I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 199 | Ano I

Rio de Janeiro/RJ
Tesouro lança bônus da dívida com juros menores e capta US$ 750 milhões
O Governo brasileiro captou ontem dia 7/5, US$ 750 milhões nos mercados internacionais com a venda de bônus de dívida a dez anos, com uma taxa de juros inferior à oferecida em um lançamento similar realizado em janeiro, informou o Tesouro Nacional. Os títulos com vencimento para janeiro de 2019 foram colocados nos mercados dos EUA e da Europa com uma taxa de 5,875% ao ano, e a liquidação financeira ocorrerá em 14/5. A emissão, uma reabertura dos bônus Global 2019-N, pode ser estendida hoje, nos mercados asiáticos, mas por um valor não superior a 5% do que já foi captado (US$ 37,5 milhões). No lançamento original desses bônus, realizado em 6/1, o Brasil conseguiu captar US$ 1,025 bilhão em títulos com um maior custo, já que teve que oferecer juros de 6,127% ao ano. De acordo com o Tesouro Nacional, a oferta inicial de US$ 500 milhões em bônus da dívida teve que ser ampliada até US$ 750 milhões pela grande demanda pelos títulos. O Tesouro explicou que a emissão tem por objetivo substituir papéis antigos que pagavam juros maiores por títulos novos de menor custo e, dessa forma, melhorar o perfil da dívida externa pública do Brasil. (Agência Efe)


Washington/EUA
Obama quer cortar US$ 17 bilhões de "desperdício" no novo Orçamento
O presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu ontem, dia 7/5, fazer um "impressionante" corte no desperdício que existe no Orçamento governamental, ao detalhar seu projeto para o ano fiscal 2010. Ele propõe corte de US$ 17 bilhões do total de US$ 3,4 trilhões. Os cortes afetam 121 programas do governo, sendo que alguns seriam cancelados por serem ultrapassados, disse Obama. "Há muito dinheiro que se gasta de forma ineficiente e, em alguns casos, de maneira realmente impressionante", afirmou Obama.
O presidente disse confiar que o diretor do Orçamento na Casa Branca, Peter Orszag, fará com que as mudanças sejam aprovadas, no contexto de que haverá alguma resistência no Congresso. Obama reconheceu que "nada disto será fácil", mas destacou que está determinado a reduzir pela metade o déficit orçamentário dentro de quatro anos. Ele também afirmou que os cortes são necessários para garantir o acesso a programas de saúde dos mais idosos e pobres. "Não podemos continuar a deixar as escolhas difíceis para o próximo Orçamento, para a próxima administração, para a próxima geração", afirmou. Em declaração na Casa Branca, Obama disse que está sendo feito todo o possível "para criar empregos e fazer com que nossa economia volte a avançar", enquanto se constrói "novos alicerces para uma prosperidade duradoura". "Um dos pilares desses alicerces é a responsabilidade fiscal. Não podemos mais nos permitir gastar como se o déficit não importasse e o desperdício não fosse nosso problema", disse o presidente.
O presidente americano tem repetido que sua administração vai passar pelo orçamento "linha por linha", para eliminar os excessos. Porém, as economias resultantes são relativamente pequenas comparadas com os gastos fiscais do governo, principalmente um déficit que pode ultrapassar US$ 1,5 trilhão neste ano. "Para cada dólar que busquemos economizar, haverá alguém a quem interessará que se gaste. Mas, neste momento de dificuldade para nosso País, não podemos aceitar que as coisas continuem como estão." A versão detalhada do Orçamento mantém a quantia de US$ 250 bilhões em esforços adicionais para resgate financeiro do setor bancário. (Agências Associated Press e Efe)


São Paulo/SP – Da redação
Pedidos de renegociação de dívidas por empresas saltam 800% até abril
Os pedidos de falências e de recuperações judiciais por companhias brasileiras caíram em abril, após elevação em março, aponta o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações divulgado ontem, dia 7/5. No acumulado do ano, porém, os pedidos de recuperação, instrumento em que empresas com risco de insolvência ganham tempo para retomar pagamentos aos credores, saltou 800% ante 2008. Ainda pesam os efeitos da crise: menor atividade econômica, menos crédito internacional e a interrupção dos investimentos domésticos, "que afetaram sobremaneira as finanças corporativas", explica a Serasa. Apesar da leve melhora dos dados em abril, no acumulado do ano, os números são negativos. As recuperações judiciais requeridas somaram 264 eventos de janeiro a abril, 196,63% acima dos 89 analisados no mesmo acumulado de 2008. As recuperações judiciais concedidas, por sua vez, somaram 27 registros de janeiro a abril deste ano, 800% acima do mesmo período do ano anterior (três eventos).
Em abril, as recuperações judiciais requeridas tiveram 53 registros - em março foram verificados 76 requerimentos, enquanto em abril do ano passado, foram 25. As recuperações judiciais deferidas, por sua vez, somaram 48 em abril, acima das 42 analisadas em março e das 11 de abril do ano passado. Por outro lado, foram seis recuperações judiciais concedidas, o mesmo número de concessões obtido em março. A Serasa destaca que tanto a recuperação judicial deferida como a concedida "refletem períodos anteriores e não o presente, pois correspondem às etapas, intermediárias e final do processo, respectivamente". A recuperação judicial é um mecanismo que substituiu a concordata com a implementação da nova Lei de Falências, em 2005. O objetivo da recuperação judicial, como o nome indica, é evitar que empresas viáveis, mas em dificuldades momentâneas, caminhem para a falência, com perda de investimentos e empregos - como acontecia na maioria das concordatas. Para isso, a lei estabelece que a empresa e seus credores aprovem, em seis meses, um plano de recuperação, com possibilidade de venda de bens e alongamento das dívidas
Falências - No primeiro quadrimestre de 2009, a Serasa registrou 690 pedidos de falências no País, ante 762 requerimentos no período de janeiro a abril do ano passado. Quanto às falências decretadas, foram 259 decretos ante 340 no primeiro quadrimestre de 2008. No mês passado, foram registrados 185 pedidos de falências em todo o País, abaixo dos 204 requerimentos de março e dos 244 processos de abril do ano passado. Quanto às falências decretadas, foram registradas 59 em abril deste ano, ante 73 em março, e 86 em abril do ano passado. Segundo a Serasa, os indicadores de falências, requeridas como decretadas, apresentaram ligeira queda na comparação abril com março de 2009, por conta do efeito-calendário, já que março teve 22 dias úteis, ante abril com 20. Pela média diária, as falências requeridas mantiveram a média de 9,3 ocorrências por dia.


Washington/EUA
AIG tem perda de US$ 4 bilhões no primeiro trimestre
A seguradora americana AIG - American International Group -, nacionalizada em setembro passado para evitar sua falência, anunciou ontem, dia 7/5, um prejuízo de US$ 4,035 bilhões no primeiro trimestre, em sua sexta perda trimestral consecutiva. A AIG teve perda de US$ 61,7 bilhões no quarto trimestre do ano passado, o maior prejuízo trimestral na história corporativa. No ano passado como um todo, a AIG anunciou uma perda, também recorde, de US$ 99,289 bilhões. Desde setembro do ano passado, a empresa já recebeu US$ 180 bilhões para não quebrar. No final de abril deste ano, a empresa anunciou que fechou um acordo com o Departamento do Tesouro dos EUA para receber cerca de US$ 30 bilhões em ajuda financeira extra.
Em um acordo com a SEC - Securities and Exchange Commission -, o órgão regulador do mercado financeiro americano, a seguradora concordou em conceder ao Tesouro 300 mil ações preferenciais, incluindo garantias de compras na Bolsa, em troca de US$ 29,835 bilhões. A quantia original negociada em março era de US$ 30 bilhões, mas o departamento subtraiu US$ 165 milhões referente aos pagamentos de bônus a executivos, no mês passado.
Socorrida com dinheiro do governo, a AIG pagou bônus milionários em março, alegando que os bônus fazem parte dos contratos dos executivos - incluindo daqueles responsáveis pelas divisões da empresa que estão mais envolvidas na crise em que a empresa se encontra. A AIG recebeu um pacote público de ajuda do governo depois que apostas arriscadas em investimentos hipotecários deixaram a gigante de seguros com grandes prejuízos e com poucos recursos para honrar dívidas. (Agências Reuters e Efe)

