I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 167 | Ano I

Brasília/DF – Da redação
Lula disse que setor de seguros no País está blindado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou ontem, que o setor de seguros no País está blindado contra os efeitos "perversos" da crise financeira internacional. Em discurso antes do almoço com representantes do setor, numa casa de festas em Brasília, Lula disse que as seguradoras ainda podem aumentar sua presença no mercado. Números apresentados por ele indicam que as seguradoras representam 3,5% do PIB - Produto Interno Bruto - brasileiro. Já em países desenvolvidos essa participação está na faixa de 7% a 12% do PIB. "Os ativos garantidores das reservas técnicas das seguradoras já passam de R$ 200 bilhões", disse o presidente. "A imensa maioria desses ativos está aplicada em renda fixa, principalmente em títulos do Tesouro Nacional, mesmo com a permissão de se aplicar até 49% em renda variável", completou. Ainda segundo Lula, nos EUA, a quase totalidade dos recursos das seguradoras está em ações. "Isso, em parte, explica o fenômeno ocorrido com as seguradoras norte-americanas. A AIG, a maior do ramo, ontem anunciou perdas de US$ 100 bilhões em 2008", disse. "O setor de seguros do Brasil pode comemorar seus avanços e a blindagem contra os efeitos perversos da crise internacional", disse. O presidente participou de almoço de posse da nova diretoria da CNSeg - Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde, Suplementar e Capitalização.

Paris/França
França prevê déficit superior a 5% do PIB
O déficit público da França vai superar 5% em 2009, ou seja, além do limite europeu de 3% do PIB, anunciou na terça-feira, o primeiro-ministro francês, Francois Fillon. "Será sem dúvida um pouco mais de 5%", respondeu Fillon ao ser questionado pela rádio francesa Europe 1 sobre o aumento do déficit francês. "O horizonte do equilíbrio orçamentário se afasta", admitiu o premier, para quem o déficit orçamentário em 2009 deve ficar por volta de 50 bilhões de euros (US$ 63 bilhões). Ontem, o governo da França revisou para baixo suas expectativas econômicas para este ano e disse que o PIB do país deve cair 1,5%. A nova estimativa fica mais próxima, assim, das previsões feitas pela Comissão Europeia - o órgão executivo da EU - União Europeia - e pelo FMI - Fundo Monetário Internacional -, que deixam a baixa próxima a 2%. O governo francês anunciou os novos números, que estão na versão corrigida do Orçamento, que vêm a substituir os que tinham mantido desde o semestre passado, quando previu uma progressão do PIB de entre 0,2% e 0,5%. A recessão deste ano se traduzirá na destruição de entre 320 mil e 350 mil empregos, na linha dos 89 mil que foram eliminados no quarto trimestre de 2008, informou o Ministério da Economia e Finanças. O ministério insistiu em que, após um primeiro trimestre de 2009 que "continuará sendo muito ruim", terá desempenho negativo neste semestre e depois "a normalização deveria ser progressiva". (Agence France Presse/AFP)

Brasília/DF
Inadimplência de empresas dispara no País
Com a crise financeira, mais empresas não têm conseguido manter o pagamento dos empréstimos em dia. Em janeiro, o total de parcelas com atraso entre 15 e 90 dias cresceu 25,9% em relação a dezembro. Na comparação com janeiro de 2008, o salto é de 149%. Segundo o Banco Central, bancos têm a receber - apenas de pessoas jurídicas - R$ 921,8 milhões em prestações que deixaram de ser pagas no dia combinado. O cenário econômico pior que o esperado e a queda da demanda explicam essa falta de pontualidade.
No primeiro mês do ano, o índice de atraso nos empréstimos às empresas, atingiu 2,4% dos créditos, quase o dobro do registrado em setembro de 2008 - mês em que houve o agravamento da crise, quando o indicador estava em 1,3%. Desde então, os atrasos se avolumaram. Em apenas quatro meses, companhias deixaram de pagar R$ 431,8 milhões aos bancos. Isso fez com que o indicador de atraso atingisse o nível mais alto desde novembro de 2000, quando estava em 2,5%. Isso explica porque os bancos têm elevado o spread - diferença entre a taxa de captação e empréstimos - apenas nas operações para as empresas.
Esse movimento ainda não conseguiu ser registrado pelos indicadores de inadimplência do BC. Isso porque, para o BC, apenas os pagamentos vencidos há mais de 90 dias recebem o título de inadimplente. Atrasos menores não são incluídos nessa categoria. Na semana passada, o BC informou que a inadimplência havia ficado em 2% em janeiro, índice igual ao de janeiro de 2008, embora maior que o 1,8% de dezembro. (Agência Estado)

São Paulo/SP – Da redação
Setor de vestuário lança campanha para promover roupas nacionais
O Sindivestuário, entidade que congrega os três sindicatos que representam o setor do vestuário (Sindivest, Sindiroupas e Sindicamisas) lançou a campanha Bom, Bonito e Brasileiro para estimular o consumo de roupas fabricadas no Brasil e, assim, garantir os empregos dos trabalhadores brasileiros e a sobrevivência das confecções nacionais. A campanha está no site do Sindivestuário e ganhará espaços em portais, blogs e páginas de jornais e revistas.

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Rei do Mate quer abrir 15 lojas no Sudeste em 2009
O Rei do Mate, maior e mais tradicional casa de chá do país, registrou um crescimento de 15% em número de unidades na região Sudeste em 2008. A rede fechou o ano passado com 263 lojas na região, contra 233 em 2007. São Paulo, a principal praça de atuação do Rei do Mate, representa 48% do faturamento da rede e conta hoje com 127 lojas. O Rio de Janeiro, segunda localidade em número de unidades, possui 94 pontos de venda e concentra 36% do faturamento total da marca. Até o final de 2009, os dois Estados devem receber 15 novas franquias, entre capital, interior e litoral.

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ESPECIAL - Artigo


O futuro e a economia criativa
Lala Deheinzelin*

A crescente importância do intangível traz um novo desafio para as empresas: a avaliação e seu papel nas organizações.

Vivemos um momento em que há um novo motor da economia. Passamos por fases onde este motor foi sucessivamente a matéria prima, depois o produto, em seguida os serviços e agora é a vez da “Economia da Experiência”: a experiência é o ‘bem’ que tende a ser mais desejado, especialmente se forem experiências transformadoras.
Os setores diretamente ligados à economia da experiência, como turismo e entretenimento, crescem a taxas seis vezes maiores que os outros. Vivências diferenciadas e valores simbólicos agregados aumentam a percepção de valor e fazem com que o intangível (como uma marca, ou o trabalho criativo) valha mais do que o tangível (como uma fábrica, ou o trabalho braçal).
A crescente importância do intangível traz um novo desafio para as empresas: a avaliação de intangíveis e seu papel dentro das organizações. Gestão de conhecimento, rede de relações, reputação, governança, inovação, design, parcerias tecnológicas e comerciais, criatividade. Tudo isso vale, e muito. O BNDES, por exemplo, tem se dedicado a desenvolver métodos para mensurar esse valor e que também, possam embasar o financiamento às atividades criativas.
Neste momento de transição do tangível para o intangível, concreto para o simbólico, também as relações de negócios se transformam. Temos um cenário onde produtos e serviços são cada vez mais semelhantes e o diferencial que pode garantir tanto o desenvolvimento quanto a sobrevivência empresarial, será cada vez mais cultural, simbólico, baseado em relações e no tipo de experiência que o produto ou serviço oferece.
Um grande desafio empresarial no momento é conseguir ser visto (num mar de informações) e escolhido (num mar de ofertas e oportunidades diversas). Hoje, o consumidor escolhe aquilo que lhe proporciona uma experiência mais interessante, desperta sua simpatia, gera um sentimento de confiança, identificação.
A escolha de uma empresa ou marca, está ligada à sua cultura e relação com a comunidade, assim como aos valores culturais agregados ao negócio ou servindo como base para inovação de produtos, serviços e processos. É o que faz com que se pague dez reais por um sabonete Natura (e existem sabonetes de R$ 0,90).
Uma Ferrari tem um preço diferenciado, mas como todos os outros carros têm apenas 4 rodas e uma direção. Qual a sua diferença? A sua marca é um ícone. Evidentemente, com muita qualidade e tecnologia dando credibilidade a toda essa magia. Nestes e em outros casos, o design é um diferencial competitivo capaz de reinventar o negócio.
Nas últimas três edições do São Paulo Fashion Week, temos realizado ‘Encontros de Economia Criativa’ com lideranças empresariais, governamentais, criativas e do setor financeiro, para discutir o potencial que ela oferece e as estratégias para concretizá-los. Setores considerados tradicionais, revitalizados pela Economia Criativa, tem nos ativos intangíveis uma nova forma de competitividade, inovando através de design, processos, materiais, tornado-se setores dinâmicos, capazes de exportar, atrair investimentos, gerar empregos, e sobretudo, sobreviver à violência da atual concorrência internacional.
Outro vetor que tem grande influência no futuro do setor é a transição de uma economia de “hits” – alguns poucos produtos, massificados e que vendem muito – para o que tem sido chamado de economia do nicho (ou da “Cauda Longa”): diversos, pequenos, segmentados. Nichos que individualmente vendem pouco, mas somados representam uma fatia atraente e promissora.
Como atender todas estas tendências e saber aproveitar as oportunidades que oferecem? A Economia Criativa nos oferece instrumentos para transformar nossa criatividade (potencial) em inovação (realidade).
O grande diferencial da Economia Criativa é que ela promove desenvolvimento sustentável e humano e não mero crescimento econômico. Quando trabalhamos com criatividade e cultura, atuamos simultaneamente em quatro dimensões: econômica (em geral, a única percebida), social, simbólica e ambiental.
Eis porque a economia criativa é estratégica não apenas para os negócios criativos, mas para todos aqueles que ganham competitividade através do que chamamos “culturalização dos negócios”: valor agregado a partir de elementos intangíveis e culturais para o crescimento dos negócios de forma sustentável.
* Entusiasmo Cultural, palestrante, criativa e consultora; assessora do Programa de Economia Criativa da South - South Cooperation Unit/PNUD/ONU; membro do Conselho do In-Mod Instituto Nacional de Moda e Design/SPFW

