I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 198 | Ano I

Brasília/DF
Meirelles diz que otimismo com fim da crise é perigoso
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que ainda é muito cedo para dizer que o pior da crise econômica já passou. Ele creditou a recuperação vista nas últimas semanas nos mercados financeiros, a uma tentativa dos investidores de se anteciparem a uma possível melhora. "Uma parte dos mercados começa a acreditar que já há um processo de estabilização, mas ainda não há uma consolidação disso. Temos de aguardar. Ainda é muito cedo", disse o presidente do BC durante palestra realizada pela CNI - Confederação Nacional da Indústria. Meirelles disse também, que ainda não é hora de se começar a discutir os "problemas do pós-crise" e alertou para um perigoso "acesso de otimismo", que pode levar a uma decepção diante de dados negativos que ainda possam aparecer. "Há sinais de recuperação, mas isso não deve ser confundido com um processo de acabou o problema, acabou a crise, de já começarmos a nos preocupar com os problemas pós-crise. Sabemos que não é assim, não. Tem muito trabalho pela frente", afirmou. "Precisamos tomar um pouco de cuidado com isso, porque uma depressão pode levar muito rapidamente à euforia e depois à depressão de novo. Acho que um pouco de sobriedade é conveniente", afirmou. Meirelles citou também o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que afirmou que a economia deve cair um pouco mais antes de subir. Em seus últimos discursos, outro membro da equipe econômica, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse achar que o pior da crise já passou. Em todas as ocasiões, ele destacou, no entanto, que não tinha certeza sobre essa posição.
Cenário Brasil - Meirelles destacou que o Brasil é um dos países que já vem sendo beneficiado por essa melhora de percepção. Segundo ele, isso pode ser visto com as novas perspectivas de investimentos estrangeiros diretos (no setor produtivo) e no mercado financeiro. O presidente do BC destacou também, que os investimentos feitos até o ano passado também vão contribuir para o que o País saia mais fortalecido dessa crise. "O investimento caiu muito. Em qualquer crise, a demanda cai. Mas o fato concreto é que a capacidade de produção da indústria sairá mais forte do que de crises anteriores, por causa da maturação desses investimentos."

Paris/França
OCDE acha "exagerado" bloqueio de importações de carne devido à gripe suína
O secretário-geral da OCDE - Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico -, Angel Gurría, qualificou ontem, dia 6/5, de "inexplicável" e "exagerada" a decisão da Rússia e da China de bloquear as importações de carne suína e derivados em consequência da gripe suína - oficialmente denominada de gripe A(H1N1). Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados. "Parece que estas medidas são exageradas, baseadas em uma percepção extrema dos fatos que não corresponde, pelo menos, ao que hoje conhecemos", disse o responsável da OCDE. Após uma entrevista coletiva conjunta com o diretor-geral da FAO - Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação -, Jacques Diouf, Gurría disse que a OMS - Organização Mundial da Saúde - só recomendou "precaução". Diouf disse que o DNA da gripe suína é "aviário, humano e suíno". "Até hoje, a transmissão (da gripe) é de ser humano para ser humano", sem episódios entre porcos, acrescentou Diouf, que disse que não se pode "descartar nada", mas que "não há provas" de que seja transmitida de homem a homem. (Agência Efe)

Brasília/DF
País busca solução justa para Itaipu
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse ontem, dia 6/5, que o Brasil, no estudo das reivindicações do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, sobre a energia da hidrelétrica binacional de Itaipu, está buscando uma solução "justa para os dois países". Segundo o chanceler brasileiro, propostas de soluções "tecnicamente e economicamente sustentáveis", serão apresentadas hoje ao mandatário paraguaio, que estará em visita oficial ao Brasil. Lugo reivindica mudanças no Tratado de Itaipu e reajuste das tarifas da energia paraguaia que é vendida ao Brasil. Amorim deu rápida entrevista após reunião em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e quatro ministros discutiram o assunto. Além dele, participaram do encontro os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, da Fazenda, Guido Mantega, e da Casa Civil, Dilma Rousseff. Amorim afirmou que a reunião de ontem, da qual participaram também técnicos do setor de energia, mostra a dimensão da importância que o Brasil atribui às relações com o Paraguai. Segundo o chanceler, o tema predominante na reunião foi a questão de Itaipu, mas foram discutidos também outros acordos. Porém, ele não forneceu detalhes. Sobre Itaipu, declarou: "São questões técnicas. E não são fáceis". Amorim disse que não poderia mencionar detalhes da reunião antes dos encontros de hoje, entre o presidente Lula e Fernando Lugo. "Hoje, teremos conversas com os paraguaios e veremos como encaminhar alguma coisa, desde que haja disposição de tratar (dos temas) com maturidade e pragmatismo", disse Amorim. (Agência Estado)

São Paulo/SP
Mantega diz que alteração na poupança não será prejudicial a investidor
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem, dia 6/5, que os investidores brasileiros não terão prejuízos com eventuais mudanças nas regras das cadernetas de poupança. Segundo ele, não haverá diminuição nos rendimentos. "Posso garantir a todos que têm dinheiro na poupança, que o governo não tomará nenhuma medida prejudicial. Podem ficar todos tranquilos, que todos os rendimentos estão mantidos", ressaltou o ministro, segundo a Agência Brasil.
Limite - As declarações de Mantega confirmam o que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia dito sobre o fato de que os pequenos poupadores serão preservados. Porém, o ministro não revelou detalhes sobre as possíveis mudanças nem respondeu se o governo pretende impor um limite para as aplicações na poupança, proposta que atualmente foi discutida pela equipe econômica. Mantega finalizou ressaltando que, por enquanto, não há nenhuma decisão sobre o tema. "Quando for tomada uma decisão, não haverá nenhum prejuízo para o poupador. Eu garanto que não haverá nenhum prejuízo para quem quer que seja", enfatizou o ministro. (Agência InfoMoney)

Washington/EUA
JPMorgan e AmEx resistem a teste de estresse nos EUA
O banco JPMorgan Chase e a operadora de cartões American Express são duas das instituições que não precisarão de recursos adicionais para enfrentar uma eventual piora na economia nos EUA. Junto a mais 17 instituições, os dois bancos foram alvo dos "testes de estresse" do governo para avaliar a capacidade financeira dos bancos. A informação foi divulgada pelo jornal The Wall Street Journal, que cita pessoas envolvidas na execução dos testes com os bancos. O resultado do teste, feito em fevereiro, deve ser divulgado hoje, após o fechamento das Bolsas. Terça-feira, o jornal noticiou
que nove dos 19 bancos avaliados não precisarão de mais verbas para sobreviver à crise. Além de JPMorgan e a AmEx, o Bank of New York Mellon e o Goldman Sachs também se encontram em uma posição confortável nos resultados do teste. O diretor-executivo do JPMorgan, James Dimon, expressou na segunda-feira, dia 4/5, sua confiança de que o sistema bancário americano é capaz de aguentar os prejuízos causados pela recessão, mesmo que a indústria leve anos para se recuperar. "O sistema bancário pode lidar com uma grande quantidade de perdas e continuar bem", afirmou.
Mais verbas – Do outro lado, estão as instituições às quais foi recomendada a concessão de novos empréstimos
junto ao governo. Citigroup e Bank of America, que já pegaram US$ 45 bilhões, são os mais cotados para buscar novos fundos. O governo dos EUA calculou que o Bank of America deve captar entre US$ 33,9 bilhões e US$ 35 bilhões extras para superar eventual agravamento da recessão no País. Por sua vez, o Citi deve precisar de mais US$ 10 bilhões. O banco Wells Fargo, que também está no grupo dos que podem precisar de mais fundos, anunciou que vai produzir um relatório para convencer as autoridades monetárias do País de que não quer aportes extras para segurar suas contas.
Metodologia - Em fevereiro, a Casa Branca anunciou que pretendia submeter 19 entidades do País a "testes de resistência". A iniciativa gerou o temor de que o governo usasse os resultados para fechar ou nacionalizar algumas das instituições financeiras do País. No mês passado, o Fed - Federal Reserve -, divulgou a metodologia do teste
e concluiu que a maioria das grandes instituições americanas tem um nível de recursos próprios "bem superior" às exigências regulamentares. Apesar disso, o Fed sugeriu que a maioria dos bancos deveriam manter capitais excedentes durante dois anos para evitar uma piora da situação. A avaliação levou em consideração o risco que um banco enfrenta com a quebra de um parceiro de negócios. O Fed indicou que os bancos foram submetidos à hipótese de referência de uma queda do PIB americano de 2% em 2009, seguida de uma retomada de 2,1%, em 2010. A hipótese mais negativa aplicada foi a de uma queda de 3,3% do PIB em 2009, seguida de uma retomada de 0,5% em 2010, com uma taxa de desemprego de 10,3% em 2010. Dadas estas condições (que se somaram a outras variáveis), os bancos deveriam simular sua capacidade de bancar perdas, inadimplência e manutenção de recursos para crédito, entre outras coisas. O Fed destacou que todas as instituições avaliadas apresentaram resultados positivos. A nota sobre o teste deixou claro também, que o governo não vai deixar nenhuma dessas instituições pedir concordata, dado o perigo que uma falência causaria ao resto do setor.