Bruxelas/
União Europeia aperta vigilância a bancos socorridos com dinheiro público
A Comissão Europeia impôs ontem, dia 7/5, condições para autorizar a nacionalização parcial do alemão Commerzbank. O órgão executivo da União Europeia pretende ainda, examinar com lupa as ajudas públicas ao também alemão Hypo Real Estate e ao britânico Northern Rock. Em troca da ajuda estatal, o Commerzbank, segundo banco da Alemanha, deverá centrar-se em atividades de base, como o banco de correntista e de empresas, reduzindo suas atividades de banco de investimento e imobiliária comercial. Com estas condições, Berlim obtém luz verde para nacionalizar o Commerzbank em 25%, em troca de uma injeção de capital de 10 bilhões de euros (US$ 13,3 bilhões). Por outra parte, Bruxelas abriu ontem, uma investigação sobre as ajudas concedidas ao Hypo Real Estate de mais de 85 bilhões de euros (US$ 113 bilhões), a maior parte sob forma de garantia. Outros bancos europeus também estão na mira de Bruxelas, como o franco-belga Dexia. Bruxelas cifrou em abril as ajudas públicas já autorizadas para o setor bancário europeu em 3 trilhões de euros, dos quais 2,3 trilhões de garantia. (Agence France Presse/AFP)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)


RESUMO do pregão de ontem – 7/5

São Paulo/SP
Bovespa segue NY e tem a primeira queda em maio
Balanços ruins e a inversão para baixo das Bolsas norte-americanas levaram a Bolsa de Valores de São Paulo a interromper um ciclo de cinco altas seguidas. Como os ganhos superaram 12% nesses últimos pregões, a correção ontem, também não foi modesta. Com o peso, sobretudo de Vale, Gerdau e bancos, o índice Bovespa (Ibovespa) chegou a cair abaixo de 50 mil pontos, mas conseguiu garantir esse patamar no fechamento.
- O Ibovespa terminou ontem, dia 7/4, com recuo de 2,80%, aos 50.058,06 pontos. Na mínima do dia, tocou os 49.743 pontos (-3,41%) e, na máxima, os 52.079 pontos (+1,12%). No mês, acumula alta de 5,86% e, no ano, alta de 33,31%.
- O giro financeiro totalizou R$ 5,769 bilhões (dado preliminar).
Análise 1 - Na Bovespa, assim como em Nova Iorque, os índices acionários abriram o dia em alta, mas mudaram de rumo ainda pela manhã. No exterior, embora os indicadores econômicos tenham vindo melhores do que as previsões, as Bolsas viraram para baixo influenciadas pela queda do setor de tecnologia, já que o balanço da Cisco Systems desagradou. O setor financeiro também pesou, com os investidores à espera do resultado dos testes de estresse dos bancos ao final do expediente no mercado.
Análise 2 - No Brasil, Vale, siderúrgicas - destaque para Gerdau - e bancos estiveram à frente das ordens de vendas, que contaram com a atuação dos estrangeiros. Petrobras também acabou virando para baixo, depois de uma abertura positiva, mas seu recuo foi limitado pela alta do petróleo. Na Nymex - Bolsa Mercantil de Nova Iorque, o contrato de petróleo com vencimento em junho, terminou em US$ 56,71 por barril, com variação positiva de 0,66%.
Reação das Ações:
- A ação ordinária (ON) da Petrobras perdeu ontem, dia 7/5, 1,92%, e a preferencial (PN), -1,75%. Em entrevista à Agência Estado, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse apostar na capitalização da empresa por meio de reservas atualmente nas mãos do governo, como uma forma de viabilizar a exploração de petróleo do pré-sal, sem promover uma alavancagem da estatal superior à meta de 35%.
- Vale ON caiu 3,75% e PNA, -3,23%. Na quarta-feira à noite, a mineradora anunciou seu balanço do primeiro trimestre, no qual revelou queda de 32,5% no lucro líquido, para US$ 1,363 bilhão, pelo padrão contábil dos EUA.
- Gerdau PN recuou 4,99%. A empresa teve queda de 96,7% no lucro líquido do primeiro trimestre, para R$ 34,999 milhões, em relação a igual período do ano passado. Metalúrgica Gerdau PN terminou em -5,07%, CSN ON, em -2,83%, e Usiminas PNA, -1,94%.
- Nos bancos, o destaque de baixa ficou com o Itaú Unibanco, que recuou 7,57% na ação PN e 4,55% na ON. A queda foi bancada pela volta dos rumores de que o Bank of America poderia se desfazer das ações que detêm no banco brasileiro. Bradesco PN perdeu 4,37% e BB ON, 5,03%.

Nova Iorque/EUA
Cautela leva Bolsa de Nova Iorque a fechar em baixa
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com os investidores mostrando cautela antes da divulgação oficial do resultado dos "testes de estresse" feito pelas autoridades reguladoras em 19 grandes bancos dos EUA, ainda ontem, dia 7/5, e dos dados do nível de emprego em abril, hoje de manhã. Resultados de empresas como Cisco Systems e General Motors, também contribuíram para a queda.
- O índice Dow Jones fechou em queda de 102,43 pontos (-1,20%), em 8.409,85 pontos.
- O Nasdaq fechou em queda de 42,86 pontos (-2,44%) em 1.716,24 pontos.
- O S&P-500 caiu 12,14 pontos (-1,32%), para fechar em 907,39 pontos.
Reação das Ações:
- As ações do banco Wells Fargo caíram 7,75%, depois de a instituição anunciar uma oferta de ações no valor de US$ 6 bilhões; informações "vazadas" sobre o "teste de estresse" indicavam que o governo quer que o Wells Fargo levante mais capital. Outros destaques no setor bancário foram Bank of America (+6,46%), Citigroup (-1,30%), American Express (-4,31%), JPMorgan Chase (-5,32%), Goldman Sachs (-3,94%) e Bank of New York Mellon (-3,12%). As ações da seguradora AIG, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 5,98%.
- No setor de tecnologia, as ações da Cisco Systems caíram 3,37%, depois de a empresa divulgar resultados; entre os destaques negativos do setor estavam as ações das fabricantes de semicondutores, como Intel (-2,17%) e AMD (-6,96%).
- As ações da General Motors caíram 3,61%, em reação a seu informe de resultados; as da Walmart subiram 0,77%, em reação a seu informe de vendas de abril. No setor de telecomunicações, as ações da AT&T caíram 4,46% e as da Verizon recuaram 2,93%, depois de rebaixamento de recomendação pelos analistas do JPMorgan Chase.

Londres/Inglaterra
Bolsas da Europa fecham sem direção definida
As principais Bolsas da Europa encerraram o pregão de ontem, dia 7/5, sem direção definida, com os mercados da região pressionados pela realização de lucros antes da divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho dos EUA com base na folha de pagamentos (payroll), previsto para ser anunciado hoje.
"Não ficou muito claro qual foi o fator que provocou a onda de vendas de ontem. O fluxo de notícias continuou relativamente positivo e houve poucas surpresas", disse Tim Hugues, diretor de vendas da IG Index. "Hoje teremos a divulgação dos números do desemprego nos EUA em abril e o que vimos pode ter sido um movimento de redução na exposição ao risco antes desse dado", acrescentou.
- O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 fechou em queda de 0,8%, a 206,29 pontos.
- A Bolsa de Londres teve leve alta de 0,05%, para 4.398,68 pontos.
- Na Alemanha, a Bolsa de Frankfurt recuou 1,57%, para 4.804,10 pontos.
- Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve queda de 0,97%, para 3.251,52 pontos.
- Em Madri, o índice IBEX-35 fechou estável.
Análise 1 – Ontem, dia 7/5, o BCE - Banco Central Europeu - anunciou um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juro da zona do euro, para 1% ao ano, e anunciou planos para comprar até 60 bilhões de euros em bônus. O BoE - Banco da Inglaterra -, o banco central inglês, por sua vez, manteve o juro em 0,5% ao ano e acelerou o passo das medidas já tomadas este ano, elevando o programa de aquisição de títulos públicos de 75 bilhões de libras para 125 bilhões de libras.
Análise 2 - No cenário corporativo, os investidores avaliaram o prejuízo inesperado do Société Générale no primeiro trimestre deste ano. As ações do banco francês recuaram 9,8%. A instituição divulgou um prejuízo líquido de 278 milhões de euros nos três primeiros meses de 2009, resultado mais fraco do que a previsão de analistas, devido a fatores como baixas contábeis na unidade de banco de investimentos. Ainda no setor, o alemão Commerzbank subiu 9,01%, após a Comissão Europeia, braço executivo da EU - União Europeia -, ter aprovado um pacote de auxílio de 18 bilhões de euros (US$ 24 bilhões) do governo alemão para o banco. A Swiss Reinsurance, que divulgou uma queda de 76% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2009, avançou 11,83%, já que os resultados da companhia superaram a previsão de analistas.
Análise 3 - Fora do setor bancário, a Unilever, segunda maior fabricante mundial de bens de consumo, subiu 9,82% em reação à informação de que as vendas entre janeiro e março de 2009 subiram mais que o esperado por analistas, ainda que tenham mostrado desaceleração. A empresa anunciou uma queda de 45% no lucro do período, para 731 milhões de euros. Ainda no segmento de consumo, a ABInBev subiu 2,3%, após anunciar que teve um lucro praticamente duas vezes maior no primeiro trimestre de 2009, com aumento de 92% em relação ao mesmo trimestre de 2008, para US$ 716 milhões. No setor de automotivo, as ações da Porsche recuaram 17,88% diante da notícia que a montadora pretende levantar capital. Na quarta-feira, dia 6/5, a Porsche anunciou que pretende fundir suas operações com as da Volkswagen. Os papéis da Volks caíram 1,40% ontem.