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INDICADORES ECONÔMICOS


Rio de Janeiro/RJ – Da redação
IPC-S reduz alta em 6 de 7 capitais em fevereiro
A inflação no varejo da cidade de São Paulo voltou a mostrar desaceleração pela terceira vez consecutiva, no âmbito do IPC-S - Índice de Preços ao Consumidor - Semanal. Segundo a FGV - Fundação Getúlio Vargas -, os preços na capital paulista subiram 0,16% no IPC-S de fevereiro, após apresentarem aumento de 0,29% na terceira prévia do mês passado do índice. Ainda segundo a FGV, das sete capitais usadas para cálculo do índice, seis apresentaram elevação de preços menos intensa na passagem da terceira leitura de fevereiro do IPC-S para o dado fechado do mês passado.
Além de São Paulo, houve inflação mais fraca em Belo Horizonte (de 0,12% para 0,04%); Brasília (de 0,15% para 0,07%); Rio de Janeiro (de 0,42% para 0,16%); Salvador (de 0,45% para 0,03%); e em Porto Alegre (de 0,89% para 0,84%). Recife manteve o mesmo nível de elevação de preços, com alta de 0,86% no período.
Embora todas as cidades contribuam para a formação da taxa do IPC-S, a inflação na cidade de São Paulo é a de maior peso no cálculo do índice - cujo resultado completo também mostrou desaceleração, de 0,39% para 0,21%, entre a terceira prévia e o dado final de fevereiro, conforme anunciado ontem pela FGV. (Fonte: FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

São Paulo/SP
Bovespa fechou o dia de ontem com ganho de 0,64% em dia instável com fortes perdas
A Bovespa conseguiu fechar positivo o pregão de ontem, após um dia bastante instável, puxada pela boa valorização das ações da Vale do Rio Doce. As Bolsas americanas, após uma tentativa de recuperação, não conseguiram sair do "vermelho" mesmo após recuar para o menor nível em 11 anos.
- O câmbio fechou a R$ 2,41.
- O
Ibovespa, ascendeu 0,64% no fechamento e atingiu os 36.467 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 3,89 bilhões.
-
O dólar comercial foi cotado por R$ 2,411 para venda, em declínio de 1,26%.
- A taxa de
risco-país marca 445 pontos, número 1,98% abaixo da pontuação anterior.

Reação das Ações - A ação preferencial da Vale teve forte alta de 2,17%, movimentando R$ 561 milhões. Segundo analistas, a expectativa de recuperação da demanda chinesa contribui para alta de commodities metálicas, o que tem impacto direto nos preços internacionais dos papéis da mineradora brasileira. Outro papel bastante influente da Bolsa, a ação preferencial da Petrobras, recuou 0,87%.

Análise - No front doméstico, a Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - informou que o nível de atividade da indústria paulista teve aumento de 6,2% em janeiro contra dezembro. Na comparação com janeiro do ano passado, há retração de 15,9%. O grupo Pão de Açúcar registrou um R$ 298,6 milhões no ano passado, crescimento de 41,6% em relação a 2007. Somente no quarto trimestre, no entanto, o resultado (ganho de R$ 102,3 milhões) foi 9,23% na comparação com idêntico período do exercício anterior. A ação preferencial ascendeu 1,88% no pregão de ontem.

Nova Iorque/EUA
Bolsas dos EUA acumulam novas perdas ante fragilidade da economia
As Bolsas americanas registraram novas perdas no dia de ontem, em uma sessão instável, em que os investidores até tentaram resistir ao cenário negativo da economia dos Estados Unidos, que dá sinais de ainda estar distante de uma recuperação.
- O índice S&P 500, que mede o desempenho de 500 grandes empresas, recuou 0,64%, aos 696,33 pontos, fechando abaixo da marca dos 700 pontos pela primeira vez desde 28 de outubro de 1996.
- Já o DJIA (Dow Jones Industrial Average), principal índice da Nyse, registrou queda de 0,55%, aos 6.726,02 pontos. O índice está agora 52% abaixo do recorde de 14.164,53 pontos em outubro de 2007.
- Já o índice tecnológico Nasdaq também recuou (0,14%), para 1.321,01 pontos.

Análise 1 - Os principais indicadores de negócios em Wall Street sustentaram a trajetória positiva na maior parte da sessão desta terça-feira, após a derrocada de ontem, quando o Dow Jones fechou no menor nível desde 1997, aos 6.763,29 pontos. A queda de mais de 4% na segunda-feira ocorreu devido ao prejuízo recorde da seguradora americana AIG e da queda nos lucros do banco britânico HSBC. Em parte do pregão de ontem, os investidores aproveitaram os baixos preços dos papéis. Mas uma série de dados e declarações de advertência sobre a situação da economia dos EUA acabaram pesando mais. O presidente do Fed - Federal Reserve -, Ben Bernanke, disse hoje que a recuperação da economia americana vai depender da habilidade do governo em estabilizar o mercado financeiro. O Fed anunciou nesta terça-feira que vai liberar mais US$ 200 bilhões em um programa para impulsionar a oferta de crédito a consumidores e pequenas empresas, conforme anunciado em novembro do ano passado. Em outra frente, o Citigroup informou que vai reduzir o valor das prestações das hipotecas a mutuários que estejam desempregados.
Análise 2 - O presidente dos Estados Unidos,
Barack Obama, também advertiu que os números da atividade econômica do país no primeiro trimestre deste ano não serão melhores que os do final de 2008, quando a crise econômica mundial se agravou. Por outro lado, Obama afirmou que as oscilações do mercado financeiro são uma "reação natural" ao aprofundamento da crise e manifestou "absoluta confiança" na volta ao normal da economia. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, também disse hoje que o governo Obama vai avaliar os custos para estabilizar os bancos, na medida em que mais informações estiverem disponíveis.
Geithner foi ao Congresso para responder sobre a proposta de Orçamento apresentada pelo presidente na semana passada, com previsão de gastos totais de US$ 3,606 trilhões para o ano fiscal de 2010 (que começa em outubro deste ano. Para o exercício 2010, o projeto de Orçamento prevê ainda um déficit de US$ 1,171 trilhão. Segundo ele, o governo Obama herdou "a pior situação fiscal da história do país".

Análise 3 - Por outro lado, o desempenho das
vendas de veículos nos EUA em fevereiro foi arrasador, definindo a trajetória negativa das Bolsas. A GM - General Motors - apresentou o pior desempenho, com queda de 52,9% das vendas no país no mês passado, com 127.296 unidades, ante 270.423 em fevereiro de 2008. A venda de caminhonetes recuou 55%, enquanto a de veículos leves caiu 50%. A Ford registrou perda de 48%, com a venda de 96.044 unidades no mês passado, contra 192.248 no mesmo mês em 2008. A também americana Chrysler vendeu 84.050 unidades, 44% a menos do que em fevereiro de 2008. Já a montadora japonesa Toyota anotou vendas 39,8% menores em fevereiro nos EUA, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 109.583 unidades. Segundo a empresa, as vendas de carros caíram 36,3%, para 64.956 unidades. Já as vendas de caminhões leves tiveram queda de 44,4%, para 44,627 unidades.

Londres/Inglaterra
Bolsas europeias caem onde índice das principais ações recua ao menor nível desde 97
As Bolsas europeias fecharam em baixa o dia de ontem, na terça-feira, dia 3/3, puxadas pelos papeis do setor petrolífero. O preço do barril operou ontem perto dos US$ 40, após cair na segunda-feira mais de 10%. Além do petróleo, continua a pesar na confiança dos investidores a situação crítica da economia global. As perdas no setor financeiro, com destaque para os papeis dos bancos, também prejudicaram os negócios ontem.
- Os temores levaram o índice FTSEurofirst 300 (que reúne ações das principais empresas europeias) a registrar o menor resultado desde sua instituição, em julho de 1997. O índice caiu 1,9%, para 669,64 pontos, já são sete quedas nas últimas oito sessões.
- A Bolsa de Londres fechou em baixa de 3,14% no índice FTSE 100, indo para 3.512,09 pontos.
- A Bolsa de Paris caiu 1,04% no índice CAC 40, indo para 2.554,55 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt teve baixa de 0,52% no índice DAX, indo para 3.690,72 pontos.
- A Bolsa de Milão registrou baixa de 2,42% no índice MIBTel, fechando com 11.530 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã caiu 3% no índice AEX General, que ficou com 202,57 pontos.
- A Bolsa de Zurique perdeu 1,81%, fechando com 4.358 pontos no índice Swiss Market.
Análise - "Há um desapontamento com as políticas intervencionistas dos governos, que não estão surgindo com a rapidez suficiente", disse à agência de notícias Reuters o estrategista Mike Lenhoff, da consultoria Brewin Dolphin. "O mercado está sendo sobrecarregado com enormes realizações de lucros e emissões de débitos corporativos." O preço do petróleo no mercado americano fechou ontem na Nymex (Bolsa Mercantil de Nova Iorque, na sigla em inglês) com um recuo de 10,3%, para US$ 40,15. A Opep já cortou mais de 4 milhões de barris por dia de produção diária desde o agravamento da crise, de acordo com a maioria das estimativas. Por enquanto a entidade não pretende decidir por novos cortes em sua próxima reunião, marcada para 15/3. Além disso, a seguradora
AIG - American International Group - anunciou ontem, prejuízos recordes - US$ 61,7 bilhões no quarto trimestre e quase US$ 100 bilhões em 2008.

