Edição 207 | Ano I

Brasília/DF – Da redação
Brasil tem maior carga tributária da América Latina
A carga tributária no Brasil corresponde a 36% do PIB - Produto Interno Bruto - do País e é a maior da América Latina, segundo uma pesquisa divulgada ontem, dia 19/5, pela Cepal - Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. Intitulado O Papel da Política Tributária diante da Crise Global: Consequências e Perspectivas, o levantamento da Cepal analisou 19 países da região e considerou dados de 2007. A Argentina aparece em segundo lugar, com carga tributária equivalente a 29% do PIB. No Uruguai, esse percentual é de 24%, no Chile, de 21%, no Peru, de 17%, e no México, de 12%. Em último na relação da Cepal vem o Haiti, com carga tributária correspondente a 10% do PIB. A pesquisa foi apresentada durante o Fórum da Europa e da América Latina, que ocorre até esta quarta-feira na capital do Uruguai, Montevidéu.
Os efeitos da crise econômica - Os autores, Juan Pablo Jiménez, da Divisão de Desenvolvimento Econômico da Cepal, e Juan Carlos Gómez Sabaini, consultor do organismo, disseram que os países que mais cobram impostos hoje, são os "menos expostos" aos efeitos da crise econômica internacional. "O nível de pressão tributária é um indicador decisivo dos possíveis efeitos na área de arrecadação e coloca os países com menor carga tributária no grupo dos mais expostos à turbulência externa", afirmaram os autores no documento. Segundo eles, isso ocorre porque esses países seriam mais dependentes de recursos externos. De acordo com a Cepal, o Brasil está entre os países menos vulneráveis à crise, ao lado de Costa Rica, Uruguai, Nicarágua, Peru e Argentina. "Uma carga tributária mais alta significa maior capacidade de redistribuir recursos", disseram os autores. "Países com maior carga tributária, como Brasil, Uruguai, Argentina e Chile, cujos níveis superam 20% do PIB, demonstraram, historicamente, maior capacidade para arrecadar impostos que os países com baixa pressão tributária, como México, Guatemala e Paraguai, com cerca de 10% do PIB." Os autores citam entre os países "mais expostos" aos efeitos da crise Equador, Panamá, México e Bolívia, que estão entre os que têm menor carga tributária no ranking da Cepal.
Comércio é maior atingido - Segundo Jiménez e Sabaini, a crise internacional prejudicou as finanças públicas e a "capacidade de resposta" dos governos dos países analisados. Entretanto, a arrecadação fiscal vem aumentando na América Latina. Entre 1990 e 1995, a carga tributária média na região era de 15% do PIB. Entre 1996 e 2000, essa média foi de 16,3%. Entre 2000 e 2005 de 17,4%, e nos últimos três anos, de 20% do PIB. Para os especialistas, este incremento da carga tributária é resultado do "maior dinamismo" da economia da América Latina. (Fonte: BBC Brasil)

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Pobreza no Brasil continua em queda
O presidente do Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -, Marcio Pochmann, divulgou ontem, dia 19/5, no Rio de Janeiro o estudo "Pobreza e crise econômica: o que há de novo no Brasil metropolitano". Pochmann participou do painel "A crise, a superação de obstáculos e as oportunidades", do 21º Fórum Nacional organizado pelo ex-ministro do Planejamento, Reis Velloso, no Rio de Janeiro, na sede do BNDES.
Pobreza em queda - Segundo o estudo inédito, a pobreza nas seis regiões metropolitanas não vem aumentando desde o início da contaminação do Brasil pela crise internacional. Pelo contrário, registra-se, inclusive, a continuidade, até o mês de março de 2009, de sua queda. Com base em informações das seis principais regiões metropolitanas do País - Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre - e da Pesquisa de Emprego e Desemprego do IBGE, o estudo destaca os principais elementos que podem estar contribuindo para que a pobreza persiga, pelo menos até o momento, trajetória distinta da verificada em outras circunstâncias de crise econômica. Entre as possíveis explicações para a recente trajetória da pobreza metropolitana, diversa de outros períodos analisados, encontram-se as políticas públicas. A elevação do valor real do salário mínimo e a existência de uma rede de garantia de renda aos pobres contribuem decisivamente para que a base da pirâmide social não seja a mais atingida, conforme observado em períodos de forte desaceleração econômica no Brasil. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Ipea)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Brasília/DF
Nova previsão para o PIB neste ano ficará em torno de 0,7%
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que a nova projeção para o PIB - Produto Interno Bruto - de 2009, que será apresentada hoje, 20/5, ficará em torno de 0,7%. O relatório será feito pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Na última reavaliação, divulgada há dois meses, o governo reduziu a previsão de crescimento da economia brasileira de 3,5% para 2% neste ano. Na sexta-feira passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a estimativa oficial vai ficar "entre 0% e 2%". "É muito pouco", classificou Bernardo. "Tínhamos que crescer 4%, mas pelo jeito vamos crescer 0,7%", disse ao participar do 21º Fórum Nacional, no Rio. Para o ministro, "não adianta ficar chorando porque o leite foi derramado". Ele defendeu que o governo se concentre na recuperação da economia para que, no segundo semestre, com condições de ter um crescimento "forte e acelerado". Outra previsão feita pelo governo, a do Banco Central, indica um crescimento da economia de 1,2%. Esse número é revisado no final de cada trimestre, na divulgação do Relatório Trimestral de Inflação. As estimativas do governo continuam acima das previsões feitas pelo mercado financeiro. Os economistas consultados pelo BC na pesquisa semanal Focus, por exemplo, apostam em uma retração de 0,49% do PIB.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

RESUMO dos pregões de ONTEM – 19/5

São Paulo/SP
Perto do final do pregão, mercado vira e Bovespa fecha em queda de 0,23%
Ordens de venda disparadas nas últimas horas do pregão de ontem, fizeram a Bovespa fechar com perdas modestas, acompanhando de perto a Bolsa de Nova Iorque. Notícias positivas sobre bancos americanos melhoraram o humor dos investidores logo na abertura dos negócios, mas no fim, a cautela falou mais alto. Hoje, a agenda econômica ganha importância, com a divulgação da ata do Fomc (o "Copom" americano).
A taxa de câmbio cedeu para R$ 2,03, apesar de nova intervenção do Banco Central.
- O Ibovespa, cedeu 0,23% no fechamento e alcançou os 51.346 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,62 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 2,035, em um recuo de 1,97% sobre a cotação de ontem.
- A taxa de risco-país marca 310 pontos, número 2,82% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - Somente neste mês, a cotação do dólar já desvalorizou 6,69%. No ano, o desconto chega a 12,81%. "Há uma série de motivos que podem explicar essa queda do dólar, mas o principal motivo é o grande fluxo de recursos externos, principalmente por conta da Bolsa. A Bovespa está batendo os seus 50 mil pontos diários e está se tornando um ponto de investimento para os investidores externos", comenta Tiago Cassimiro, da mesa de operações da corretora Guitta.
Análise 2 - Entre as principais notícias do dia, a Sadia e Perdigão confirmaram notícia adiantada pela Folha sobre a fusão entre as duas maiores fabricantes de alimentos do País. Segundo o comunicado ao mercado, o acordo foi aprovado pelos Conselhos de Administração das duas empresas e ainda precisa passar por adesão dos acionistas de ambas. As ações das duas empresas, que foram negociadas com fortes altas, enquanto havia somente notícias esparsas das negociações, tiveram quedas no pregão de ontem, dia 19/5. A ação preferencial da Sadia retraiu 5,05% enquanto a ação ordinária da Perdigão teve baixa de 6,36%.