HOJE – Nas Bolsas da Ásia

Bolsas asiáticas fecham em leve alta após resultados de "testes de estresse" dos bancos americanos
As principais Bolsas da Ásia fecharam em leve alta nesta sexta-feira, com os tão esperados resultados dos "testes de estresse" dos bancos americanos sendo interpretados de maneiras distintas ao longo do dia. Se pela manhã, quando as Bolsas operavam em baixa, foi usado como desculpa por investidores que queriam vender ações para realizar lucros, temerosos de que a atual alta nos mercados mundiais podem estar chegando ao fim, à tarde impulsionou a alta nas ações de bancos e companhias financeiras que permitiu um resultado positivo para os índices da região.
- O índice Nikkei, da Bolsa de Valores do Japão, subiu 0,5% e fechou em 9.432 pontos, o maior nível em seis meses.
- O índice Hang Seng, de Hong Kong, avançou 1%, a 17.389 pontos, o melhor fechamento em sete meses.
-O índice Shangai Composite, de Xangai, ganhou 0,8%, fechando em 1.412 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi avançou 0,8% e atingiu 1.412 pontos.
- Em Taiwan, o índice Taiex ganhou 0,2%, chegando a 6.583 pontos.
- Na Austrália, o índice ASX 200 fechou em leve alta de 0,1%, a 3.941 pontos.
Análise 1 - Para Francis Lun, diretor-geral da Fulbright Securitires em Hong Kong, o resultado dos "testes de estresse" - adiantado pela imprensa - já fizeram com que as Bolsas subissem por vários dias seguidos e que, agora, a hora é realmente de "consolidar" [vender ações que subiram para realizar lucros]. Já Masyoshi Okamoto, da Jujiya Securities no Japão, pensa que os investidores já procuram outros indicadores, sobretudo macroeconômicos, para verificar se a economia mundial apresenta mesmo uma tendência de recuperação que justifique que as ações continuem subindo de maneira sustentada.
Análise 2 - Ontem, nos EUA, as Bolsas caíram
na espera da divulgação dos resultados oficiais dos "testes de estresse". O índice Dow Jones perdeu 1,2% enquanto a Nasdaq recuou 2.4% horas antes do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) declarar que dez bancos dos EUA precisam captar US$ 74,6 bilhões para continuar viáveis. No Japão, destaque mais uma vez para as companhias financeiras. As ações da Mitsubishi UFJ Financial Group subiram 6,2% e as da Mizhuo Financial Group, 5,1%. Em Hong Kong, altas nos preços do alumínio fizeram com que os papéis da Aluminum Corporation of China avançassem 9%.


HOJE – Nas Bolsas da Europa
- Frankfurt - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta de 51,60 pontos (1,07%), aos 4.855,70. O euro abriu em alta nos primeiros compassos da negociação no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3420, frente a US$ 1,3405 de ontem pela tarde. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3363.
- Londres - O índice principal, FTSE-100, da Bolsa de Valores de Londres abriu hoje estável, aos 4.398,68 pontos.
- Roma - O índice S&P/MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu em alta de 1,42%, aos 20.096 pontos. O índice geral Mibtel subia 1,02%, para 15.802 pontos.
- Paris - O principal índice da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em alta de 0,93%, aos 3.281,65 pontos.



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MERCADO FINANCEIRO

Brasília/DF – Da redação
Poupadores elevam saques da caderneta a quase R$ 1 bilhão em abril
A saída de recursos da caderneta de poupança aumentou em abril. Segundo dados do Banco Central, os saques superaram os depósitos em R$ 941,55 milhões no mês passado. Esse foi o segundo mês consecutivo de retirada de recursos da poupança - em março, o resultado ficou negativo em R$ 846,8 milhões. Foi também o pior resultado desde abril de 2008, quando a poupança registrou uma saída de R$ 1,85 bilhão. Nos últimos 12 meses, a poupança só havia registrado fuga de recursos em outubro (R$ 284 milhões), janeiro (R$ 486 milhões). Nos outros meses, o resultado estava positivo. Nesse ano, a poupança já registra uma saída de R$ 1,523 bilhão. No mesmo período do ano passado, o resultado estava positivo em R$ 1,8 bilhão.
Mudança - A nota do BC não informa os motivos da saída de recursos da poupança. O governo já anunciou que pretende mudar as regras desse tipo de aplicação para evitar que haja fuga de recursos dos fundos de investimentos para a caderneta. Com a queda dos juros, a poupança está se tornando uma aplicação mais atrativa do que alguns fundos de investimentos, principalmente aqueles dos grandes bancos, que cobram altas taxas de administração. Nesse caso, a poupança também tem a vantagem de estar isenta de Imposto de Renda. Na quarta-feira, dia 6/5, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles
, disse que a questão da poupança é um dos "problemas" causados pela queda dos juros. Ontem, o BC informou por meio da ata do Copom - Comitê de Política Monetária - que novas quedas dos juros vão exigir "a atualização de aspectos resultantes do longo período de inflação elevada". A frase foi entendida como uma referência à questão da poupança.

Washington/EUA
Dez bancos americanos deverão captar US$ 74,6 bilhões
Dez bancos dos EUA serão obrigados pelas autoridades americanas, a captar um total de US$ 74,6 bilhões em novos recursos, segundo o "teste de estresse" aplicado pelo Tesouro e o Federal Reserve para avaliar a resistência destas instituições à crise econômica. Bank of America, o maior banco americano em ativos, deverá captar quase a metade deste valor (US$ 33,9 bilhões), anunciaram o Tesouro e o Fed - Federal Reserve. Wells Fargo deverá captar US$ 13,7 bilhões, a empresa de financiamento automobilístico GMAC, US$ 11,5 bilhões, o Citigroup, US$ 5,5 bilhões e o banco de investimentos Morgan Stanley, US$ 1,8 bilhão, destaca o comunicado.
Nove dos 19 bancos submetidos ao "teste de estresse" não precisarão captar fundos, incluindo o JPMorgan Chase, o emissor dos cartões de crédito American Express, o banco de investimentos Goldman Sachs e a seguradora MetLife. O presidente do Fed, Ben Bernanke, afirmou que os resultados dos "testes de estresse" impostos aos grandes bancos americanos, vão "tranquilizar consideravelmente os investidores e a opinião pública". "Os auditores chegaram à conclusão de que quase todos os bancos avaliados têm bastante capital próprio para enfrentar o aumento do prejuízo diante de um eventual cenário adverso", disse Bernanke. "Mas quase a metade das instituições precisa reforçar sua estrutura de capital para dar maior ênfase em suas ações comuns e melhor proteção durante os períodos críticos".
O Bank of America anunciou imediatamente que vai enfrentar sua necessidade de US$ 33,9 bilhões vendendo ativos - entre eles o First Republic Bank - aumentando seu capital ou convertendo títulos híbridos em ações comuns. O Citigroup revelou que converterá em ações ordinárias US$ 33 bilhões de títulos híbridos subscritos por investidores privados e pelo Estado, o que representa um aumento de US$ 5,5 bilhões em relação ao valor anunciado em fevereiro. O banco de investimentos Morgan Stanley revelou que pretende captar US$ 5 bilhões colocando no mercado US$ 2 bilhões em ações e US$ 3 bilhões em obrigações.
Se os bancos não conseguirem captar no mercado os fundos exigidos, poderão pedir dinheiro ao Tesouro, que tem a capacidade de socorrê-los em troca de ações preferenciais ou converter em papéis ordinários as ações que já possui. O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, já disse que não gosta desta solução, mas que a adotará "temporariamente", se for preciso. "Gostaríamos de sair disto o mais rápido possível", revelou sobre os bancos nos quais o Estado tem participação. "Não queremos ficar em uma posição na qual teremos que administrar bancos", destacou Geithner. Os dez bancos notificados terão até o próximo dia 8/6 para desenvolver um detalhado plano de captação de recursos e até o dia 9/11, para levá-lo a cabo. (Agence France Presse/AFP)

