I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 189 | Ano I

Brasília/DF
Petrobras perde R$ 600 milhões em 2 anos na América Latina
Nos últimos dois anos, os investimentos feitos pela Petrobras em países da América do Sul causaram perdas de R$ 600 milhões à empresa. A maior delas foi no Equador, de quase R$ 400 milhões em 2007 e 2008. Na Venezuela, a estatal brasileira teve que reconhecer uma queda no valor de seus investimentos de R$ 175 milhões. Na Bolívia, depois de todo o barulho feito pelas medidas de nacionalização adotadas pelo presidente Evo Morales, a Petrobras conseguiu um ganho de R$ 66,2 milhões ao vender suas ações para a estatal boliviana por US$ 112 milhões. "Houve um aumento no risco político na América do Sul nos últimos anos. A Petrobras já tinha feito investimentos [na região] que foram prejudicados", diz Luiz Otávio Broad, analista da Ágora Corretora.
Nem todas as perdas registradas no balanço da estatal brasileira são irrecuperáveis. É o caso, por exemplo, da Venezuela. Em 2006, o presidente Hugo Chávez decidiu que as empresas privadas teriam, no máximo, 40% nos campos explorados, e a estatal petroleira PDVSA ficaria com 60%. A Petrobras foi obrigada, então, a ajustar sua contabilidade ao novo cenário. Para isso, reconheceu uma "perda sobre investimentos". Foram R$ 119,6 milhões em 2007 e R$ 55,425 milhões no ano passado. No balanço, a empresa explica que a "recuperação desses investimentos está relacionada à volatilidade do preço do petróleo, às condições econômicas sociais e regulatórias na Venezuela e, em particular, aos interesses de seus acionistas em relação ao desenvolvimento das reservas de petróleo."
A maior dificuldade da estatal brasileira está no Equador. No ano passado, a Petrobras devolveu ao governo do País um bloco exploratório, o que implicou prejuízos de R$ 181,6 milhões. Já tinha sido obrigada em 2007 a fazer uma reserva, conhecida como provisão, de R$ 308,8 milhões para enfrentar a nacionalização das reservas de petróleo e o aumento da tributação, aprovados em 2007. De acordo com as explicações dadas no balanço da estatal, essas mudanças afetaram "a previsão de rentabilidade dos atuais negócios no Equador e a recuperabilidade dos investimentos realizados."
A Petrobras não divulga o volume de investimentos que fará no exterior por país. Questionada sobre a avaliação que faz das aplicações nesses países e se continuará a investir, a empresa informou que "espera manter os investimentos e as atividades nos países em que atua, de acordo com seu posicionamento estratégico e a avaliação de risco de cada região." O investimento feito pela estatal na América do Sul, não raro é alardeado pelo governo como uma ferramenta de política externa para apoiar vizinhos. O discurso político tem prevalecido nas ações da diplomacia brasileira. No embate com a Bolívia, por exemplo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou cobranças públicas ao presidente Evo Morales e preferiu uma negociação de bastidores. Lula insistiu em que o Brasil, mais rico, não podia abrir guerra com a Bolívia e precisava entender a realidade do País e a "justeza da atitude de estatização."



Brasília/DF - Da redação
Brasil gasta mais com "spread" do que com saúde e educação

Em 2008, o Brasil pagou R$ 134,5 bilhões em "spread" bancário (diferença entre a taxa paga pelo banco e a que é aplicada em empréstimos e consumidores) - valor que corresponde a quase quatro vezes o orçamento do Ministério da Educação ou duas vezes e meia o do Ministério da Saúde no ano passado. As pessoas físicas contribuíram com R$ 85,4 bilhões desse total, e as empresas, com R$ 49,1 bilhões, de acordo com um estudo realizado pela Fecomercio-SP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo. O "spread" no País, que é o mais alto do mundo, subiu com o agravamento da crise e com a apreensão em relação a um possível calote aos bancos, e resiste a cair, mesmo com os cortes da taxa básica de juros realizados pelo Banco Central. Especialistas alertam para a dificuldade em diminuir o "spread", mesmo com a redução de alguns tipos de impostos feita pelo governo federal. Segundo os analistas, o que pode melhorar a prevenção à inadimplência é a instalação do cadastro positivo, que faz uma relação dos bons pagadores.


Viña del Mar/Chile
Interpol elogia decisão do G20 de acabar com sigilo bancário
O secretário-geral da Interpol (organização de cooperação internacional das polícias), Ronald Noble, avaliou na sexta-feira, dia 3/4, a decisão da cúpula do G20 de acabar com o sigilo bancário. Embora tenha dito que não conhece a fundo os detalhes do acordo alcançado no encontro de quinta-feira, dia 2/4, em Londres, Noble disse que "a resolução do G20 permitirá às polícias investigar da melhor maneira possível os tipos de crime relacionados à movimentação de dinheiro". Neste sentido, declarou que a decisão adotada em Londres de eliminar o sigilo bancário "é, sem dúvida, boa para as investigações". "Fica mais fácil porque é possível decretar mais ordens de investigação, já não há apenas uma alternativa, mas várias opções. Isto nos permite trabalhar em diferentes caminhos", disse o secretário-geral da Interpol. Noble fez estas afirmações no encerramento da 20ª Conferência da Interpol para as Américas, evento que reuniu em Viña del Mar, no Chile, 25 delegações de polícias de toda a América Latina, além de enviados especiais de Japão, Israel, Alemanha e EUA. (Agência Efe)


Flórida/EUA
Disney demite 1.900 em parques temáticos nos EUA
A Walt Disney Company informou na sexta-feira, dia 3/4, que vai fechar 1.900 postos de trabalho em seus parques temáticos nos EUA, em uma medida que faz parte do plano de reestruturação do grupo, anunciado em fevereiro. As demissões representam um corte de 11% dos funcionários assalariados. Segundo a empresa, o plano de reestruturação prevê a abertura de 700 novas vagas para compensar os cortes. A Disney não informou em quanto espera reduzir seus custos com as demissões. "Essas decisões não foram fáceis, mas são essenciais para manter nossa liderança no turismo familiar, levando em conta as realidades econômicas atuais", afirmou a porta-voz da empresa, Tasia Filippatos. Reportagem da Associated Press informa que a maior parte das demissões ocorreram em áreas administrativas, e que não houve demissões entre funcionários que trabalham na relação com o visitante nos parques. Em fevereiro, a Disney já havia anunciado que aceleraria seu projeto de reestruturação, iniciado em 2005, para diminuir os efeitos da crise financeira. O plano prevê a fusão de operações de gestão da Disneyland, na Califórnia, e do complexo Disney, na Flórida. Segundo comunicado divulgado na ocasião, o grupo busca "simplificar a estrutura operacional, melhorar o processo de tomada de decisões e eliminar as redundâncias". A Disney destaca que a reorganização terá efeito imediato, após uma queda nas visitas aos parques no final do ano passado. (Agence France Presse/AFP)


Washington/EUA
FedEx anuncia demissão de mil empregados
A empresa de serviços de entrega FedEx anunciou ontem, domingo, dia 5/4, que demitirá mil empregados, dentro de um plano de redução de custos que visa a enfrentar a crise econômica. Um porta-voz da empresa afirmou que será oferecida uma compensação aos trabalhadores que sejam despedidos. Segundo ele, também serão reduzidos os salários dos empregados estrangeiros onde for possível e ajustadas as horas de trabalho. Só em Memphis, no estado americano do Tennessee, a FedEx conta com cerca de 33 mil empregados. A empresa opera no mundo todo com quase 300 mil trabalhadores. (Agência Efe)


_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS


RESUMO DA SEMANA – 30/3 a 3/4/2009


IPC-C1 registrou variação de 0,51%
O IPC-C1 - Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 -, calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos mensais, registrou variação de 0,51%. Com este resultado, o IPC-C1 acumula alta de 6,52% nos últimos 12 meses, superando o IPC-BR, cuja taxa no mesmo período subiu 6,32%.