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Lucro da Vale tem pequena queda e fica em R$ 3,151 bilhões no primeiro trimestre
A mineradora Vale registrou lucro líquido de R$ 3,151 bilhões no primeiro trimestre do ano, queda de apenas 0,97% em relação ao mesmo período de 2008 (R$ 3,182 bilhões), segundo dados divulgados ontem, dia 6/5. Ante o quarto trimestre do ano passado, houve aumento de 29%, ajustado para contemplar os efeitos das novas práticas contábeis vigentes no Brasil. De acordo com os dados, a receita líquida ficou em R$ 13,179 bilhões, queda de 9,42%, foi a responsável pelo lucro menor. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ficou em R$ 5,446 bilhões, 17,96% abaixo do anotado no primeiro trimestre do ano passado e 17% abaixo do quarto trimestre.
Já as exportações oriundas do Brasil foram de US$ 3,339 bilhões, contração de 23,9% frente ao quarto trimestre de 2008, quando somou US$ 4,387 bilhões, e alta de 10% ante o primeiro trimestre (R$ 3,014 bilhões) As exportações líquidas (exportações menos importações) somaram US$ 3,068 bilhões, 24,3% abaixo do verificado do trimestre imediatamente anterior (US$ 4,051 bilhões), mas 12% acima do primeiro trimestre de 2008 (R$ 2,738 bilhões).
No comunicado, a Vale diz que "apresentou sólido desempenho no primeiro trimestre de 2009, apesar do impacto desfavorável da mais severa recessão global no período pós-guerra". "Para enfrentar o cenário recessivo, temos focado na flexibilidade operacional e financeira, procurando maximizar eficiência, minimizar custos e contribuir para o reequilíbrio dos mercados onde atuamos. Nosso portfólio de ativos de classe mundial, solidez financeira e a rápida resposta dada à dinâmica da recessão, nos possibilitam continuar a gerar valor ao longo dos ciclos", afirma a mineradora.
Apesar da crise, a Vale informa em seu balanço que os investimentos, excluindo aquisições, ficaram em US$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre, frente a US$ 3,5 bilhões no trimestre anterior e R$ 1.695 nos primeiros três meses do ano passado. A Vale afirma ainda, que possui "sólida posição financeira, apoiada em expressivo caixa de US$ 12,2 bilhões, disponibilidades de linhas de créditos de médio e longo prazo para financiamento de projetos e endividamento de baixo risco".
No sentido da recuperação da economia, a empresa destaca que, no curto prazo, o fluxo de dados têm mostrado sinais de estabilidade, produzindo a sensação de "fim da queda livre". "As novas informações têm estimulado forte aumento dos preços das ações, redução da volatilidade dos preços de ativos financeiros, e contribui para diminuir a aversão ao risco, o que gerou leve depreciação do dólar americano em relação a algumas moedas. (..) Os mercados de ações normalmente antecipam recuperações, mas aumentos de preços seguido de fortes correções não são eventos incomuns durante recessões prolongadas", pondera a Vale.
China - Em seu relatório a Vale menciona a situação da China, principal país comprador da mineradora, onde "indicadores de atividades econômicas contemporâneas e antecedentes estão emitindo sinais mais favoráveis". A China permaneceu como o principal destino das vendas, com participação na receita de 43,6%, seguida do Brasil com 11,9%, Japão 8,6%, EUA 5,3%, Coreia do Sul 4,5%, Canadá 3,8% e Alemanha, 3,6%.
Queda sem precedentes - Na semana passada, a Vale confirmou um corte na produção de minério de ferro diante da retração do consumo mundial em meio à crise econômica. Segundo relatório, a queda entre o quarto trimestre de 2008 e o primeiro deste ano, ficou em 25,9%, enquanto na comparação entre os primeiros trimestres, o recuo foi de 37,1%. "Como produtora de matérias-primas destinadas às indústrias de transformação e construção civil, temos enfrentado redução de demanda sem precedentes derivada da substancial contração da produção industrial global", justificou a Vale. A produção de minério de ferro pela Vale, no primeiro trimestre deste ano, atingiu 46,9 milhões de toneladas, ante 63,3 milhões no quarto trimestre de 2008 e 74,5 milhões no primeiro trimestre do ano passado. Sobre a situação no mundo no caso específico do minério de ferro, a Vale explica ainda, que tem lidado com os efeitos dos cortes da produção de aço nas Américas e Europa. A produção de aço na Europa caiu 43,8% no primeiro trimestre de 2009 ante o mesmo período do ano passado, na América do Norte, 52,1% e no Brasil, 42,1%. Já na Ásia, apesar da profunda recessão japonesa, a redução foi de apenas 8,9%.

Brasília/DF
Governador de Rondônia quer regularização fundiária para liberar Jirau

O governador de Rondônia, Ivo Cassol, pediu ontem, dia 6/5, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a regularização de cerca de 5 mil famílias que moram dentro da reserva federal de Bom Futuro. Segundo Cassol, se a regularização das famílias não acontecer, o governo do Estado não liberará a construção da usina de Jirau, no rio Madeira. "Se pode construir uma usina dentro de uma área estadual, porque que não pode regularizar a situação dessas famílias que estão vivendo há 15 anos dentro da área federal? Aí também não sai Jirau", afirmou Cassol, após reunião com o presidente Lula. Apesar da reserva não ter nenhuma relação com a usina, Cassol colocou a regularização das famílias na mesa de negociação porque o Ministério do Meio Ambiente quer a retirada das famílias do local. Em março, o ministério deu seis meses para que os grandes criadores retirem o gado do local e anunciou que cadastraria os pequenos agricultores e analisaria caso a caso. Agora, para garantir a permanência das pessoas no local, Cassol oferece repassar à União uma reserva ambiental estadual e liberar a usina de Jirau, uma das mais importantes obras previstas no PAC - Programa de Aceleração do Crescimento. "Alertei que já assistimos o massacre de Carajás e, se por um acaso o Ministério do Meio Ambiente persistir em querer tirar essas famílias ali de dentro, com certeza vai acontecer o maior derramamento de sangue já visto na face da terra", completou. Segundo Cassol, o presidente Lula aprovou a ideia e prometeu conversar com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, sobre o assunto.