São Paulo/SP – Da redação
HSBC troca presidência de filial no Brasil
A filial brasileira do banco britânico HSBC terá novo presidente a partir de 1/6. O cargo será ocupado por Conrado Engel, atual responsável pela área de varejo bancário das operações do HSBC na Ásia e Oceania. Ele substituirá Shaun Wallis, que ocupa o cargo desde maio do ano passado. Ele passará a ser a partir de junho, o diretor global de negócios do banco comercial do HSBC. Engel, 51, faz sua segunda passagem pela filial brasileira do HSBC. A primeira começou em 2003, quando o banco comprou a financeira Losango - onde ele já trabalhava desde 1998 na função de presidente. Sua saída para a função que ocupava na região da Ásia/Oceania ocorreu em janeiro de 2007, quando já tinha dois anos e meio na função de diretor-executivo do banco no País. Segundo dados do Banco Central relativos ao fechamento de 2008, o HSBC é o sexto maior banco do País, com ativos totais de R$ 112 bilhões e cerca de 30 mil funcionários, ficando atrás de Itaú-Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal. No ano passado, o banco britânico teve lucro líquido de R$ 585 milhões no País.

Nova Iorque/EUA
Wells Fargo vai emitir US$ 6 bilhões em novas ações; Morgan Stanley US$ 5 bilhões
O banco norte-americano Wells Fargo anunciou ontem, dia 7/5, que fará uma emissão de novas ações ordinárias no valor de US$ 6 bilhões. O objetivo é impulsionar a capitalização do Banco. A medida foi anunciada pouco antes da divulgação do "teste de estresse" no setor bancário dos EUA, que testou a capacidade de resistir à recessão em 19 bancos. O Fed - Federal Reserve -, apontou a necessidade do Wells Fargo levantar capital ordinário adicional de US$ 13,7 bilhões para passar pela atual situação financeira mundial com tranquilidade. As ações do Banco fecharam em baixa de 7,75% (US$ 24,76). Já o Morgan Stanley, que precisa de US$ 1,8 bilhão, segundo o Fed, informou que vai captar US$ 5 bilhões, sendo US$ 2 bilhões no mercado de ações e US$ 3 bilhões em papéis garantidos pela agência federal de garantia de depósitos bancários (FDIC). As ações do Morgan Stanley caíram 4,8% ontem, para US$ 27,14. Os outros bancos que precisam de dinheiro são Bank of America (US$ 33,9 bilhões), Citigroup (US$ 5,5 bilhões), Fifth Third Bancorp (US$ 1,1 bilhão), GMAC (US$ 11,5 bilhões), KeyCorp (US$ 1,8 bilhão), PNC Financial Services Group Inc (US$ 600 milhões), Regions Financial Corp. (US$ 2,5 bilhões) e SunTrust Banks Inc. (US$ 2,2 bilhões). (Agência Efe)

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INDÚSTRIA


Brasília/DF
Atividade industrial cresce em março após cinco meses de queda

O uso da capacidade instalada da indústria brasileira (utilização do total de suas máquinas e equipamentos) voltou a crescer em março deste ano, após cinco meses seguidos de queda. Segundo dados da CNI - Confederação Nacional da Indústria -, a indústria trabalhou com 78,7% da sua capacidade, maior patamar deste ano. Apesar da recuperação, o indicador ainda está abaixo dos patamares recordes registrados em 2008, antes da crise. Em março do ano passado, por exemplo, a indústria operava com 83% da capacidade.
O nível de utilização da capacidade instalada é usado como um indicador do quanto a indústria pode crescer sem gerar inflação. Quanto menor o uso, maior a possibilidade de a indústria atender a um crescimento de demanda sem provocar aumento nos preços. Porém, em momentos de crise, como agora, a queda no uso sinaliza um desaquecimento da economia, e a alta, uma retomada da atividade industrial. Os indicadores divulgados ontem, pela CNI também mostram uma desaceleração na queda das vendas. O faturamento da indústria subiu 2,9% em relação a fevereiro, segunda alta seguida nesse tipo de comparação. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve queda de 1,6%. Apesar de negativo, o resultado é o melhor desde outubro, último mês em que houve crescimento.
No trimestre, a queda acumulada foi de 7,6%. Desde janeiro, o resultado acumulado no ano vem sendo o pior da série histórica da CNI, iniciada em 2003. A queda é menor, no entanto, do que a redução acumulada até fevereiro, que era de 10,9%. "Os indicadores industriais da CNI referentes ao mês de março, mostram uma atividade industrial reprimida no primeiro trimestre do ano, mas com alguns sinais de recuperação", diz a entidade em nota.
Cenário do emprego - A melhora nesses dois indicadores não foi acompanhada por uma recuperação do emprego, que caiu 0,7% em relação a fevereiro - quinta queda seguida. Na comparação com março do ano passado, a queda foi de 2,5%. No trimestre, houve recuo de 1,4%. Os dois últimos dados são os piores da série histórica. Também houve redução nas horas trabalhadas, de 0,2% ante fevereiro; 6,6% sobre março; e de 7,4% no trimestre. A massa salarial (soma das folhas de pagamento) registrou a primeira queda da série da CNI na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No caso desse indicador, a pesquisa começa em 2007.
Panorama do trimestre - Os indicadores também mostram uma desaceleração na comparação entre o final do ano passado e o primeiro trimestre desse ano. Nessa comparação, o faturamento está 3,4% abaixo do final de 2008; as horas trabalhadas são 5,6% menores; e o emprego recuou 2,6%. No caso da capacidade instalada, a média do trimestre está 2,6 pontos percentuais abaixo. Para a CNI, os dados de março ainda não apontam uma nítida recuperação do setor, mas aponta uma estabilização em relação aos piores momentos da crise econômica. "Como existe esse comportamento ambíguo, não se pode dizer que estamos em uma trajetória de recuperação. Esses indicadores mostram que você está em um período de transição. Deixamos de piorar com certeza", disse o economista-chefe da CNI, Flávio Castelo Branco. O economista afirmou que os indicadores da indústria não devem mostrar "sistematicamente" dados positivos no segundo trimestre. Apenas no segundo semestre deve haver essa recuperação, segundo a CNI.

São Paulo/SP
Lucro da Ambev cresce 32% no primeiro trimestre
A Ambev encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 1,61 bilhão, aumento de 32,2% sobre o resultado do mesmo período de 2008, anunciou a empresa ontem, dia 7/5. O volume de vendas no período apresentou crescimento de 5,1% em relação aos três primeiros meses de 2008. A receita líquida teve uma expansão de 10,7%. Segundo comunicado, o desempenho da operação brasileira da companhia foi o principal responsável pelo bom resultado do período. O volume de vendas do Brasil cresceu 8,9% na comparação com os primeiros três meses de 2008, sendo que foi anotada alta de 7,6% nas vendas de cerveja e de 12,6% entre as bebidas não alcoólicas. "Fatores como aumento da renda disponível, o clima mais quente e o calendário do carnaval mais tarde que no ano anterior favoreceram o aumento das vendas de bebidas no Brasil nesse período", afirmou a companhia em nota. No exterior, o volume de vendas da Quinsa permaneceu estável, com crescimento de 0,4%. Na América do Norte, a Labatt registrou uma queda de 2,7% nas vendas em volume.