IPC-S de 31/3/2009 fica acima da última apuração
O IPC-S de 31/3/2009 apresentou variação de 0,61%, taxa 0,15 ponto percentual (p.p.) acima da apurada com base na coleta encerrada em 22/3. Com este resultado, o IPC-S registrou sua quarta aceleração consecutiva.

ICI elevou-se em 2,2% entre fevereiro e março
O ICI - Índice de Confiança da Indústria - da Fundação Getulio Vargas elevou-se em 2,2% entre fevereiro e março de 2009, ao passar de 76,2 para 77,9 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.

IGP-M registrou em março variação de -0,74%
O IGP-M - Índice Geral de Preços - Mercado - registrou em março variação de -0,74%. No mês anterior a taxa foi de 0,26%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de fevereiro para março: IPA, de 0,20% para -1,24%; IPC, de 0,40% para 0,43% e INCC, de 0,35% para -0,17%.


ECONOMIA NACIONAL
Dólar Comercial
Data R$/US$
30/03 2,3297
31/03 2,3152
01/04 2,2899
02/04 2,2355
03/04 2,1980* (Cotação de 15h30min)
Fonte: BACEN


Índices de Preço ao Consumidor
IPC da Fipe termina o mês de março em 0,40%
O IPC - Índice de Preços ao Consumidor -, que mede a inflação na cidade de São Paulo, fechou o mês de março com elevação de 0,40%, acima da terceira quadrissemana do mês (0,29%) e do índice de fevereiro (0,27%). O resultado foi divulgado na quinta-feira, dia 2/4, pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Dos sete itens que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,25%), Alimentação (0,70%), Transportes (0,09%), Despesas Pessoais (0,80%), Saúde (0,23%), Vestuário (0,56%) e Educação (0,09%).


Indústria
Produção industrial avança 1,8% em fevereiro
De acordo com o IBGE, em fevereiro de 2009, a produção industrial avançou 1,8% frente a janeiro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com fevereiro de 2008, a retração foi de 17,0%. Com isso, o setor acumulou queda de 17,2% no primeiro bimestre de 2009, em relação a igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, perdeu ritmo na passagem de janeiro (1,0%) para fevereiro (-1,0%), registrando o primeiro resultado negativo desde setembro de 2002 (-0,4%).


Setor Público
IBGE divulga nota sobre Política Fiscal
Em fevereiro, o setor público não financeiro, alcançou superávit primário de R$ 4,1 bilhões. O segmento dos governos regionais registrou o maior superávit, R$ 3,2 bilhões, seguido pelo Governo Central, com superávit de R$ 903 milhões, e pelas empresas estatais, com R$ 21 milhões.
De acordo com o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas -, no acumulado no ano, o superávit alcançou R$ 9,3 bilhões (2% do PIB), comparativamente a R$ 27,6 bilhões (6,21% do PIB), registrado no mesmo período do ano anterior. No acumulado em doze meses, até fevereiro, registrou-se superávit de R$ 99,7 bilhões (3,43% do PIB), 0,18 p.p. do PIB inferior ao valor registrado no acumulado até janeiro.


Setor Externo
Balança Comercial termina o mês de março com superávit
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou, na última quarta-feira, dia 1/4, o resultado da balança comercial do mês de março deste ano. De acordo com a nota, as exportações somaram US$ 11,809 bilhões, terceiro maior valor para meses de março. Sobre março de 2008, as exportações recuaram 14,9% e, em relação a fevereiro de 2009, registraram crescimento de 0,8%, pela média diária. As importações, no mês, totalizaram US$ 10,038 bilhões, apresentando retração de 21,5% sobre março de 2008 e, em relação a fevereiro de 2009, registrou-se crescimento de 5,0%, pela média diária. No mês, a corrente de comércio alcançou US$ 21,847 bilhões.

Economia Internacional
Desemprego nos EUA
A taxa de desemprego nos EUA subiu de 8,1% para 8,5%, em março, segundo o Departamento de Trabalho Americano. De acordo com as informações divulgadas na sexta-feira, dia 3/4, 663 mil postos de trabalho foram fechados neste terceiro mês do ano.


___________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)




São Paulo/SP
Movimento financeiro da Bovespa atinge R$ 89 bilhões em março
Os negócios vinculados à Bovespa atingiram em março o montante de R$ 88,94 bilhões, um aumento de 20,3% sobre os R$ 73,94 bilhões de fevereiro, informou a BM&F Bovespa na sexta-feira, dia 3/4. Apesar do aumento, a média diária de negociação apresentou recuo: o volume diário foi de R$ 4,04 bilhões em março, contra R$ 4,11 bilhões em fevereiro. A diferença é resultante do menor número de dias úteis em fevereiro.
Segundo a BM&F Bovespa, os estrangeiros seguem como principais investidores do mercado acionário brasileiro, com 34,01% de participação. Em seguida ficam as pessoas físicas (33,82%), investidores institucionais (23,64%), instituições financeiras (6,6%), empresas (1,87%) e outros (0,05%).
No mês de março, todos os índices da Bovespa apresentaram ganhos. O Ibovespa (Índice Bovespa), o principal deles, subiu 7,1% no mês. Os que tiveram melhores desempenhos foram o Imobiliário (20,5%), ITAG (9,7%) e ISE (9,1%), enquanto que os piores foram o ITEL (0,7%), Small Cap (2,6%) e IEE (3,5%). Entre as ações listadas no Ibovespa, as que mais subiram em março foram: Cyrela ON (30,4%), Banco do Brasil ON (23,1%) e ALL Unit (20,93%). As maiores baixas foram de Gol PN (-29,48%), TAM PN (-21,36%) e Vivo PN (-19,53%). O valor de mercado total das 387 empresas com ações negociadas na Bovespa fechou o mês em R$ 1,48 trilhão, ou 4,22% superior ao de fevereiro.


Londres/Inglaterra
Acionistas do HSBC compram 96,6% de ações em ampliação de capital
O banco britânico HSBC informou que seus acionistas compraram 96,6% das novas ações oferecidas em sua ampliação de capital no valor de 12,5 bilhões de libras (US$ 18,962 bilhões). O programa foi estipulado pelo HSBC, o maior banco da Europa, depois que a instituição sofreu fortes perdas nos EUA. As novas ações saíram a 254 pence por título, frente aos 434 cotados no fechamento da Bolsa de Valores de Londres na sexta-feira passada. O banco qualificou no domingo, dia 5/4, de "positiva" a resposta recebida pela oferta, o que lhe permitirá manter a força financeira. O executivo-chefe do banco, Stephen Green, disse que "temos certeza de que o HSBC continua bem situado no ambiente atual e que nossa força nos aproxime de oportunidades". As ações do HSBC estão em poder de mais de 210 mil acionistas em 120 países. O banco espera que as ações não adquiridas na ampliação de capital, sejam vendidas no mercado hoje. Ao contrário dos bancos RBS - Royal Bank of Scotland -, Lloyds e HBOS, o HSBC não teve que buscar o apoio do Governo devido à crise creditícia internacional. (Agência Efe)