Nova Iorque/EUA
Bolsas dos EUA fecham sem direção com dados imobiliários negativos

As Bolsas de Nova Iorque fecharam sem direção definida ontem, dia 19/5, com resultados decepcionantes do setor imobiliário e pouco negócios. Dados sobre a construção de casas novas vieram piores que o esperado em abril, com queda de 12,8% em abril na comparação com o mês anterior.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova Iorque) - fechou em queda de 0,34%, para 8.474,85 pontos.
- O S&P 500 perdeu 0,17%, para 908,13 pontos.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite registrou alta de 0,13%, para 1.734,54 pontos.
Análise 1 - No dia seguinte de forte alta, o índice Dow Jones teve um dia com baixo volume negociado e terminou em queda. Após dois anos de crise imobiliária nos EUA, dados sobre construção de casas caíram novamente. O Departamento do Comércio informou que o indicador caiu para 458 mil unidades - o menor patamar já visto desde janeiro de 1959, início da série histórica. Ante abril do ano passado, as construções de moradias afundaram 54,2%. Economistas ouvidos pelas agências de notícias Reuters e Associated Press, esperavam um aumento no período, após sinais de estabilização registrados no mês anterior. Em março, a leitura foi revisada para cima a 525 mil unidades, ganho de 0,3%, sendo que fevereiro o número ficou estável.
Análise 2 - Os investidores só não provocaram uma corrida desenfreada em busca de vender suas ações devido à alta na
confiança das empresas de construção sobre a melhora do setor. "Os números são ruins para a indústria da construção, mas bons para a economia", afirmou Marc Padoa, da Cantor Fitzgerald. O índice implica que o total de casas para a venda é limitado, um fator que, por sua vez, deverá reduzir a pressão sobre os preços no futuro. Os títulos da indústria e da tecnologia, a mais sensível à situação, impulsionou as Bolsas. A fabricante de computadores Hewlett-Packard publicou seus resultados ontem, e seus papéis subiram 2,38%, para US$ 36,58.


Londres/Inglaterra
Bancos e mineradoras puxam alta das Bolsas europeias
Os principais índices do mercado de ações europeu encerraram em alta ontem, impulsionados pelo avanço dos papéis do segmento financeiro e de mineração. A divulgação de um resultado melhor do que o previsto no índice do instituto ZEW sobre as expectativas econômicas da Alemanha, também contribuiu para o avanço.
- O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 fechou em alta de 1,42%, a 210,78 pontos.
- A Bolsa de Londres subiu 0,81%, para 4.482,25 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt avançou 2,22%, para 4.959,62 pontos.
- Na Bolsa de Paris, a alta foi de 0,91%, para 3.274,96 pontos.
- Em Madri, o mercado espanhol ganhou 1,99%, para 9.341,60 pontos.
Reação das Ações:
- No setor financeiro, o Fortis subiu 7,79%, Deutsche Bank registrou aumento de 6,35% e RBS - Royal Bank of Scotland - avançou 4,36%.
- Entre as companhias do setor de mineração, Arcelor Mittal teve alta de 6,45% e a Anglo American ganhou 7,53%.
- Em Madri, a Acerinox elevou os preços do aço inoxidável, argumentando que há sinais de recuperação na demanda. As ações da companhia avançaram 3,88%.
- Em outros setores, a Volkswagen e a Porsche anunciaram após o fechamento do mercado europeu, que voltarão a negociar a integração das duas empresas. Dois dias atrás, a Volks suspendeu as negociações com a Porsche indefinidamente, devido à falta de um ambiente para negociações construtivas. A Porsche subiu 0,22,% enquanto a Volks recuou 2,22%.
- A rede de varejo britânica Marks & Spencer, que anunciou uma queda de 40% no lucro antes de impostos do ano fiscal encerrado em março e um corte de 33% nos dividendos, encerrou em baixa de 8,11%.


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio/Japão
Tóquio avança 0,6%, com tradings e matérias-primas
A Bolsa de Tóquio fechou em alta, puxada pelas ações dos conglomerados de exportação (tradings) e de outras empresas ligadas às matérias-primas, mas o índice Nikkei 225 oscilou numa faixa muito estreita durante a maior parte do pregão, em meio à falta de novos estímulos para a compra.
- O índice avançou 54,35 pontos, ou 0,6%, e fechou aos 9.344,64 pontos.
Antes da abertura, foram divulgados os números do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão no primeiro trimestre, mostrando que a economia do país teve o pior desempenho já registrado, com um encolhimento de 15,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 4% sobre o quarto trimestre de 2008. Os dados, porém, ficaram em linha com as expectativas e não influenciaram o preço das ações.
O Nikkei atingiu sua máxima intraday pouco abaixo dos 9.400 pontos logo depois da abertura, mas ficou o resto do dia numa faixa de oscilação de apenas 90 pontos. Segundo os analistas, o mercado local deve apresentar pouca volatilidade ao longo do restante da semana. O estrategista Tsuyoshi Kawata, da corretora Nikko Cordial, disse que se a cotação do dólar ficar em torno de seu nível atual, acima dos 95 ienes, o Nikkei deve permanecer basicamente entre os 9.200 e os 9.400 pontos.
No curto prazo, a maior preocupação do mercado é saber se os próximos indicadores econômicos do Japão e dos EUA vão justificar o atual otimismo sobre as condições macroeconômicas, disse o analista Yukio Takahashi, da corretora Mizuho Securities. "Ainda há uma grande distância entre a esperança e a realidade econômica", declarou.
As tradings tiveram forte alta com a expectativa de um crescimento da demanda de minério de ferro por parte da China e com o otimismo acerca da recuperação econômica global. O tema da recuperação econômica também ajudou as empresas de transporte marítimo, amparadas pela alta de ontem no Índice Seco do Báltico, a 13ª elevação consecutiva. Produtoras de petróleo e de carvão, além das siderúrgicas e mineradoras, também fecharam em alta.

- Hong Kong - O índice Hang Seng da Bolsa de Hong Kong fechou hoje em baixa de 68,19 pontos (0,39%), aos 17.475,84.


HOJE – Na abertura das Bolsas da Europa

- Londres - O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 1,5 ponto (0,03%), aos 4.480,8. O barril de petróleo Brent, de referência na Europa, para entrega em julho era negociado a US$ 59,20 na abertura do Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, US$ 0,28 a mais que no fechamento da terça-feira.
- Frankfurt - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,1%, para 4.963 pontos. O euro era negociado hoje na abertura do mercado de Frankfurt a US$ 1,3597, contra US$ 1,3618 da última sessão.
- Madri - O indicador Ibex-35 da Bolsa de Madri operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 0,05%, aos 9.335 pontos.
- Paris - O indicador CAC-40 da Bolsa de Paris operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 0,39%, aos 3.262,05 pontos.
- Roma - O índice S&P/MIB da Bolsa de Milão operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,39%, para 20.250 pontos. O índice geral Mibtel subia 0,45% na abertura, aos 15.908 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília/DF
Mantega diz que BB ainda pode reduzir mais suas taxas de juros
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem, dia 19/5, que gostaria que o Banco do Brasil aumentasse mais os seus empréstimos e que espera novas reduções nas taxas de juros praticadas pela instituição. Mantega participou ontem, da primeira visita oficial de trabalho à nova diretoria, que tomou posse no final de abril. A troca no comando do Banco foi motivada pelo aumento dos juros promovido pela instituição por causa da crise. De acordo com o ministro, a instituição está com as suas taxas abaixo das praticadas pelo setor privado e próximas do nível em que estavam antes da crise, mas ainda pode fazer mais. "Eles estão aumentando o volume de crédito acima daquilo que o setor privado está fazendo. Ainda não é tanto quanto eu gostaria. Gostaria que aumentassem mais ainda, e que eles baixassem mais as taxas", disse o ministro.
Questão polêmica - Mantega também falou sobre a polêmica provocada pela pesquisa diária de juros do Banco Central. De acordo com o levantamento, a taxa praticada pelo BB no crédito pessoal, por exemplo, passou de 2,31% ao mês na primeira quinzena de abril, para 2,53% a.m. no levantamento divulgado ontem. Essa nova taxa, maior que a anterior, já reflete os juros praticados na nova gestão. O ministro negou que tenha havido aumento de juros e pediu ao presidente do BB, Aldemir Bendine, que explicasse a questão. "Eu não contesto o ranking do Banco Central. O que precisa ficar claro é que ele mede um tipo de situação que não diz respeito a aumento ou recuo da taxa de juros", disse o BB.
De acordo com o BB, a taxa divulgada na pesquisa não considera a diferença de juros entre empréstimos de prazos diferentes. Além disso, não é levado em consideração o perfil de risco de crédito dos clientes que tiveram acesso ao crédito naquele período. "Se você tem uma quantidade de clientes com risco numa faixa mais alta, é natural que aquele ranking mostre uma taxa maior naquele período. Mas em todas as modalidades, sem exceção, o Banco do Brasil reduziu as taxas de juros. Não houve nenhuma elevação de taxa de março para cá." De acordo com o BB, a instituição está, por meio da Febraban - federação dos bancos -, mantendo conversas com o Banco Central para discutir a possibilidade de mudanças em relação à pesquisa. O BB também informou que, considerando prazos maiores, foi registrada queda na inadimplência dos seus clientes. No final de março, a inadimplência da pessoa física estava em 5,9%. A instituição não divulgou o novo percentual.