Porto Alegre/RS – Da redação
Lucro da Gerdau recua 97% no 1º trimestre e fecha em R$ 35 milhões
A siderúrgica brasileira Gerdau anunciou ontem, dia 7/5, que teve lucro líquido de R$ 35 milhões no primeiro trimestre de 2009, com uma queda de 96,7% sobre os R$ 1,09 bilhão obtidos no mesmo período do ano passado e de 88,7% ante o quarto trimestre. A forte queda nos ganhos apontou a empresa em comunicado ao mercado, se deve à forte queda na demanda causada pela crise financeira global, que fez o setor como um todo reduzir a produção, e também pela queda dos preços do aço no mercado internacional. A receita líquida da siderúrgica atingiu R$ 6,968 bilhões nos três primeiros meses do ano, com queda de 22,1% sobre igual intervalo de 2008. Já o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 599 milhões, caindo 58,7% sobre o quarto trimestre. Na produção, a empresa viu uma queda de 50,4% nos aços brutos na comparação entre os primeiros trimestres de 2008 e 2009, para 2,539 milhões de toneladas. Já nos laminados a queda foi de 44,1%, para 2,448 milhões de toneladas. Na comparação com o quarto trimestre do ano, a produção de aços brutos recuou 22,2% e a de laminados recuou 8,4%. "Em termos consolidados, a menor produção do primeiro trimestre de 2009 em relação ao quarto trimestre de 2008, fez parte da adequação da Companhia à retração da demanda verificada nos mercados mundiais", apontou a empresa. A Gerdau informou ainda, que o volume de produtos vendidos no primeiro trimestre foi de 3,061 milhões de toneladas, caindo 12,7% sobre o quarto trimestre de 2008. Porém, a empresa ressaltou que as vendas do mês de março já foram 20,7% maiores do que o de dezembro do ano passado, "o que evidencia sinais de recuperação".

Nova Iorque/EUA
Avon declara dividendo trimestral normal
A Avon Products, Inc. anunciou ontem o dividendo trimestral normal sobre as suas ações ordinárias de US$ 0,21 por ação, que deve ser pago em 1/6/2009 para acionistas registrados em 21/5/2009. A Avon, empresa de produtos para a mulher, é líder mundial em artigos de beleza, com receita anual de mais de US$ 10 bilhões. Maior vendedora direta do mundo, a Avon atinge mulheres em mais de 100 países por meio de 5,8 milhões de representantes de vendas independentes. As linhas de produtos da Avon incluem produtos de beleza, além de produtos de moda e produtos para casa, incluindo marcas conhecidas como Avon Color, Anew, Skin-So-Soft, Advance Techniques, Avon Naturals e Mark. Saiba mais sobre a Avon e seus produtos no endereço
www.avoncompany.com. (Fonte: Avon Products e PRNewswire)

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AGRONEGÓCIOS


Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Safra de 2009 cairá 6,8%, e fechará em 136 milhões de toneladas
A nova estimativa da safra de grãos para 2009 indica uma produção de 136 milhões de toneladas, informou ontem, dia 7/5, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Esse volume é 6,8% inferior aos 145,8 milhões de toneladas obtidas no ano passado. A área plantada deverá somar 47,3 milhões de hectares, com destaque para as plantações de arroz, que deverá crescer 2,6%, e soja, com alta de 1,7%. Já a área plantada de milho deverá cair 3,6%. Dos 25 produtos avaliados, onze apresentarão alta, segundo a projeção do Instituto. Os destaques deverão ser o feijão em 1ª safra (17,4%), amendoim em casca 2ª safra (16,8%), arroz (6,2%), cebola (6,5%) e cana-de-açúcar (3,5%). As quedas mais acentuadas atingirão as produções de algodão herbáceo em caroço (-19,6%), café (-13,6%), trigo em grão (-3%) e milho em grão 1ª safra (-14,3%). Também ficarão em baixa as produções de soja (-3,9%) e feijão em grão 3ª safra (-6,9%).


São Paulo/SP – Da redação
Ex-presidente Bill Clinton fará palestra no Ethanol Summit 2009
O ex-presidente norte-americano Bill Clinton, será um dos palestrantes do Ethanol Summit 2009, que acontece de 1/6 a 3/6, em São Paulo/SP. Ele vai falar, entre outros assuntos, sobre a Clinton Climate, the Clinton Hunter Development e the Clinton Giustra Sustainable Growth, iniciativas que utilizam critérios do mundo dos negócios para enfrentar as mudanças climáticas e desenvolver o crescimento econômico sustentável na África e América Latina. Clinton foi o primeiro presidente do partido Democrata americano a conseguir a reeleição em mais de seis décadas. Após deixar a Casa Branca, ele estabeleceu a Fundação William J. Clinton, com a missão de fomentar a capacidade de pessoas nos EUA e, em outras partes do mundo, enfrentar os desafios da interdependência global. Hoje, a fundação conta com mais de 1,4 mil colaboradores e voluntários ao redor do mundo, trabalhando para melhorar vidas através de diversas iniciativas. Uma delas é a Clinton HIV/AIDS Initiative, que hoje auxilia dois milhões de pessoas que vivem com o HIV/AIDS para que tenham acesso a medicamentos vitais para sua sobrevivência. Um dos projetos da Fundação Clinton, a CGI - Clinton Global Initiative - reúne lideres globais para desenvolver e implementar soluções inovadoras para alguns dos problemas mais graves do mundo.
Summit - Mais de 90 palestrantes, de várias partes do mundo, já confirmaram presença no Ethanol Summit, que vai oferecer aos participantes 25 painéis de debate em cinco salas temáticas, três lançamentos de novas publicações e seis sessões plenárias, entre elas uma sessão especial produzida e moderada pela equipe da revista The Economist. Na manhã do dia 1/6, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o palestrante principal da cerimônia de abertura, que terá ainda, as participações do governador de São Paulo, José Serra, do prefeito Gilberto Kassab e de outras autoridades.

Goiania/GO
Goiás receberá investimentos de R$ 14,4 bilhões no setor energético
Goiás vai receber até o final de 2010 investimentos totais de R$ 14,43 bilhões nos segmentos de geração e distribuição de energia elétrica e produção de biocombustíveis. Os dados são do relatório de atividades do PAC do governo federal, que leva em consideração, investimentos públicos e privados e parcerias público-privadas. Os números foram apresentados na quarta-feira, dia 6/5, ao governador Alcides Rodrigues.

Brasília/DF – Da redação
Estiagem reduz produção de grãos
O oitavo levantamento do ciclo 2008/2009, anunciado ontem, dia 7/6, pela Conab, aponta agora para uma colheita de 136,59 milhões de toneladas, 0,7% menor que as 137,57 milhões toneladas projetadas no mês passado. Ainda assim, este período segue como o segundo melhor da história. A maior retração ocorre no milho segunda safra, cultura mais atingida pela estiagem em alguns Estados. A nova estimativa prevê uma safrinha de 17,41 milhões de toneladas, ou 624 mil toneladas a menos em relação a abril. As maiores quebras estão no Mato Grosso e, sobretudo, no Paraná.
As plantações de soja também foram atingidas e registram redução de 518,10 mil toneladas. Com isso, o Brasil deve colher 57,62 milhões de toneladas. O maior produtor da oleaginosa é o MT (18 milhões toneladas), seguido do PR (9,57 milhões toneladas) e do RS (7,84 milhões toneladas). Pela primeira vez neste ciclo, a estatal diminuiu as previsões para a safra de feijão. A colheita total será de 3,76 milhões de toneladas, queda de 47,6 mil toneladas em relação ao mês anterior. Outro fator é a diminuição de 30,9 mil hectares da área cultivada. Mesmo com este recuo, a colheita de feijão deve ser de aproximadamente, 6,9% maior que a safra passada.
A projeção para o arroz é também de incremento de 138,4 mil toneladas, em comparação a abril, chegando agora a 12,81 milhões de toneladas no total. Já o trigo, safra 2009/2010, sofre redução de 9,2% em relação a do ano passado, resultando em 5,46 milhões de toneladas. A área total ocupada por todos os grãos no País é de 47,56 milhões de hectares, sendo 37,4% na região Sul, 31,7% no Centro-Oeste, 17,4% no Nordeste, 10,1% no Sudeste e 3,4% no Norte.
Para realizar o levantamento, a Conab manteve contato no mês passado com agricultores, agrônomos, cooperativas, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural, e agentes financeiros, nos principais municípios produtores do País.
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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio/Japão
Toyota teve primeiras perdas líquidas anuais
A Toyota anunciou hoje suas primeiras perdas líquidas em um ano fiscal, que foram de 436,937 bilhões de ienes no final de março, e previu também números vermelhos para o atual exercício. A Toyota Motor, maior fabricante mundial e veículos, sentiu o efeito da crise e da revalorização do iene em uma receita que foi cortada em 22% entre abril de 2008 e março de 2009, para 20,53 trilhões de ienes. No ano fiscal que acaba de terminar, a empresa japonesa registrou também perdas operacionais, por atividade ordinária, de 461,011 bilhões e vendeu 7,57 milhões de carros, 1,34 milhão de unidades menos que no exercício anterior. É a primeira vez que a Toyota anuncia perdas líquidas e operacionais anuais desde que em 1963 começou a publicar seus resultados financeiros. A Toyota estima que no atual exercício fiscal, até março de 2010, terá perdas líquidas de 550 bilhões de ienes, perdas operacionais de 850 bilhões de ienes e receita de 16,5 trilhões de ienes. (Agência Efe)