HOJE – Na Ásia
Bolsa asiáticas iniciam a semana em alta
Mantendo o clima de otimismo, a Bolsa de Tóquio foi ao nível mais alto em aproximadamente três meses, acompanhando o fechamento de sexta das bolsas americanas e ajudado pelo enfraquecimento do iene. Com o iene mais fraco, os setores automotivo e eletroeletrônico estiveram firmes na abertura dos negócios, mas perderam fôlego perto do fechamento. Toyota subiu 1,1%; Honda caiu 1,3%. O dia foi bom para o setor de energia: Inpex avançou 4,9% e Japan Petroleum subiu 2,9%. O lançamento do foguete norte-coreano, no domingo, não foi suficiente para azedar os negócios no primeiro pregão da semana. "Não há nenhum fator econômico envolvendo a atitude norte-coreana, não houve danos e é pequena a possibilidade de desdobramentos políticos significantes no curto prazo", analisou um executivo local de investimentos.
- No fim do pregão, o índice Nikkei 225 subiu 1,2% e fechou aos 8.857,93 pontos.
Os mercados da Ásia mantiveram o otimismo com o pacote de US$ 1,1 trilhão acordado pelo G-20 para estimular as economias dos países em desenvolvimento e fecharam novamente em alta nesta segunda-feira. As bolsas seguiram ainda os bons resultados de Wall Street na sexta-feira e as boas notícias vindas dos Estados Unidos. Não houve negociações na China, Filipinas e Tailândia por ser feriado
Além disso, a contínua entrada de capital fez a Bolsa de Hong Kong atingir sua maior pontuação em três meses.
- Com redução no volume de negociações, o índice Hang Seng subiu 452,35 pontos, ou 3,1%, e encerrou aos 14.998,04 pontos, o melhor fechamento desde 6 de janeiro.
- Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, apresentou o melhor resultado em mais de seis meses, também em virtude dos ganhos nos mercados regionais. A elevação, contudo, poderia ter sido maior, não fosse a realização de lucros em grandes empresas do setor tecnológico no final da sessão.
- O índice Taiwan Weighted subiu 0,5% e terminou aos 5.556,22 pontos, no maior fechamento desde 3 de outubro.
O mercado sul-coreano fechou em alta, com os investidores continuando a acreditar na recuperação da economia.
- O índice Kospi da Bolsa de Seul subiu 1,1%, fechando aos 1.297,85 pontos.
- Na Austrália, o mercado seguiu em terreno positivo e o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney subiu 0,6%, fechando aos 3.761,8 pontos.
A Bolsa de Cingapura terminou em alta, com o sentimento impulsionado por expectativas de que a economia global está começando a se estabilizar.
- O índice Straits Times subiu 1,5% e fechou aos 1.847,98 pontos.
O mercado indonésio encerrou em alta, seguindo os ganhos na maioria dos demais mercados asiáticos, também ajudado pela valorização da rupia. "Fortes fluxos mantiveram o principal índice em tendência de alta, apesar das realizações de lucros de fundos estrangeiros",disse um trader.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta subiu 1,1% e fechou aos 1.516,64 pontos.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, avançou 1,9% e fechou aos 923,77, acompanhando os demais mercados asiáticos, tomando como referência a alta de 0,5% do Dow Jones
.


___________________
MERCADO FINANCEIRO

Washington/EUA
UBS suspende viagens de gerentes ao exterior
O banco suíço UBS AG, que está sendo investigado pelos EUA por sonegação fiscal, proibiu os gerentes que cuidam de clientes de outros países de viajar para o exterior. A porta-voz da instituição, Eveline Mueller, não respondeu se a restrição visava a proteger os gerentes do UBS das autoridades americanas. "A suspensão das viagens afetou os negócios internacionais do banco com todos os países", despistou. O UBS se envolveu em uma disputa com os EUA acerca de americanos ricos que possuem ações no banco. Mueller disse que o banco está avaliando as diretrizes e leis associadas aos negócios da área de gerenciamento de ativos estrangeiros. O UBS entregou às autoridades fiscais dos EUA detalhes das contas de 225 americanos suspeitos de sonegação, mas se recusa a identificar outras 50 mil contas de residentes solicitadas por Washington. No ano passado, o ex-executivo do UBS, Martin Liechti, ficou detido por dois meses nos EUA para dar esclarecimentos à investigação de fraude tributária. Em janeiro, as autoridades americanas acusaram outro executivo do UBS, Raoul Weil, por ajudar a esconder US$ 20 bilhões em ativos do Internal Revenue Service, por meio de contas secretas no exterior para milhares de clientes americanos ricos. Em 2008, um ex-banqueiro do UBS, Bradley Birkenfeld, foi considerado culpado na cidade de Fort Lauderdale, na Flórida, por crimes de conspiração fraudulenta. Ele tem cooperado intensivamente com os investigadores do País. (Agência Efe e Agência Estado)


_________
INDÚSTRIA


Salvador/BA – Da redação (Rio de Janeiro)
Empresa de celulose e papel demite cerca de 760 trabalhadores na Bahia

A Veracel e suas terceirizadas anunciaram a demissão de cerca de 760 trabalhadores da produção de eucalipto no extremo sul da Bahia. Com a readequação à crise econômica, a empresa - formada pela associação da brasileira Aracruz e da sueco-filandesa Stora Enso - e as prestadoras de serviços realizarão o desligamento de 18% dos 4.200 empregados diretos e indiretos. A Proden (associação das terceirizadas do setor no extremo sul baiano) anunciou na quinta-feira, dia 2/4, que ao menos 700 pessoas serão desligadas das prestadoras de serviços. A mais afetada é a Plantar, com 570 dispensas.
A situação fez a Procuradoria do Trabalho em Eunápolis (671 km de Salvador) ingressar hoje com uma ação na Justiça para tentar impedir que as dispensas ocorram sem negociações com o Sindicelpa - Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Papel e Celulose da Bahia - e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Eunápolis. O secretário-executivo da Proden, Cleydson Brito, disse que ocorrerão diálogos com os trabalhadores, mas diz que as demissões são inevitáveis. Ele afirmou que todas as prestadoras de serviços readequaram seus contratos.
As demissões não atingem as instalações industriais da Veracel. Os 60 trabalhadores demitidos pela empresa são das atividades de plantio, de acordo com o Sindicelpa. Outros 54 funcionários do viveiro de mudas entraram em férias. A concentração das demissões nas atividades florestais, segundo a Veracel, ocorrem em virtude da crise econômica e "pela complexidade do licenciamento para novos plantios de eucalipto", de acordo com comunicado da empresa.
Entretanto, o secretário de Meio Ambiente da Bahia, Juliano Melo, afirma que o processo de licenciamento do projeto de expansão da Veracel encontra-se dentro do prazo. O cronograma, segundo ele, prevê que o pedido de licença de localização (equivalente à licença prévia do Ibama) seja enviado em outubro para o Conselho Estadual do Meio Ambiente. O início das operações da Veracel, em Eunápolis ocorreram em 2005, quando o presidente Lula disse que a inauguração era o maior investimento privado do seu primeiro mandato. Foram alocados US$ 1,2 bilhão no projeto, que contou com financiamento do BNDES.


São Paulo/SP – Da redação
Syngenta faz contratações para divisão de cana

A multinacional Syngenta anunciou a contratação do Doutor Jorge Alberto da Silva para ocupar o cargo de diretor de melhoramento em cana. Engenheiro agrônomo, formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, com mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela ESALQ, e Doutor em Melhoramento de Plantas e Biologia Molecular pela Universidade de Cornell, nos EUA, Jorge da Silva é reconhecido como um dos melhores especialistas em melhoramento de cana no mundo. Nos últimos oito anos, ele se dedicou a pesquisas e desenvolvimento de projetos, como Líder do “Sugarcane Project”, no departamento de Solo e Ciência da Plantação da Texas A&M University TAES - Weslaco Center, nos EUA. Em outubro de 2008, a Syngenta anunciou o desenvolvimento de uma nova tecnologia em plantio de cana, chamada Plene, a partir de mudas de cana tratadas com produtos da empresa. A inovação da Syngenta poderá aumentar a produtividade de 5 a 15 toneladas por hectare, com uma redução de custos de plantio de aproximadamente, 15% nessa mesma área. A tecnologia deve ser lançada em 2010 e tem um potencial de mercado de US$ 300 milhões por ano até 2015.