Brasília/DF
BB e Brascan fazem parceria para financiamento de imóveis
O Banco do Brasil e a Brascan fecharam uma parceria para financiamento de imóveis pelo SFH - Sistema Financeiro da Habitação. O valor do financiamento é de R$ 11 milhões e marca a entrada do Banco do Brasil no segmento de financiamento habitacional no País. Os recursos serão aplicados na construção do condomínio residencial Attualitá, localizado no bairro do Tatuapé, Zona Leste de São Paulo/SP. Além do financiamento das obras, o BB pretende também, financiar até 80% do valor dos apartamentos, avaliados em R$ 240 mil. Haverá condições especiais para servidores públicos. O financiamento para o cliente final poderá ser feito em até 240 meses e comprometer, no máximo, 25% da renda familiar com o pagamento das mensalidades. A obra tem entrega prevista para março de 2010 e 76% das 108 unidades de 68m2, já foram vendidas.
Habitação - Na semana passada, o BB informou que vai fechar também, uma linha de crédito de R$ 20 milhões para a construtora Cyrela, que irá construir 500 moradias populares em Sorocaba, interior de São Paulo. O empréstimo está dentro do programa de habitação do governo federal "Minha Casa, Minha Vida". O novo presidente do BB, Aldemir Bendine, que assumiu o cargo na semana passada, disse que o Banco terá, ao todo, R$ 500 milhões para atuar dentro do programa habitacional federal. Segundo ele, dentro de 60 dias, o Banco vai estar preparado para financiar diretamente o mutuário. O BB vai focar nas famílias com renda de cinco até dez salários mínimos, deixando a faixa de renda mais baixa para a Caixa.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Rio de Janeiro/RJ – Da redação
FGV: consumidor quer cortar gastos neste Dia das Mães
O consumidor planeja gastar menos com presentes no Dia das Mães este ano, em relação aos gastos para a mesma data no ano passado. É o que revelou ontem, dia 6/5, a FGV - Fundação Getúlio Vargas - ao anunciar o quesito especial de Dia das Mães da Sondagem das Expectativas do Consumidor de abril.
Segundo o levantamento, em um universo de 2 mil domicílios entrevistados entre os dias 31/3 e 20/4, o percentual de entrevistados que planeja gastar menos com presentes para a data subiu de 28% para 32,9%, de abril do ano passado para igual mês este ano. No mesmo período, caiu de 14,0% para 9,7% o percentual de pesquisados que estimam gastar mais com presentes para o Dia das Mães.
O preço médio para o presente deste ano é 2,9% mais baixo do que o apurado em igual data no ano passado, sendo que, em 2008, os consumidores estimavam uma alta de 5,9% no presente para o Dia das Mães, em relação aos gastos com a mesma data em 2007. A tendência de redução de gastos foi mais acentuada entre as famílias de baixa renda. No universo de pesquisados com renda até R$ 2.100 mensais, o preço médio para o presente de Dia das Mães é 20,4% inferior ao preço médio apurado para igual data no ano passado.
Ainda segundo a FGV, as roupas foram o presente mais citado pelos entrevistados, sendo mencionadas por 43,4% dos pesquisados, seguidas por produtos de perfumaria e cosméticos, lembrados por 12,9% dos entrevistados; e eletrodomésticos e eletrônicos, lembrados por 12,0% dos entrevistados.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

RESUMO do pregão de ontem – 6/4

São Paulo/SP
Bovespa reduz alta
As corretoras de câmbio trocaram a moeda americana por R$ 2,111 nas últimas operações de ontem, em um declínio de 1,72% sobre a cotação de terça-feira. Na praça paulista, o dólar turismo foi cotado por R$ 2,260, em baixa de 0,87%.
- A Bovespa registra ganhos de 1,73%, aos 51.547 pontos (pelo índice Ibovespa).
- O giro financeiro é de R$ 5,92 bilhões.
Análise - Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 2,146 e R$ 2,110, desta vez, sem intervenção do Banco Central, que na terça-feira, voltou a promover leilões de contratos de "swap" cambial reverso, o equivalente a uma compra de moeda, mas no mercado futuro. O Banco Central informou que o fluxo cambial do País, que mede a entrada e saída de dólares, ficou positivo em US$ 1,43 bilhão em abril. Trata-se do melhor resultado num mês desde setembro do ano passado. Parte desse fluxo veio por conta da Bolsa brasileira: em abril, os investidores estrangeiros voltaram às compras e deixaram R$ 3,77 bilhões no País, entre compras e vendas de ações. Trata-se do melhor saldo mensal desde abril do ano passado.
Juros futuros - O mercado futuro de juros, que referencia as tesourarias dos bancos, rebaixou as taxas projetadas nos contratos mais negociados. O Copom - Comitê de Política Monetária - revela hoje, o teor da ata relativa à reunião em que decidiu por ajustar a taxa Selic de 11,25% ao ano para 10,25%. Economistas do setor financeiro esperam que o Comitê sinalize de que vai manter a redução da Selic, mas em ritmo menos acelerado. No contrato que projeta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista passou de 9,73% para 9,65%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada recuou de 10,51% para 10,50%.


Nova Iorque/EUA
Bolsas dos EUA sobem com teste de bancos e dados de emprego
As Bolsas americanas encerraram o dia em alta na quarta-feira, 6/5, com o ânimo dos investidores sobre notícias positivas dos testes de resistência realizados com os 19 maiores bancos do País. A desaceleração nos cortes de empregos em abril, também ajudou a elevar o nível de negócios em Wall Street.
- O índice Dow Jones Industrial Average, principal indicador da Nyse - Bolsa de Valores de Nova Iorque -, subiu 1,21%, para 8.512,28 pontos.
- O índice ampliado S&P 500 avançou 1,74%, para 919,53 pontos.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite valorizou 0,28%, para 1.759,10 pontos. Análise 1 - Ontem, dia 6/5, reportagem do jornal "The Wall Street Journal" diz que os bancos JPMorgan Chase e Bank of New York Mellon
e a operadora de cartões American Express não precisarão de recursos adicionais para enfrentar uma eventual piora na economia nos EUA. Pessoas envolvidas na execução dos testes com os bancos afirmaram que as três instituições fazem parte do grupo que passou no teste. Das 19 empresas avaliadas, nove estão nessa posição confortável. Do outro lado, estão as instituições às quais foi recomendada a concessão de novos empréstimos junto ao governo. Citigroup e Bank of America, que já pegaram US$ 45 bilhões, são os mais cotados para buscar novos fundos. O governo americano calculou que o Bank of America deve captar entre US$ 33,9 bilhões e US$ 35 bilhões extras para superar eventual agravamento da recessão no País. Por sua vez, o Citi deve precisar de mais US$ 10 bilhões. Já o Wells Fargo anunciou que quer convencer as autoridades monetárias do País de que não quer aportes extras. O resultado completo do teste, feito em fevereiro, deve ser divulgado hoje, dia 7/5, após o fechamento das Bolsas.
Análise 2 - Mais cedo, uma pesquisa do Center for Public Integrity, organização americana de jornalismo de investigação, apontou que os bancos são os
principais culpados da crise financeira. O estudo concluiu que pelo menos 25 entidades de créditos imobiliários autorizaram empréstimos de alto risco que provocaram a crise do setor imobiliário - a qual estourou em 2007 iniciando a crise econômica mundial. A maior parte destes organismos pertencia a bancos americanos e europeus. O Center for Public Integrity afirmou ter estudado números do governo americano referentes a quase 7,2 milhões de empréstimos de risco concedidos entre 2005 e 2007, pouco antes da crise dos "subprime" (crédito imobiliário de alto risco).

Londres/Inglaterra
Bolsas europeias sobem com dado de emprego nos EUA
Os principais índices do mercado de ações europeu terminaram em alta, impulsionados pelo avanço nos papéis de bancos e por dados melhores do que a expectativa dos investidores a respeito dos cortes de vagas no setor privado dos EUA. O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 fechou em alta de 1,4%, a 208,02 pontos.
- O índice londrino FTSE-100 subiu 59,55 pontos, ou 1,37%, para 4.396,49 pontos.
- Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX avançou 27,68 pontos, ou 0,57%, para 4.880,71 pontos.
- Na Bolsa de Paris, o CAC-40 teve alta de 58,51 pontos, ou 1,81%, para 3.283,51 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 ganhou 92,30 pontos, ou 1,01%, para 9.229,00 pontos.
Análise - Os avanços foram motivados, em parte, pela divulgação da Pesquisa Nacional de Emprego da ADP/Macroeconomic Advisers, que mostrou corte de 491 mil vagas de trabalho no setor privado norte-americano em abril, abaixo da previsão média de analistas de perda de 650 mil vagas. O número de março foi revisado para um corte de 708 mil vagas, de 742 mil originalmente. No entanto, segundo o estrategista Edward Keeling, da Dolmen Securities, embora o dado da ADP e outros indicadores apresentados recentemente tenham incentivado ganhos nos mercados de ações, o pano de fundo econômico continua fraco. "Acreditamos que os mercados de ações devem cair por conta de uma realização de lucros", acrescentou.
Reação das Ações:
- Na sessão de ontem, dia 6/5, os bancos lideraram os ganhos, com as ações do Société Générale avançando 3,26% e as do Unicredit ganhando 5,66%.
- O BNP Paribas subiu 7,30% em Paris após divulgar uma queda de 21% no lucro líquido do primeiro trimestre, para 1,56 bilhão de euros. O resultado, no entanto, foi melhor do que a previsão de analistas. As ações de companhias petrolíferas também subiram, na esteira do avanço nos preços do petróleo.
- A Royal Dutch Shell teve alta de 0,44% e a BP ganhou 1,47%.
- Em outros setores, a fabricante de cervejas Carlsberg subiu 13,77%, após divulgar que a receita da companhia no primeiro trimestre de 2009 cresceu para 11,8 bilhões de coroas dinamarquesas, de 9,4 bilhões de coroas dinamarquesas no mesmo período do ano passado.
- A ABInBev fechou em alta de 3,90% em Bruxelas.
- No segmento automotivo, a BMW ganhou 2,56% depois de divulgar um prejuízo líquido de 153 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, em comparação a um lucro de 485 milhões de euros no mesmo período do ano passado. O resultado foi mais forte do que previam analistas. As ações da Renault recuaram 1,74% em Paris, após o Wall Street Journal publicar uma reportagem afirmando que a montadora francesa está negociando a compra da divisão Saturn da General Motors.