Detroit/EUA
GM tem prejuízo de US$ 6 bilhões no primeiro trimestre de 2009
A montadora GM - General Motors -, líder do setor automotivo nos EUA, anunciou ontem, dia 7/5, um prejuízo de US$ 6 bilhões no primeiro trimestre de 2009. Em meio à pior crise de sua história e sob ameaça de concordata, a empresa tem até o dia 1/6 para apresentar seu plano detalhado de reestruturação em troca de US$ 11,6 bilhões em empréstimos para manter sua produção. A companhia já anunciou que planeja demitir 21 mil funcionários, fechar 13 fábricas nos EUA até o final de 2010 e se desfazer de até 1.200 concessionárias em todo o País. Apesar dos esforços, a queda global nas vendas de veículos continua minando as tentativas da GM para fugir da concordata. Em abril, por exemplo, a empresa vendeu 173.007 veículos nos EUA - uma queda de 34% em suas vendas na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em todo o mundo, foram comercializados 903 mil veículos, 40% a menos que há um ano. "A preocupação com a concordata tem refletido em nossas vendas", afirmou o diretor financeiro da GM, Ray Young. Ele citou a combinação de queda na produção e na demanda como principais fatores para o recuo em seu faturamento.
Queda no faturamento - Ontem, dia 7/5, a empresa divulgou que sua receita recuou 47%, para US$ 22,4 bilhões nos primeiros três meses do ano. Para a empresa, o único dado animador é que o faturamento foi maior que os US$ 20,9 bilhões projetados por analistas. O prejuízo também superou as expectativas. As perdas de US$ 6 bilhões equivalem a um prejuízo de US$ 9,66 por ação. Analistas consultados pela agência de notícias Reuters esperavam desvalorização de US$ 11 por ação. A maior queda na receita ocorreu na América do Norte, onde a companhia obteve US$ 12,3 bilhões, a metade do valor de 2008. Os negócios também recuaram na Europa, na América Latina, na Ásia, na África e no Oriente Médio. "Isso explica a derrubada no nosso faturamento, que sofre com uma combinação de queda nas vendas e na demanda global", afirmou Young.
Reestruturação - Tentando evitar a quebra da segunda maior montadora do mundo, o governo dos EUA já concedeu US$ 15,4 bilhões em empréstimos desde o ano passado. O próximo dia 1º é o prazo final para a empresa divulgar os projetos e os acordos feitos para seu resgate. A marca Pontiac já foi fechada, e a GM espera ainda conseguir compradores para suas marcas, entre elas Saturn, Hummer e Saab (Suécia). Na semana passada, o presidente da empresa Fritz Henderson, afirmou que prefere obter bons resultados daqui pra frente a manter a posição de gigante do setor. Henderson disse que o novo plano se concentra na manutenção de quatro marcas (Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC), e que a Chevrolet é a marca de mais crescimento na Europa central e do leste. Caso as propostas não sejam consideradas viáveis pelas autoridades, a montadora americana poderá recorrer ao "Chapter 11" (o capítulo da legislação dos EUA para falências). Pela lei, recorrer ao capítulo 11 significa que a empresa reconheceu que não pode quitar suas dívidas e pode ter um prazo para reorganizar suas contas junto aos credores.

Roma/Itália

Fiat quer expandir acordo com a GM para América do Sul
A montadora italiana Fiat planeja expandir as negociações com a GM - General Motors - para outros continentes, além da Europa. Entre os novos alvos para um acordo estão as subsidiárias da GM na América do Sul e na África. Segundo uma cópia da proposta da Fiat obtida pela agência de notícias Reuters, a italiana quer superar a crise econômica global aumentando suas operações para outros mercados globais. Se fechar o acordo, a montadora italiana pode se tornar a segunda maior empresa do setor, atrás somente da japonesa Toyota. A Fiat fechou na semana passada uma parceria com a Chrysler, pela qual passará a ter participação na montadora de Detroit/EUA, em troca de maior acesso ao mercado americano e a transferência de tecnologias para fabricação de carros compactos. Na Europa, a Fiat quer fundir seus negócios de automóveis com as marcas Opel (Alemanha), Vauxhall (Reino Unido) e Saab (Suécia) - todas operadas pela GM. No projeto, a montadora diz que busca "permanecer como uma das cinco ou seis companhias sobreviventes no mercado automotivo global".
Fusão na Europa - Estimativas realizadas pela Fiat apontam para um custo de reestruturação de até 500 milhões de euros (US$ 666,1 milhões) relativos a cortes de funcionários na Europa. Uma eventual fusão viria ao custo de fechamentos de algumas fábricas e redução de tamanho de algumas instalações, informa a Reuters. "A Fiat busca manter a independência das marcas, operando as grifes fora da Itália, a partir de filiais na Alemanha e na Suécia", informa o documento. A GM europeia afirmou que precisaria cortar 1,2 bilhão de euros (cerca de US$ 1,6 bilhão) em custos para a unidade alemã Opel voltar a lucrar dentro dos próximos dois anos. A montadora também afirma que deve precisar de 3,3 bilhões de euros (US$ 4,4 bilhões) de ajuda estatal para evitar cortes de empregos e fechamento de fábricas. Pessoas próximas às negociações entre GM e Fiat, afirmaram que a montadora americana poderia ter participação acionária na empresa resultante das fusões na região. (Agência Reuters)

Berlim/Alemanha
Fusão de Volks e Porsche trará liderança mundial
Três anos e meio após iniciar sua participação acionária na Volkswagen, a Porsche desistiu dos planos de assumir o controle da maior montadora europeia. Reunidas no dia 7/5, em Salzburgo, as famílias Porsche e Piëch, proprietárias da fabricante de automóveis de luxo de Stuttgart, decidiram-se pela fusão das duas empresas. A nova "empresa automotiva integrada" que resultará dessa fusão será responsável por pelo menos dez marcas autônomas, entre elas Volkswagen, Porsche, Scania, Seat e Audi. A estrutura da nova empresa deverá ser negociada nas próximas semanas. Ainda não está claro se o grupo integrado será dirigido a partir de Wolfsburg. A nova empresa deverá tornar-se líder mundial do mercado de automóveis, preveem especialistas. (Agência Deutsche Welle)