Reação das Ações - No setor petrolífero caíram as ações do BG Group (-6%); BP (-4,3%); Total, Royal Dutch Shell e Statoil, com perdas entre 2,2% e 4,8%. Entre os bancos, as ações do HSBC caíram 18,8% -o banco informou ontem, que seu lucro no ano passado teve uma queda de 70% em relação a 2007. Também perderam as ações do Société Générale, Lloyds, Credit Suisse e Barclays, com quedas entre 2,5% e 7,9%.

HOJE nas Bolsas Asiáticas
Bolsas asiáticas sobem na esperança de mais esforços governamentais
As Bolsas asiáticas subiram pela primeira vez em três dias hoje, na esperança de que os governos da China e do Japão, duas maiores economias da região, aumentarão esforços para combater os efeitos da crise mundial e reavivar o crescimento.
- O índice Nikkei, da Bolsa de Valores de Tóquio, subiu 0,8% e fechou em 7.290 pontos.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 2,5% e atingiu 12.331 pontos.
- O índice Taiex, de Taiwan, subiu 2,4% e fechou em 4.541 pontos.
- Já o índice CSI 300, da China, apresentou alta expressiva de mais de 6,7% e fechou em 2.285 pontos.
- A exceção ficou na Bolsa de Sidney, na Austrália, cujo índice S&P/ASX 200 caiu 1,64% e fechou em 3.166 pontos, na esteira do anúncio, pelo governo da Austrália, de que a economia do país encolheu 0,5% no último trimestre de 2008. O anúncio, inesperado, pode indicar que o país está entrando em recessão.

São Paulo/SP – Da redação

Distribuidoras de valores mobiliários são autorizadas a operar diretamente na Bolsa
No dia 2/3, segunda-feira, o Banco Central e a CVM - Comissão de Valores Mobiliários -, em decisão conjunta, autorizaram as sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários a operarem diretamente, nos ambientes e sistemas de negociação das bolsas. De acordo com o BC, a medida é decorrente do fato de que, em razão do processo de desmutualização, o acesso aos ambientes e sistemas de negociação das Bolsas foi desvinculado da propriedade de títulos representativos do patrimônio ou capital da entidade. Com isso, as sociedades distribuidoras passaram a ter condições de exercerem as mesmas atividades das sociedades corretoras, que possuíam anteriormente, exclusividade operacional para atuarem nesses ambientes.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília/DF – Da redação
Receita vai triplicar fiscais para bancos
A Receita Federal vai aumentar em 3,5 vezes o número de auditores que fiscalizam as instituições financeiras e ampliar o alcance das análises para incluir todas as empresas ligadas a bancos. Atualmente, a principal delegacia especializada em supervisionar esses contribuintes, que funciona em São Paulo, tem apenas 20 funcionários diretamente envolvidos nas fiscalizações. O objetivo é aumentar esse número para 70. O preenchimento das vagas para a delegacia de instituições financeiras está sendo feito por concurso interno. O setor, que responde por 11% da arrecadação da Receita (ou cerca de R$ 62,5 bilhões), é hoje um dos alvos preferenciais de críticas do governo por causa das altas taxas de juros que são cobradas. A nova orientação é para que se faça um cruzamento de informações que envolvam todo o grupo financeiro, levantados indícios de sonegação. No ano passado, segundo dados divulgados em fevereiro, o crédito gerado pelas autuações contra sonegadores, de R$ 75,6 bilhões, caiu R$ 32,4 bilhões se comparado ao de 2007.

Tóquio/Japão
Santander compra participação em seguradora
O banco Santander fechou a compra dos 50% restantes que a seguradora japonesa Tokio Marine ainda tinha na Real Tokio Marine Vida e Previdência, empresa que reúne negócios de seguro de vida e de previdência privada comercializados na rede bancária do Real. O valor do negócio não foi revelado, mas pode ter chegado a R$ 1,5 bilhão. A Real Tokio Marine é a sexta maior empresa de previdência privada no país, com participação de 4,6% do mercado.
Com a venda para o Santander, a japonesa Tokio Marine, a maior seguradora do Japão, mantém no país apenas as demais carteiras de seguros - automóveis, residência, empresarial e engenharia, entre outros - em que não tinha parceria com o banco Real. A japonesa está há 50 anos no Brasil. Em abril de 2005, o antigo ABN Real vendeu 100% da Real Seguros e 50% da Real Vida e Previdência por R$ 897 milhões. O negócio foi visto como a saída dos grandes bancos do setor de seguros, o que não se confirmou.
No ano passado, a Real Tokio Marine Vida e Previdência teve lucro líquido de R$ 96,7 milhões, resultado 21,1% maior do que o apurado no ano anterior. Excluindo os ganhos não-recorrentes de 2007, houve crescimento de 52,9% nos ganhos. O segmento de maior expansão foi o de previdência privada, que contribuiu com 48,5% do resultado total da empresa. Os seguros de vida respondem por 51%. (Agência EFE)

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AGRONEGÓCIOS


Brasília/DF – Da redação
Stephanes confirma que negocia cerca de R$ 100 bilhões para safra
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou ontem, que negocia com a área econômica do governo a liberação de R$ 90 bilhões ou R$ 100 bilhões para a safra 2009/10, que começa a ser plantada em meados de setembro. O ministro ressaltou, no entanto, que o valor ainda está em negociação com a equipe econômica. De acordo com ele, só será possível detalhar melhor o Plano de Safra 2009/10 em abril. Questionado se o governo faria uma nova rodada de reajuste dos preços mínimos de garantia, como defendem os produtores rurais, o ministro respondeu que isso aconteceria "muito provavelmente". Para a safra atual, 2008/09, o governo anunciou a liberação de R$ 78 bilhões para o financiamento agrícola, valor que considera os empréstimos para a agricultura empresarial e familiar. Com o agravamento da crise financeira internacional, a partir de setembro, o governo anunciou novas liberações de crédito. (Fonte: Mapa)

São Paulo/SP – Da redação
Friboi indica que pode contratar até 5 mil no primeiro semestre
O frigorífico JBS-Friboi informou ontem à noite, em comunicado encaminhado à CVM - Comissão de Valores Mobiliários -, que "não observou redução das margens no mercado brasileiro no início deste ano". Por conta disso, sinaliza até possíveis contratações. Segundo a nota, a companhia avalia neste mês "quais de suas plantas no Brasil, terão sua produção ampliada com a possível contratação de até 5.000 pessoas durante o primeiro semestre de 2009". O objetivo, explica a Friboi, é compensar parte de possíveis perdas dos produtores, com taxa de antecipação do pagamento para aquisição de animais à vista será reduzida de 4% para até 2% ao mês. "Estes movimentos têm como objetivo contribuir para o escoamento da produção e a manutenção do abastecimento do mercado consumidor. Também visa preservar empregos, fortalecer a cadeia produtiva e expandir a participação da companhia no mercado de carne bovina", afirma o comunicado.
Independência - Em sentido contrário, o
frigorífico Independência, uma das maiores empresas exportadores de carne bovina do Brasil, ajuizou na segunda-feira, pedido de recuperação judicial. Segundo comunicado divulgado ao mercado, o objetivo é "reestruturar dívidas e continuar suas operações". Há menos de um mês, a empresa anunciou o fechamento de uma unidade de abates em Campo Grande/MS e confirmou 400 demissões e o remanejamento de outros cem funcionários para abatedouros localizados em Nova Andradina e Anastácio/MS. Na semana passada, veio a informação da suspensão dos abates em todas as unidades em funcionamento no país. "À luz das mudanças materiais adversas nos mercados global e brasileiro de carne bovina, a contínua volatilidade e turbulência nos mercados financeiros do Brasil e do mundo, e com o objetivo de preservar o caixa necessário para dar continuidade às suas operações, a Companhia recorreu à proteção judicial", afirma a empresa. O pedido foi feito no Brasil e nos EUA, por meio do chamado Capítulo 15, do Código Falimentar daquele país.

Porto Alegre/RS – Da Redação
Variedades de trigo mostram melhores resultados no plantio cedo no RS
Testes realizados com 44 variedades de trigo em cinco municípios de diferentes regiões do Rio Grande do Sul mostraram melhor resultado daquelas cultivadas na primeira fase de plantio, em maio e junho, do que as implantadas em julho. O plantio do cereal no Rio Grande do Sul pode ser feito entre maio e julho. Na primeira época (maio e junho), as sementes de ciclo precoce tiveram rendimento médio de 4.864 quilos por hectare e as de ciclo médio, de 4.584 quilos por hectare. Quando semeadas em julho, o rendimento caiu para 4.068 quilos por hectare e 3.890 quilos por hectare, respectivamente. Na safra 2008/09, o Estado registrou produtividade média de 2.100 quilos por hectare. Apesar do resultado, o trabalho não recomenda antecipar o plantio. "O problema de antecipar o plantio é que não se sabe quando vem uma geada tardia", disse o assessor da Fundação Pró-Sementes de Apoio à Pesquisa, Rui Calvaro Rosinha, um dos responsáveis pelo trabalho. O presidente da Comissão de Trigo da Farsul - Federação da Agricultura -, Hamilton Jardim, lembrou que a produtividade está relacionada ao número de horas de frio durante a safra, o que depende do comportamento do clima. Os resultados dos testes, feitos em parceria entre a fundação e a Farsul, serão apresentados em um roteiro por sete municípios das principais regiões produtoras.