HOJE - Nas Bolsas da Ásia
Tóquio/Japão
Bolsas asiáticas sobem com expectativas de que o setor bancário americano se mostrará solvente
As principais Bolsas da Ásia subiram nesta quinta-feira com os relatos iniciais da mídia americana sobre os "testes de estresse" dos bancos dos EUA alimentando expectativas de melhora no setor financeiro. Ainda que as primeiras informações indiquem que o Bank of America vá precisar de mais US$ 35 bilhões e o Citibank de mais US$ 10 bilhões para continuarem operando, os investidores consideraram os dados positivos simplesmente por apontarem que os bancos não rumam à insolvência. O resultado oficial dos testes, alvo de intensa especulação na imprensa na última semana, deve ser divulgado hoje após o fechamento dos mercados de Wall Street.
- A Bolsa de Valores do Japão, que voltou a operar nesta quinta depois de fechar por três dias devido a feriados no país, subiu 4,5% no índice Nikkei e atingiu 9.385 pontos, o maior nível em seis meses.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 2,3%, a 17.217 pontos, o melhor resultado em sete meses.
- Em Xangai, o índice Shangai Composite avançou 0,2% e chegou a 2.597 pontos.
- Em Taiwan, o índice Taiex ganhou 0,1% e atingiu os 6.572 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Seul Composite fechou em alta de 0,5%, a 1.401 pontos.
- Na Austrália, o índice ASX 200 subiu 1,8%, e chegou a 3.938 pontos.
Análise 1 - Ajudando a injetar confiança nos mercados, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, afirmou que o resultado dos "testes de estresse" será tranquilizador
. Contribuíram ainda dados melhores que os esperados de emprego na Austrália (que caiu para 5,4% em abril) e nos EUA. No Japão, o bom resultado do índice Nikkei foi puxado pela alta nas ações de empresas financeiras. Os papéis do Mitsubishi UFJ Financial Group subiram 15,8% enquanto os do Mizuho Financial Group se valorizaram 13%. "A situação a curto prazo ainda parece um pouco difícil, mas de um modo geral as coisas parecem de fato estar melhorando", disse Hideyuki Ishiguro, supervisor do departamento de aconselhamento financeiro da Okasan Securities. "Entretanto, ainda é muito difícil dizer com qualquer tipo de certeza como as coisas estarão no final deste ano, e isso significa que uma alta acima dos 10 mil pontos (o índice Nikkei fechou em 9,385 hoje) é improvável", completou.
Análise 2 - Em Hong Kong, as ações das empresas financeiras também tiveram destaque. Os papéis do HSBC subiram 5,6%. O diretor da DBS Vickers em Hong Kong, entretanto, acha que a alta dos últimos dias pode estar sendo excessiva. "Há muita expectativa entre alguns investidores de que a economia irá melhorar em breve. O mercado está supervalorizado e todos os indicadores mostram que uma correção vai acontecer em breve. Os investidores vão usar qualquer desculpa para realizar lucros".


HOJE – Nas Bolsas da Europa
- Madri - O indicador Ibex-35 da Bolsa de Madri operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,74%, aos 9.297 pontos.
- Roma - O índice S&P/MIB da Bolsa de Milão operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 1,86%, para 20.478 pontos. O índice geral Mibtel subia 1,50% na abertura, aos 16.054 pontos.
- Paris - O indicador CAC-40 da Bolsa de Paris operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 1,11%, para 3.320,06 pontos.
- Frankfurt - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 33,28 pontos (0,68%), aos 4.913,99. O euro era negociado hoje na abertura do mercado de Frankfurt a US$ 1,3288, contra US$ 1,3305 da última sessão. O Banco Central Europeu (BCE) estabeleceu ontem a mudança de referência do euro em US$ 1,3322.
- Londres - O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 20,2 pontos (0,46%), aos 4.416,7. O barril de petróleo Brent, de referência na Europa, para entrega em junho era negociado hoje a US$ 56,70 na abertura do Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, US$ 0,55 a mais que no fechamento da quarta-feira.


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MERCADO FINANCEIRO


Washington/EUA
Estudo americano mostra que 25 bancos provocaram a crise financeira
Os bancos americanos e europeus não são vítimas, e sim os principais culpados da crise financeira que abalou os EUA em 2008, afirmou ontem, dia 6/5, o Center for Public Integrity, organização americana de jornalismo de investigação. O estudo avaliou em 25 o número de organismos de créditos imobiliários que autorizaram empréstimos de alto risco e provocaram a crise do setor imobiliário que estourou em 2007 e desembocou na crise econômica mundial. A maior parte destes organismos pertencia a bancos americanos e europeus, e os demais não puderam autorizar os empréstimos de risco, os chamados "subprime", sem a complacência dos bancos, ressaltou a organização. "Os bancos que financiaram a indústria dos subprime não foram vítimas de um desabamento imprevisto do setor das finanças, como alguns deles alegaram", destacou o diretor executivo da organização, Bill Buzenberg. "Estes bancos facilitaram deliberadamente o financiamento dos empréstimos que ameaçam agora o sistema financeiro", acrescentou.
O estudo foi publicado no momento em que a Câmara dos Representantes dos EUA deve aprovar hoje, um projeto de lei com o objetivo de criar uma comissão de investigação independente para examinar as causas da crise econômica, no modelo da comissão instaurada depois dos atentados de 11/9/2001. O Center for Public Integrity afirmou ter estudado números do governo americano referentes a quase 7,2 milhões de empréstimos de risco concedidos entre 2005 e 2007, pouco antes da crise dos "subprime". Segundo o estudo, estes 25 organismos de créditos imobiliários representavam quase US$ 1 trilhão, ou seja, quase 72% dos empréstimos hipotecários de risco. Pelo menos 21 destes 25 organismos foram financiados por bancos resgatados pelo governo americano, e 11 deles pagaram altas quantias para evitar processos na Justiça.
Quatro destes organismos receberam diretamente fundos públicos, entre eles a seguradora AIG e o banco Citigroup. Os bancos britânicos HSBC e Barclays Bank também foram citados. De acordo com o estudo, o Countrywide Financial, o ex-número um americano do crédito hipotecário, comprado em 2008 pelo Bank of America para evitar a falência, emitiu pelo menos US$ 97,2 bilhões em empréstimos de risco. "Até o mercado imobiliário desmoronar, os bancos arrecadaram lucros gigantescos enquanto seus dirigentes ganhavam vultosos bônus", afirmaram os autores do estudo. (Agence France Presse/AFP)


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INDÚSTRIA


São Paulo/SP
Abimaq afirma que faturamento do setor cresceu 30% em março

O faturamento nominal do setor de bens de capital ficou em R$ 5,47 bilhões em março, o que representa crescimento de 30,1% ante fevereiro, divulgou ontem, dia 6/5, a Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. Na comparação com março de 2008, contudo, houve queda de 11,2%. No acumulado do primeiro trimestre de 2009, o setor faturou R$ 13,64 bilhões, um declínio nominal de 20,1% em relação aos três primeiros meses de 2008. Descontada a inflação, a queda foi de 25,3%.
O consumo aparente de máquinas e equipamentos somou R$ 7,7 bilhões em março, alta de 28,8% frente a fevereiro e de 4,4% em relação a março. No primeiro trimestre deste ano, o consumo aparente totalizou R$ 20,15 bilhões, retração de 8,4% ante o intervalo de janeiro a março de 2008.
As exportações somaram US$ 695 milhões em março, um avanço de 16,4% ante fevereiro e um recuo de 19,9%, em relação a março de 2008. As importações alcançaram US$ 1,673 bilhão em março, acréscimo de 20,5% frente a fevereiro e de 24,8% na relação com março de 2008. Desse modo, o saldo da balança comercial do setor registrou déficit de US$ 978,3 milhões - alta de 106,7% ante março de 2008. No primeiro trimestre, as exportações totalizaram US$ 1,969 bilhão, queda de 24,5% ante igual período de 2008; e as importações contabilizaram US$ 4,787 bilhões, alta de 3,6% em relação aos três primeiros meses do ano passado.
O nível de emprego do setor caiu 0,8% em março, ante fevereiro - quinta queda consecutiva registrada pelo setor. Em março, o setor empregava 235.850 pessoas, ou 14.364 pessoas a menos do que em outubro de 2008 (250.214), quando a Abimaq registrou o maior nível de empregos dos últimos anos. (Agência Estado)