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VAREJO & CONSUMO


São Paulo/SP – Da redação
Carrefour faz oferta por rede paulista Gimenes
O Carrefour fez uma proposta de compra pela rede de supermercados Gimenes, que está em vias de entrar em recuperação judicial. Apresentada na assembleia de credores realizada anteontem, em Sertãozinho/SP, a oferta foi de R$ 55 milhões por 22 das 23 lojas da rede Gimenes, ou de R$ 46 milhões por 12 lojas. Segundo a Gimenes afirmou, por meio de nota encaminhada por sua assessoria de imprensa, a assembleia foi suspensa e adiada para hoje, para que os credores analisem os termos da proposta do Carrefour. A rede Gimenes é gerida desde 2006, pelo fundo de investimento em empresas fechadas Governança & Gestão, que tem entre seus sócios o ex-ministro Antônio Kandir. O comunicado diz ainda, que a Associação Ricoy, rede com 59 lojas que já havia feito proposta anterior pela Gimenes, poderá exercer o direito de preferência, assegurado pelo contrato de compra e venda, e apresentar uma contraproposta. Procurados, Carrefour, Gimenes e Ricoy não atenderam pedido de entrevista. A proposta inicial da Ricoy era pagar R$ 80 milhões pelas 23 lojas a Gimenes, só que em oito anos. Segundo informações de mercado, tanto a oferta da Ricoy, quanto a proposta maior do Carrefour implicam, descontados impostos e custos trabalhistas, pagamento médio aos fornecedores entre 20% e 25% dos valores devidos. Na sexta-feira, dia 8/5, os credores poderão escolher entre uma das duas propostas ou recusar a recuperação judicial e pedir a falência da rede. Presente em 17 cidades no interior do Estado, a Gimenes faturou R$ 423 milhões e ocupava o 22º lugar no ranking brasileiro do setor. Com a aquisição, o líder Carrefour passaria a ter até 139 lojas no País. Já o Ricoy, que tem sete marcas, sairia do sexto para o quarto lugar no ranking paulista, com 82 lojas. A Ricoy havia informado que manteria 80% dos 1,7 mil funcionários da Gimenes.

São Paulo/SP
Venda de material de construção cresce 25% após redução de IPI
A venda de materiais de construção incluídos no pacote de desoneração do governo cresceu 25% em abril deste ano, primeiro mês de redução do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados -, segundo dados da Anamaco - Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção. A entidade afirmou que a venda geral de materiais cresceu 4,5% em abril deste ano, na comparação com o mesmo período de 2008. A expansão, no entanto, poderia ser maior se não fossem os feriados do mês. O aumento nas vendas ocorre após o setor acumular queda de 12% nos dois primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2008. Em março, o varejo de material de construção apresentou leve recuperação, com crescimento de 1,5% sobre março de 2008. "Sem dúvida, este número de março só não foi maior porque os consumidores estavam na expectativa do eventual anúncio sobre redução dos impostos (IPI), que vinha sendo noticiado constantemente e que acabou acontecendo no dia 30/3", afirmou Cláudio Conz, presidente da Anamaco. "Este represamento fez crescer nossas vendas dos produtos incluídos no pacote de desoneração em 25% durante o mês de abril, forçado pelos consumidores que estavam adiando suas compras, mas também influenciando aqueles que pretendem reformar, já que a medida, inicialmente, vale para abril, maio e junho", disse. Segundo o presidente da Anamaco, o mês de abril foi muito prejudicado pelos feriados. "Como maio não terá a influência destes feriados, é de se esperar um crescimento perto de 8%, comparativo com o mesmo período de 2008. Quando analisamos dias úteis, no mês de abril estávamos crescendo a esta média", afirmou.
Os dados da Anamaco demonstram que os primeiros quatro meses do ano, ainda não conseguiram recuperar as perdas do primeiro bimestre de 2009. "No acumulado do ano, estamos com um resultado próximo de zero, o que podemos considerar muito bom, pois viemos de um crescimento em 2008 de 9,5%", disse Conz. "Acreditamos que manteremos de maio a novembro uma média de crescimento de 8%, sempre comparando com o mesmo período de 2008, projetando um crescimento total para 2009 sobre 2008, de 5,5%", explica. Conz ainda ressaltou que diversas matérias-primas tiveram forte queda em seus preços, como o fio de cobre usado em iluminação e energia, que neste ano teve queda de 35%. "Somado a isso, tivemos as desonerações muito importantes no cimento, tintas, louças, metais e cerâmicas, que tem peso expressivo no faturamento do comércio. Crescer 5,5% após um crescimento de 9,5% em 2008, com estas considerações, pode ser considerado um ano de muito sucesso."


São Paulo/SP
Ponto Frio testa venda conjunta de TI a microempresa
A rede de lojas Ponto Frio começou ontem, dia 7/5, a venda conjunta de computadores e soluções de TI - tecnologia de informação - a micro e pequenas empresas, numa parceria com a Microsoft e a Positivo Informática. Segundo o diretor executivo e comercial do Ponto Frio, Marcos Vignal, três lojas em São Paulo iniciaram a comercialização do produto. "Esse é um mercado inexplorado pelo varejo. Vamos aguardar os primeiros resultados para definir a expansão a outras lojas da rede", afirmou. Ele evitou ainda fazer projeções quanto à expectativa de vendas, mas disse que a primeira etapa do projeto deve durar três meses. A parceria com a Microsoft é para o lançamento do sistema operacional Windows Server 2008 Foundation, que roda em até 15 computadores aplicativos, banco de dados, hospedagem de endereços eletrônicos e compartilhamento de arquivos, impressoras e acesso remoto. Este sistema operacional será vendido no servidor desenvolvido pela Positivo Informática, em sua linha de desktops (computadores de mesa) e notebooks (computadores portáteis). Segundo o presidente da Positivo, Hélio Rotenberg, cerca de 26% das pequenas empresas fazem suas compras de tecnologia no varejo, o que representaria aproximadamente 1 milhão de potenciais estabelecimentos comerciais. "O varejo é carente de soluções tecnológicas para esse público. É essa lacuna que pretendemos preencher", afirmou. Rotenberg acrescentou que além do equipamento será oferecido um suporte técnico pela companhia. O preço médio do equipamento será de R$ 2,6 mil. Dentro das lojas Ponto Frio foi criado um espaço destinado a um atendimento pessoal especializado sobre as soluções do equipamento aos pequenos empresários. (Agência Estado)


São Paulo/SP - Da redação
Vendas no varejo têm em abril terceira alta seguida
A atividade do varejo brasileiro cresceu 0,6% em abril, na comparação mensal, de acordo com números divulgados pela Serasa Experian. Esse foi o terceiro mês consecutivo de elevação na atividade do varejo, o que, segundo a empresa, consolida a tendência de recuperação do setor, embora ainda em ritmo mais lento. O crescimento do varejo na comparação mensal foi puxado por Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas, com alta de 1,7%, devido à Páscoa. O setor de Móveis, Eletroeletrônicos e Informática teve de 1%, puxado pela redução de IPI para os eletrodomésticos. No acumulado do ano, as vendas do varejo cresceram 3,9%, em relação ao mesmo período de 2008, lideradas pelo setor de Móveis, Eletroeletrônicos e Informática, com crescimento de 8,6%. A seguir, está Veículos, Motos e Peças, com elevação de 4,5%, segmento que também segue beneficiado pela redução do IPI.


Manaus/AM - Da Redação (São Paulo)
Roasted Potato abre unidade em Manaus/AM
A Roasted Potato, rede de fast food especializada em batatas recheadas, anunciou sua chegada à Manaus/AM e os planos de expansão para a região norte. Entre as ações destacadas no planejamento de expansão da rede está a abertura do cadastro de franquias para empreendedores interessados em investir na marca. A estratégia é ampliar a visibilidade da marca e conquistar o paladar do consumidor amazonense. A empresa abrirá uma loja no Manauara Shopping e a meta é abrir outras dez unidades na região Norte, no médio prazo. A Roasted Potato conta atualmente com 55 unidades espalhadas por diversas localidades do Brasil.

São Paulo/SP – Da redação
Sony inaugura segunda loja Sony Style em SP
A Sony inaugurou mais uma loja Sony Style em São Paulo, agora no Bourbon Shopping Pompéia, na zona oeste da cidade. Com 350 m² de área, a nova loja tem visual contemporâneo, acompanhando o estilo das unidades da marca, e, além de vender produtos nacionais, também expõe equipamentos internacionais e conceituais. As lojas Sony Style fazem parte de uma estratégia mundial da Sony e funcionam como um canal direto de comunicação com os consumidores. Há hoje mais de 200 lojas Sony Style no mundo. No Brasil, a primeira foi aberta há um ano no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, e em novembro uma segunda unidade foi inaugurada, no Park Shopping de Brasília/DF.