Florianópolis/SC – Da redação
São Lourenço do Oeste faz a primeira colheita de azeitonas em SC
São Lourenço do Oeste, em Santa Catarina, realiza a primeira colheita de azeitonas, na tarde de segunda-feira, dia 2/3, no Viveiro Florestal, situado na Linha Santa Clara, interior do município. A pesquisa com oliveiras foi iniciada pelo Centro de Pesquisa para a Agricultura Familiar da Epagri de Chapecó, em 2005, quando foram instaladas unidades experimentais em vários municípios do Estado. O projeto objetiva avaliar a possibilidade futura de iniciar a olivicultura – cultivo de oliveiras – em Santa Catarina. "Os primeiros resultados estão acontecendo na unidade experimental de São Lourenço do Oeste, que faz esta primeira colheita", informa o coordenador do projeto de oliveiras da Epagri, engenheiro florestal Dorli Mário Da Croce, revelando que outras unidades experimentais instaladas ostentam oliveiras com frutificação. O Estado de Santa Catarina está sinalizando que é possível o cultivo de oliveiras para produção de azeite de oliva e também para conserva. O Brasil importa 100% dos produtos derivados da oliveira e gasta anualmente US$ 250 milhões por ano com esta importação - US$ 150 milhões em azeitonas e o restante com azeite. O projeto está avaliando variedades para produzir conserva e azeite de oliva. A olivicultura poderá ser instalada nas pequenas propriedades rurais de Santa Catarina, contando com mais uma alternativa na agricultura familiar.
"Chapecó também está produzindo frutos, inicialmente para conservas, mas acreditamos que em breve frutificarão cultivares para produção de azeite", garantiu Da Croce. Com tantas possibilidades de aproveitamento, o governo estadual aposta financeiramente na ampliação da pesquisa. "Com aprovação do projeto via Fapesc, serão firmadas novas parcerias com a Unochapecó e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento", conclui Da Croce, que coordena os estudos em Santa Catarina.O Projeto de Cultivo de Oliveiras - O projeto de cultivo de oliveiras em Santa Catarina aconteceu graças ao incentivo do governador Luiz Henrique da Silveira. "Em 2005 iniciamos a elaboração do projeto de pesquisa com oliveiras em Santa Catarina", conta o atual secretário executivo do Projeto Microbacias 2, Athos de Almeida Lopes que, na ocasião, presidia a Epagri, responsável pelo referido projeto. O engenheiro florestal e coordenador do projeto, Dorli Mário Da Croce visitou o Chile, Argentina e Itália buscando aperfeiçoar conhecimentos para poder desenvolver tecnologias e adaptar algumas às condições de Santa Catarina. "Após dois anos e meio do plantio a campo, podemos verificar que algumas cultivares poderão, em breve, ser indicadas aos agricultores familiares catarinenses como viáveis e com grande poder de agregação de valor", revela Da Croce. Hoje é possível perceber que algumas regiões, como é o caso de São Lourenço do Oeste e Campo Erê, estão se destacando precocemente e já têm 4 cultivares de oliveiras produzindo. A expectativa é de que cultivares das outras regiões que tem unidades experimentais comecem a produzir, como é o caso de Campos Novos, Rio dos Cedros, Urussanga, Ituporanga, Videira, Caçador e Canoinhas, além de outras que serão implantadas. "Em 2008 recebemos técnicos estrangeiros, que se dedicam a olivicultura na Itália e Argentina, que foram unânimes em afirmar que Santa Catarina tem condição e grande potencial para produzir azeitonas", garante Da Croce. (Fonte: Epagri)

Brasília/DF – Da redação
Brasil e Sudão terão cooperação em sanidade vegetal
A sanidade vegetal é o principal ponto do Protocolo de Entendimento que foi firmado ontem à tarde, às 15h, entre os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Reinhold Stephanes, e de Agricultura e Florestas do Sudão, Azzubair Bashir Taha. A assinatura do documento promoverá maior cooperação e comunicação bilateral na área de segurança sanitária de produtos de origem vegetal e em outras questões fitossanitárias de interesse mútuo. Em novembro de 2008, Stephanes assinou, juntamente com o ministro sudanês de Recursos Animais e Pesca, Ismael Jalab, Protocolo de Entendimento voltado para a segurança sanitária de produtos animais. Na ocasião, o ministro brasileiro ressaltou a importância da cooperação brasileira com países africanos e afirmou que aquele continente “no futuro, ajudará a suprir a necessidade de alimentos no mundo por possuir terra, clima favorável, água e recursos humanos”. A ideia, segundo Stephanes, é que as tecnologias brasileiras sejam adaptadas à realidade africana. (Fonte: MAPA)

Videira/SC – Da redação
KPMG avaliará incorporação da Perdigão Agroindustrial
A Perdigão decidiu que a KPMG Auditores Independentes será a responsável por avaliar a incorporação da Perdigão Agroindustrial. Caso ocorra a operação, a Perdigão Agroindustrial será extinta no dia 09/3. Além disso, o conselho autorizou a criação de um escritório de representação da companhia em Moscou, na Rússia. Foi também aprovado o desligamento do diretor vice-presidente de operações, Paulo Ernani de Oliveira, por aposentadoria, e do diretor de relações institucionais, Ricardo Robert Athayde Menezes. Na última sexta, dia 27, as ações da Perdigão (PRGA3) encerraram o pregão em alta de 0,71%, a R$ 29,61.


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SETOR AUTOMOTIVO

Washington/EUA – Da redação
Toyota, GM, Chrysler e Ford veem suas vendas despencarem em fevereiro nos EUA
As principais montadoras que atuam no mercado norte-americano apresentaram na terça-feira, 3/3, fortes reduções em suas vendas no mês de fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. GM e Ford perderam cerca de 50% de vendas, enquanto na Toyota e na Chrysler recuaram na casa dos 40%. A GM - General Motors - foi a que apresentou o pior desempenho. A empresa anunciou uma queda de 52,9% das vendas no país em fevereiro, com 127.296 unidades, ante 270.423 em fevereiro do ano passado. A venda de caminhonetes sofreu mais, com perda de 55%, enquanto a de veículos leves recuou 50%.
A Chrysler, por sua vez, vendeu 84.050 unidades, 44% a menos do que em fevereiro de 2008. Já a Ford vendeu 96.044 unidades no mês passado, contra 192.248 no mesmo mês em 2008. A queda foi de 48%. As vendas da montadora japonesa Toyota tiveram o resultado menos pior entre as montadoras: recuaram 39,8% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 109.583 unidades. Em fevereiro de 2008 foram vendidas 182.169 unidades. Segundo a empresa, as vendas de carros caíram 36,3%, para 64.956 unidades. Já as vendas de caminhões leves tiveram queda de 44,4%, para 44,627 unidades.
O setor automobilístico se tornou um dos mais afetados por uma crise que começou no setor financeiro e acabou por jogar a economia dos EUA em recessão. O diário americano WSJ - The Wall Street Journal - informou recentemente, que conselheiros independentes do Departamento do Tesouro começam a estudar "seriamente" a possibilidade de que as montadoras americanas GM - General Motors - e Chrysler tenham de ser protegidas sob o "Chapter 11", o capítulo da legislação americana que regulamenta as falências e concordatas.
A GM e a Chrysler, outra montadora americana com problemas, apresentaram seus planos de reestruturação ao Congresso, como contrapartida pela ajuda de US$ 17,4 bilhões, oferecida a ambas, em dezembro do ano passado. As duas empresas solicitaram uma quantia suplementar -US$ 5 bilhões para a Chrysler, que já obteve US$ 4 bilhões, e até US$ 16,6 bilhões para a GM, que já conseguiu US$ 13,4 bilhões. Crise no Japão – Ontem a filial financeira do grupo automobilístico Toyota, anunciou que vai
solicitar um empréstimo ao governo japonês, devido à crise econômica mundial. A empresa não revelou o valor a ser solicitado, mas, segundo a imprensa local, o valor deve chegar a cerca de US$ 2,1 bilhões. "É uma medida destinada a diversificar nossas fontes financeiras, no momento em que a situação está cada vez mais difícil no mercado internacional, especialmente nos EUA", disse à France Presse um responsável da Toyota Financial Services, Mio Sugito. (Colaboração Agências EFE e Dow Jones)