São Paulo/SP – Da redação
Lucro da Braskem no trimestre encolhe 88% na comparação com 2008
O grupo Braskem (petroquímica) conseguiu voltar ao azul no primeiro trimestre do ano, após o prejuízo bilionário do final de 2008, por conta do impacto das variações bruscas do dólar sobre as despesas financeiras. O resultado, no entanto, ficou aquém do desempenho registrado no passado. O conglomerado registrou lucro de R$ 10 milhões no primeiro trimestre de 2009, resultado 88% abaixo dos ganhos apurados em idêntico período de 2008. No quarto trimestre, a companhia teve prejuízo de R$ 2,14 bilhões, com o impacto de despesas financeiras de R$ 2,24 bilhões. A Braskem, junto com a VCP - Votorantim Celulose e Papel - e Sadia, entre outras, foi uma das empresas mais fortemente atingidas pelas turbulências do mercado financeiro no segundo semestre de 2008, principalmente por conta de sua exposição ao câmbio. A receita líquida totalizou R$ 3,155 bilhões, uma queda de 28% sobre o resultado contabilizado no primeiro trimestre de 2008. O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 458 milhões, em um decréscimo de 24% sobre o ano passado. Pelo lado financeiro, a gigante do setor petroquímico teve uma despesa líquida (já descontadas as receitas financeiras) de R$ 209 milhões, ante resultado também negativo de R$ 219 milhões no início de 2008.


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AGRONEGÓCIOS


São Paulo/SP – Da redação
Boi gordo: pressão de baixa no Centro-Sul e de alta no Norte
Em São Paulo há pouca oferta, mas os compradores locais se abastecem com gado do Mato Grosso do Sul. A seca castiga as pastagens sul-mato-grossenses e impede que o produtor mantenha os animais em engorda. O diferencial entre a arroba paulista e o maior preço pago no MS é de quase 9%, o que favorece a compra fora do Estado. De acordo com a Agência Estado, um grupo de sete municípios sul-mato-grossenses decretou estado de emergência, em função da falta d'água. O preço referência em São Paulo, para o boi gordo, está em R$ 79,50/@, a prazo, para descontar o imposto. Foram registrados negócios a R$ 80/@, nas mesmas condições, mas o número de empresas que se dispõem a pagar essa quantia é pequeno. As escalas se mantiveram estáveis comparando a segunda-feira, dia 4/5, com a terça-feira, 5/5. Novas correções positivas foram registradas no Pará. Primeiro em Marabá, depois em Paragominas. Isso graças à oferta comedida, às exportações de gado em pé (que fazem aumentar a concorrência pelo boi) e, principalmente, ao excesso de chuvas, que dificulta o embarque e o transporte dos animais. O boi do Pará (entre R$ 71/@ e R$ 72/@) está valendo mais do que o do MS (entre R$ 69/@ e R$ 70/@). Algo inédito.

Brasília/DF – Da redação
Preço do álcool cai 23% e governo tenta evitar barreiras ao produto
Com a entrada da safra, a oferta voltou a pressionar fortemente os preços do etanol, que são 23% menores que o de igual período do ano passado, segundo levantamento do Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. De acordo com o instituto, a retração na demanda das distribuidoras se acentuou na última semana, agravando o cenário baixista. Em apenas quatro dias, entre 27 e 30/4 a queda ultrapassou 14%, cotado em média a R$ 0,5883 por litro (sem impostos) no Estado de São Paulo. "Neste início de safra, a cana tem sido alocada principalmente para a produção de açúcar VHP (exportação) e álcool, sendo que o combustível é alternativa de alta liquidez para usinas fazerem caixa", afirmam os analistas do Cepea.
Medidas para o setor - Visando melhorar a imagem do mercado internacional e a redução de barreiras comerciais por meio de boas práticas, usineiros, trabalhadores e governo, fecharam um acordo para o fim da terceirização no corte da cana-de-açúcar. O acordo é um dos principais pontos do protocolo Compromisso Nacional, que será oficializado no fim deste mês, em São Paulo. Pelo acordo, as usinas passarão a contratar os cortadores diretamente por meio do Sine - Sistema Nacional de Emprego - ou pelo departamento de recursos humanos de cada empresa. O objetivo da medida é acabar com a figura do atravessador, que ganha com a contratação. "Prometemos que não haveria nenhum ganho de terceiros em relação ao trabalho dos cortadores de cana. Nenhuma forma de pagamento para transporte, para quem comanda a turma, para quem está fiscalizando. O salário irá integralmente para o trabalhador", disse Marcos Jank, presidente da Unica - União da Indústria de Cana-de-Açúcar. "As empresas vão ganhar mais prestígio e melhor condição de enfrentar o mercado internacional, além de mais eficiência", diz Hélio Neves, presidente da Feraesp - Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo. Em meio a um período de cautela nos investimentos, a Virent, empresa americana que produz gasolina a partir da cana, está no País a procura de parcerias. Ontem, Randy Cortright, vice-presidente executivo da empresa e Gregory Keenan, vice-presidente de negócios, visitaram a sede da Unica e apresentaram o projeto. A ideia é alocar uma parte da pesquisa da empresa para o Brasil ou construir uma nova usina e um novo processo de produção com empresas do setor.


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SETOR AUTOMOTIVO


Berlim/Alemanha
Porsche propõe criar "empresa integrada" com o grupo alemão Volkswagen
A fabricante alemã Porsche anunciou ontem, dia 6/5, que negocia um acordo de integração com a Volkswagen, o que pode colocar a empresa na posição isolada de maior montadora europeia. Com 50% de participação na Volks, a Porsche pode unificar dez marcas sob o comando de uma única companhia. A decisão surgiu de um encontro realizado ontem, em Salzburgo, na Áustria, entre representantes das duas companhias, as famílias donas da Porsche e membros dos sindicatos de funcionários. Por meio de nota, a Porsche informou que a medida visa "criar um grupo integrado de produção automotiva". "A partir da nova estrutura dez marcas se posicionarão sob o comando de uma companhia integrada, a qual buscará garantir a independência de suas grifes e a da Porsche." Segundo as agências internacionais, um "grupo de trabalho comum" será encarregado do projeto de estrutura financeira que deverá estar pronto nas próximas quatro semanas. O principal objetivo da integração é cortar custos com troca de tecnologias. A Porsche não divulgou mais detalhes do acordo. Atualmente, o grupo Volkswagen comanda as marcas Audi, Bentley, Bugatti, Lamborghini, MAN, Scania, Seat, Skoda e VW. Em 2008, as marcas do grupo produziram mais de 5 milhões de veículos - o que a coloca atrás de Toyota e General Motors como as maiores montadoras do mundo. Em janeiro, a Porsche - que produz 100 mil esportivos e carros de luxo por ano - aumentou sua participação na Volks para 50,76% e afirmou que planejava alcançar um controle de até 75% da montadora alemã. Contudo, o Estado alemão da Baixa Saxônia, onde a indústria está localizada, possui 20% das ações da empresa e poderia bloquear decisões estratégicas. A Porsche conta com o apoio da Comissão Europeia para a revisão dessa lei. No ano passado, a Porsche já havia anunciado que compraria a VW, mas adiou seus planos por causa da retração no setor - que já causou a concordata da gigante americana Chrysler e ameaça levar a General Motors à bancarrota. (Agência Reuters)

Seul/Coreia do Sul
Produção de veículos cai 25,9% em abril na Coreia do Sul
A produção de veículos na Coreia do Sul caiu 25,9% em termos anualizados em abril, para 269.263 unidades, devido à queda da demanda interna e das exportações, informou hoje a agencia local "Yonhap". Segundo dados da Associação de Fabricantes de Automóveis da Coreia do Sul, a demanda doméstica caiu 14,9% em comparação com o mesmo mês do ano passado, para 94.426 unidades. Já as exportações caíram 37%, para 169.756 unidades, especialmente nos Estados Unidos e Europa, devido à crise global. A produção de veículos na Coreia do Sul caiu 30,3% entre janeiro e abril, em comparação com o mesmo período do ano passado, para 957.303 unidades. O setor aposta numa medida do Governo sul-coreano que prevê o corte de 70% dos impostos sobre veículos novos para aumentar as vendas domésticas, disse a "Yonhap". (Agência Efe)


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VAREJO & CONSUMO


São Paulo/SP – Da redação
Giraffas cresce 24% no primeiro trimestre - A Giraffas, quarta maior rede de restaurantes do Brasil, apresentou no primeiro trimestre de 2009 um aumento de 24% em suas vendas na comparação anual. A rede também registrou um crescimento de 12,2% no número de clientes atendidos e de 10,7% no valor do tíquete médio. Neste ano, a empresa abriu quatro lojas e pretende inaugurar, até o final do semestre, outras 13, o que representa um crescimento de 41% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 12 lojas. O investimento nas novas unidades ficará em torno de R$ 6 milhões e elas devem gerar 330 postos de trabalho. O foco da expansão estará no Estado de São Paulo (seis novas lojas) e no Distrito Federal (três). A empresa ainda chegará a novos Estados, como Sergipe e Maranhão, neste semestre. A meta é fechar o ano com 50 novos restaurantes abertos, contra 41 em 2008.