Belo Horizonte/MG - Da redação (Rio de Janeiro)
Leroy Merlin inaugura loja na capital mineira
A rede francesa de materiais de construção Leroy Merlin, abriu sua segunda loja em Minas Gerais. Localizado no bairro Belvedere, em Belo Horizonte/MG, o ponto de venda é o primeiro da rede na capital do Estado e a 18ª no Brasil. Com mais de 8 mil m², a loja apresenta um amplo mix de produtos nos setores de Construção, Acabamento, Bricolagem, Decoração e Jardinagem, em um total de mais de 65 mil itens. O local ainda conta com vários serviços, como Corte de Madeira e Vidro, Confecção de Cortinas e Entrega em Domicílio.

Amsterdã/Holanda
Holandesa Ahold vende 15,2% mais
O grupo varejista holandês Ahold disse que suas vendas líquidas no primeiro trimestre do ano fiscal 2009 (três meses fechados em 19/4) chegaram a 8,7 bilhões de euros, com expansão de 15,2% em relação ao mesmo período de 2008. A empresa disse que seu desempenho foi sólido tanto na Europa quanto nos EUA e que continua focada em aumentar as vendas e as margens de lucro. (Agence France Presse/AFP)


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MERCADO DE TI


Boston/EUA
Oracle se compromete a manter negócios da Sun
O presidente-executivo da Oracle Corp, Larry Ellison, desmentiu boatos de que ele iria se desfazer da empresa de hardwares Sun Microsystems Inc, que a Oracle planeja adquirir por US$ 7 bilhões. Ellison surpreendeu o Vale do Silício, nos EUA, no mês passado ao assinar um acordo de compra da Sun, quarta maior fabricante de servidores e desenvolvedora dos softwares Java e Solaris. Alguns analistas têm especulado que a Oracle, maior empresa mundial de bancos de dados, na verdade, estaria buscando os ativos da Sun e que eventualmente iria revender o negócio. "Nós definitivamente não iremos abandonar o negócio de hardware", afirmou Ellison em uma entrevista por e.mail à Reuters. "Se uma empresa cria tanto hardwares quanto softwares, ela pode criar sistemas muito melhores do que as que apenas desenvolvem softwares. É por isso que o iPhone da Apple, é muito melhor do que os telefones da Microsoft", afirmou. Ellison também disse que planeja impulsionar investimentos na linha SPARC de microprocessadores da Sun, que são usados em seus computadores Unix. "Cremos que criar nossos próprios chips é extremamente importante. Até a Apple faz seus próprios chips hoje em dia," disse. (Agência Reuters)


São Paulo/SP – Da redação
Cloud computing depende de integração de dados
Especializada em integração de dados, a Informatica Corporation aposta que as corporações vão precisar ainda mais de suas soluções se quiserem adotar a computação em nuvem. Em visita ao Brasil, o CIO da empresa, Tony Young, falou sobre tendências. Segundo o executivo, uma das principais questões enfrentadas pelos gestores de tecnologia diante da nova tendência é como integrar o legado tecnológico aos serviços de cloud. Young destaca que os desafios continuam os mesmos em termos de integração de dados. “As empresas gastam muito mais tempo resolvendo problemas do que cuidando dos negócios”, afirma o executivo. Além disso, manter a qualidade dos dados nos sistemas é um trabalho constante. “Nós podemos entregar modelos padronizados de integração de dados, o que garante a qualidade das informações”, explica o CIO. Mesmo em mercados menos maduros, como os emergentes, onde ainda há grande demanda por sistemas de ERP, Young acredita que os sistemas de integração de dados são importantes. A empresa registrou receita de US$ 109,1 milhões no primeiro trimestre de 2009, um crescimento de 5% em comparação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido sofreu ligeira queda, ficando em US$ 11,05 milhões, contra US$ 11,22 milhões nos três primeiros meses de 2008.

Armonk/EUA
IBM nomeada líder em inovação de terceirização

A IBM anuncia hoje que The Bathwick Group elegeu-a líder em desenvolvimento de inovação em contratos de terceirização de larga escala. A indicação é resultado de pesquisa recente que faz parte do índice de serviços Bathwick, realizada pelo The Bathwick Group com importantes fornecedores de terceirização da Europa. "A inovação em terceirização é especialmente crucial em clima econômico muito difícil, pois pode ajudar o setor de TI a operar com mais eficiência e economia", diz Kate Hanaghan, analista sênior, The Bathwick Group Ltd. "Da mesma forma, sabemos que os clientes que trabalham com a IBM valorizam o acesso aos amplos recursos de P&D e à experiência ampla da IBM no setor que possibilitam experimentações além dos limites dos contratos de terceirização tradicionais. Em suma, a IBM está na vanguarda dos pacotes de serviços com estratégia de inovação madura, bem fundamentada e bem recebida pelos clientes". (Fonte:IBM Corporation e PRNewswire)

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TELECOM & ENERGIA


Vancouver/EUA
Telus informa resultados do primeiro trimestre
A Telus Corporation informa a receita do primeiro trimestre de 2009 de $ 2,375 bilhões, aumento de $ 25 milhões ou 1%. O aumento é impulsionado principalmente, pelo crescimento de 3% da receita da rede sem fio e 6% de crescimento da receita de dados da rede fixa, mais do que contrabalançando o declínio contínuo da receita com linhas fixas locais e interurbanas. O EBITDA (lucro antes dos juros, tributos, depreciação e amortização) cai 4,5% devido a aumento das despesas com plano de pensão de benefício definido de $ 29 milhões e investimentos em iniciativas de consumo operacional eficiente que resultam em aumento de $ 21 milhões nos custos de reestruturação. O EBITDA subjacente sobe $ 7 milhões, ou quase 1%, se excluídos os custos de reestruturação e de pensão. Esses resultados sofreram impacto negativo do desempenho abaixo do esperado em operações sem fio. Telus Tv ultrapassa marco de 100 mil assinantes. (Fonte: Telus Corporation e PRNewswire)


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MERCADO DE LUXO


Paris/França
L’Oréal quer desenvolver produtos mais acessíveis
A fabricante francesa de cosméticos e produtos de higiene pessoal L’Oréal, informou que as vendas do primeiro trimestre estagnaram inesperadamente, à medida que as distribuidoras reduziram os estoques e os consumidores em todo o mundo, reduziram as despesas, em especial de produtos de luxo. Para sustentar o crescimento durante a crise, o presidente da companhia, Jean-Paul Agon, disse em comunicado, que a L’Oréal irá reduzir os custos e desenvolver produtos "acessíveis". O executivo acrescentou que a empresa deverá "gradualmente melhorar seu desempenho durante 2009" e denominou de "atípicas" as vendas de produtos de luxo do primeiro trimestre.
A receita da companhia aumentou 0,3% para 4,37 bilhões de euros (US$ 5,7 bilhões), informou a empresa, sediada em Paris, depois do fechamento dos mercados. As cifras ficaram abaixo da média da estimativa de 11 analistas pesquisados, de 4,43 bilhões de euros. A divisão de luxo da L’Oréal, fabricante das essências Armani Code e dos cosméticos Lancôme, registrou uma queda nas vendas de 17,5%, excluindo as flutuações de moedas e aquisições, o pior desempenho entre as diversas áreas de negócio. O principal executivo da companhia disse que a divisão foi afetada pelos "enormes ajustes nos estoques por parte das distribuidoras", especialmente na Europa Ocidental, após uma época natalina frustrante.
Os declínios na Europa Ocidental foram "um choque", disse Andy Smith, analista de Londres na ICAP. As unidades de luxo e produtos profissionais "causaram o dano", acrescentou o executivo. Excluindo aquisições e moedas, as vendas recuaram 4,3%, mais do que a queda de 3,4% prevista pelos analistas. As vendas na Europa Ocidental declinaram 9,3% nessa base, superando a queda de 5% na América do Norte. Trata-se do reverso da tendência no ano passado, quando as lojas de departamentos dos EUA foram mais afetadas que as equivalentes na Europa.
A receita no resto do mundo cresceu 1,8%, em bases iguais, excluindo flutuações cambiais, liderada pela alta de 9,7% na América Latina, para 230 milhões de euros, no entanto, registrou queda de 5,2% considerando a valorização do dólar ante as moedas latino-americanas. A L’Oréal, que possui, entre outras marcas, a Maybelline, a Garnier e a Biotherm, reduziu sua previsão de vendas e lucro três vezes no ano passado, citando a "brutal" queda nos EUA e o enfraquecimento das economias na Europa e na China. As ações da empresa caíram cerca de 9% este ano, depois de uma queda de 36% em 2008. (Bloomberg News)


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