Rüsselsheim/Alemanha
GM propõe transformar Opel e Vauxhall em empresa independente
Em uma reunião do Conselho de administração no dia 27/2, a direção da Opel apresentou aos representantes dos trabalhadores da empresa um conceito para o futuro da montadora alemã com sede em Rüsselsheim. A direção propôs transformar a Opel em uma sociedade europeia independente, informou o presidente da matriz europeia da General Motors, Carl-Peter Forster. Como única proprietária da Opel, a GM pretende ceder, a princípio, de 25% a 50% de participação a novos proprietários. Segundo Fortster, a GM pretende colocar à disposição da nova empresa 3 bilhões de euros em patentes e patrimônio. Uma redução da GM a acionista minoritária não foi excluída. No entanto, a Opel deverá continuar fazendo parte do consórcio internacional General Motors para ter acesso a peças e tecnologia. A nova empresa deverá englobar as marcas Opel e Vauxhall, mantendo todas as suas unidades de produção. A marca sueca Saab, no entanto, não será incluída. A central da nova empresa deverá ser na Alemanha, acrescentou Forster.
Plano claro e sustentável de recuperação -
O plano será agora apresentado ao governo federal em Berlim. Com vista à atual crise na indústria automobilística, a montadora se volta ao setor público, à procura de investidores e, segundo Forster, a participação estatal poderia ser uma solução interina até que a situação econômica melhore. O governo alemão havia exigido da Opel um plano claro e sustentável de recuperação. Neste sábado, o ministro alemão da Economia, Karl-Theodor zu Guttenberg, pretende discutir o plano com os governadores dos estados que sediam fábricas da empresa. Segundo Forster, a Opel terá uma demanda financeira e de capital da ordem de 3,3 bilhões de euros nos próximos dois anos.
Subsidiária da GM desde 1929 - O Conselho de Empresa já havia declarado que o desmembramento parcial da abalada General Motors seria a única forma de salvar a montadora alemã, que é subsidiária da GM desde 1929. Hoje, a Opel mantém quatro unidades no país: Bochum, Kaiserslautern, Eisenach e Rüsselsheim. Em 2008, devido à crise financeira e a uma malograda política de vendas, a matriz GM passou a enfrentar ameaças de liquidez. Ao longo do ano passado, a Opel viu sua parcela de mercado cair para 7,2%. Temendo a insolvência da matriz, a empresa pediu ajuda ao governo federal alemão em novembro último. A decisão de apoiar ou não a empresa, no entanto, foi adiada para este ano. Em fevereiro de 2009, a General Motors anunciou o corte de 47 mil empregos em todo o mundo, 26 mil dos quais fora dos EUA. Em seus planos de saneamento, a GM chegou a especular o fechamento de unidades na Europa. Para assegurar os mais de 25 mil postos de trabalho na Alemanha, os empregados da montadora passaram a exigir um desmembramento da matriz.
Exigência de maior independência da Opel - Karl-Theodor zu Guttenberg, ministro alemão da Economia, considera difícil o desmembramento da Opel da matriz norte-americana. Em Berlim, ele explicou que sobretudo a interdependência tecnológica seria um problema. Segundo a edição de sexta-feira do Frankfurter Allgemeine Zeitung, a GM detem os direitos de todas as patentes da Opel. Se estes não forem comprados de volta ou retransferidos, uma independência produtiva por parte da Opel seria impossível, explicou o jornal. Países da União Europeia também deverão opinar na luta de sobrevivência da Opel. O porta-voz do governo alemão, Ulrich Wilhelm, afirmou na sexta-feira, em Berlim que, tratando-se de uma empresa tão ramificada na Europa como a GM, serão necessárias intensas negociações com os países onde existam pólos de produção. No continente europeu, a GM mantém fábricas na Alemanha, Bélgica, Reino Unido, Polônia, Portugal, Suécia e Espanha. (Agência DW-Wordl.DE)

São Paulo/SP – Da redação
Crise não abala mercado de luxo e atrai Lamborghini
Enquanto as montadoras exigem reduções de impostos para alavancar as vendas, o grupo Via Itália, importador da Ferrari, faz obras numa casa nos Jardins (zona oeste) para inaugurar, em agosto, a primeira concessionária da Lamborghini na América do Sul. O endereço não poderia ser outro: Avenida Europa, ao lado de Audi, Jaguar e Porsche, entre outros. O grupo não parece abalado com a crise, que derrubou as vendas no fim de 2008. "A representação é para sempre, e não para um ano. Planejamos vender 12 carros em 2009 e outros 20 no ano que vem", prevê Jaroslav Sussland, diretor de relações internacionais do grupo Via Itália. "Custarão de 5% a 10% a mais que o Ferrari equivalente", diz Sussland (ex-Audi), sem informar o preço dos modelos, três Gallardo e dois Murciélago, adaptados para gasolina daqui.Disputa - Fazendo as contas, o mais barato, o Gallardo cupê, custará cerca de R$ 1,5 milhão; o Superleggera, R$ 1,7 milhão; e o Murciélago LP640, R$ 2 milhões. Com a margem de lucro alta, vários grupos brigaram pela representação. Você não lembra dos seis Lamborghini apreendidos pela Polícia Federal no Salão de São Paulo, em 2006? Na época, a Auto Europa vendia os carros sem autorização da Volkswagen - dona da Audi, que controla a Lamborghini. Dois anos depois, também no salão, Natalino Júnior, presidente do grupo Platinuss, representante da Pagani, disse que representaria a Lamborghini, mas vendia os carros de forma independente. Ao todo, Sussland calcula que haja 31 Lamborghini no Brasil, que podem receber assistência técnica da Via Itália a partir de abril, quando a oficina ficará pronta.

São Bernardo do Campo/SP – Da redação
Volks convoca 7 mil para hora extra no sábado no ABC
A montadora Volkswagen convocou 7 mil trabalhadores da linha de produção da unidade Anchieta, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, para trabalhar no próximo sábado, dia 07/3, com exceção da linha de motor e câmbio. A informação é do Sindicato dos metalúrgicos do ABC. Segundo a entidade, a empresa justificou que a convocação para o dia extra de trabalho, tem o objetivo de atender o aumento de demanda de produção. Os funcionários trabalharão em três turnos. A Volks tem 12 mil funcionários no total, dos quais 7 mil na linha de produção. Segundo o coordenador do CSE - Comitê Sindical de Empresa - da Volks, Reinaldo Marques, desde que a empresa voltou das férias coletivas (que acabaram em 16 de janeiro de 2009), os funcionários da produção têm trabalhado todos os sábados. "Foram seis sábados no total até agora: três para compensar folgas de fim de ano e três para ajuste de demanda de produção", informa. No fim do ano passado, a empresa anunciou o cancelamento das horas extras por conta da crise financeira internacional.

Tóquio/Japão
Braço financeiro da Toyota pede ajuda a governo japonês
A filial financeira do grupo automobilístico Toyota anunciou ontem, que vai solicitar um empréstimo ao governo japonês, devido à crise econômica mundial. A Toyota não revelou o valor a ser solicitado, mas segundo a agência de notícias Jiji, é algo em torno de 1,7 bilhão de euros. O empréstimo será pedido ao JBIC - Banco Japonês de Cooperação Internacional -, organismo paragovernamental cuja missão principal é apoiar a expansão das empresas japonesas no exterior. "É uma medida destinada a diversificar nossas fontes financeiras, no momento em que a situação está cada vez mais difícil no mercado internacional, especialmente nos EUA", disse à AFP um responsável da Toyota Financial Services, Mio Sugito. Se o crédito for concedido, será o primeiro empréstimo do JBIC a um fabricante de automóveis. Toyota, a primeira montadora do planeta, sofre com a crise em seus principais mercados, especialmente nos EUA. O gigante japonês prevê terminar o exercício 2008-2009, no final de março, com um enorme prejuízo. (Agence France Presse/AFP)


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VAREJO


São Paulo/SP – Da redação
Abras diz que desempenho dos supermercados cresceu 6,54% em janeiro
As vendas do setor supermercadista em janeiro de 2009 cresceram 6,54%, em relação ao mesmo mês de 2008, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Abras - Associação Brasileira de Supermercados. Em comparação a dezembro de 2008, porém, houve queda de 22,96%, uma vez que o período por conta das festas de fim de ano, impulsionam o faturamento. Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 12,76% em relação ao mesmo mês de 2008 e queda de 22,59%, sobre o mês anterior. "A queda nas vendas em relação a dezembro é normal, já que o último mês do ano é o período de maior venda dos supermercados. Sem contar que janeiro é um mês propício para ofertas e liquidações. A boa notícia é que mantivemos o crescimento em comparação a janeiro de 2008. Isso porque o rendimento médio do trabalhador manteve a trajetória de crescimento. Ou seja, os reflexos da crise ainda não chegaram à mesa dos brasileiros", avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda.
Em janeiro, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de amplo consumo, apresentou alta de 1,34%, em relação ao mês anterior. Já na comparação com janeiro de 2008, o AbrasMercado apresentou alta 13,88%, passando de R$ 231,96 para R$ 264,16. Os produtos com as maiores altas foram: batata (13,39%) e açúcar (3,44%), enquanto as maiores quedas foram do tomate (16,81%), arroz (2,14%) e sabonete (2,12%).
Volume - De acordo com o Índice Nacional de Volume, pesquisado pela Nielsen para a Abras, das cestas pesquisadas, a que apresentou maior alta nas vendas foi a de bebidas alcoólicas, com 6,3%. A cesta higiene, saúde e beleza registrou queda de 3,0%. Já a cesta de perecíveis apresentou em janeiro 2008 queda de 0,5% nas vendas. Em 2007, houve alta de 7,1%.


Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Lucro do Pão de Açúcar cai 9,23% no quarto trimestre
O lucro líquido do grupo Pão de Açúcar teve uma queda de 9,23% no quarto trimestre do ano passado, ficando em R$ 102,3 milhões, contra os R$ 112,7 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. No ano passado como um todo, o grupo teve um lucro líquido de R$ 298,6 milhões, crescimento de 41,6% em relação a 2007. As vendas brutas da empresa no trimestre passado cresceram 15,3%, totalizando R$ 5.922,4 milhões. Já as vendas líquidas encerraram o trimestre em R$ 5.142,7 milhões, um incremento de 18,8%. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do grupo cresceu 22,5% no trimestre, atingindo R$ 398,1 milhões, com margem de 7,7%. A margem Ebitda acumulada, por sua vez, atingiu 7,5% no ano, em linha com a meta estabelecida para 2008, segundo a empresa. O Ebitda da Sendas Distribuidora apresentou crescimento de 24,8% no trimestre, com margem de 7,8%. O Ebitda do Assai, por sua vez, foi de R$ 21 milhões no trimestre, com margem de 5,1%.
O grupo supermercadista Pão de Açúcar afirmou na terça-feira, que está preparado para enfrentar a crise financeira e que encara o momento como oportunidade para fechar novos negócios e aquisições. "Não estamos com o pé no breque, estamos com o pé no acelerador. Apenas dependemos da situação da economia e, consequentemente, da empresa ao longo de 2009 para acertar o ritmo do acelerador", disse o presidente do grupo, Claudio Galeazzi. O executivo afirmou que o grupo continua o estudo ao menos 15 novos negócios de forma acelerada, sem especificar as possibilidades, e afirmou que a rede está aberta às diferentes oportunidades. "Não é apenas o seu desempenho diante da crise que conta, mas também como é o desempenho da empresa diante do teu concorrente", afirmou, justificando que o grupo buscou se fortalecer para enfrentar a crise sem grandes dificuldades.
O grupo mantém a previsão de investimento de R$ 1,2 bilhão para 2009, e abertura de 100 lojas. A partir de abril, segundo Galeazzi, os números podem ser revistos dependendo do andamento da crise e das eventuais mudanças de comportamento do consumidor. "Pela primeira vez estou reativo, aguardando o movimento do mercado. Mas estamos preparados para eventuais mudanças", afirmou. A empresa afirmou que manterá o seu quadro de 70 mil funcionários e que, em janeiro último, realizou 1,4 mil contratações. O Pão de Açúcar terminou 2008 com 597 lojas, 74 postos de combustíveis e 142 drogarias em 14 Estados e no Distrito Federal e registrou vendas brutas de R$ 20,9 bilhões em 2008. O grupo opera as bandeiras Pão de Açúcar, Extra, CompreBem, Sendas e Assai.

Washington/EUA
Sears tem queda de 55% nos lucros
A Sears Holdings, controladora das redes americanas Sears e Kmart, fechou o quarto trimestre de 2008 com uma queda de 55% nos lucros, em relação ao mesmo período do ano anterior, para US$ 190 milhões. As vendas caíram 12% na comparação anual, mesmo com fortes descontos oferecidos para tentar atrair os clientes. O grupo, um dos maiores varejistas americanos, apesar de ser formado por duas redes que vivem dificuldades há vários anos, fechou 28 lojas no ano passado e já anunciou o fechamento de outras 24 unidades com desempenho fraco, o que ainda representa uma gota d’água em relação às mais de 3.500 pontos de venda que a empresa opera nos EUA. (Agência Associated Press e CNN)

São Paulo/SP – Da redação
Dez anos sem Mappin e Mesbla
A falência espetacular e polêmica das duas maiores e mais conhecidas lojas de departamentos da história do varejo brasileiro, Mappin e Mesbla, completa dez anos no próximo dia 29 de julho. Desde a sentença do então juiz da 18ª Vara Cível de São Paulo, Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, decretando o fim dos negócios de ambas, reunidas em uma holding controlada pelo empresário Ricardo Mansur, pouca coisa mudou. O TJ - Tribunal de Justiça - de São Paulo acumula 64 processos em torno da falência, que atingiu diretamente 9 mil credores e acionistas e 5 mil empregados das duas redes, e provocou dívida estimada em R$ 1,5 bilhão, na época. Acusado de má gestão, processado, e até preso por alguns dias entre 2000 e 2001, Mansur foi considerado fugitivo, depois de partir para a Inglaterra, no auge da crise – segundo ele, para tratamento médico. Apesar dos processos, ele também requer na Justiça R$ 42,1 bilhões em ações indenizatórias contra o banco Bradesco, ao qual acusa de ter cortado os financiamentos para suas lojas de um momento para outro, sem nenhum aviso, o que sentenciou o fim de seus negócios, segundo seu advogado, Wladymir Soares de Brito.

São Paulo/SP – Da redação
Supermercado médio busca fusões para ganhar fôlego
Para enfrentar as dificuldades oriundas da crise, as redes supermercadistas de médio porte deverão intensificar o ritmo de fusões e aquisições neste ano, depois de o setor passar praticamente um ano sem movimento significativo de compra e venda. Para especialistas, esta é a alternativa mais viável para essas empresas enfrentarem concorrentes de peso, ganharem escala de compras com os fornecedores e reduzirem custos com logística. O exemplo mais recente é a possível compra da Gimenes pela Ricoy. Entretanto, o negócio pode sofrer a interferência da mineira Bretas, que ainda se considera no páreo. Esta também foi a alternativa vista pelas cariocas Rede Economia e MultiMarket, que formaram em fevereiro a rede MultiEconomia.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília/DF
Comércio entre Argentina e Brasil cai mais de 40% no 1º bimestre
As trocas comerciais entre Argentina e Brasil seguiram em queda livre durante o primeiro bimestre deste ano, período no qual se reduziram em mais de 40%, segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, divulgados ontem, em Brasília. De acordo com o ministério, as exportações do Brasil para seu principal parceiro regional, somaram US$1,33 bilhão em janeiro e fevereiro, o que representa uma queda de 46,5% em relação ao primeiro bimestre de 2008. As exportações argentinas para o Brasil sofreram uma redução parecida, chegando a US$ 1,27 bilhão, uma queda de 41,1% em relação aos dois primeiros meses do ano passado. Segundo o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, cerca de 10% dos produtos exportados para a Argentina foram afetados por recentes medidas adotadas do Governo vizinho devido à crise global. Essas medidas, tachadas de "protecionistas" pelo Brasil, foram discutidas durante uma reunião em Brasília por ministros de ambos os países, que combinaram a criação de um grupo de trabalho para analisar o assunto. (Agência EFE)

Chiba/Japão
Cafés do Brasil ampliam negócios no Japão
Pelo quinto ano consecutivo, os cafés brasileiros estarão presentes na Foodex, a maior feira de alimentos e bebidas da Ásia, que começou ontem, dia 3/3, e vai até sexta-feira, na cidade de Chiba, na região metropolitana de Tóquio, no Japão. O estande, de 40 metros quadrados, integra a área do pavilhão brasileiro, organizado pela Apex-Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. O Japão é o quarto maior comprador do café torrado e moído, industrializado por empresas brasileiras. Em 2008, as exportações de café (industrializado, tradicionais e gourmets) para o Japão foram de US$ 1,7 milhão. A expectativa para 2009 é uma receita de US$ 2,5 milhões. (Agência Reuters)


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MERCADO DE TI


Nova Iorque/EUA
Apple é eleita pela revista Fortune a empresa mais admirada do mundo
A Apple, proprietária das famosas marcas Mac, iPod ou iPhone, é a companhia mais admirada do mundo pelo segundo ano consecutivo, segundo ranking elaborado pela revista 'Fortune', que destaca a evolução das vendas da companhia mesmo em momentos de crise. Na próxima edição, a revista publicará um ranking das 50 empresas mais admiradas, de acordo com uma pesquisa realizada entre empresários e executivos e na qual, menos de dez empresas são estrangeiras.
Entre os aspectos analisados, a Apple recebeu melhor avaliação - e está em primeiro lugar - em inovação, gestão de pessoal e qualidade dos produtos e serviços. Além disso, a corporação de Steve Jobs ocupa o segundo posto entre as empresas com 'maior sensatez financeira' e o terceiro no uso de ativos empresariais, na qualidade de gestão e nos investimentos de longo prazo.
No entanto, entre as empresas do setor de informática, a Apple fica atrás da Xerox e está na segunda colocação, à frente de Hewlett-Packard, Canon, Sun Microsystems e Dell, respectivamente. Entre as dez empresas mais admiradas no mundo todo no quesito inovação estão: Walt Disney (em 2º lugar), Google (3º) e Amazon.com (7º). A segunda empresa na lista geral é o grupo Berkshire Hathaway, que controla uma série de subsidiárias nos setores de seguro e crédito e detém participação em diversas empresas.
As únicas empresas estrangeiras presentes no índice são: Toyota Motors (Japão, em 3º), BMW (Alemanha, 28º), Singapore Airlines (Cingapura, 33º), Nestlé (Suíça, 38º), Sony (Japão, 39º), Nokia (Finlândia, 42º), Toyota Industries (Japão, 46º), Accenture (Bermudas, 49º) e Samsung (Coreia do Sul, 50º).
Veja a lista das 50 empresas do ranking:
1. Apple (EUA)
2. Berkshire Hathaway (EUA)
3. Toyota Motor (Japão)
4. Google (EUA)
5. Johnson & Johnson (EUA)
6. Procter & Gamble (EUA)
7. FedEx (EUA)
8. Southwest Airlines (EUA)
9. General Electric (EUA)
10. Microsoft (EUA)
11. Wal-Mart Stores (EUA)
12. Coca-Cola (EUA)
13. Walt Disney (EUA)
14. Wells Fargo (EUA)
15. Goldman Sachs Group (EUA)
16. McDonald's (EUA)
17. IBM (EUA)
18. 3M (EUA)
19. Target (EUA)
20. JPMorgan Chase (EUA)
21. PepsiCo (EUA)
22. Costco Wholesale (EUA)
23. Nike (EUA)
24. Nordstrom (EUA)
25. Exxon Mobil (EUA)
26. Bank of America (EUA)
27. United Parcel Service (EUA)
28. BMW (Alemanha)
29. American Express (EUA)
30. Hewlett-Packard (EUA)
31. Cisco Systems (EUA)
32. Honda Motor (EUA)
33. Singapore Airlines (Cingapura)
34. Starbucks (EUA)
35. Caterpillar (EUA)
36. Intel (EUA)
37. Marriott International (EUA)
38. Nestlé (Suíça)
39. Sony (Japão)
40. Boeing (EUA)
41. Deere (EUA)
42. Nokia (Finlândia)
43. Northwestern Mutual (EUA)
44. Best Buy (EUA)
45. Geral Mills (EUA)
46. Toyota Industries (Japão)
47. Lowe's (EUA)
48. AT&T (EUA)
49. Accenture (Bermudas)
50. Samsung Electronics (Coreia do Sul)