Pequim/China
Banco chinês financiará US$ 10 bilhões para Petrobras
A Petrobras assinou ontem, dia 19/5, um acordo para um financiamento chinês de US$ 10 bilhões e para a venda de até 200 mil barris de petróleo por dia à estatal chinesa Sinopec. O acordo foi um dos 13 assinados em Pequim pelas autoridades brasileiras e chinesas durante a visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país. O financiamento à Petrobras será concedido pelo CDB - China Development Bank -, versão chinesa do BNDES brasileiro. O prazo de pagamento será de dez anos. Segundo comunicado oficial da Petrobras emitido após a assinatura do acordo, o montante "será utilizado para financiar o plano de investimentos da companhia e inclui o financiamento para compra de bens e serviços de empresas chinesas". O acordo prevê ainda, a venda de petróleo brasileiro durante dez anos a uma subsidiária da Sinopec, a estatal chinesa do petróleo. No primeiro ano, deverão ser exportados 150 mil barris diários, com a elevação para 200 mil barris diários nos nove anos seguintes. Entre os demais acordos assinados ontem, está a aprovação de uma linha de crédito de US$ 800 milhões do CDB ao BNDES e outra de US$ 100 milhões ao Banco Itaú. O CDB também firmou um acordo de financiamento com o Banco do Brasil, mas os valores ainda não foram fechados.
Impasses - Apesar desses avanços, a visita de Lula não foi capaz de resolver alguns dos principais impasses nas negociações comerciais entre o Brasil e a China. Mesmo com intensas negociações nos últimos dias, as autoridades brasileiras não conseguiram um acordo para a eliminação de barreiras que vêm dificultando a exportação de carnes suínas e bovinas à China. Também não houve avanços em relação ao pedido brasileiro para que as autoridades chinesas emitam a licença de importação que permitam o envio de 45 aviões EMB-190 da Embraer, já vendidos a uma empresa aérea local, num contrato estimado em US$ 2 bilhões. Pela manhã, a montadora chinesa Chery havia anunciado a abertura de uma fábrica no Brasil neste ano, para a produção de até 150 mil veículos ao ano de seu modelo A3. (BBC Brasil)

Nova Iorque/EUA
Itaú tem interesse em adquirir bancos menores no Brasil
O Itaú Unibanco, maior banco da América Latina em volume de ativos, informou ontem, dia 19/5, que considera a possibilidade de expandir no Brasil, adquirindo pequenas e médias instituições financeiras para complementar sua linha de produtos. "Sim, nós vamos discutir bancos de butique ou bancos de nicho", disse Alfredo Setubal, vice-presidente executivo e diretor de Relações com Investidores do Itaú à Reuters Television em Nova Iorque. "Se fizer sentido, nós estamos abertos a complementar nossas atividades bancárias. "Setubal acrescentou que qualquer aquisição estaria sujeita ao exame minucioso de órgãos antitruste, uma vez que o banco já possui uma grande participação no mercado. O banco foi formado no ano passado, com a união entre Itaú e Unibanco. "Provavelmente, as autoridades antitruste não permitirão que o Itaú Unibanco, que já possui uma participação de 20% do mercado, faça grandes aquisições em mercados locais", afirmou.
O Itaú Unibanco disse à Reuters, no início do mês, que a inadimplência havia aumentado no primeiro trimestre e que poderia alcançar seu pico ao longo do ano. Mas agora, Setubal vê a possibilidade de recuperação tanto na área de empréstimos ruins, quanto na economia brasileira a partir do quarto trimestre. A taxa de empréstimos ruins "irá se estabilizar porque acreditamos que a economia brasileira começará a apresentar um crescimento positivo do PIB no último trimestre", disse. Setubal afirmou que um indicador do poder de recuperação dos mercados brasileiros frente à crise financeira mundial, tem sido a boa performance da Bovespa, que tem atraído um fluxo constante de dólares e impulsionado a moeda local.
O índice Bovespa subiu cerca de 30% desde março. No meio tempo, o real saltou cerca de 20% no mesmo período, fechando em seu nível mais alto, em mais de sete meses, ontem, a R$ 2,035 por dólar. "Esperamos que esse fluxo de dólares, continue em direção ao Brasil, esperamos que a economia cresça. Então, um cenário provável em termos de moeda é de vermos uma valorização do real", disse. (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA


FOTO: O presidente da Perdigão, Nildemar Secches (esq.), e o presidente de Sadia, Luiz Fernando Furlan, durante entrevista coletiva em SP
São Paulo/SP
Mercados chinês e americano entram na mira da Brasil Foods
As baterias da recém-criada gigante do setor dos alimentos Brasil Foods (da fusão das concorrentes Sadia e Perdigão) estarão voltadas, após, encerrados todos os trâmites do negócio, para os mercados americano e chinês. As duas empresas, quando atuavam sozinhas, nunca tiveram êxito nesta empreitada. E, por isso, elegem estes países, como alvo. Mesmo que, para obter logro, tenham que aceitar o contra-ataque dos produtores dos dois países no mercado local. A musculatura para a competição já foi obtida na fusão. Juntas, Sadia e Perdigão exportaram em 2008, cerca de 42% da produção total, faturando cerca de R$ 10 bilhões.
Esse volume a coloca como a terceira maior empresa exportadora do País, perdendo apenas para Petrobras e Vale do Rio Doce. Porém, os mercados principais de ambas são Oriente Médio e Europa, sem conseguir grandes resultados nos mercados que desde sempre desejaram. "A nossa missão e meta será levar produtos de qualidade em todos os lugares do mundo", disse o presidente da Perdigão, Nildemar Secches. "A carne suína ainda não, mas o frango já está em vias de ser liberado na China, e faremos um esforço para que essas barreiras protecionistas que existem, sejam superadas, porque nós não temos medo de competição. Vamos agora lutar pela liberação do mercado americano. Estamos dispostos inclusive a aceitar reciprocidade. Vamos jogar essa partida dentro e fora de casa", disse o presidente da Sadia, Luiz Fernando Furlan. "Temos uma empresa de porte mundial e em condições de competir com essas empresas estrangeiras."
O governo brasileiro quer abrir o mercado chinês para exportação de carnes de frango e de porco. No caso do frango, os chineses aceitaram inicialmente, mas não estão autorizando as licenças de importação. Ontem, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que os primeiros embarques deverão ocorrer em até 30 dias. Já no caso da carne de porco, a China é mais reticente, exigindo que os brasileiros também liberem seu mercado. Furlan lembrou, porém, que o mercado árabe, atualmente o principal destino das exportações de Sadia e Perdigão, segue como "prioritário".
Os dois executivos ainda comemoraram o fato de terem conseguido fechar a fusão e iniciar a estruturação da Brasil Foods durante a crise, o que lhe dará fôlego para competir no momento que a demanda for retomada. "A melhora do mercado nacional e mundial após essa crise sistêmica, vai nos encontrar com energia para pisar no acelerador com rapidez e dar um salto de vendas, e isso implica em geração de empregos e outros benefícios", disse Furlan.
Brasil Foods no mercado interno
Pelo acordado, 68% do capital da nova empresa ficará com acionistas da Perdigão, e 32% com acionistas da Sadia, mas essa relação será modificada com a compra, por parte das famílias Furlan e Fontoura, da parte financeira da Sadia - o banco e corretora Concórdia. "É uma grande multinacional brasileira de alimentos processados", definiu Secches - a empresa será a maior produtora e exportadora mundial de carnes processadas. “Estamos criando um campeão, que provavelmente, se tornará o maior processador de carne do mundo", afirmou Furlan.
Em relação às sinergias de Sadia e Perdigão, o que costuma resultar em demissão, Secches disse que não há consenso, mas resultaria em uma economia que varia entre R$ 2 bilhões e R$ 4 bilhões. Furlan, por sua vez, garantiu que não haverá demissões no chão de fábrica, uma vez que o objetivo da fusão é ganhar mercado e, por consequência, produzir mais, gerando mais empregos. Sobre a possibilidade de a fusão trazer aumento de preços, pois cairia a concorrência, Secches disse que espera exatamente o contrário. "O objetivo da fusão é melhorar a competitividade e, automaticamente, ter preços melhores."
Os dois executivos ainda lembraram que, apesar de deterem fatia grande dos mercados de carnes processadas e massas congeladas, isso não significa que não possuem concorrente. 'Do jeito que vocês falam, parece que não temos concorrentes. No Brasil, existem vários deles, sem contar com os estrangeiros, como Cargill, Tyson e Bunge', disse Furlan. "Falam muito do mercado de pizzas, mas temos a concorrência de um monte de padarias e pizzarias por aí”, brincou Secches. Independente da posição do Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica -, órgão de defesa da concorrência, as empresas já informaram que vão manter as duas marcas.