São Paulo/SP – Da redação
Grazziotin lucra 40,6% menos no trimestre - O grupo Grazziotin, que opera 257 lojas de departamentos, magazines e lojas de materiais de construção no RS, fechou o primeiro trimestre do ano com uma queda de 40,4% em seus lucros líquidos em relação ao mesmo período de 2008, para R$ 3,6 milhões. O resultado foi prejudicado por uma receita extraordinária de R$ 2,1 milhões no ano passado, referentes a créditos de PIS e Cofins. A receita líquida consolidada, que inclui a financeira do grupo, um shopping center popular e a divisão agropecuária da empresa, avançou 1,3%, para R$ 43,3 milhões.

Nova Iorque/EUA
Walgreens aumenta vendas em 11% em abril - A Walgreens, uma das principais redes de farmácias dos EUA, disse que suas vendas avançaram 11% na comparação anual em abril, para US$ 5,38 bilhões. Considerando apenas lojas abertas há mais de 12 meses, o crescimento foi de 5,7%, impulsionado pelos não medicamentos, com expansão de 8,9%. As vendas também foram alavancadas pela Páscoa, que reforçou os números de abril por conta do efeito calendário. No bimestre março/abril, as vendas cresceram 9% na comparação anual, com alta de 3,7% em mesmas lojas.


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MERCADO DE TI


Nova Iorque
Cisco Systems apresenta lucro líquido 16,31% menor A companhia Cisco Systems, a maior fabricante mundial de redes de informática, obteve um lucro líquido de US$ 5,053 bilhões nos nove primeiros meses do ano fiscal, 16,31% a menos que um ano atrás, segundo dados divulgados ontem, dia 6/5, pela empresa. O ganho por ação no período foi de US$ 0,86, comparado com o US$ 0,97 dos nove primeiros meses do exercício anterior, quando tinha obtido um lucro de US$ 6,038 bilhões. A receita somou US$ 27,582 bilhões, o que representa uma queda de 5,46% em relação ao ano anterior. Quanto ao terceiro trimestre fiscal, encerrado em 25/4, a empresa registrou lucro líquido de US$ 1,348 bilhão, ou US$ 0,23 por ação, comparado com o US$ 1,773 bilhão, ou US$ 0,29 por título no mesmo período do ano anterior. Se forem excluídos gastos extraordinários, o lucro por ação seria de US$ 0,30, uma queda de US$ 0,05 frente ao previsto por analistas, e o faturamento também foi mais favorável que o esperado. A receita alcançou US$ 8,162 bilhões, em comparação com os US$ 9,791 bilhões de um ano antes. (Agência Efe)

São Paulo/SP – Da redação
Hospital Edmundo Vasconcelos investe R$ 400 mil em digitalização de prontuários
Em um hospital
, existem momentos em que a vida de um paciente depende de uma decisão imediata do médico, que pode ter poucos minutos para tomá-la. Neste ambiente, não é difícil imaginar a importância de ter todo o tipo de informação ao alcance das mãos. Pensando nisso, o hospital Professor Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, tratou de digitalizar as informações médicas de seus pacientes. O projeto, que começou no ano passado, está entrando em sua fase final e começa a mostrar seus benefícios. Segundo Osmar Antônio dos Santos, gerente executivo de TI do hospital, com investimento relativamente baixo — R$ 60 mil em máquinas e R$ 400 mil em sistemas e consultoria — os médicos do Edmundo Vasconcelos passaram a contar com um auxílio poderoso na hora de fazer diagnósticos. O projeto prevê a digitalização de todas as fichas de pacientes. O problema é que, em 60 anos de existência, o hospital acumulou um volume gigantesco de dados, são mais de 50 milhões de documentos. Passar todas as fichas para um sistema demandaria muito tempo e investimento. Por conta disso, optou-se por adotar um esquema para priorizar os pacientes recorrentes do hospital.
No momento em que o paciente chega para uma consulta, identifica-se se ele já possui ficha. Caso isso se confirme, as informações em papel são digitalizadas e agregadas à consulta atual, ficando disponíveis para diagnósticos posteriores. “Acredito que em cerca de 2 anos a digitalização das fichas de clientes recorrentes deve se estabilizar. Então, vamos decidir o que fazer com o restante das informações. Mas, provavelmente, a decisão será por digitalizar tudo, pois os dados são muito importantes para fins de pesquisa também”, explica o executivo. Passar as informações em papel para o meio digital, no entanto, é só o primeiro passo. O real benefício vem, de acordo com Santos, com um sistema de gestão de conteúdo, projeto que está sendo concluído. A ferramenta vai possibilitar o acesso de todos os médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde do hospital aos prontuários. Santos explica que a solução escolhida, fornecida pela Cast, deveria ter alguns requisitos próprios para o setor de saúde. “O sistema tem de ser muito intuitivo. Também precisamos que profissionais de determinadas áreas acessem, prioritariamente, determinados tipos de dados”, explica o gerente. Neste sentido, a organização e a classificação dos documentos também são importantes.
Outra funcionalidade do sistema é a possibilidade de agregar comentários aos prontuários. Isso é fundamental, principalmente quando o mesmo paciente precisa passar por diferentes médicos. “É possível fazer uma observação sobre o paciente ou determinado procedimento e acrescentar ao prontuário”, observa Santos. Assim, os clientes do hospital podem ficar seguros de que, se depender da quantidade e qualidade da informação, a saúde deles está garantida.


Austin/EUA

Borland é comprada pela Micro Focus por US$ 75 milhões

A Micro Focus, empresa americana especializada em sistemas de gerenciamento de aplicativos, chegou a um acordo para a compra da Borland. O valor da negociação é de US$ 1 por ação, o que corresponde a, aproximadamente, US$ 75 milhões. O valor representa um prêmio de 25% sobre o preço dos papéis da Borland no fechamento do pregão de terça-feira, dia 5/5, na Nasdaq. Os conselhos administrativos das duas foram unânimes ao aprovar a transação, que ainda está sujeita à aprovação dos acionistas da companhia. O processo deve se encerrar até o terceiro trimestre deste ano. A Borland, que perdeu seu CEO, Todd Nielsen, para a VMware em janeiro deste ano, passava por um processo de reestruturação, que envolvia a demissão de cerca de 130 funcionários, ou 15% de sua força de trabalho. Além da Borland, a Micro Focus também acertou a compra da divisão de testes e qualidade de software da Compuware. O valor da transação foi de US$ 80 milhões. A empresa agora soma seis aquisições no mercado desde novembro de 2006. (Agence France Presse/AFP)

São Paulo/SP – Da redação
Samba Tech contrata diretor comercial
Ivan de Souza é o novo diretor comercial da Samba Tech, empresa especializada em logística digital. O executivo possui larga experiência nas áreas de marketing, desenvolvimento de novos negócios, vendas no mercado de internet e móbile e distribuição de conteúdo digital. Anteriormente, Souza atuou no iMúsica, empresa do grupo IdeiasNet. O executivo substitui Lyzbeth Cronembold e terá como desafio ampliar as vendas do escritório de São Paulo da Samba Tech.


