o preço.”
La Prairie, Elemis, RéVive, Natura Bissé, Kanebo, Givenchy e La Mer são algumas das marcas que estão levando seus consumidores pelo caminho dourado dos tratamento corporais de luxo. Até pouco tempo, os cremes corporais prometiam somente hidratar, atenuar marcas e celulite. Os novos produtos já trabalham no enrijecimento e na pigmentação.
Patrícia Fisas, chefe-executiva da Natura Bissé, disse que as mulheres desejam um visual saudável e isso significa mostrar boa aparência da cabeça aos pés. “As mulheres estão começando a perceber que os mesmos resultados que elas obtêm com os cremes faciais, também estão disponíveis em produtos corporais de alto nível”. E como os cremes corporais estão oferecendo os mesmos benefícios dos cremes faciais, é natural que as consumidoras também estejam dispostas a pagar mais.
Lynne Florio, presidente da La Prairie, recorda-se que quando a La Prairie lançou o “Skin Caviar”, há oito anos, custando US$ 300, houve quem engasgasse com o preço. Mas a preocupação com o preço diminuiu graças ao desempenho do creme que, segundo ela, deu uma nova direção para a indústria de cosméticos. Segundo Karen Grant, o segmento premium e de luxo cresce mais rápido que o de produtos que custam entre US$ 70 e US$ 150. “Essa tendência é observada em todas as categorias do setor de beleza, incluindo maquiagem, tratamento facial e fragrâncias”, completa Grant. (Especial Gestão de Luxo, Patricia Gaspar)


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