Belo Horizonte/MG
AmBev investirá R$ 240 milhões em nova fábrica em Minas
Diante do crescimento das vendas de bebidas no Brasil, a AmBev anunciou ontem, dia 19/5, que irá iniciar no próximo mês a produção de uma nova fábrica de cerveja em Sete Lagoas, na região central de Minas Gerais. Até o final do ano serão investidos R$ 240 milhões em duas linhas de produção de garrafas e latas de cerveja, totalizando 4 milhões de hectolitros (um hectolitro equivale a 100 litros) por ano. O presidente da AmBev, Victório de Marchi, observou que a evolução positiva das vendas da empresa no primeiro trimestre, assegurou o início da produção da planta, batizada de "Nova Minas". "As indústrias produtoras de bens de consumo, felizmente, até agora estão num ritmo normalizado. O nosso setor no primeiro trimestre até teve um crescimento em relação ao ano passado", afirmou. Nos três primeiros meses do ano, o volume de vendas de cerveja da AmBev no Brasil, cresceu 7,6% na comparação com o mesmo período de 2008, conforme balanço financeiro divulgado no início do mês. Ao todo, a empresa comercializou no País 17,8 milhões de hectolitros.
O principal negócio da companhia - que detém mais de 60% do mercado nacional de cervejas - puxou o resultado positivo no primeiro trimestre. A AmBev registrou lucro líquido de R$ 1,613 bilhão nos três primeiros meses de 2009, um crescimento de 32,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Marchi destacou que a crise internacional e a entrada em vigor das novas alíquotas do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - para bebidas, obrigaram a empresa a um processo de corte de custos nas operações brasileiras. "Nós assumimos parte desse ônus (aumento do IPI) compensando isso com outras reduções de custo. Nós praticamente não ajustamos os nossos preços. Isso fez com que a nossa arrecadação tivesse um aumento nesse trimestre, em relação ao primeiro trimestre anterior, em torno de 30%".
A nova fábrica em Minas - a terceira unidade - fará com que o Estado torne-se autossuficiente na produção de cerveja. Atualmente, o abastecimento do mercado mineiro é reforçado com produtos de unidades em SP, RJ e GO. De início, serão gerados 310 empregos diretos na planta de Sete Lagoas. A previsão até 2013 é que sejam investidos mais R$ 110 milhões na ampliação da fábrica. Segundo o presidente da AmBev, a unidade tem capacidade para produzir até 10 milhões de hectolitros ao ano. Em 2008, a empresa atingiu volume de vendas de 142,9 milhões de hectolitros de bebidas e receita líquida de R$ 19,6 bilhões. (Agência Estado)

São Paulo/SP – Da redação
PHB Industrial ampliará produção de plástico do açúcar
A PHB Industrial, empresa que transforma açúcar em PHB - polihidroxibutirato -, um plástico biodegradável, terá a capacidade de produção anual aumentada das atuais 50 toneladas para 36 mil toneladas nos próximos dois anos. O processo vem sendo executado numa planta piloto na Usina da Pedra, em Serrana/SP, desde 2000. Segundo o diretor executivo da PHB, Sylvio Ortega Filho, da produção total, apenas 5% ficará no mercado interno e o restante será exportado para Europa, EUA e alguns países da Ásia, como o Japão. O PHB é usado, por exemplo, para fabricação de tampa da garrafa “pet” injetada. Já existe também polímero biodegradável para fazer garrafa. Outra técnica é a termoformagem, para fazer embalagens de alimentação, além da extrusão de chapas e de fibras para atender a indústria automobilística (espelho retrovisor, painéis de carros etc.). O polihidroxibutirato serve ainda, para substituição de poliuretanas biodegradáveis (faz espuma que substitui o isopor) e produtos de elastômeros. A produção de PHB consome somente 10% da energia não renovável usada no processo de produção do PP. As fontes de energia renováveis usadas no processo de produção do PHB incluem a cana-de-açúcar, o açúcar o solvente e todas as utilidades. “Tem um ponto crucial que é diferente dos demais. Nossa matéria-prima é o açúcar, não álcool ou etanol. É um processo de biotecnologia. Transformamos o açúcar e fazemos o PHD”, diz Ortega Filho. “Temos produto biodegradável, compostável e certificado por certificadores europeus acreditados”.

São Paulo/SP – Da redação
A Indústria Elétrica e Eletrônica em 2020
O estudo, elaborado a partir de análises, entrevistas e workshops com representantes do setor eletroeletrônico, foi preparado pela LCA Consultores e relata a situação atual do setor e projeta-o para o futuro, apresentando sugestões do que precisa ser feito para se atingir as metas desejadas para daqui a 10 anos. A elaboração do estudo foi motivada pela constante perda de competitividade da indústria eletroeletrônica em relação a outros países, principalmente, do leste asiático, que poderia levar o Brasil à desindustrialização. “Nosso principal objetivo com este estudo, é oferecer sugestões e informações para que o nosso setor reverta o atual cenário de elevado déficit e que, ao mesmo tempo, possa aumentar sua participação no PIB brasileiro de 4,3%, em 2008, para 7%, em 2020”, afirma o presidente da ABINEE, Humberto Barbato. Segundo ele, essa evolução é perfeitamente factível, desde que sejam criadas condições competitivas no Brasil, equiparadas às condições de outros países.

Garibaldi/RS – Da redação (Porto Alegre)
Vinícola do País lança linha de suco de uva orgânico em embalagem de 1 litro A Vinícola Garibaldi acaba de aumentar a linha de produtos do segmento de bebidas orgânicas “Da Casa“. A embalagem de um litro chega para completar o portfólio, que irá atender, sobretudo, a família. “A Garibaldi acredita que o suco de uva é uma bebida para crianças, jovens, adultos, beneficiando toda família, tanto por seus atributos funcionais como o despertar de uma atitude consciente e saudável”, afirma o coordenador de Marketing da empresa, Maiquel Vignatti. Somente para o lançamento já foram engarrafados 32 mil litros da safra 2009. “É um volume inicial muito bom pela demanda que o produto tem”, destaca. “O consumo do suco não está vinculado apenas, ao verão, uma vez que a bebida já foi incorporada no dia-a-dia dos consumidores, por conta de seus benefícios nutricionais”, argumenta. O suco de uva orgânico é considerado um alimento com inúmeros benefícios por conter os poderosos antioxidantes, chamados flavonóides, aos quais se atribuem os bons efeitos sobre o coração. Além disso, o consumo de suco é uma das formas mais saborosas de superenergizar o corpo rapidamente. “Eles contém nutrientes específicos não encontrados em alimentos cozidos e ajudam a proporcionar uma energia fantástica. Existem vários compostos fenólicos na uva que possuem ação antioxidante, que fazem bem à saúde, explica Maiquel. (Fonte: Due Company)