São Paulo/SP – Da redação
Vanish amplia linha de produtos
A marca de produtos de limpeza Vanish investirá em 2009, cerca de R$ 60 milhões no desenvolvimento e lançamento de produtos. A marca colocou no mercado três produtos para facilitar o processo de lavagem e simplificar a vida das consumidoras. O primeiro deles é Vanish Poder O2 Inteligente, cuja fórmula contém enzimas que detectam e removem todos os tipos de manchas. Já Vanish White Liquido é um alvejante para roupas brancas sem adição de cloro. Vanish Líquido 3 L complementa a lista de novidades, sendo uma versão econômica da linha Vanish Líquido.


_____________
AGRONEGÓCIOS


Brasília/DF – Da redação
Safra de grãos será atualizada terça-feira
Os números serão apresentados pelo secretário-executivo do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -, Silas Brasileiro, o presidente da Conab Wagner Rossi e o diretor de Logística Sílvio Porto. Esta edição vai trazer as primeiras previsões para as culturas de inverno, como trigo e cevada, e a evolução de outros produtos no Centro-Sul, a exemplo do arroz, do milho primeira safra e da soja, que se encontram em fase final de colheita. Para realizar a pesquisa a Conab enviou às principais regiões produtoras, no período de 16/3 a 20/3, cerca de 70 técnicos. A produção atual de grãos está projetada em 135,3 milhões de toneladas.



Brasília/DF – Da redação
Presidente da CNA condena “invasões à caneta
A presidente da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil -, senadora Kátia Abreu, criticou a enxurrada de normas que ferem o direito de propriedade assegurado na Constituição. “Hoje não temos apenas as invasões do MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Temos hoje uma série de invasões à caneta, que são a enxurrada de decretos e instruções normativas que relativizam este direito de propriedade”, afirmou a senadora, que fez palestra nesta tarde, para 600 produtores rurais de Uberlândia e regiões próximas, durante o lançamento do CNA em Campo. Também estiveram no evento os deputados federais Marcos Montes (DEM/MG) e Paulo Piau (PSDB/MG), o secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, além do Vice-Presidente Executivo da CNA, Fábio de Salles Meirelles Filho, o presidente da FAEMG, Roberto Simões, e autoridades locais.
Para a senadora, o poder público usa bandeiras sociais, como questões indígenas e quilombolas para impor aos produtores rurais o rótulo de preconceituosos e tirá-los de suas propriedades. “Não somos contra as bandeiras defendidas por eles. Somos contra as invasões ilegais. Não somos contra as bandeiras indígenas e os quilombolas, somos contra normas inconstitucionais. Se querem nos retirar de nossas terras, nos indenizem de forma adequada”, disse a senadora.
Ela informou que no dia 2/5, em Uberaba/MG, haverá uma reunião das Comissões de Agricultura da Câmara e do Senado para debater a questão do direito de propriedade. Do encontro sairá a Carta de Uberaba, que será levada ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com uma série de sugestões para o tema.
CNA em Campo - Kátia Abreu falou sobre a importância do CNA em Campo, que tem o objetivo de aproximar o Sistema CNA/SENAR da sociedade, por meio de discussões sobre os principais temas relacionados á agropecuária. “Vamos sair das capitais e levar nossas bandeiras e ações ao interior, aos principais pólos agropecuários”, afirmou. Quem também destacou a iniciativa foi o presidente da FAEMG. “É um projeto forte e vigoroso, que confere autoridade àquelas entidades que representam os produtores rurais”, disse. O prefeito de Uberlândia/MG, Odelmo Leão, foi outro participante que elogiou a iniciativa. “Pela primeira vez, vejo discussões que não ficam somente no crédito e no financiamento da safra, pois há vários outros problemas no setor”, frisou. Para Gilman Rodrigues, secretário de Agricultura de Minas, o momento é adequado para o setor defender suas bandeiras. “Temos que fazer valer nossos princípios”, destacou. (Fonte: Departamento de Comunicação da CNA)


Joaçaba/SC – Da redação (Porto Alegre)
Aurora suspende abate de suínos em unidade de SC e demite
Com a queda da demanda externa, a Aurora informou que suspenderá temporariamente, a partir de segunda-feira, 6/4, o abate de suínos em sua unidade de Joaçaba, em Santa Catarina, e demitiu pelo menos 175 dos 218 funcionários. Segundo nota enviada à imprensa, o abate das cerca de 1.100 cabeças por dia, será transferido para Chapecó, também em Santa Catarina, e Erechim, no Rio Grande do Sul. A expectativa é que a suspensão promova uma economia de R$ 7 milhões em 2009. Não há previsão para a retomada dos abates em Joaçaba. A expectativa da Aurora é que a normalização ocorra com mais pedidos internacionais e a conclusão de obras de infraestrutura na unidade, que precisa de mais fornecimento de água para operar com capacidade máxima. Com a decisão de ampliação, a Coopercentral Aurora disse em nota, esperar que a unidade, cuja produção atualmente é de carcaças, passe para a industrialização de carne e geração de uma linha de produtos de maior valor agregado. Atualmente, o conglomerado Aurora abate 12 mil suínos/dia e 420 mil frangos/dia. O complexo agroindustrial é constituído por três unidades industriais de aves, oito unidades de suínos, uma indústria de lácteos, quatro fábricas de rações, três incubatórios, três unidades armazenadoras de grãos, três granjas, três granjas de melhoramento genético de suínos, 32 distribuidores, 45 mil clientes e 13 mil colaboradores. Em 2008, a Aurora teve uma receita operacional bruta de R$ 2,671 bilhões, crescimento de 19,66%, ante 2007. O mercado interno respondeu por 83,23% dessas receitas, enquanto o mercado externo contribuiu com 16,77% (R$ 447,9 milhões).


_________________
SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo/SP – Da redação
Vendas de veículos têm o melhor março da história