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MERCADO ONLINE


São Paulo/SP – Da redação
Total de internautas residenciais sobe 12%
O total de usuários ativos da Internet residencial em março de 2009 foi de 25,457 milhões, segundo o Ibope/NetRatings, alta de 2,6% sobre o mês anterior e de 12% no confronto com março de 2008. De acordo com o levantamento divulgado Ontem, dia 6/5, a quantidade de pessoas que mora em residências onde há computador com Internet, mas que não necessariamente entra na grande rede, somou 38,231 milhões, repetindo o desempenho de fevereiro passado. Em março de 2008, esse contingente representava 34,053 milhões de pessoas. Considerando todos os ambientes - residências, trabalho, escolas, lan houses, bibliotecas e telecentros -, a quantidade de pessoas com 16 anos de idade ou mais navegando na Internet atingiu 62,3 milhões. No estudo, o Ibope/NetRatings - que é uma joint venture entre o Ibope e a empresa Nielsen - informa ainda, que aumentou o tempo de navegação na Internet nos domicílios, saindo de 22h10min em fevereiro para 26h15min no mês seguinte. Entre os países medidos com a mesma metodologia, o Brasil registrou o maior tempo de navegação em residências. Os países que mais se aproximaram do Brasil foram o Reino Unido (25h), a França (24h) e Alemanha (23h53).


Barcelona/Espanha
Para eBay, US$ 2 bilhões é preço baixo por Skype
Uma estimativa de preço de US$ 2 bilhões seria muito baixo para o Skype, disse o presidente-executivo da empresa controladora eBay Inc, ontem, dia 6/5. A eBay, com base em San Jose, na Califórnia, informou no mês passado que pretendia vender a empresa de telefonia por Internet no primeiro semestre de 2010, através de uma oferta pública inicial. Analistas afirmam que o Skype poderia arrecadar US$ 2 bilhões, em comparação com os US$ 2,6 bilhões que a eBay pagou por ele em 2005. Ao ser questionado sobre o preço durante uma conferência em Barcelona, o presidente-executivo John Donahoe disse: "acho baixo."
Donahoe, no entanto, se recusou a afirmar publicamente o valor mínimo que a empresa espera receber pelo Skype, dizendo apenas: "acho que o Skype vale muito e os números falam por si mesmos". "Não há muitos bens com esse crescimento", completou o executivo. Os co-fundadores do Skype Niklas Zennstrom e Janus Friis têm entrado em contato com várias firmas que private equity para tentar lançar uma oferta e comprar de volta o antigo negócio, segundo fontes.
Donahoe não quis comentar se a eBay já foi abordada por interessados em fazer alguma oferta. "Sou o CEO de uma empresa registrada na Bolsa. Nós teríamos que analisar qualquer oferta seriamente, e iremos", afirmou. Em sua apresentação na conferência, Donahoe afirmou que o Skype, com cinco anos de existência, tem hoje 400 milhões de usuários. Ele também informou que o Skype se tornou disponível no iPhone da Apple Inc há três semanas. "Em apenas 24 horas, já era o aplicativo mais usado no iPhone em 40 países," disse Donahoe. "Três semanas depois, o Skype foi baixado em 10% de todos os iPhones."
Donahoe ainda afirmou que a eBay crê que o comércio online crescerá para 15% ou 20% de todo o varejo, ante os seus atuais 5%. "Os consumidores de fato apertarão o botão comprar online de 15% a 20% das vezes," disse. No mês passado, a eBay anunciou um lucro líquido de US$ 357 milhões no primeiro trimestre, uma queda ante os US$ 460 milhões anteriores, uma vez que a empresa sofreu com o fortalecimento do dólar norte-americano, o que influenciou as vendas internacionais, e a retraída economia global. (Agência Reuters)


São Paulo/SP
MSN Música é só outra rádio online
A Microsoft acaba de se unir à porção (já grandinha) de empresas que tenta achar uma porta de saída para a crise digital da indústria fonográfica. Na semana passada, chegou ao Brasil o novo canal MSN Música (br.msn.cyloop.com), que permite ouvir de graça (mas não baixar) canções de 24 mil artistas, entre nacionais e internacionais, além de seguir amigos e artistas e saber quais as playlists e músicas favoritas deles. Sim, você já conhecia algo parecido. As rádios online Last.fm e Blip.fm, entre outras, oferecem o mesmo serviço com algumas vantagens "sociais": nelas, é possível embedar players e postar músicas direto para o Twitter, por exemplo. Por isso, dá para dizer que a Microsoft na verdade, entrou no mercado de rádios gratuitas online. O projeto é fruto de parceria com o portal Cyloop, mais um da lista de "FMs online". Só que ele promete inteligência no sistema de recomendação de músicas, com algoritmos que levam em conta a localização, a idade e o sexo do usuário - recurso de relevância relativa para quem quer simplesmente ouvir música e trocar indicações. A integração com o Messenger e o Media Player, principal arma do MSN Música, ainda não é explorada. "Lançamos em fase beta e estamos corrigindo os problemas", disse ao Link a produtora executiva do MSN Brasil, Andrea Fornes. No futuro próximo, o usuário poderá comprar as músicas ouvidas no iMusica (music.msn.com.br), sem sair do portal MSN - como acontece hoje na iTunes Store, da concorrente Apple. Será que isso é uma primeira dica para o lançamento do Zune, o "iPod da Microsoft", no Brasil? (Agência Estado)

Nova Iorque e São Francisco/EUA
Amazon lança nova versão do leitor virtual Kindle
A Amazon.com lançou ontem, dia 6/5, uma versão maior do seu leitor eletrônico Kindle para estudantes, acadêmicos e leitores de jornais. O novo dispositivo, denominado Kindle DX, tem uma tela maior, mais memória e um software que facilita a navegação de documentos mais pesados. O novo produto custa US$ 89, mais caro que o preço de US$ 359 do Kindle original. A Amazon disse que cinco universidades farão testes utilizando a versão DX mais para o final do ano. O presidente-executivo da Amazon, Jeff Bezos, participou de uma coletiva de imprensa em Nova Iorque junto com Arthur Sulzberger Jr., editor do jornal The New York Times, na qual anunciou o lançamento do Kindle DX. Além do New York Times, o Boston Globe e o Washington Post também oferecerão a versão DX a um preço reduzido para leitores, onde a entrega dos jornais não está disponível. O Kindle, que foi atualizado no começo deste ano, permite que os usuários leiam livros, jornais, revistas e blogs em aparelhos de mão. O produto está disponível por enquanto apenas nos EUA. (Agência Reuters)



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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Rio de Janeiro/RJ
OceanAir prevê mais dois aviões neste ano e aposenta Fokker 100 em 2011
A OceanAir prevê agregar mais dois aviões à frota da companhia ainda este ano para suprir o aumento da demanda esperada com a ampliação dos voos da companhia, a partir do próximo dia 18/5. Ao mesmo tempo, a empresa já planeja iniciar a troca das 14 aeronaves modelo Fokker 100 por modelos Airbus 319 e 320, a partir de 2011. O diretor executivo da companhia aérea, Renato Pascowitch, disse que, num primeiro momento, não há necessidade de aumentar a frota para atender mais 30 operações diárias, a partir do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Mas que a expectativa em relação ao mercado, mesmo em tempos de crise, é boa e justifica o acréscimo de até duas aeronaves ainda este ano. "Há um projeto para trazer mais um ou dois aviões que estão na Colômbia. Se o mercado responder bem, podemos até trazer mais", afirmou o executivo. Os aviões que serão incorporados à frota da OceanAir estão sendo operados pela colombiana Avianca. As duas empresas fazem parte do grupo Synergy.
A partir de 2011, no entanto, os Fokker 100 serão substituídos por modelos Airbus. O grupo Synergy prevê 74 novos aviões, dos quais 28 seriam direcionados para a OceanAir. "A confirmação dessas 28 aeronaves vai depender da demanda daqui para frente. Podemos voltar a ter voos internacionais, e esses modelos seriam necessários", observou Pascowitch. Ele ressaltou que, apesar do início de ano turbulento na economia, a taxa de ocupação nos aviões da companhia vem se mantendo alta, em torno de 75%. O executivo revelou certa preocupação de que o temor da gripe suína possa influenciar o movimento no mercado doméstico. "Coincidência ou não, o movimento caiu 5% na semana passada, em que tivemos um feriado".
A OceanAir detém 3% de participação no mercado, e projeta que pode chegar ao fim do ano acima disso, em torno dos 3,5%, podendo ir aos 4%. A partir do dia 18/5, ampliará de 16 para 30 as operações diárias no Santos Dumont, sendo 16 voos para o aeroporto de Congonhas e outros dez pousando em Guarulhos, além de dois para Brasília e dois para Belo Horizonte. Renato Pascowitch disse ainda, que espera que as passagens, em todo o mercado, fiquem mais baratas nos próximos meses por conta da guerra de promoções entre as companhias. Segundo ele, a baixa temporada vai acirrar essa disputa. Sobre a estratégia da OceanAir, afirmou que a empresa vai esperar a movimentação do mercado. "Não há nenhuma promoção grande prevista, vamos ficar acompanhando o mercado", frisou.