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AGRONEGÓCIOS

Washington/EUA
Oferta de grãos no mundo terá de crescer

A produção agrícola global terá de subir para conter os aumentos nos preços dos grãos, mesmo enquanto a crise financeira mundial reduz temporariamente a demanda, disseram executivos da Deere & Co, Bunge e da Syngenta. O milho, trigo, arroz e a soja, que tiveram altas recordes em 2008, podem subir novamente, depois que safras maiores e a demanda menor empurraram os preços para baixo, disseram na segunda-feira, dia 18/5, os executivos no Fórum Agrícola Mundial, em St. Louis. A produção vai precisar dobrar em 2050, mesmo enquanto as mudanças climáticas, a degradação do solo e a escassez de solo arável a reduzem em 25%, disse as Nações Unidas em fevereiro. "Precisamos crescer mais a partir de menos" à medida que a população mundial aumenta e a quantidade de terra cultivável diminui, disse David Morgan, presidente da Syngenta Seeds, na conferência bienal, que reúne executivos corporativos, ministros da agricultura e organizações não-governamentais, para discutir métodos sustentáveis de aumentar a produção de alimentos. Os preços globais dos alimentos caíram em um terço em relação ao seu pico em junho de 2008, depois de subirem 73% nos dois anos anteriores, de acordo com dados da ONU. Os preços que os agricultores pagam por fertilizantes, produtos químicos, pesticidas e outros insumos tiveram uma mudança menos dramática, em queda de 6,8% em relação ao seu pico em agosto nos EUA. (Agência Efe)

Brasília/DF
BNDES libera R$ 5 bilhões para capital de giro para agronegócio
Começou a vigorar ontem, dia 19/5, a decisão em que o CMN - Conselho Monetário Nacional - autorizou, na sexta-feira, dia 15/5, o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - a liberar R$ 5 bilhões, como capital de giro, para agroindústrias, indústrias de máquinas e equipamentos agrícolas e cooperativas agropecuárias. O dinheiro será repassado aos bancos públicos federais para que atuem como agentes operadores diretos, ou por outras instituições financeiras públicas e privadas. A autorização ao BNDES está na Resolução nº 3.725, publicada ontem, no "Diário Oficial da União". O dinheiro é da linha de crédito de R$ 10 bilhões para o setor instituído pelo CMN no dia 15/4. Os R$ 5 bilhões serão repassados a 11,25% ao ano, com remuneração de até 4% ao ano para os agentes financeiros. Os empréstimos poderão ser contratados até 31/12. (Agência Estado)

São Paulo/SP – Da redação
Bauche Energy aposta na melhora do mercado no 2º semestre
A Bauche Energy, trading especializada no setor sucroenergético, aposta em um cenário econômico mais favorável a partir do segundo semestre deste ano. A empresa, que comercializa etanol e açúcar de mais de 200 usinas e destilarias do País, é uma subsidiária da tradicional trading francesa Bauche Sugar, no mercado há quase 130 anos. De acordo com o diretor comercial da Bauche, Nelson Aparecido Ostanello, "o segundo semestre deverá ser mais palatável, com a melhora mais significativa do mercado". A crise econômica, que atingiu o setor sucroenergético, fez com que a Bauche se adequasse ao novo cenário, aumentando os valores de exportação, principalmente açúcar.
Com operações em todo o mundo, destaque para Caribe, EUA, União Europeia e Ásia, a Bauche Energy participa de toda a cadeia logística, do produtor até o cliente final. No Brasil, a empresa atua desde 2005. O escritório central fica em Nyon, na Suíça. A empresa também atua na estruturação de operações financeiras, através de seu acesso aos mercados financeiros e de capital externos, o que permite direcionar recursos não só para a estrutura comercial, mas também para suporte da produção e a melhor alternativa de colocação dos produtos nos destinos.
A crise apontou oportunidades para a empresa, que, entre suas ações, apostou no Anuário da Cana como uma forma de manter sua visibilidade no mercado. Segundo Ostanello, o Anuário é uma publicação importante e fundamental, que está nas mãos de todas as pessoas do setor sucroenergético. Como uma das empresas patrocinadoras do Anuário da Cana 2009, a Bauche Energy justifica sua filosofia de trabalho, que valoriza o estreito e duradouro relacionamento com os clientes e fornecedores. A publicação da ProCana foi escolhida como mídia parceira do Ethanol Summit 2009, que acontece de 1/6 a 3/6, no Sheraton WTC Hotel, na capital paulista.


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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo/SP
Fenabrave: venda de veículos cai 2,47% na 1ª quinzena
As vendas de veículos novos somaram 120.404 unidades na primeira quinzena de maio, o que representa uma queda de 2,47% sobre o resultado do mesmo período em 2008. Se comparadas aos primeiros quinze dias de abril, as vendas exibiram um recuo de 4,11%. Os dados da Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores -, divulgados ontem, dia 19/5, referem-se à comercialização de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, em todo País. Considerando todo o setor automotivo - com a inclusão de motos e implementos rodoviários - o mercado comercializou 196.119 unidades, o equivalente a uma retração de 10,2% ante a primeira quinzena de maio do ano passado. Porém, em relação a intervalo correspondente de abril deste ano, houve 0,34% de aumento nas vendas. A Fenabrave informou ainda, que foram comercializados 93.902 automóveis nos quinze primeiros dias de maio - baixa de 2,87% sobre igual período de 2008 e de 4,42% ante a quinzena do mês imediatamente anterior de 2009. As vendas de comerciais leves subiram 5,48%, ante os quinze primeiros dias de maio de 2008, para 21.284 unidades, mas recuaram 1,81% quando comparadas ao mesmo período de abril de 2009. As vendas de caminhões totalizaram 4.063 unidades na primeira quinzena de maio, com redução de 25,88% sobre o mesmo período de 2008 e de 14,73%, sobre o mês anterior de 2009. A comercialização de ônibus, conforme os dados preliminares de maio apresentou elevação de 3,59%, sobre igual intervalo do ano passado e de 31,40% quando comparada a abril de 2009, para 1.155 unidades. (Agência Estado)


Frankfurt/Alemanha
Volkswagen e Porsche reafirmam objetivo de fusão
As montadoras alemãs Porsche e Volkswagen reafirmaram ontem, dia 19/5, sua meta de fusão e anunciaram a vontade de trabalhar de modo construtivo para chegar a ela, em comunicado divulgado pela Volkswagen. Os presidentes do conselho de vigilância da Porsche, Wolfgang Porsche, e da Volkswagen, Ferdinand Piëch "confirmam que a meta de um grupo automobilístico integrado continua existindo", indicaram em um breve comunicado. Dessa forma, tentaram acalmar as tensões surgidas nos últimos dias, após o cancelamento de uma reunião de trabalho sobre a fusão. "As duas casas vão dar continuidade aos trabalhos, visando a atingir este objetivo (de grupo integrado) de forma construtiva e consensual", segundo o comunicado. Os problemas começaram há uma semana quando o "patriarca" Ferdinand Piëch, herdeiro da Porsche e presidente do conselho da Volks, atacou a direção do construtor de automóveis esportivos, e manifestou mais uma vez sua preferência pela compra pura e simples das atividades automobilísticas da Porsche pela Volks.
Anteontem a Volks havia informado a
suspensão das negociações para uma possível fusão com a Porsche. Entre as recriminações da Volkswagen indicadas pela imprensa no domingo, estaria a falta de uma linha de atuação clara por parte da Porsche e o "descrédito" que essa situação está representando à Volkswagen. Para o presidente do comitê de empresa da Volkswagen, Bernd Osterloh, a Porsche deveria esclarecer primeiro em nível interno, o que espera de uma futura relação com a Volkswagen e dirigir-se depois, à companhia alemã com uma proposta concreta. "Compra, fusão ou algo completamente diferente", indicou. Há mais de dez dias representantes das famílias Porsche e Piëch, em conflito há dois anos em uma luta de poder, decidiram criar um grupo automobilístico integrado. Os acionistas encomendaram a um grupo de trabalho a elaboração de um conceito que devia ser apresentado após um período de um mês.
No cenário desse projeto de fusão, estão as dificuldades financeiras da Porsche para obter o controle da Volkswagen, e a possibilidade de que esta última aproveite essa fraqueza para responder às tentativas de compra com a aquisição do comprador. A Porsche estava disposta a adquirir 75% da Volkswagen, o maior fabricante automobilístico da Europa, mas a crise financeira que afeta especialmente o setor automotivo, prejudicou esses planos. Além das dificuldades financeiras da Porsche, que tentou ampliar sua participação na Volkswagen através de uma troca de ativos, há o volume de liquidez da montadora alemã, que permitiria à empresa comprar a primeira sem dívida. (Agence France Presse/AFP)