As vendas de veículos tiveram o melhor março da história em 2009, pressionados pelas reduções de impostos promovidas pelo governo para alavancar o setor. Segundo dados da Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores -, no mês foram emplacados 418.435 automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas e implementos rodoviários. O setor teve alta de 34,05% nas vendas, na comparação com fevereiro, quando foram emplacadas 312.148 unidades. Na comparação com março de 2008 (391.873 veículos novos comercializados), a alta foi de 6,78%. No mês passado, se consideradas apenas as vendas de automóveis e comerciais leves, foram comercializados 260.959 veículos - uma alta de 36,38%, na comparação com fevereiro. Frente a março de 2008, a alta é de 18,14%. As vendas no trimestre fecharam com 1.058.083 unidades - incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas e implementos rodoviários -, um número bastante próximo do registrado no mesmo período de 2008 (1.107.167 veículos). No mercado de automóveis e comerciais leves, o primeiro trimestre de 2009 superou as vendas do ano passado. Neste ano, foram 642.031 veículos emplacados, contra 617.331 em 2008.
Ranking - No acumulado do primeiro trimestre, a Fiat encerrou na liderança das vendas de automóveis e comerciais leves, com 24,6% de participação no mercado. Em segundo lugar ficou a Volkswagen (21,9%), seguida pela General Motors (20,5%), Ford (9,7%), Honda (4,4%), Renault (4,3%), Peugeot (3,1%), Toyota (3,0%), Citroën (2,5%) e Hyundai (1,6%). Se considerado apenas o mês de março, a liderança foi da Volkswagen (27,44%), seguida de Fiat (25,27%), GM (19,28%), Ford (9,81%), Honda (4,6%), Renault (3,64%) e Peugeot (3,49%).
Para o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, a prorrogação do IPI reduzido dos automóveis, ajudou a alavancar as vendas no mês. "O governo mostrou disposição em atender as necessidades do setor", disse. "Apesar de ainda haver problemas a resolver, o pacote estancou a queda na comercialização de veículos. As montadoras reduziram o volume de produção com as férias coletivas, o que diminuiu a pressão nos estoques, e permitiu que o crédito voltasse pouco a pouco ao mercado." Em decorrência do corte nos impostos, os carros ficaram de 5% a 7% mais baratos. Na segunda-feira, 30/3, o presidente da Anfavea - Associação dos Fabricantes de Veículos -, Jackson Schneider, havia afirmado que se o governo não prorrogasse as reduções nas alíquotas do IPI, a venda de veículos poderia ir até 30% nos meses seguintes Segundo as estimativas da Fenabrave, o ano pode fechar com 4.895.143 unidades vendidas. "O desempenho das vendas de veículos novos foi muito melhor do que imaginávamos há 90 dias, quando os negócios começaram a retrair", afirmou Reze.



Washington/EUA
Novo presidente da GM diz que empresa já planeja concordata
A montadora americana GM - General Motors - está preparada para uma declaração de concordata, se for necessário, mas sairá com novo vigor de sua crise, disse neste domingo o novo presidente da companhia apoiado pelo governo, Fritz Henderson. "Preferimos fazer isto sem recorrer ao processo de quebra", disse Henderson ao canal NBC, no momento em que o primeiro fabricante americano de carros aplica uma dolorosa reestruturação com o apoio financeiro do governo. "Mas seria prudente assegurar que estamos planejando [uma quebra sob controle judicial], se precisar recorrer a isso", afirmou. O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, disse que o governo de Barack Obama contempla todas as alternativas para a GM após a substituição semana passada de Rick Wagoner por Henderson por ordem da Casa Branca. Henderson indicou que também existia a perspectiva de novas demissões e fechamento de fábricas, em momentos em que a GM luta por sobreviver e antecipa que no futuro só fabricará quatro marcas principais. (Agence France Presse/AFP)


Berlim/Alemanha
GM dá fábrica como garantia a bancos

A salvação da General Motors e da companhia alemã Opel, parece cada vez mais difícil. De acordo com a revista alemã Focus, a GM empenhou todas as fábricas de sua filial Opel como garantia para poder obter crédito. "A Opel não tem patrimônio algum", diz a revista, citando um membro do governo alemão, sem revelar nomes. Segundo a fonte, tornou-se uma missão impossível encontrar um investidor para a Opel, objetivo da chanceler alemã, Angela Merkel, para ajudar as estatais. A questão é que um potencial investidor deverá negociar não só com a GM, mas também com as citadas entidades financeiras. (Agência Efe)

__________________
VAREJO & COMÉRCIO

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Pão de Açúcar define áreas para manter investimentos
O corte de custos é uma obsessão para o executivo Claudio Galeazzi, que em dezembro de 2007 assumiu a presidência do grupo varejista Pão de Açúcar, o vice-líder do mercado brasileiro. Com a meta de melhorar rapidamente o desempenho operacional da companhia, assim que chegou atacou uma estrutura administrativa inchada. Os gastos passaram a ser controlados com lupa - num esforço que resultou na demissão de 300 funcionários (entre os quais, 20 diretores) ao longo de pouco mais de um ano. Os resultados financeiros logo apareceram. Em 2008, o faturamento da rede chegou a quase R$ 21 bilhões - um crescimento de 18% em relação ao ano anterior - e as vendas por loja subiram 8,5%. Com a casa em ordem, a grande missão de Galeazzi agora, é tão ou mais difícil do que cortar custos: decidir quais investimentos salvar em meio a um cenário econômico que impede a visibilidade do que vai acontecer daqui a poucos meses. O primeiro passo é tentar definir como será o futuro. "Uma boa tática é adotar diversos cenários para o ano, do mais otimista ao mais pessimista possível", afirma Néstor Azcune, gerente-geral da consultoria Watson Wyatt. No caso do Pão de Açúcar, essa decisão resultou no desenho de três cenários para 2009, em setembro do ano passado. Na pior das hipóteses, os investimentos do grupo neste ano serão de cerca de R$ 500 milhões, algo em torno de 2,4% do faturamento do ano passado. Na melhor delas, alcançarão o limite de R$ 1,2 bilhão. Para chegar a essa conta, os executivos do grupo estabeleceram uma regra inquebrantável: o caixa de R$ 1,7 bilhão com que a companhia fechou 2008, não poderá ser tocado. Pelas previsões de vendas do grupo Pão de Açúcar para este ano, o cenário mais provável considerado atualmente, permitirá o investimento de R$ 500 milhões - equivalente a 80% dos R$ 700 milhões desembolsados em investimentos no ano passado. Caso a crise se atenue, a companhia só precisará tirar o plano B da gaveta e, assim, ampliar o volume de investimentos.

Lisboa/Portugal – Maria João S. Freitas, correspondente internacional
Varejistas de vestuário aceleram adoção de RFID
A tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) vem avançando no varejo de vestuário. Na Finlândia, a NP Collection utiliza a RFID em suas lojas boutique, reduzindo o tempo de recebimento dos produtos em 75%. Na alemã Karstadt, esse tempo foi diminuído em 85%, em relação ao processo convencional. Nos EUA, a American Apparel vem usando RFID para melhorar o nível de disponibilidade dos produtos nas gôndolas, ao mesmo tempo economizando tempo e esforços com pessoal no processo. Sem as etiquetas, a única forma de identificar a ausência de roupas de tamanho médio em uma pilha de produtos de vários tamanhos é verificando manualmente. Com a RFID, se sabe facilmente, quantos exemplares de cada produto estão disponíveis.

Berlim/Alemanha
Varejo alemão espera queda nas vendas em 2009
As vendas do varejo alemão deverão permanecer estáveis ou cair até 1% neste ano, em relação a 2008, em termos nominais, de acordo com uma projeção da HDE, a associação de varejo local. No ano passado, as vendas subiram 2,1% em termos nominais, mas caíram 0,4%, descontando a inflação. Para a HDE, as vendas deverão ficar estagnadas pelo menos até o final do semestre. (Agência Efe)

Porto Alegre/RS – Da redação
Colombo lança consórcio de serviços
A gaúcha Lojas Colombo, uma das maiores varejistas de eletroeletrônicos do País, ampliou a carteira de produtos de sua operação de consórcios com o lançamento do consórcio de serviços, que engloba serviços de saúde, cirurgias plásticas, viagens, blindagem de veículos, cursos de formação superior, festas de casamento, quitação de financiamentos e serviços de informática, entre outras opções. O produto está disponível nas 365 lojas da rede, nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Os clientes podem participar do grupo de consórcio de serviços através da aquisição de créditos a serem utilizados no momento da contemplação, quando o consumidor pode pagar pelo serviço que desejar.