São Paulo/SP – Da redação
Promon e Camargo Correia terceirizam gestão da tecnologia em projeto da Petrobras
O setor de construção, especialmente na área de infraestrutura, mesmo com a crise econômica, segue com boas perspectivas de crescimento. Com o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento -, iniciativa lançada pelo governo Lula para estimular a economia, a indústria deve receber investimentos pesados. De olho no filão, a PromonLogicalis, aproveitando, também, sua relação com a empresa irmã Promon Engenharia, está lançando no mercado uma série de serviços voltados para a gestão da infraestrutura de tecnologia da informação em sites de grandes obras.
O primeiro grande cliente da integradora na área é o consórcio estabelecido entre a Promon Engenharia e a construtora Camargo Correia, que foi firmado para desenvolver o projeto da nova Unidade de Coqueamento Retardado da Repar - Refinaria Presidente Getúlio Vargas - da Petrobras. A obra, de proporções gigantescas, deve consumir investimentos da ordem de 2,5 bilhões de reais. Mauro Pereira, diretor do consórcio Promon Camargo Correia, explica que, geralmente, a gestão da infraestrutura tecnológica em obras desse tamanho é feita pelas próprias construtoras. “O custo de terceirizar e de fazer tudo em casa é praticamente o mesmo. Mas, com o outsourcing, é possível ter um só canal para resolver todos os problemas. E, em uma obra desse porte, a última coisa que se quer ouvir é que a tecnologia não está funcionando”, afirma o executivo.
Pelo contrato, a PromonLogicalis ficará responsável por gerir todos os computadores utilizados na obra, a infraestrutura de comunicação — dados e telefonia — e, até mesmo, as impressoras e copiadoras no local. Qualquer problema é responsabilidade da integradora e o pagamento é feito no modelo de serviços. Segundo Rodrigo Parreira, diretor executivo da PromonLogicalis, normalmente, o orçamento de tecnologia da informação de uma obra como a da Petrobras corresponde a cerca de 0,5% do total do projeto. Como não se trata do core do negócio das empreiteiras, a gestão da tecnologia é feita de forma primitiva. Com isso, a área acaba se tornando apenas um gerador de custos, sem colaborar muito para o bom andamento do empreendimento. Mas os sistemas são de fundamental importância, principalmente na gestão de recursos. Parreira explica que a integradora pode entregar um link de dados em qualquer lugar, por mais remoto que seja. Além disso, há a possibilidade de usar a tecnologia de RFID para controle dos equipamentos e materiais usados na obra. A obra ainda pode ser ligada diretamente aos sistemas de gestão das construtoras, facilitando o acesso e o envio de informações. O executivo afirma que já existem outros contratos firmados, além do consórcio. O foco da empresa está no setor de infraestrutura, por uma questão de porte.

Feldkirchen/Alemanha
Intel inaugura novo laboratório de pesquisa na Alemanha
A Intel, maior fabricante de chips eletrônicos do mundo, anunciou que vai ampliar suas atividades de pesquisa na Alemanha. O presidente da empresa norte-americana, Craig Barrett, e o governador da Baviera, Horst Seehofer, inauguraram, na segunda-feira, dia 2/3, o Intel Open Lab em Feldkirchen, perto de Munique. A central foi criada com o fim de fomentar a cooperação com a indústria e economia europeia, e promover atividades de pesquisa com empresas líderes, novas firmas promissoras e universidades do continente. Este é o quinto laboratório da empresa na Alemanha, que também sedia outros centros de pesquisa em Saarbrücken, Braunschweig, Ulm e Colônia. Segundo Barrett, o fortalecimento da rede de pesquisas na Europa é uma maneira de combater o colapso financeiro. "Para sair da crise, devemos investir e não economizar", explicou. O governador Seehofer descreveu o engajamento da Intel como "uma luz no fim do túnel", considerando-se a atual situação econômica. A Intel não disse quanto vai investir nos novos estabelecimentos de pesquisa. Em 2008, ela disponibilizou quase 4 bilhões de euros para centros em diferentes países. Atualmente, a Intel emprega 80 mil pessoas em todo o mundo. Na Alemanha, o quadro de funcionários conta com 460 profissionais, a maioria trabalhando na central de Feldkirchen.
A Intel na Europa - Juntamente com o Open Lab de Leixlip, Irlanda, o laboratório de Feldkirchen, coordenará as atividades de pesquisa e de desenvolvimento dos mais de 800 pesquisadores que trabalham em dez países europeus, entre eles, França, Espanha, Irlanda, Polônia e Inglaterra. O principal objetivo desses laboratórios é aumentar a colaboração com pesquisadores europeus e com os responsáveis por políticas de tecnologia de informação. Com isso, a multinacional pretende explorar pesquisas e métodos de uso das tecnologias da informação e comunicação, a fim de aperfeiçoar a eficiência de indústrias e aumentar a qualidade e produtividade no setor. Computação visual, desenvolvimento de software, computação virtual e de alto desempenho são alguns dos possíveis focos temáticos dos centros de pesquisa. (Agência DW-World.DE)

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MERCADO ONLINE


Londres/Inglaterra
Varejo online é referência em atendimento no Reino Unido
Play.com e Amazon.com são os varejistas com melhor atendimento ao consumidor no Reino Unido, de acordo com o National Consumer Satisfaction Index, uma pesquisa que entrevistou 6 mil pessoas. A Play.com obteve 87 pontos, em uma escala de zero a 100. A melhor loja física foi a rede de supermercados Waitrose, com 82 pontos. Destaques negativos foram a rede de eletrônicos Currys e os supermercados Somerfield, ambos com apenas 61 pontos no indicador. (Agência EFE)

São Paulo/SP – Da redação
Lojas de departamentos têm números trimestrais ruins
Não surpreende que, em um período no qual praticamente todos no varejo americano vêm tendo fortes quedas nas vendas e resultados (à exceção do Walmart, das farmácias e dollar stores), o setor de lojas de departamentos, que já vinha com problemas, tenha números fortemente negativos. É o caso da Kohl’s, focada no público de classe média. A empresa, que vem apresentando um desempenho acima da média do setor, teve uma queda de 18% em seus lucros no trimestre fechado no final de janeiro, para US$ 336 milhões (US$ 1,10 por ação). O resultado, porém, ficou acima das expectativas de Wall Street, de US$ 1,03 por ação. As vendas caíram 5% na comparação anual, para US$ 5,24 bilhões, novamente acima da projeção do mercado, mesmo com uma queda de 6,9% em mesmas lojas. A Kohl’s projeta um ano difícil para 2009, mas pretende mesmo assim, ganhar espaço no mercado, principalmente devido ao seu foco em preços baixos. A empresa pretende abrir 55 lojas, abaixo das 75 do ano passado, mas mais que as 50 originalmente planejadas para 2009. No mercado de luxo, a situação vem sendo mais dramática. A Saks apresentou um prejuízo acima das expectativas no que foi o pior Natal em quase 40 anos, e diz que o atual período é o mais desafiador da história da empresa. A empresa teve um prejuízo de US$ 98,8 milhões (US$ 0,72 por ação), contra um lucro de US$ 39,5 milhões (US$ 0,26 por ação) um ano atrás. O faturamento da empresa caiu 14,9% na comparação anual, para US$ 835,5 milhões.