Miami/EUA
Cadillac recebe prêmio nos EUA apesar de crise na GM
A marca Cadillac, que faz parte do grupo GM - General Motors -, o qual vive uma grave crise de resultados econômicos, foi considerada a que mais satisfez os americanos, em estudo divulgado ontem, dia 19/5, pelo instituto de pesquisas AutoPacific. Este é o segundo ano consecutivo em que a Cadillac recebe tal reconhecimento, superando concorrentes como Lexus, Lincoln e Buick. A pesquisa mede a satisfação que os proprietários têm de seu novo veículo em 48 diferentes categorias. O que chama a atenção é o fato de tal reconhecimento ocorrer em meio a um dos piores momentos da história do setor automotivo dos EUA, ocasião em que a GM foi uma das companhias que mais sofreram. Por isso, o presidente da AutoPacific, George Peterson, afirmou que este é um prêmio muito importante para a companhia americana. "Outros estudos que fizemos mostram que é muito complicado alcançar estes níveis de satisfação em momentos como este", disse Peterson. Outra marca que se destacou no levantamento foi a sul-coreana Hyundai, que ganhou 11 posições na preferência do consumidor americano. (Agência Efe)

Detroit/EUA
GM não deve alcançar acordo para recapitalização
A General Motors informou ontem, que não deve alcançar acordos para a recapitalização da companhia até o dia 26/5. Em um documento enviado à Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários norte-americana), a montadora reiterou que deve pedir concordata se não conseguir completar a recapitalização até 1/6. A informação consta de um documento em que a GM atualiza as informações sobre seus esforços para trocar uma dívida de US$ 27 bilhões. Para realizar essa troca, a companhia precisa alcançar acordos com UAW - United Autoworkers -, sindicato de trabalhadores, sobre o pagamento de benefícios, e com o Departamento do Tesouro dos EUA, sobre a emissão de ações para o governo. "Não esperamos alcançar um acordo a respeito dessas questões antes de 26/5/2009", diz o documento. A montadora, porém, indicou que pode tentar estender o prazo final para a troca de dívida. A GM também informou que está consultando o Departamento do Tesouro sobre como deve fazer o pedido de concordata. (Agência Dow Jones)


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VAREJO & CONSUMO


São Paulo/SP – Da redação
Brasileiros aumentam consumo nos supermercados
Os brasileiros gastaram no ano passado uma média de R$ 397,33 por mês nos supermercados com gêneros de largo consumo, 13% mais que no ano anterior. Os números são de uma pesquisa realizada pela LatinPanel e pela GfK para a Apas - Associação Paulista de Supermercados. Na distribuição dos gastos por categoria de produtos, os consumidores desembolsaram 74% com alimentação, 15% com higiene, 6% com bebidas e 5% com limpeza. O levantamento abrangeu oito mil lares brasileiros e 97 empresas supermercadistas. O estudo revela também, que em 2008 as despesas com alimentação dentro do lar cresceram 15%, ante 2007. O peso dos gastos com alimentos em casa foi quatro vezes maior que o da alimentação fora do lar, representando 18,6% das despesas totais.

São Paulo/SP – Da redação
Credicard lança cartão de descontos para supermercados

A Credicard colocou no mercado o D.Super, cartão destinado a clientes interessados em converter as compras em supermercados, em descontos de até 10% nas compras realizadas em qualquer estabelecimento do segmento, creditados automaticamente na fatura. O cartão pode ser utilizado em todas as redes supermercadistas que trabalham com a bandeira MasterCard. A expectativa da Credicard é que o novo cartão supere a marca de 100 mil plásticos emitidos nos primeiros 12 meses de operação. O D.Super está disponível para prospects com renda mensal a partir de R$ 500.
São Paulo/SP – Da redação
Sorridents abre mais três unidades e chega a 94 no Brasil
A rede de clínicas odontológicas Sorridents inaugura neste mês mais três unidades no Estado de São Paulo e dá continuidade à sua agressiva estratégia de expansão no País. As três novas unidades estão localizadas em São José dos Campos/SP e em São Paulo (duas unidades), nos bairros de Parada de Taipas e Butantã. A unidade do Butantã está localizada no Continental Shopping e é a primeira da rede em um centro de compras. As novas franquias demandaram cerca de R$ 1 milhão em investimentos. Atualmente com 94 unidades em operação, a Sorridents espera fechar o ano com 162 clínicas em funcionamento.
Nova Iorque/EUA
Blockbuster tem resultados mais fracos no trimestre
A rede americana de videolocadoras Blockbuster disse que no primeiro trimestre de seu ano fiscal (três meses fechados em 5/4) seu lucro líquido foi de US$ 27,7 milhões, contra US$ 45,4 milhões um ano atrás. As vendas caíram para US$ 1,12 bilhão, contra US$ 1,39 bilhão no início de 2008, com declínio de 9,6% em mesmas lojas. Em comunicado ao mercado, a empresa preferiu salientar o financiamento de US$ 250 milhões e a extensão de linhas de crédito que conseguiu recentemente e que permitirão, junto com iniciativas de controle de custos, manter a empresa em operação, já que a delicada situação da companhia, em um mercado em forte declínio, suscitou especulações de que a Blockbuster poderia entrar em concordata ainda este ano.
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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo/SP e Brasília/DF

Exportação de suínos permanecem sólidas em março
As exportações de suínos americanas registraram um desempenho sólido no mês de março, liderada pelas vendas para o México. A variedade dos produtos derivados de suínos, exportados, subiram de 16% para 17% em comparação ao mesmo período do ano passado. O total exportado ao México quase duplicou de volume em um ano. No primeiro trimestre de 2009, as exportações aumentaram 74% em volume (de 138.898 toneladas para 301.800) e 66% em valor. O desempenho é significativo se for comparado às condições econômicas do México, embora ainda não tivessem refletido os danos caudados pelo vírus H1N1. "A boa notícia é que o suíno americano está sendo bem aceito no México, o nosso mercado continua a crescer num ritmo forte", diz Chad Russel, diretor regional de exportações para o México e República Dominicana. "A má notícia é a ruptura de mercado por parte de alguns países. Porém, nós temos um projeto de reconstrução em curso a respeito da procura de carne suína para consumidores em geral. Acredito que o mercado suíno dos EUA irá voltar a se desenvolver rapidamente", completa. O Japão continua sendo um mercado importante para exportação. No primeiro trimestre as exportações aumentaram 13% em volume (de 119.445 toneladas para 263.300) e 26% em valor, para US$ 424 milhões. Os resultados de março subiram apenas 1% em valor comparado ao ano passado, um deslise de 3,5% em volume. As exportações para China caíram 36% em comparação ao primeiro trimestre de 2008. Já para Rússia, diminuíram 38% em volume e 44% em valor. Estas quedas, porém, foram compensadas pelo crescimento das vendas para Taiwan, Caribe, Austrália, América do Sul e Central.


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MERCADO DE TI


São Paulo/SP – Da redação
Banco do Brasil investe R$ 7,5 milhões em modernização
A D-Link, fabricante de equipamentos de rede, conectividade e comunicações de dados, venceu licitação pública para fornecer equipamentos de rede para atualização do parque tecnológico de cerca de quatro mil agências do Banco do Brasil, maior instituição fincanceira pública da América Latina. Ao todo, a instituição investiu mais de R$ 7,5 milhões na virtualização de serviços bancários e na atualização de um parque tecnológico que suportasse novos usuários internos e sistemas voltados ao cliente. A mudança afeta a estrutura tecnológica do banco e abrange 100% das agências e postos de serviços da instituição.