São Paulo/SP – Da redação
Recuo de lojas âncora já adia a inauguração de shopping centers
A desaceleração nos investimentos de expansão de algumas redes já provoca alguns adiamentos de projetos no setor de shopping centers. A General Shopping Brasil informou que a inauguração do Parque Shopping Sulacap, no Rio de Janeiro, foi adiada para 2010. Os outros dois projetos da empresa estão confirmados, sendo um para este ano, na região de Campinas/SP, o Outlet Premium São Paulo; e outro para 2010, em Barueri, na Grande São Paulo, o Parque Shopping Barueri. Os adiamentos foram provocados porque dependem de todas as lojas estarem preparadas para abrir. Se alguma estiver com dificuldades, interfere na programação de abertura.

São Paulo/SP – Da redação
Giraffas chega a Diadema
A Giraffas, quarta maior rede de restaurantes do Brasil, inaugurará até o final de maio suas duas primeiras lojas na cidade de Diadema, no ABC Paulista. As unidades serão instaladas no Carrefour Diadema e no Shopping Praça da Moça. Atualmente o Giraffas conta com sete restaurantes na região, sendo dois em Santo André, quatro em São Bernardo do Campo e um em Mauá.

_________________
COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF – Da redação
Exportações de produtos básicos em março
Segundo dados preliminares da Secex - Secretaria do Comércio Exterior -, as exportações brasileiras, em março de 2009, atingiram receita Fob de US$ 11,809 bilhões, -6,4% sobre o mesmo mês de 2008. As exportações de produtos básicos representaram 39,0% do total exportado, ante 29,0% obtidos em março de 2008. A carne de frango brasileira exportada no mês, rendeu US$ 357 milhões. A carne suína US$ 95 milhões. Já a soja em grão faturou US$ 973 milhões e o milho em grão, US$ 76 milhões.

_____________
MERCADO DE TI


Porto Alegre/RS – Da redação
Chip de rastreabilidade bovina nacional está em fase de testes de campo

O projeto de rastreabilidade bovina que utiliza chips desenvolvidos pelo Cietec - Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - está entrando na fase de testes de campo, com 10 mil brincos de gado sendo monitorados. Estamos na segunda versão em andamento, que é muito mais avançada e com custos mais baixos. A próxima escala deste projeto, já é um produto", diz Eduard Weichselbaumer, presidente do Centro. O Ceitec é composto por uma fábrica e por um centro de design, que foi inaugurado no fim de março, embora, há um mês, cerca de 45 engenheiros da empresa já ocupassem o espaço, trabalhando em projetos como o chip de rastreabiliade bovina, na área de RFID, chip para TV digital e para controle industrial. "O design center tem um significado bem importante porque está desenvolvendo propriedade intelectual própria do Brasil na alta de tecnologia", afirma Weichselbaumer. Dentro do planejamento do Ceitec, a fábrica do centro será inaugurada no segundo semestre deste ano e poderá produzir milhões de chips de rastreabilidade bovina. Enquanto as obras não são finalizadas, o chip deverá ser fabricado por meio de parcerias, no exterior.


São Paulo/SP – Da redação
Empresas devem investir em software para clientes controlarem consumo elétrico
Mais de 70% das pessoas estão dispostas a experimentar novas tecnologias que permitam acompanhar seus gastos com energia, segundo o estudo “Iluminando o Caminho: entendendo o consumo de energia”, da IBM, que revelou uma maior preocupação dos consumidores em relação ao consumo de energia elétrica. Para atender esse interesse, as distribuidoras de energia elétrica devem investir em sistemas de tecnologia da informação inteligentes, que estão transformando redes de energia, cadeias de suprimento e gerenciamento de água, tornando-os mais eficientes. A modernização na rede de energia, com a oferta de novos serviços, por exemplo, oferece informações aos consumidores para que eles possam tomar medidas para reduzir o desperdício. A pesquisa realizada com cinco mil pessoas de 12 países apontou que 90% dos entrevistados gostariam de um medidor inteligente e de ferramentas para gerenciar seu uso de energia, enquanto 40% já procuram ativamente novas formas de interagir com as distribuidoras de energia. Os entrevistados com idade entre 18 e 34 anos foram os mais ávidos pelos tipos de autoatendimento e gerenciamento automático de energia que os medidores e as redes inteligentes podem oferecer no futuro. Cerca de 30% deles estariam dispostos a pagar para receber uma mensagem no celular avisando que falta energia em casa, por exemplo. As preocupações com mudanças climáticas, custos voláteis de energia e avanço tecnológico nesta área, despertam o interesse dos consumidores para controlar o uso e os gastos relativos ao consumo de energia, avalia a empresa.


_______________
MERCADO ONLINE


Nova Iorque/EUA
Blogs nos EUA especulam sobre compra do Twitter pelo Google
Blogs especializados em tecnologia, nos EUA, especulam sobre uma possível compra ou parceria do serviço de mensagens Twitter pelo gigante de buscas Google. Enquanto um deles diz que um acordo de compra pode sair por US$ 250 milhões, outro afirma que ambos os serviços estariam apenas negociando uma parceria em "produtos relacionados". Tudo começou com o TechCrunch citando duas fontes que dizem que o Google estaria em negociações para comprar por mais de US$ 250 milhões, uma das mais recentes sensações da internet. O valor, segundo o blog, seria menor que os US$ 500 milhões oferecidos ao Facebook alguns meses atrás. "Por que o Google iria querer o Twitter? Temos argumentado há algum tempo que o que vale a pena no Twitter é o serviço de busca", afirmou Michael Harrington, dono do blog, que é parceiro do site do jornal Washington Post.
Uma terceira fonte disse ao TechCrunch, que as discussões para aquisição, ainda estão em estágio inicial e que ambas as companhias estudam trabalhar juntas em um mecanismo de buscas em tempo real. Horas depois, o blog BoomTown, disse que a informação não procedia de acordo com "uma série de fontes". "Twitter e Google estão simplesmente engajados em discussões sobre uma parceria em serviços relacionados", disse o blog, citando uma fonte, que se referia a buscas em tempo real e o serviço de "microblog". Segundo o BoomTown haveria outras companhias interessadas na compra ou parceria com o Twitter, como a Microsoft, o Yahoo, News Corp., Time Warner, AOL, Cisco, Comcast, etc. A popularidade do Twitter, que permite que os usuários mandem mensagens gratuitas aos amigos de até 140 caracteres, tem crescido vertiginosamente desde seu lançamento, em agosto de 2006. Até agora, contudo, o serviço não conseguiu gerar receita. Seu co-fundador, Biz Stone, disse na semana passada, que espera encontrar meios de gerar caixa, incluindo a cobrança para contas comerciais, usadas por empresas. Ele afirmou que o Twitter continua focado no crescimento. Até agora, tem seis milhões de usuários. Apenas em 2008, sua taxa de crescimento foi de 900%. Harrington, do TechCrunch, disse que se o negócio prosseguir, seria a segunda venda que os fundadores do Twitter fariam ao Google. Cinco anos atrás eles venderam o "Blogger" ao gigante de buscas. (Agência Dow Jones)