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LOGISTICA & infra-estrutura

Genebra/ Suíça
IATA afirma que companhias aéreas perdem mais de US$ 8 bilhões em 2008
As companhias aéreas perderam mais de oito bilhões de dólares em 2008, acumulando a metade das perdas do exercício durante o quarto trimestre, informou na terça-feira, a IATA - Associação de Transporte Aéreo Internacional. "As perdas de quatro bilhões de dólares durante o quarto trimestre de 2008, foram maiores do que o que se esperava por causa da recessão e das perdas relacionadas com o alto preço do combustível, que levaram a perdas líquidas de mais de oito bilhões em 2008", afirma a IATA em seu último informe sobre o estado financeiro das companhias aéreas. O estudo indica que as companhias aéreas reduziram sua capacidade operacional para enfrentar melhor a queda da demanda, mas essas medidas não conseguiram suavizar as perdas. Em janeiro, a capacidade operacional se reduziu 2%, em relação ao mesmo período do ano anterior, mas, ao mesmo tempo, a cifra de passageiros caiu 5,6%. As previsões da IATA indicam que a indústria registrará 2,5 bilhões de dólares em perdas em 2009. (Agence France Presse/AFP)


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TELECOMUNICAÇÕES


Genebra/Suíça
Telefonia no Brasil é uma das mais caras do mundo
O custo da telefonia celular e fixa no Brasil é um dos mais altos do mundo e a internet, ainda chega a apenas um em cada três brasileiros. O alerta é de um ranking produzido pela ONU - Organização das Nações Unidas -, que mostra ainda que o País perde espaço em termos de capacidade de telecomunicações. Os dados foram divulgados ontem pela UIT - União Internacional de Telecomunicações. O Brasil ainda caiu no ranking que mede a preparação de cada país em termos de tecnologia de comunicação. O motivo: a relativa baixa educação da população, o que dificulta o uso das novas tecnologias.
Dos 150 países avaliados pela UIT, o Brasil foi o 37º com os preços mais elevados em celulares, tomando em conta a renda média por habitante do País. Um brasileiro gasta em média 7,5% de seu salário com o celular. No Paraguai, El Salvador, Tonga, Peru, Bangladesh ou Índia, falar ao celular consome menos da renda da população. Segundo a UIT, a operadora escolhida para fazer parte do ranking foi a Vivo. Hong Kong, Dinamarca e Cingapura, onde o celular é responsável por meros 0,1% da renda média, são os lugares onde o celular é mais barato. Já os mais caros são Togo e Níger, onde o custo do celular representa 60% da renda média.
Em termos de acesso à internet em alta velocidade (banda larga), a UIT aponta que os custos no Brasil, também estão bem acima da média dos países ricos. Uma assinatura de banda larga exige 9,6% da renda de um brasileiro. Todos os demais países que formam o Brics (China, Rússia e Índia) contam com taxas mais favoráveis de acesso à internet. Para a UIT, o acesso à banda larga é o real espelho do desenvolvimento de um País na difusão da internet. (Agência Dow Jones)

Brasília/DF – Da redação
Anatel diz que Embratel e Telefônica possuem os piores indicadores de atendimento na telefonia fixa do País
A Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - divulgou ontem à tarde, dia 3/3, um novo índice que mede a qualidade do atendimento prestado pelas operadoras de telefonia fixa e móvel aos consumidores. A qualidade é avaliada pelo IDA - Índice de Desempenho no Atendimento -, medido de 0 a 100. Quanto menor o número, pior o atendimento. Na telefonia fixa, os piores IDAs em janeiro foram registrados por TIM (15,9) e Telefônica (57,1). Em seguida está a Embratel (61,3), GVT (73,4), Brasil Telecom (80,3) e Oi (84,9). Intelig e Sercomtel foram as únicas a apresentar índice 100.
Já na telefonia móvel, o pior resultado foi da Aeiou, 41,2. Em segundo, está a Brasil Telecom (59,8) e em terceiro, a Oi (69,3). A Oi comprou a Brasil Telecom no ano passado.
Os melhores resultados foram registrados por duas empresas pequenas: Sercomtel (100) e CTBC (96,9). Vivo e Claro tiveram o melhor desempenho entre as grandes, 94,9 e 89,3 respectivamente. Em relação às operadoras de longa distância, a GVT ficou com IDA 46,6. A Telefônica teve o segundo pior resultado, com 62,7. O melhor resultado foi também da Sercomtel, que teve nota 100. Intelig ficou em segundo, com 99,35.
Índice - O índice tem como base as reclamações feitas pelos clientes no call center da Anatel (133) e leva em consideração a capacidade da empresa em atender as demandas no prazo de cinco dias, de diminuir a quantidade de reclamações, de reduzir pendências e de evitar reincidências. (Colaboração das Agências Estado e Reuters)

São Paulo/SP – Da redação
Segmento de call centers têm 62 mil oportunidades de emprego
Apesar da crise econômica e desemprego, as empresas de telemarketing continuam contratando em várias regiões do país. São pelo menos 62.674 vagas abertas para cargos que, em sua maioria, exigem candidatos com nível médio de ensino. Quase todas as oportunidades são para quem nunca trabalhou. Em São Paulo, a Atento Brasil está com 2.966 vagas. Os currículos devem ser cadastrados no site
www.atento.com.br. A Vidax, empresa especializada em call center, também disponibiliza 950 oportunidades para o setor. Os candidatos podem entregar o currículo em uma das unidades da empresa, que, em São Paulo, fica na Rua 7 de Abril, 230, térreo (região central). Nos CATs (centros de apoio ao trabalhador), da prefeitura, são 461 chances disponíveis na área. Nos PATs (postos de atendimento ao trabalhador), do Estado, há 236 oportunidades. Veja os endereços no quadro abaixo.

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MERCADO DE LUXO


Campo Grande/MT
Para poucos: Mercado de luxo ainda engatinha em Mato Grosso
Um mercado recém-nascido, o Luxo ainda engatinha em Campo Grande. A exigência de altos investimentos aliados aos costumes das Classes A e B em comprar produtos no exterior, são os principais empecilhos para o crescimento do setor. O mercado de luxo vai muito além da moda ou de produtos que visam dar visibilidade ou status. São 35 segmentos que vão desde joalherias a carros, aviões, itens de casa e escritório, vinhos e cuidados pessoais. Pode parecer exagero, mas sobra público para esse tipo de consumo em Campo Grande.
Conhecida como a porta de entrada do pantanal sul, onde os setores que basicamente movimentam a economia são: comércio, pecuária, agricultura e serviços, a capital tem entre suas características mais notórias a boa qualidade de vida de sua população e um público cada vez mais exigente. O mercado voltado à elite está crescendo, apesar da cidade comportar um número elevado de consumidores, dispõe apenas de um grande centro de compras – Shopping Campo Grande, onde possui uma enorme infraestrutura e apenas algumas lojas que vendem marcas “famosas” e basicamente nenhuma voltada para o “Mercado de Luxo”.
De olho neste mercado crescente, o Grupo Iguatemi, investirá cerca de R$ 120 milhões na construção de um Shopping Center, que terá 135 mil metros quadrados de área construída para abrigar 120 lojas, entre elas as mais importantes redes de departamento do País. Especula-se que grifes importadas estejam vindo para o novíssimo Shopping, intensificando o crescimento desse mercado, que é voltado para um público mais exigente e quem sabe uma nova geração de vorazes consumidores.
Aproveitando esse “boom” do mercado, uma das maiores grifes do mundo, a norte-americana Calvin Klein Jeans chega a Capital, com inauguração prevista para o mês de outubro, sendo assim a primeira e única loja do gênero presente no Shopping Campo Grande. "Sentimos a necessidade de abrir uma loja como essa no mercado, porque o publico exige muito mais do que apenas lojas que terceirizam esses produtos", informou Carlos Alberto, Gerente da franquia. Na verdade, os locais que atraem um público mais elitizado em Campo Grande por enquanto, são as boutiques situadas no Bairro Jardim dos Estados, mais precisamente na Rua Euclides da Cunha, conhecida como a “Rua mais charmosa da Cidade”. Lá estão presentes por enquanto a Bob Store, Evidence, Carmen Steffens, Ana Rebellatto, dentre outras.
Contudo, ainda há poucas ou quase nenhuma marca estrangeira em um local freqüentado pela sociedade campo-grandense. "Na verdade, as marcas brasileiras estão com um alto conceito mundialmente, e muitas pessoas que antes iam para o exterior para fazer compras, agora preferem marcas brasileiras, já que a qualidade subiu muito", justifica Suzi Mary, gerente da boutique Madre Santa. Há um forte público consumidor, mas não investem muito neste mercado. É um mundo que ainda pode ser explorado, mas demanda um alto investimento. “A falta de mão de obra é outro problema para quem pretende construir na Capital”, comenta a Empresaria Marisa Mujica.
Multimarcas
A Solução que os empresários acabam tendo, é investir em multimarcas, porque Franquia, principalmente com a oscilação da nossa moeda, acaba não valendo à pena. Realmente esse é o ponto que mais pesa. A socialite e consumidora Viviane Correa é obrigada a viajar para o exterior ou a um grande centro como São Paulo, sempre que precisa comprar algum produto de Luxo. "Não é só Campo Grande que não tem opção. É qualquer capital do Brasil. Só em São Paulo é diferente, mas lá tem muita indústria e opção de entretenimento. A cidade já pode ser comparada a Nova Iorque nesse aspecto”, afirma. Vivi afirma ainda, que “Investir em marcas consagradas de Luxo requer uma reforma social, cultural e econômica que atinja todo o País.”
Além disso, Campo Grande tem uma particularidade: o costume de alguns campo-grandenses em desvalorizar o que se produz e é vendido por aqui. "Eu, por exemplo, mando fazer vestidos de festa. A classe mais abastada da cidade prefere pegar um avião, ir a São Paulo e pagar mais caro para ter um vestido igual! Aqui há essa cultura de valorizar mais o que é de fora", conclui a Publicitária Mariana da Fonseca. A cultura sul mato-grossense vem modificando conforme a capital evolui, com a chegada do novo empreendimento (Shopping Iguatemi) que está previsto para 2011, espera-se que traga comodidade mudanças no hábito de quem tem que se deslocar a procura dos concorridos produtos de luxo.
Porém, apesar do mercado está de olho em Campo Grande, com investimentos internacionais sendo feitos, grandes marcas abrindo filiais, shopping elitizado, para trabalhar com o Luxo é necessário entender este mercado, a qualificação é imprescindível, pois só conhecendo muito bem essa área pode-se atuar com acerto e efetuar bons e lucrativos negócios.

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