Nova Iorque/EUA
HP tem queda de 17% no lucro do 2º trimestre fiscal
A HP - Hewlett-Packard -, maior fabricante de computadores do mundo, teve queda de 17% no lucro líquido de seu segundo trimestre fiscal, para US$ 1,72 bilhão (US$ 0,70 por ação), de US$ 2,06 bilhões (US$ 0,80 por ação) no mesmo período do ano passado. Nos três meses encerrados em 30/4, a receita da companhia caiu 3,2%, para US$ 27,4 bilhões, ante igual período de 2008. Segundo a HP, o resultado foi afetado por despesas de US$ 382 milhões e pela valorização do dólar. Excluindo despesas relacionadas a reestruturação e aquisições, o lucro teria caído para US$ 0,86 por ação, de US$ 0,87 por ação no segundo trimestre fiscal de 2008. A HP anunciou projeções para seu terceiro trimestre fiscal em linha com a expectativa dos analistas e manteve sua meta para ganhos em todo o ano fiscal. (Informações da Dow Jones)


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MERCADO ONLINE


São Paulo/SP – Da redação
Como gerir o acesso corporativo a ferramentas de web 2.0
Ao contrário da percepção geral, o Twitter não é uma ferramenta usada principalmente por adolescentes. Uma pesquisa conduzida pela consultoria Forrester Research mostra que cerca de 42% da audiência do microblog são pessoas entre 35 e 49 anos e outros 20% são compostos por gente da faixa etária entre 25 e 34 anos. Logo, pode-se concluir que muitos dos usuários do Twitter são economicamente ativos e utilizam a rede social durante o horário de trabalho. Desta forma, a cada dia, a tecnologia e a web 2.0 impõem novos desafios aos gestores de tecnologia da informação, no que tange ao estabelecimento de políticas de acesso a serviços como Orkut, Facebook, blogs e, mais recentemente, ao Twitter.
Diane Clarkson, analista da consultoria Forrester Research, que conduziu o estudo, não tem estatísticas sobre o perfil corporativo de quem usa o Twitter, mas acredita que as companhias incluam o uso do Twitter em suas políticas, adotando regras semelhantes às criadas para disciplinar o acesso a blogs pessoais e outras redes sociais, como o Facebook. No entanto, o Twitter se diferencia do Orkut e do Facebook por ter um caráter mais ágil, funcionando quase que como uma conversa em tempo real. Segundo Diane, um ponto positivo da ferramenta é que ela oferece um recurso de busca, o que torna mais fácil para as corporações encontrarem citações a respeito de suas marcas.
O principal risco no caso do Twitter acrescenta a analista, é a criação de perfis falsos da empresa, mas esse problema pode ser controlado, diz ela, uma vez que apenas seguidores conseguem ver o conteúdo publicado - a exceção são as informações encontradas por meio da busca -, o que limita a audiência que acessa os dados. "Hoje em dia, em uma hora, já é o bastante para atacar o mundo inteiro", alerta Gabriel Menegatti, diretor de tecnologia da informação da fornecedora de soluções de segurança F-Secure. O executivo diz que é "relativamente simples", mas leva alguns dias, retirar falsos perfis de ferramentas de Web 2.0, se a empresa comprovar que, de fato, as informações são inverídicas.
Menegatti informa que as corporações estão cada vez mais restritivas quanto ao uso de Orkut, Facebook, Twitter e outros sites do tipo, durante o horário de expediente, mas ressalta que poucas estão preocupadas em conscientizar seus funcionários sobre os motivos que as levam a agir dessa forma. O diretor da F-Secure e a analista da Forrester Research concordam que o segredo para gerir adequadamente essas ferramentas no ambiente corporativo é criar e comunicar os termos da política de utilização de soluções de Web 2.0 e de divulgação de informações.
Diane ressalta que é fundamental deixar claras as diretrizes de uso, especificamente no que diz respeito à comunicação de informações confidenciais. "Tenha certeza de que os empregados entendem que a empresa está monitorando as citações à sua marca e vendo o que está sendo twittado", orienta. "Em 99% das vezes, as informações confidenciais são usadas por falta de noção. Em 1% é má fé", acrescenta Menegatti. Roberto Loureiro, gestor de redes sociais da construtora Tecnicsa, não acredita que bloquear o Twitter seja uma atitude de segurança, uma vez que os funcionários podem divulgar informações sensíveis da empresa em casa, de seu computador pessoal. "Para mim, tudo deve ser liberado, desde que não haja perda de produtividade do funcionário", opina.
Loureiro acredita que não faz sentido estabelecer termos específicos para o Twitter, uma vez que eles não são diferentes da política geral da empresa, no que diz respeito ao tratamento das informações e ao uso de outras redes sociais. "A pessoas sabem que se falam mal da empresa ou divulgam informações sensíveis podem ter de arcar com as consequências de ter tomado essa atitude", destaca. O gestor afirma ainda, que há outras formas de encarar o Twitter: é uma fonte de informações para muitos profissionais e pode ser valioso no dia-a-dia do trabalho. "Tratar esses níveis de acesso é muito complexo. No caso de perfis corporativos, o ideal é centralizar o uso, com a conta sendo administrada pela área de marketing, por exemplo", ensina Menegatti.

Nova Iorque/EUA
Google cria sistema para identificar funcionários que pensam em demissão

O Google criou um algoritmo para compilar dados de pesquisas internas e relatórios sobre salários para identificar quais funcionários estão mais suscetíveis a pedir demissão. Segundo a empresa, a fórmula já conseguiu identificar profissionais que se sentem pouco estimulados em relação às suas missões na empresa, um dos principais fatores para as demissões. De acordo com o jornal "The Wall Street Journal", atuais funcionários e pessoas que já trabalharam no Google afirmam que a empresa está perdendo talentos porque alguns profissionais sentem que não atingem o mesmo impacto à medida que a companhia cresce. Com 20 mil funcionários, o Google luta para não perder o clima de "start-up", como são chamadas as pequenas empresas de alta tecnologia. O sistema ajuda a empresa a "entrar na cabeça das pessoas antes mesmo de elas pensarem em sair", afirma Laszlo Bock, diretor de recursos da empresa. Com isso, o Google quer evitar perder engenheiros, designers e executivos de vendas promissores. (Agência Efe)


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TELECOM & ENERGIA


Brasília/DF e São Paulo/SP – Da redação
Oi lança marca na região da Brasil Telecom com 600 mil chips vendidos

A Oi lançou ontem, dia 19/5, sua marca na região da Brasil Telecom (Centro-Oeste, Sul e os Estados de Tocantins, Rondônia e Acre), empresa comprada por ela no ano passado. Desde o dia 16, a rede da empresa já está em funcionamento para o pré-pago, substituindo a da operadora comprada. Até o fim do ano, os serviços da Brasil Telecom serão substituídos gradativamente, pelos da Oi ­- em junho, a empresa passará a oferecer o pós-pago na região. De acordo com o diretor de Mercado da Oi, João Silveira, já foram vendidos mais de 600 mil chips na região desde o lançamento das vendas, em 24/4. Só na área de celulares, a empresa investirá R$ 1 bilhão na expansão da rede e serviços. Segundo Silveira, o objetivo da empresa é vender 1 milhão de chips até o fim desse mês.
Sobre a Marca - "A contar dos primeiros dias aqui na Região 2, parece que a marca tem uma aceitação muito boa. O fato de a marca ser única no País inteiro, traz benefícios para o consumidor, porque ele sabe exatamente o que esperar em qualquer lugar do Brasil", afirmou o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, em coletiva em Brasília. Apesar de a marca da Oi já estar substituindo a da Brasil Telecom em lojas e orelhões, Falco garantiu que a empresa não está fazendo mudanças na área de internet. No ano passado, a operadora assinou um acordo com o Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - um Apro - Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação - garantindo que manteria as operações das empresas de internet da Oi e da Brasil Telecom separadas até o julgamento da operação pelo conselho. "Tudo o que estamos tocando não faz parte do Apro", garantiu.
Empregos, por enquanto, garantidos - Falco disse ainda, que, apesar das demissões que foram feitas na Brasil Telecom, a Oi gerou mais empregos nesse período e cumpriu o acordado com a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - na época da aprovação da compra, que era manter o número de postos de trabalhos que as duas empresas tinham em fevereiro do ano passado. "O saldo é positivo em 5 mil postos de trabalho e temos 600 posições em aberto na empresa. A Anatel fiscaliza isso todo o mês, não tem a menor hipótese de isso [descumprir o acordo] acontecer", afirmou. Falco disse ainda, que será montado um call center da empresa em Brasília para atender não apenas à Oi, mas também outras empresas de diversos segmentos. Ele afirmou que, em um primeiro momento, esse call center não substituirá o que atendia a Brasil Telecom mas, segundo Silveira, no serviço pré-pago os novos clientes na região dois já estão sendo atendidos por funcionários de call center da própria Oi.