__________________________
LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


São Paulo/SP
Gol encolhe no mercado financeiro
As duas maiores empresas aéreas brasileiras tiveram em 2008 um desempenho nunca visto, juntas somaram um prejuízo de R$ 2,74 bilhões (R$ 1,38 bilhão da Gol e R$ 1,36 bilhão da TAM). As duas sofreram com o impacto da desvalorização cambial sobre os ativos e sobre as dívidas em dólar. E a TAM ainda teve de contabilizar perdas com operações de hedge para combustível. Mas, apesar de aparentemente quase idênticos no prejuízo, os balanços trazem uma diferença fundamental. Na operação propriamente dita, a TAM teve lucro de R$ 688 milhões, enquanto a Gol registrou um prejuízo de R$ 88,6 milhões.
Para o mercado, esses números ilustram um cenário que mudou muito nos últimos quatro anos. Desde 2005, a Gol passou da euforia de ser a sensação do setor aéreo e do mercado de capitais, com o seu inovador conceito de custos e tarifas baixas no País, para a frustração de valer um décimo do seu valor de mercado. Se naquela época a Gol era avaliada em R$ 13 bilhões, o dobro dos R$ 6,4 bilhões da TAM, o preço em bolsa da Gol, desabou para algo em torno de R$ 1,4 bilhão, ou dois terços do valor atual da TAM, de cerca de R$ 2,1 bilhões.
Segundo analistas de mercado e consultores, o recuo no valor de mercado da Gol, conforme levantamento da consultoria Economática, teve forte contribuição da aquisição da Varig, em março de 2007, por US$ 320 milhões. Até outubro de 2008, essa negociação já havia custado à Gol R$ 1,2 bilhão, incluindo-se aí, o valor da aquisição e prejuízos. A própria Gol reconhece que a compra da Varig teve influência para as suas perdas. "A Gol perdeu o encanto de ser nova, ousada e criativa. Isso não acontece da noite para o dia, mas é natural que ocorra se não tomar cuidados extremos", avalia o presidente do Cepta - Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo -, Respício Espírito Santo Jr. Na opinião do consultor aeronáutico, Paulo Bittencourt Sampaio, a compra da Varig foi a principal falta de cuidado da Gol. "A Gol mudou completamente o foco. De janeiro de 2001 a março de 2007, a Gol não cometeu um único erro. Mas, a partir da compra da
Varig, em março de 2007, tudo começou a dar errado", diz. (Agência Estado)


_________________
TELECOM & ENERGIA


Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Telecom gera 47,8% do valor agregado do setor de TI
As empresas de telecomunicações que atuam no Brasil respondem pela maior parcela do valor gerado pelo setor TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação -, de acordo com pesquisa divulgada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – na tarde do dia 3/4, que avalia o desempenho do segmento em 2003 e em 2006. "O setor de telecom é o que tem maior peso no setor TIC", analisa Roberto Saldanha, coordenador do estudo.
Em 2006, o valor gerado pelo setor de TIC atingiu o montante de R$ 82,1 bilhões, crescimento nominal de 38,1% em relação a 2003, quando totalizou R$ 59,4 bilhões. As telecomunicações são responsáveis pela maior parcela de geração de valor do setor: 47,8% em 2006, contra 55,2%, três anos antes. Já as atividades de informática e industriais aumentaram sua participação entre 2003 e 2006, de 23,6% para 25,6% e de 19,3% para 22,9%, respectivamente. "Entre 1998 e 2002 houve uma forte demanda de telefonia celular, que era demanda reprimida. Hoje, temos demanda estabilizada e preços tendendo a serem mais convenientes para o consumidor", completa Saldanha.
Os produtos de telecomunicações são divididos em cinco grandes grupos, de acordo com o IBGE: serviços de telecomunicações por fio, sem fio, por satélite, de internet e outros. Entre 2003 e 2006, a participação da receita de serviços por fio caiu de 60,3% para 50,7%, mas são os mais representativos.
Em sentido contrário, a participação do setor de telecomunicações sem fio apresentou crescimento de 34,1% para 43,2%, no período. Com menor participação na receita desse setor, também apresentaram crescimento serviços de internet (1,9% para 2,3%) e outros serviços (2,0% para 2,4%). O IBGE identificou que houve queda na participação das chamadas internacionais de 8,9% em 2003 para 5,1% em 2006, devido ao surgimento de alternativas disponíveis na internet por menor custo, como o Skype.
Também se notou crescimento nas chamadas geradas em telefones públicos, de 8,5% para 13,6%, em decorrência do Plano Geral de Metas para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado Prestado no Regime Público, instituído em 2003. Além disso, observou-se o crescimento do serviço de telefonia celular pós-pago, de 21,4% para 27,1%, em detrimento do serviço pré-pago, que cuja participação na receita de telecomunicações sem fio caiu de 17,9% para 11,6%. No serviço pós-pago, as chamadas locais representavam, em 2006, 70,7% da receita.
No grupo de serviços relacionados à internet, os provedores de acesso em banda larga, concentravam 64,8% da receita, em 2006, seguido por outros serviços (16,1%) e agenciamento de espaço para publicidade (7,2%). Em três anos, houve queda acentuada da participação dos provedores de acesso em banda estreita - de 26,2% para 5,2% -, enquanto o de banda larga respondia por 49,1% da receita, em 2003, chegando a 73,3%, em 2005, seguida por pequena retração em 2006 (64,8%). "A banda larga tem trajetória ascendente, até porque as novas tecnologias exigem rapidez, além da questão do preço, que ficou muito mais acessível. Tudo isso faz com que o acesso em banda estreita tenha tendência de queda", completa Saldanha.

São Paulo/SP – Da redação

Motorola tem novo diretor-geral de mobilidade corporativa para o Cone Sul
Vanderlei Ferreira é o novo diretor-geral de mobilidade corporativa da Motorola para o Cone Sul. O executivo comandava a área no Brasil desde 2007 e agora, assume as operações da Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. Com 25 anos de experiência no setor, Ferreira já trabalhou na Microsoft, Cognos do Brasil e Computer Asssociates. Além disso, foi diretor-geral da Symbol Techonologies, empresa adquirida pela Motorola e que passou a compor sua divisão de mobilidade corporativa.


________________
MERCADO DE LUXO


Basileia/Suíça
Baselworld faz balanço positivo
A Baselworld 2009 – que terminou dia 2/4, foi visitada por 93,9 mil pessoas. Tanto organizadores como expositores garantem que o evento surpreendeu e dá sinais de otimismo para o setor. Para muitos deles, a Feira é um barômetro do mercado de joias e relógios. Mesmo com a crise econômica, o evento expôs produtos aos maiores compradores do mundo e apontou as novas tendências da joalheria internacional. A festa acabou, mas tudo indica que as vendas começaram. "É o maior evento do ano e também um barômetro para o resto do ano", disse o vice-presidente da Chopard, Karl-Friedrich Scheufele. Com um dos estandes mais cobiçados da Feira, Scheufele surpreendeu os visitantes com uma coleção em ouro rosa – e já ditou a nova tendência da joalheria. "Pudemos mostrar nossos produtos para os compradores do mundo inteiro e estamos muito satisfeitos", concluiu François Thiébaud, presidente do comitê de expositores suíços.
A diminuição no número de visitantes – no ano passado foram 106,8 mil pessoas - não surpreendeu os expositores. Para eles, a exposição numa Feira como a de Basileia significa mais do que vendas. "A Baselworld é uma vitrine que mostra nossas peças aos maiores compradores do mundo. Não é um evento apenas de venda, mas de referência", disse Thiago Abdala, diretor comercial das empresas brasileiras F.R.Hueb e Aquarela. Para a diretora de criação da empresa, Cristina Abdala, a Feira é fundamental para as novas coleções. "Venho a esta Feira todos os anos e não tenho dúvida de que aponta as tendências da joalheria internacional", conclui.
De olho no luxo
Embora os produtos direcionados a consumidores de produtos de luxo mantenham-se bem no mercado, os compradores estavam menos ávidos e mais parcimoniosos. "Este setor de luxo, ainda não está em crise, mas há uma expectativa de crise e é comum que o comprador seja mais cauteloso", explica Abdala. O designer brasileiro César Aleandri, da Gênesis Joias, também acredita no luxo. Ele conta que resolveu criar uma linha religiosa para atender a uma demanda que existe no Brasil. "Desenvolvemos um design bonito e mais requintado para imagens de santos e vendemos muito", diz. De acordo com ele, peças bonitas têm mercado, especialmente o formado pelos chamados emergentes.
Crise!? Ora crise...
Quando desembarcou em Basileia, a joalheira brasileira Kelly Amorim tinha seis encontros marcados com empresários de diversos países. Não tinha muitas expectativas quanto a novos negócios, mas deixa a cidade com peças negociadas para os mercados da Grécia, Turquia, Espanha, Portugal, Londres – e aguarda por contatos do Japão e da Suíça. "A Feira me surpreendeu", disse Kelly, irmã da criadora da marca, Carla Amorim. De acordo com ela, a crise sempre existiu. "Sempre convivemos com a crise, mas é preciso continuar a acreditar no trabalho", fala. O empresário brasileiro Ricardo Vianna é adepto da mesma opinião. "Há a crise, mas mesmo com ela não podemos ficar fora de um evento como este", explica. "Esse é o nosso negócio e retirar-se significa perder terreno", diz. O seu estande recebeu este ano uma visita ilustre: a de Sylvie Ritter, diretora do evento. "Quando visito este pavilhão posso perceber na joia a cultura de um país: posso perceber que aquela joia tem a cor e o estilo do Brasil", disse.
Go back to Bahia
O joalheiro francês Jean Marc Garel, não celebrou a Feira com muitos negócios. "O ano passado foi melhor para mim", disse. Em 2005 ele criou a linha Ipitonga, com as sandálias flip flops. "É a cara do Brasil: praia, sol e felicidade", explica. Este ano, com diamantes negros e brancos, reproduziu o calçadão de Copacabana em alguns pingentes e aneis. Sua coleção apresenta um design clean e suave, como a nova linha Envol. "Mas já esperava um evento mais fraco este ano", conforma-se. Ele é casado com uma brasileira e parece ter aprendido a lidar com as crises sem stress. Se for atingido, já sabe o que fazer: vai dar um tempo na Bahia e curtir uma praia – até a onda passar. (Fonte: BASELWORLD Daily News)