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TELECOM & ENERGIA


Brasília/DF – Da redação
TIM amplia subsídios para atrair 1 milhão de clientes pós-pago em 2009
O presidente da TIM, Luca Luciani, disse ontem, dia 6/5, que a empresa quer conquistar 1 milhão de clientes pós-pagos em 2009. Para isso, a empresa investirá no setor de vendas e em maiores subsídios de aparelhos para os clientes. "O custo de aquisição do cliente do pós-pago é oito, dez vezes o do pré-pago. A estratégia da TIM precisa crescer o subsídio", afirmou. Na terça-feira, a TIM anunciou um prejuízo de R$ 144 milhões. Além disso, a empresa fez uma limpeza na base de assinantes em fevereiro, retirando 1 milhão de assinantes de linhas inativas. De acordo com Luciani, o primeiro trimestre foi um período de reestruturação da empresa, com reposicionamento da marca e a integração da Intelig, que, segundo ele, trará um impacto positivo de 2% sobre a margem de lucro da empresa. "O principal desfio agora é voltar a crescer. Nossa expectativa é de crescimento da receita a partir do segundo trimestre", completou. A TIM prevê investir cerca de R$ 2,3 bilhões em 2009, grande parte na melhoria da qualidade da rede da empresa. A empresa pretende também, reestruturar o atendimento aos clientes nos call centers. De acordo com Luciani, a ideia é dar mais informações aos clientes para evitar o congestionamento dos call centers. "A maioria das ligações é por informação, como por exemplo, sobre plano tarifário. É basicamente uma informação que a empresa tem e que precisa ser enviada antes de ele ligar. Isso já foi implementado no mercado do México com grande eficiência e melhoria do call center", afirmou. Outra frente que a TIM pretende trabalhar é na renegociação com fornecedores. Serão renegociados, por exemplo, contratos em dólar para que os produtos sejam comercializados em reais. "Se a pessoa vem vender um carro no Brasil, ela vai vender em real, não em dólar", disse.


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MERCADO DE LUXO


São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ – Da redação
O sapateiro-fetiche
Arrematar o visual com um bom sapato sempre foi fator primordial para estar bem vestido. Mas, desde que o designer francês Christian Louboutin colocou no mercado seus scarpins e sandálias de solado vermelho, uma nova categoria de sofisticação foi criada no universo dos calçados femininos. Facilmente reconhecidas ao desfilarem em grandes eventos nos pés de Angelina Jolie, Victoria Beckham, Sarah Jessica Parker, Nicole Richie e Katie Holms, suas criações ganham em março sua primeira loja própria no Brasil, no shopping Iguatemi. Ali, modelos que na Europa não saem por menos de 500 euros (e podem facilmente chegar a 1.000 euros), terão seus preços na casa dos R$ 3 mil.
Longe de terem nascido como estratégia de marketing – apesar de terem se tornado a principal nos tapetes vermelhos e editoriais de moda, uma vez que a marca pouco investe em mídia – as solas escarlate surgiram quase que por acaso. Durante a finalização de um novo modelo, Louboutin recorreu ao esmalte de unha de uma assistente para acrescentar mais luz à combinação. Desde então, a coloração só é deixada de lado nos modelos destinados às noivas, quando o vermelho sexy é substituído pelo azul turquesa.
O detalhe, considerado por homens e mulheres como verdadeiro fetiche, ainda vem acompanhado, na maioria das vezes, por desafiadores saltos agulha de 12 a 13 centímetros de altura. Fato que parece não incomodar a clientela, muito menos o designer. “Há uma diferença entre sofrimento e falta de conforto. De sapatos de saltos altos não se anda como de pantufas, mas dá um prazer tão grande”, disse ele, em entrevista à revista Marie Claire francesa.
Nascido em Paris, em 1963, Louboutin começou a desenhar sapatos aos 16 anos, depois de se encantar com a elegância das dançarinas do Moulin Rouge e do Folies Bèrgere sobre os saltos. “Minha inspiração pode vir de diferentes coisas, um quadro, um objeto, um tecido, uma viagem ou um jardim, mas a maior de todas é as mulheres”, diz ele. Certo de que seguiria a profissão, mudou-se para Romans-sur-Isere, reconhecida região produtora de calçado na França, em 1981, para se tornar aprendiz de Charles Jourdan.
Onze anos mais tarde, depois de ter assinado modelos exclusivos para Chanel e Yves Saint Laurent, ele abria sua primeira loja na capital francesa. Pequeno império que hoje conta com 150 pontos-de-venda em 40 países e 17 lojas próprias, sendo três na França, três em Londres, duas em Moscou, três na Ásia – Jacarta, Hong Kong e Cingapura – e cinco nos EUA, mercado responsável por 40% de suas vendas. E, mesmo com a crise, o projeto de expansão iniciado em 2007 deve seguir em frente. Uma loja em Dubai, uma no Japão e outra em Miami estão nos planos de 2009. E uma segunda loja no Brasil nos próximos dois anos também não está descartada. Não é à toa, que as exportações representam 95% de suas vendas, que, desde 2005, apresentam crescimento de 30% a 40% ao ano. Com perspectiva de aumentar ainda mais com o lançamento da linha de bolsas - cujo preço, na Europa, vai de 800 euros a 1,3 mil euros - e a previsão de inaugurar 15 lojas nos próximos três anos.Definidos por Louboutin como “a base da linguagem corporal” e “responsável por dar uma atitude feminina à mulher”, os sapatos já ganharam status de obra de arte nas mãos do designer. Algumas de suas primeiras criações fazem parte do acervo permanente do Instituto de Moda do Metropolitan Museum, de Nova Iorque. Outras serviram de pretexto para um ensaio sensual assinado pelo cineasta David Lynch, e exposto em Paris em 2007. Neste ano, são os dois modelos feitos em parceria com o bordador Jean-François Lesage em homenagem a Maria Antonieta, que prometem virar peça de museu. Produzidos em edição limitada de apenas 36 pares, as peças foram colocadas à venda por US$ 6.295 apenas na butique da Madison Avenue, em Nova Iorque, desde o dia 26/2. (Especial Gestão de Luxo - Anna Julia Prieto)

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AGENDA – CURSOS E EVENTOS

Porto Alegre/RS
TI tem vagas de estágio na Capital e Serra Gaúcha
A Central de Integração e Capacitação em Tecnologia da Informação - CIC-TI está com 18 vagas de estágio em Porto Alegre, Caxias do Sul e Farroupilha. São oportunidades para alunos a partir do segundo semestre de graduação em Administração, Informática, Gestão de Recursos Humanos, Psicologia, além dos cursos técnicos relacionados à Tecnologia e Eletrônica. Interessados devem enviar currículos para CIC-TI pelo e-mail
estagios@assespro-rs.org.br. Numa iniciativa da Assespro-RS - Associação das Empresas de Tecnologia da Informação, regional do Rio Grande do Sul -, a CIC-TI foi criada para fomentar o capital humano no setor de tecnologia, e hoje é referência no Estado por ser a única focada exclusivamente no setor. Confira os requisitos:
Graduação em Administração: conhecimentos em confecção de planilhas, implantação de sistemas de gestão empresarial.
Graduação em Informática: conhecimentos em Programação Web, de Script Linux, de C#, .NET,Banco de dados Oracle, banco de dados MySQL
Graduação de Recursos Humanos/Psicologia: Conhecimento em Recrutamento e Seleção e rotinas administrativas
Técnico em Tecnologia ou Eletrônica: suporte Técnico em ambiente de redes Windows, assistência de computadores, manutenção de hardware.
As bolsas auxílio variam de R$ 450 a R$ 1000. Pelo site da Assespro-RS (www.assespro-rs.org.br), é possível visualizar as vagas e obter outras informações.
Serviço:
O quê? Vagas de Estágio nas cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul e Farroupilha
Quem? Para alunos que a partir do segundo semestre de graduação em administração, informática, gestão de recursos humanos, psicologia, e cursos técnicos relacionados à tecnologia e eletrônica
Como? Currículos pelo site estagios@assespro-rs.org.br.

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