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MERCADO DE LUXO


FOTO: Buckingham Hotel, em Manhattan/EUA

Nova Iorque/EUA
Hotéis de luxo em crise
A crise não atingiu só o turismo no Caribe. Hotéis de luxo nos EUA estão às moscas e enfrentam o dilema: até quanto cortar as tarifas sem prejudicar a imagem de glamour? Lisa Grossberg, gerente geral do Buckingham Hotel, em Manhattan, contou ao The New York Times que empresas estão negociando bem mais para fechar pacotes para seus executivos e convidados em convenções.
Os números confirmam o clima de desespero na hotelaria de alto luxo. A taxa de ocupação em janeiro deste ano despencou 24,4% em relação ao mesmo período do ano passado e o preço das suítes também caiu 8,9%. Mordomias que antes estavam incluídas na diária - como valet parking, internet no quarto e uso do spa - agora aparecem na conta, como extra.
As empresas que antes permitiam que seus executivos ficassem em cinco-estrelas exclusivos, hoje os colocam em hotéis urbanos quatro-estrelas como Sheraton e Hilton. E lá também as tarifas estão caindo: há exemplos de diárias de US$ 270 que passaram a custar US$ 140 e de hotéis que dão a terceira noite de graça.
A tendência é de piora. Dados levantados por Bjorn Hanson, professor no Centro Tisch para Hospitalidade e Turismo da New York University mostram que o investimento de capital na indústria hoteleira este ano deve ser de US$ 3,75 bilhões - uma queda de 30% em relação ao ano passado. (Agências Reuters e Efe)


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AGENDA – CURSOS E EVENTOS


São Paulo/SP – Da redação
Cantarino Brasileiro realiza II Fórum Witrisk "Risco e Recompensa"
Criar um ambiente que possa enriquecer o entendimento dos seus clientes - bancos, financeiras, varejistas e prestadores de serviços - sobre os aspectos relacionados à gestão de risco dos negócios, além de gerar o debate e a troca de experiências entre as diferentes pontas do mercado. Esse é o principal objetivo do II Fórum Witrisk "Risco e Recompensa", realizado pela Cantarino Brasileiro. O evento acontecerá nos dias 27/5 e 28/5, no Hotel Renaissance, em São Paulo, e deve reunir perto de 400 pessoas. Segundo José Tosi, um dos sócios-consultores da WitRisk, que está completando sete anos, a meta é levar à reflexão. "Por mais que esteja se falando em crise, o que estamos buscando é que as pessoas se conscientizem do momento da economia, sem exageros. E, ao mesmo tempo, percebam bem a sua situação interna, avaliem seus pontos fracos e fortes, para poderem manter sua lucratividade e não abrir mão de oportunidades que venham a surgir." Fernando Manfio, que em 2002 deu início à consultoria, destaca que é fundamental buscar ideias novas, encontrar formas de enfrentar as dificuldades, como a tendência de aumento do desemprego, queda de renda e o consequente avanço da inadimplência.
II Fórum Witrisk "Risco e Recompensa" -
Local: Hotel Renaissence, em São Paulo/SP - Informações: Telefone: (11) 3525.7404 - E-mail: contato@cantarinobrasileiro.com.br www.cantarinobrasileiro.com.br

São Paulo/SP – Da redação
Associação de Certificação de Instalações Elétricas é criada
No dia 25/5, a partir das 17h, será realizado, no auditório da ABINEE, na Av. Paulista, 1439, o lançamento oficial das atividades da Certiel/Brasil - Associação Brasileira de Certificação de Instalações Elétricas. Fundada pela ABINEE, Sindicel, Cobei e Procobre em dezembro de 2008, a associação tem o objetivo de proporcionar maior segurança para as pessoas e patrimônio, implementando a certificação das instalações elétricas de baixa tensão no País, a exemplo do que é feito na maioria dos países desenvolvidos. O evento terá a presença do presidente do Conselho Diretor da Certiel Brasil, Renato Micheletti, dos presidentes das entidades fundadoras, do presidente do INMETRO, João Alziro Herz da Jornada. Para participar do evento, os interessados devem confirmar presença por e-mail com
Juliane Martins ou pelo telefone (11) 3569-6321.

São Paulo/SP – Da redação
Profissionais de P&D discutem inovação em eletroeletrônica

Políticas públicas de fomento à inovação tecnológica na indústria elétrica e eletrônica, inovação e tecnologia para pequenas e médias empresas, apoio técnico e tecnológico para o desenvolvimento de inovações no setor e a importância da inovação para a competitividade e sustentabilidade das empresas, são alguns dos temas de discussão do 2º Enitee - Encontro Nacional da Inovação Tecnológica da Indústria Elétrica e Eletrônica -, que será realizado nos dias 4/6 e 5/6/2009, no Anhembi, em São Paulo, no âmbito do ABINEE TEC. O evento, promovido pela ABINEE e pelo IPD-Eletron, em parceria com a PROTEC e com a Rets - Rede de Entidades Tecnológicas Setoriais -, terá a participação de representantes do Ceitec, Senai, Inmetro, entre outros institutos, que detalharão os mecanismos de apoio técnico e tecnológico oferecido à indústria elétrica e eletrônica. O 2º Enitee trará, também, o debate das políticas públicas de fomento disponíveis para o setor com representantes BNDES, Finep/MCT e do Sebrae. Fazem parte do programa do Enitee, ainda, casos de sucesso de indústrias, universidades e institutos de pesquisa que investiram no desenvolvimento de inovações para a indústria elétrica e eletrônica. No encontro será apresentado, o Selo de Inovação criado pela ABINEE e IPD-Eletron.

Brasília/DF – Da redação
Capital federal será sede do IX SINCONEE
Nos dias 16, 17 e 18 de junho de 2009, serão realizados, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, o IX SINCONEE – Seminário Nacional da Gestão da Informação e do Conhecimento no Setor de Energia Elétrica e o V GEDOC – Encontro Nacional da Gestão da Documentação do Setor de Energia Elétrica. Os eventos que contam com o apoio da ABINEE, são consagrados no Setor Elétrico Brasileiro, nas áreas de: gestão da informação, do conhecimento e da documentação, com o especial apoio do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – e da Aseel - Associação dos Empregados da Eletronorte, sob a coordenação técnica da Eletronorte e organização da nossa empresa, responsável pela criação e realização de todas as edições dos eventos. As associadas da ABINEE têm 10% de desconto nos eventos. Mais informações no site
www.sinconee.com.br.


Porto Alegre/RS – Da redação
Intelly Consulting assina convênio com a PUC-RS
Uma oportunidade para troca de experiências e de crescimento mútuo. É desta forma que o convênio firmado entre a Intelly Consulting - Turismo e a PUCRS é visto pela Executiva de Novos Negócios da empresa gaúcha, Marise Carrijo. O convênio possibilitará aos estudantes de Turismo e Hotelaria fazer seu estágio curricular e obrigatório na empresa, que atua na assessoria e consultoria a setores públicos, organizações não governamentais e companhias privadas nacionais e estrangeiras. “Consideramos nossa força de trabalho nosso maior patrimônio, por isso, estamos investindo nessa parceria com o objetivo de contribuir para o processo de integração do aluno com o mercado de trabalho e ao mesmo tempo oferecer um serviço de excelência”, relata Marise.
Para a coordenadora do curso de Turismo da PUC, professora Marutschka Martini Moesch, o estágio contribui para o enriquecimento do currículo do aluno e para o aperfeiçoamento do conhecimento técnico, científico, cultural, social e o relacionamento humano. “Com esse estágio, a Intelly Consulting - Turismo estará qualificando ainda mais os alunos, uma vez que é uma empresa de reconhecimento no mercado, em todo País”, enfatiza. Ela acrescenta que a área de consultoria é um dos novos setores para o qual o mercado de turismo está se abrindo e isso vai gerar espaço para novas vagas. “O acordo é benéfico para ambas as partes. Para os alunos que terão experiências profissionais em uma empresa com um perfil inovador, e para a Intelly que terá alunos e professores altamente qualificados para executar e orientar o dia a dia da profissão”. (Fonte: Due Company)


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