_________________
CURSOS & EVENTOS


Belo Horizonte/MG – Da redação (Rio de Janeiro)
Superagro discute problemas enfrentados pelos produtores na reprodução de bovinos
O 18º Congresso Brasileiro de Reprodução Animal, um dos eventos da Superagro 2009, vai colocar em pauta os problemas enfrentados pelos produtores no manejo das fêmeas bovinas no pós-parto, período em que os animais são mais demandados para a lactação e no manejo intensivo diário. “Se não houver um equilíbrio entre a nutrição, ambiente, sanidade e a genética, a produção do animal pode ficar prejudicada não só na produção do leite, mas para uma nova gestação”, explica Antônio de Pinho Marques Júnior, professor da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais - e membro da diretoria do CBRA - Colégio Brasileiro de Reprodução Animal -, entidade promotora do congresso.
De acordo com o professor, a realidade brasileira é de retorno das fêmeas bovinas à atividade reprodutiva, na maioria das vezes, num período acima de 120 dias, quando o ideal é que a partir de 60 dias elas já estejam aptas para uma nova fecundação. "Com isso, o produtor poderia obter mais bezerros e conseqUente, melhor retorno financeiro para sua atividade", argumenta o professor. Para falar sobre o tema, o congresso trará à capital mineira o professor Geert Opsomer, da Universidade de Gent, na Bélgica. Ainda segundo Antônio Pinho, o mercado disponibiliza tecnologias para que os produtores enfrentem esse período do pós-parto, “mas a relação custo-benefício nem sempre é satisfatória para o produtor”, diz.
Reprodução de búfalos - O congresso será realizado de 3 a 5/6, no Expominas, em Belo Horizonte, e vai abordar diversos temas relacionados à reprodução de nove espécies animais: bovinos, equinos, caprinos, ovinos, suínos, bubalinos, cães, gatos e animais aquáticos.
A dinâmica do evento inclui plenárias, simpósios e sessão de posters, com a participação de pesquisadores de instituições de diversas regiões do Brasil para a apresentação de trabalhos. Entre elas as universidades federais de Minas, Lavras, Pernambuco e Rio Grande do Sul, a Universidade de São Paulo e Embrapa. Do exterior, participam, entre outros, o pesquisador indiano Inderjeet Singh, para o simpósio sobre Reprodução de Búfalos. De acordo o Antônio Pinho, da UFMG, a vinda dele se justifica pela sua experiência com o tema, tendo em vista que a Índia lidera hoje, as pesquisas com a genética da raça e a produção de leite. Participará também a argentina Sara Williams, da Universidade do Prata, falando sobre a evolução da eficiência reprodutiva de suínos, setor no qual aquele País se destaca.
Exposição Agropecuária - Paralelamente ao congresso será realizada a 49ª Exposição Estadual Agropecuária, com a presença de bovinos de corte e leite, equídeos, caprinos, ovinos e bubalinos. Serão cerca de 3 mil animais para julgamentos, concursos e leilões. A Superagro terá também a 12ª Expocachaça, os congressos de Florestas Energéticas e de Apicultura, o Ciclo de Aulas Técnicas e o Encontro Mineiro de Lideranças da Fruticultura. Será realizada de 27/5 a 7/6, no complexo Parque de Exposições da Gameleira / Expominas. A realização é do governo de Minas – por meio da Seapa - Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - e IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária -, da Faemg - Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais - e do Sebrae Minas.


------------------------------------------------------
Comunicado:
O I-Press.biz Economia & Mercado presenteia seus leitores com uma Edição Especial, todos os sábados. A publicação de uma grande reportagem, tratando de temas atuais e de repercussão nacional ou internacional, possibilita levarmos aos nossos leitores maiores detalhes e aprofundamento dos temas. Você também pode participar ativamente, mande sua sugestão de pauta para redacao@i-press.biz e fale direto com nossos repórteres.
Equipe I-Press.biz
------------------------------------------------------

___________
EXPEDIENTE

REDAÇÃO Porto Alegre – RS: - Tel.: +55 51 3276.2143
Kátya Desessards - Editora-chefe - katya@i-press.biz
Letícia Vargas – Editora – Tel.: +55 51 8206.7350
Caren Martins Oliveira - Repórter - redacao@i-press.biz
Editorias: Bolsas de Valores, mercado financeiro, matérias especiais e artigos
Lúcia Iná Sá d’Oliveira - Revisora - professoraluciaina@gmail.com
Nilton Santolin - Fotógrafo - www.niltonsanolin.com.br

Sucursal São Paulo – SP
Ana Lúcia Diaz – Editora Assistente
Editorias: indústria, agronegócio, mercado de luxo e setor automotivo

Sucursal Brasília – DF
Marco Aurélio Reis - Repórter
Editorias: Governo, comércio exterior e indicadores econômicos

Sucursal Rio de Janeiro – RJ
Luiz A. Mascarenhas - Repórter
Editorias: mercado de TI, mercado online, logística e infraestrutura, energia e telecomunicações

Sucursal Internacional Lisboa – Portugal
Maria João S. Freitas - Correspondente
EMPRESAS PARCEIRAS:
- Pezco Consultoria & Pesquisa / www.pezco.com.br
- PRNewswire Brasil / www.prnewswire.com.br

DEPARTAMENTO COMERCIAL:
Flávia Pereira Neto – Executiva de Conta – comercial@i-press.biz
Cel.: +55 51 9136.2404
I-Press.biz - Direitos autorais e comerciais reservados.
É proibida a reprodução, total ou parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 105, 108 e incisos da Lei 9.610, de 19.2.98, Lei dos Direitos Autorais).
I-Press.biz - Copyright © 2008/2009 - Todos os direitos reservados